Planejamento e organização - Professor Danilo Pires
E-Business
1. E-Business
Que o mundo evoluiu e evolui todos nós somos conscientes disto,
assim como também temos consciência da evolução do E-bussines
o comércio eletrônico, que no Brasil faturou 22,5 bilhões de reais
em 2012, tendo aumento de 20% em comparação ao ano anterior,
quando
registrou
R$
18,7
bilhões.
Assim,
a previsão
de
crescimento feita no segundo semestre do ano passado foi
confirmada, os dados são da e-bit, empresa especializada em
informações sobre comércio eletrônico, e foram revelados durante a
27ª edição do relatório WebShoppers, elaborado pela companhia
com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camarae.net). A alta, de acordo com Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, foi
devida a ações promocionais das lojas e o investimento em datas
comemorativas, como Natal e Dia das Mães.
Possuímos exemplos de empresas virtuais como a Amazon, que
vende de quase tudo indo de roupas à livros, musicas, pois a web
permite essa venda por não necessitar de espaço físico e permitir
uma maior liberdade da empresa no atendimento ao cliente,onde a
empresa pode ver o que de fato seu consumidor viu, colocou no seu
carrinho de compras e tirou, sugerir produtos que combinam com o
cliente ou com o produto que ele está comprando, pode vir a
ensinar o consumidor como utilizar o produto entre tantas outras
flexibilidade e vantagens que o E-comerce tem sobre o modelo
tradicional de empresas. De acordo com a consultoria e-bit, mais de
42,2 milhões de pessoas já fizeram, pelo menos, uma compra pela
Internet até hoje no Brasil, isso sinaliza que esse modelo de
negócio ainda tem muito a crescer.
2. Nos últimos anos vários foram os métodos das empresas se
aproximarem dos clientes e buscarem o aumento de faturamento,
pois afinal empresas não são obras de caridade, desenvolveram-se
empresas de compra coletiva como as gigantes Groupon e Peixe
urbano somado a outras que vivem em meio ao oceano vermelho,
sites de pesquisa de preço como Buscapé, decolar.com, e-destino
são cada vez mais comuns, a juventude está cada vez mais
conectada a esse meio de comunicação, a esse shopping virtual,
que encurta distancia e tempo, que os transporta para outra
dimensão.
Diferente também tem sido a forma das empresas interagirem com
seus clientes o desenvolvimento de ações interativas onde
convidam o cliente a participar da empresa, opinando, criticando,
elogiando,compartilhando experiências de consumo, propagandas
da empresa, participando e divulgando promoções, pois afinal não
existe propaganda melhor que o boca a boca, é cultural que as
pessoas queiram sempre saber das pessoas que já consumiram o
produto ou serviço, o que elas acharam dele, foi bom ou ruim, doce
ou amargo, rápido ou lento entre outros aspectos que são levados
em consideração, o ambiente web e as redes sociais como
Facebook e Twiter vem potencializando bastante as empresas que
acreditam no potencial dessas redes, como exemplo a HP que em
2009 convidaram seus consumidores a desenvolverem o design
dos seus notebooks, quebrando recordes de compartilhamento e no
ultimo ano fazendo com que ultrapasse o seu principal concorrente
a Dell em numero de vendas e faturamento, outro exemplo também
é a Nike que desenvolveu em seu tênis um aplicativo para celular
onde o cliente pode acompanhar sua velocidade, frequência
3. cardíaca, distancia percorrida entre outros detalhes, possibilitando
ainda ao seu cliente que compartilhe com seus amigos os dados de
sua corrida.
Essa revolução na forma de vender, de comunicar e posicionar-se
no mercado já vem acontecendo de forma muito rápida e o novo se
torna velho efemeramente, como dizia o Cazuza “Eu vejo um
museu de grandes novidades”. A bola da vez são as redes sociais,
pois seu consumidor está inserido nela, participando e interagindo
com a empresa, possibilitando a mesma passar sua cultura, seus
valores e objetivos além de claro divulgar e vender seus produtos,
todavia as empresas devem estar bem preparadas para garantir os
serviços oferecidos e está pronta para dialogar diretamente com
seu consumidor, pois a mesma ferramenta que pode servir para o
aumento de vendas e estreitamento das relações com o público
alvo pode ser um ponto de partida para a apresentação das
fragilidades da empresa e acabar constituindo-se em um tiro no
próprio pé.
Professor, Administrador, Especialista em Marketing: Danilo Pires
danilospires@gmail.com
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