O fio tênue entre o gosto questionável e o apelo romântico. Quantos objetos conquistam nossa atenção preenchidos pelo vazio de um conceito. "Bibelots" - odeiam ficar empoeirados...
Este documento fornece uma introdução aos principais conceitos de estética e arte, incluindo definições de arte, artista, obra de arte e expressões artísticas. Também discute elementos artísticos como ponto, linha, forma, cor e movimento. Por fim, resume os principais estilos e movimentos artísticos ao longo da história.
O vestuário pode representar a biografia do artista, um suporte que ganha vida em um corpo, seja parangolé ou na apoteose do WOW... Vestir-se de Arte é possível?...
O documento discute a arte urbana, seu surgimento e evolução. Começa explicando termos como street art e underground e como estes movimentos foram se tornando mais populares. Também apresenta importantes pensadores e movimentos artísticos relacionados como Arts & Crafts, Bauhaus e muralismo mexicano, além de estilos como grafite e suas manifestações ao longo da história.
O documento discute a arte pós-moderna e seus principais movimentos, incluindo Pop Art, Op Art, Vídeo Arte e Performance. A arte pós-moderna surgiu na década de 1950 e caracteriza-se pela ausência de um método específico, reunindo tendências heterogêneas. Movimentos como Pop Art criticavam a sociedade de consumo através da apropriação de ícones populares.
O documento discute as influências recíprocas entre a arte e a moda ao longo dos anos. Movimentos artísticos como Art Nouveau, Art Deco e Pop Art influenciaram estilistas e silhuetas de época. Estilistas como Yves Saint Laurent e designers japoneses dos anos 80 também se inspiraram em movimentos como o minimalismo para criar roupas que desafiaram convenções. Arte e moda cada vez mais se entrelaçam.
O documento discute vários movimentos artísticos contemporâneos como arte minimalista, Op Art, arte cinética, arte conceitual, grafite, cultura hip-hop, intervenção artística, instalação, body art e land art. Ele fornece exemplos históricos e artistas associados a cada movimento, destacando suas principais características e influências.
O documento resume os principais estilos e movimentos da arte abstrata, incluindo suas origens no início do século XX na Europa, como o abstracionismo, o suprematismo e o construtivismo russo. Também discute pioneiros da arte abstrata como Kandinsky, Klee e Malevich e como seus trabalhos influenciaram o desenvolvimento desse estilo moderno de arte.
O documento fornece um resumo da história da arte, desde a arte clássica grega e romana até movimentos modernos como o Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. Apresenta ainda contextos históricos e características desses movimentos artísticos.
Este documento fornece uma introdução aos principais conceitos de estética e arte, incluindo definições de arte, artista, obra de arte e expressões artísticas. Também discute elementos artísticos como ponto, linha, forma, cor e movimento. Por fim, resume os principais estilos e movimentos artísticos ao longo da história.
O vestuário pode representar a biografia do artista, um suporte que ganha vida em um corpo, seja parangolé ou na apoteose do WOW... Vestir-se de Arte é possível?...
O documento discute a arte urbana, seu surgimento e evolução. Começa explicando termos como street art e underground e como estes movimentos foram se tornando mais populares. Também apresenta importantes pensadores e movimentos artísticos relacionados como Arts & Crafts, Bauhaus e muralismo mexicano, além de estilos como grafite e suas manifestações ao longo da história.
O documento discute a arte pós-moderna e seus principais movimentos, incluindo Pop Art, Op Art, Vídeo Arte e Performance. A arte pós-moderna surgiu na década de 1950 e caracteriza-se pela ausência de um método específico, reunindo tendências heterogêneas. Movimentos como Pop Art criticavam a sociedade de consumo através da apropriação de ícones populares.
O documento discute as influências recíprocas entre a arte e a moda ao longo dos anos. Movimentos artísticos como Art Nouveau, Art Deco e Pop Art influenciaram estilistas e silhuetas de época. Estilistas como Yves Saint Laurent e designers japoneses dos anos 80 também se inspiraram em movimentos como o minimalismo para criar roupas que desafiaram convenções. Arte e moda cada vez mais se entrelaçam.
O documento discute vários movimentos artísticos contemporâneos como arte minimalista, Op Art, arte cinética, arte conceitual, grafite, cultura hip-hop, intervenção artística, instalação, body art e land art. Ele fornece exemplos históricos e artistas associados a cada movimento, destacando suas principais características e influências.
O documento resume os principais estilos e movimentos da arte abstrata, incluindo suas origens no início do século XX na Europa, como o abstracionismo, o suprematismo e o construtivismo russo. Também discute pioneiros da arte abstrata como Kandinsky, Klee e Malevich e como seus trabalhos influenciaram o desenvolvimento desse estilo moderno de arte.
O documento fornece um resumo da história da arte, desde a arte clássica grega e romana até movimentos modernos como o Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. Apresenta ainda contextos históricos e características desses movimentos artísticos.
O documento discute a influência da fotografia no impressionismo e as características da Belle Époque e da Arte Nova. O impressionismo foi influenciado pela fotografia ao introduzir novas perspectivas e cores. A Belle Époque foi um período de prosperidade e progresso na Europa. A Arte Nova enfatizava formas orgânicas e fluídas e influenciou a arquitetura, design e artes aplicadas da época.
Este documento resume cinco movimentos de vanguarda europeus no início do século XX: Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. As transformações tecnológicas da época modificaram a percepção da realidade e estas correntes artísticas surgiram como uma reação contra os modelos tradicionais, valorizando a subjetividade e a experimentação.
O documento discute as transformações na criação artística durante o século XIX, especificamente a emancipação dos artistas em relação às encomendas e o aparecimento de um mercado privado, levando ao surgimento de museus para exibir obras de arte.
O documento discute conceitos fundamentais das artes visuais, incluindo:
1) As três funções da arte - pragmática, naturalista e formalista;
2) A diferença entre figuração e abstração;
3) Os principais gêneros da pintura - natureza-morta, paisagem, retrato, auto-retrato e nu.
O documento discute o movimento artístico do Realismo no século XIX, caracterizado pela representação objetiva da realidade através de temas do cotidiano e das classes trabalhadoras. Destaca os artistas Gustave Courbet na pintura e Auguste Rodin na escultura, conhecido por obras como Os Burgueses de Calais e O Pensador.
O documento descreve o movimento artístico Impressionismo que surgiu na França no século XIX, caracterizado por pinceladas soltas e ênfase na luz e no movimento. Detalha os principais artistas impressionistas como Monet, Renoir, Degas e Manet e suas técnicas pictóricas, além de mencionar a expansão do estilo para a música, escultura e Brasil.
O documento resume diversos movimentos artísticos do século XX como Fauvismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo e Cubismo. O Fauvismo se caracterizou pela liberdade no uso das cores e Expressionismo pela quebra da relação com a realidade e uso expressivo da forma. Já o Futurismo rejeitava formas tradicionais de arte e exaltava a velocidade e tecnologia.
- O documento apresenta informações sobre o movimento artístico Dadaísmo, que surgiu na Europa no início do século XX questionando o sentido da arte frente à sociedade em guerra.
- O Dadaísmo negava todos os valores culturais estabelecidos e a destruição da Primeira Guerra Mundial, surgindo em 1916 na Suíça.
- O movimento defendia uma arte espontânea baseada nas ideias ao invés de um processo criativo cuidadoso, explorando formas como poesia fonética, colagem e performance.
O documento discute a arte moderna, começando no final do século XIX até meados dos anos 1950. A arte moderna representou uma nova abordagem que não se preocupava mais com a representação literal de objetos, e sim com novas visões e experimentação. Vários movimentos artísticos surgiram nesse período, como o fauvismo, cubismo e expressionismo. A arte moderna começou na Europa mas se espalhou para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
O documento descreve a história da arte entre 1860 e inícios do século XX na Europa, com foco nos movimentos impressionista, pós-impressionista e simbolista. Detalha os principais artistas de cada movimento e suas características estilísticas, além de contextualizar a situação política e econômica de Portugal no período.
O documento resume a arte brasileira da segunda metade do século XX, abordando a gravura, pintura, escultura, fotografia e arquitetura. Destaca artistas como Renina Katz, Marcelo Grassmann, Tomie Ohtake, Frans Krajcberg e Sebastião Salgado, além de movimentos como a arte afro-brasileira. Também descreve projetos arquitetônicos importantes como a Pampulha de Oscar Niemeyer e a cidade de Brasília.
Aula 07 impressionismo e expressionismoMarcio Duarte
O documento resume as principais correntes artísticas entre 1800 e início de 1900: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Impressionismo, Expressionismo e Simbolismo. Apresenta as características e principais artistas de cada movimento, mostrando como eles se influenciaram ao longo do tempo e evoluíram uns aos outros.
O documento resume os principais movimentos artísticos desde a arte clássica grega até a arte contemporânea, abordando o renascimento, barroco, vanguardas europeias do século XX como fauvismo, cubismo, expressionismo e dadaísmo. Também apresenta os principais artistas e obras de cada período, assim como o desenvolvimento das artes no Brasil, com ênfase na Semana de 22 e no tropicalismo.
1) Um grupo de jovens artistas se reuniu em Paris na década de 1950 para discutir arte e formou o Internacional Letrista.
2) A Internationale Situationniste surgiu da convergência do Internacional Letrista com outros grupos e criticava a sociedade de consumo e a cultura mercantilizada.
3) O movimento situacionista defendia a participação total na cultura e a construção de situações no cotidiano para romper a alienação.
1) O documento descreve vários movimentos artísticos e culturais que revolucionaram as artes na primeira metade do século XX, incluindo o Cubismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo.
2) Estes movimentos se caracterizaram por rupturas com os cânones tradicionais através da utilização de novas técnicas como a colagem e da representação de temas como o inconsciente e sonhos.
3) Muitos destes movimentos surgiram em reação à Primeira Guerra Mundial e questionaram valores
1. O documento resume três aulas sobre movimentos artísticos no final do século XIX e início do século XX: Art Nouveau, Simbolismo e Les Nabis (Aula 13, 14 e 15) e Fauvismo (Aula 16).
2. O Art Nouveau se caracterizou por formas orgânicas e sinuosas e influenciou o design, enquanto o Simbolismo buscava a subjetividade e a espiritualidade na arte.
3. Os Nabis acreditavam que a obra de arte expressa a visão do artista e ab
Estética e Arte Contemporânea - Aulas 3 e 4Fernando Alves
O documento discute o movimento cubista e imagética abstrata, introduzindo os conceitos-chave do cubismo como a ênfase em formas planas e relações espaciais condicionadas por cores. Também resume as principais fases do cubismo e artistas associados como Picasso, Braque e Léger.
A Pop Art surgiu nos anos 1950 em Londres e Nova Iorque e utilizou imagens e objetos da cultura popular e do quotidiano como símbolos da sociedade de consumo. Andy Warhol foi uma das figuras mais influentes do movimento ao centrar a sua obra em produtos e ícones americanos como a Coca-Cola. A Op Art explorou ilusões óticas através de padrões geométricos que sugeriam movimento. A arte conceitual questionou a própria noção de obra de arte e valorizou mais a ideia do que a sua
O documento resume as principais correntes artísticas contemporâneas desde o Op-Art até a videoarte, incluindo conceitualismo, expressionismo abstrato, pop art, minimalismo, land art, instalações, performances e intervenções. Destaca artistas como Piero Manzoni, Jackson Pollock, Andy Warhol, Donald Judd, Christo e Jeanne-Claude, Marina Abramovic e Nam June Paik.
O documento descreve o movimento artístico expressionismo que surgiu na Alemanha no início do século XX. Os artistas expressionistas se interessavam mais pela interiorização da criação artística do que pela exteriorização, projetando em suas obras uma reflexão individual e subjetiva. O precursor deste movimento foi Vincent Van Gogh, que influenciou muitos pintores europeus. O expressionismo se desenvolveu principalmente nos grupos Die Brücke e Der Blaue Reiter. No Brasil, Candido Portinari foi um importante artista expressionista.
O documento resume a história da arte desde a arte clássica grega e romana até os movimentos artísticos modernos e contemporâneos, como o Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, Pop Art e Arte Conceitual. Apresenta os principais artistas e características de cada movimento, colocando-os em seu devido contexto histórico e filosófico.
A arte conceitual surgiu na década de 1960 considerando a linguagem como seu principal material e criticando os valores estéticos autônomos. Artistas como Marcel Duchamp e Henry Flynt foram pioneiros do movimento, enquanto obras de Duchamp, Manzoni e Beuys exemplificam suas características como a valorização de formas não figurativas e a crítica ao mercado da arte. No Brasil, a arte conceitual enfrenta incompreensão do público devido à ênfase no conceito em vez da estética.
O documento discute a influência da fotografia no impressionismo e as características da Belle Époque e da Arte Nova. O impressionismo foi influenciado pela fotografia ao introduzir novas perspectivas e cores. A Belle Époque foi um período de prosperidade e progresso na Europa. A Arte Nova enfatizava formas orgânicas e fluídas e influenciou a arquitetura, design e artes aplicadas da época.
Este documento resume cinco movimentos de vanguarda europeus no início do século XX: Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. As transformações tecnológicas da época modificaram a percepção da realidade e estas correntes artísticas surgiram como uma reação contra os modelos tradicionais, valorizando a subjetividade e a experimentação.
O documento discute as transformações na criação artística durante o século XIX, especificamente a emancipação dos artistas em relação às encomendas e o aparecimento de um mercado privado, levando ao surgimento de museus para exibir obras de arte.
O documento discute conceitos fundamentais das artes visuais, incluindo:
1) As três funções da arte - pragmática, naturalista e formalista;
2) A diferença entre figuração e abstração;
3) Os principais gêneros da pintura - natureza-morta, paisagem, retrato, auto-retrato e nu.
O documento discute o movimento artístico do Realismo no século XIX, caracterizado pela representação objetiva da realidade através de temas do cotidiano e das classes trabalhadoras. Destaca os artistas Gustave Courbet na pintura e Auguste Rodin na escultura, conhecido por obras como Os Burgueses de Calais e O Pensador.
O documento descreve o movimento artístico Impressionismo que surgiu na França no século XIX, caracterizado por pinceladas soltas e ênfase na luz e no movimento. Detalha os principais artistas impressionistas como Monet, Renoir, Degas e Manet e suas técnicas pictóricas, além de mencionar a expansão do estilo para a música, escultura e Brasil.
O documento resume diversos movimentos artísticos do século XX como Fauvismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo e Cubismo. O Fauvismo se caracterizou pela liberdade no uso das cores e Expressionismo pela quebra da relação com a realidade e uso expressivo da forma. Já o Futurismo rejeitava formas tradicionais de arte e exaltava a velocidade e tecnologia.
- O documento apresenta informações sobre o movimento artístico Dadaísmo, que surgiu na Europa no início do século XX questionando o sentido da arte frente à sociedade em guerra.
- O Dadaísmo negava todos os valores culturais estabelecidos e a destruição da Primeira Guerra Mundial, surgindo em 1916 na Suíça.
- O movimento defendia uma arte espontânea baseada nas ideias ao invés de um processo criativo cuidadoso, explorando formas como poesia fonética, colagem e performance.
O documento discute a arte moderna, começando no final do século XIX até meados dos anos 1950. A arte moderna representou uma nova abordagem que não se preocupava mais com a representação literal de objetos, e sim com novas visões e experimentação. Vários movimentos artísticos surgiram nesse período, como o fauvismo, cubismo e expressionismo. A arte moderna começou na Europa mas se espalhou para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.
O documento descreve a história da arte entre 1860 e inícios do século XX na Europa, com foco nos movimentos impressionista, pós-impressionista e simbolista. Detalha os principais artistas de cada movimento e suas características estilísticas, além de contextualizar a situação política e econômica de Portugal no período.
O documento resume a arte brasileira da segunda metade do século XX, abordando a gravura, pintura, escultura, fotografia e arquitetura. Destaca artistas como Renina Katz, Marcelo Grassmann, Tomie Ohtake, Frans Krajcberg e Sebastião Salgado, além de movimentos como a arte afro-brasileira. Também descreve projetos arquitetônicos importantes como a Pampulha de Oscar Niemeyer e a cidade de Brasília.
Aula 07 impressionismo e expressionismoMarcio Duarte
O documento resume as principais correntes artísticas entre 1800 e início de 1900: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Impressionismo, Expressionismo e Simbolismo. Apresenta as características e principais artistas de cada movimento, mostrando como eles se influenciaram ao longo do tempo e evoluíram uns aos outros.
O documento resume os principais movimentos artísticos desde a arte clássica grega até a arte contemporânea, abordando o renascimento, barroco, vanguardas europeias do século XX como fauvismo, cubismo, expressionismo e dadaísmo. Também apresenta os principais artistas e obras de cada período, assim como o desenvolvimento das artes no Brasil, com ênfase na Semana de 22 e no tropicalismo.
1) Um grupo de jovens artistas se reuniu em Paris na década de 1950 para discutir arte e formou o Internacional Letrista.
2) A Internationale Situationniste surgiu da convergência do Internacional Letrista com outros grupos e criticava a sociedade de consumo e a cultura mercantilizada.
3) O movimento situacionista defendia a participação total na cultura e a construção de situações no cotidiano para romper a alienação.
1) O documento descreve vários movimentos artísticos e culturais que revolucionaram as artes na primeira metade do século XX, incluindo o Cubismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo.
2) Estes movimentos se caracterizaram por rupturas com os cânones tradicionais através da utilização de novas técnicas como a colagem e da representação de temas como o inconsciente e sonhos.
3) Muitos destes movimentos surgiram em reação à Primeira Guerra Mundial e questionaram valores
1. O documento resume três aulas sobre movimentos artísticos no final do século XIX e início do século XX: Art Nouveau, Simbolismo e Les Nabis (Aula 13, 14 e 15) e Fauvismo (Aula 16).
2. O Art Nouveau se caracterizou por formas orgânicas e sinuosas e influenciou o design, enquanto o Simbolismo buscava a subjetividade e a espiritualidade na arte.
3. Os Nabis acreditavam que a obra de arte expressa a visão do artista e ab
Estética e Arte Contemporânea - Aulas 3 e 4Fernando Alves
O documento discute o movimento cubista e imagética abstrata, introduzindo os conceitos-chave do cubismo como a ênfase em formas planas e relações espaciais condicionadas por cores. Também resume as principais fases do cubismo e artistas associados como Picasso, Braque e Léger.
A Pop Art surgiu nos anos 1950 em Londres e Nova Iorque e utilizou imagens e objetos da cultura popular e do quotidiano como símbolos da sociedade de consumo. Andy Warhol foi uma das figuras mais influentes do movimento ao centrar a sua obra em produtos e ícones americanos como a Coca-Cola. A Op Art explorou ilusões óticas através de padrões geométricos que sugeriam movimento. A arte conceitual questionou a própria noção de obra de arte e valorizou mais a ideia do que a sua
O documento resume as principais correntes artísticas contemporâneas desde o Op-Art até a videoarte, incluindo conceitualismo, expressionismo abstrato, pop art, minimalismo, land art, instalações, performances e intervenções. Destaca artistas como Piero Manzoni, Jackson Pollock, Andy Warhol, Donald Judd, Christo e Jeanne-Claude, Marina Abramovic e Nam June Paik.
O documento descreve o movimento artístico expressionismo que surgiu na Alemanha no início do século XX. Os artistas expressionistas se interessavam mais pela interiorização da criação artística do que pela exteriorização, projetando em suas obras uma reflexão individual e subjetiva. O precursor deste movimento foi Vincent Van Gogh, que influenciou muitos pintores europeus. O expressionismo se desenvolveu principalmente nos grupos Die Brücke e Der Blaue Reiter. No Brasil, Candido Portinari foi um importante artista expressionista.
O documento resume a história da arte desde a arte clássica grega e romana até os movimentos artísticos modernos e contemporâneos, como o Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, Pop Art e Arte Conceitual. Apresenta os principais artistas e características de cada movimento, colocando-os em seu devido contexto histórico e filosófico.
A arte conceitual surgiu na década de 1960 considerando a linguagem como seu principal material e criticando os valores estéticos autônomos. Artistas como Marcel Duchamp e Henry Flynt foram pioneiros do movimento, enquanto obras de Duchamp, Manzoni e Beuys exemplificam suas características como a valorização de formas não figurativas e a crítica ao mercado da arte. No Brasil, a arte conceitual enfrenta incompreensão do público devido à ênfase no conceito em vez da estética.
O documento descreve os principais movimentos artísticos da arte contemporânea, incluindo Op Art, Pop Art, Minimalismo e Arte Conceitual. A Op Art surgiu das pesquisas com efeitos ópticos, a Pop Art representava a cultura americana dos meios de comunicação de massa, o Minimalismo usava formas geométricas simples, e a Arte Conceitual enfatizava as ideias sobre a obra física.
O documento discute vários estilos e movimentos artísticos contemporâneos e históricos. Ele descreve as características da arte contemporânea, como buscar comunicação direta com o público e valorizar mais o conceito do que o objeto final. Também lista alguns artistas importantes de cada estilo, como Andy Warhol para a Pop Art e Hélio Oiticica para a arte brasileira.
O documento descreve os principais movimentos artísticos do início do século XX na Europa, incluindo o Fauvismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Abstracionismo. O Fauvismo buscava transmitir emoções através da cor de forma intensa. O Expressionismo retratava temas como a miséria e a angústia de forma dramática e distorcida. O Cubismo quebrou com a perspectiva tradicional para mostrar objetos sob múltiplos pontos de vista ao mesmo tempo.
O documento descreve o movimento artístico do Surrealismo e sua relação com o Dadaísmo. O Surrealismo surgiu em Paris na década de 1920, fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Freud e enfatizando o papel do inconsciente na criatividade. Artistas como Salvador Dalí, René Magritte e André Breton foram representantes proeminentes deste movimento que buscava representar o irracional e o subconsciente.
1. As vanguardas européias surgiram no início do século XX em resposta às mudanças sociais, incluindo o Futurismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo e Expressionismo, cada um com suas características e artistas principais como Picasso e Duchamp. 2. Os movimentos buscavam novas formas de expressão que questionavam as normas acadêmicas da época. 3. A fotografia também foi influenciada pelas vanguardas, com trabalhos pioneiros de Edward Weston e Alvin Langdon Coburn.
O documento discute vários movimentos artísticos modernistas da primeira metade do século XX, incluindo o Cubismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstracionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. Estes movimentos revolucionaram as artes através da ruptura com convenções e da experimentação com novas técnicas como a colagem e a representação de objetos sob diferentes ângulos. Muitos surgiram em resposta aos horrores da Primeira Guerra Mundial e questionaram valores estabelecidos.
Este documento descreve os movimentos artísticos do Dadaísmo e Surrealismo. O Dadaísmo surgiu em 1915 na Suíça como protesto contra a Primeira Guerra Mundial e defendia o absurdo, a desordem e o caos. Artistas como Marcel Duchamp e Max Ernst questionavam a lógica e o capitalismo por meio de obras sem sentido. Já o Surrealismo surgiu após na década de 1920 na França e se inspirava nas teorias psicanalíticas de Freud, retratando imagens oníric
Este documento apresenta uma introdução à análise da experiência estética, permitindo que os alunos tenham acesso a obras de arte através de reproduções digitais. Propõe uma viagem por diferentes movimentos artísticos para contactar com obras representativas. Os alunos são incentivados a aprofundar este percurso através de pesquisas sobre a história da arte contemporânea ou monografias de artistas.
O documento descreve as principais correntes artísticas do século 20, incluindo Fauvismo, Expressionismo, Cubismo, Abstracionismo, Futurismo, Surrealismo e Pop Art. Também discute como essas correntes chegaram a Portugal, principalmente através dos esforços de pintores como Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros e Santa-Rita para introduzir o modernismo português.
O documento resume os principais movimentos artísticos de vanguarda europeus no início do século XX, incluindo Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. Descreve suas origens, características e influências.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias que surgiram no início do século XX, como o Cubismo, Futurismo e Expressionismo. Essas correntes promoveram a ruptura com os modelos artísticos tradicionais e valorizaram a subjetividade e experimentação formal. O Cubismo em particular influenciou profundamente a arte moderna ao propor a desestruturação da perspectiva e da forma dos objetos.
A descrença no pensamento positivista e as novas concepções científicasgofontoura
No século XIX, o positivismo científico dominava, mas foi contestado por descobertas como a teoria da relatividade de Einstein e a psicanálise de Freud. Isto levou ao declínio do racionalismo absoluto e ao surgimento do relativismo e incerteza. No início do século XX, vanguardas artísticas surgiram em Paris rejeitando a tradição acadêmica e procurando novas formas de expressão mais subjetivas e introspectivas.
O documento descreve o surgimento e características principais do movimento dadaísta, que surgiu em 1916 na cidade de Zurique como protesto contra a Primeira Guerra Mundial. O nome "dada" foi escolhido de forma aleatória por Hugo Ball e Tristan Tzara. O movimento pregava a ruptura com os valores tradicionais e a produção artística baseada no acaso. Artistas fundamentais como Duchamp, Picabia, Man Ray e outros contribuíram com obras que questionavam a razão e a estética convencional
O documento discute o conceito de pós-modernismo, definindo-o como uma época de mudanças em diversos campos após a queda do comunismo e o surgimento de novas tendências econômicas e culturais. A arte pós-moderna questiona os ideais modernistas e enfatiza a fragmentação, o pluralismo e a referência ao passado. A mídia desempenha um papel importante na divulgação dos valores pós-modernos.
O documento descreve as mudanças sociais e culturais entre 1871 e 1930 na Europa, dividido em três períodos principais:
1) Belle Époque (1871-1914) - prosperidade econômica e bem-estar social, mas também desigualdades;
2) 1a Guerra Mundial (1914-1918) - crise que questionou valores e crenças no progresso;
3) Os Loucos Anos 20 - alterações de práticas e valores sociais com a emancipação feminina e perda de poder da Igreja.
A marca Arq apresenta sua nova coleção Ultra Voyage inspirada na série japonesa Ultraman dos anos 1970. A coleção traz peças básicas, fashion e premium com influências do futuro e design minimalista em tons de azul, verde e preto. A apresentadora Sabrina Sato foi escolhida como embaixadora da marca para promover a coleção nas redes sociais.
O distingue o Feio do Belo?... Amo o rústico ou o suave ao meu olhar. Qual limiar divide a estética das aparência que se revelam na Arte. Os brutos também amam!
Os elementos pictóricos incorporados as manifestações artísticas, seus significados e desenvolvimentos, entre as cavernas até as telas de nossos computadores e celulares.
O documento discute texturas no vestuário, abordando aspectos táteis e visuais. As três principais ideias são: 1) Forma e espaço positivo/negativo definem texturas; 2) Texturas podem ser naturais ou artificiais, táteis ou visuais; 3) Técnicas como pintura, frottage e processos digitais podem criar texturas visuais.
O documento descreve a moda e estilos de vestimenta durante a Revolução Francesa, período Neoclássico e Romântico no século XIX. No período Neoclássico, o traje masculino foi influenciado pela cultura inglesa enquanto o vestido feminino era o "vestido império". Na era Romântica, as mulheres valorizaram os tecidos ornados e volumes nas saias, e a moda Vitoriana floresceu durante o reinado da rainha Vitória no século XIX.
O documento descreve as principais características da moda durante a Idade Moderna nos períodos Renascimento, Barroco e Rococó na Europa. No Renascimento, surgiram novos tecidos e estilos influenciados pelas cortes italiana e espanhola. No Barroco, a moda francesa se tornou mais extravagante, influenciada pelo Rei Sol. No Rococó, a ênfase foi na graça e ornamentos inspirados na natureza.
Este documento descreve aspectos da Grécia Antiga, Etrúria, Roma Antiga, Idade Média e povos bárbaros, incluindo vestimentas, hierarquia social, mitologia e influências culturais. O texto também fornece detalhes sobre Creta, Grécia, Etrúria, Roma e o Império Bizantino, abordando suas civilizações, tradições e vestimentas características.
O documento discute a pré-história e vestimentas antigas. Aborda a civilização mesopotâmica, incluindo trajes de pele e tecidos como algodão e linho. Também cobre o antigo Egito, com roupas como o chanti e kalasíris, além de perucas e coroas usadas pela realeza.
O documento discute os elementos primários da linguagem visual como forma de comunicação, incluindo ponto, linha, forma, cor, tonalidade, contraste, positivo/negativo, textura, direção, escala, movimento, volume e sombra, e configuração. Ele também fornece exemplos e reflexões sobre como esses elementos podem ser usados para criar e comunicar ideias.
1) O documento discute autoconhecimento e como ele permite traçar metas de melhoria. 2) A personalidade é influenciada por fatores como inteligência e criatividade. 3) Marcas buscam associar uma personalidade ou imagem aos produtos para diferenciá-los da concorrência.
O documento discute a importância da imagem pessoal e profissões relacionadas como consultor de imagem e personal stylist. Apresenta John T. Molloy, pioneiro na área que estudou como a roupa afeta percepções e publicou o best-seller "Dress for Success". Também aborda a Associação Internacional de Consultores de Imagem e seu papel de elevar os padrões da profissão.
O documento discute elementos do vestuário e da moda, incluindo termos como indumentária, roupa, traje, vestimenta e vestuário. Também aborda temas como o ciclo da moda, semanas de moda, cores, inspirações, design de produto e simbologia das cores.
O documento discute como as tendências de moda e comportamento influenciam a forma como as pessoas veem e manipulam seus próprios corpos. Apresenta diferentes biótipos corporais e como a indústria cultural e mídia de massa podem promover padrões irreais de beleza que levam a problemas de saúde.
O documento discute conceitos de criatividade, percepção e arte. Apresenta definições de criatividade e como ela está ligada à percepção e emoção, processos enraizados culturalmente. Também reflete sobre como a percepção é influenciada pelo contexto social e como a arte pode ser transformadora.
O documento discute a importância da imagem social e do estilo pessoal no cotidiano. Apresenta testes sobre estilos pessoais e explica sete estilos comuns: Casual, Criativo, Elegante, Romântico e Sensual. Destaca elementos como cores, tecidos e acessórios que caracterizam cada estilo.
Este documento apresenta diversas atividades e testes relacionados à criatividade e aos hemisférios cerebrais. Inclui instruções para exercícios de percepção, criação de desenhos, testes de lateralidade cerebral e de criatividade, além de explicações sobre brainstorming e mapas mentais.
Este documento discute vários conceitos relacionados à cultura e moda, incluindo cultura erudita, popular e de massa. Também aborda o conceito de estilo clássico no vestuário e a influência de Coco Chanel na moda, como o tailleur e o perfume Chanel N°5. Por fim, conceitos como indústria cultural, arte e individualismo são brevemente explicados.
O documento discute paradigmas e bloqueios à criatividade, explicando que paradigmas são modelos mentais que podem inibir novas ideias quando envelhecidos. Vários bloqueios à criatividade são descritos, como apego a normas, medo de crítica, arrogância e presunção. A criatividade é definida como a capacidade de gerar, comunicar e implementar ideias de forma inovadora.
O documento discute a linguagem e comunicação, especificamente a linguagem não-verbal através da moda e do vestuário. Aborda como o corpo e a roupa podem ser usados para transmitir mensagens e como diferentes sistemas de representação influenciam a percepção. Também analisa a semiótica da imagem e como a história influenciou as normas da indumentária ao longo dos tempos.
1. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
PROF. ODAIR TUONO
KITSCH
ARTE POPULAR VERSUS ARTE ERUDITA
2. Termo de origem alemã ligada à
palavra verkitchen que significa “tra-
pacear” ou “vender uma coisa no
lugar da outra”.
Nos estudos de estética o Kitsch
esta relacionado a uma categoria de
objetos considerados de mau gosto,
vulgares, baratos, sentimentais, que
copiam referências da cultura erudita
sem critério ou nível de qualidade de
seus modelos, destinados ao consu-
mo de massa.
KITSCH
3. Kitsch é um fenômeno derivado dos
avanços na industrialização e tecno-
logia, ascensão da classe média, da
crescente urbanização, afluxo em
massa dos camponeses às cidades,
da dissolução das culturas tradicio-
nais e dos folclores, da maior educa-
ção do proletariado, maior tempo
para o lazer e do surgimento da cha-
mada cultura de massa enfatizada
por Theodor Adorno (filosofo ale-
mão).
KITSCH
4. Entretanto, o kitsch é um fenômeno
de largo alcance, movimentando
uma indústria milionária e para gran-
de número de pessoas constitui mais
do que uma simples questão de
gosto, todo um modo de vida, tendo
para este público todos os atributos
da legitimidade.
O público consumidor dos objetos
Kitsch pode contextualizá-los com
nível de "profundidade", "valor artís-
tico", "importância" ou "emoção".
KITSCH
5. Características: falsificação de ma-
teriais (madeira pintada como már-
more, objetos de zinco dourados co-
mo bronze, aparentando algo no-
bre); preferência pela cópia de
modelos eruditos; distorções em
relação ao modelo original; uso de
cores vivas ou combinações exóti-
cas; tendência ao exagero e senti-
mental; funcionalidade deslocada ou
minimizada pela ênfase no elemento
decorativo; tradução de um código
complexo para um mais simples.
Instituto Itaú Cultural (São Paulo)
KITSCH
6. O essencial ao conceito do kitsch é
sua carga emotiva, ele precisa ser
narrativo e facilmente compreensí-
vel. Objetos kitsch desencadeiam
uma resposta emocional automática
e irrefletida no observador.
Gatinhos de porcelana, bonecos de
pelúcia, anões de jardim, paisagens
tropicais estereotipadas, representa-
ções de mães com bebês ou de
crianças chorando, postais de vilas
nevadas, essas imagens recorrentes
no mundo kitsch são descritas como
belas, simpáticas, doces.
KITSCH
7. Francis Frascina (critico americano)
"O kitsch não se confinou às cidades
onde nasceu, sendo um produto da in-
dustrialização ocidental, saiu em uma
turnê triunfante ao redor do mundo,
desfigurando culturas nativas e folclóri-
cas.
Chineses, índios, hindus, polinésios,
preferem capas de revista, estampas
em série e garotas de calendário aos
produtos de sua arte nativa. Como esta
atração irresistível pode ser explicada?
O kitsch é mais barato do que um arte-
fato feito à mão, porque tudo pode ser
copiado de forma mais barata".
KITSCH
Calendário Pirelli 2010, Terry Richardson
8. Segundo Walter Benjamin (filósofo
alemão)
Kitsch era uma abordagem que dis-
solvia a distinção entre arte e objeto
utilitário, tendo características que
anulavam o distanciamento respeito-
so invocado pela arte e favoreciam
um senso de intimidade sentimental,
apelando para a gratificação imedia-
ta do público e para o consumo fácil,
sem exigir um esforço de elaboração
intelectual a respeito do objeto.
KITSCH E ARTE
9. Alexis de Tocqueville (historiador
francês)
A democracia moderna impôs um re-
baixamento estético nos critérios de
produção, o número de consumido-
res aumentou, mas a elite culta dimi-
nuiu. Artistas e artesãos se viram
compelidos a produzir com rapidez
uma grande quantidade de bens im-
perfeitos, onde a imitação e a falsifi-
cação assumiam um novo significa-
do: "Já incapazes de se elevar ao
que é grande, os artistas cultivam a
aparência que atrai mais do que
realidade...”
KITSCH E ARTE
10. A qualidade deturpada da arte foi
notada por outros escritores nos últi-
mos dois séculos, atribuída em gran-
de parte ao desejo da classe média
pela ostentação e cultura que ela
não possuía, sendo de um lado inca-
paz de adquirir arte de qualidade
elevada e de outro inábil para distin-
gui-la da arte de má qualidade (apu-
ramento estético e social). No entan-
to, parece existir um elemento legiti-
mador em termos humanos, o de
tentar uma aproximação a um mun-
do melhor e bem-aventurado.
KITSCH E ARTE
11. Hermann Broch (escritor austríaco)
considerou o kitsch como um filho do
Romantismo, compartilhando com
ele traços como sentimentalismo e
amor ao drama e ao exagero, e defi-
nindo beleza como uma característi-
ca intrínseca ao objeto.
Mesmo que algo como o kitsch pos-
sa de fato ter existido antes do sécu-
lo XIX, foi a partir deste período que
ele passou a assumir um papel de
destaque no mundo da cultura.
KITSCH E ARTE
Detalhe da obra de Caspar David Friedrich
12. Romantismo movimento firmado entre
o final século XVII e meados do XVIII,
valendo se da imaginação individual e
a criatividade sem amarras do artista.
O artista solitário vivência o mundo de
uma forma particular enfatizando as
emoções e a força da natureza na bus-
ca pelo sublime.
As obras retratam o desafio do ho-
mem frente a realidade interior e exte-
rior que o apaixona e assombra ao
mesmo tempo.
KITSCH E ARTE
Caminhando sobre um mar de nuvens,
1818. Caspar David Friedrich, AL.
13. A Balsa da Medusa, 1819. Theodore
Géricault. Louvre, FR.
Vapor numa tempestade de neve, 1842.
William Turner. LDN.
KITSCH E ARTE
14. Matei Calinescu (crítico romeno)
assinalou que o kitsch pode apare-
cer somente na dependência de
contextos específicos, sem que seus
objetos constituintes o sejam, reme-
tendo ao princípio de inadequação
estética como característica do kits-
ch e dando como exemplo hipotético
a instalação de um autêntico quadro
de Rembrandt no elevador de uma
residência milionária.
KITSCH E ARTE
O rapto de Perséfone, Rembrandt.
15. A arte de vanguarda no século XX pri-
mou pelo uso de uma enorme varie-
dade de procedimentos heterodoxos
(não tradicionais) no intuito de derrubar
todas as tradições e questionar as
bases da própria arte, emprestando-os
diretamente do kitsch por suas virtudes
irônicas e iconoclastas (desrespeito as
tradições). Neste processo a produção
da arte acadêmica, se tornou sinônimo
de kitsch, acusada de artificial, previsí-
vel, estereotipada, banal, sentimental,
mercantilista e insensível às demandas
da nova sociedade.
KITSCH E ARTE
O Amor Observando (1890)
William Adolphe Bouguereau
16. Dadaísmo foi um movimento van-
guardista criado em Zurique (1916),
por iniciativa de artistas descrentes
da sociedade que a consideravam
responsável pelos estragos da I
Grande Guerra. A proposta era a
ruptura de qualquer valor ou princí-
pio com as artes tradicionais.
O dadaísmo foi um movimento com
grande quantidade de conteúdo
anárquico, além de um forte debo-
che a burguesia. O nome do movi-
mento deriva de um termo infantil:
dadá, que é brinquedo, cavalo de
pau.
Marcel Duchamp.O Violino, Man Ray - Ingres
KITSCH E ARTE
17. Surrealismo foi um movimento ar-
tístico e literário nascido em Paris
(1920), reunido artistas anteriormen-
te ligados ao Dadaísmo.
Fortemente influenciado pelas teo-
rias psicanalíticas de Sigmund Freud
(1856-1939), o surrealismo enfatiza
o papel do inconsciente na atividade
criativa. O poeta e crítico André
Breton (1896-1966) foi líder e mentor
deste movimento.
KITSCH E ARTE
Telefone Lagosta, Salvador Dalí.Peras, s.r.Os Amantes, Rene Magrite.
18. Quando a vanguarda afinal entrou
na moda, o kitsch passou a ganhar
um prestígio negativo entre os cír-
culos intelectuais mais sofisticados.
Então ele foi incorporado pela cultu-
ra camp, onde o mau gosto era culti-
vado deliberadamente como se fos-
se um refinamento superior. Susan
Sontag (crítica americana) cristali-
zou esta filosofia na frase "é belo
porque é feio", que veio a se tornar
uma corrente de grande peso na cul-
tura norte americana do pós-guerra.
KITSCH E ARTE
19. Cultura Camp é um termo utilizado
para se referir aos adoradores de
produtos culturais que são atraentes
devido ao seu mau gosto e valor irô-
nico.
O conceito de camp é estreitamente
ligado ao kitsch, e as coisas camp
são geralmente referidas como sen-
do "campy" ou "cheesy" (bregas).
Quando o termo apareceu pela pri-
meira vez, em 1909, denotava osten-
tação, exagero, afetação, teatralida-
de e comportamento efeminado.
KITSCH E ARTE
20. O cinema camp foi popularizado por
cineastas como George e Mike
Kuchar, Ed Wood e John Waters,
principalmente por Pink Flamingos,
Hairspray e Cry Baby do último.
Celebridades associadas com a
cultura camp incluem drag queens
como Dame Edna Everage, Divine,
RuPaul e Liberace. A cultura camp
foi adotada como parte da defesa
anti-acadêmica da cultura popular na
década de 1960.
KITSCH E ARTE
21. KITSCH E ARTE
Arte Pop também tomou o kitsch
como referência importante, num pe-
ríodo em que a massificação da cul-
tura começava a se tornar um fenô-
meno global. Vários artistas desta
escola, como Andy Warhol, Roy
Liechtenstein e Richard Hamilton,
incorporaram, como crítica social ou
como humor, ícones populares em
suas obras, tais como fragmentos de
história em quadrinhos e imagens de
astros do cinema, contribuindo para
tornar a arte culta mais acessível.
22. Andy Warhol (1928 -1987, EUA)
No final dos anos de 1950, já utilizava
em suas obras motivos oriundos da pu-
blicidade. Nos anos de 1960, escolheu
como tema artigos de consumo; ídolos
populares e imagens da história da ar-
te, reproduzindo-as em série com varia-
ções cromáticas.
Produziu filmes underground em seu
ateliê nova iorquino, onde trabalhava
com amigos e colaboradores. A partir
de 1970, empreendeu diversas experi-
ências multimídia com o grupo de rock
Velvet Underground. Baseando-se no
dadaísmo, Warhol desenvolveu novas
formas de integração entre os conceitos
plásticos e a realidade.
KITSCH E ARTE
23. Roy Liechtenstein (1923 -1997, EUA)
Trabalhou como desenhista, vitrinista e
professor de arte. Em 1956 realizou a
litografia de uma nota de dólar que se
tornou o protótipo da Arte Pop. Desen-
volveu nos anos 60 a imagem que o tor-
nou conhecido: motivos da publicidade e
da sociedade de consumo, fazendo uma
crítica irônica ao capitalismo.
Um de seus temas preferidos foi à
guerra. Lichtenstein usou a história em
quadrinhos, simplificou os contornos e
escolheu para superfícies azul, vermelho
e amarelo. Na década de 70, recriou mo-
tivos e estilos inspirados na história da
arte para forçar uma nova perspectiva.
KITSCH E ARTE
24. Richard Hamilton (1922 – 2011, ING)
Designer, Ilustrador, curador, Profes-
sor, Pintor. Hamilton proclamou seu
“Entusiasmo por uma relação relaxa-
da com a arte, em oposição à séria
tradição cultural da Europa“. Assim,
suas obras apresentam vários pontos
de conexão com o cotidiano.
Hamilton toma emprestadas imagens
do dia-a-dia, para através delas refletir
fenômenos sociais. “Onde está a
fronteira que separa produto e obra de
arte?”. Tão numerosos quanto as refe-
rências são os materiais empregados
pelo artista.
KITSCH E ARTE
25. Nelson Leiner (1932, BR)
Estudou engenharia têxtil nos EUA
(1947 e 1952). Fundou o Grupo Rex
(1966) com outros artistas. Em 1967,
realiza a Exposição-Não-Exposição,
happening de encerramento do gru-
po. Envia ao 4º Salão de Arte Mo-
derna de Brasília um porco empalha-
do. Em 1974, expõe a série A Rebe-
lião dos Animais, trabalhos que criti-
cavam duramente o regime militar.
De 1977 a 1997 lecionou na FAAP,
paralelamente continuou sua produ-
ção tendo o humor e contestação
com base conceitual.
KITSCH E ARTE
26. Romero Brito (1963, BR)
O artista começou seu interesse pelas
artes na infância, usava sucatas e pa-
pelões de jornal. Eram tempos de po-
breza e limitações em Recife.
Foi influenciado pela estética cubista,
seu estilo vibrante e alegre, com cores
vibrantes fez com que sua obra tivesse
forte ligação com a publicidade.
Alcançou admiradores entre as celebri-
dades Schwarzenegger, Madonna, Bill
Clinton entre outros. Romero Britto foi
homenageado pela escola de samba
carioca Renascer no desfile de 2012.
KITSCH E ARTE
27. Devido a grande expansão nos vare-
jos e a consolidação da "estética das
redes de supermercado", onde pri-
mam o princípio da uniformidade e o
da obsolescência dos bens de com-
sumo, estimulada pela criação de
necessidades artificiais e pela intro-
dução de processos de extinção pro-
gramada daqueles bens. Entra em
cena um elemento lúdico, populari-
zam-se o plástico e os gadgets,, e o
discurso oficial ostenta "conforto e
felicidade para todos".
KITSCH E ARTE
Objetos de desejo. Adrian Forty
28. Esgotando-se as vanguardas moder-
nistas, que haviam assumido a res-
ponsabilidade de destruir a tradição,
consolidou-se a partir dos anos 80 a
pós-modernidade, desenvolvendo uma
ampla, flexível e pluralista revisão do
passado artístico da sociedade ociden-
tal e questionando se toda aquela des-
truição teria valido a pena. Aqui o
fenômeno kitsch adquiriu foro de verda-
de artística, o que para os modernos
era mau gosto e tradição foi rein-
corporado como citação positiva.
KITSCH E ARTE
Biscuit Porcelana Francesa,
Século XIX.
29. A situação se tornou tão complexa
ao ponto que os limites da arte se
tornaram atualmente fluidos e vagos
ficando extremamente difícil o jul-
gamento crítico mesmo para os peri-
tos no assunto. Assim como o kitsch
sempre dependeu da referência cul-
ta, a sua apropriação pela cultura
erudita continua sendo uma tendên-
cia forte, a exemplo da influente obra
de artistas como Jeff Koons,
Damien Hirst, Mariko Mori, que
transformam-no em vanguarda esté-
tica.
KITSCH E ARTE
30. Jeff Koons (1955, EUA)
Artista conceitual que utiliza várias ide-
ias e materiais para concepção de suas
obras, transformando o que é kitsch em
obra de arte. Nessa diversidade estão:
Puppy cachorro formado por flores (16
m), Brancusi coelho de plástico es-
pelhado, imitando aço inoxidável,
Objetos de Porcelana - ícones popul-
ares (Michael Jackson, Pantera cor-de-
rosa). “Made in Heaven” – série de
fotos gigantes dele mantendo relações
sexuais com a atriz-pornô Cicciolina.
KITSCH E ARTE
Puppy, Jeff Koons. Bilbao, ESP.
Pink Panther.“Made in Heaven”
31. Damien Hirst (1965, ING)
Durante os anos 90 constituiu-se co-
mo líder dos “Young Britsh Artists” –
YBAs.
A morte é o tema central de suas
criações, evidenciadas na série Na-
tural History (animais fatiados e com-
servados em formol). Em 2007 vem-
deu por 100 milhões de dólares sua
obra Pelo Amor de Deus – um crânio
com 8 mil diamantes incrustados.
KITSCH E ARTE
32. Mariko Mori (1967, JP)
Iniciou sua carreira como designer e
modelo. Em suas instalações inclui ví-
deos, fotografias, performance, moda,
tecnologia e desenhos inspirados na
arte e religião do oriente e ocidente,
utilizando até sua imagem como mo-
delo.
De forma fantástica e as vezes ingê-
nua Mori procura conciliar em seus
trabalhos o espírito com a ciência.
KITSCH E ARTE
UFO, Mariko MoriOneness, Mariko Mori.
Link of the Moon, Mariko Mori
33. Ao contrário da arte contemporânea,
que pretende a subversão do siste-
ma criando novos parâmetros cultu-
rais, perceptivos e ideológicos, o
objetivo do kitsch não é criar novas
expectativas, nem desafiar o status
quo, mas sim agradar ao maior nú-
mero de pessoas, explorando impul-
sos humanos básicos relativos à
família, à raça, à nação, ao amor, às
crenças religiosas, às posições polí-
ticas, podendo tornar-se um estilo de
vida.
KITSCH E ARTE
34. Para Abraham Moles (crítico fran-
cês), o kitsch é "a arte da felici-
dade".
Outra faceta disso é a infantilização
do imaginário popular, com exem-
plos óbvios na estética da Disneylân-
dia e na proliferação dos cartoons
japoneses (animes e mangas), am-
bos dinamizando mercados riquíssi-
mos.
KITSCH E ARTE
35. Bert Olivier (filosofo americano) en-
tendeu que a cultura contemporânea
é seduzida pelo kitsch, saturada de
imagens e virtualidade, onipresente
nos produtos "viciantes" como litera-
tura cor de rosa, séries ou novelas
açucaradas, subprodutos de Holly-
wood e videogames excitantes, que
oferecem intensidade emocional na
ausência de objetos reais, eliminan-
do a necessidade do observador
identificar os opressores no mundo
real, funcionando como uma catarse
vicarial.
KITSCH E ARTE
Barbara CartlandBatman & Robin, Anos 60Devil may cry, Game.
36. Roger Scruton (filosofo inglês)
Considerou o kitsch sinal de uma
deficiência emocional, uma estética
cruel que "transforma o ser humano
em uma boneca, que num momento
cobrimos de beijos e no outro despe-
daçamos".
Porém, ignorando as censuras, tor-
nou-se um fenômeno global e um
gigantesco sucesso comercial, e
neste ponto está em grande vanta-
gem em relação à arte culta.
KITSCH E ARTE
37. A influência do kitsch é tão pene-
trante porque ele anda paralelo ao
processo moderno de educação das
massas, presente em escolas e na
propaganda na forma de simbologias
e iconografias a respeito da pátria,
família, moralidade, criando uma
consciência coletiva alienada da
realidade, sendo notórios os casos
das campanhas de Hitler, Stalin e
Franco que usaram sua estética
para alcançar objetivos totalitários.
KITSCH E IDEOLOGIA
We Can Do It! – J. Howard Miller
38. Catherine Lugg (escritora america-
na)
“O kitsch é uma poderosa cons-
trução cultural planejada para colo-
nizar a consciência do receptor.
Como tal, o kitsch é a bela mentira.
Ele conforta o receptor através da
exploração de mitos culturais e de
um simbolismo rapidamente compre-
ensível, nunca desafia nem subverte
a ordem social maior, porque ele
deve pacificar, e não provocar".
KITSCH E IDEOLOGIA
39. Campanhas eleitorais, que se valem
de símbolos patrióticos, imagens do
povo sofrido, oradores carismáticos,
slogans e jingles sedutores, promes-
sas que nunca serão cumpridas e
profecias sobre uma brilhante utopia
social, bombardeando o público atra-
vés de propaganda em veículos de
comunicação contribuindo para a
manipulação da opinião pública mi-
nando o exercício da cidadania
consciente. Neste sentido, o kitsch
equivale a um instrumento de lava-
gem cerebral e à política do pão e
circo.
KITSCH E IDEOLOGIA
40. A modernidade exauriu os mitos reli-
giosos que perderam apelo popular,
ao mesmo tempo em que as
mudanças da sociedade desencade-
aram o nascimento de um senti-
mento de ansiedade diante da muta-
bilidade das coisas e da instabilidade
das tradições.
O kitsch serve como um sedativo
para as dores do mundo, e o imagi-
nário cristão transborda de represen-
tações adocicadas da promessa de
recompensa pós-morte.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
41. Entretanto, a análise do kitsch em
relação à arte sacra é delicada e
dependente de uma ampla varieda-
de de determinantes, há quem consi-
dere a qualidade da arte, no que to-
ca à religião, um assunto de menor
relevância, levando em conta os
objetivos espirituais legítimos que
ela almeja. Mesmo quando cristãos
admitem que a arte que preferem
contemplar é kitsch, encontram ra-
zões teológicas ou humanísticas pa-
ra defendê-la, minimizando assim a
questão estética.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
O triunfo da Providência, CortonaSão Sebastião, Relicário Kitsch
42. David Morgan (historiador america-
no)
Declara que a legitimidade de senti-
mentos como doçura, amor e ternu-
ra, centrais na religiosidade popular,
é fator indispensável para a compre-
ensão do fenômeno kitsch na esfera
da arte sacra associada também a
prática de devoção, oração, cultivo
de tradições antigas que entrelaçam
um todo complexo, organizado e
coerente.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
43. Na Tailândia recentemente foi criada
uma imagem gigante do Buda com o
aspecto de um super-homem, que-
brando uma arraigada tradição ico-
nográfica, o que desencadeou uma
grande polêmica a respeito da irre-
verência do artista. O governo che-
gou a recomendar que ela fosse
destruída.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
44. No Japão, Sri Lanka e China nova-
mente o budismo, bem como outras
tradições imemoriais, vêm sofrendo
uma massificação devido à popula-
rização vulgar dos mitos, cresci-
mento de interesse pelo turismo e
uma banalização da espiritualidade
através do aparecimento de artigos,
artes e práticas pseudo-religiosos
como roupas íntimas zen, músicas,
estátuas, incensos afrodisíacos, te-
rapias alternativas e outros produtos
de apelo exclusivamente comercial.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
45. Fenômenos semelhantes são obser-
vados no hinduísmo contemporâneo,
devido a produção de legiões de
simpáticos Ganeshas e doces Krish-
nas com circulação no oriente e
ocidente, desvirtuando ao mesmo
tempo as tradições musicais, icono-
gráficas e literárias, transformando
templos seculares em locais de
entretenimento e transportando ima-
gens sagradas para as histórias em
quadrinhos, brinquedos e outros ob-
jetos de consumo de massa.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
46. A popularização do ícone religioso
pode desvirtuar o verdadeiro sentido
da devoção e culto ao sagrado, bar-
reiras estabelecidas se rompem de
uma forma inconsciente pelo desejo
da idolatria ou ornamentação reves-
tida nos objetos kitsch com caracte-
rísticas e figuração espiritual.
KITSCH E RELIGIOSIDADE
48. Karsten Harries (professor america-
no)
"O anseio pelo kitsch surge quando
a emoção genuína se torna rara,
quando o desejo adormece e precisa
de estímulo artificial, sendo uma res-
posta ao tédio. Assim como o kitsch
religioso busca despertar a emoção
religiosa sem um encontro com
Deus, o kitsch erótico busca dar sen-
sações de amor sem a presença do
outro amado. O kitsch cria uma ilu-
são com o objetivo de dar prazer in-
dividual".
KITSCH E EROTISMO
49. Permanece a ideia de que o kitsch
erótico aparece quando o confronto
com o outro é evitado, eliminando a
possibilidade do conflito.
A transformação do erotismo em
objeto kitsch também é clara na
pornografia em sua versão soft-core,
presente no cinema, televisão, inter-
net, publicidade, artes plásticas e mí-
dias impressas, oferecendo a visuali-
zação de corpos de homens e um-
lheres que seduzem em atmosferas
romantizadas, fantasiosas e às
vezes "inocentemente" infantilizadas,
mas sempre picantes.
KITSCH E EROTISMO
50. Esta abordagem cultiva o voyeuris-
mo e suaviza qualquer possível cul-
pa pelo desfrute do corpo alheio sem
sua presença física ou seu consenti-
mento explícito. Como disse Ugo
Volli (professor italiano de semiolo-
gia), "no momento em que o homem
transforma o sexo em um objeto es-
tético ou científico já não existe
razão para envergonhar-se dele", no
que concorda Thorsten Botz-
Bornstein (filosofo alemão) ao afir-
mar “a pornografia como arte é ino-
cente porque se torna pornokitsch".
KITSCH E EROTISMO
51. A publicidade contemporânea, usa a
imagem de forma erótica da mulher
e do homem como atrativo para ven-
der qualquer tipo de coisa, evidenci-
ando uma tendência à exploração e
manipulação do ser humano para
fins comerciais. Herman Bruce (pro-
fessor americano) acredita que o
kitsch também é aparente na atual
"cultura do corpo", com suas manias
por dietas, cirurgias plásticas, aca-
demias de ginástica, cosméticos,
criando um universo imagético que
apresenta modelos estereotipados
como ideal de beleza.
KITSCH E EROTISMO
52. Nem só a pornografia soft-core é
considerada kitsch, ele se manifesta
também na forma de produtos
“utilitários” com adornos sexuais,
como bules com bico em forma de
pênis, pias em forma de vulva,
almofadas em forma de seios,
calcinhas comestíveis, camisetas
com estampas de sexo e palavrões,
havendo mercado para todo esse
aparato relacionado ao imaginário
sexual.
KITSCH E EROTISMO
53. A proliferação de reproduções bara-
tas de virtualmente tudo tem um
grande apelo econômico para a po-
pulação desfavorecida, sendo limita-
do apenas pelas possibilidades e
disponibilidades do mercado.
Os produtos ganham em afetividade
mais que em seu valor próprio e prá-
tico, desenvolve-se o dever inconsci-
ente do consumo de objetos que os-
tentam um falso glamour.
KITSCH E SOCIEDADE
54. A hierarquia de valores é estabeleci-
da somente pela demanda, em répli-
cas tiradas em série em materiais
comuns como gesso, plástico, resi-
na, cerâmica, impressão gráfica, de
obras que em sua origem eram res-
paldadas pela qualidade, preciosi-
dade e raridade, que não poderiam
ser imitadas por seu caráter único.
KITSCH E SOCIEDADE
55. A maioria das pessoas não pode se
dar ao luxo de adquirir uma obra de
arte ou se dirigir a um grande museu
para vê-la, então é muito mais fácil
comprar uma estatueta imitando a
obra de um escultor famoso para
colocar numa prateleira na sala,
onde ela poderá ser contemplada
diariamente com todo o conforto.
KITSCH E SOCIEDADE
56. Artistas ligados a mídia criam per-
sonagens de grande apelo popu-
lar interpretando músicas de gosto
duvidoso, jurados exóticos, humo-
ristas caricatos.
Não preocupados com o rotulo de
“bregas” alguns seguem sua car-
reira enquanto a formula do su-
cesso imediato não entediar a
grande platéia.
KITSCH E SOCIEDADE
57. Milan Kundera (escritor tcheco)
afirma que:
"Ninguém é super-homem o bastan-
te para escapar completamente ao
kitsch... Não importa o quanto o
desprezemos, ele é uma parte
integral da condição humana".
KITSCH E SOCIEDADE
59. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELL, Julian. Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Editora Sextante,
2011.
GRAHAM, Andrew. O Guia Visual Definitivo da Arte: da Pré História ao
Século XXI. São Paulo: Publifolha,2011.
JANSON, H.W.; Anthony E. Iniciação à História da Arte. 3ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
MACKENZIE, Mairi. Ismos para Entender a Arte. São Paulo: Editora Globo,
2010.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
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