O município de Ilhéus, na Bahia, oferece serviços de atenção domiciliar para pacientes que precisam de cuidados de saúde em casa. O programa Melhor em Casa fornece atendimento médico, fisioterapêutico e outros serviços na residência dos pacientes para evitar internações desnecessárias. O programa atende atualmente 15 pacientes por dia em três níveis de cuidado.
30.07.14.Saúde de Ilhéus investe nos serviços de atenção domiciliar
1. Saúde de Ilhéus investe nos Serviços de Atenção Domiciliar
O serviço do Programa Melhor em Casa tem o objetivo de proporcionar ao
paciente um cuidado contextualizado de acordo com a cultura, rotina
e dinâmica familiar, em sua própria residência, evitando hospitalizações
desnecessárias e diminuindo o risco de infecções.
O ciclo completo da assistência hospitalar não se esgota, exclusivamente, na
atenção dispensada aos pacientes durante o período de internação intra-
hospitalar. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Ilhéus,
desenvolve o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), do Programa Melhor em
Casa, com o objetivo de proporcionar ao paciente um cuidado contextualizado
de acordo com a cultura, rotina e dinâmica familiar, em sua própria residência,
evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções.
Os serviços compõem a Rede de Atenção à Saúde e devem estar integrados
mediante o estabelecimento de fluxos assistenciais, protocolos clínicos e de
acesso, e mecanismos de regulação, em uma relação solidária e
complementar, explica a diretora da Atenção Básica, Bárbara Christian. Além
disso, esses atendimentos potencializam uma melhor gestão dos leitos
hospitalares e o uso mais adequado dos recursos. Também servem de "porta
de saída" para a rede de urgência/emergência, diminuindo a superlotação,
sendo assim, um dos componentes da Rede de Atenção às Urgências e
Emergências.
Na última terça-feira, dia 29, o secretário de Saúde, Antônio Ocké,
acompanhou a equipe em visita à pacientes cadastrados no Bairro da
Conquista, a exemplo do aposentado Antônio Bispo dos Santos, 74 anos. O
paciente amputou uma das pernas há um ano, ficando sem condições físicas
de se dirigir a um Posto de Saúde. Em sua residência, ele recebeu atendimento
de dois médicos, fisioterapeuta, enfermeira, assistente social e técnico de
enfermagem, inclusive com o fornecimento de remédios referentes aos males
diagnosticados.
Segundo Bárbara Christian, diariamente são atendidos 15 pacientes. Para o
senhor Bispo dos Santos, a visita domiciliar realizada pela equipe de saúde é
sempre aguardada com expectativa, pois atende todos os requisitos, até
mesmo com a promoção de exames, entre outros encaminhamentos. “Isso
para nós, que temos dificuldades de locomoção, é muito bom, principalmente,
porque somos tratados por excelentes profissionais, carinhosos e atenciosos
com toda a família”, afirmou.
De acordo com a diretora da Atenção Básica, o serviço domiciliar está
organizado em três modalidades: AD1; AD2 e AD3. O primeiro é destinado a
usuários com problemas controlados/compensados e com dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção e que necessitam de cuidados com menor
2. frequência e menor necessidade de recursos de saúde. Esta modalidade é
desenvolvida pela estrutura da Sesau, oferecendo ao paciente uma visita
mensal dos profissionais do núcleo de Estratégia da Saúde da Família (ESF).
Já as modalidades AD 2 e AD 3 de Atenção Domiciliar, continua Bárbara
Christian, são desenvolvidas na estrutura do Hospital Regional Luiz Viana
Filho, e atendem pacientes oriundos da internação hospitalar, procura
espontânea, demandas judiciais, sistema regulatório vigente, entre outras
portas de entradas. “A prestação de assistência à saúde na modalidade AD2 é
de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD)
e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP)”, atesta Bárbara Christian.
A Sesau entente, que o sucesso terapêutico depende da possibilidade concreta
de adoção de uma sequência de cuidados que devem ser observados após a
alta hospitalar. Para isso, é fundamental que os pacientes egressos - e de
acordo com suas reais necessidades – possam ser acompanhados e apoiados
por equipes multiprofissionais, capazes de dispensar os cuidados de saúde
apropriados, mesmo em ambiente domiciliar.
Secretaria de Comunicação Social – Secom
Ilhéus – 30.07.14