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Nariz – I
Histórico
Sushruta (600 a.c.) – descreve a reconstrução de narizes mutilados, por meio de
retalhos;
Tagliacozzi (1597) – descreve a reconstrução nasal com retalho pediculado de
braço
Dieffenbach (1845) – apresentou trabalhos sobre reconstrução nasal, utilizando
retalhos da vizinhança;
John Roe (1891) – defende a rinoplastia por via endonasal;
Joseph (1928) – publicou sua obra clássica sobre rinoplastia com aprimoramento
da técnica de Roe;
1986 – Seminário internacional de rinoplastia com participação de Aufrich,
Cnverse, Rees e Safiam.
Anatomia
O nariz, a parte superior da via respiratória, contém o órgão periférico do olfato,
e é dividido em narinas direita e esquerda pelo septo nasal. Cada narina pode ser
dividida em uma região olfatória e uma região respiratória. As funções do nariz e das
cavidades nasais são: respiração, olfação, filtração de poeira, umidificação do ar
inspirado, e recepção de secreções dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais.
O nariz externo varia consideravelmente em tamanho e formato, sobretudo em
decorrência de diferenças nas cartilagens nasais e na profundidade da glabela.
Ossos – A porção óssea do nariz é formada por um par de ossos nasais, que são
sustentados posteriormente pelo processo nasal do osso frontal, e lateralmente pelo
processo frontal da maxila. Os ossos nasais esquerdo e direito articulam-se na sutura
internasal. Também se articulam com a lâmina perpendicular do etmóide.
Cartilagens – A parte cartilaginosa e móvel do nariz consiste em cinco
cartilagens principais e algumas menores. As cartilagens nasais compostas por
cartilagem hialina, estão conectadas entre si e aos ossos do nariz pela continuidade do
pericôndrio e periósteo, respectivamente.
As cartilagens alares do nariz, em forma de U, são livres e móveis. Elas dilatam
ou constringem as narinas sob ação dos músculos nasais externos. Apresentam uma
porção medial (pilar medial) e uma porção lateral (pilar lateral). Entre as duas há uma
zona de transição denominada pars intermédia, cujo ângulo de divergência determina a
largura do ápice nasal.
As cartilagens laterais, de forma triangular, se inserem sob a extremidade caudal
dos ossos nasais, e lateralmente , no processo frontal da maxila, conectando-se ao septo
cartilaginoso na linha média. Em sua borda caudal são sobrepostas pelas cartilagens
alares ao nível da válvula interna do nariz.
A cartilagem septal é uma lâmina quadrangular que forma a maior parte do septo
nasal, que também é composto por 4 ossos: lâmina perpendicular do etmóide; vômer;
crista nasal da maxila e a crista nasal do osso palatino. O ângulo septal é localizado
imediatamente acima da cartilagem alar, numa área conhecida como “supratip”. A
margem caudal da cartilagem septal é separada da columela pela justaposição de 2
retalhos miocutâneos que formam o septo membranoso.
O dômus, ponto de união entre a cruz lateral e medial da cartilagem alar, é
separado da margem da narina por uma área triangular conhecida como “soft triangle”,
consiste numa sobreposição da pele do nariz e mucosa separados por tecido alveolar
frouxo. Incisão nessa área pode ocasionar deformidades da narina.
A cartilagem acessória está localizada na margem lateral da cruz lateral e se
estende até à abertura piriforme em continuidade com o pericôndrio da cartilagem alar.
Também podem estar presentes às cartilagens sesamóides entre as cartilagens
alar e lateral.
Músculos – São supridos pelo nervo facial. São divididos em músculos dorsais
e músculos da base:
Dorsais: Prócero (puxa a parte medial do supercílio para baixo,
produzindo rugas transversas sobre o dorso nasal) e corrugador;
Base: Nasal – consiste em porção transversa (compressor da narina) e
alar (dilatador da narina) – e músculo depressor do septo (origina-se da maxila acima do
dente incisivo central e se insere na parte móvel do septo nasal; auxilia o dilatador da
narina a alargar a abertura nasal durante a inspiração profunda);
Irrigação – A ponta nasal é irrigada principalmente pela artéria angular que é
ramo da artéria nasal lateral.
A mucosa nasal tem um
rico suprimento sangüíneo,
derivado principalmente da
artéria maxilar. A artéria
esfenopalatina (ramo da
maxilar) supre a maior parte do
sangue para a mucosa nasal.
Entra no forame esfenopalatino
e envia ramos para as regiões
posteriores da parede lateral e
para o septo. A artéria palatina
maior, outro ramo da a.
maxilar, atravessa o forame
incisivo para suprir o septo.
As artérias esfenopalatinas e palatina maior anastomosam-se na parte antero-
inferior do septo. As artérias etmoidais anterior e posterior, ramos da artéria oftálmica,
suprem a parte antero-superior da mucosa da parede lateral da cavidade nasal e do
septo.
Três ramos da
artéria facial (labial
superior, palatina
ascendente e lateral do
nariz) também suprem as
partes anteriores da
mucosa nasal.
Inervação – A pele da região lateral do nariz é inervada pelo nervo nasopalatino
(ramo do n. infraorbitário) e na região dorsal pelo n. infratroclear e a ponta pelo nasal
externo (ambos ramos do n. nasociliar).
A mucosa do septo é suprida principalmente pelo n. nasopalatino (ramo do NC
V2). Sua porção anterior é suprida pelo nervo etmoidal anterior (ramo do n nasociliar).
A parede lateral da cavidade nasal é suprida pelo n. palatino maior e n. etmoidal (ramos
do NC V2)
1 – n. frontal externo;
2 – n. frontal;
3 – n. lacrimal;
4 – n. nasal;
5 – n. maxilar superior;
6 – n. orbitário;
7 – n. infraorbitário
8 – ramo ext. do n. frontal;
9 – ramo int. do n. frontal;
10 – n. frontal interno;
11 – n. infratroclear;
12 – n. nasopalatino.

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  • 1. Nariz – I Histórico Sushruta (600 a.c.) – descreve a reconstrução de narizes mutilados, por meio de retalhos; Tagliacozzi (1597) – descreve a reconstrução nasal com retalho pediculado de braço Dieffenbach (1845) – apresentou trabalhos sobre reconstrução nasal, utilizando retalhos da vizinhança; John Roe (1891) – defende a rinoplastia por via endonasal; Joseph (1928) – publicou sua obra clássica sobre rinoplastia com aprimoramento da técnica de Roe; 1986 – Seminário internacional de rinoplastia com participação de Aufrich, Cnverse, Rees e Safiam. Anatomia O nariz, a parte superior da via respiratória, contém o órgão periférico do olfato, e é dividido em narinas direita e esquerda pelo septo nasal. Cada narina pode ser dividida em uma região olfatória e uma região respiratória. As funções do nariz e das cavidades nasais são: respiração, olfação, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, e recepção de secreções dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais. O nariz externo varia consideravelmente em tamanho e formato, sobretudo em decorrência de diferenças nas cartilagens nasais e na profundidade da glabela. Ossos – A porção óssea do nariz é formada por um par de ossos nasais, que são sustentados posteriormente pelo processo nasal do osso frontal, e lateralmente pelo processo frontal da maxila. Os ossos nasais esquerdo e direito articulam-se na sutura internasal. Também se articulam com a lâmina perpendicular do etmóide.
  • 2. Cartilagens – A parte cartilaginosa e móvel do nariz consiste em cinco cartilagens principais e algumas menores. As cartilagens nasais compostas por cartilagem hialina, estão conectadas entre si e aos ossos do nariz pela continuidade do pericôndrio e periósteo, respectivamente. As cartilagens alares do nariz, em forma de U, são livres e móveis. Elas dilatam ou constringem as narinas sob ação dos músculos nasais externos. Apresentam uma porção medial (pilar medial) e uma porção lateral (pilar lateral). Entre as duas há uma zona de transição denominada pars intermédia, cujo ângulo de divergência determina a largura do ápice nasal. As cartilagens laterais, de forma triangular, se inserem sob a extremidade caudal dos ossos nasais, e lateralmente , no processo frontal da maxila, conectando-se ao septo cartilaginoso na linha média. Em sua borda caudal são sobrepostas pelas cartilagens alares ao nível da válvula interna do nariz. A cartilagem septal é uma lâmina quadrangular que forma a maior parte do septo nasal, que também é composto por 4 ossos: lâmina perpendicular do etmóide; vômer; crista nasal da maxila e a crista nasal do osso palatino. O ângulo septal é localizado imediatamente acima da cartilagem alar, numa área conhecida como “supratip”. A margem caudal da cartilagem septal é separada da columela pela justaposição de 2 retalhos miocutâneos que formam o septo membranoso. O dômus, ponto de união entre a cruz lateral e medial da cartilagem alar, é separado da margem da narina por uma área triangular conhecida como “soft triangle”, consiste numa sobreposição da pele do nariz e mucosa separados por tecido alveolar frouxo. Incisão nessa área pode ocasionar deformidades da narina.
  • 3. A cartilagem acessória está localizada na margem lateral da cruz lateral e se estende até à abertura piriforme em continuidade com o pericôndrio da cartilagem alar. Também podem estar presentes às cartilagens sesamóides entre as cartilagens alar e lateral. Músculos – São supridos pelo nervo facial. São divididos em músculos dorsais e músculos da base: Dorsais: Prócero (puxa a parte medial do supercílio para baixo, produzindo rugas transversas sobre o dorso nasal) e corrugador; Base: Nasal – consiste em porção transversa (compressor da narina) e alar (dilatador da narina) – e músculo depressor do septo (origina-se da maxila acima do dente incisivo central e se insere na parte móvel do septo nasal; auxilia o dilatador da narina a alargar a abertura nasal durante a inspiração profunda); Irrigação – A ponta nasal é irrigada principalmente pela artéria angular que é ramo da artéria nasal lateral. A mucosa nasal tem um rico suprimento sangüíneo, derivado principalmente da artéria maxilar. A artéria esfenopalatina (ramo da maxilar) supre a maior parte do sangue para a mucosa nasal. Entra no forame esfenopalatino e envia ramos para as regiões posteriores da parede lateral e para o septo. A artéria palatina maior, outro ramo da a. maxilar, atravessa o forame incisivo para suprir o septo. As artérias esfenopalatinas e palatina maior anastomosam-se na parte antero- inferior do septo. As artérias etmoidais anterior e posterior, ramos da artéria oftálmica, suprem a parte antero-superior da mucosa da parede lateral da cavidade nasal e do septo. Três ramos da artéria facial (labial superior, palatina ascendente e lateral do nariz) também suprem as partes anteriores da mucosa nasal.
  • 4. Inervação – A pele da região lateral do nariz é inervada pelo nervo nasopalatino (ramo do n. infraorbitário) e na região dorsal pelo n. infratroclear e a ponta pelo nasal externo (ambos ramos do n. nasociliar). A mucosa do septo é suprida principalmente pelo n. nasopalatino (ramo do NC V2). Sua porção anterior é suprida pelo nervo etmoidal anterior (ramo do n nasociliar). A parede lateral da cavidade nasal é suprida pelo n. palatino maior e n. etmoidal (ramos do NC V2) 1 – n. frontal externo; 2 – n. frontal; 3 – n. lacrimal; 4 – n. nasal; 5 – n. maxilar superior; 6 – n. orbitário; 7 – n. infraorbitário 8 – ramo ext. do n. frontal; 9 – ramo int. do n. frontal; 10 – n. frontal interno; 11 – n. infratroclear; 12 – n. nasopalatino.