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Introdução 
l Parte I - Educação Grega 
l Parte II - Educação Romana 
1 
l Parte III – Educação na Idade Média 
l Parte IV – Educação na Idade Moderna 
l Parte V – Educação na Idade Contemporânea
Parte I - Educação Grega 
2
3
A Educação Homérica 
l Aristocracia guerreira 
l Ideal de educação: formação cortês do 
nobre 
l Virtudes do guerreiro bom e belo 
4 
l Ideal cavalheiresco = criança nobre (7 
anos enviada aos palácios ou 
preceptores)
A Educação Espartana 
l Valorização das atividades guerreiras. 
l Educação: severa para formação militar; 
corpo valorizado 
l Criança até os 7 anos = família 
5 
l Após 7 anos = Estado (educação pública 
e obrigatória) 
l Até 12 anos = atividades lúdicas 
l Jovens = verdadeiro treino militar com 
educação moral
A Educação Ateniense 
l Atenas = centro de cultura! 
l Concepção diferente de Esparta. 
l Educação: formar o cidadão da pólis 
(educação física + formação intelectual) 
l Ensino - iniciativa particular 
6 
l Meninas: permanecem no lar 
l Meninos: educação física, musical, 
alfabetização = formação integral 
l Pedagogo (‘aquele que conduz a criança’) 
levava a criança à prática de exercícios físicos.
A Educação no período Helenístico 
l Decadência das cidades-estado (fim do séc. IV 
a.C.). 
l Cultura helênica se funde à cultura das 
civilizações dominantes, formando o 
helenismo. 
7 
l Educação geral/ enciclopédica. 
l Sete artes liberais: gramática, retórica, dialética 
(humanísticas) e aritmética, música, geometria, 
astronomia (científicas).
Mulheres de Atenas 
Chico Buarque 
Composição: Chico Buarque 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Vivem pros seus maridos 
Orgulho e raça de Atenas 
Quando amadas se perfumam 
Se banham com leite, se arrumam 
Suas melenas 
Quando fustigadas não choram 
Se ajoelham, pedem imploram 
Mais duras penas, cadenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Mas no fim da noite, aos pedaços 
Quase sempre voltam pros braços 
De suas pequenas, Helenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Geram pros seus maridos 
Os novos filhos de Atenas 
Elas não têm gosto ou vontade 
Nem defeito, nem qualidade 
Têm medo apenas 
Não tem sonhos, só tem presságios 
O seu homem, mares, naufrágios 
Lindas sirenas, morenas 
8 
Sofrem pros seus maridos 
Poder e força de Atenas 
Quando eles embarcam soldados 
Elas tecem longos bordados 
Mil quarentenas 
E quando eles voltam, sedentos 
Querem arrancar, violentos 
Carícias plenas, obscenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Despem-se pros maridos 
Bravos guerreiros de Atenas 
Quando eles se entopem de vinho 
Costumam buscar um carinho 
De outras falenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Temem por seus maridos 
Heróis e amantes de Atenas 
As jovens viúvas marcadas 
E as gestantes abandonadas, não fazem cenas 
Vestem-se de negro, se encolhem 
Se conformam e se recolhem 
As suas novenas 
Serenas 
Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas 
Secam por seus maridos 
Orgulho e raça de Atenas
Nesta pintura, Rafael representou os maiores pensadores de todos os tempos, especialmente os da Grécia Antiga 
onde alguns deles estão personificados em homens famosos do renascimento. 
Platão é parecido com Leonardo da Vinci, Euclides com Bramante e Miguel Ângelo tem o aspecto de Heraclito. 
Talvez fosse uma maneira de Rafael ligar o passado ao presente e de prestar homenagem aos seus grandes 
contemporâneos. 
Platão era um seguidor da doutrina da escola Pitagórica e, como tal, os estudos na sua escola davam grande ênfase 
aos números, principalmente no que diz respeito a questões de razões e harmonias. Sabendo isso, Rafael, no grupo dos 
geómetras, colocou Pitágoras à esquerda, como representante da Teoria da Harmonia, e Euclides à direita, representando a 
perfeição lógica da Geometria. 
Na «A Escola de Atenas» Rafael deu grande ênfase à matemática, em particular, ao número, à razão e à harmonia. 
9
No centro da figura temos os dois grandes filósofos do mundo clássico: Platão e Aristóteles. 
Platão, representando a filosofia abstrata e teórica, segura uma cópia do seu livro Timaeus e aponta para o 
alto, para o mundo das formas ideais (ou matemáticas). 
Aristóteles, discípulo divergente de Platão, segura uma cópia do seu livro Ética, gesticula em direção ao que o 
rodeia a indicar a sua preocupação com o mundo concreto e material representando a filosofia natural e empírica. 
Provavelmente a intenção de Rafael era mostrar os diferentes caminhos do conhecimento. 
10
Alexandre, o Grande, rei da Macedônia escuta Sócrates. 
O filósofo grego acentua alguns pontos com os dedos. 
A procura da verdade pelo diálogo e pela análise estavam no centro da 
filosofia socrática. 
11
A figura de cara rechonchuda com uma coroa de hera é Epicuro, 
filósofo grego que ensinava que a felicidade se obtém nos prazeres da cultura do 
espírito e da prática da virtude. 
12
Pitágoras demonstra uma das suas proposições 
geométricas a um grupo fascinado, em que um dos ouvintes 
tem na mão uma ardósia. 
Pitágoras personifica a aritmética e a música. 
13
A figura solitária em primeiro plano, como que acrescentada, não se encontra 
nos desenhos preliminares. 
Representa Heráclito, melancólico filósofo que regularmente chorava pela 
loucura humana. 
A figura, com a roupa dum pedreiro, é na realidade o retrato de Miguel 
Ângelo. 
Rafael incluiu-o aqui como homenagem à força do seu trabalho. 
14
A figura sentada indolentemente nos degraus é Diógenes, o Cínico, que detestava os bens 
materiais e vivia dentro de um tonel. 
O seu estoicismo levou-o a ignorar um convite para assistir à coroação de Alexandre, o 
Grande. 
O novo rei foi visitá-lo, para saber se podia fazer algo pelo idoso filósofo, e recebeu como 
resposta: "Pode deixar de me tapar o sol." 
15
Euclides, discípulo de Sócrates expõe um dos 
seus princípios geométricos. 
O grupo à sua volta sugere alunos entusiásticos 
prestes a aprender uma idéia difícil. 
16
Ptolomeu, o astrônomo, matemático e geógrafo grego do século II, 
que julgava que a terra era o centro do universo está aqui representado, de 
costas, com um globo terrestre na mão. 
Junto dele, a figura segurando um globo celestial é provavelmente 
o profeta persa Zaratustra. 
17
Rafael não se esqueceu de ele próprio e incluiu 
o seu auto-retrato. 
Trata-se do jovem, mesmo ao lado de 
Ptolomeu, que olha diretamente para fora da pintura, 
como se quisesse captar a nossa atenção e ser notado. 
18
PENSAMENTO 
PEDAGÓGICO 
19 
GREGO
SÓCRATES: (469-399 a.C) 
A virtude pode ser ensinada, se as idéias são inatas? 
Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância. 
Filósofo grego nascido em Atenas, foi considerado o mais espantoso fenômeno 
pedagógico da história do Ocidente. 
Sua preocupação como educador, ao contrário dos sofistas, não era de 
adaptação, a dialética retórica*, mas despertar e estimular o impulso para a busca pessoal 
20 
e a verdade, o pensamento próprio e a escuta da voz interior. 
Sócrates acreditava que o auto-conhecimento é o início do caminho para o 
verdadeiro saber. 
Não deixou nada escrito. O que herdamos foi o testemunho de seus 
contemporâneos, especialmente do seu discípulo mais importante, Platão. 
O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância. 
Todo o meu saber consistem em saber que nada sei.
PLATÃO: (427-347 a. C.) 
A educação contra a alienação na alegoria da caverna. 
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real 
tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. 
Principal discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, foi um importante 
filósofo. 
Formula a tarefa central de toda educação: Retirar o “olho do espírito” e 
fazê-lo olhar para a luz do verdadeiro ser, do divino; 
Passar gradativamente da percepção ilusória dos sentidos para a 
21 
contemplação da realidade pura e sem falsidade. 
Para ele, só com o cumprimento desta tarefa existe educação, a única coisa 
que o homem pode levar para a eternidade. 
Para que se alcance este objetivo “converter” a alma, encarar a educação 
como “arte de conversão”. 
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em 
um ano de conversa.
ARISTÓTELES: (384-322 a. C.) 
A virtude está no meio-termo. 
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas 
pensa tudo quanto diz." 
É com Platão, um dos mais geniais filósofos gregos e o maior sistematizador de toda a 
Antiguidade. 
Contrário ao idealismo de seu mestre Platão, Aristóteles prega de maneira realista que 
as idéias estão nas coisas, com sua própria essência. 
22 
É também realista em sua concepção educacional; expõem três fatores principais que 
determinam o desenvolvimento espiritual do homem: “DISPOSIÇÃO INATA, HÁBITO E ENSINO”. 
Com isso, mostra-se favorável a medidas educacionais “condicionantes” e acredita que 
o homem pode tornar-se a criatura mais nobre, como pode tornar-se a pior de todas, que 
aprendemos fazendo, que nos tornamos justos agindo justamente. 
Pensamento de Aristóteles sobre a educação: 
"A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces".
Parte II - Educação Romana 
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1ºintrodução.começo de tudo

  • 1. Introdução l Parte I - Educação Grega l Parte II - Educação Romana 1 l Parte III – Educação na Idade Média l Parte IV – Educação na Idade Moderna l Parte V – Educação na Idade Contemporânea
  • 2. Parte I - Educação Grega 2
  • 3. 3
  • 4. A Educação Homérica l Aristocracia guerreira l Ideal de educação: formação cortês do nobre l Virtudes do guerreiro bom e belo 4 l Ideal cavalheiresco = criança nobre (7 anos enviada aos palácios ou preceptores)
  • 5. A Educação Espartana l Valorização das atividades guerreiras. l Educação: severa para formação militar; corpo valorizado l Criança até os 7 anos = família 5 l Após 7 anos = Estado (educação pública e obrigatória) l Até 12 anos = atividades lúdicas l Jovens = verdadeiro treino militar com educação moral
  • 6. A Educação Ateniense l Atenas = centro de cultura! l Concepção diferente de Esparta. l Educação: formar o cidadão da pólis (educação física + formação intelectual) l Ensino - iniciativa particular 6 l Meninas: permanecem no lar l Meninos: educação física, musical, alfabetização = formação integral l Pedagogo (‘aquele que conduz a criança’) levava a criança à prática de exercícios físicos.
  • 7. A Educação no período Helenístico l Decadência das cidades-estado (fim do séc. IV a.C.). l Cultura helênica se funde à cultura das civilizações dominantes, formando o helenismo. 7 l Educação geral/ enciclopédica. l Sete artes liberais: gramática, retórica, dialética (humanísticas) e aritmética, música, geometria, astronomia (científicas).
  • 8. Mulheres de Atenas Chico Buarque Composição: Chico Buarque Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas Quando amadas se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas, cadenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Mas no fim da noite, aos pedaços Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos Os novos filhos de Atenas Elas não têm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas Não tem sonhos, só tem presságios O seu homem, mares, naufrágios Lindas sirenas, morenas 8 Sofrem pros seus maridos Poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados Mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar, violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Despem-se pros maridos Bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinho Costumam buscar um carinho De outras falenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos Heróis e amantes de Atenas As jovens viúvas marcadas E as gestantes abandonadas, não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem As suas novenas Serenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas
  • 9. Nesta pintura, Rafael representou os maiores pensadores de todos os tempos, especialmente os da Grécia Antiga onde alguns deles estão personificados em homens famosos do renascimento. Platão é parecido com Leonardo da Vinci, Euclides com Bramante e Miguel Ângelo tem o aspecto de Heraclito. Talvez fosse uma maneira de Rafael ligar o passado ao presente e de prestar homenagem aos seus grandes contemporâneos. Platão era um seguidor da doutrina da escola Pitagórica e, como tal, os estudos na sua escola davam grande ênfase aos números, principalmente no que diz respeito a questões de razões e harmonias. Sabendo isso, Rafael, no grupo dos geómetras, colocou Pitágoras à esquerda, como representante da Teoria da Harmonia, e Euclides à direita, representando a perfeição lógica da Geometria. Na «A Escola de Atenas» Rafael deu grande ênfase à matemática, em particular, ao número, à razão e à harmonia. 9
  • 10. No centro da figura temos os dois grandes filósofos do mundo clássico: Platão e Aristóteles. Platão, representando a filosofia abstrata e teórica, segura uma cópia do seu livro Timaeus e aponta para o alto, para o mundo das formas ideais (ou matemáticas). Aristóteles, discípulo divergente de Platão, segura uma cópia do seu livro Ética, gesticula em direção ao que o rodeia a indicar a sua preocupação com o mundo concreto e material representando a filosofia natural e empírica. Provavelmente a intenção de Rafael era mostrar os diferentes caminhos do conhecimento. 10
  • 11. Alexandre, o Grande, rei da Macedônia escuta Sócrates. O filósofo grego acentua alguns pontos com os dedos. A procura da verdade pelo diálogo e pela análise estavam no centro da filosofia socrática. 11
  • 12. A figura de cara rechonchuda com uma coroa de hera é Epicuro, filósofo grego que ensinava que a felicidade se obtém nos prazeres da cultura do espírito e da prática da virtude. 12
  • 13. Pitágoras demonstra uma das suas proposições geométricas a um grupo fascinado, em que um dos ouvintes tem na mão uma ardósia. Pitágoras personifica a aritmética e a música. 13
  • 14. A figura solitária em primeiro plano, como que acrescentada, não se encontra nos desenhos preliminares. Representa Heráclito, melancólico filósofo que regularmente chorava pela loucura humana. A figura, com a roupa dum pedreiro, é na realidade o retrato de Miguel Ângelo. Rafael incluiu-o aqui como homenagem à força do seu trabalho. 14
  • 15. A figura sentada indolentemente nos degraus é Diógenes, o Cínico, que detestava os bens materiais e vivia dentro de um tonel. O seu estoicismo levou-o a ignorar um convite para assistir à coroação de Alexandre, o Grande. O novo rei foi visitá-lo, para saber se podia fazer algo pelo idoso filósofo, e recebeu como resposta: "Pode deixar de me tapar o sol." 15
  • 16. Euclides, discípulo de Sócrates expõe um dos seus princípios geométricos. O grupo à sua volta sugere alunos entusiásticos prestes a aprender uma idéia difícil. 16
  • 17. Ptolomeu, o astrônomo, matemático e geógrafo grego do século II, que julgava que a terra era o centro do universo está aqui representado, de costas, com um globo terrestre na mão. Junto dele, a figura segurando um globo celestial é provavelmente o profeta persa Zaratustra. 17
  • 18. Rafael não se esqueceu de ele próprio e incluiu o seu auto-retrato. Trata-se do jovem, mesmo ao lado de Ptolomeu, que olha diretamente para fora da pintura, como se quisesse captar a nossa atenção e ser notado. 18
  • 20. SÓCRATES: (469-399 a.C) A virtude pode ser ensinada, se as idéias são inatas? Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância. Filósofo grego nascido em Atenas, foi considerado o mais espantoso fenômeno pedagógico da história do Ocidente. Sua preocupação como educador, ao contrário dos sofistas, não era de adaptação, a dialética retórica*, mas despertar e estimular o impulso para a busca pessoal 20 e a verdade, o pensamento próprio e a escuta da voz interior. Sócrates acreditava que o auto-conhecimento é o início do caminho para o verdadeiro saber. Não deixou nada escrito. O que herdamos foi o testemunho de seus contemporâneos, especialmente do seu discípulo mais importante, Platão. O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância. Todo o meu saber consistem em saber que nada sei.
  • 21. PLATÃO: (427-347 a. C.) A educação contra a alienação na alegoria da caverna. Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. Principal discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, foi um importante filósofo. Formula a tarefa central de toda educação: Retirar o “olho do espírito” e fazê-lo olhar para a luz do verdadeiro ser, do divino; Passar gradativamente da percepção ilusória dos sentidos para a 21 contemplação da realidade pura e sem falsidade. Para ele, só com o cumprimento desta tarefa existe educação, a única coisa que o homem pode levar para a eternidade. Para que se alcance este objetivo “converter” a alma, encarar a educação como “arte de conversão”. Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.
  • 22. ARISTÓTELES: (384-322 a. C.) A virtude está no meio-termo. "O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." É com Platão, um dos mais geniais filósofos gregos e o maior sistematizador de toda a Antiguidade. Contrário ao idealismo de seu mestre Platão, Aristóteles prega de maneira realista que as idéias estão nas coisas, com sua própria essência. 22 É também realista em sua concepção educacional; expõem três fatores principais que determinam o desenvolvimento espiritual do homem: “DISPOSIÇÃO INATA, HÁBITO E ENSINO”. Com isso, mostra-se favorável a medidas educacionais “condicionantes” e acredita que o homem pode tornar-se a criatura mais nobre, como pode tornar-se a pior de todas, que aprendemos fazendo, que nos tornamos justos agindo justamente. Pensamento de Aristóteles sobre a educação: "A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces".
  • 23. Parte II - Educação Romana 23