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Designação do Módulo

SHST para Trabalhadores

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ÍNDICE
Conceitos gerais………………………………………….3
Factores de risco inerentes ao trabalhador……11
Factores de risco inerentes à tarefa…………..…21
Factores de risco inerentes ao ambiente……….31
Controle dos factores de risco…………………..…39





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CONCEITOS GERAIS
Podemos descrever a ergonomia, como
a disciplina que utilizando a psicologia, a sociologia, a anatomia e a
fisiologia, procura adaptar o trabalho e as suas condições ao
trabalhadores, por forma a proporcionar-lhe um trabalho seguro e
confortável.
Ao nível científico puro, a ergonomia, está relacionada com a
compreensão das interacções entre os trabalhadores e os outros
elementos de um sistema.
Isto significa que a ergonomia, necessariamente se preocupa, não só
com os factores físicos do trabalhador, mas também com os factores
psicológicos.

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A adaptação do trabalho ao homem, na sua generalidade, implica
uma acção sobre um conjunto de diferentes factores de risco, que
basicamente, podem ser de 3 espécies:

•Factores de risco inerentes ao trabalhador
•Factores de risco inerentes à tarefa
•Factores de risco inerentes ao
ambiente de trabalho
•Assim sendo, logo se percebe que é a partir do controle destes
factores de risco, que se pode fazer uma abordagem ergonómica do
trabalho, adaptando-o individualmente ao trabalhador.

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Mais detalhadamente, os factores que, em geral, importam para a
conformação ergonómica do trabalho, reflectem-se na seguinte
figura:

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Para termos uma ideia da forma pela qual o trabalho pode influenciar
nocivamente o ser humano, provocando-lhe um conjunto de
problemas de saúde ao nível físico e psicológicos, basta atentarmos
na seguinte figura (caldeirão de Grandjean):

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As consequências ou os riscos para a saúde se uma má abordagem
ergonómica do trabalho, reflectem acima de tudo um conjunto de
três envolventes:
•Durante quanto tempo o trabalhador está exposto ao risco
•Com que frequência o trabalhador está exposto ao risco
•Qual o nível de exposição do trabalhador ao risco
Existem um conjunto de factores, relacionados com o trabalho que
podem levar à fadiga:
•Posturas incorrectas
•Movimentos repetitivos
•Vibrações
•Esforços constantes
•Trabalho sob pressão psicológica
•Factores ambientais

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Os resultados para a saúde dos factores indicados anteriormente,
podem reflectir-se essencialmente em duas vertentes:
•Lesões músculo esqueléticas
•Riscos de carácter psicossocial
Entre as lesões músculo-esqueléticas, as mais vulgares são:
•Síndroma do túnel cárpico
•Tenocinovite
•Sindroma de tensão no pescoço
•Lombalgias
•Entre os factores de riscos de natureza psicossocial, surge-nos, de
longe o mais vulgar, o Stress.

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

Os resultados mais vulgares deste tipo de lesões para a empresa,
reflectem-se sobretudo nos seguintes níveis:
•Baixa produtividade dos trabalhadores afectados
•Absentismo relacionado com incapacidades temporárias e
permanentes
•Incapacidade para a execução de determinadas tarefas
•Aumento dos custos directos e indirectos relacionados com os danos
para a saúde dos trabalhadores

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A figura seguinte, dá-nos uma ideia, de que forma a
ergonomia pode intervir nas condições de trabalho, de
forma a conformá-lo ao trabalhador:

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Factores de risco inerentes ao trabalhador
Princípio carga-esforço: a mesma carga incidindo
sobre trabalhadores diferentes, provoca esforços
diferentes, porque as suas capacidades são
diferentes.
Isto significa, que a abordagem ergonómica do trabalho não se pode
dissociar do facto de todos os trabalhadores serem diferentes.
Contudo, existem alguns factores de natureza objectiva. A frequência
e tempo de exposição, bem como a natureza da exposição a factores
de risco, bem como o tempo de recuperação que existe ou não para
que se recupere da fadiga, provocam uma acumulação de
traumatismos que posteriormente se reflectem em lesões.

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O SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉCTICO
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O nosso sistema músculo-esquelético é constituído,
basicamente, por:
•Ossos – a nossa estrutura
•Músculos – tecidos que se contraem para
possibilitarem movimentos
•Tendões – tecidos que conectam os músculos aos ossos
•Ligamentos – tecidos que ligam ossos a ossos
•Cartilagens – Tecidos que protegem e reduzem a fricção entre os
ossos
•Nervos – sistema de comunicação que liga os tendões, músculos,
e outros tecidos com o cérebro
•Veias – tubos ou canais que levam os nutrientes para todo o
corpo

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Existem factores de risco que são generalizados a toda uma
população, mas quando iniciamos a nossa abordagem ergonómica do
trabalho, devemos ter em conta um conjunto de características
individuais:
A IDADE
Com o passar dos anos, as lesões traumáticas acumuladas, vão
aumentando. Quando temos 35 anos, por exemplo, surge-nos a dor
nas costas (normalmente lombalgias). Quando atingimos uma idade
mais avançada, em geral, os problemas de saúde que sentimos são
de origem músculo-esquelética.



No caso da dor nas costas, ela surge nos homens em média entre os
20 e os 24 anos para os homens, e entre os 30 e 34 anos para as
mulheres.



Para além disso, o nosso sistema músculo-esquelético, bem como os
problemas de saúde relacionados com a própria idade, o desgaste
dos tecidos, vão-se desgastando com a idade, aumentando as
probabilidades de contracção de lesões, ou da sua severidade

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Coma idade, aumenta também, normalmente o nosso tempo de
trabalho. Para além desse aspecto, mais relacionado com o desgaste,
também temos a perda de capacidades, acima de tudo a nível físicas,
que se vão verificando com a idade.
Contudo, isto são tudo suposições com o seu grau de incerteza, pois
como sublinhámos anteriormente, as pessoas são diferentes uma das
outras, sendo que, necessariamente a sua capacidade física e
psicológica também.
De qualquer a forma, a idade permanece um factor ter em conta
numa abordagem ergonómica do trabalho, pelo menos de uma forma
geral e abstracta.

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O SEXO
Não é totalmente certo que a diferença
observada em determinados estudos,
relativamente ao tipo de lesões músculo-esqueléticas, verificadas em
mulheres sejam diferentes das verificadas em homens. Existem
estudos importantes que apontam para o facto de existirem
diferenças significativas entre homens e mulheres no que respeita à
sua exposição ao risco de contracção de lesões.
Existem ,estudos que apontam para o facto de as mulheres, devido à
sua estatura, terem mais dificuldade para se acomodarem a postos
de trabalho concebidos para uma média de peso e altura superiores
às suas.
Outros estudos, referem que as mulheres ocupam normalmente
funções que exigem mais precisão e trabalho com as mãos.
No fundo, são apenas deduções que tentam explicar o porquê das
mulheres estarem mais sujeitas a este tipo de lesões que os homens.

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O EXERCÌCIO FÍSICO
Tentam-se também estabelecer relações entre
a contracção de lesões músculo-esqueléticas e o exercício físico.
Contudo, esta não é uma relação muito fácil, pois fazer exercício
físico pode causar lesões, mas a falta de preparação física pode
aumentar a predisposição do nosso corpo para contrair lesões.
De qualquer forma, é geralmente aceite que o exercício físico
contribui para a redução da probabilidade de contracção de lesões
músculo-esqueléticas.

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A FORÇA FÍSICA
Existem estudos que apontam para o facto de, nas profissões mais
susceptíveis de provocarem lesões músculo-esqueléticas, a força
física é um complemento importante para a prevenção desses tipos
de lesões.
Principalmente em tarefas de carácter físico, a força física e
muscular, funciona como catalisador do esforço dispendido, fazendo
com que os efeitos nocivos desse esforço não se reflictam totalmente
sobre os ossos, tendões e ligamentos, protegendo-os das lesões.

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Quando
trabalhamos,
principalmente
em
trabalhos exigentes do ponto de vista físico, é a
nossa coluna a primeira a ressentir-se desse
esforço e consequentemente da fadiga.
Olhando para a nossa coluna vertebral existem
4 factores que contribuem para a compressão
das vértebras L5/S1 (ver figura) :
•Peso do nosso tronco
•Desvios na nossa postura erecta
•Peso do material em que pegamos
•Capacidade dos músculos da zona baixa das
costas
Devemos considerar estes factores no seu
conjunto se quisermos prevenir as lesões
músculo-esqueléticas
relacionadas
com
o
trabalho.

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De que forma podemos então prevenir este tipo de lesões, se cada
trabalhador é diferente dos outros? Essa é uma questão que a
antropometria tenta resolver.

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Primeiro devemos saber, eu a concepção dos postos de trabalho é
Fa nte do
– re ha
feita a partir de uma “média” retirada a partir daquilo que ´comum
2 e al
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das pessoas.
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A antropometria, o que faz, é tentar adaptar ao máximo estes postos
re nt
o re
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de trabalho de forma a que eles se adaptem o mais possível às
ac ine
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características individuais de cada um.
– o
3 sc f a
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conjunto de dados sobre as dimensões do corpo humano, na sua
de mb
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variedade, tentam conceber postos de trabalho, ferramentas e meios
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to ao
c s o
de protecção individual que se adaptem o mais possível a um maior
Fa te h
– ren bal
número de indivíduos com diferentes dimensões.
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Resumindo, todas as pessoas são diferentes, mas a ergonomia é
uma disciplina que se preocupa principalmente com a adaptação do
trabalho ao homem, individualmente considerado.
Estabelecendo-se uma média relativamente às dimensões do ser
humano, considerando que existem factores, como os que atrás
forma analisados, que contribuem para a prevenção ou exposição a
factores de risco de lesões músculo-esqueléticas, a ergonomia tenta
adaptar cada posto de trabalho ao maior n.º e tipo de pessoas
possível. Para tal de serve da Antropometria.



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SHST para Trabalhadores

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



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



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ge
Le

FACTORES DE RISCO LIGADOS À TAREFA
Devemos, também, numa abordagem ergonómica do trabalho,
considerar os elementos ligados ao próprio trabalho e à sua natureza,
que constituem factores de risco. Desta forma, os processos de
trabalho são determinados por:
•Ferramentas
•Mobiliário
•Matéria prime
•Equipamento
•Maquinaria
•Layout do posto de trabalho
O Design de postos e equipamentos de trabalho assume assim uma
especial relevância, por forma a diminuírem-se os riscos inerentes à
tarefa.

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Le

O DESIGN ERGONÓMICO
Quando se concebe um posto de trabalho, tendo
em conta um design ergonómico, devem
ter-se em conta um conjunto de questões simples,
mas de resposta complexa.
Quanta força é necessário despender?
A carga de força depende da quantidade de esforço físico que é
necessário despender, para que o trabalhador execute uma
determinada tarefa.
Este esforço depende essencialmente, do peso do objecto, da sua
dimensão, da postura corporal, do tipo de actividade, d temperatura,
das vibrações, da duração da tarefa e do n.º de vezes que é preciso
repeti-la.



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Le

Quando utilizamos o corpo par carregar com um objecto, estamos a
exercer uma carga sobre os tecidos internos do nosso corpo, que
podem resultar na compressão da nossa espinha, e tensões nos
nossos músculos e tendões.
O nosso corpo comporta-se como um pêndulo
Cada vez que levantamos um peso, essa força é transmitida e
amplificada par a nossa coluna vertebral.
Quando levantamos um peso de 50 Kg, na posição que viram na
imagem da página anterior, esses 50Kg, representam um peso de
250Kg na nossa coluna.
O que sucede é que a vértebra L5 é comprimida contra a vértebra
S1, com a força de 250Kg.
Essa é a força máxima que pode aguentar a nossa coluna. Quando o
esforço que fazemos, corresponde a uma compressão superior a
250Kg, então estamos
quatro vezes mais sujeitos ao risco de
contracção de uma lesão músculo-esquelética, do que se fosse uma
força de compressão inferior a 250Kg.

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

Contudo, existem outros factores que influencia o grau de risco a
que estamos sujeitos, que não apenas a força que que são
comprimidas as nossas vértebras. A postura, velocidade, repetição e
a duração, são factores que influenciam bastante. Isto significa que
mesmo com pesos inferiores se podem contrair lesões, tudo depende
da postura do corpo, o n.º de vezes que lhes pegamos, durante
quanto tempo lhe pegamos e a velocidade com que lhe pegamos.
Existem 5 factores relacionados com a aplicação da força, que podem
aumentar o risco de lesão:
Contacto traumático, que se dá quando o nosso corpo, ou parte
dele é comprimido contra um objecto externo. Essa compressão um
mesmo choque, provoca uma sobrecarga nos nossos tecidos. Tal
pode suceder quando pegamos num objecto.



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


Quando pegamos num objecto, comprimindo-o contra o nosso
corpo (dedos ou palma da mão), podemos pegar-lhe de duas
formas:
Em pinça, exercendo toda a força com os dedos. Esta é a forma
mais perigosa de aplicar a força.
Com a mão toda, desta forma a força a exercer está mais
distribuída, quando manipulamos o objecto, logo será a menos
perigosa



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

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Postura estática, esta é também um importante factor risco, ao
nível da aplicação d nossa força quando executamos uma tarefa.
Tal sucede quando nos mantemos durante muito tempo na mesma
posição, enquanto executamos a tarefa. Os sintomas relacionados
com este factor de risco podem ser:
SINTOMAS

CAUSA ERGONÓMICA POSSÍVEL

Pés e pernas dormentes

Estar de pé no mesmo sítio durante muito
tempo

Dor na coluna em baixo

Troco curvado

Dores nos ombros e braços

Braços levantados, juntos, afastados ou
baixados

Dor no pescoço

Cabeça inclinada para frente ou para trás

Dor no antebraço

Agarrar com muita força de forma estática

Dor no pulso

Movimentos repetitivos na mão ou dedos

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Vibrações, quando utilizamos ferramentas de

mão que vibram, as nossas mãos ficam em primeiro
de
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lugar com insuficiências de circulação sanguínea, e
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c s r
depois com falta de sensibilidade. A falta de
Fa nte do
a
–
sensibilidade leva a que o trabalhador aplique mais
2 ere alh
in ab
força para obter o mesmo resultado, logo, estará
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de s à
mais sujeito às lesões.
es te
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– o
3 sc f a
Repetição, quando aliada à frequência,
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velocidade da movimentação, o tipo de
de mb
músculos envolvidos, a força aplicada, a
s
re o a
postura, duração e outros factores, pode
to a
ac tes ho
F n l
tornar-se um factor de risco a ter em conta.
a
–
4 ere rab
Principalmente se não existirem pausas de
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trabalho.
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Duração, esta é a medida temporal
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or ao
durante a qual estamos sujeitos a um
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Fa nte do
determinado factor de risco. Quanto maior
a
–
2 ere alh
o tempo de exposição, maior o risco.
in ab
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– o
Tempo de recuperação, é o tempo durante o qual o
3 sc f a
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co te
r
nosso corpo recupera da fadiga adquirida a partir da
r is n
ta
e bie
execução de uma determinada tarefa. Quanto mais
d m
es o a
esforço despendemos, durante mais tempo, mais tempo
or
ct s a o
de recuperação necessitamos.
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

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A postura, esta é a posição na qual nós
executamos uma determinada tarefa. Devemos ter
em conta que a nossa postura neutra é com a
cabeça direita, braços ao lado do corpo, e tronco
direito. Todas as posturas que não sejam neutras
aumentam a nossa susceptibilidade de contracção
de lesões músculo-esqueléticas.




a
nd
ge
Le

Velocidade/aceleração,
neste
caso
devemos ter em conta a velocidade a que
as partes do corpo de movimentam. Quanto
mais depressa movemos as nossas costas,
maior o risco de lesão. Como é óbvio,
factores, como o peso do objecto e a
repetição, entre outros também influenciam
o grau de exposição ao risco.



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

Esforços elevados e contínuos, este tipo de trabalho, exige
muito do sistema cardiovascular, para que produza mais oxigénio
e metabolitos para o sistema muscular. Quando o sistema
muscular pede mais oxigénio e metabolitos, as o sistema
sanguíneo não o consegue produzir, aumenta a fadiga dos
músculos. Consequentemente o risco de contracção de lesões
aumenta. Em último caso, se todo o corpo fatigar-se e não tiver
tempo para recuperar, pode inclusive dar-se uma paragem
cardíaca.





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

FACTORES DE RISCO INERENTES AO AMBIENTE DE
TRABALHO






O calor, gerado no ambiente de trabalho pode aumentar
consideravelmente o volume de calor existente no nosso
corpo. Esta acumulação de calor é susceptível de causar um
choque térmico que pode ser fatal ao trabalhador.
Cansaço, cãibras, desidratação, perda de concentração e
capacidade física, são tudo possíveis consequências do
excesso de calor.
Por outro lado, quanto maior for a humidade relativa do ar,
mais perigoso se torna o calor, pois esse excesso de
humidade impede o nosso corpo de se refrigerar
convenientemente.

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

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



O excesso de calor no local de trabalho pode ser
provocado por:
•Temperatura ambiente
•Calor gerado pelos equipamentos
•Calor proveniente de processos e reacções
químicas
•Calor proveniente do corpo dos trabalhadores
•Processos de soldadura e corte
•Fricção de objectos
Resumindo, num local de trabalho normal,
existem sempre fontes de calor, que aliadas a
uma má circulação do ar, podem-se constituir
como riscos para a saúde dos trabalhadores.

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Le

O frio. Existem casos em que o corpo humano, sujeito a
temperaturas muito baixas, tem dificuldade em manter a sua
temperatura normal. Nesse caso pode dar-se uma hipotermia, que
pode ser fatal para a vida de um trabalhador.
Os sintomas no nosso corpo relacionados com o frio excessivo,
podem ser:
•Arrepios de frio
•Perdas de consciência
•Dores nas extremidades do nosso corpo
(dedos, lábios, orelhas…)
•Dilatação das pupilas
•Perda da capacidade de pegar em objectos e coordenar
movimentos
•Estados de fibrilação cardiovascular

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



Vibrações em todo o corpo, acontecem muito no caso dos
camionistas ou outros motoristas de máquinas de trabalho. A
sujeição destes trabalhadores ao risco de contracção de lesões
músculo esqueléticas é enorme, principalmente ao nível da coluna
vertebral.
As vibrações a que está sujeito o nosso corpo neste tipo de
actividades, podem ser momentâneas, quando tentamos passar
algum obstáculo com o veículo, e constantes, no caso das vibrações
que os camionistas sentem a toda a hora enquanto viajam.
O tempo de exposição, é um factor importante para a contracção de
lesões. O corpo humano, como observarão no módulo do curso
respectivo, reage de forma diferente, consoante a parte do corpo de
que estamos a falar. Isto significa que uma vibração, inofensiva
para o corpo como um todo, pode ser altamente danosa para a
coluna vertebral.

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



Iluminação. A iluminação dos postos de trabalho, como
estudarão no módulo respectivo, deve ser adequada às
características morfológicas do posto de trabalho, aos
equipamentos de trabalho utilizados, bem como ao tipo de
actividade exercida.
Sempre que possível deverá optar-se pela luz natural. Caso
contrário deverá encontrar-se uma luz artificial o mais parecida
possível. Neste caso existem alguns critérios de iluminação que
devemos ter em conta:
•Os limites legais que são impostos
•O brilho, reflexos, a direcção, a sua difusão e distribuição
•Ausência de sombras e contrastes muito demarcados
•Todos os acessórios de iluminação, incluindo as janelas,
devem estar devidamente limpos e conservados

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





A ausência de luz provoca inúmeros
problemas aos trabalhadores. Pode por
exemplo afectar a nossa percepção do tempo,
provocar desmotivação e desconcentração,
para além de todos os problemas visuais
conhecidos.
O ruído. Consideramos ruído todos os sons
que não suportamos. A exposição prolongada
ao ruído, provoca os conhecidos problemas de
surdez e outras deficiências auditivas. É
importante que se tenha em conta, que os
problemas de saúde provocados pelo ruído,
tendem normalmente para a cronicidade, ou
seja, têm tendências para se tornarem
permanentes.
Para além destes problemas, o ruídos afecta
gravemente a capacidade de concentração,
afectando a produtividade.

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ct s r
Fa nte do
a
–
2 ere alh
in ab
tr
de à Factores psicossociais. Estes são o parente pobre da SHST,
s te s
contudo, têm um influência decisiva na actividade de qualquer
e
or ren
t
trabalhador. Um trabalho ergonómicamente conformado, exerce uma
ac ine
f
influência importante nas atitudes dos trabalhadores para com as
– o
a
3 sc f
suas tarefas.
co e
ri re
a
is ent
r i
t
Para que se diminuam os factores de risco de natureza psicossocial é
de mb
s a
necessário que os trabalhadores sejam envolvidos e tenham a
re
to ao
c s
possibilidade de participar nos assuntos relativos à organização do
Fa nte lho
a
–
seu trabalho. Por outro lado a formação, informação e consulta dos
4 ere rab
n t
i e
trabalhadores são aspectos importantes para o envolvimento e
d
s
motivação dos trabalhadores no exercício da sua actividade
do o
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profissional
ol r
tr de
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C res
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5 cto
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Para que se tenha noção da importância dos factores de risco
psicossociais sobre o trabalho, devemos considerar os seguintes
aspectos:
•O stress psicológico pode provocar
contribuindo para a contracção de lesões

tensão

muscular,

•O stress psicológico, pode dificultar o diagnóstico de lesões
músculo-esqueléticas, porque o trabalhador, julga que a causa
do mau estar é psicológica
•O stress psicológico pode levar a uma disfunção do sistema
nervoso, provocando sofrimento físico e psíquico com tendência
crónica
•O stress psicológico afecta igualmente, e de forma negativa,
todo o ambiente social da empresa

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O CONTROLE DOS FACTORES DE RISCO
O controle dos factores de risco, pode ser executado de 3 formas:
•Métodos de engenharia
•Métodos de gestão
•Métodos intermédios
Do que trataremos neste módulo, é de transmitir um conjunto de
orientações relativamente à abordagem ergonómica que devemos ter
aquando da concepção e organização dos postos de trabalho.

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Métodos de engenharia
Através dos métodos de engenharia tentam-se alterar os
equipamentos
e
ferramentas
de
trabalho,
adaptando-os
ergonómicamente, para que não constituam um factor de risco.
É neta medida que se fala em engenharia de concepção e
engenharia de correcção.
Os métodos de engenharia, são sempre os preferenciais, pois
normalmente são permanentes e duradouros.
O design de postos de trabalho
Do ponto de vista da engenharia, num posto de trabalho podem
alterar-se:
•O espaço físico / superfícies de trabalho / pisos e escadas
•Assentos / armazenamento de materiais / ambiente de trabalho

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Postos de trabalho com
computador (exemplo). Existem
aspectos que devemos ter em conta
na organização de um posto de
trabalho deste tipo:
•O tampo da mesa deve ser grande o
suficiente para acomodar o teclado,
rato e o monitor a uma distância de
pelo menos 50cm
•O tampo da mesa deve ser ajustável
a vários tipos de pessoas
•Deve existir um local de apoio para
os pulsos
•A cadeira deve ser regulável de
forma a conseguir-se o espaço
necessário para as pernas
•Poderá existir um apoio de pés se
necessário

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O Espaço físico de trabalho, deve ser organizado de forma a
respeitar os seguintes requisitos:
•O espaço de trabalho deve ser ajustável, de forma a permitir a
adaptação de trabalhadores com diferentes dimensões
•O trabalhador deve poder manter a posição neutra durante o
trabalho, evitando as posições de flexão e extensão dos membros
•Deverá existir o espaço necessário para o desentorpecimento
dos músculos, pelo menos quando se exigem posturas estáticas
•O trabalhador deve possuir o espaço suficiente para poder
utilizar os equipamentos, para os alcançar e para se movimentar
quando necessário

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A superfície de trabalho (mesas), deve permitir uma adequada

movimentação do trabalhador, devendo estar adequada à sua altura
de
s
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e ângulo de trabalho, bem como ao equipamento de trabalho a
to ao
c s r
utilizar.
Fa te o
– ren had
2 e al
A superfície de trabalho deve possibilitar ao trabalhador a
in ab
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de à permanência em posições neutras, e ser regulável consoante o tipo
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O piso, deve ser anti-escorregadio, permitindo ao trabalhador uma
boa aderência e tracção. O chão anti-fadiga ou a existência de
suportes para os pés (ver figura) podem ser importantes factores na
prevenção de lesões

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Os assentos, devem ser ajustáveis em altura e possuir encosto
também ele ajustável. Mais em detalhe os assentos devem:
•Possuir suporte para as costas e pernas
•Ser facilmente ajustável e possuir suporte de pés
• o trabalhador deve poder ajustá-la sem ter que se levantar
•Deve ser giratória
•Isolar o trabalhador das vibrações no seu corpo
•Quando apropriado, devem possuir suporte de braços
Armazenamento, as áreas para isto destinadas, devem ser
organizadas de forma a permitirem aos trabalhadores evitar as
posições incómodas, reduzir o esforço muscular, e evitar que se
despenda demasiado tempo à procura do que se pretende.

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Ferramentas de trabalho, quando as escolhemos, devemos
encontrar as que melhor se adaptam à nossa mão, as que exigem
um menor esforço do pulso e dos dedos, e evitem a flexão ou
extensão do pulso. Podemos dar alguns exemplos:
Na figura em baixo, temos o exemplo da utilização de uma
ferramenta manual, e a sua substituição por uma mecânica, que
evita os movimentos repetitivos, o esforço, a tensão no pulso e a
pressão na palma da mão

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Devemos também seleccionar
ferramentas que, permitam aplicar
toda a força da mão e não apenas a
dos dedos (em pinça).

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Devemos evitar ferramentas que
pressionem demasiado, apenas uma
parte da mão

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Para as ferramentas pneumáticas, devemos escolher as que
possuem protecção anti-vibração. Se não for possível, devemos
aconselhar a utilização de luvas de borracha.
Ambiente de trabalho, os seus factores devem ser tomados em
consideração, como já vimos no módulo anterior, existem um
conjunto de orientações que devemos ter em conta. Em módulos
complementares do curso esta matéria será exaustivamente
abordada.

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Métodos de gestão. Os métodos em análise, têm essencialmente

a ver com a organização do trabalho.
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Existem alguns exemplo a este nível:
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Fa nte do
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–
•Procedimentos seguros de trabalho, que evitam as posturas
2 ere alh
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incorrectas, reduzem a frequência e duração da exposição ao risco.
tr
de s à
s e
•Rotatividade de funções, para evitar-se a exposição a movimentos
re nt
to r e
repetitivos, posturas estáticas e incómodas.
c e
fa in
– o
•Posto de trabalho ajustável, permitindo ao trabalhador evitar
3 sc f a
i re
co te
r
determinadas posições
r is n
ta
e bie
d m
•Formação em SHST, ensinado o trabalhador a precaver-se dos
es o a
or a
riscos que possam originar lesões músculo-esqueléticas
ct s
Fa nte lho
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–
•Utilização de equipamentos de protecção individual
4 ere rab
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•Rotatividade de trabalhadores
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• criação de pausas de trabalho
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Objectivos do módulo
1.

Compreender e enumerar os factores de risco de
lesões músculo-esqueléticas no trabalho

2.

Compreender a importância de uma abordagem
ergonómica do trabalho

3.

Identificar as categorias de riscos ergonómicos
ligados ao trabalho

4.

Identificar e aplicar as formas de controle de
riscos de lesões músculo-esqueléticas no trabalho

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PROGRAMA DO MÓDULO
1.

Conceitos gerais de Ergonomia

2.

Factores de risco inerentes ao trabalhador

3.

Factores de risco inerentes à tarefa

4.

Factores
trabalho

5.

Controle dos factores de risco

de

risco

inerentes

ao

ambiente

de

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Neste módulo será executado um questionário, mais ao menos a
meio do programa de estudo, bem como um exercício prático de
aplicação.

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Este manual foi realizado por Hugo Dionísio, para a EPBJC no
âmbito do projecto REQUAL

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BIBLIOGRAFIA
1.

Capítulo 1, Ergonomia, Conceitos e Objectivos, ENSINE, 2002

2.

Capítulo 8, Características Individuais, do Posto de Trabalho e
da Empresa, ENSINE, 2002
3.
4.

Ergonomic Awereness, NIOSH, 2003

Manual Técnico Base SHST, IBJC/IDICT, 2001



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Higiene e Segurança no Trabalho

Módulo II
Módulo III

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Objectivo
s do
Módulo


Programa
do
Módulo


Exercícios e
Questionários


Bibliografi
ae
Glossário


Ficha
Técnica

a
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Le

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  • 2. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa        a nd ge Le ÍNDICE Conceitos gerais………………………………………….3 Factores de risco inerentes ao trabalhador……11 Factores de risco inerentes à tarefa…………..…21 Factores de risco inerentes ao ambiente……….31 Controle dos factores de risco…………………..…39   2/54
  • 3. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is        a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   CONCEITOS GERAIS Podemos descrever a ergonomia, como a disciplina que utilizando a psicologia, a sociologia, a anatomia e a fisiologia, procura adaptar o trabalho e as suas condições ao trabalhadores, por forma a proporcionar-lhe um trabalho seguro e confortável. Ao nível científico puro, a ergonomia, está relacionada com a compreensão das interacções entre os trabalhadores e os outros elementos de um sistema. Isto significa que a ergonomia, necessariamente se preocupa, não só com os factores físicos do trabalhador, mas também com os factores psicológicos. 3/54
  • 4. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is        a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   A adaptação do trabalho ao homem, na sua generalidade, implica uma acção sobre um conjunto de diferentes factores de risco, que basicamente, podem ser de 3 espécies: •Factores de risco inerentes ao trabalhador •Factores de risco inerentes à tarefa •Factores de risco inerentes ao ambiente de trabalho •Assim sendo, logo se percebe que é a partir do controle destes factores de risco, que se pode fazer uma abordagem ergonómica do trabalho, adaptando-o individualmente ao trabalhador. 4/54
  • 5. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto os fa lh e ns       Mais detalhadamente, os factores que, em geral, importam para a conformação ergonómica do trabalho, reflectem-se na seguinte figura:    5/54 a nd ge Le
  • 6. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is     a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Para termos uma ideia da forma pela qual o trabalho pode influenciar nocivamente o ser humano, provocando-lhe um conjunto de problemas de saúde ao nível físico e psicológicos, basta atentarmos na seguinte figura (caldeirão de Grandjean):    6/54
  • 7. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le As consequências ou os riscos para a saúde se uma má abordagem ergonómica do trabalho, reflectem acima de tudo um conjunto de três envolventes: •Durante quanto tempo o trabalhador está exposto ao risco •Com que frequência o trabalhador está exposto ao risco •Qual o nível de exposição do trabalhador ao risco Existem um conjunto de factores, relacionados com o trabalho que podem levar à fadiga: •Posturas incorrectas •Movimentos repetitivos •Vibrações •Esforços constantes •Trabalho sob pressão psicológica •Factores ambientais 7/54
  • 8. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge co r is e d es o or ct s a r Fa te o – ren had 2 e al in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          Os resultados para a saúde dos factores indicados anteriormente, podem reflectir-se essencialmente em duas vertentes: •Lesões músculo esqueléticas •Riscos de carácter psicossocial Entre as lesões músculo-esqueléticas, as mais vulgares são: •Síndroma do túnel cárpico •Tenocinovite •Sindroma de tensão no pescoço •Lombalgias •Entre os factores de riscos de natureza psicossocial, surge-nos, de longe o mais vulgar, o Stress. 8/54 a nd ge Le
  • 9. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto os fa lh e ns    Os resultados mais vulgares deste tipo de lesões para a empresa, reflectem-se sobretudo nos seguintes níveis: •Baixa produtividade dos trabalhadores afectados •Absentismo relacionado com incapacidades temporárias e permanentes •Incapacidade para a execução de determinadas tarefas •Aumento dos custos directos e indirectos relacionados com os danos para a saúde dos trabalhadores  9/54
  • 10. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa       A figura seguinte, dá-nos uma ideia, de que forma a ergonomia pode intervir nas condições de trabalho, de forma a conformá-lo ao trabalhador:    10/54 a nd ge Le
  • 11. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le Factores de risco inerentes ao trabalhador Princípio carga-esforço: a mesma carga incidindo sobre trabalhadores diferentes, provoca esforços diferentes, porque as suas capacidades são diferentes. Isto significa, que a abordagem ergonómica do trabalho não se pode dissociar do facto de todos os trabalhadores serem diferentes. Contudo, existem alguns factores de natureza objectiva. A frequência e tempo de exposição, bem como a natureza da exposição a factores de risco, bem como o tempo de recuperação que existe ou não para que se recupere da fadiga, provocam uma acumulação de traumatismos que posteriormente se reflectem em lesões. 11/54
  • 12. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge      co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   O SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉCTICO r is   O nosso sistema músculo-esquelético é constituído, basicamente, por: •Ossos – a nossa estrutura •Músculos – tecidos que se contraem para possibilitarem movimentos •Tendões – tecidos que conectam os músculos aos ossos •Ligamentos – tecidos que ligam ossos a ossos •Cartilagens – Tecidos que protegem e reduzem a fricção entre os ossos •Nervos – sistema de comunicação que liga os tendões, músculos, e outros tecidos com o cérebro •Veias – tubos ou canais que levam os nutrientes para todo o corpo 12/54 a nd ge Le
  • 13. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa        a nd ge Le Existem factores de risco que são generalizados a toda uma população, mas quando iniciamos a nossa abordagem ergonómica do trabalho, devemos ter em conta um conjunto de características individuais: A IDADE Com o passar dos anos, as lesões traumáticas acumuladas, vão aumentando. Quando temos 35 anos, por exemplo, surge-nos a dor nas costas (normalmente lombalgias). Quando atingimos uma idade mais avançada, em geral, os problemas de saúde que sentimos são de origem músculo-esquelética.  No caso da dor nas costas, ela surge nos homens em média entre os 20 e os 24 anos para os homens, e entre os 30 e 34 anos para as mulheres.  Para além disso, o nosso sistema músculo-esquelético, bem como os problemas de saúde relacionados com a própria idade, o desgaste dos tecidos, vão-se desgastando com a idade, aumentando as probabilidades de contracção de lesões, ou da sua severidade 13/54
  • 14. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    Coma idade, aumenta também, normalmente o nosso tempo de trabalho. Para além desse aspecto, mais relacionado com o desgaste, também temos a perda de capacidades, acima de tudo a nível físicas, que se vão verificando com a idade. Contudo, isto são tudo suposições com o seu grau de incerteza, pois como sublinhámos anteriormente, as pessoas são diferentes uma das outras, sendo que, necessariamente a sua capacidade física e psicológica também. De qualquer a forma, a idade permanece um factor ter em conta numa abordagem ergonómica do trabalho, pelo menos de uma forma geral e abstracta.  14/54
  • 15. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le O SEXO Não é totalmente certo que a diferença observada em determinados estudos, relativamente ao tipo de lesões músculo-esqueléticas, verificadas em mulheres sejam diferentes das verificadas em homens. Existem estudos importantes que apontam para o facto de existirem diferenças significativas entre homens e mulheres no que respeita à sua exposição ao risco de contracção de lesões. Existem ,estudos que apontam para o facto de as mulheres, devido à sua estatura, terem mais dificuldade para se acomodarem a postos de trabalho concebidos para uma média de peso e altura superiores às suas. Outros estudos, referem que as mulheres ocupam normalmente funções que exigem mais precisão e trabalho com as mãos. No fundo, são apenas deduções que tentam explicar o porquê das mulheres estarem mais sujeitas a este tipo de lesões que os homens. 15/54
  • 16. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co  is ra ge r is     co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    O EXERCÌCIO FÍSICO Tentam-se também estabelecer relações entre a contracção de lesões músculo-esqueléticas e o exercício físico. Contudo, esta não é uma relação muito fácil, pois fazer exercício físico pode causar lesões, mas a falta de preparação física pode aumentar a predisposição do nosso corpo para contrair lesões. De qualquer forma, é geralmente aceite que o exercício físico contribui para a redução da probabilidade de contracção de lesões músculo-esqueléticas.  16/54 a nd ge Le
  • 17. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co  is ra ge r is     co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    A FORÇA FÍSICA Existem estudos que apontam para o facto de, nas profissões mais susceptíveis de provocarem lesões músculo-esqueléticas, a força física é um complemento importante para a prevenção desses tipos de lesões. Principalmente em tarefas de carácter físico, a força física e muscular, funciona como catalisador do esforço dispendido, fazendo com que os efeitos nocivos desse esforço não se reflictam totalmente sobre os ossos, tendões e ligamentos, protegendo-os das lesões.  17/54 a nd ge Le
  • 18. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge co r is e d es o or ct s a r Fa te o – ren had 2 e al in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          Quando trabalhamos, principalmente em trabalhos exigentes do ponto de vista físico, é a nossa coluna a primeira a ressentir-se desse esforço e consequentemente da fadiga. Olhando para a nossa coluna vertebral existem 4 factores que contribuem para a compressão das vértebras L5/S1 (ver figura) : •Peso do nosso tronco •Desvios na nossa postura erecta •Peso do material em que pegamos •Capacidade dos músculos da zona baixa das costas Devemos considerar estes factores no seu conjunto se quisermos prevenir as lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho. 18/54 a nd ge Le
  • 19. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co      De que forma podemos então prevenir este tipo de lesões, se cada trabalhador é diferente dos outros? Essa é uma questão que a antropometria tenta resolver. de es or ao ct s r Primeiro devemos saber, eu a concepção dos postos de trabalho é Fa nte do – re ha feita a partir de uma “média” retirada a partir daquilo que ´comum 2 e al in ab das pessoas. tr de s à s e A antropometria, o que faz, é tentar adaptar ao máximo estes postos re nt o re t de trabalho de forma a que eles se adaptem o mais possível às ac ine f características individuais de cada um. – o 3 sc f a co e ri re a is ent Através de medidas de engenharia, os ergonomistas, partindo de um r i t conjunto de dados sobre as dimensões do corpo humano, na sua de mb s a variedade, tentam conceber postos de trabalho, ferramentas e meios re to ao c s o de protecção individual que se adaptem o mais possível a um maior Fa te h – ren bal número de indivíduos com diferentes dimensões. 4 e ra n t i e d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa     19/54 a nd ge Le
  • 20. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Resumindo, todas as pessoas são diferentes, mas a ergonomia é uma disciplina que se preocupa principalmente com a adaptação do trabalho ao homem, individualmente considerado. Estabelecendo-se uma média relativamente às dimensões do ser humano, considerando que existem factores, como os que atrás forma analisados, que contribuem para a prevenção ou exposição a factores de risco de lesões músculo-esqueléticas, a ergonomia tenta adaptar cada posto de trabalho ao maior n.º e tipo de pessoas possível. Para tal de serve da Antropometria.   20/54
  • 21. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le FACTORES DE RISCO LIGADOS À TAREFA Devemos, também, numa abordagem ergonómica do trabalho, considerar os elementos ligados ao próprio trabalho e à sua natureza, que constituem factores de risco. Desta forma, os processos de trabalho são determinados por: •Ferramentas •Mobiliário •Matéria prime •Equipamento •Maquinaria •Layout do posto de trabalho O Design de postos e equipamentos de trabalho assume assim uma especial relevância, por forma a diminuírem-se os riscos inerentes à tarefa. 21/54
  • 22. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         a nd ge Le O DESIGN ERGONÓMICO Quando se concebe um posto de trabalho, tendo em conta um design ergonómico, devem ter-se em conta um conjunto de questões simples, mas de resposta complexa. Quanta força é necessário despender? A carga de força depende da quantidade de esforço físico que é necessário despender, para que o trabalhador execute uma determinada tarefa. Este esforço depende essencialmente, do peso do objecto, da sua dimensão, da postura corporal, do tipo de actividade, d temperatura, das vibrações, da duração da tarefa e do n.º de vezes que é preciso repeti-la.  22/54
  • 23. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge c r is o de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le Quando utilizamos o corpo par carregar com um objecto, estamos a exercer uma carga sobre os tecidos internos do nosso corpo, que podem resultar na compressão da nossa espinha, e tensões nos nossos músculos e tendões. O nosso corpo comporta-se como um pêndulo Cada vez que levantamos um peso, essa força é transmitida e amplificada par a nossa coluna vertebral. Quando levantamos um peso de 50 Kg, na posição que viram na imagem da página anterior, esses 50Kg, representam um peso de 250Kg na nossa coluna. O que sucede é que a vértebra L5 é comprimida contra a vértebra S1, com a força de 250Kg. Essa é a força máxima que pode aguentar a nossa coluna. Quando o esforço que fazemos, corresponde a uma compressão superior a 250Kg, então estamos quatro vezes mais sujeitos ao risco de contracção de uma lesão músculo-esquelética, do que se fosse uma força de compressão inferior a 250Kg. 23/54
  • 24. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         Contudo, existem outros factores que influencia o grau de risco a que estamos sujeitos, que não apenas a força que que são comprimidas as nossas vértebras. A postura, velocidade, repetição e a duração, são factores que influenciam bastante. Isto significa que mesmo com pesos inferiores se podem contrair lesões, tudo depende da postura do corpo, o n.º de vezes que lhes pegamos, durante quanto tempo lhe pegamos e a velocidade com que lhe pegamos. Existem 5 factores relacionados com a aplicação da força, que podem aumentar o risco de lesão: Contacto traumático, que se dá quando o nosso corpo, ou parte dele é comprimido contra um objecto externo. Essa compressão um mesmo choque, provoca uma sobrecarga nos nossos tecidos. Tal pode suceder quando pegamos num objecto.  24/54 a nd ge Le
  • 25. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    Quando pegamos num objecto, comprimindo-o contra o nosso corpo (dedos ou palma da mão), podemos pegar-lhe de duas formas: Em pinça, exercendo toda a força com os dedos. Esta é a forma mais perigosa de aplicar a força. Com a mão toda, desta forma a força a exercer está mais distribuída, quando manipulamos o objecto, logo será a menos perigosa  25/54 a nd ge Le
  • 26. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         Postura estática, esta é também um importante factor risco, ao nível da aplicação d nossa força quando executamos uma tarefa. Tal sucede quando nos mantemos durante muito tempo na mesma posição, enquanto executamos a tarefa. Os sintomas relacionados com este factor de risco podem ser: SINTOMAS CAUSA ERGONÓMICA POSSÍVEL Pés e pernas dormentes Estar de pé no mesmo sítio durante muito tempo Dor na coluna em baixo Troco curvado Dores nos ombros e braços Braços levantados, juntos, afastados ou baixados Dor no pescoço Cabeça inclinada para frente ou para trás Dor no antebraço Agarrar com muita força de forma estática Dor no pulso Movimentos repetitivos na mão ou dedos  26/54 a nd ge Le
  • 27. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co      Vibrações, quando utilizamos ferramentas de mão que vibram, as nossas mãos ficam em primeiro de s lugar com insuficiências de circulação sanguínea, e re to ao c s r depois com falta de sensibilidade. A falta de Fa nte do a – sensibilidade leva a que o trabalhador aplique mais 2 ere alh in ab força para obter o mesmo resultado, logo, estará tr de s à mais sujeito às lesões. es te or en ct er fa in – o 3 sc f a Repetição, quando aliada à frequência, co e ri re a is ent r i t velocidade da movimentação, o tipo de de mb músculos envolvidos, a força aplicada, a s re o a postura, duração e outros factores, pode to a ac tes ho F n l tornar-se um factor de risco a ter em conta. a – 4 ere rab Principalmente se não existirem pausas de in e t d trabalho. os o d e sc ol ri tr e on s d C re – 5 cto fa     27/54 a nd ge Le
  • 28. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      co de Duração, esta é a medida temporal es or ao durante a qual estamos sujeitos a um ct s r Fa nte do determinado factor de risco. Quanto maior a – 2 ere alh o tempo de exposição, maior o risco. in ab e à tr d s te s re n to r e c e fa in – o Tempo de recuperação, é o tempo durante o qual o 3 sc f a i re co te r nosso corpo recupera da fadiga adquirida a partir da r is n ta e bie execução de uma determinada tarefa. Quanto mais d m es o a esforço despendemos, durante mais tempo, mais tempo or ct s a o de recuperação necessitamos. Fa te h – ren bal 4 e ra in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa     28/54 a nd ge Le
  • 29. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge o sc ri e d es o or ct s a r Fa te o – ren had 2 e al in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa       A postura, esta é a posição na qual nós executamos uma determinada tarefa. Devemos ter em conta que a nossa postura neutra é com a cabeça direita, braços ao lado do corpo, e tronco direito. Todas as posturas que não sejam neutras aumentam a nossa susceptibilidade de contracção de lesões músculo-esqueléticas.   a nd ge Le Velocidade/aceleração, neste caso devemos ter em conta a velocidade a que as partes do corpo de movimentam. Quanto mais depressa movemos as nossas costas, maior o risco de lesão. Como é óbvio, factores, como o peso do objecto e a repetição, entre outros também influenciam o grau de exposição ao risco.  29/54
  • 30. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge c r is o de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa        Esforços elevados e contínuos, este tipo de trabalho, exige muito do sistema cardiovascular, para que produza mais oxigénio e metabolitos para o sistema muscular. Quando o sistema muscular pede mais oxigénio e metabolitos, as o sistema sanguíneo não o consegue produzir, aumenta a fadiga dos músculos. Consequentemente o risco de contracção de lesões aumenta. Em último caso, se todo o corpo fatigar-se e não tiver tempo para recuperar, pode inclusive dar-se uma paragem cardíaca.   30/54 a nd ge Le
  • 31. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa      FACTORES DE RISCO INERENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO    O calor, gerado no ambiente de trabalho pode aumentar consideravelmente o volume de calor existente no nosso corpo. Esta acumulação de calor é susceptível de causar um choque térmico que pode ser fatal ao trabalhador. Cansaço, cãibras, desidratação, perda de concentração e capacidade física, são tudo possíveis consequências do excesso de calor. Por outro lado, quanto maior for a humidade relativa do ar, mais perigoso se torna o calor, pois esse excesso de humidade impede o nosso corpo de se refrigerar convenientemente.  31/54 a nd ge Le
  • 32. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge c r is o de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          O excesso de calor no local de trabalho pode ser provocado por: •Temperatura ambiente •Calor gerado pelos equipamentos •Calor proveniente de processos e reacções químicas •Calor proveniente do corpo dos trabalhadores •Processos de soldadura e corte •Fricção de objectos Resumindo, num local de trabalho normal, existem sempre fontes de calor, que aliadas a uma má circulação do ar, podem-se constituir como riscos para a saúde dos trabalhadores. 32/54 a nd ge Le
  • 33. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          a nd ge Le O frio. Existem casos em que o corpo humano, sujeito a temperaturas muito baixas, tem dificuldade em manter a sua temperatura normal. Nesse caso pode dar-se uma hipotermia, que pode ser fatal para a vida de um trabalhador. Os sintomas no nosso corpo relacionados com o frio excessivo, podem ser: •Arrepios de frio •Perdas de consciência •Dores nas extremidades do nosso corpo (dedos, lábios, orelhas…) •Dilatação das pupilas •Perda da capacidade de pegar em objectos e coordenar movimentos •Estados de fibrilação cardiovascular 33/54
  • 34. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         Vibrações em todo o corpo, acontecem muito no caso dos camionistas ou outros motoristas de máquinas de trabalho. A sujeição destes trabalhadores ao risco de contracção de lesões músculo esqueléticas é enorme, principalmente ao nível da coluna vertebral. As vibrações a que está sujeito o nosso corpo neste tipo de actividades, podem ser momentâneas, quando tentamos passar algum obstáculo com o veículo, e constantes, no caso das vibrações que os camionistas sentem a toda a hora enquanto viajam. O tempo de exposição, é um factor importante para a contracção de lesões. O corpo humano, como observarão no módulo do curso respectivo, reage de forma diferente, consoante a parte do corpo de que estamos a falar. Isto significa que uma vibração, inofensiva para o corpo como um todo, pode ser altamente danosa para a coluna vertebral.  34/54 a nd ge Le
  • 35. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge c r is o de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         Iluminação. A iluminação dos postos de trabalho, como estudarão no módulo respectivo, deve ser adequada às características morfológicas do posto de trabalho, aos equipamentos de trabalho utilizados, bem como ao tipo de actividade exercida. Sempre que possível deverá optar-se pela luz natural. Caso contrário deverá encontrar-se uma luz artificial o mais parecida possível. Neste caso existem alguns critérios de iluminação que devemos ter em conta: •Os limites legais que são impostos •O brilho, reflexos, a direcção, a sua difusão e distribuição •Ausência de sombras e contrastes muito demarcados •Todos os acessórios de iluminação, incluindo as janelas, devem estar devidamente limpos e conservados  35/54 a nd ge Le
  • 36. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          A ausência de luz provoca inúmeros problemas aos trabalhadores. Pode por exemplo afectar a nossa percepção do tempo, provocar desmotivação e desconcentração, para além de todos os problemas visuais conhecidos. O ruído. Consideramos ruído todos os sons que não suportamos. A exposição prolongada ao ruído, provoca os conhecidos problemas de surdez e outras deficiências auditivas. É importante que se tenha em conta, que os problemas de saúde provocados pelo ruído, tendem normalmente para a cronicidade, ou seja, têm tendências para se tornarem permanentes. Para além destes problemas, o ruídos afecta gravemente a capacidade de concentração, afectando a produtividade. 36/54 a nd ge Le
  • 37. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à Factores psicossociais. Estes são o parente pobre da SHST, s te s contudo, têm um influência decisiva na actividade de qualquer e or ren t trabalhador. Um trabalho ergonómicamente conformado, exerce uma ac ine f influência importante nas atitudes dos trabalhadores para com as – o a 3 sc f suas tarefas. co e ri re a is ent r i t Para que se diminuam os factores de risco de natureza psicossocial é de mb s a necessário que os trabalhadores sejam envolvidos e tenham a re to ao c s possibilidade de participar nos assuntos relativos à organização do Fa nte lho a – seu trabalho. Por outro lado a formação, informação e consulta dos 4 ere rab n t i e trabalhadores são aspectos importantes para o envolvimento e d s motivação dos trabalhadores no exercício da sua actividade do o e isc profissional ol r tr de on C res – 5 cto fa     37/54 a nd ge Le
  • 38. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is       a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Para que se tenha noção da importância dos factores de risco psicossociais sobre o trabalho, devemos considerar os seguintes aspectos: •O stress psicológico pode provocar contribuindo para a contracção de lesões tensão muscular, •O stress psicológico, pode dificultar o diagnóstico de lesões músculo-esqueléticas, porque o trabalhador, julga que a causa do mau estar é psicológica •O stress psicológico pode levar a uma disfunção do sistema nervoso, provocando sofrimento físico e psíquico com tendência crónica •O stress psicológico afecta igualmente, e de forma negativa, todo o ambiente social da empresa  38/54
  • 39. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         a nd ge Le O CONTROLE DOS FACTORES DE RISCO O controle dos factores de risco, pode ser executado de 3 formas: •Métodos de engenharia •Métodos de gestão •Métodos intermédios Do que trataremos neste módulo, é de transmitir um conjunto de orientações relativamente à abordagem ergonómica que devemos ter aquando da concepção e organização dos postos de trabalho.  39/54
  • 40. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge c r is o de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa          Métodos de engenharia Através dos métodos de engenharia tentam-se alterar os equipamentos e ferramentas de trabalho, adaptando-os ergonómicamente, para que não constituam um factor de risco. É neta medida que se fala em engenharia de concepção e engenharia de correcção. Os métodos de engenharia, são sempre os preferenciais, pois normalmente são permanentes e duradouros. O design de postos de trabalho Do ponto de vista da engenharia, num posto de trabalho podem alterar-se: •O espaço físico / superfícies de trabalho / pisos e escadas •Assentos / armazenamento de materiais / ambiente de trabalho 40/54 a nd ge Le
  • 41. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto os fa lh e ns          Postos de trabalho com computador (exemplo). Existem aspectos que devemos ter em conta na organização de um posto de trabalho deste tipo: •O tampo da mesa deve ser grande o suficiente para acomodar o teclado, rato e o monitor a uma distância de pelo menos 50cm •O tampo da mesa deve ser ajustável a vários tipos de pessoas •Deve existir um local de apoio para os pulsos •A cadeira deve ser regulável de forma a conseguir-se o espaço necessário para as pernas •Poderá existir um apoio de pés se necessário 41/54 a nd ge Le
  • 42. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         O Espaço físico de trabalho, deve ser organizado de forma a respeitar os seguintes requisitos: •O espaço de trabalho deve ser ajustável, de forma a permitir a adaptação de trabalhadores com diferentes dimensões •O trabalhador deve poder manter a posição neutra durante o trabalho, evitando as posições de flexão e extensão dos membros •Deverá existir o espaço necessário para o desentorpecimento dos músculos, pelo menos quando se exigem posturas estáticas •O trabalhador deve possuir o espaço suficiente para poder utilizar os equipamentos, para os alcançar e para se movimentar quando necessário  42/54 a nd ge Le
  • 43. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co      A superfície de trabalho (mesas), deve permitir uma adequada movimentação do trabalhador, devendo estar adequada à sua altura de s re e ângulo de trabalho, bem como ao equipamento de trabalho a to ao c s r utilizar. Fa te o – ren had 2 e al A superfície de trabalho deve possibilitar ao trabalhador a in ab r t de à permanência em posições neutras, e ser regulável consoante o tipo s te s de tarefas a executar. re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa     43/54 a nd ge Le
  • 44. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is     co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   O piso, deve ser anti-escorregadio, permitindo ao trabalhador uma boa aderência e tracção. O chão anti-fadiga ou a existência de suportes para os pés (ver figura) podem ser importantes factores na prevenção de lesões    44/54 a nd ge Le
  • 45. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge o sc ri e d es o or ct s a r Fa te o – ren had 2 e al in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa         a nd ge Le Os assentos, devem ser ajustáveis em altura e possuir encosto também ele ajustável. Mais em detalhe os assentos devem: •Possuir suporte para as costas e pernas •Ser facilmente ajustável e possuir suporte de pés • o trabalhador deve poder ajustá-la sem ter que se levantar •Deve ser giratória •Isolar o trabalhador das vibrações no seu corpo •Quando apropriado, devem possuir suporte de braços Armazenamento, as áreas para isto destinadas, devem ser organizadas de forma a permitirem aos trabalhadores evitar as posições incómodas, reduzir o esforço muscular, e evitar que se despenda demasiado tempo à procura do que se pretende.  45/54
  • 46. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa        Ferramentas de trabalho, quando as escolhemos, devemos encontrar as que melhor se adaptam à nossa mão, as que exigem um menor esforço do pulso e dos dedos, e evitem a flexão ou extensão do pulso. Podemos dar alguns exemplos: Na figura em baixo, temos o exemplo da utilização de uma ferramenta manual, e a sua substituição por uma mecânica, que evita os movimentos repetitivos, o esforço, a tensão no pulso e a pressão na palma da mão   46/54 a nd ge Le
  • 47. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is     Devemos também seleccionar ferramentas que, permitam aplicar toda a força da mão e não apenas a dos dedos (em pinça).   a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Devemos evitar ferramentas que pressionem demasiado, apenas uma parte da mão  47/54
  • 48. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    Para as ferramentas pneumáticas, devemos escolher as que possuem protecção anti-vibração. Se não for possível, devemos aconselhar a utilização de luvas de borracha. Ambiente de trabalho, os seus factores devem ser tomados em consideração, como já vimos no módulo anterior, existem um conjunto de orientações que devemos ter em conta. Em módulos complementares do curso esta matéria será exaustivamente abordada.  48/54
  • 49. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is co      Métodos de gestão. Os métodos em análise, têm essencialmente a ver com a organização do trabalho. de s re to ao Existem alguns exemplo a este nível: c s r Fa nte do a – •Procedimentos seguros de trabalho, que evitam as posturas 2 ere alh in ab incorrectas, reduzem a frequência e duração da exposição ao risco. tr de s à s e •Rotatividade de funções, para evitar-se a exposição a movimentos re nt to r e repetitivos, posturas estáticas e incómodas. c e fa in – o •Posto de trabalho ajustável, permitindo ao trabalhador evitar 3 sc f a i re co te r determinadas posições r is n ta e bie d m •Formação em SHST, ensinado o trabalhador a precaver-se dos es o a or a riscos que possam originar lesões músculo-esqueléticas ct s Fa nte lho a – •Utilização de equipamentos de protecção individual 4 ere rab n t i e d •Rotatividade de trabalhadores s do co le is • criação de pausas de trabalho ro e r nt d o C res – 5 cto fa     49/54 a nd ge Le
  • 50. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is       co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Objectivos do módulo 1. Compreender e enumerar os factores de risco de lesões músculo-esqueléticas no trabalho 2. Compreender a importância de uma abordagem ergonómica do trabalho 3. Identificar as categorias de riscos ergonómicos ligados ao trabalho 4. Identificar e aplicar as formas de controle de riscos de lesões músculo-esqueléticas no trabalho  50/54 a nd ge Le
  • 51. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co  r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   is ra ge PROGRAMA DO MÓDULO 1. Conceitos gerais de Ergonomia 2. Factores de risco inerentes ao trabalhador 3. Factores de risco inerentes à tarefa 4. Factores trabalho 5. Controle dos factores de risco de risco inerentes ao ambiente de  51/54
  • 52. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Neste módulo será executado um questionário, mais ao menos a meio do programa de estudo, bem como um exercício prático de aplicação.   52/54
  • 53. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co is ra ge r is      co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa   Este manual foi realizado por Hugo Dionísio, para a EPBJC no âmbito do projecto REQUAL   53/54 a nd ge Le
  • 54. Designação do Módulo SHST para Trabalhadores Módulo III  1 – s ito e nc co  is ra ge r is     a nd ge Le co de es or ao ct s r Fa nte do a – 2 ere alh in ab tr de à s te s re n to r e c e fa in – o 3 sc f a co e ri re a is ent r i t de mb es a or ao ct s Fa nte lho a – 4 ere rab in e t d s do co le is ro e r t on s d C re – 5 cto fa    BIBLIOGRAFIA 1. Capítulo 1, Ergonomia, Conceitos e Objectivos, ENSINE, 2002 2. Capítulo 8, Características Individuais, do Posto de Trabalho e da Empresa, ENSINE, 2002 3. 4. Ergonomic Awereness, NIOSH, 2003 Manual Técnico Base SHST, IBJC/IDICT, 2001  53/54
  • 55. Higiene e Segurança no Trabalho Módulo II Módulo III ão uç d ro nt I b o Su dul ó m n Si i al s ão aç z as m as lo ip rm D No os pl ns em ge Ex ma I  Objectivo s do Módulo  Programa do Módulo  Exercícios e Questionários  Bibliografi ae Glossário  Ficha Técnica a nd ge Le