O documento discute doenças prevalentes na infância, incluindo:
1) Doenças carenciais como desnutrição e anemia;
2) Infecções de vias aéreas como amigdalite, pneumonia e asma;
3) Infecções e afecções de pele como furunculose e impetigo.
O texto fornece detalhes sobre causas, sintomas e tratamentos dessas doenças comuns em crianças.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
O documento descreve a história e os desafios da Estratégia Saúde da Família no Brasil. Ele detalha como o SUS evoluiu para priorizar a atenção básica, o papel central da Saúde da Família nisso, e os esforços do governo para expandir e qualificar esse modelo, melhorando o acesso aos cuidados primários e a saúde da população.
O documento discute o Teste do Pezinho, realizado entre o 3o e 5o dia de vida, que tem como objetivo identificar precocemente doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística e hiperplasia adrenal congênita para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível e evitar sequelas como retardo mental.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Sanny Pereira
O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Brasil, apresentando sua história desde 1983, seus objetivos gerais e específicos de fornecer atenção humanizada às mulheres em diferentes situações relacionadas à saúde, e a situação atual dos esforços para implementar a política.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento da criança, definindo-os como processos dinâmicos que ocorrem desde a concepção até a morte. Ele descreve os principais parâmetros antropométricos usados para medir o crescimento, como peso, altura e perímetros cefálico e torácico, além de fatores que influenciam esses processos, como genética, hormônios e ambiente. Também apresenta as etapas típicas do desenvolvimento motor e das habilidades da criança.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento resume as doenças mais comuns na infância, incluindo diarreia, varicela, sarampo e papeira. Fornece informações sobre sintomas, período de incubação, tratamento e prevenção de cada doença.
1. Crianças são mais propensas a doenças infectocontagiosas devido ao seu sistema imunológico ainda imaturo.
2. Há 10 situações clínicas que podem indicar imunodeficiência primária em crianças, como pneumonias e infecções repetidas.
3. O papel do enfermeiro é realizar educação, prevenção e promoção da saúde, observando surtos de doenças e mobilizando equipes para o diagnóstico e tratamento rápidos.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
O documento descreve a história e os desafios da Estratégia Saúde da Família no Brasil. Ele detalha como o SUS evoluiu para priorizar a atenção básica, o papel central da Saúde da Família nisso, e os esforços do governo para expandir e qualificar esse modelo, melhorando o acesso aos cuidados primários e a saúde da população.
O documento discute o Teste do Pezinho, realizado entre o 3o e 5o dia de vida, que tem como objetivo identificar precocemente doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística e hiperplasia adrenal congênita para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível e evitar sequelas como retardo mental.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Sanny Pereira
O documento discute a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Brasil, apresentando sua história desde 1983, seus objetivos gerais e específicos de fornecer atenção humanizada às mulheres em diferentes situações relacionadas à saúde, e a situação atual dos esforços para implementar a política.
O documento discute o crescimento e desenvolvimento da criança, definindo-os como processos dinâmicos que ocorrem desde a concepção até a morte. Ele descreve os principais parâmetros antropométricos usados para medir o crescimento, como peso, altura e perímetros cefálico e torácico, além de fatores que influenciam esses processos, como genética, hormônios e ambiente. Também apresenta as etapas típicas do desenvolvimento motor e das habilidades da criança.
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento resume as doenças mais comuns na infância, incluindo diarreia, varicela, sarampo e papeira. Fornece informações sobre sintomas, período de incubação, tratamento e prevenção de cada doença.
O documento fornece informações sobre o roteiro de consulta de puericultura para crianças de 0 a 2 anos, incluindo a avaliação do desenvolvimento infantil, fatores de risco, classificação do peso ao nascer, exames físicos e orientações para pais e cuidadores.
O documento descreve os conceitos e histórico da epidemiologia. A epidemiologia é o estudo da distribuição e determinantes dos estados de saúde em populações, com o objetivo de controlar problemas de saúde. A epidemiologia evoluiu ao longo do tempo com contribuições de vários pensadores como Hipócrates, John Snow, Louis Pasteur e outros. Atualmente, a epidemiologia é interdisciplinar e se baseia em ciências biológicas, sociais e estatística.
O documento discute os conceitos e funções da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados através de sistemas de informação de saúde, investigações epidemiológicas e vigilância sanitária. Aborda a história da vigilância no Brasil e no mundo, e explica como os dados são coletados e usados para monitorar doenças e recomendar ações de controle.
[1] O documento discute o envelhecimento da população brasileira e as implicações para o sistema de saúde. [2] A expectativa é de que em 2050 haverá mais idosos do que crianças no Brasil e no mundo, fenômeno nunca antes observado. [3] O documento também aborda as principais doenças que afetam a população idosa e formas de promover a saúde dos idosos.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute puericultura, que é o conjunto de técnicas para assegurar o desenvolvimento da criança desde a gestação até 4-5 anos de idade.
2) A consulta de puericultura requer obter histórias dos pais e da criança, considerando a idade do paciente, e realizar exames periódicos de rotina mesmo sem queixas.
3) O exame físico deve ser feito de forma a não assustar a criança, e varia de acordo com a idade do paciente.
Os indicadores demográficos mostram um aumento da expectativa de vida em diversos países, trazendo desafios relacionados ao envelhecimento populacional. É necessário adaptar os serviços de saúde para atender as necessidades dos idosos e promover qualidade de vida durante o envelhecimento. O documento recomenda obras que discutem o envelhecimento populacional e a valorização dos idosos na sociedade.
O documento discute os principais aspectos da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Apresenta os atributos essenciais da APS segundo Starfield, como primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação, orientação familiar e comunitária. Também destaca a importância da APS para o Sistema Único de Saúde brasileiro e sua organização por meio da Estratégia Saúde da Família.
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
O documento discute a saúde da criança e do adolescente no Brasil, abordando tópicos como a história dos cuidados com a saúde infantil no país, a legislação de proteção, programas governamentais, o papel da família e orientações de cuidados, agravos comuns à saúde infantil e adolescente, e aspectos do desenvolvimento infantil e puberdade.
O documento discute os conceitos de saúde pública, promoção da saúde e prevenção de doenças. Ele descreve como a saúde pública se concentra na promoção do bem-estar das populações e como a promoção da saúde busca melhorar as condições de vida para aumentar a qualidade de vida e saúde das pessoas. O documento também resume as principais conferências internacionais sobre promoção da saúde e seus objetivos de equidade, ambientes saudáveis e empoderamento comunitário.
Este documento apresenta informações sobre biossegurança e controle de infecções em serviços de saúde. Aborda conceitos de biossegurança, riscos em ambientes de saúde, doenças infecciosas, como reduzir riscos, condutas após acidentes, higiene ambiental e pessoal, meios de controle de microrganismos, gestão de resíduos de serviços de saúde e prevenção e controle de infecções hospitalares. Tem como objetivo capacitar profissionais da área da saúde sobre esses importantes tem
1. O documento discute a escala de Apgar para avaliar o estado de recém-nascidos, com escores de 8-10 indicando condições ótimas e escores menores indicando diferentes graus de dificuldade.
2. Ele também discute fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento de crianças, como alimentação, infecções, higiene e cuidados.
3. O documento fornece orientações sobre acompanhamento do crescimento de crianças, incluindo medidas antropométricas, instrumentos de medição e s
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
O PAISM foi criado em 1984 para fornecer assistência integral à saúde da mulher, indo além da saúde reprodutiva. Seus objetivos são promover a saúde e qualidade de vida das mulheres e reduzir a morbidade e mortalidade femininas de forma igualitária. O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico e tratamento para atender às necessidades da população feminina.
1) A tuberculose é uma doença milenar causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, transmitida por via aérea.
2) O tratamento atual cura quase 100% dos casos novos com esquemas de múltiplas drogas por pelo menos seis meses.
3) A resistência a medicamentos ocorre quando o tratamento é interrompido ou inadequado, requerendo novas abordagens.
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosaProqualis
O documento discute os desafios da segurança do paciente idoso no cuidado à saúde, incluindo o aumento da população idosa no Brasil, as múltiplas doenças crônicas e riscos de polifarmácia. Também aborda os riscos específicos no cuidado ao idoso como identificação correta, comunicação entre profissionais, segurança na prescrição de medicamentos, realização de procedimentos cirúrgicos corretos, prevenção de infecções através da higienização das mãos, e redução do risco de
Este documento discute a saúde da criança no âmbito da Estratégia Saúde da Família, abordando programas e políticas de saúde infantil no Brasil e no mundo, o papel da equipe de saúde da família no planejamento de ações voltadas para a saúde da criança, e a relação da criança com a família e o meio ambiente. Além disso, apresenta conceitos sobre crescimento e desenvolvimento infantil e ações específicas da enfermagem no cuidado à saúde da cri
O documento discute as políticas de saúde para idosos no Brasil, incluindo a Política Nacional de Saúde do Idoso de 2006. Ele também aborda problemas de saúde comuns em idosos como doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, além dos benefícios da atividade física regular para essa população. Por fim, enfatiza a importância dos profissionais de saúde contribuírem para a independência e envelhecimento ativo dos idosos.
O documento discute desnutrição infantil, definindo-a como doença causada por baixa ingestão de nutrientes. Apresenta suas principais causas como pobreza e incapacidade de absorção de nutrientes, sintomas como baixo peso e desenvolvimento, e formas como kwashiorkor, marasmo e mista. Também aborda complicações, tratamento focado em ganho de peso e dados mostrando redução no semiárido cearense após programas de transferência de renda.
O documento fornece informações sobre o roteiro de consulta de puericultura para crianças de 0 a 2 anos, incluindo a avaliação do desenvolvimento infantil, fatores de risco, classificação do peso ao nascer, exames físicos e orientações para pais e cuidadores.
O documento descreve os conceitos e histórico da epidemiologia. A epidemiologia é o estudo da distribuição e determinantes dos estados de saúde em populações, com o objetivo de controlar problemas de saúde. A epidemiologia evoluiu ao longo do tempo com contribuições de vários pensadores como Hipócrates, John Snow, Louis Pasteur e outros. Atualmente, a epidemiologia é interdisciplinar e se baseia em ciências biológicas, sociais e estatística.
O documento discute os conceitos e funções da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados através de sistemas de informação de saúde, investigações epidemiológicas e vigilância sanitária. Aborda a história da vigilância no Brasil e no mundo, e explica como os dados são coletados e usados para monitorar doenças e recomendar ações de controle.
[1] O documento discute o envelhecimento da população brasileira e as implicações para o sistema de saúde. [2] A expectativa é de que em 2050 haverá mais idosos do que crianças no Brasil e no mundo, fenômeno nunca antes observado. [3] O documento também aborda as principais doenças que afetam a população idosa e formas de promover a saúde dos idosos.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é o eixo central para o planejamento, execução e monitoramento de todas as ações de saúde da criança!
Material de 23 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute puericultura, que é o conjunto de técnicas para assegurar o desenvolvimento da criança desde a gestação até 4-5 anos de idade.
2) A consulta de puericultura requer obter histórias dos pais e da criança, considerando a idade do paciente, e realizar exames periódicos de rotina mesmo sem queixas.
3) O exame físico deve ser feito de forma a não assustar a criança, e varia de acordo com a idade do paciente.
Os indicadores demográficos mostram um aumento da expectativa de vida em diversos países, trazendo desafios relacionados ao envelhecimento populacional. É necessário adaptar os serviços de saúde para atender as necessidades dos idosos e promover qualidade de vida durante o envelhecimento. O documento recomenda obras que discutem o envelhecimento populacional e a valorização dos idosos na sociedade.
O documento discute os principais aspectos da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Apresenta os atributos essenciais da APS segundo Starfield, como primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação, orientação familiar e comunitária. Também destaca a importância da APS para o Sistema Único de Saúde brasileiro e sua organização por meio da Estratégia Saúde da Família.
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
O documento discute a saúde da criança e do adolescente no Brasil, abordando tópicos como a história dos cuidados com a saúde infantil no país, a legislação de proteção, programas governamentais, o papel da família e orientações de cuidados, agravos comuns à saúde infantil e adolescente, e aspectos do desenvolvimento infantil e puberdade.
O documento discute os conceitos de saúde pública, promoção da saúde e prevenção de doenças. Ele descreve como a saúde pública se concentra na promoção do bem-estar das populações e como a promoção da saúde busca melhorar as condições de vida para aumentar a qualidade de vida e saúde das pessoas. O documento também resume as principais conferências internacionais sobre promoção da saúde e seus objetivos de equidade, ambientes saudáveis e empoderamento comunitário.
Este documento apresenta informações sobre biossegurança e controle de infecções em serviços de saúde. Aborda conceitos de biossegurança, riscos em ambientes de saúde, doenças infecciosas, como reduzir riscos, condutas após acidentes, higiene ambiental e pessoal, meios de controle de microrganismos, gestão de resíduos de serviços de saúde e prevenção e controle de infecções hospitalares. Tem como objetivo capacitar profissionais da área da saúde sobre esses importantes tem
1. O documento discute a escala de Apgar para avaliar o estado de recém-nascidos, com escores de 8-10 indicando condições ótimas e escores menores indicando diferentes graus de dificuldade.
2. Ele também discute fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento de crianças, como alimentação, infecções, higiene e cuidados.
3. O documento fornece orientações sobre acompanhamento do crescimento de crianças, incluindo medidas antropométricas, instrumentos de medição e s
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER Karen Lira
O PAISM foi criado em 1984 para fornecer assistência integral à saúde da mulher, indo além da saúde reprodutiva. Seus objetivos são promover a saúde e qualidade de vida das mulheres e reduzir a morbidade e mortalidade femininas de forma igualitária. O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico e tratamento para atender às necessidades da população feminina.
1) A tuberculose é uma doença milenar causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, transmitida por via aérea.
2) O tratamento atual cura quase 100% dos casos novos com esquemas de múltiplas drogas por pelo menos seis meses.
3) A resistência a medicamentos ocorre quando o tratamento é interrompido ou inadequado, requerendo novas abordagens.
Aula sobre segurança do paciente no cuidado da pessoa idosaProqualis
O documento discute os desafios da segurança do paciente idoso no cuidado à saúde, incluindo o aumento da população idosa no Brasil, as múltiplas doenças crônicas e riscos de polifarmácia. Também aborda os riscos específicos no cuidado ao idoso como identificação correta, comunicação entre profissionais, segurança na prescrição de medicamentos, realização de procedimentos cirúrgicos corretos, prevenção de infecções através da higienização das mãos, e redução do risco de
Este documento discute a saúde da criança no âmbito da Estratégia Saúde da Família, abordando programas e políticas de saúde infantil no Brasil e no mundo, o papel da equipe de saúde da família no planejamento de ações voltadas para a saúde da criança, e a relação da criança com a família e o meio ambiente. Além disso, apresenta conceitos sobre crescimento e desenvolvimento infantil e ações específicas da enfermagem no cuidado à saúde da cri
O documento discute as políticas de saúde para idosos no Brasil, incluindo a Política Nacional de Saúde do Idoso de 2006. Ele também aborda problemas de saúde comuns em idosos como doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, além dos benefícios da atividade física regular para essa população. Por fim, enfatiza a importância dos profissionais de saúde contribuírem para a independência e envelhecimento ativo dos idosos.
O documento discute desnutrição infantil, definindo-a como doença causada por baixa ingestão de nutrientes. Apresenta suas principais causas como pobreza e incapacidade de absorção de nutrientes, sintomas como baixo peso e desenvolvimento, e formas como kwashiorkor, marasmo e mista. Também aborda complicações, tratamento focado em ganho de peso e dados mostrando redução no semiárido cearense após programas de transferência de renda.
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Lucia Tavares
1) O documento descreve a criptosporidíase, uma parasitose causada pelo protozoário Cryptosporidium que infecta humanos.
2) Apresenta o ciclo de vida do parasita, que se aloja nas células epiteliais intestinais e pode causar diarreia em imunocomprometidos.
3) Detalha os sintomas, diagnóstico e tratamento da criptosporidíase, focando na importância do saneamento básico para prevenção.
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]Vinicius Lopes
Este documento discute três doenças prevalentes na infância: 1) Desnutrição, que é causada por fatores multifatoriais e afeta o crescimento e desenvolvimento das crianças; 2) Anemia, frequentemente causada por deficiência de ferro, com sintomas como descoloração da pele, e 3) Pneumonia e broncopneumonia, infecções causadas principalmente por bactérias que atingem os pulmões, especialmente em crianças com baixa imunidade.
O documento discute infecções intestinais bacterianas, com foco em diarréia e suas principais causas como Vibrio cholerae e Escherichia coli. V. cholerae causa cólera através da produção de enterotoxina, levando a diarréia intensa e desidratação. E. coli possui vários subtipos patogênicos que causam diferentes formas de diarréia através de mecanismos como adesão e produção de toxinas.
O documento discute várias heranças genéticas autossômicas recessivas, incluindo fibrose cística, anemia falciforme, albinismo, fenilcetonúria, progeria e alcaptonúria. Fornece detalhes sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento descreve várias heranças genéticas autossômicas recessivas, incluindo fibrose cística, anemia falciforme, albinismo, fenilcetonúria, progeria e alcaptonúria. Fornece detalhes sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento discute diversas condições médicas como diabetes, alergias, resfriado e gripe. A diabetes é dividida em tipo 1 e tipo 2, com diferenças na produção de insulina. As alergias podem ser respiratórias, dermatológicas ou alimentares. Os resfriados causam sintomas leves como coriza e espirros, diferente da gripe que causa febre alta e mal-estar severo.
1. Infecções gastrointestinais são causadas por vírus, bactérias ou parasitas que entram no corpo através de alimentos e água contaminados, podendo também ser transmitidas de pessoa para pessoa. A diarreia é um sintoma comum.
2. Salmonelose, shigelose, E. coli e Campylobacter jejuni são bactérias frequentes causadoras de diarreia infecciosa. Rotavírus é o principal vírus causador de gastroenterite e epidemias.
3. Diarreias bacterianas apresent
1. Infecções gastrointestinais são causadas por vírus, bactérias ou parasitas que entram no corpo através de alimentos e água contaminados, podendo também ser transmitidas de pessoa para pessoa. Uma das principais manifestações é a diarreia.
2. Diferentes microrganismos como Salmonella, Shigella, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Yersinia e Clostridium difficile podem causar diferentes tipos de diarreia bacteriana, dependendo do mecanismo de ação de cada um.
1) O documento discute os cuidados necessários com bezerros recém-nascidos em rebanhos leiteiros, incluindo a importância da higiene, alimentação, vacinação das vacas e administração precoce do colostro.
2) Uma questão importante é a prevenção de diarreias neonatais, que são comuns em bezerros e podem causar desidratação. Soro oral deve ser usado para repor líquidos e eletrólitos perdidos.
3) O diagnóstico precoce da desidratação é es
O documento descreve várias doenças infecciosas, incluindo gripe, resfriado, sarampo, catapora, rubéola, caxumba, poliomielite, febre amarela, raiva, hepatite viral, dengue e AIDS. Menciona sintomas, formas de transmissão e medidas preventivas como isolamento, repouso, boa alimentação e vacinação.
O documento resume as principais informações sobre doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos, incluindo a catapora, condiloma acuminado, botulismo, cárie, amebíase e tricomoníase. Fornece detalhes sobre os sintomas, transmissão, prevenção e dados epidemiológicos dessas doenças.
O documento discute o manejo sanitário de caprinos e ovinos de corte, abordando tópicos como higiene das instalações, separação de animais jovens, isolamento de animais doentes, vacinação, vermifugação e principais doenças que acometem esses animais, incluindo bacterioses, viroses, protozooses, artropodoses, verminoses e intoxicações.
Staphylococcus aureus é uma bactéria Gram positiva que pode causar intoxicação alimentar ao produzir enterotoxinas termo-resistentes em alimentos. Os sintomas incluem náuseas, vômitos e diarreia e geralmente começam de 1 a 6 horas após a ingestão do alimento contaminado. A transmissão ocorre principalmente por meio de manipuladores de alimentos portadores da bactéria ou por alimentos armazenados de forma inadequada.
O documento resume as principais parasitoses que acometem seres humanos, incluindo amebíase, giardíase, ancilostomíase, ascariíase, estrongiloidíase, toxocariase, teníase, cisticercose, definindo cada doença, seu ciclo de vida, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. O texto fornece informações detalhadas sobre a epidemiologia, transmissão e prevenção dessas parasitoses.
O documento discute vários tipos de infecções, incluindo escabiose, giardíase, meningite e hepatite. A escabiose, também conhecida como sarna, é causada por um ácaro e causa comichão intensa. A giardíase é uma infecção intestinal causada por um parasita e pode causar diarreia. A meningite é uma inflamação das membranas ao redor do cérebro e medula espinhal que pode ter várias causas, como bactérias e vírus. Existem vários tipos de
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.pptGladys126266
O documento discute várias doenças infecciosas e parasitárias, incluindo AIDS, coqueluche e cólera. Fornece definições, agentes etiológicos, modos de transmissão e cuidados de enfermagem para cada uma.
Transtornos da nutrição, um conteúdo que aborda aspectos nutricionais.TiagoCandinguili
- A obesidade exógena é causada por um desequilíbrio entre ingestão e gasto de energia, geralmente devido a uma dieta excessiva e falta de atividade física. O tratamento envolve mudanças alimentares e de estilo de vida, como praticar exercícios regularmente.
- A desnutrição como o marasmo e o kwashiorkor ocorrem quando há ingestão insuficiente de nutrientes, especialmente proteínas e calorias. Isso pode levar a complicações de saúde. O tratamento foca em forn
1. O documento descreve recursos eletrônicos para pesquisa como BIREME, SciELO, MEDLINE, LILACS e como construir conhecimento por meio da pesquisa em bases de dados.
2. Inclui etapas para iniciar uma pesquisa como escolher um tema, título, justificativa e objetivo.
3. Reforça a importância de começar o processo de pesquisa científica para aprender a buscar informações em bases de dados.
1. O documento descreve os elementos pré-textuais e textuais necessários para a elaboração de trabalhos científicos, incluindo a capa, folha de rosto, sumário, introdução, justificativa, objetivos, fundamentação teórica e metodologia.
2. É explicado que a metodologia deve descrever a classificação, método, técnicas de coleta de dados, amostra e análise dos dados.
3. O documento também aborda as conclusões, referências, apêndices e anexos que comp
Aula 1 elaboração de trabalhos científicosRodrigo Abreu
Este documento fornece instruções sobre formatação e estrutura de monografias, incluindo orientações sobre formatação do texto, margens, espaçamento, numeração de páginas, seções e elementos pré e pós-textuais como capa, sumário e referências.
O documento discute o período pós-operatório, incluindo a importância da vigilância do paciente, as principais complicações como respiratórias e circulatórias, e os benefícios da Unidade de Recuperação Pós-Anestésica. Também fornece detalhes sobre a avaliação e alta do paciente usando o índice de Aldrete & Kroulik, e discute possíveis complicações e formas de prevenção.
O documento descreve o período pré-operatório, incluindo o preparo físico e psicológico do paciente, com ênfase nos cuidados de enfermagem necessários para garantir que o paciente esteja nas melhores condições possíveis para a cirurgia. Detalha as etapas do preparo inicial, na véspera e no dia da cirurgia, como jejum, limpeza da pele e administração de medicações.
O documento discute a enfermagem perioperatória, classificando os períodos pré, trans e pós-operatório e descrevendo tipos de cirurgias de acordo com indicação, grau de urgência, risco, duração e finalidade. Também apresenta a classificação ASA para avaliação do risco cirúrgico do paciente.
O documento descreve a história da cirurgia desde os povos antigos até os dias atuais, incluindo importantes contribuições de civilizações como a indiana e egípcia. Também aborda a evolução dos cuidados de enfermagem no período pré-operatório ao longo do tempo, assim como a classificação das cirurgias de acordo com seu potencial de contaminação.
Este documento discute o uso terapêutico do calor e do frio, descrevendo seus efeitos fisiológicos, indicações, contraindicações e medidas de segurança. O calor pode melhorar o fluxo sanguíneo e aliviar a dor, enquanto o frio causa vasoconstrição e anestesia local. Ambos devem ser aplicados com cuidado em certas condições para evitar lesões nos tecidos.
O documento discute a oxigenoterapia, que envolve a administração de oxigênio em concentrações acima da atmosfera para corrigir deficiências de oxigênio. Detalha os objetivos, sistemas de administração como cânulas nasais e máscaras faciais, fatores que afetam a concentração de oxigênio inspirado, efeitos fisiológicos e considerações sobre o tratamento.
Este documento descreve o procedimento de aspiração endotraqueal, que envolve a remoção de secreções das vias aéreas de pacientes que não conseguem expelir espontaneamente através da introdução de sondas. O procedimento requer equipamentos de proteção e aspiração para manter as vias aéreas limpas e oxigenadas de forma segura e asséptica.
Este documento discute violência infantil e os papéis dos profissionais de saúde no diagnóstico e notificação de casos suspeitos. Ele fornece sinais de alerta para diferentes tipos de violência como abuso físico, sexual e negligência, e orienta os profissionais a investigarem cuidadosamente os casos e notificarem o Conselho Tutelar.
O documento discute violência doméstica e sexual, definindo-as e descrevendo seus tipos, perfis de vítimas e agressores, consequências, e ações que enfermeiros devem tomar para assistir vítimas. Qualquer mulher pode ser vítima de violência doméstica, que ocorre no ambiente doméstico, enquanto a violência sexual inclui estupro, abuso e assédio, tendo graves consequências físicas e psicológicas.
Este documento discute a fitoterapia na atenção básica. Resume a história do uso de plantas medicinais, as recomendações da OMS para integrar medicinas tradicionais aos sistemas de saúde e as políticas nacionais brasileiras de fitoterapia no SUS, com foco na atenção primária.
O documento discute o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres no Brasil, lançado em 2007 pelo governo federal para promover ações integradas contra a violência de gênero. Ele apresenta os objetivos do pacto, características e estatísticas sobre a violência contra mulheres no país, e perspectivas para fortalecer as políticas de enfrentamento à violência no futuro.
O documento discute a saúde materna e a participação masculina. Apresenta como os papéis de gênero têm evoluído na sociedade com as mulheres entrando no mercado de trabalho e os homens se envolvendo mais na gravidez, parto e cuidados com os filhos. Também destaca a importância do profissional de saúde envolver os pais e garantir seus direitos de acompanhamento, e a licença paternidade de até 15 dias.
O documento discute a evolução da saúde mental no Brasil, desde a chegada da família real em 1808 até a atual rede de saúde mental. Aborda a reforma psiquiátrica iniciada na década de 1970 e a Lei da Reforma Psiquiátrica de 2001, que direcionou os serviços para a atenção extra-hospitalar e comunitária. Também descreve os principais serviços da rede de saúde mental como CAPS, residências terapêuticas e o papel da atenção básica no apoio e acompanhamento
O documento discute a saúde do adolescente, abordando: 1) a primeira obra importante sobre adolescência de Stanley Hall em 1904; 2) os primeiros programas de saúde do adolescente no Brasil surgindo em 1970 em São Paulo e Rio de Janeiro; 3) questões comuns na adolescência como mortes por acidente, depressão e uso de drogas.
O documento discute como os enfermeiros podem usar perfis epidemiológicos para entender padrões de saúde em populações. Inclui: 1) Uso de perfis para monitorar determinantes sociais e resultados de saúde; 2) Abordagem em três planos - individual, coletivo e social; 3) Coleta de dados sobre trabalho, consumo, sistema fisiológico e qualidade de vida para criar perfis.
O documento discute a organização dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), incluindo seus modelos, incentivos financeiros, atribuições dos profissionais e desafios. Os NASF foram criados para fortalecer o cuidado integral à saúde dos usuários do SUS e apoiar as equipes de saúde da família.
O documento discute a saúde do homem no Brasil. A política nacional de saúde do homem foi criada em 2009 para ampliar o acesso dos homens aos serviços de saúde, focando homens de 20-59 anos. Os homens têm maior risco de doenças e menor expectativa de vida. Problemas comuns incluem andropausa, câncer de próstata e alcoolismo.
1. Disciplina: Ciclo Vital II
Professor: Rodrigo Abreu
Aula 04
DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA
DOENÇAS CARENCIAIS
1- Desnutrição Proteico- calórica
Agravo desencadeado por uma má-nutrição, na qual são ingeridas quantidades insuficientes
de alimentos ricos em proteínas e/ou energéticos a ponto de suprir as necessidades do
organismo.
A desnutrição pode originar-se de forma:
• primária : baixo nível sócio-econômico - pobreza, privação nutricional, más condições
ambientais levando a infecções e hospitalizações frequentes, baixo nível educacional e
cultural, negligência, falta de amamentação, privação afetiva. Neste caso a correção da
dieta bastará para que se obtenha a cura.
• secundária: apesar de haver oferta existem outros fatores que impedem a ingestão e
absorção dos alimentos - má-absorção, estenose do piloro, ou aumentam a sua
necessidade - hipertireoidismo. Sua evolução estará na dependência da doença que a
ocasionou.
• mista: situação em que os dois mecanismos estão envolvidos.
A baixa ingestão energética leva o organismo a desenvolver mecanismos de adaptação:
• Queda da atividade física em comparação com crianças normais;
• Parada no crescimento (falta de ganho de peso e altura);
• Alteração da imunidade.
A desnutrição grave pode apresentar-se de três formas:
a) Marasmo
Marasmo é a desnutrição proteico-calórica do tipo seco, ou seja, é uma desnutrição por falta
de calorias e proteínas em um paciente muito magro e desidratado. Esta condição é resultado
da fome por escassez de alimentos.
O marasmo ocorre quando a pessoa não se alimenta, durante muito tempo, em quantidade
suficiente de nenhum tipo de nutriente necessário ao perfeito funcionamento do corpo
humano.
Criança fica com baixa atividade
Pequena para a idade
Membros delgados devido a atrofia muscular e subcutânea
Costelas proeminentes
Pele se mostra solta e enrugada na região das nádegas
Apresenta infecções constantes
Comumente é irritadiça
Seu apetite é variável
2. b) kwashiorkor
O kwashiorkor é uma condição resultante da ingestão inadequada de proteínas.
• Déficit importante de estatura
• Massa muscular consumida
• Tecido gorduroso subcutâneo preservado, alterações de pele dos membros inferiores
• Alterações dos cabelos
• Hepatomegalia
• Face de lua
• Anasarca
• Área perineal frequentemente irritada com dermatites e escoriações devido a diarréias
• Apatia exagerada, raramente responde a estímulos e não apresenta apetite.
c) Marasmo-Kwashiorkor
A origem pode ser de um marasmo que entrou em déficit protéico ou um Kwashiorkor que
passou a sofrer déficit energético. Estão presentes: retardo da estatura, do desenvolvimento
neuro psicomotor e queda da resistência imunológica.
Tratamento
• Aumento de oferta alimentar, que deve ser feito de forma gradual em função dos
distúrbios intestinais que podem estar presentes
• Após a reversão deste quadro, fornecer dieta hipercalórica para a recuperação do peso
da criança
• Tratar das patologias associadas
• Obtenção de adesão da mãe ao tratamento, o que irá facilitar a recuperação da
criança em menor tempo e com maior intensidade.
2- Anemia
Patologia ocasionada pela queda da proporção de glóbulos vermelhos (hemácias) ou de
hemoglobina no sangue. Temos vários tipos de anemia, mas a mais comum é a causada pela
deficiência de ferro no organismo - a chamada anemia ferropriva, ou pela deficiência de ácido
fólico – anemia perniciosa ou megaloblástica.
O ferro é elemento indispensável na composição dos glóbulos vermelhos, responsáveis pela
oxigenação dos tecidos do corpo.
O déficit de ferro é em geral provocado por erros alimentares.
3. A mãe transmite para o feto quantidade de ferro suficientes para os primeiros 3 ou 4 meses de
vida do bebê. A partir daí, o organismo infantil precisa suprir sua necessidade de ferro por
meio da ingestão diária de carne, gema de ovo, alguns legumes e cereais enriquecidos.
O leite é muito pobre em ferro; portanto, se a alimentação for exclusivamente a base de leite
materno, quando prolongada, pode levar à anemia.
A diminuição do nível de ferro do organismo pode ser provocada ainda por infecções crônicas
(amigdalite e adenoidite, exemplificando), por diarreias frequentes ou pelas doença que
acarretam perda crônica de sangue, como a Ancilostomose (amarelão), alguns casos
particulares de anemia ferropriva: os que aparecem em crianças prematuras ou em gêmeos,
que não receberam do organismo da mãe a quantidade suficiente de ferro nos primeiros
meses de vida.
Sintomas : A característica marcante da anemia é a descoloração dos lábios, das gengivas, do
interior da boca, das pálpebras e da pele.
Ela é acompanhada ainda por inapetência e apatia. O emagrecimento não está associado a
anemia, crianças de peso normal ou obesas podem estar anêmicas.
Tratamento : Ingestão de ferro por via oral. Se a necessidade de ferro é provocada por outras
doenças, faz-se necessário combate-las. Os casos mais graves de anemia podem exigir
transfusão de sangue.
Prevenção : Alimentação rica e variada evita a anemia. No caso de prematuros e gemelares, a
profilaxia é feita com o ferro em medicamentos desde as primeiras semanas de vida.
Cuidados essenciais para a ANEMIA GRAVE
INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS
São doenças de etiologia viral ou bacteriana que acometem qualquer segmento do trato
respiratório,inicio de 2 à 7 dias.
1- Amigdalite / Adenoidite
São inflamações nas massas de tecido linfoide localizadas na parte posterior da garganta
(amígdalas) e na região posterior das fossas nasais (adenoides).
Desenvolvem-se rapidamente e continuam grandes até ao 6 ou 7 anos de idade e regredir até
o fim da puberdade.
Nos primeiros anos, a criança tem grande predisposição para contrair infecções na região da
rinofaringe. São muitos comuns nestes menores : os resfriados, amigdalites, adenoidites e
laringites, que podem aparecer isoladas ou combinadas, e duram em geral de 3 a 5 dias.
Porém podem ser mais frequentes em crianças que moram em casa frias e úmidas, é mais
difícil em climas quentes.
Sintomas :
Amígdalas ficam vermelhas, determinadas vezes com alguns pontinhos amarelos, e
podem aumentar bastante de tamanho;
Febre, prostração,
Inflamação dos gânglios da mandíbula e no pescoço;
Diarreias e vômitos.
Mau hálito ( Halitose)quase permanente e o costume de dormir de boca aberta.
4. Tratamento :
Em geral orienta-se aos responsáveis como usar a adequadamente os antitermicos para baixar
a febre, soro fisiológico para desobstruir as narinas, e determinadas vezes antibióticoterapia.
Orientar o uso de soro oral no caso de diarreia e vômitos intensos, tome os cuidados
necessários para prevenir a desidratação.
2- Pneumonia e broncopneumonia
São infecções das vias aéreas superiores.
Na pneumonia, o foco de infecção é o pulmão; na broncopneumonia, os bronquíolos terminais
e o tecido pulmonar.
Causas:
Em geral por bactérias comuns que vivem normalmente na mucosa do nariz e na boca e são
responsáveis por resfriados e amigdalites.
As bactérias só atingem o pulmão quando em condições favoráveis, isto é baixa imunidade, um
organismo debilitado pela desnutrição ou por infecções prolongadas. Os bebês são vulneráveis
à pneumonia e à broncopneumonia pois os ramos de seus brônquios são muito curtos e
passam um tempo maior deitados o que faz o muco infectado desça para o pulmão, podem
ainda serem provocadas por vírus, mas em casos raros.
Sintomas :
Hiperpirexia
Febre leve,;
Perda de apetite,
Tosse,
Dores abdominal
Diarreia.
O desenvolvimento das duas patologias , em geral não são muito diferentes com:
febre (40°C), palidez, cianose, tosse forte e constante e dispneia.
Tratamento :
O tratamento com antibioticoterapia. Em geral, a criança costuma melhorar bastante nos
primeiros 3 dias de tratamento e depois de 2 semanas a cura.
Prevenção : Tratar todas as infecções das vias aéreas superiores adequadamente, tais como
resfriados, amigdalites e laringites, a fim de evitar que cheguem aos pulmões e os brônquios.
3- Asma
Pode ser causada por alergia a substâncias que penetram pela via respiratória (poeira, pólen
de plantas, pêlos de tapetes ou animais, penas, inseticidas, fumaças etc.), por alergia a
determinados alimentos, por fatores hereditários ou psicológicos.
Sintomas :
Roncos,estertores e sibilância, tosse, catarro e taquipneia, são as manifestações de asma.
É marcada por crises, mais frequentes à noite, em que a criança apresenta intensa sudorese,
empalidece, dispneia e fica, algumas vezes, com as veias do pescoço saltadas. Em
determinados casos, a crise assume uma forma contínua, mas menos intensa, que pode durar
dias ou até semanas, e levar a criança ao "estado de mal asmático".
Tratamento :
5. É muito difícil determinar exatamente o que está causando a doença, a primeira providência é
tentar controlar os possíveis agentes provocadores da crise. Desta forma, o quarto da criança
deve ser simples objetos que acumulem poeira, como tapetes, cortinas e bichinhos de pelúcia.
O quarto receber a luz solar, de modo a impedir a umidade das paredes, que irão favorecer a
proliferação de fungos e a infecção das vias aéreas.
Crianças mais sensíveis ou que tenham familiares propensos a alergias, devem ter o cuidado
na introdução de novos alimentos, especialmente aqueles a que sua genitora, tenha
demonstrado ser sensível.
A criança deve ser receber atendimento médico e acompanhamento também.
Os medicamentos em geral utilizados são aqueles que aliviam a obstrução dos brônquios, e
sua prescrição deve ser controlado, para evitar uma dose excessiva(superdosagem).
Salbutamol
Fenoterol
Brometo de Ipratrópio
A terapia medicamentosa não cura, a doença normalmente persiste até a puberdade, podendo
desaparecer ou atenuar-se depois. A criança necessita de cuidados , observação dos fatores
que lhe causem alergias.
4- Laringite
A laringite é uma doença viral comum em crianças, caracterizada pelo surgimento súbito da
tosse, ela pode provocar edema na laringe e na traquéia, na região da garganta, obstruindo a
passagem de ar pelas vias aéreas e dificultando a respiração.
Tratamento:
Como a laringite é causada por vírus, não adianta dar antibiótico, sendo indicado o uso de
analgésicos e antitérmicos (se necessário).
5- OTITE
Otite é um termo geral para infecção ou inflamação no ouvido.
A otite pode afetar as partes internas ou externas do ouvido. A doença é classificada como
aguda (surge subitamente e por pouco tempo) ou crônica (surge repetidamente por um longo
período).
A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com sua função
prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por exemplo, nas alergias do nariz
ou nas infecções da faringe (garganta). O germe (bactéria) presente na garganta migra pela
tuba auditiva até o ouvido médio onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando
uma otite média aguda. Também o vírus pode causar otite média.
Sintomas:
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros
sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se
houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido); vômitos e diarréia podem ocorrer nas
crianças pequenas.
Tratamento:
O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos.
6. INFECÇÕES E AFECÇÕES DE PELE
1- Furunculose
Estado infeccioso da derme causado por bactérias que agridem as raízes capilares e as
glândulas sebáceas.
Tratamento :
É feito com antibioticoterapia e analgésicos, além de utilização de termoterapia.
A infecção começa a reduzir quando o pus é expelido, mas nunca se deve espremer o
furúnculo, pois o mal pode se alastrar.
Prevenção : Combater focos infecciosos (dentes, garganta etc.), oferecer dieta pobre em
gordura e açúcar e nunca limpar a pele da criança com substâncias oleosas e irritantes.
2- Impetigo
Infecção da pele causada por uma bactéria, é altamente contagiosa.
Ocorre com mais frequência em crianças cuja higiene não é feita corretamente.
O impetigo bolhoso é produzido por um estreptococo e pode aparecer em recém-nascidos ou
em crianças maiores.
Sintomas :
A forma de impetigo varia muito. Nas crianças maiores, caracteriza-se pelo aparecimento, em
geral no rosto, de nódulos com uma ponta esbranquiçada ou amarelada. Esses caroços
espalham-se por todo o corpo, provocam prurido e rompem-se, soltando um líquido
purulento.
São, então, substituídos por uma crosta espessa e úmida, de cor castanha.
Nos recém-nascidos, o impetigo aparece inicialmente em regiões úmidas, como as virilhas, as
axilas e a parte inferior do abdome, em forma de pequenas pústulas, que se rompem
facilmente e, em vez da crosta, deixam apenas uma área avermelhada e brilhante.
Tratamento :
O impetigo deve ser tratado com muito cuidado, sob vigilância.
O medicamento normalmente consiste em antibióticos e líquidos anti-sépticos para limpar as
feridas e impedir a proliferação. Orienta-se deixar as feridas livres do contato de roupas, para a
aceleração do processo de cura.
No caso de recém-nascidos, a genitora poderá proceder ao rompimento as pústulas com
algodão, tendo o cuidado para que o líquido não contaminar outras partes da pele.
Prevenção :
As roupas da criança devem ser muito bem lavadas.
As roupas do recém-nascido devem ser lavadas e guardadas separadamente das do resto da
família.
3- Escabiose
Parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas,
pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. As áreas preferenciais da pele
onde se visualizam essas lesões são: regiões interdigitais, punhos (face anterior), axilas (pregas
anteriores), região periumbilical, sulco interglúteo, órgãos genitais externos nos homens.
Em crianças e idosos, podem também ocorrer no couro cabeludo, nas palmas e plantas dos
pés.
O prurido é intenso e, caracteristicamente, maior durante a noite, por ser o período de
reprodução e deposição de ovos.
7. A transmissão se dá através do contato direto com doentes ou roupa de cama de doente.
Tratamento:
Ivermectina, dose única, VO; Benzoato de benzila tópico.
Pode-se usar anti-histamínicos (dexclorfeniramina, prometazina), para alívio do prurido.
Havendo infecção secundária, utiliza-se antibioticoterapia sistêmica. Evitar a iatrogenia
utilizando o escabicida repetidas vezes. Considerar fracasso terapêutico a presença de sinais e
sintomas após 2 semanas.
4- Dermatite
A dermatite de contato é uma inflamação da pele causada pelo contato direto com uma
substância irritante ou causadora de alergia (irritante ou alérgeno).
A Dermatite seborreica infantil trata-se de um eczema mais frequente das síndromes
eczematosas no período neonatal. As lesões são eritematodescamativas, pouco ou nada
pruriginosas.
As lesões localizam-se preferencialmente no couro cabeludo, face, áreas intertrigionais, área
das fraldas, dobras do pescoço, axilas, virilhas, interglúteos e região periumbilical, podendo
ocorrer disseminação para outras áreas seborreicas.
Tratamento:
Os cremes ou pomadas com corticosteroides podem reduzir a inflamação
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO
1- Estomatite
Conhecida também como comissurite, ou “boqueira” por aparecer nas comissuras labiais
(canto da boca).
É originada por invasão de bactérias que podem ser transmitidas pela mão ou por objetos
colocados na boca.
Ataca principalmente crianças em idade escolar com deficiência de vitamina B2.
Sintomas :
Surgimento de pequenas inflamações na boca. Como geralmente dói bastante, a criança fica
com receio de comer.
Tratamento :
São lesões auto limitadas, ou seja, resolvem sozinhas em 1 ou 2 semanas., não necessitando de
tratamentos para as úlceras.
Para úlceras aftosas persistentes e/ou dolorosas podem ser necessário:
Limpeza adequada da boca
Corticosteróides, esteróides ajudam a reduzir a inflamação da boca causada por aftas
graves.
Gel ou creme para alívio da dor na boca (lidocaína) fornece alívio por curto prazo a fim
de anestesiar a área e aliviar a dor temporariamente.
Em casos em que seu aparecimento é mais frequente, convém ainda combater a deficiência
de vitaminas, com o uso da vitamina B2 .
Prevenção : Manter rigorosa higiene da boca.
2- Constipação
As causas da constipação podem ser físicas ou psíquicas, ou as duas.
As causas físicas, encontradas nesta patologia são fraqueza dos músculos do intestino, estados
gerais de fraqueza, raquitismo, anemia, convalescença, falta de exercícios ou simplesmente
inadequações alimentares.
8. Nas causa psíquicas, temos os problemas relacionados ao treinamento de controle das fezes e
os estados de ansiedade e agressividade.
Algumas constipação causadas por fatores físicos podem piorar por razões psicológicas. A
criança pode apresentar sintomas que passa a ficar também ansiosa em relação às suas
evacuações, e começa a resistir a todos os tratamentos, ou a usar o subterfúgio de "prender"
as fezes para receber mais atenção, em geral a razão psicológica é ocasionada pela mãe que
fica ansiosa e a criança começa a ficar também.
Tratamento
Evitar purgativos salinos,laxantes,lavagens e supositórios: são métodos antinaturais e podem
criar reflexo condicionado contrário, fazendo com que a criança retenha as fezes ao sentir as
contrações do intestino. É aconselhável o uso moderado de preparados à base de óleo
mineral, na dose de uma colher de sobremesa ou até uma colher de sopa, à noite, antes de
deitar. Deve-se evitar de usá-los por muito tempo, pois podem perturbar a absorção dos
alimentos .
DOENÇA DIARREIA AGUDA
A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos
(bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de
evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência.
Muito comum em crianças, a diarreia surge numa série de situações, obrigando o enfermeiro
a procurar outros dados para formar um diagnóstico.
Pode ser causada por infecção intestinal (geralmente com hiperpirexia, vômitos, cólicas, fezes
líquidas e visguentas e com catarro), por infecções em outros órgãos (infecções respiratórias,
urinárias ou do ouvido), por alimentos deteriorados, por verminoses, por defeitos congênitos,
por intolerância a determinados alimentos ou por distúrbios emocionais (medo, por exemplo).
O modo de transmissão pode ocorrer pela via oral ou fecal-oral, sendo específico para cada
agente etiológico:
• Transmissão indireta – ingestão de água e alimentos contaminados e contato com
objetos contaminados (ex.: utensílios de cozinha, acessórios de banheiros, equipamentos
hospitalares);
• Transmissão direta – pessoa a pessoa (ex.: mãos contaminadas) e de animais para as
pessoas.
Tratamento
O tratamento da doença diarreica aguda consiste em quatro medidas:
1. Correção da desidratação e do desequilíbrio eletrolítico
A hidratação por meio do sal de reidratação oral (SRO) vem contribuindo significativamente
para a diminuição da mortalidade por diarreias. O esquema de tratamento independe do
diagnóstico etiológico, já que o objetivo da terapêutica é reidratar ou evitar a desidratação.
Na avaliação de um caso de diarreia, deve ser dada ênfase ao estado de hidratação do
paciente para classificar a desidratação e escolher o plano de tratamento preconizado.
Planos de Tratamentos:
Plano A – destina-se a paciente com diarreia e sem sinais de desidratação.
O tratamento é domiciliar, com a utilização de: solução de sais de reidratação oral (SRO);
líquidos disponíveis no domicílio (chás, cozimento de farinha de arroz, água de coco, soro
caseiro, etc.).
Tais líquidos devem ser usados após cada episódio de evacuação ou vômito, de acordo com
as indicações a seguir:
9. • menores de 2 anos: 50ml;
• maiores de 2 anos: 100 a 200ml;
A alimentação habitual deve ser mantida e estimulada.
É importante ressaltar que os refrigerantes não devem ser utilizados, pois além de ineficazes
como hidratantes, podem agravar a diarreia.
Plano B – destina-se a paciente com diarreia e com sinais de desidratação.
Todos os pacientes desidratados, mas com capacidade de ingerir líquido, devem ser tratados
com solução de SRO.
Não é necessário determinar o volume exato a ser administrado, mas recomenda-se que seja
contínuo, conforme a sede do paciente, até a completa recuperação do estado de hidratação.
Para crianças, a orientação é de 100ml/kg, administrados em um período não superior a 4
horas.
Os lactentes amamentados devem continuar recebendo o leite materno. Para os demais
pacientes, administrar apenas SRO até se completar a reidratação.
Se o paciente vomitar, pode-se reduzir o volume e aumentar a frequência das tomadas.
Os vômitos geralmente cessam após 2 a 3 horas do início da reidratação.
A febre causada pela desidratação geralmente cede na medida em que o paciente se reidrata.
O paciente com desidratação deverá permanecer na unidade de saúde até a reidratação
completa e retornar ao serviço para reavaliação, após 24 a 48 horas ou imediatamente, em
caso de piora. Deve-se observar se a ingestão é superior às perdas.
Os sinais clínicos de desidratação vão desaparecendo paulatinamente, durante o período de
reidratação. Todavia, devido à possibilidade de ocorrer rapidamente maior perda de volume,
os pacientes devem ser avaliados com frequência, para se identificar, oportunamente,
necessidades eventuais de volumes adicionais de solução de SRO.
Plano C – destina-se a paciente com diarreia e desidratação grave.
O uso de sonda nasogástrica (SNG) é indicado apenas em casos de perda de peso após as 2
primeiras horas de tratamento oral, de vômitos persistentes, de distensão abdominal com
ruídos hidroaéreos presentes ou de dificuldade de ingestão.
Nesses casos, administrar 20 a 30ml/kg/hora de SRO.
Só se indica hidratação parenteral (venosa) quando houver alteração da consciência, vômitos
persistentes, mesmo com uso de sonda nasogástrica.
Se o paciente apresentar sinais e sintomas de desidratação grave, com ou sem choque (palidez
acentuada, pulso radial filiforme ou ausente, hipotensão arterial, depressão do sensório), a sua
reidratação deve ser iniciada imediatamente por via endovenosa e ambiente Hospitalar.
10. 2. Combate à desnutrição
A doença diarreica aguda causa desnutrição, caracterizada por anorexia e síndrome perdedora
de proteínas. Após a avaliação, recomenda-se o aumento da ingestão de líquido, como soro
caseiro, sopas e sucos; manter a alimentação habitual, em especial o leite materno e corrigir
eventuais erros alimentares.
3. Uso adequado de medicamentos
A indicação de antimicrobianos deve ocorrer só quando o benefício é inquestionável, pois a
diarreia aguda, grande parte das vezes, tem curso autolimitado.
Bactérias – para as diarreias bacterianas podem ser utilizados alguns antimicrobianos,
como eritromicina, azitromicina, sulfametazol+trimetopim, metronidazol.
Vírus – não há tratamento etiológico para doença diarreica causada por vírus, apenas
tratamento de suporte, como correção da desidratação e do desequilíbrio eletrolítico
e tratamento de outros sintomas apresentados, como náuseas e vômitos.
Parasitos – quando há identificação de parasitos, utilizam-se medicamentos como:
mebendazol, albendazol e, no caso de protozoários de G. lamblia ou E. hystolitica, é
recomendado metronidazol.
4. prevenção das complicações.
Prevenir as complicações significa tratar convenientemente a desidratação (com o uso de
terapia de reidratação oral ou venosa), ter uma dieta adequada e usar os antimicrobianos,
quando indicados. Ainda assim, algumas complicações podem acontecer.