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ULTRA-SOM (U.S.)
Eletrotermofototerapia
Profa. Regina Lúcia
ULTRA-SOM
• A energia do U.S não pertence ao espectro eletromagnético
situando-se no espectro acústico.
• Ultra-som: além do som
freqüências além da faixa audível normal
• Ouvido humano: escuta ondas sonoras que variam de 20 a
20.000 Hz
• U.S. terapêutico: 850.000 3.000.000 Hz
(0,85 a 3 MHz)
• As freqüências mais comumente utilizadas são: 1 e 3 MHz.
• Dependendo da freqüência das ondas o U.S. é utilizado para:
- Diagnóstico por imagem
- cura terapêutica de tecidos
- destruição de tecidos
Entre outros: - aparelho de sonar sob a água
- limpeza de metal
• ULTRA-SOM: modalidade de penetração profunda
• Produz alterações nos tecidos por mecanismos térmicos e
não-térmicos (mecânicos).
• O ultra-som é bastante utilizado devido os seus efeitos de
aquecimento profundo mas a sua variedade de efeitos
biofisiológicos o torna uma modalidade potencialmente útil
podendo incluir:
- Aumento da velocidade de reparo do tecido
- aumento do fluxo sangüíneo
- aumento da extensibilidade do tecido
- aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões
- dissolução de depósitos de cálcio
- redução da dor (alteração de condução nervosa)
- Redução do espasmo muscular
- alteração da permeabilidade da membrana celular.
•Em contraste à radiação eletromagnética, o U.S. não é capaz
de viajar no vácuo.
• O ultra-som é produzido por uma corrente alternada que flui
através de um cristal piezoelétrico:
- Quartzo
- titanato de bário
- zirconato de chumbo
- titanato
PRODUÇÃO DE ULTRA-SOM
• Esse cristal fica alojado em um transdutor (converte uma forma
de energia em outra).
• Os cristais piezoelétricos produzem cargas elétricas positivas e
negativas quando se contraem ou se expandem.
• O efeito piezoelétrico direto: os cristais
com propriedades piezoelétricas produzem
cargas elétricas positivas e negativas quando
são comprimidos ou expandidos.
(0) (0)
(+) (-)
• O efeito piezoelétrico inverso (indireto) Os
mesmos cristais se expandem ou se contraem
quando uma corrente elétrica o atravessa.
(+) (-)
(+) (-)
• O U.S. é produzido por meio do efeito
piezoelétrico inverso. A vibração dos cristais
causa a produção mecânica de ondas sonoras
de alta freqüência.
Efeito piezoelétrico no osso
Metabolismo ósseo normal
Equilíbrio entre a ação de osteoblastos e osteoclastos
• Osso íntegro: resistente à fraturas
PERDA DO EQUILÍBRIO GERA:
OSTEOPENIA ou OSTEOPOROSE
Diminuição da
massa
Diminuição da massa
associada a alterações
da geometria óssea
elevando o risco de
fratura
EFEITO PIEZOELÉTRICO
Carga mecânica
(atividade física)
Energia mecânica gera Micro
deformações
Micro deformações: energia
elétrica negativa
E elétrica negativa atrae
osteoblasto
• Devido a elevadas freqüências presentes, o U.S. precisa de um
meio denso para percorrer e, portanto, é incapaz de atravessar
o ar. O U.S apresenta uma forma de onda senoidal e exibe
propriedades de comprimento de onda, freqüência, amplitude e
velocidade.
TRANSMISSÃO DE ONDAS DE U.S.
• A energia da onda é transferida por uma molécula colidindo
com sua vizinha e trocando energia cinética, sem originar um
deslocamento verdadeiro de moléculas.
ONDAS LONGITUDINAIS
• As partículas se deslocam paralelamente à direção do som.
• A alternância de pressão alta e baixa exercida pelo feixe de ultra-
som resulta em regiões de elevada densidade de partícula
(compressão) e de baixa densidade de partícula (rarefação) ao
longo do caminho da onda.
COMPRIME
M
EXPANDEM
ESSAS FLUTUAÇÕES SÃO CAPAZES
DE
PRODUZIREM EFEITOS
FISIOLÓGICOS.
ONDASTRANSVERSAIS (Cisalhamento)
• As partículas se deslocam perpendicularmente à direção da
onda sonora.
• As ondas transversais não atravessam fluidos e só aparecem
no corpo quando o ultra-som encontra um osso.
• Como todas as ondas sonoras, as ondas de ultra-som têm as
propriedades de reflexão, refração, penetração e absorção.
A ONDA DE ULTRA-SOM
REFLEXÃO
A reflexão ocorre quando uma onda não
consegue atravessar a próxima
densidade. Pode ser completa ou parcial.
O eco é um exemplo de reflexão
composta de energia acústica.
REFRAÇÃO
A refração é a curvatura das ondas
resultante de uma alteração da
velocidade de uma onda que entra em um
meio com densidade diferente.
Penetração e
ABSORÇÃO
A absorção ocorre através de um meio
que recebe a onda e a transforma em
energia cinética. Os tecidos podem
absorver parte o toda a energia neles
introduzida.
• Em geral, a energia prefere percorrer uma linha reta.
Entretanto, quando percorre um meio, seu trajeto é influenciado
pelas alterações da densidade. A energia que atinge uma interface
entre duas densidades diferentes pode ser refletida, refratada ou
absorvida pelo material, ou pode continuar a atravessar o
material, não sendo afetada pela mudança.
FREQÜÊNCIA
• A freqüência de saída de um gerador de ultra-som é medida em
megahertz (MHz) e descrita como o número de ondas que ocorrem
em 1 segundo.
• A freqüência de saída do ultra-som determina a profundidade de
penetração da energia, com uma correlação linear entre a
freqüência do ultra-som e a profundidade na qual a energia é
absorvida pelo tecido.
• Geradores de ultra-som de alta freqüência (3MHz) são
empregados para tratamento de tecidos superficiais, pois a energia
é rapidamente absorvida.
• O gerador mais utilizado, o de 1 MHz, oferece um ajuste entre a
penetração profunda e um aquecimento adequado, em função da
freqüência relativamente baixa empregada.
POTÊNCIA E INTENSIDADE
• Potência: medida emWatts (W)
Quantidade de energia produzida por um transdutor.
• A intensidade representa a força das ondas sonoras, em uma
determinada área, dentro dos tecidos tratados.
E A INTENSIDADE?
Para determinarmos a intensidade, devemos
fazer uma avaliação do local afetado, levando
em consideração que o ultra-som sofre uma
perda de energia no seu trajeto e portanto a
requerida intensidade deve, às vezes, ser
maior nas superfícies dos tecidos,
especialmente na pele, conectivos
subcutâneos e camadas musculares
superficiais
Limites de intensidade do ultra-som:
Intensidade reduzida no caso de maior
proximidade óssea ( ex: joelhos );
Intensidade ligeiramente mais alta, no caso
de maior distância óssea e melhor irrigação
sanguínea ( ex: glúteos ).
Tabela de intensidades de ultra-som
sugeridas:
Estruturas
Nervos
Músculos
Tendões
Cápsúlas
Ligamentos
Bursas
Intensidade(w/cm²)*
0.8 a 1.2
0.7 a 1.0
0.4 a 0.7
0.5 a 0.7
0.3 a 0.6
0.3 a 0.5
Parâmetros importantes no U.S
 Frequências de saída: que possam atingir diferentes
profundidades( 1, 3 ou 5MHZ)
 Modo de emissão contínua e pulsada;
 Frequência modulada- Para emissão pulsada, geralmente variando
de 16 Hz , 48 Hz e 100Hz ;
 Relação de trabalho determinada em percentual (5%, 10%, 20%
e 50%)
 Potenciômetro até 2 W/cm2 podendo chegar até 3W/cm2.
Relação de Trabalho dos pulsos
 On - 0,5 ms SAÍDA DE 5% - Off 9,5 ms
 On- 1,0 ms SAÍDA DE 10%- off 9,0 ms
 On- 2,0 ms SAÍDA DE 20% - Off 8,0 ms
 On -5,0 ms SAÍDA DE 50% - Off 5 ms
 OBS: Para um menor efeito térmico, devemos utilizar uma
menor frequência modulada e menor relação de trabalho.
DURAÇÃO DOTRATAMENTO
• A duração do tratamento depende do tamanho da área a ser
tratada, da intensidade de saída e das metas terapêuticas do
tratamento.
• E principalmente da ERA que é a área de emissão do cabeçote,
medida em cm2. A medidas variam entre 3 podendo ir até 18
W/cm2.
• Tempo:Area( bxa)/ERA
•ou
2 min por ERA ( Levinis e colis, 2001, et al Johne 2011)
MODOS DE APLICAÇÃO DO U.S.
• Dependendo do tipo de saída, o U.S. é capaz de produzir
alterações fisiológicas térmicas e não-térmicas.
• Uma saída contínua (100%) provoca efeitos principalmente
térmicos.
• A aplicação em pulsos breves (ex: 20%) – pulsado - produz,
efeitos não-térmicos.
Como determinar o modo de
aplicação do U.S.? Pulsado ou
contínuo?
• Isso vai depender da avaliação para
determinar o estágio de cura, o estágio da
inflamação e as metas do tratamento.
• As ondas de ultra-som não podem atravessar o ar, portanto deve
ser utilizado um agente de acoplamento para permitir que as ondas
passem do transdutor para os tecidos.
AGENTES E MÉTODOS DE ACOPLAMENTO
• O transdutor é colocado diretamento sobre a pele, junto com um
gel que serve para excluir o ar entre a pele e a fonte sonora.
• os géis acopladores consistem de água destilada e um material
inerte e não-refletor, que aumenta a viscosidade da mistura.
Acoplamento direto
• Utilizado para tratamento de áreas irregulares.
• A parte do corpo é imersa em uma banheira de água e o
cabeçote é colocado na água a aproximadamente 2,5 cm de
distância
Imersão em água
• Essa técnica emprega um balão cheio de água ou uma bolsa de
plástico (bexiga) coberta com um gel acoplador. A bexiga pode se
adaptar a área irregulares.
• Antes de ser fechada, todas as bolsas de ar devem ser removidas
da bexiga.
Método da bexiga
• Mecânico
• Químico ou biológico
• Térmico
• Neural
OS EFEITOS DO U.S.
• Micromassagem:
O U.S. também produz pressões. Quando essas são aplicadas ao
corpo, comprimem e liberam o tecido como na massagem, porém
em velocidades muito mais rápidas.
EFEITO MECÂNICO
• Melhora da permeabilidade de todas as membranas aos íons sódio
e potássio.
• vasodilatação
• analgesia
• alteração do pH tecidual
EFEITOS QUÍMICOS OU BIOLÓGICOS
• Calor: produzido pela fricção criada pela ondas passando
através do tecido.
• Vantagem: calor dirigido.
EFEITOS TÉRMICOS
• A pressão sonora produzida pelas ondas de ultra-som faz com que
as moléculas grandes desenvolvam uma carga piezoelétrica que, por
sua vez, estimule os nervos assim como os músculos.
EFEITOS NEURAIS
• Os efeitos da aplicação de U.S. dependem:
- modo de aplicação (contínuo ou pulsado)
- da freqüência
- do tamanho da área a ser tratada
- dos tecidos tratados (vascularização e densidade).
EFEITOS SOBRE O CICLO DE RESPOSTA
À LESÃO
• O U.S. contínuo aumenta o fluxo sangüíneo.
• Outros fatores fisiológicos também podem promover o
aumento do fluxo sangüíneo: alteração da permeabilidade da
membrana celular e a liberação de histamina na área tratada.
FLUXO SANGÜÍNEO
• Acelera a fase inflamatória
• influencia a atividade de macrófagos
• aumenta a adesão de leucócitos nas células endoteliais danificadas
• aplicação durante a fase de proliferação estimula a divisão celular.
CICATRIZAÇÃO DO TECIDO
• O efeito térmico de aumento da extensibilidade dos tecidos
ricos em colágeno pode ser empregado de forma vantajosa
incorporando-se exercícios de amplitude de movimento depois
da aplicação de U.S. contínuo.
ESTIRAMENTO DO TECIDO
• Efeito direto sobre o SNP: influencia na transmissão dos
impulsos nervosos elevando o limiar de dor.
• Efeito indireto: redução da dor decorrente das alterações do
tecido produzidas em função da aplicação do U.S.
CONTROLE DA DOR
• A energia ultra-sônica pode ser utilizada para liberar
medicamentos nos tecidos pelo processo de fonoforese.
• Os efeitos da energia ultra-sônica abrem caminhos que
permitem que a medicação se difunda através da pele e penetre
mais profundamente nos tecidos.
FONOFORESE
• A medicação que penetra nos tecidos dessa maneira não passa
pelo fígado, portanto, diminui a eliminação metabólica das
substâncias.
• A combinação de fatores como composição, hidratação,
vascularização e espessura da ele, estimula ou evita a difusão de
medicamentos através da pele e, portanto, para tecidos mais
profundos.
• Na aplicação da fonoforese, o substituto do gel acoplador
padrão é um gel ou um creme contendo a medicação.
TABELA DAS SUBSTÂNCIAS APLICADAS POR
FONOFORESE.
• A eficácia da fonoforese não foi totalmente comprovada e
ainda existe controvérsia.
• As seguintes recomendações foram estabelecidas, a fim de
fornecer a melhor aplicação de fonoforese:
- Utilizar apenas meios aprovados de transmissão de ultra-som.
- Assegurar-se de que a pele esteja bem úmida; áreas de pele seca
devem ser evitadas.
- aplicar o U.S. ou calor úmido ou tricotomizar a área antes do
tratamento, para melhorar a capacidade de difusão da medicação
através da pele e dentro dos tecidos.
- posicionar a extremidade de forma a estimular a circulação
• Utilizar uma saída contínua para maximizar o efeito da
fonoforese (a menos que os efeitos térmicos do ultra-som sejam
contra-indicados).
• depois do tratamento, cubra a medicação remanescente com
um tecido oclusivo.
• A técnica para a cicatrização de fraturas emprega uma saída de
1,5 MHz, feixe em pulso de baixa intensidade (30 mW/cm2),
aplicado durante uma sessão de 20 minutos por dia.
• Porém, estes parâmetros de saída NÃO estão disponíveis nas
unidades terapêuticas de ultra-som convencionais.
CICATRIZAÇÃO DE FRATURAS
• Contraturas articulares
• Espasmo muscular
• Neuroma
• Tecido cicatricial
• Distúrbios do sistema nervoso simpático
• Pontos-gatilho
• Verrugas
• Espasticidade
INDICAÇÕES
• Redução pós-aguda de miosite ossificante
• Condições inflamatórias agudas (saída em pulso)
• Condições inflamatórias crônicas (saída em pulso ou contínua)
• Patologias agudas (saída contínua)
• áreas isquêmicas
• tendência à hemorragia
• áreas ao redor dos olhos, coração, crânio ou genitália
• gravidez, quando aplicada sobre áreas pélvicas ou lombares
CONTRA INDICAÇÕES
• sobre tumores cancerígenos
• sobre a medula espinhal ou grandes plexos nervosos, em altas doses
• áreas anestesiadas
• sobre locais de fratura, antes que a consolidação esteja completa
• locais de fraturas por tensão
• sobre locais de infecção ativa
• sobre área pélvica ou lombar, em pacientes menstruadas
• áreas cuja circulação esteja prejudicada
• 1 MHz: penetra cerca de 5 cm
• 3 MHz: penetra menos que 2 cm
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO
REFERÊNCIAS
JHONE, AGNE. Eu sei eletroterapia. ISBN, 2011
LOW, John; REED, Ann. Eletreterapia Explicada:
Princípios e prática . Ed. Manole: São Paulo, 2009.
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em
evidências. Ed. Manole: São Paulo, 2006
NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER,
Dean P. Eletroterapia Clínica. Ed. Manole: São Paulo,
2003
OBRIGADA!

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Aula de ultra som 2014.1

  • 2. ULTRA-SOM • A energia do U.S não pertence ao espectro eletromagnético situando-se no espectro acústico. • Ultra-som: além do som freqüências além da faixa audível normal
  • 3. • Ouvido humano: escuta ondas sonoras que variam de 20 a 20.000 Hz • U.S. terapêutico: 850.000 3.000.000 Hz (0,85 a 3 MHz) • As freqüências mais comumente utilizadas são: 1 e 3 MHz.
  • 4. • Dependendo da freqüência das ondas o U.S. é utilizado para: - Diagnóstico por imagem - cura terapêutica de tecidos - destruição de tecidos
  • 5. Entre outros: - aparelho de sonar sob a água - limpeza de metal
  • 6. • ULTRA-SOM: modalidade de penetração profunda • Produz alterações nos tecidos por mecanismos térmicos e não-térmicos (mecânicos).
  • 7. • O ultra-som é bastante utilizado devido os seus efeitos de aquecimento profundo mas a sua variedade de efeitos biofisiológicos o torna uma modalidade potencialmente útil podendo incluir: - Aumento da velocidade de reparo do tecido - aumento do fluxo sangüíneo
  • 8. - aumento da extensibilidade do tecido - aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões - dissolução de depósitos de cálcio - redução da dor (alteração de condução nervosa)
  • 9. - Redução do espasmo muscular - alteração da permeabilidade da membrana celular. •Em contraste à radiação eletromagnética, o U.S. não é capaz de viajar no vácuo.
  • 10. • O ultra-som é produzido por uma corrente alternada que flui através de um cristal piezoelétrico: - Quartzo - titanato de bário - zirconato de chumbo - titanato PRODUÇÃO DE ULTRA-SOM
  • 11. • Esse cristal fica alojado em um transdutor (converte uma forma de energia em outra). • Os cristais piezoelétricos produzem cargas elétricas positivas e negativas quando se contraem ou se expandem.
  • 12. • O efeito piezoelétrico direto: os cristais com propriedades piezoelétricas produzem cargas elétricas positivas e negativas quando são comprimidos ou expandidos.
  • 14. • O efeito piezoelétrico inverso (indireto) Os mesmos cristais se expandem ou se contraem quando uma corrente elétrica o atravessa.
  • 16. • O U.S. é produzido por meio do efeito piezoelétrico inverso. A vibração dos cristais causa a produção mecânica de ondas sonoras de alta freqüência.
  • 18. Metabolismo ósseo normal Equilíbrio entre a ação de osteoblastos e osteoclastos • Osso íntegro: resistente à fraturas
  • 19. PERDA DO EQUILÍBRIO GERA: OSTEOPENIA ou OSTEOPOROSE Diminuição da massa Diminuição da massa associada a alterações da geometria óssea elevando o risco de fratura
  • 20. EFEITO PIEZOELÉTRICO Carga mecânica (atividade física) Energia mecânica gera Micro deformações Micro deformações: energia elétrica negativa E elétrica negativa atrae osteoblasto
  • 21.
  • 22. • Devido a elevadas freqüências presentes, o U.S. precisa de um meio denso para percorrer e, portanto, é incapaz de atravessar o ar. O U.S apresenta uma forma de onda senoidal e exibe propriedades de comprimento de onda, freqüência, amplitude e velocidade. TRANSMISSÃO DE ONDAS DE U.S.
  • 23. • A energia da onda é transferida por uma molécula colidindo com sua vizinha e trocando energia cinética, sem originar um deslocamento verdadeiro de moléculas.
  • 24. ONDAS LONGITUDINAIS • As partículas se deslocam paralelamente à direção do som.
  • 25. • A alternância de pressão alta e baixa exercida pelo feixe de ultra- som resulta em regiões de elevada densidade de partícula (compressão) e de baixa densidade de partícula (rarefação) ao longo do caminho da onda.
  • 27. ESSAS FLUTUAÇÕES SÃO CAPAZES DE PRODUZIREM EFEITOS FISIOLÓGICOS.
  • 28. ONDASTRANSVERSAIS (Cisalhamento) • As partículas se deslocam perpendicularmente à direção da onda sonora. • As ondas transversais não atravessam fluidos e só aparecem no corpo quando o ultra-som encontra um osso.
  • 29. • Como todas as ondas sonoras, as ondas de ultra-som têm as propriedades de reflexão, refração, penetração e absorção. A ONDA DE ULTRA-SOM
  • 30. REFLEXÃO A reflexão ocorre quando uma onda não consegue atravessar a próxima densidade. Pode ser completa ou parcial. O eco é um exemplo de reflexão composta de energia acústica.
  • 31. REFRAÇÃO A refração é a curvatura das ondas resultante de uma alteração da velocidade de uma onda que entra em um meio com densidade diferente.
  • 32. Penetração e ABSORÇÃO A absorção ocorre através de um meio que recebe a onda e a transforma em energia cinética. Os tecidos podem absorver parte o toda a energia neles introduzida.
  • 33. • Em geral, a energia prefere percorrer uma linha reta. Entretanto, quando percorre um meio, seu trajeto é influenciado pelas alterações da densidade. A energia que atinge uma interface entre duas densidades diferentes pode ser refletida, refratada ou absorvida pelo material, ou pode continuar a atravessar o material, não sendo afetada pela mudança.
  • 34. FREQÜÊNCIA • A freqüência de saída de um gerador de ultra-som é medida em megahertz (MHz) e descrita como o número de ondas que ocorrem em 1 segundo. • A freqüência de saída do ultra-som determina a profundidade de penetração da energia, com uma correlação linear entre a freqüência do ultra-som e a profundidade na qual a energia é absorvida pelo tecido.
  • 35. • Geradores de ultra-som de alta freqüência (3MHz) são empregados para tratamento de tecidos superficiais, pois a energia é rapidamente absorvida. • O gerador mais utilizado, o de 1 MHz, oferece um ajuste entre a penetração profunda e um aquecimento adequado, em função da freqüência relativamente baixa empregada.
  • 36.
  • 37. POTÊNCIA E INTENSIDADE • Potência: medida emWatts (W) Quantidade de energia produzida por um transdutor. • A intensidade representa a força das ondas sonoras, em uma determinada área, dentro dos tecidos tratados.
  • 38. E A INTENSIDADE? Para determinarmos a intensidade, devemos fazer uma avaliação do local afetado, levando em consideração que o ultra-som sofre uma perda de energia no seu trajeto e portanto a requerida intensidade deve, às vezes, ser maior nas superfícies dos tecidos, especialmente na pele, conectivos subcutâneos e camadas musculares superficiais
  • 39. Limites de intensidade do ultra-som: Intensidade reduzida no caso de maior proximidade óssea ( ex: joelhos ); Intensidade ligeiramente mais alta, no caso de maior distância óssea e melhor irrigação sanguínea ( ex: glúteos ).
  • 40. Tabela de intensidades de ultra-som sugeridas: Estruturas Nervos Músculos Tendões Cápsúlas Ligamentos Bursas Intensidade(w/cm²)* 0.8 a 1.2 0.7 a 1.0 0.4 a 0.7 0.5 a 0.7 0.3 a 0.6 0.3 a 0.5
  • 41. Parâmetros importantes no U.S  Frequências de saída: que possam atingir diferentes profundidades( 1, 3 ou 5MHZ)  Modo de emissão contínua e pulsada;  Frequência modulada- Para emissão pulsada, geralmente variando de 16 Hz , 48 Hz e 100Hz ;  Relação de trabalho determinada em percentual (5%, 10%, 20% e 50%)  Potenciômetro até 2 W/cm2 podendo chegar até 3W/cm2.
  • 42. Relação de Trabalho dos pulsos  On - 0,5 ms SAÍDA DE 5% - Off 9,5 ms  On- 1,0 ms SAÍDA DE 10%- off 9,0 ms  On- 2,0 ms SAÍDA DE 20% - Off 8,0 ms  On -5,0 ms SAÍDA DE 50% - Off 5 ms  OBS: Para um menor efeito térmico, devemos utilizar uma menor frequência modulada e menor relação de trabalho.
  • 43. DURAÇÃO DOTRATAMENTO • A duração do tratamento depende do tamanho da área a ser tratada, da intensidade de saída e das metas terapêuticas do tratamento. • E principalmente da ERA que é a área de emissão do cabeçote, medida em cm2. A medidas variam entre 3 podendo ir até 18 W/cm2.
  • 44. • Tempo:Area( bxa)/ERA •ou 2 min por ERA ( Levinis e colis, 2001, et al Johne 2011)
  • 45. MODOS DE APLICAÇÃO DO U.S. • Dependendo do tipo de saída, o U.S. é capaz de produzir alterações fisiológicas térmicas e não-térmicas. • Uma saída contínua (100%) provoca efeitos principalmente térmicos. • A aplicação em pulsos breves (ex: 20%) – pulsado - produz, efeitos não-térmicos.
  • 46. Como determinar o modo de aplicação do U.S.? Pulsado ou contínuo?
  • 47. • Isso vai depender da avaliação para determinar o estágio de cura, o estágio da inflamação e as metas do tratamento.
  • 48. • As ondas de ultra-som não podem atravessar o ar, portanto deve ser utilizado um agente de acoplamento para permitir que as ondas passem do transdutor para os tecidos. AGENTES E MÉTODOS DE ACOPLAMENTO
  • 49. • O transdutor é colocado diretamento sobre a pele, junto com um gel que serve para excluir o ar entre a pele e a fonte sonora. • os géis acopladores consistem de água destilada e um material inerte e não-refletor, que aumenta a viscosidade da mistura. Acoplamento direto
  • 50.
  • 51. • Utilizado para tratamento de áreas irregulares. • A parte do corpo é imersa em uma banheira de água e o cabeçote é colocado na água a aproximadamente 2,5 cm de distância Imersão em água
  • 52.
  • 53. • Essa técnica emprega um balão cheio de água ou uma bolsa de plástico (bexiga) coberta com um gel acoplador. A bexiga pode se adaptar a área irregulares. • Antes de ser fechada, todas as bolsas de ar devem ser removidas da bexiga. Método da bexiga
  • 54.
  • 55. • Mecânico • Químico ou biológico • Térmico • Neural OS EFEITOS DO U.S.
  • 56. • Micromassagem: O U.S. também produz pressões. Quando essas são aplicadas ao corpo, comprimem e liberam o tecido como na massagem, porém em velocidades muito mais rápidas. EFEITO MECÂNICO
  • 57. • Melhora da permeabilidade de todas as membranas aos íons sódio e potássio. • vasodilatação • analgesia • alteração do pH tecidual EFEITOS QUÍMICOS OU BIOLÓGICOS
  • 58. • Calor: produzido pela fricção criada pela ondas passando através do tecido. • Vantagem: calor dirigido. EFEITOS TÉRMICOS
  • 59. • A pressão sonora produzida pelas ondas de ultra-som faz com que as moléculas grandes desenvolvam uma carga piezoelétrica que, por sua vez, estimule os nervos assim como os músculos. EFEITOS NEURAIS
  • 60. • Os efeitos da aplicação de U.S. dependem: - modo de aplicação (contínuo ou pulsado) - da freqüência - do tamanho da área a ser tratada - dos tecidos tratados (vascularização e densidade). EFEITOS SOBRE O CICLO DE RESPOSTA À LESÃO
  • 61. • O U.S. contínuo aumenta o fluxo sangüíneo. • Outros fatores fisiológicos também podem promover o aumento do fluxo sangüíneo: alteração da permeabilidade da membrana celular e a liberação de histamina na área tratada. FLUXO SANGÜÍNEO
  • 62. • Acelera a fase inflamatória • influencia a atividade de macrófagos • aumenta a adesão de leucócitos nas células endoteliais danificadas • aplicação durante a fase de proliferação estimula a divisão celular. CICATRIZAÇÃO DO TECIDO
  • 63. • O efeito térmico de aumento da extensibilidade dos tecidos ricos em colágeno pode ser empregado de forma vantajosa incorporando-se exercícios de amplitude de movimento depois da aplicação de U.S. contínuo. ESTIRAMENTO DO TECIDO
  • 64. • Efeito direto sobre o SNP: influencia na transmissão dos impulsos nervosos elevando o limiar de dor. • Efeito indireto: redução da dor decorrente das alterações do tecido produzidas em função da aplicação do U.S. CONTROLE DA DOR
  • 65. • A energia ultra-sônica pode ser utilizada para liberar medicamentos nos tecidos pelo processo de fonoforese. • Os efeitos da energia ultra-sônica abrem caminhos que permitem que a medicação se difunda através da pele e penetre mais profundamente nos tecidos. FONOFORESE
  • 66. • A medicação que penetra nos tecidos dessa maneira não passa pelo fígado, portanto, diminui a eliminação metabólica das substâncias. • A combinação de fatores como composição, hidratação, vascularização e espessura da ele, estimula ou evita a difusão de medicamentos através da pele e, portanto, para tecidos mais profundos.
  • 67. • Na aplicação da fonoforese, o substituto do gel acoplador padrão é um gel ou um creme contendo a medicação. TABELA DAS SUBSTÂNCIAS APLICADAS POR FONOFORESE.
  • 68. • A eficácia da fonoforese não foi totalmente comprovada e ainda existe controvérsia. • As seguintes recomendações foram estabelecidas, a fim de fornecer a melhor aplicação de fonoforese: - Utilizar apenas meios aprovados de transmissão de ultra-som.
  • 69. - Assegurar-se de que a pele esteja bem úmida; áreas de pele seca devem ser evitadas. - aplicar o U.S. ou calor úmido ou tricotomizar a área antes do tratamento, para melhorar a capacidade de difusão da medicação através da pele e dentro dos tecidos. - posicionar a extremidade de forma a estimular a circulação
  • 70. • Utilizar uma saída contínua para maximizar o efeito da fonoforese (a menos que os efeitos térmicos do ultra-som sejam contra-indicados). • depois do tratamento, cubra a medicação remanescente com um tecido oclusivo.
  • 71. • A técnica para a cicatrização de fraturas emprega uma saída de 1,5 MHz, feixe em pulso de baixa intensidade (30 mW/cm2), aplicado durante uma sessão de 20 minutos por dia. • Porém, estes parâmetros de saída NÃO estão disponíveis nas unidades terapêuticas de ultra-som convencionais. CICATRIZAÇÃO DE FRATURAS
  • 72. • Contraturas articulares • Espasmo muscular • Neuroma • Tecido cicatricial • Distúrbios do sistema nervoso simpático • Pontos-gatilho • Verrugas • Espasticidade INDICAÇÕES
  • 73. • Redução pós-aguda de miosite ossificante • Condições inflamatórias agudas (saída em pulso) • Condições inflamatórias crônicas (saída em pulso ou contínua)
  • 74. • Patologias agudas (saída contínua) • áreas isquêmicas • tendência à hemorragia • áreas ao redor dos olhos, coração, crânio ou genitália • gravidez, quando aplicada sobre áreas pélvicas ou lombares CONTRA INDICAÇÕES
  • 75. • sobre tumores cancerígenos • sobre a medula espinhal ou grandes plexos nervosos, em altas doses • áreas anestesiadas • sobre locais de fratura, antes que a consolidação esteja completa • locais de fraturas por tensão • sobre locais de infecção ativa • sobre área pélvica ou lombar, em pacientes menstruadas • áreas cuja circulação esteja prejudicada
  • 76. • 1 MHz: penetra cerca de 5 cm • 3 MHz: penetra menos que 2 cm PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO
  • 77. REFERÊNCIAS JHONE, AGNE. Eu sei eletroterapia. ISBN, 2011 LOW, John; REED, Ann. Eletreterapia Explicada: Princípios e prática . Ed. Manole: São Paulo, 2009. KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Ed. Manole: São Paulo, 2006 NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. Eletroterapia Clínica. Ed. Manole: São Paulo, 2003