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ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
PROF. ODAIR TUONO
SAGRADO
DIVINO E PROFANO EXPRESSO NA ARTE
MITO
Mito (gr. "mithós") narrativa de cará-
ter simbólico, relacionada a uma cul-
tura. O mito procura explicar a reali-
dade, os fenômenos naturais, a ori-
gem do Mundo e do Homem por meio
de deuses, semi-deuses e heróis.
Ao mito está associado o rito por me-
io de cerimônias, danças, orações e
sacrifícios.
I. Gilgamesh e o leão. VIII a.C.
MITO
O termo "mito" é, por vezes, utilizado
de forma pejorativa para se referir às
crenças comuns de diversas comuni-
dades. No entanto, até acontecimen-
tos históricos se podem transformar
em mitos, se adquirem uma determi-
nada carga simbólica para uma dada
cultura.
I. Che Guevara, líder evolucionário.
SAGRADO
Sagrado (latim sacrum) se refere aos
deuses ou algo em seu poder. Foi ini-
cialmente concebido como referindo-
se à área em torno de um templo. Já
o termo santo vem de sanctus, signi-
ficando "que tem caráter sagrado, au-
gusto, venerando, inviolável, respeita-
vel, purificador".
I. Estela Mesopotâmica.
SAGRADO
O sagrado se relaciona com a santi-
dade. Santidade é o estado de ser
santo (percebido pelos religiosos co-
mo indivíduos associados com o divi-
no) ou sagrados (considerados dig-
nos de respeito e devoção espiritual,
ou que inspiram temor ou reverência
entre os devotos).
I. Solo Sagrado, Igreja Messiânica SP
PRÉ HISTÓRIA
Pré História as construções megalí-
ticas foram constituídas por pedras
enormes que assumiam formas e dis-
posições diversas para atender deter-
minadas necessidades.
Os Menires eram grandes blocos de
pedra erguidos verticalmente que
representavam estátuas de divinda-
des, os Dolmens eram formados de
duas pedras verticais que sustentam
uma terceira colocada horizontalmen-
te, os Cromleques são pedras dispos-
tas em círculo, algumas vezes centra-
lizados por outro de maiores dimen-
sões. Stonehenge, Inglaterra.
PRÉ HISTÓRIA
Stonehenge, Inglaterra.
MESOPOTÂMIA
Mesopotâmia (I a.C.) os palácios e
templos eram ladeados por muralhas
ornadas com esculturas de touros e
leões. Na cidade-estado cada centro
tinha o seu deus, e um soberano que
o representava sobre a terra.
Zigurate (Torre Templar) - era uma
pirâmide truncada em degraus aonde
no terraço mais alto encontrava-se o
santuário. Não existiam construções
para espetáculos ou desportos, nas
necrópoles eram encontrados: vasos,
armas, jóias de ouro e prata, pedras
preciosas e instrumentos musicais.
Templo Egípcio (IV a.C.) eram
edifícios construídos para o culto aos
deuses faraós do Egito Antigo.
Nos templos se realizavam: oferen-
das aos deuses, encenações mitoló-
gicas através de festivais, e afugen-
tavam as forças do caos.
Os egípcios foram grandes constru-
tores, seus templos foram escavados
na rocha. Na entrada dos templos
existem esfinges e/ou estatuas colos-
sais. Eram divididos em três partes, a
primeira para os profanos, a segunda
para o faraó e nobres, a terceira para
o sumo sacerdote.
EGITO
EGITO
Templo Abu Simbel, Ramsés.
Arte Grega / Romana (VII a.C.) cul-
turas que floresceram da civilização
Cretense e Etrusca desenvolveram
um sistema de assimilação de mitos.
Os templos abrigavam esculturas de
deuses, a estrutura arquitetônica era
simetria, a entrada (pronau), o centro
(naos) aonde se encontravam as
imagens e os fundos (opistódomo).
A construção era sustentada por
colunas com capitel que seguiam os
estilos: Dórico de forma simples e
maciça, Jônico linhas leves e orna-
mentais, Coríntio mais ornamentado.
GRÉCIA / ROMA
GRÉCIA / ROMA
Parthenon, Atenas.
GRÉCIA / ROMA
Mitologia Grega é o estudo do con-
junto de narrativas relacionadas aos
mitos dos gregos antigos, seus signi-
ficados e de sua relação com o povo.
Ao longo do tempo, esses mitos fo-
ram expressos através de uma exten-
sa coleção de narrativas que constitu-
em a literatura grega e também sua
representação nas artes.
Essa literatura abrange fontes literá-
rias da Grécia Antiga como: os poe-
mas épicos de Homero, Ilíada e
Odisséia que narravam os aconteci-
mentos em torno da Guerra de Tróia.
GRÉCIA / ROMA
The Procession of the Trojan Horse
Troy, Giovanni Domenico Tiepolo.
A mitologia egípcia e grega tem exer-
cido uma grande influência na cultura,
nas artes e na literatura da civilização
ocidental, além de sua influencia em
estudos psicanalíticos, antropológicos
e tradições neopagãs como a Wicca,
Ordem Rosa Cruz, Maçonaria entre
outras.
I. Símbolo Maçônico. “G”, Compas-
so e Esquadro
MITOLOGIA
MITOLOGIA
Museu Rosacruz, Curitiba, PR.
A mitologia grega influenciou artistas
em diversos períodos da História da
Arte, após a Idade Média e sua cul-
tura de repreensão aos cultos pagãos
a temática relacionada ao deuses é
representada na pintura e escultura.
Júpiter, Castelo Nymphenburg, AL.
GRÉCIA / ROMA
Do Renascimento ao Neoclássico vá-
rias são as formas de representação
na arte do legado grego-romano in-
fluenciando a cultura contemporânea
na literatura, filmes e novas expres-
sões hibridas que encontraram na mi-
tologia o centro de seus conceitos.
Hercules, Louvre, Paris FR.
GRÉCIA / ROMA
Perseu foi o herói mítico grego que
decapitou a Medusa, monstro que
transformava em pedra qualquer um
que olhasse em seus olhos. Perseu
era filho de Zeus, que sob a forma de
uma chuva de ouro, introduziu-se na
torre de bronze e engravidou Dânae,
filha do rei de Argos.
Da batalha contra Medusa saiu vitori-
oso graças à ajuda de Atena (escu-
do), Hades (capacete) e Hermes
(sandálias). Perseu salva Andrômeda
do monstro Ceto, casando se com a
jovem e governou Tirinto e Micenas.
Perseus e Andromeda, Anton Raphael
Mengs Séc. XVIII.
GRÉCIA / ROMA
Assembléia dos Deuses entorno de Júpiter, Séc. XVI. Giulio Romano
GRÉCIA / ROMA
HEBREUS
Entre os egípcios, gregos e romanos
encontramos a cultura do povo he
breu que seguem a lei do Torá.
Torá (hebraico, instrução) nome dado
aos cinco primeiros livros do Tanakh
e que constituem o texto central do
judaísmo.
Contém os relatos sobre a criação do
mundo, a origem da humanidade, o
pacto de Deus com Abraão, a liberta-
ção dos hebreus do Egito. Inclui tam-
bém os mandamentos e leis que
teriam sido dadas a Moisés para o
povo de Israel.
HEBREUS
Judaísmo ortodoxo é um dos três
grandes ramos do judaísmo, uma ver-
tente que se caracteriza pela obser-
vação rigorosa dos costumes e rituais
em sua forma mais primitiva e tradici-
onal, segundo as regras estabeleci-
das pela Torá e pelo Talmud.
O judaísmo ortodoxo consiste em du-
as vertentes diferentes, a Ortodoxa
Moderna e a Ultra Ortodoxa. Os orto-
doxos representam cerca de 15% da
comunidade internacional.
I. O pecado da carne. Filme.
HEBREUS
Marc Chagall (1889 - 1985, russo).
Nascido em Vitebsk, de uma família
judia devota, este surrealista figura-
tivo de influência cubista, através de
toda sua obra permaneceu um fundo
de arte russa e da técnica do pintor
de tabuletas, seu primeiro ofício.
A herança judaica, seu casamento, a
cenografia para teatros através de
murais, as gravuras e ilustrações são
algumas formas que o artista encon-
trou para expressar seu processo de
criação.
I. Judeu rezando. Chagall.
ISLÂMICOS
Alcorão / Corão (árabe, recitação) é
o livro sagrado do Islã. Os muçulma-
nos crêem que o Alcorão é a palavra
literal de Deus (Alá) revelada ao pro-
feta Maomé (Muhammad).
Santuário Islâmico, Jerusalém, Israel
ISLÂMICOS
Os muçulmanos podem-se referir ao
Alcorão usando um título que denota
respeito, como Al-Karim (nobre) ou
Al-Azim (magnífico). O Alcorão está
organizado em 114 capítulos, deno-
minados suras revelados ao profeta
Maomé.
Inscrição Islâmica, Jerusalém, Israel
JESUS CRISTO
Jesus (Yeshua) figura central do cris-
tianismo é considerado a encarnação
de Deus e o "Filho de Deus", que te-
ria sido enviado ao mundo para sal-
var a humanidade.Acreditam que foi
crucificado, morto e sepultado, des-
ceu à mansão dos mortos e ressusci-
tou no terceiro dia (Páscoa).
Os muçulmanos tratam-no como
um grande profeta e aguardam seu
retorno antes do Juízo Final. Alguns
segmentos do judaísmo o conside-
ram um profeta, outros um apóstata.
Os quatro evangelhos são a principal
fonte de informação sobre Jesus.
Mitologia Cristã inclui as lendas so-
bre os personagens do Novo Testa-
mento e a vida dos santos para enfati-
zar e explicar suas crenças.
Fazem parte da mitologia cristã as fi-
guras de Jesus, Deus, Espírito Santo;
além de seres celestiais, demônios,
seres fantásticos, profecias, milagres,
ressurreição formando um conjunto de
idéias não comprováveis pela ciência.
A Bíblia é o livro mais vendido com
mais de 06 bilhões de cópias em todo
o mundo.
CRISTIANISMO
Bíblia (gr. bíblion, rolo ou livro) texto re-
ligioso de valor sagrado para o Cristia-
nismo, sendo a interpretação religiosa
da existência do homem sob a perspec-
tiva judaica, narrada por humanos e
considerada divinamente inspirada.
Segundo a tradição, aceita pelos cris-
tãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores:
• XV e V a.C. (Antigo Testamento)
• I d.C. (Novo Testamento)
Totalizando um período de quase 1600
anos.
I. A queda de Adão, c. 1479. Hugo van
der Goes (1440 – 1482)
BÍBLIA SAGRADA
Em IV d.C. o Imperador Constantino
permite que seja professada a religi-
ão cristã, tornando-se mais tarde a
religião oficial de Roma com o Impe-
rador Teodósio.
As Basílicas, local onde se adminis-
trava a justiça, são os primeiros tem-
plos cristãos, mantendo as caracterís-
ticas da construção romana, mas in-
ternamente os espaços são amplos,
ornamentados com os assuntos que
representavam os mistérios da fé.
Santa Sofia, Istambul.
ARTE CRISTÃ
ARTE CRISTÃ
Basílica Aparecida do Norte, SP.
Arte Bizantina (VI d.C.) criou ícones
que representavam as figuras sagra-
das como: Jesus Cristo e os Apósto-
los, sua técnica era a têmpera, uma
mistura de pigmentos com clara de
ovo, as peças eram enriquecidas com
pedras preciosas, ouro e prata, manti-
das em igrejas ou oratórios familiares.
Mosaicos e vitrais foram outro com-
plemento para representar as ima-
gens religiosas.
Crucifixo, Séc. XIII, IT. Margaritone
d'Arezzo.
“Ele não tinha beleza, nem formosura
e, olhando nós para Ele não havia
boa aparência Nele, para que O de-
sejássemos”. Isaías 53:2
ARTE BIZANTINA
ARTE BIZANTINA
Arte Românica (XI d.C.) o imperador
Carlos Magno redescobre a tradição
cultural e artística greco-romana.
Na arquitetura originou-se um novo
tipo de edificação nas Igrejas, porque
suas estruturas eram semelhantes às
construções dos antigos romanos.
ARTE ROMÂNICA
No estilo românico são característi-
cas as abóbadas, os pilares maciços,
paredes espessas com aberturas es-
treitas usadas como janelas.
Eram chamadas de “Fortalezas de
Deus” e nesta época se originaram as
peregrinações para Jerusalém, Roma
e Santiago de Compostela.
ARTE ROMÂNICA
Estilo Gótico (XII ao XIV d.C.) per-
tence à última fase da Idade Média, o
estilo floresce na França, através da
Abadia de Saint-Denis e Notre-Dame
de Chartres.
As esculturas nas igrejas retratam
santos e reis, as figuras são alonga-
das e os gestos contidos, são chama-
das de Estátuas-Colunas.
Notre-Dame de Chartres, Paris, FR.
ARTE GÓTICA
ARTE GÓTICA
Notre-Dame de Chartres, Paris, FR.
Giotto di Bondone (1266 - 1337) pin-
tor e arquiteto italiano. Devido ao alto
grau de inovação de seu trabalho foi
o introdutor da perspectiva na pintura
e o elo entre o renascimento e a pin-
tura medieval e bizantina.
A característica principal do seu tra-
balho é a identificação da figura dos
santos como seres humanos de apa-
rência comum. Esses santos com ar
humanizado eram os mais importan-
tes das cenas que pintava, ocupando
sempre posição de destaque na pin-
tura.
GIOTTO
GIOTTO
O lava pés, 1304-1306. Capela Arena, Pádua IT.
RENASCIMENTO
Renascimento (XV e XVI d.C.) sur-
ge em Florença (Itália) difundindo-se
por toda Europa, Roma passa ser o
principal centro artístico, sendo
considerados os Herdeiros da Arte
Clássica, tomando como base a
reutilização das formas característi--
cas da Arte Grega e Romana, apli-
cando uma nova descoberta técnica a
perspectiva: que é a reprodução em
uma superfície plana com exatidão
científica do aspecto real dos objetos.
Davi, 1501-1504. Michelangelo.
RENASCIMENTO
Michelangelo (1475 -1564 ) pintor,
escultor, poeta e arquiteto italiano,
considerado um dos maiores criado-
res da história da arte do ocidente.
Entre suas criações destacam-se na
escultura a Pietà, David, as tumbas
Medici e Moisés; na pintura o teto da
Capela Sistina e o Juízo Final; arqui-
teto da Basílica de São Pedro imple-
mentou reformas em sua estrutura e
desenhou sua cúpula, remodelou a
praça do Capitólio romano, e escre-
veu grande número de poesias.
RENASCIMENTO
Pietá, 1499, Vaticano. Michelangelo
RENASCIMENTO
Sagrada Família. MichelangeloA criação. Michelangelo.
RENASCIMENTO
Capela Sistina. Michelangelo.
RENASCIMENTO
Leonardo da Vinci (1452 - 1519)
destacou se como cientista, matemá-
tico,engenheiro, inventor, anatomista,
pintor, escultor, arquiteto,botânico, po
eta e músico, frequentemente des-
crito como o arquétipo do homem do
Renascimento, alguém cuja curiosi-
dade insaciável era igualada apenas
pela sua capacidade de invenção.
A virgem e o menino com Santa
Ana, 1508. Louvre, Paris FR.
RENASCIMENTO
Andrea Mantegna (1431-1506) pin-
tor e gravador italiano.
O maior legado de Mantegna é com-
siderado a introdução de um ilusi-
onismo espacial, seja em afrescos ou
em pinturas sacras; sua tradição de
decorar forros foi seguida por três
séculos.
Influenciou Giovanni Bellini, Albrecht
Durer, Leonardo da Vinci e Correggio.
São Sebastião, 1480. Louvre, Paris
FR.
RENASCIMENTO
Lamentação sobre o Cristo morto, 1490. Andrea Mantegna.
RENASCIMENTO
Rafael Sanzio (1483-1520) pintor e
arquiteto italiano.
Nasceu em Urbino, cidade que pos-
suía o espírito renascentista por ser
um grande centro da pintura itali-
ana, participou da corte e destacava
se como pintor de alto nível aos 17
anos.
Recebeu influencias de Michelangelo
e Leonardo da Vinci, trabalho para
nobreza e realizou decoração de
galerias no Vaticano.
A visão de Ezequiel, 1518. Ez. 01
RENASCIMENTO
São Paulo pregando em Atenas, 1515. Raphael Sanzio.
BARROCO
Barroco (XVI e XVII d.C.) Roma,
Itália. Buscava em suas obras repre-
sentar o movimento, a novidade, o
amor pelo infinito, apelava para os
instintos, o dramático, teatral, a fanta-
sia, para criar um clima de fascínio.
Os artistas de maior expressão do
estilo Barroco na Itália são: Caravag-
gio, Tintoretto e Andrea Pozzo.
Êxtase de Santa Tereza, 1625, Gian
Lorenzo Bernini.
BARROCO
Caravaggio (1571-1610) primeiro
grande representante do estilo Bar-
roco pintou fundamentalmente temas
religiosos.
Para representar acontecimentos e
personagens da Bíblia, preferia esco-
lher entre o povo, modelos humanos
talvez tenha sido um dos primeiros
artistas a saber conciliar a arte com o
mitológico "ministério de Jesus", que,
segundo a lenda, aconteceu exata-
mente entre pescadores, lavradores e
prostitutas.
Deposição de Cristo, 1602/04.
BARROCO
A incredulidade de São Tomé, 1601/02. Caravaggio.
BARROCO
Tintoretto (c.1518-1594) Por sua
energia fenomenal em pintar, foi cha-
mado Ii Furioso, e sua dramática uti-
lização da perspectiva e dos efeitos
da luz fez dele um dos precursores
do Barroco.
Adotou como lema em seu estúdio a
frase ”O desenho de Michelangelo e
a cor de Ticiano”.
Amante das artes, tocava vários ins-
trumentos musicais, desenho roupas
e adereços para teatro, seu verdade-
iro nome era Jacopo Comin.
A ascenção, 1579/81.
BARROCO
O assassinato de Abel 1551/52. Tintoretto.
BARROCO
Andrea Pozzo (1642-1709) decora-
dor, arquiteto,cenógrafo, pintor, profe-
ssor e teórico.
Inclinado à vida religiosa, foi jesuíta
mas não fez os votos maiores. Con-
sagrou se em Roma, com obras de
arte que serviram de modelo para ge-
rações, transferiu se para a Áustria,
onde também deixou uma contribui-
ção importante.
Lembrado pelas grandes composiçõ-
es de perspectiva ilusionística em te-
tos destacando-se a Glorificação de
Santo Inácio na (Roma) e a Apote-
ose de Hércules no Palácio Liech-
tenstein (Viena).
Detalhe Santo Inácio, 1688/90.
BARROCO
Andrea Pozzo (1642-1709) decora-
dor, arquiteto,cenógrafo, pintor, profe-
ssor e teórico.
Inclinado à vida religiosa, foi jesuíta
mas não fez os votos maiores. Con-
sagrou se em Roma, com obras de
arte que serviram de modelo para ge-
rações, transferiu se para a Áustria,
onde também deixou uma contribui-
ção importante.
Lembrado pelas grandes composiçõ-
es de perspectiva ilusionística em te-
tos destacando-se a Glorificação de
Santo Inácio na (Roma) e a Apote-
ose de Hércules no Palácio Liech-
tenstein (Viena).
Detalhe Santo Inácio, 1688/90.Santo Inácio, 1688/90. Andrea Pozzo.
BARROCO BRASILEIRO
Antônio Francisco Lisboa (1730 -181)
filho de uma escrava com um enta-
lhador português, trabalhou na cons-
trução de igrejas e altares, suas es-
culturas estão presentes característi-
cas dos estilos clássico, gótico e ro-
cocó.
Por volta de 40 anos, começou a de-
senvolver uma doença degenerativa
nas articulações. Aleijadinho come-
ça a dar um tom mais expressionista
às suas obras. Criou neste período o
conjunto de esculturas Os Passos da
Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja
de Bom Jesus de Matosinhos (Con-
gonhas do Campo).
Nossa Senhora da Piedade, Séc. XVIII.
BARROCO BRASILEIRO
Igreja de Bom Jesus de Matosinhos,
ROCOCÓ
Rococó (XVIII d.C.) França, rocaille
elemento decorativo de fontes e
grutas em que se usavam conchas e
seixos.
O Rococó visa graça, elegância, re-
quinte, a alegria, fantástico, o exótico
e exuberante. Procurava os contras-
tes: das danças populares sobre as
dança de salão, da comédia sobre a
tragédia, de ninfas e sátiros sobre os
deuses do Olimpo, a móvel inteligên-
cia sobre a sólida razão.
Alegoria do Mérito acompanhado pela
Nobreza e Virtude, 1757/58. Tiepolo.
ROCOCÓ
Francisco José de Goya y Lucien-
tes (1746-1828) pintor e gravador
espanhol.
Conhecido como "Goya, o Turbulen-
to" e considerado às vezes como "o
Shakespeare do pincel", suas produ-
ções artísticas incluem uma ampla
variedade de retratos, paisagens, ce-
nas mitológicas, tragédias, comédia,
homens, deuses e demônios.
“O sono da razão produz monstros.”
Bruxas no ar, 1797/98. Goya, Um-
seu do Prado, Madri ESP.
NEOCLÁSSICO
Neoclássico (final do séc. XVIII d.C.)
Surge dos valores da burguesia no
império de Napoleão, pós Revolução
Francesa, com a retomada dos con-
ceitos básicos para o ensino das ar-
tes.
Na pintura os artistas inspiravam-se
nas esculturas gregas e na pintura
renascentistas de Rafael Sanzio, o
mestre do equilíbrio de composição e
harmonia das cores.
Cupido e Psique, 1798. Francois
Gerard. Louvre, Paris FR.
NEOCLÁSSICO
Jacques-Louis David (1748-1825)
pintor francês, o mais característico
representante do neoclássico.
David tornou-se o pintor da revolu-
ção francesa; um de seus mais céle-
bres quadros, "Marat assassinado"
(1793), obra cuja maestria técnica
realça uma sincera emoção.
Nomeado pintor oficial de Napoleão,
para louvor e glória do mesmo rea-
lizou algumas de suas mais ambi-
ciosas telas. Após a derrota de Na-
poleão em Waterloo, David mudou-
se para Bruxelas onde morreu em
1825.
Paris e Helena, 1788. David.
NEOCLÁSSICO
O rapto da sabinas,1799. David.
NEOCLÁSSICO
Jean-Auguste Dominique Ingres
(1780-1867), pintor e desenhista fran-
cês, discípulo de David.
Sua pintura tinha um acabamento
técnico impecável, respeitava profun-
damente os mestres do passado, as-
sumindo depois da morte de David o
papel de paladino da ortodoxia clás-
sica contra a ascensão do Romantis-
mo.
Esclareceu sua posição afirmando:
“Sou um conservador de boa doutri-
na, e não um inovador".
Apelação de Thetis para Zeus, 1811.
Ingres.
NEOCLÁSSICO
Apoteose de Homero, 1827. Ingres.
ARTE OCIDENTAL
Revolução Industrial (séc. XIX) ge-
rou uma série de movimentos artísti-
cos que buscavam novas formas de
expressão.
Os avanços e transformações na so-
ciedade causaram o distanciamento
de assuntos religiosos como temática
de maior importância.
No entanto alguns artistas utilizaram
os aspectos relativos ao sagrado ou
mítico em suas obras, sejam eles de
forma reverente ou questionadora.
Romantismo, Realismo e Impressi-
onismo são vertentes destes novos
tempos na arte.
Prometheus, 1868. Gustave Moreau
ARTE OCIDENTAL
Gustave Moreau (1829-1989) pintor
francês tornou se célebre por ser um
dos principais impulsionadores da
arte simbolista do séc. XIX.
Começou como pintor realista, mas
sob a influência dos impressionistas
evoluiu para uma pintura mais român-
tica e espiritual.
Os temas favoritos de Moreau eram
as cenas bíblicas e mitológicas, mes-
tre da cor soube representar mulhe-
res de uma beleza rara com traços de
anjo e pele aveludada.
Salomé, 1876. Gustave Moreau
ARTE OCIDENTAL
ARTE OCIDENTAL
William Blake (1757-1827) poeta e
pintor inglês.
No período da Revolução Industrial
Blake "enxergava o que muitos se ne-
gavam: a pobreza, a injustiça social,
a negatividade do poder da Igreja An-
glicana e do estado”.
A Bíblia foi uma de suas maiores fon-
tes de inspiração. Desde muito jovem
dizia ter visões. A primeira aos nove
anos, declarando ter visto anjos pen-
durando lantejoulas nos galhos de
uma árvore.
Blake é reconhecido como santo pela
Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio
Blake Prize for Religious Art é entre-
gue anualmente na Austrália.
ARTE OCIDENTAL
Eva tentada pela serpente, 1799-1800. Blake.
ARTE OCIDENTAL
Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848-
1903) pintor francês pós-impressio-
nista.
Aos 35 anos tomou a decisão mais
importante de sua vida: dedicar-se à
pintura. Iniciou uma vida de viagens e
boemia, resultando numa produção
artística singular.
Gauguin desenvolveu um estilo de re-
presentação simbólica da natureza
onde são utilizadas formas simplifica-
das e grandes campos de cores vivas
e chapadas, contornadas com uma li-
nha negra, demonstrando uma forte
influência das gravuras japonesas.
O Cristo amarelo, 1889. Gauguin.
ARTE OCIDENTAL
ARTE OCIDENTAL
Sir Edward Coley Burne-Jones
(1833-1898) artista e designer
Inglês, envolvido no rejuvenesci-
mento da tradição de vitrais na
Inglaterra.
Trabalhou com William Morris em
uma grande variedade de artes
decorativas, suas pinturas foram
consideradas como um novo mo-
vimento estético na época.
Além de pintura e vitral, as obras
de Burne-Jones incluíram con-
cepção de cerâmicas, jóias, tape-
çarias, mosaicos e ilustração de li-
vros.
Série Perseus, 1884/5. Burne-Jones.
ARTE OCIDENTAL
Adoração dos reis, 1887. Burne-Jones
HINDUISMO
Hinduismo (sânsc. eterna lei) religi-
ão considerada a "mais antiga das
principais tradições existentes", sen-
do a terceira maior religião depois do
cristianismo e islamismo, a grande
maioria concentra se na Índia e
Nepal.
Os hindus acreditam num espírito su-
premo cósmico representado por di-
vindades individuais. A teologia hin-
duísta se fundamenta no culto aos
avatares (manifestações corporais)
da divindade suprema, particular des-
taque à Trimurti - uma trindade
constituída por Brahma (criador, ver-
dade), Shiva (destruidor, transforma-
dor) e Vishnu (tudo, preservador).
HINDUISMO
Shiva (destruidor, transformador).
HINDUISMO
Krishna (sânsc., divindade suprema)
figura central do Hinduísmo, sendo
retratado como uma encarnação do
oitavo avatar de Vishnu.
A concepção da identidade de Krish-
na incluem um nascimento milagroso,
infância e juventude pastoris, e a vida
como príncipe, amante, guerreiro e
mestre espiritual.
O culto a Krishna pode ser rastreado
até meados do século IV a.C., porem
apenas a partir dos anos 60 sua ado-
ração espalha-se no Ocidente. Sua
pele é retratada na cor azul-escura,
conforme descrito nas Escrituras.
HINDUISMO
Lakshmi ou Laxmi esposa do deus
Vishnu, o sustentador do universo na
religião hindu.
É personificação da beleza, fartura,
generosidade e principalmente da ri-
queza. A deusa é sempre invocada
para amor e poder.
Principal símbolo da potência femini-
na, sendo reconhecida por sua eterna
juventude e formosura. Geralmente
atribui-se a Lakshmi o símbolo da su-
ástica, que representa vitória e suces-
so.
BUDISMO
Budismo (sâns., Buddha Dharma) é
uma religião e filosofia que abrange
uma variedade de tradições, crenças
e práticas, baseadas nos ensina-
mentos atribuídos a Siddhartha
Gautama, conhecido como Buda (Ilu-
minado), o budismo é considerado a
quinta maior religião do mundo.
Buda viveu e desenvolveu seus ensi-
namentos no nordeste indiano, entre
os séculos VI e IV a.C., reconhecido
pelos adeptos como um mestre ilumi-
nado que compartilhou suas idéias
para ajudar os seres humanos a al-
cançar o fim do sofrimento e encon-
trar o Nirvana.
BUDISMO
Budismo pode ser dividido em três
grandes ramos: Theravada (Doutrina
dos Anciões) e Mahayana (O Grande
Veículo) e a Vajrayana.
As bases das tradições e práticas bu-
distas são Três Jóias: o Buda (mes-
tre), o Dharma (ensinamentos) e a
Sangha (comunidade).
YORUBÁ
Mitologia Iorubá engloba toda a vi-
são de mundo e as religiões dos ioru-
bás, tanto na África (Nigéria e Rep.
do Benin) quanto no novo mundo, on-
de influenciou o nascimento várias re-
ligiões, como a Santería em Cuba e
o Candomblé no Brasil.
Na mitologia iorubá o deus supremo é
Olorun, chamado também de Olodu-
mare. Não aceita oferendas, pois tu-
do o que existe e pode ser ofertado já
lhe pertence, na qualidade de criador
de tudo o que existe, em todos os no-
ve espaços do Orun-Aiye.
http://www.yorubaland.org
YORUBÁ
Turbante Geles, Costume Agbada.
YORUBÁ
Olorum criou o mundo, todas as
águas e terras e todos os filhos da
água e do seio da terra. Criou plantas
e animais de todas as cores e tama-
nhos. Até que ordenou que Oxalá
criasse o homem com a ajuda de
Nanã.
Egúngún e Ésá Espíritos Ancestrais
Oxalá - veste de santo
http://www.yorubareligion.org
ocandomble.wordpress.com
YORUBÁ
Hector Julio Paride Bernabó (1911-
1997), Carybé foi pintor, gravador,
escultor, ceramista, ilustrador argenti-
no, naturalizado brasileiro.
Apaixonado pela cultura baiana tor-
nou se conhecido pois suas obras va-
lorizavam os rituais afro brasileiros, a
capoeira, as belezas naturais e arqui-
tetônicas da Bahia.
Realizou ilustrações para livros de
escritores como Jorge Amado. “Os
povos afros”, os “Ibéricos” e “Liber-
tadores” (1988) que fazem parte da
decoração do Memorial da América
Latina, SP.
Iansã – traje e ferramentas.
YORUBÁ
YORUBÁ
Saída de Santo. Carybé
YORUBÁ
Orixás do Dique do Tororó. Salvador. Tati Moreno.
Rubem Valentim (1922-1991) pintor,
escultor e professor baiano. É consi-
derado um dos grandes construtivis-
tas brasileiros.
As obras fazem referências às tradi-
ções populares do nordeste brasilei-
ro. A partir dos anos 50, recebe influ-
ências das religiões de base africana,
como o candomblé e a umbanda, fa-
zendo referência ao simbólico através
de formas geométricas, muitas vezes
presentes em signos e emblemas
destas religiões.
Emblema 84, 1984.
YORUBÁ
Romuald Hazoume (1962) artista da
República do Benim, conhecido por
seu trabalho La Bouche du Roi, exi-
bido no Reino Unido como lembrança
do centenário do Comércio de Escra-
vos.
Realizou uma série de máscaras a
partir dos anos 1980, feitas de latas
de gasolina descartados, se asseme-
lham aos usados na cultura tradicio-
nal africana e cerimônias.
"Eu estou enviando de volta para o
Ocidente o que lhes pertence, isto é,
o refugo da sociedade de consumo
que nos invade todos os dias".
YORUBÁ
ARTE E O SAGRADO
A representação do sagrado na arte
contemporânea muitas vezes aborda
questionamentos sobre a própria fé.
A desmistificação do mito e do sa-
grado são constantes em algumas
obras que utilizam o senso racional
para explicar e ironizar a fé como um
valor sentimental.
Este distanciamento permite ao artis-
ta produzir obras cheias de ironia e
sarcasmo sobre valores que são um
complexo estilo de devoção.
ARTE E O SAGRADO
Andres Serrano (1950) artista e
fotógrafo americano se tornou famoso
por suas fotos de cadáveres e sua
utilização de fezes e fluidos corporais
em seu trabalho.
Em 1987, urinou num jarro, colocou
um crucifixo de plástico dentro, e tirou
uma foto batizando-a de Piss Christ,
teve cópias expostas em museus do
mundo. Afirmou que sua obra não era
uma crítica ao cristianismo, mas à co-
mercialização da religião.
“e disse aos que vendiam as pombas:
Tirai daqui estas coisas; não façais
da casa de meu Pai casa de negó-
cio.” João 2:16.
ARTE E O SAGRADO
Caetano Dias (1959).
Iniciou seu trabalho artístico com a
pintura, se desdobrando em outros
suportes como a fotografia digital, o
vídeo e instalações, suas obras tra-
zem um forte teor político, misturando
um repertório amplo de referências,
seja no campo da religião, da sexuali-
dade, do comportamento e da identi-
dade popular.
“Bebi da vida. Suportei os deuses.
Acrescento-me da morte. As janelas
do futuro abrem sobre a tradição viva”
Murilo Mendes
ARTE E O SAGRADO
Cristo de rapadura, 2004. Caetano Dias.
ARTE E O SAGRADO
Márcia Pinheiro de Oliveira (1959-
2005). Adotou o "X" ao seu nome
após o desentendimento com a esti-
lista carioca Márcia Pinheiro, já que a
artista havia desfilado com "não rou-
pas", uma capa preta e uma outra
transparente e sem nada por baixo.
Utilizando objetos eróticos, religiosos
e brinquedos, suas performances e
instalações foram marcadas pela re-
lação sexo / infância, os objetos por-
nográficos são transformados em
brinquedos e estes em objetos eróti-
cos.
Desenhando em terços, 2000.
Damien Hirst (1965,ING.)
Durante a década de 1990, Hirst se
tornou o artista plástico mais famoso
da história britânica.
Sua tirada de gênio foi casar a sensi-
bilidade trágica de Francis Bacon
com a escultura pós-minimalista do
século XX para desenvolver, no início
da carreira, uma linguagem nova para
os temas inescapáveis da arte - a de-
cadência e inevitabilidade da morte.
Ressureição, 1999-2003. Vidro, aço,
alumínio e esqueleto humano pinta-
do.
ARTE E O SAGRADO
Crânio de diamantes "For the Love
of God“, 2007. Damien Hirst.
ARTE E O SAGRADO
ARTE E O SAGRADO
A utilização de elementos do reper-
tório sagrado gera indignação, levan-
do muitas vezes a repostas radicais
de seus adeptos.
Cartaz da Parada GLBT 2012, Marin-
gá, PR.
Catedral de Maringá - Catedral Basí-
lica Menor Nossa Senhora da Glória,
concluída em 1972.
The Dark Side of The Moon, 1973.
Pink Floyd.
SAGRADO E O POP
Mickey Mouse Crucified, Beijing
Mall. Frank Yu.
Death of a mouse god.
Ron English.
RELIGIÃO E MUNDO
As oito maiores religiões do mundo:
• Cristianismo (2,2 bi.)
• Islamismo (1,6 bi.)
• Hinduísmo (900 mi.)
• Relig. Trad. Chinesa (400 mi.)
Confucionismo, o Taoísmo, o Budis-
mo e outras religiões menores.
• Budismo (376 mi.)
• Sikhismo (20 mi.)
Séc. XVI, Guru Nanak. Índia.
• Judaísmo (15 mi.)
• Espiritismo (13 mi.)
Carolina Vilaverde – 23/01/2012
http://super.abril.com.br/blogs/superlis
tas/as-8-maiores-religioes-do-
mundo/
MITO E SAGRADO
O sagrado envolve um domínio vasto
entre o mítico e o imaginário, inúme-
ras religiões, doutrinas e seitas bus-
cam interpretar o divino na dimensão
humana.
A religião pode não ser interpretada
cientificamente, mas trata-se de uma
necessidade humana de explicar o
inexplicável por meio da fé.
Presente nos diversos ciclos da vida
como: nascimento, batismo, maior
idade, casamento e outros fenôme-
nos temporais que podem se transfor-
mar em ritos até a morte e a possi-
bilidade de um recomeço.
MITO E SAGRADO
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SAGRADO ORIGINAL
O sagrado é uma forma de expres-
são ligada a religião que se manifesta
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principio original e consequentemente
o estado de pureza da criação.
Uma parcela significativa de pessoas
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alguma forma de aliviar a tensão do
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O sagrado talvez contenha uma pos-
sibilidade de elevar o Homem além
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um novo horizonte espiritual de Paz e
Amor.
White painting hands, 2010. Tiffany Sage
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELL, Julian. Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Editora Sextante,
2011.
GRAHAM, Andrew. O Guia Visual Definitivo da Arte: da Pré História ao
Século XXI. São Paulo: Publifolha,2011.
JANSON, H.W.; Anthony E. Iniciação à História da Arte. 3ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2009.
MACKENZIE, Mairi. Ismos para Entender a Arte. São Paulo: Editora Globo,
2010.
PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes,
2011.
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  • 1. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE PROF. ODAIR TUONO SAGRADO DIVINO E PROFANO EXPRESSO NA ARTE
  • 2. MITO Mito (gr. "mithós") narrativa de cará- ter simbólico, relacionada a uma cul- tura. O mito procura explicar a reali- dade, os fenômenos naturais, a ori- gem do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Ao mito está associado o rito por me- io de cerimônias, danças, orações e sacrifícios. I. Gilgamesh e o leão. VIII a.C.
  • 3. MITO O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns de diversas comuni- dades. No entanto, até acontecimen- tos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determi- nada carga simbólica para uma dada cultura. I. Che Guevara, líder evolucionário.
  • 4. SAGRADO Sagrado (latim sacrum) se refere aos deuses ou algo em seu poder. Foi ini- cialmente concebido como referindo- se à área em torno de um templo. Já o termo santo vem de sanctus, signi- ficando "que tem caráter sagrado, au- gusto, venerando, inviolável, respeita- vel, purificador". I. Estela Mesopotâmica.
  • 5. SAGRADO O sagrado se relaciona com a santi- dade. Santidade é o estado de ser santo (percebido pelos religiosos co- mo indivíduos associados com o divi- no) ou sagrados (considerados dig- nos de respeito e devoção espiritual, ou que inspiram temor ou reverência entre os devotos). I. Solo Sagrado, Igreja Messiânica SP
  • 6. PRÉ HISTÓRIA Pré História as construções megalí- ticas foram constituídas por pedras enormes que assumiam formas e dis- posições diversas para atender deter- minadas necessidades. Os Menires eram grandes blocos de pedra erguidos verticalmente que representavam estátuas de divinda- des, os Dolmens eram formados de duas pedras verticais que sustentam uma terceira colocada horizontalmen- te, os Cromleques são pedras dispos- tas em círculo, algumas vezes centra- lizados por outro de maiores dimen- sões. Stonehenge, Inglaterra.
  • 8. MESOPOTÂMIA Mesopotâmia (I a.C.) os palácios e templos eram ladeados por muralhas ornadas com esculturas de touros e leões. Na cidade-estado cada centro tinha o seu deus, e um soberano que o representava sobre a terra. Zigurate (Torre Templar) - era uma pirâmide truncada em degraus aonde no terraço mais alto encontrava-se o santuário. Não existiam construções para espetáculos ou desportos, nas necrópoles eram encontrados: vasos, armas, jóias de ouro e prata, pedras preciosas e instrumentos musicais.
  • 9. Templo Egípcio (IV a.C.) eram edifícios construídos para o culto aos deuses faraós do Egito Antigo. Nos templos se realizavam: oferen- das aos deuses, encenações mitoló- gicas através de festivais, e afugen- tavam as forças do caos. Os egípcios foram grandes constru- tores, seus templos foram escavados na rocha. Na entrada dos templos existem esfinges e/ou estatuas colos- sais. Eram divididos em três partes, a primeira para os profanos, a segunda para o faraó e nobres, a terceira para o sumo sacerdote. EGITO
  • 11. Arte Grega / Romana (VII a.C.) cul- turas que floresceram da civilização Cretense e Etrusca desenvolveram um sistema de assimilação de mitos. Os templos abrigavam esculturas de deuses, a estrutura arquitetônica era simetria, a entrada (pronau), o centro (naos) aonde se encontravam as imagens e os fundos (opistódomo). A construção era sustentada por colunas com capitel que seguiam os estilos: Dórico de forma simples e maciça, Jônico linhas leves e orna- mentais, Coríntio mais ornamentado. GRÉCIA / ROMA
  • 13. GRÉCIA / ROMA Mitologia Grega é o estudo do con- junto de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, seus signi- ficados e de sua relação com o povo. Ao longo do tempo, esses mitos fo- ram expressos através de uma exten- sa coleção de narrativas que constitu- em a literatura grega e também sua representação nas artes. Essa literatura abrange fontes literá- rias da Grécia Antiga como: os poe- mas épicos de Homero, Ilíada e Odisséia que narravam os aconteci- mentos em torno da Guerra de Tróia.
  • 14. GRÉCIA / ROMA The Procession of the Trojan Horse Troy, Giovanni Domenico Tiepolo.
  • 15. A mitologia egípcia e grega tem exer- cido uma grande influência na cultura, nas artes e na literatura da civilização ocidental, além de sua influencia em estudos psicanalíticos, antropológicos e tradições neopagãs como a Wicca, Ordem Rosa Cruz, Maçonaria entre outras. I. Símbolo Maçônico. “G”, Compas- so e Esquadro MITOLOGIA
  • 17. A mitologia grega influenciou artistas em diversos períodos da História da Arte, após a Idade Média e sua cul- tura de repreensão aos cultos pagãos a temática relacionada ao deuses é representada na pintura e escultura. Júpiter, Castelo Nymphenburg, AL. GRÉCIA / ROMA
  • 18. Do Renascimento ao Neoclássico vá- rias são as formas de representação na arte do legado grego-romano in- fluenciando a cultura contemporânea na literatura, filmes e novas expres- sões hibridas que encontraram na mi- tologia o centro de seus conceitos. Hercules, Louvre, Paris FR. GRÉCIA / ROMA
  • 19. Perseu foi o herói mítico grego que decapitou a Medusa, monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos. Perseu era filho de Zeus, que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre de bronze e engravidou Dânae, filha do rei de Argos. Da batalha contra Medusa saiu vitori- oso graças à ajuda de Atena (escu- do), Hades (capacete) e Hermes (sandálias). Perseu salva Andrômeda do monstro Ceto, casando se com a jovem e governou Tirinto e Micenas. Perseus e Andromeda, Anton Raphael Mengs Séc. XVIII. GRÉCIA / ROMA
  • 20. Assembléia dos Deuses entorno de Júpiter, Séc. XVI. Giulio Romano GRÉCIA / ROMA
  • 21. HEBREUS Entre os egípcios, gregos e romanos encontramos a cultura do povo he breu que seguem a lei do Torá. Torá (hebraico, instrução) nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, a origem da humanidade, o pacto de Deus com Abraão, a liberta- ção dos hebreus do Egito. Inclui tam- bém os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para o povo de Israel.
  • 22. HEBREUS Judaísmo ortodoxo é um dos três grandes ramos do judaísmo, uma ver- tente que se caracteriza pela obser- vação rigorosa dos costumes e rituais em sua forma mais primitiva e tradici- onal, segundo as regras estabeleci- das pela Torá e pelo Talmud. O judaísmo ortodoxo consiste em du- as vertentes diferentes, a Ortodoxa Moderna e a Ultra Ortodoxa. Os orto- doxos representam cerca de 15% da comunidade internacional. I. O pecado da carne. Filme.
  • 23. HEBREUS Marc Chagall (1889 - 1985, russo). Nascido em Vitebsk, de uma família judia devota, este surrealista figura- tivo de influência cubista, através de toda sua obra permaneceu um fundo de arte russa e da técnica do pintor de tabuletas, seu primeiro ofício. A herança judaica, seu casamento, a cenografia para teatros através de murais, as gravuras e ilustrações são algumas formas que o artista encon- trou para expressar seu processo de criação. I. Judeu rezando. Chagall.
  • 24. ISLÂMICOS Alcorão / Corão (árabe, recitação) é o livro sagrado do Islã. Os muçulma- nos crêem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao pro- feta Maomé (Muhammad). Santuário Islâmico, Jerusalém, Israel
  • 25. ISLÂMICOS Os muçulmanos podem-se referir ao Alcorão usando um título que denota respeito, como Al-Karim (nobre) ou Al-Azim (magnífico). O Alcorão está organizado em 114 capítulos, deno- minados suras revelados ao profeta Maomé. Inscrição Islâmica, Jerusalém, Israel
  • 26. JESUS CRISTO Jesus (Yeshua) figura central do cris- tianismo é considerado a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que te- ria sido enviado ao mundo para sal- var a humanidade.Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, des- ceu à mansão dos mortos e ressusci- tou no terceiro dia (Páscoa). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo o conside- ram um profeta, outros um apóstata. Os quatro evangelhos são a principal fonte de informação sobre Jesus.
  • 27. Mitologia Cristã inclui as lendas so- bre os personagens do Novo Testa- mento e a vida dos santos para enfati- zar e explicar suas crenças. Fazem parte da mitologia cristã as fi- guras de Jesus, Deus, Espírito Santo; além de seres celestiais, demônios, seres fantásticos, profecias, milagres, ressurreição formando um conjunto de idéias não comprováveis pela ciência. A Bíblia é o livro mais vendido com mais de 06 bilhões de cópias em todo o mundo. CRISTIANISMO
  • 28. Bíblia (gr. bíblion, rolo ou livro) texto re- ligioso de valor sagrado para o Cristia- nismo, sendo a interpretação religiosa da existência do homem sob a perspec- tiva judaica, narrada por humanos e considerada divinamente inspirada. Segundo a tradição, aceita pelos cris- tãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores: • XV e V a.C. (Antigo Testamento) • I d.C. (Novo Testamento) Totalizando um período de quase 1600 anos. I. A queda de Adão, c. 1479. Hugo van der Goes (1440 – 1482) BÍBLIA SAGRADA
  • 29. Em IV d.C. o Imperador Constantino permite que seja professada a religi- ão cristã, tornando-se mais tarde a religião oficial de Roma com o Impe- rador Teodósio. As Basílicas, local onde se adminis- trava a justiça, são os primeiros tem- plos cristãos, mantendo as caracterís- ticas da construção romana, mas in- ternamente os espaços são amplos, ornamentados com os assuntos que representavam os mistérios da fé. Santa Sofia, Istambul. ARTE CRISTÃ
  • 31. Arte Bizantina (VI d.C.) criou ícones que representavam as figuras sagra- das como: Jesus Cristo e os Apósto- los, sua técnica era a têmpera, uma mistura de pigmentos com clara de ovo, as peças eram enriquecidas com pedras preciosas, ouro e prata, manti- das em igrejas ou oratórios familiares. Mosaicos e vitrais foram outro com- plemento para representar as ima- gens religiosas. Crucifixo, Séc. XIII, IT. Margaritone d'Arezzo. “Ele não tinha beleza, nem formosura e, olhando nós para Ele não havia boa aparência Nele, para que O de- sejássemos”. Isaías 53:2 ARTE BIZANTINA
  • 33. Arte Românica (XI d.C.) o imperador Carlos Magno redescobre a tradição cultural e artística greco-romana. Na arquitetura originou-se um novo tipo de edificação nas Igrejas, porque suas estruturas eram semelhantes às construções dos antigos romanos. ARTE ROMÂNICA
  • 34. No estilo românico são característi- cas as abóbadas, os pilares maciços, paredes espessas com aberturas es- treitas usadas como janelas. Eram chamadas de “Fortalezas de Deus” e nesta época se originaram as peregrinações para Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela. ARTE ROMÂNICA
  • 35. Estilo Gótico (XII ao XIV d.C.) per- tence à última fase da Idade Média, o estilo floresce na França, através da Abadia de Saint-Denis e Notre-Dame de Chartres. As esculturas nas igrejas retratam santos e reis, as figuras são alonga- das e os gestos contidos, são chama- das de Estátuas-Colunas. Notre-Dame de Chartres, Paris, FR. ARTE GÓTICA
  • 36. ARTE GÓTICA Notre-Dame de Chartres, Paris, FR.
  • 37. Giotto di Bondone (1266 - 1337) pin- tor e arquiteto italiano. Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho foi o introdutor da perspectiva na pintura e o elo entre o renascimento e a pin- tura medieval e bizantina. A característica principal do seu tra- balho é a identificação da figura dos santos como seres humanos de apa- rência comum. Esses santos com ar humanizado eram os mais importan- tes das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pin- tura. GIOTTO
  • 38. GIOTTO O lava pés, 1304-1306. Capela Arena, Pádua IT.
  • 39. RENASCIMENTO Renascimento (XV e XVI d.C.) sur- ge em Florença (Itália) difundindo-se por toda Europa, Roma passa ser o principal centro artístico, sendo considerados os Herdeiros da Arte Clássica, tomando como base a reutilização das formas característi-- cas da Arte Grega e Romana, apli- cando uma nova descoberta técnica a perspectiva: que é a reprodução em uma superfície plana com exatidão científica do aspecto real dos objetos. Davi, 1501-1504. Michelangelo.
  • 40. RENASCIMENTO Michelangelo (1475 -1564 ) pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criado- res da história da arte do ocidente. Entre suas criações destacam-se na escultura a Pietà, David, as tumbas Medici e Moisés; na pintura o teto da Capela Sistina e o Juízo Final; arqui- teto da Basílica de São Pedro imple- mentou reformas em sua estrutura e desenhou sua cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano, e escre- veu grande número de poesias.
  • 44. RENASCIMENTO Leonardo da Vinci (1452 - 1519) destacou se como cientista, matemá- tico,engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto,botânico, po eta e músico, frequentemente des- crito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosi- dade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. A virgem e o menino com Santa Ana, 1508. Louvre, Paris FR.
  • 45. RENASCIMENTO Andrea Mantegna (1431-1506) pin- tor e gravador italiano. O maior legado de Mantegna é com- siderado a introdução de um ilusi- onismo espacial, seja em afrescos ou em pinturas sacras; sua tradição de decorar forros foi seguida por três séculos. Influenciou Giovanni Bellini, Albrecht Durer, Leonardo da Vinci e Correggio. São Sebastião, 1480. Louvre, Paris FR.
  • 46. RENASCIMENTO Lamentação sobre o Cristo morto, 1490. Andrea Mantegna.
  • 47. RENASCIMENTO Rafael Sanzio (1483-1520) pintor e arquiteto italiano. Nasceu em Urbino, cidade que pos- suía o espírito renascentista por ser um grande centro da pintura itali- ana, participou da corte e destacava se como pintor de alto nível aos 17 anos. Recebeu influencias de Michelangelo e Leonardo da Vinci, trabalho para nobreza e realizou decoração de galerias no Vaticano. A visão de Ezequiel, 1518. Ez. 01
  • 48. RENASCIMENTO São Paulo pregando em Atenas, 1515. Raphael Sanzio.
  • 49. BARROCO Barroco (XVI e XVII d.C.) Roma, Itália. Buscava em suas obras repre- sentar o movimento, a novidade, o amor pelo infinito, apelava para os instintos, o dramático, teatral, a fanta- sia, para criar um clima de fascínio. Os artistas de maior expressão do estilo Barroco na Itália são: Caravag- gio, Tintoretto e Andrea Pozzo. Êxtase de Santa Tereza, 1625, Gian Lorenzo Bernini.
  • 50. BARROCO Caravaggio (1571-1610) primeiro grande representante do estilo Bar- roco pintou fundamentalmente temas religiosos. Para representar acontecimentos e personagens da Bíblia, preferia esco- lher entre o povo, modelos humanos talvez tenha sido um dos primeiros artistas a saber conciliar a arte com o mitológico "ministério de Jesus", que, segundo a lenda, aconteceu exata- mente entre pescadores, lavradores e prostitutas. Deposição de Cristo, 1602/04.
  • 51. BARROCO A incredulidade de São Tomé, 1601/02. Caravaggio.
  • 52. BARROCO Tintoretto (c.1518-1594) Por sua energia fenomenal em pintar, foi cha- mado Ii Furioso, e sua dramática uti- lização da perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco. Adotou como lema em seu estúdio a frase ”O desenho de Michelangelo e a cor de Ticiano”. Amante das artes, tocava vários ins- trumentos musicais, desenho roupas e adereços para teatro, seu verdade- iro nome era Jacopo Comin. A ascenção, 1579/81.
  • 53. BARROCO O assassinato de Abel 1551/52. Tintoretto.
  • 54. BARROCO Andrea Pozzo (1642-1709) decora- dor, arquiteto,cenógrafo, pintor, profe- ssor e teórico. Inclinado à vida religiosa, foi jesuíta mas não fez os votos maiores. Con- sagrou se em Roma, com obras de arte que serviram de modelo para ge- rações, transferiu se para a Áustria, onde também deixou uma contribui- ção importante. Lembrado pelas grandes composiçõ- es de perspectiva ilusionística em te- tos destacando-se a Glorificação de Santo Inácio na (Roma) e a Apote- ose de Hércules no Palácio Liech- tenstein (Viena). Detalhe Santo Inácio, 1688/90.
  • 55. BARROCO Andrea Pozzo (1642-1709) decora- dor, arquiteto,cenógrafo, pintor, profe- ssor e teórico. Inclinado à vida religiosa, foi jesuíta mas não fez os votos maiores. Con- sagrou se em Roma, com obras de arte que serviram de modelo para ge- rações, transferiu se para a Áustria, onde também deixou uma contribui- ção importante. Lembrado pelas grandes composiçõ- es de perspectiva ilusionística em te- tos destacando-se a Glorificação de Santo Inácio na (Roma) e a Apote- ose de Hércules no Palácio Liech- tenstein (Viena). Detalhe Santo Inácio, 1688/90.Santo Inácio, 1688/90. Andrea Pozzo.
  • 56.
  • 57. BARROCO BRASILEIRO Antônio Francisco Lisboa (1730 -181) filho de uma escrava com um enta- lhador português, trabalhou na cons- trução de igrejas e altares, suas es- culturas estão presentes característi- cas dos estilos clássico, gótico e ro- cocó. Por volta de 40 anos, começou a de- senvolver uma doença degenerativa nas articulações. Aleijadinho come- ça a dar um tom mais expressionista às suas obras. Criou neste período o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos (Con- gonhas do Campo). Nossa Senhora da Piedade, Séc. XVIII.
  • 58. BARROCO BRASILEIRO Igreja de Bom Jesus de Matosinhos,
  • 59. ROCOCÓ Rococó (XVIII d.C.) França, rocaille elemento decorativo de fontes e grutas em que se usavam conchas e seixos. O Rococó visa graça, elegância, re- quinte, a alegria, fantástico, o exótico e exuberante. Procurava os contras- tes: das danças populares sobre as dança de salão, da comédia sobre a tragédia, de ninfas e sátiros sobre os deuses do Olimpo, a móvel inteligên- cia sobre a sólida razão. Alegoria do Mérito acompanhado pela Nobreza e Virtude, 1757/58. Tiepolo.
  • 60. ROCOCÓ Francisco José de Goya y Lucien- tes (1746-1828) pintor e gravador espanhol. Conhecido como "Goya, o Turbulen- to" e considerado às vezes como "o Shakespeare do pincel", suas produ- ções artísticas incluem uma ampla variedade de retratos, paisagens, ce- nas mitológicas, tragédias, comédia, homens, deuses e demônios. “O sono da razão produz monstros.” Bruxas no ar, 1797/98. Goya, Um- seu do Prado, Madri ESP.
  • 61. NEOCLÁSSICO Neoclássico (final do séc. XVIII d.C.) Surge dos valores da burguesia no império de Napoleão, pós Revolução Francesa, com a retomada dos con- ceitos básicos para o ensino das ar- tes. Na pintura os artistas inspiravam-se nas esculturas gregas e na pintura renascentistas de Rafael Sanzio, o mestre do equilíbrio de composição e harmonia das cores. Cupido e Psique, 1798. Francois Gerard. Louvre, Paris FR.
  • 62. NEOCLÁSSICO Jacques-Louis David (1748-1825) pintor francês, o mais característico representante do neoclássico. David tornou-se o pintor da revolu- ção francesa; um de seus mais céle- bres quadros, "Marat assassinado" (1793), obra cuja maestria técnica realça uma sincera emoção. Nomeado pintor oficial de Napoleão, para louvor e glória do mesmo rea- lizou algumas de suas mais ambi- ciosas telas. Após a derrota de Na- poleão em Waterloo, David mudou- se para Bruxelas onde morreu em 1825. Paris e Helena, 1788. David.
  • 63. NEOCLÁSSICO O rapto da sabinas,1799. David.
  • 64. NEOCLÁSSICO Jean-Auguste Dominique Ingres (1780-1867), pintor e desenhista fran- cês, discípulo de David. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável, respeitava profun- damente os mestres do passado, as- sumindo depois da morte de David o papel de paladino da ortodoxia clás- sica contra a ascensão do Romantis- mo. Esclareceu sua posição afirmando: “Sou um conservador de boa doutri- na, e não um inovador". Apelação de Thetis para Zeus, 1811. Ingres.
  • 66. ARTE OCIDENTAL Revolução Industrial (séc. XIX) ge- rou uma série de movimentos artísti- cos que buscavam novas formas de expressão. Os avanços e transformações na so- ciedade causaram o distanciamento de assuntos religiosos como temática de maior importância. No entanto alguns artistas utilizaram os aspectos relativos ao sagrado ou mítico em suas obras, sejam eles de forma reverente ou questionadora. Romantismo, Realismo e Impressi- onismo são vertentes destes novos tempos na arte. Prometheus, 1868. Gustave Moreau
  • 67. ARTE OCIDENTAL Gustave Moreau (1829-1989) pintor francês tornou se célebre por ser um dos principais impulsionadores da arte simbolista do séc. XIX. Começou como pintor realista, mas sob a influência dos impressionistas evoluiu para uma pintura mais român- tica e espiritual. Os temas favoritos de Moreau eram as cenas bíblicas e mitológicas, mes- tre da cor soube representar mulhe- res de uma beleza rara com traços de anjo e pele aveludada. Salomé, 1876. Gustave Moreau
  • 69. ARTE OCIDENTAL William Blake (1757-1827) poeta e pintor inglês. No período da Revolução Industrial Blake "enxergava o que muitos se ne- gavam: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja An- glicana e do estado”. A Bíblia foi uma de suas maiores fon- tes de inspiração. Desde muito jovem dizia ter visões. A primeira aos nove anos, declarando ter visto anjos pen- durando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Blake é reconhecido como santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prêmio Blake Prize for Religious Art é entre- gue anualmente na Austrália.
  • 70. ARTE OCIDENTAL Eva tentada pela serpente, 1799-1800. Blake.
  • 71. ARTE OCIDENTAL Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848- 1903) pintor francês pós-impressio- nista. Aos 35 anos tomou a decisão mais importante de sua vida: dedicar-se à pintura. Iniciou uma vida de viagens e boemia, resultando numa produção artística singular. Gauguin desenvolveu um estilo de re- presentação simbólica da natureza onde são utilizadas formas simplifica- das e grandes campos de cores vivas e chapadas, contornadas com uma li- nha negra, demonstrando uma forte influência das gravuras japonesas. O Cristo amarelo, 1889. Gauguin.
  • 73. ARTE OCIDENTAL Sir Edward Coley Burne-Jones (1833-1898) artista e designer Inglês, envolvido no rejuvenesci- mento da tradição de vitrais na Inglaterra. Trabalhou com William Morris em uma grande variedade de artes decorativas, suas pinturas foram consideradas como um novo mo- vimento estético na época. Além de pintura e vitral, as obras de Burne-Jones incluíram con- cepção de cerâmicas, jóias, tape- çarias, mosaicos e ilustração de li- vros. Série Perseus, 1884/5. Burne-Jones.
  • 74. ARTE OCIDENTAL Adoração dos reis, 1887. Burne-Jones
  • 75. HINDUISMO Hinduismo (sânsc. eterna lei) religi- ão considerada a "mais antiga das principais tradições existentes", sen- do a terceira maior religião depois do cristianismo e islamismo, a grande maioria concentra se na Índia e Nepal. Os hindus acreditam num espírito su- premo cósmico representado por di- vindades individuais. A teologia hin- duísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, particular des- taque à Trimurti - uma trindade constituída por Brahma (criador, ver- dade), Shiva (destruidor, transforma- dor) e Vishnu (tudo, preservador).
  • 77. HINDUISMO Krishna (sânsc., divindade suprema) figura central do Hinduísmo, sendo retratado como uma encarnação do oitavo avatar de Vishnu. A concepção da identidade de Krish- na incluem um nascimento milagroso, infância e juventude pastoris, e a vida como príncipe, amante, guerreiro e mestre espiritual. O culto a Krishna pode ser rastreado até meados do século IV a.C., porem apenas a partir dos anos 60 sua ado- ração espalha-se no Ocidente. Sua pele é retratada na cor azul-escura, conforme descrito nas Escrituras.
  • 78. HINDUISMO Lakshmi ou Laxmi esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É personificação da beleza, fartura, generosidade e principalmente da ri- queza. A deusa é sempre invocada para amor e poder. Principal símbolo da potência femini- na, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura. Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da su- ástica, que representa vitória e suces- so.
  • 79. BUDISMO Budismo (sâns., Buddha Dharma) é uma religião e filosofia que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensina- mentos atribuídos a Siddhartha Gautama, conhecido como Buda (Ilu- minado), o budismo é considerado a quinta maior religião do mundo. Buda viveu e desenvolveu seus ensi- namentos no nordeste indiano, entre os séculos VI e IV a.C., reconhecido pelos adeptos como um mestre ilumi- nado que compartilhou suas idéias para ajudar os seres humanos a al- cançar o fim do sofrimento e encon- trar o Nirvana.
  • 80. BUDISMO Budismo pode ser dividido em três grandes ramos: Theravada (Doutrina dos Anciões) e Mahayana (O Grande Veículo) e a Vajrayana. As bases das tradições e práticas bu- distas são Três Jóias: o Buda (mes- tre), o Dharma (ensinamentos) e a Sangha (comunidade).
  • 81. YORUBÁ Mitologia Iorubá engloba toda a vi- são de mundo e as religiões dos ioru- bás, tanto na África (Nigéria e Rep. do Benin) quanto no novo mundo, on- de influenciou o nascimento várias re- ligiões, como a Santería em Cuba e o Candomblé no Brasil. Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorun, chamado também de Olodu- mare. Não aceita oferendas, pois tu- do o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os no- ve espaços do Orun-Aiye. http://www.yorubaland.org
  • 83. YORUBÁ Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos da água e do seio da terra. Criou plantas e animais de todas as cores e tama- nhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem com a ajuda de Nanã. Egúngún e Ésá Espíritos Ancestrais Oxalá - veste de santo http://www.yorubareligion.org ocandomble.wordpress.com
  • 85. Hector Julio Paride Bernabó (1911- 1997), Carybé foi pintor, gravador, escultor, ceramista, ilustrador argenti- no, naturalizado brasileiro. Apaixonado pela cultura baiana tor- nou se conhecido pois suas obras va- lorizavam os rituais afro brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arqui- tetônicas da Bahia. Realizou ilustrações para livros de escritores como Jorge Amado. “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Liber- tadores” (1988) que fazem parte da decoração do Memorial da América Latina, SP. Iansã – traje e ferramentas. YORUBÁ
  • 87. YORUBÁ Orixás do Dique do Tororó. Salvador. Tati Moreno.
  • 88. Rubem Valentim (1922-1991) pintor, escultor e professor baiano. É consi- derado um dos grandes construtivis- tas brasileiros. As obras fazem referências às tradi- ções populares do nordeste brasilei- ro. A partir dos anos 50, recebe influ- ências das religiões de base africana, como o candomblé e a umbanda, fa- zendo referência ao simbólico através de formas geométricas, muitas vezes presentes em signos e emblemas destas religiões. Emblema 84, 1984. YORUBÁ
  • 89. Romuald Hazoume (1962) artista da República do Benim, conhecido por seu trabalho La Bouche du Roi, exi- bido no Reino Unido como lembrança do centenário do Comércio de Escra- vos. Realizou uma série de máscaras a partir dos anos 1980, feitas de latas de gasolina descartados, se asseme- lham aos usados na cultura tradicio- nal africana e cerimônias. "Eu estou enviando de volta para o Ocidente o que lhes pertence, isto é, o refugo da sociedade de consumo que nos invade todos os dias". YORUBÁ
  • 90. ARTE E O SAGRADO A representação do sagrado na arte contemporânea muitas vezes aborda questionamentos sobre a própria fé. A desmistificação do mito e do sa- grado são constantes em algumas obras que utilizam o senso racional para explicar e ironizar a fé como um valor sentimental. Este distanciamento permite ao artis- ta produzir obras cheias de ironia e sarcasmo sobre valores que são um complexo estilo de devoção.
  • 91. ARTE E O SAGRADO Andres Serrano (1950) artista e fotógrafo americano se tornou famoso por suas fotos de cadáveres e sua utilização de fezes e fluidos corporais em seu trabalho. Em 1987, urinou num jarro, colocou um crucifixo de plástico dentro, e tirou uma foto batizando-a de Piss Christ, teve cópias expostas em museus do mundo. Afirmou que sua obra não era uma crítica ao cristianismo, mas à co- mercialização da religião. “e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negó- cio.” João 2:16.
  • 92. ARTE E O SAGRADO Caetano Dias (1959). Iniciou seu trabalho artístico com a pintura, se desdobrando em outros suportes como a fotografia digital, o vídeo e instalações, suas obras tra- zem um forte teor político, misturando um repertório amplo de referências, seja no campo da religião, da sexuali- dade, do comportamento e da identi- dade popular. “Bebi da vida. Suportei os deuses. Acrescento-me da morte. As janelas do futuro abrem sobre a tradição viva” Murilo Mendes
  • 93. ARTE E O SAGRADO Cristo de rapadura, 2004. Caetano Dias.
  • 94. ARTE E O SAGRADO Márcia Pinheiro de Oliveira (1959- 2005). Adotou o "X" ao seu nome após o desentendimento com a esti- lista carioca Márcia Pinheiro, já que a artista havia desfilado com "não rou- pas", uma capa preta e uma outra transparente e sem nada por baixo. Utilizando objetos eróticos, religiosos e brinquedos, suas performances e instalações foram marcadas pela re- lação sexo / infância, os objetos por- nográficos são transformados em brinquedos e estes em objetos eróti- cos. Desenhando em terços, 2000.
  • 95. Damien Hirst (1965,ING.) Durante a década de 1990, Hirst se tornou o artista plástico mais famoso da história britânica. Sua tirada de gênio foi casar a sensi- bilidade trágica de Francis Bacon com a escultura pós-minimalista do século XX para desenvolver, no início da carreira, uma linguagem nova para os temas inescapáveis da arte - a de- cadência e inevitabilidade da morte. Ressureição, 1999-2003. Vidro, aço, alumínio e esqueleto humano pinta- do. ARTE E O SAGRADO
  • 96. Crânio de diamantes "For the Love of God“, 2007. Damien Hirst. ARTE E O SAGRADO
  • 97. ARTE E O SAGRADO A utilização de elementos do reper- tório sagrado gera indignação, levan- do muitas vezes a repostas radicais de seus adeptos. Cartaz da Parada GLBT 2012, Marin- gá, PR. Catedral de Maringá - Catedral Basí- lica Menor Nossa Senhora da Glória, concluída em 1972. The Dark Side of The Moon, 1973. Pink Floyd.
  • 98. SAGRADO E O POP Mickey Mouse Crucified, Beijing Mall. Frank Yu. Death of a mouse god. Ron English.
  • 99. RELIGIÃO E MUNDO As oito maiores religiões do mundo: • Cristianismo (2,2 bi.) • Islamismo (1,6 bi.) • Hinduísmo (900 mi.) • Relig. Trad. Chinesa (400 mi.) Confucionismo, o Taoísmo, o Budis- mo e outras religiões menores. • Budismo (376 mi.) • Sikhismo (20 mi.) Séc. XVI, Guru Nanak. Índia. • Judaísmo (15 mi.) • Espiritismo (13 mi.) Carolina Vilaverde – 23/01/2012 http://super.abril.com.br/blogs/superlis tas/as-8-maiores-religioes-do- mundo/
  • 100. MITO E SAGRADO O sagrado envolve um domínio vasto entre o mítico e o imaginário, inúme- ras religiões, doutrinas e seitas bus- cam interpretar o divino na dimensão humana. A religião pode não ser interpretada cientificamente, mas trata-se de uma necessidade humana de explicar o inexplicável por meio da fé. Presente nos diversos ciclos da vida como: nascimento, batismo, maior idade, casamento e outros fenôme- nos temporais que podem se transfor- mar em ritos até a morte e a possi- bilidade de um recomeço.
  • 101. MITO E SAGRADO Vida e Morte, 1911. Gustav Klimt.
  • 102. SAGRADO ORIGINAL O sagrado é uma forma de expres- são ligada a religião que se manifesta no desejo do Homem retornar ao seu principio original e consequentemente o estado de pureza da criação. Uma parcela significativa de pessoas procura na literatura de auto-ajuda alguma forma de aliviar a tensão do mundo cotidiano. O sagrado talvez contenha uma pos- sibilidade de elevar o Homem além de sua própria limitação física para um novo horizonte espiritual de Paz e Amor. White painting hands, 2010. Tiffany Sage
  • 103. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELL, Julian. Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008. FARTHING, Stephen. Tudo Sobre Arte. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011. GRAHAM, Andrew. O Guia Visual Definitivo da Arte: da Pré História ao Século XXI. São Paulo: Publifolha,2011. JANSON, H.W.; Anthony E. Iniciação à História da Arte. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. MACKENZIE, Mairi. Ismos para Entender a Arte. São Paulo: Editora Globo, 2010. PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 2011. Visite: https://www.facebook.com/art.connect.people/