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ENFERMAGEM HOME CARE E SERVIÇOS
NAASSISTÊNCIA DOMICILIAR
Enfª Cinthia Alves
HOME CARE
• Home Care é o termo em inglês que expressa a assistência domiciliar que pode
ser tanto para promoção e prevenção à saúde, quanto para o tratamento de
doenças ou reabilitação diante de perdas de funções físicas, psíquicas ou
sociais.
Qual a diferença entre home care e atendimento
domiciliar?
ASPECTOS LEGAIS
• Profissional de enfermagem responde por toda ação por ele praticada, ficando
sujeito às penalidades legais e éticas previstas.
• Resolução COFEN Nº 464/2014 que normatiza a atuação da equipe de
enfermagem na atenção domiciliar.
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
“A assistência domiciliar a saúde é a provisão de serviços de saúde ás
pessoas de qualquer idade em casa ou em outro local não
institucional”.
Essa modalidade também é conhecida como Home Care e está sendo
cada vez mais utilizada pela sociedade devido aos inúmeros benefícios
proporcionados.
Atendimento
humanizado
Conforto Privacidade
Diminuição
de infecção
hospitalar
Ambiente
familiar
OBJETIVO
• É visar o bem-estar do paciente e a melhora rápida e
significativa do quadro de saúde do mesmo, sendo de
suma importância a equipe de enfermagem desenvolver
ações de:
 Educação
Prevenção
 Recuperação
 Manutenção da saúde
BENEFICIOS DO AD
• Vários estudos têm identificado que esta assistência domiciliar
conforme a demanda pode acelerar o processo de:
 Recuperação
 Reduzir custos com internações e reinternações
Reduz o risco de depressão
Infecções hospitalares
 Viabiliza maior rotatividade dos leitos hospitalares
Proporcionar um ambiente mais humanizado e propício a reabilitação
física, emocional e social para o paciente
• Para a execução da assistência domiciliar é importante considerar os níveis de
complexidade, que são divididos em três.
• Neles deve-se avaliar a incapacidade funcional e as necessidades do paciente
segundo:
 Baixa complexidade: visita domiciliar;
Média Complexidade: assistência domiciliar
 Alta complexidade: internação domiciliar
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
ESTRUTURAÇÃO E PROFISSIONAIS
ENVOLVIDOS
HOSPITAL
RESIDÊNCIA
OU LAR
PACIENTE
FAMILIA
CUIDADOR
EQUIPE
MULTI
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE
AD
Para a contração da equipe para o AD é importante a avaliação do
paciente.
Avaliação do ambiente, suporte familiar.
MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR
• Modalidade AD1 – Atenção Básica
• Destina-se a pacientes que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física
de locomoção até uma unidade de saúde.
• Modalidade AD2 e AD3 – Melhor em Casa (SAD)
• Destina-se, na modalidade AD2, a usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e
que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e
acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede
de atenção, com necessidade de frequência e intensidade de cuidados maior que a
capacidade da rede básica.
MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR
• A modalidade AD3 destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2,
mas que façam uso de equipamentos específicos.
• São pacientes de maior complexidade que dificilmente terão alta dos
cuidados domiciliares.
MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR
• Composição da EMAD Tipo 1 – para municípios com população
de 40 mil habitantes ou mais
Profissional(is) médico(s) com somatório de carga horária semanal
(CHS) de, no mínimo, 40 (quarenta) horas de trabalho por equipe;
Profissional(is) enfermeiro(s) com somatório de CHS de, no mínimo,
40 (quarenta) horas de trabalho por equipe;
Profissional(is) fisioterapeuta(s) ou assistente(s) social(is) com
somatório de CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho por
equipe; e
Profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de
CHS de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho por equipe;
• Composição da EMAD Tipo 2 – para municípios com população
entre 20 mil e 39.999 habitantes
Profissional médico com CHS de, no mínimo, 20 (vinte) horas de
trabalho;
Profissional enfermeiro com CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de
trabalho;
Profissional fisioterapeuta ou assistente social com somatório de CHS
de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e
Profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de
CHS de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
• As atribuições dos técnicos de enfermagem estão previstas no decreto
nº 94.406/87, que regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986,
que dispõe sobre o exercício da Enfermagem.
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das
atividades de assistência de Enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em
estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em
programas de vigilância epidemiológica;
d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;
e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser
causados a pacientes durante a assistência de saúde;
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
Administração de medicamentos;
Cuidados com a alimentação;
Realização de curativos simples;
Preparo dos leitos, banho no leito;
Verificação dos sinais vitais;
Observação e monitoramento;
Apoio à família;
“Organização do ambiente de trabalho”;
Coordenação com a equipe de saúde.
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
NÃO ATRIBUIÇÃO
Prescrição de medicamentos ou tratamentos
Realização de procedimentos complexos: Procedimentos invasivos
Diagnóstico de doenças
Modificação de planos de tratamento
Tomada de decisões clínicas complexas
Interpretação de exames complexos
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
• A decisão de realizar uma internação home care, envolve uma
avaliação criteriosa da equipe de saúde, especialmente do médico
responsável pelo paciente.
• Condição médica do paciente
• Necessidade de cuidados contínuos
• Segurança do ambiente domiciliar
• Disponibilidade de cuidadores
• Recursos e infraestrutura disponíveis
• Preferência do paciente e da família
• Viabilidade financeira
• Coordenação da equipe de saúde
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Até 7 pontos: Não elegível para internação domiciliar
De 8 a 12 pontos: Elegível para internação de baixa complexidade (6
horas de enfermagem)
De 13 a 18 pontos: Elegível para internação de média complexidade
(12 horas de enfermagem)
19 pontos ou mais: Elegível para internação de alta complexidade (24
horas de enfermagem)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
“Acredite que com o seu
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  • 1. ENFERMAGEM HOME CARE E SERVIÇOS NAASSISTÊNCIA DOMICILIAR Enfª Cinthia Alves
  • 2. HOME CARE • Home Care é o termo em inglês que expressa a assistência domiciliar que pode ser tanto para promoção e prevenção à saúde, quanto para o tratamento de doenças ou reabilitação diante de perdas de funções físicas, psíquicas ou sociais.
  • 3. Qual a diferença entre home care e atendimento domiciliar?
  • 4. ASPECTOS LEGAIS • Profissional de enfermagem responde por toda ação por ele praticada, ficando sujeito às penalidades legais e éticas previstas. • Resolução COFEN Nº 464/2014 que normatiza a atuação da equipe de enfermagem na atenção domiciliar.
  • 5. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR “A assistência domiciliar a saúde é a provisão de serviços de saúde ás pessoas de qualquer idade em casa ou em outro local não institucional”. Essa modalidade também é conhecida como Home Care e está sendo cada vez mais utilizada pela sociedade devido aos inúmeros benefícios proporcionados. Atendimento humanizado Conforto Privacidade Diminuição de infecção hospitalar Ambiente familiar
  • 6. OBJETIVO • É visar o bem-estar do paciente e a melhora rápida e significativa do quadro de saúde do mesmo, sendo de suma importância a equipe de enfermagem desenvolver ações de:  Educação Prevenção  Recuperação  Manutenção da saúde
  • 7. BENEFICIOS DO AD • Vários estudos têm identificado que esta assistência domiciliar conforme a demanda pode acelerar o processo de:  Recuperação  Reduzir custos com internações e reinternações Reduz o risco de depressão Infecções hospitalares  Viabiliza maior rotatividade dos leitos hospitalares Proporcionar um ambiente mais humanizado e propício a reabilitação física, emocional e social para o paciente
  • 8. • Para a execução da assistência domiciliar é importante considerar os níveis de complexidade, que são divididos em três. • Neles deve-se avaliar a incapacidade funcional e as necessidades do paciente segundo:  Baixa complexidade: visita domiciliar; Média Complexidade: assistência domiciliar  Alta complexidade: internação domiciliar ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
  • 9. ESTRUTURAÇÃO E PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS HOSPITAL RESIDÊNCIA OU LAR PACIENTE FAMILIA CUIDADOR EQUIPE MULTI
  • 10. IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE AD Para a contração da equipe para o AD é importante a avaliação do paciente. Avaliação do ambiente, suporte familiar.
  • 11. MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR • Modalidade AD1 – Atenção Básica • Destina-se a pacientes que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde.
  • 12. • Modalidade AD2 e AD3 – Melhor em Casa (SAD) • Destina-se, na modalidade AD2, a usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção, com necessidade de frequência e intensidade de cuidados maior que a capacidade da rede básica. MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR
  • 13. • A modalidade AD3 destina-se aos usuários semelhantes aos da AD2, mas que façam uso de equipamentos específicos. • São pacientes de maior complexidade que dificilmente terão alta dos cuidados domiciliares. MODALIDADES DE ATENÇÃO DOMICILIAR
  • 14. • Composição da EMAD Tipo 1 – para municípios com população de 40 mil habitantes ou mais Profissional(is) médico(s) com somatório de carga horária semanal (CHS) de, no mínimo, 40 (quarenta) horas de trabalho por equipe; Profissional(is) enfermeiro(s) com somatório de CHS de, no mínimo, 40 (quarenta) horas de trabalho por equipe; Profissional(is) fisioterapeuta(s) ou assistente(s) social(is) com somatório de CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho por equipe; e Profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho por equipe;
  • 15. • Composição da EMAD Tipo 2 – para municípios com população entre 20 mil e 39.999 habitantes Profissional médico com CHS de, no mínimo, 20 (vinte) horas de trabalho; Profissional enfermeiro com CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; Profissional fisioterapeuta ou assistente social com somatório de CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas de trabalho; e Profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, com somatório de CHS de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de trabalho.
  • 16. ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM • As atribuições dos técnicos de enfermagem estão previstas no decreto nº 94.406/87, que regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem. a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem; b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;
  • 17. c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
  • 18. Administração de medicamentos; Cuidados com a alimentação; Realização de curativos simples; Preparo dos leitos, banho no leito; Verificação dos sinais vitais; Observação e monitoramento; Apoio à família; “Organização do ambiente de trabalho”; Coordenação com a equipe de saúde. ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
  • 19. NÃO ATRIBUIÇÃO Prescrição de medicamentos ou tratamentos Realização de procedimentos complexos: Procedimentos invasivos Diagnóstico de doenças Modificação de planos de tratamento Tomada de decisões clínicas complexas Interpretação de exames complexos
  • 20. AVALIAÇÃO DO PACIENTE • A decisão de realizar uma internação home care, envolve uma avaliação criteriosa da equipe de saúde, especialmente do médico responsável pelo paciente. • Condição médica do paciente • Necessidade de cuidados contínuos • Segurança do ambiente domiciliar • Disponibilidade de cuidadores
  • 21. • Recursos e infraestrutura disponíveis • Preferência do paciente e da família • Viabilidade financeira • Coordenação da equipe de saúde AVALIAÇÃO DO PACIENTE
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Até 7 pontos: Não elegível para internação domiciliar De 8 a 12 pontos: Elegível para internação de baixa complexidade (6 horas de enfermagem) De 13 a 18 pontos: Elegível para internação de média complexidade (12 horas de enfermagem) 19 pontos ou mais: Elegível para internação de alta complexidade (24 horas de enfermagem) AVALIAÇÃO DO PACIENTE
  • 26. “Acredite que com o seu trabalho, seu empenho e sua dedicação poderás ajudar as pessoas e tornar o mundo bem melhor para todos nós.” Autor desconhecido.

Notas do Editor

  1. A estrutura da assistência domiciliar engloba um conjunto de componentes q