A educação grega enfatizava a formação integral do corpo e do espírito, ora com mais ênfase no preparo militar e esportivo, ora nos debates intelectuais. A paidéia visava a criação e formação completa do ser humano. Já a educação espartana valorizava especialmente as atividades guerreiras e tinha uma orientação severa para a formação militar desde cedo.
1. A EDUCAÇÃO GREGA
Estava centrada na formação integral: corpo
e espírito, embora de fato, a ênfase se
deslocasse ora mais para o preparo militar ou
esportivo, ora para o debate intelectual,
conforme a época ou o lugar.
Paidéia = a educação, de criação de meninos e
formação integral do ser humano.
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3. A Educação Espartana
• Esparta valorizava muito as atividades guerreiras,
desenvolvendo uma educação severa, orientada
para a formação militar.
• Licurgo deu uma legislação à Esparta, de início os
costumes não eram tão rudes e o preparo militar
era entremeado com a formação esportiva e a
musical.
• Com o tempo, quando Esparta derrotou Atenas, o
rigor da educação acabou assemelhando-se a vida
de caserna.
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4. A Educação Espartana
•Os cuidados com o corpo começavam com
uma política de eugenia, prática de
melhoramento da espécie, que recomendava
fortalecer as mulheres para gerarem filhos
robustos e sadios, bem como abandonar as
crianças deficientes ou frágeis demais.
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5. Educação Espartana: fases
• As crianças ficavam com a família até os 7
anos, depois recebiam do estado uma
educação pública e obrigatória.
• Viviam em comunidades, em grupos de
acordo com a idades e supervisionados pelos
que se distinguiam no desempenho das
tarefas exigidas, como todos os gregos,
espartanos estudavam música, canto e dança
coletiva.
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6. Educação Espartana: fases
• Até os 12 anos as atividades lúdicas predominavam,
depois aumentava o rigor da aprendizagem e a
educação física se transforma em verdadeiro treino
militar.
• Os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a
dormir com desconforto e vestir-se de forma
despojada.
• A educação moral valorizava a obediência, a
aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos e
privilegiava a vida comunitária.
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7. A Educação Ateniense
• Ao lado dos cuidados com a educação física,
destacava-se a formação intelectual, para que
melhor se pudesse participar dos destinos da
cidade.
• A educação iniciava ao 7 anos, meninas
permaneciam no gineceu, local onde aprendiam e
se dedicavam aos afazeres domésticos. Meninos
desligavam-se da mãe para iniciar a alfabetização e
a educação física e musical. Era sempre
acompanhado por um escravo, conhecido como
paidagogo.
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8. A Educação Ateniense
• O ensino elementar de leitura e escrita durante
muito tempo, mereceu menor atenção e cuidado
do que as práticas esportivas e musicais.
• O mestre de letras era geralmente uma pessoa
humilde, mal paga e não tinha o prestígio do
instrutor físico.
• Com o tempo, a medida que aumentou a exigência
de melhor formação intelectual, delinearam-se três
níveis de educação: elementar, secundária e
superior.
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9. As bases da educação Ateniense
• O gramático reunia em qualquer canto, sala ou
praça pública um grupo de alunos para lhes ensinar
a leitura e a escrita.
• Os métodos usados dificultavam a aprendizagem,
em que se acentuava o recurso de silabação,
repetição, memorização e declamação.
• As crianças aprendiam de cor os poemas de
Homero e de Hesíodo.
• Escreviam em tabuinhas enceradas e os cálculos
eram feitos com o auxílio dos dedos e do ábaco.
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10. As bases da educação Ateniense
• A educação elementar completava-se por
volta dos 13 anos, então as crianças mais
pobres procuravam um ofício e as de família
rica partiam para a educação secundária, com
o tempo as atividades musicais se direcionam
para discussões literárias, abrindo espaço
para assuntos gerais como matemática,
geometria e astronomia, sobretudo sob a
influência dos filósofos.
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11. As bases da educação Ateniense
• Dos 16 aos 18 anos a educação assumiu uma
dimensão cívica de preparação militar.
• A educação superior era apenas para alguns,
a minoria, com a chegada dos sofistas teve
início uma espécie de educação superior onde
era ensinada a arte da retórica, filósofos
também se dedicaram a profissionalização
dos mestres.
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12. Período Helenístico a substituiçao da paidéia
pela enciclopédia.
• A enciclopédia é a educação geral e consiste
na gama de conhecimentos exigidos para a
formação da pessoa culta, é o saber erudito,
distanciado do cotidiano.
• Ao lado do ensino elementar orientado pelo
gramático, notou-se o desenvolvimento do
nível secundário, sendo ainda ampliada a
função de retor, ou mestre de retórica, tão
defendida por Isócrates.
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13. Período Helenístico a substituiçao da paidéia
pela enciclopédia.
• O conteúdo abrangente do programa tornou-se cada vez
mais caracterizado pelas chamadas sete artes liberais:
as três disciplinas humanísticas:
a. Gramática
b. Retórica
c. Dialética
as quatro científicas:
a. Aritmética
b. Música
c. Geometria
d. astronomia.
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14. Roma no período da Realeza
• Divisão de classes:
a.a aristocracia: representada pelos
patrícios
b.PLEBEUS: a maioria da população
constituída, geralmente homens livres:
camponeses, artesãos, comerciantes,
mas sem direitos políticos.
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15. Em Roma no período da Realeza
c. os clientes (plebeus) = assim chamados por
dependerem de uma família patrícia que lhes
oferecia proteção jurídica em troca de
prestação de serviços.
•Embora nessa época o número de escravos
fosse reduzido, o sistema começava a ser
implantado.
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16. O humanitas
• Humanitas, sentido literal de humanidade e mais
propriamente de educação, cultura do espírito.
• Distingue-se da PAIDÉIA por se tratar de uma
cultura predominantemente humanística e
sobretudo cosmopolita e universal, buscando
aquilo que caracteriza o ser humano em todos os
tempos e lugares.
• Não se restringia ao ideal de sábio, mas à
formação do indivíduo como ser moral, político e
literário.
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17. A educação dos patrícios
• Os patrícios recebiam uma educação que visava
perpetuar os valores da nobreza de sangue e
cultuar os ancestrais.
• Até os 7 anos as crianças permaneciam sob os
cuidados da mãe ou de matrona, "mulher
respeitável".
• Depois dessa idade as meninas aprendiam no lar
os serviços domésticos, enquanto o pai se
encarregava pessoalmente da educação do
filho.
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18. A educação dos patrícios
• O menino acompanhava o pai às festas e
aos acontecimentos mais importantes,
ouvia o relato das histórias dos heróis e
dos antepassados, decorava a lei das
doze Tábuas, desenvolvendo desse modo
a sua consciência histórica e o
patriotismo.
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19. O tipo de educação dos patrícios
• Por viver em uma sociedade agrícola, o menino
aprendia a cuidar da terra, atividade que de início,
colocava lado a lado o senhor e o escravo, aprendia
também a ler, escrever e contar, bem como
desenvolver habilidades no manejo das armas, na
natação, na luta e na equitação.
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20. A educação dos patrícios
• Aos 15 anos ele acompanhava o pai ao foro, praça
central, onde se fazia o comércio e eram tratados
os assuntos públicos e privados e em torno da qual
se erguiam os principais monumentos da cidade,
inclusive o tribunal. Aí aprendia o civismo.
• Aos 16 anos o jovem era encaminhado para a
função militar ou política.
• A educação pouco se voltava para o preparo
intelectual e mais para a forma moral, baseada na
vivência cotidiana e na imitação de modelos
representados não só pelo pai, mas também pelos
antepassados.
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21. As escolas elementares do ludi magister e
dos gramáticos
• Nas
escolas
elementares
aprendia-se
demoradamente a ler, escrever e contar dos 7 aos
12 anos.
Os mestres eram simples e mal pagos e para
desempenhar seu ofício ajeitavam-se em qualquer
espaço: uma tenda, a entrada de um templo ou de
um edifício público.
• Escreviam com estiletes em tabuinhas enceradas,
aprendendo tudo de cor, muitas vezes ameaçados
por castigo.
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22. As escolas elementares do ludi magister e
dos gramáticos
• Era nas escolas elementares dos gramáticos que os
jovens dos 12 aos 16 anos entravam em contato com:
a. os clássicos gregos
b. os conhecimentos literários
as chamadas disciplinas reais:
a. a geografia.
b. A aritmética
c. A geometria e astronomia.
d. Iniciavam-se também na arte de bem escrever e bem
falar.
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23. A educação no Império Romano
• Não foi muito diferente da anterior, a não ser
por sua complexidade e organização.
• Nota-se a crescente intervenção do estado
nos assuntos educacionais, porque a
administração do império requereria uma
bem montada máquina burocrática, com
funcionários que deveriam ter pelo menos
instrução elementar.
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24. A educação no Império Romano
• Embora o estado se interessasse pelo
desenvolvimento da educação, de início pouco
interferiu, colocando-se como mero inspetor, mais
ou menos distante das atividades ainda restritas à
iniciativa particular.
• Com o tempo passou a oferecer subvenção, depois
de exercer o controle por meio da legislação e por
fim tomou para si a inteira responsabilidade.
• No séc. I a.C., o estado estimulava a criação de
escolas municipais em todo o Império. o próprio
César concedera o direito de cidadania aos
mestres de artes liberais.>>>>>
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25. 15 Sobre a educação no Império Romano,
cite e explique as mudanças ocorridas.
• No séc. I d.C. Vespasiano liberou de impostos
professores de ensino médio e superior e instituiu o
pagamento a alguns cursos de retórica, depois
Trajano mandou alimentar os estudantes pobres,
mais tarde outros imperadores legislaram sobre a
exigência das escolas particulares pagarem com
pontualidade os professores e também definiram o
montante a lhes ser pago.
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26. História da Educação
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda História da Educação e da
Pedagogia. São Paulo: Moderna,
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