1) O documento descreve várias doenças exantemáticas, incluindo sarampo, rubéola, escarlatina e varicela.
2) São fornecidos detalhes sobre os agentes causadores, sinais e sintomas, evolução clínica e diagnóstico/tratamento de cada doença.
3) As informações são relevantes para identificar corretamente diferentes doenças exantemáticas na prática clínica.
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
A rubéola é uma infecção viral. Apresenta-se como uma doença exantemática leve ou até assintomática, autolimitada, e que raramente resulta em complicações. Quando acomete gestantes, principalmente no 1º trimestre, pode resultar em abortamento, óbito fetal ou em uma síndrome, que inclui uma gama de defeitos congênitos, conhecida como Síndrome da Rubéola Congênita. A principal forma de combate é a vacinação de crianças e mulheres não grávidas em idade fértil.
Material de 20 de março de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Viroses humanas. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. {Dias 28 e 29 de Maio de 2017]
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDSsara moura
Slies do Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia pela Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN. HANSENÍASE: DO CONCEITO AO TRATAMENTO Sob Orientação da Professora Ma.Yara Bandeira.
Neste aula você vai encontrar sobre :
- Conceito e epidemiologia
- Toxoplasmose congênita
- Hepatite B e C
- Infecção pelo HIV
- Prevenção da transmissão
- Síndrome da rubéola congênita
- Infecção por Citomegalovírus
- Infecção pelo vírus da Herpes simples
- Sífilis congênita
- Sarampo
- Doença de Chagas congênita
- Infecção por Clamídia ou Gonococo
- Infecção pelo vírus da Varicela Zoster
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Juracir Bezerra
Esta apresentação mostra os aspectos gerais da raiva, abordando: histórico, transmissão, patogenia, sintomatologia e os protocolos básicos de atendimento aos pacientes vítimas de agressão pro animais.
Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade- Casos Clínicos- Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( UFRN) .
A rubéola é uma infecção viral. Apresenta-se como uma doença exantemática leve ou até assintomática, autolimitada, e que raramente resulta em complicações. Quando acomete gestantes, principalmente no 1º trimestre, pode resultar em abortamento, óbito fetal ou em uma síndrome, que inclui uma gama de defeitos congênitos, conhecida como Síndrome da Rubéola Congênita. A principal forma de combate é a vacinação de crianças e mulheres não grávidas em idade fértil.
Material de 20 de março de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Viroses humanas. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. {Dias 28 e 29 de Maio de 2017]
Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDSsara moura
Slies do Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia pela Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN. HANSENÍASE: DO CONCEITO AO TRATAMENTO Sob Orientação da Professora Ma.Yara Bandeira.
Neste aula você vai encontrar sobre :
- Conceito e epidemiologia
- Toxoplasmose congênita
- Hepatite B e C
- Infecção pelo HIV
- Prevenção da transmissão
- Síndrome da rubéola congênita
- Infecção por Citomegalovírus
- Infecção pelo vírus da Herpes simples
- Sífilis congênita
- Sarampo
- Doença de Chagas congênita
- Infecção por Clamídia ou Gonococo
- Infecção pelo vírus da Varicela Zoster
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Juracir Bezerra
Esta apresentação mostra os aspectos gerais da raiva, abordando: histórico, transmissão, patogenia, sintomatologia e os protocolos básicos de atendimento aos pacientes vítimas de agressão pro animais.
Diarreia Aguda na Infância: Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal - Brasil.
As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...SileneMaria2
como qualquer produto farmacêutico, podem apresentar efeitos indesejáveis, os chamados eventos adversos pós vacinais (EAPV). Eventos adversos são, portanto, qualquer ocorrência médica indesejada após o uso da vacinação, podendo ou não ter sido ocasionados por elas. Para esclarecer, as Unidades de Saúde que administram imunobiológicos (vacinas, soros e imunoglobulinas) devem notificar e investigar estas ocorrências e registrá-las no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI-EAPV),
1. ♥ Doenças Exantemáticas ♥
Vanessa Lys Boeira
Exantema: é uma alteração na cor da pele de extensão variável, quando associada a febre está provavelmente relacionada a etiologia vira ou bacteriana
viral
Classificação:
Papular ou maculopapular
Papulovesicular ou pustular
Petequial ou equimótico-petequial
Fisiopatologia:
♣ O exantema pode ser resultante da ação direta do agente infeccioso ou de alguma toxina liberada por este
este.
♣ Fenômenos
Vasodilatação Vaso-oclusão Vasculite Extravasamento de hemácias e leucócitos Edema Exantema
☺ O que é importante identificar? Exame físico:
Anamnese: 1. Sinais prodrômicos
1. Uso de drogas: rash, farmacodermias ( NET, Stevens
, Stevens-Johnson) 2. Identificar o tipo de exantema
2. Viagem recente? Outros dados epidemiológicos... 3. Evolução temporal das lesões
3. Antecedentes Imunológicos (vacinas) 4. Topografia das lesões
4. Contactantes ( doenças exantemáticas, importante em escolares)
5. Sinais vitais e evidências de toxicidade: prediz a gravidade
5. Imunocompetência
6. Idade: Roséola: rara em >2anos; Escarlatina: rara em < 3 anos da doença
6. Manutenção da febre após rash? Pode predizer infecção
por outras bactérias da flora, outras bactérias ou extensão
♣ O diagnóstico muitas vezes é essencialmente clínico e a intervenção é feita da infecção viral para outros órgãos como SNC.
antes do diagnóstico de certeza 7. Equimótico-petequial? Pensar em doença meningocócica
petequial?
– rápida evolução para morte
♣ Em algumas doenças é importante fazer a notificação de acordo com a
vigilância epidemiológica
2. DOENÇA AGENTE LESÃO/ SINAIS EVOLUÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO/ OBSERVAÇÕES/ VACINAÇÃO
ETIOLÓGICO/ EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO
TRANSMISSÃO EXANTEMA
SARAMPO Vírus RNA Exantema Sinal de koplik Período de incubação: 8 a 12 dias Diagnóstico clínico, Complicações: infecções
maculoapular, ( enantema laboratorial e respiratórias, pneumonias, otite
Secreções morbiliforme, próximo ao 3º e Período prodrômico: 2 a 4 dias, epidemiológico média aguda, diarréia
nasofaríngeas eritematoso, 4º molar, Febre baixa, tosse produtiva, No Brasil houve interrupção da
2 dias antes e 2 dias confluente, esbranquiçado e secreção nasal, conjuntivite e Laboratório: IgM e IgG transmissão autocne
após surgimento de inicialmente puntiforme) fotofobia Notificação compulsória é
exantema crânio-caudal surge ~24h antes Sinal de Koplik Tratamento: obrigatória
do exantema sintomático + Vacina de vírus vivo atenuado:
*morbiliforme= Fácies vultuosa Período exantemático: acentuação suplementação de monovalente ou tríplice com rubéola e
áreas sãs dos sintomas, prostração, persiste Vitamina A em caxumba
entremeadas com por5 a 6 dias desnutridos, Bloqueio vacinal seletivo:
áreas de lesão imunodeficientes ou contactantes até 72h pós contágio
Período de convalescença: com complicações Panencefalte esclerosante
escurecimento das lesões e subaguda = morte!
descamação furfurácea Lactentes < 9 meses não tem
resposta vacinal
A imunização passiva com
Imunoglobulinas deve ser feita em
<6 meses, grávidas e
imunossuprimindos.
RUBÉOLA Vírus de RNA Rash Linfadenopatia Prodrômicos: febre baixa, mal-estar, Hemograma: Vacinas: monovalente, dupla o
Secreções maculopapular cervical: anorexia, mialgias, dor de garganta e leucopenia, neutropenia tríplice viral
nasofaríngeas puntiforme, suboccipital, hiperemia conjuntival (1-4 dias) e trombocitopenia Rubéola congênita: manifestações
5/7 dias antes e róseo,tendência a retroauricular e Provas sorológicas: IgG e oftalmológicas, cardíacas, auditivas
depois do coalescência. 1º cervical anteior Junto com o exantema podem surgir IgM e neurológicas
surgimento do Cabeça e lesões rosadas (manchas de Sintomático, usar 24-40% das crianças desenvolvem a
exantema pescoço; 2º Forcheimer) e petéquias em palato corticóides e forma subclínica sem rash
Disseminação mole e amígdalas imunoglobulinas p tto Complicações: trombocitopenia
Vacina com vírus para tronco e de trobocitopenia que pós-infecciosa, artrite, encefalite
atenuado extremidades Poliartralgias são raras em crianças e não regride pós-infecciosa, pan-encefalite
Dura ~3 dias freqüentes em adolescentes e progressiva da rubéola
Desaparece sem adultos
descamar
3. DOENÇA AGENTE LESÃO/ SINAIS EVOLUÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO/ OBSERVAÇÕES/ VACINAÇÃO
ETIOLÓGICO/ EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO
TRANSMISSÃO EXANTEMA
Exantema Herpes Vírus VI e Aparecimento e Crianças entre 6 meses e 2 anos Não precisa realizar A febre alta pode desencadear
Súbito / VII evolução em 48h Não há queda do estado geral na exames convulsões
Roséola sem –pigmentar maioria dos casos Pode haver leucocitose LCR: sem alterações
Exantema em Período prodrômico: Febre alta de 3 no inicio do quadro Teste de Ag rápido não está
todo o corpo a 4 dias, irritabilidade febril disponível no SUS
Tratamento sintomático Não há vacina e não se faz tto
O uso de antivirais (ganciclovir) está
indicado apenas quando há
desenvolvimento da forma grave da
doença ou imunossuprimidos
Eritema Parvovírus B19 Exantema de “ Fácies Escolares e pré-escolares Não há tratamento Pode ser recorrente em função de
Infeccioso aspecto esbofeteada” Ausência de sintomas prodrômicos Hemograma: pouca exercícios e exposição ao sol
5ª moléstia rendilhado 1ª fase: exantema em face redução da Não se faz prevenção
Poupa palmas e 2ª fase: disseminação do exantema hemoglobina e redução Quando o exantema aparece já não
plantas para tronco e parte proximal de substancial de há transmissibilidade
Desaparece sem MMS e MMI reticulócitos no SP
descamar 3ª fase: ressurgimento das lesões Sorológico: IgM Complicações: artropatias de curso
depois da melhora clínica, após 1 a 3 Em limitado em mãos,punhos e joelhos,
semanas. O exantema pode imunocomprometidos e mais comum em adolescentes do
reaparecer com mudanças falência medular: uso de sexo feminino
ambientais como luz solar imunoglobulina IV
Transfusão em anemia Crise aplástica transitória: efeito
aplástica citopático do vírus em céls
eritróides,febre, prostração e sinais
de anemia grave. O exantema
raramente está presente!
4. DOENÇA AGENTE LESÃO/ SINAIS EVOLUÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO/ OBSERVAÇÕES/ VACINAÇÃO
ETIOLÓGICO/ EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO
TRANSMISSÃO EXANTEMA
Escarlatina Streptoccocus Áspero em lixa, Língua em Período prodrômico: Febre alta de Hemograma: A doença tem curso benigno, o risco
pyogenes β “pele de galinha”, framboesa 24h, adenomegalia e dor de garganta leucocitose com é o desenvolvimento de
hemolíticos descamação em Sinal de Pastia Amidalite purulenta, edemaciadas, eosinofilia complicações: febre reumática e
Secreção oral, até lâmina após (exantema hiperemiadas e recobertas por Teste rápido com glomerulonefrite
24-48 h após ATB resolução intenso em exsudato purulento material coletado por
eficaz rash se inicia em flexuras com swab
tórax e dissemina formação de Tto: Penicilina G
para pescoço e linhas benzatina, IM, dose
membros, transversais) única ou Amoxicilina,
poupando palmas Sinal de Filatov VO, 10 dias ou
e plantas (fronte e Eritromicina, 10 dias (
bochechas alérgicos)
hiperemiadas
com região
perioral pálida)
Síndrome de Desconhecido Pleomórfico Edema nas mãos Período prodrômico: febre por mais Crianças< 5anos Complicações cardíacas
Kawasaki evoluindo com e nos pés com de 5 dias, queilite e adenopatia trombocitose crescente Aneurisma craniano
pigmentação superfícies cervical;
Pode ser ásperas em lixa e Alterações em pele e mucosas;
maculopapular e descamação em Descamação peri-ungueal ;
morbiliforme lâmina Conjuntivites
Enteroviroses Não pólio Maculopapular Período prodrômico: febre e
Doença mão, pé e Podendo ser faringite
boca purpúreo ou Febre baixa; vesículas em lábios,
petequial língua, mucosa jugal, gengivas,
faringe e amígdalas que podem
ulcerar; exantema maculopapular ou
vesicular em mãos, pés e nádegas. A
superfície dorsal das extremidades é
mais acometida.
5. DOENÇA AGENTE LESÃO/ SINAIS EVOLUÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO/ OBSERVAÇÕES/ VACINAÇÃO
ETIOLÓGICO/ EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO
TRANSMISSÃO EXANTEMA
Dengue Flavivírus de 4 tipos Qualquer tipo: prurido Período prodrômico: febre e cefaléia É na verdade um diagnóstico
petequial, diferencial...
purpúreo,
concentrando-se
nas extremidades
Varicela Vírus da varicela- Inicia-se com rush Prurido intenso É mais grave em adultos Testes sorológicos: IgM Complicações infecciosas,
zóster macular que Lesões em O curso geralmente é benigno, e IgG bacterianas ou neurológicas
É altamente evolui com diversos estágios alguns grupos possuem mais risco de Tratamento (encefalites, ataxia cerebelar)
contagioso formação de de evolução desenvolver a forma grave, bem sintomático: analgésicos Latência em gânglios nervosos
Secreções vesículas, depois (pleomorfismo) como infecção bacteriana e antitérmicos; Reativação = Herpes Zoster
respiratórias e pústulas com secundária: recém-nascidos, Anti-histamínicos para A vacinação é feita com o vírus vivo
gotículas centro umbilicado lactentes, adolescentes, adultos e aliviar o prurido; atenuado e não faz parte do
Secreções das que ulceram e imunocomprometidos soluções de anti- calendário vacinal do ministério
vesículas de cicatrizam Sintomas prodrômicos: febre, sépticos para lavar as Vacina em dose única para crianças
varicela ou herpes- Inicia-se em face cefaléia, anorexia, mal estar e dor lesões e ATB adequada e 2 doses em adultos
zóster e couro cabeludo abdominal de 24 a 48 h antes do em caso de infecção CRIES: vacina em casos especiais
e distribui-se para surgimento do exantema secundária. Omo LLA, imunossuprimidos,
tronco e A febre é moderada e pode persistir Uso de antivirais em candidatos a transplantes,
extremidades, por até 4 dias após surgimento do pcts > 12 anos, se a profissionais de saúde expostos,
concentram-se exantema doença estiver portadores de afecções
em face e tronco disseminada ou em dermatológicas graves, etc
(distribuição resolução não fazer
centrípeta) uso!!!
6. ♥ Figuras ♥
SARAMPO
]
sinal de koplik
RUBÉOLA
Observar que as lesões do sarampo apresentam padrão mais escarlatiforme, enquanto a rubéola apresenta aspecto mais róseo-
esbranquiçado. Aspecto morbiliforme presente nos dois quadros.
7. Eritema Infeccioso
Exantema Súbito
“fácies esbofeteada” Observar aspecto rendilhado da lesão
Exantema distribuído por
todo o corpo
Escarlatina
Língua em framboesa Sinal de Filatov Pele em “lixa”
Descamação em lâmina
9. VARICELA
HERPES-ZÓSTER
Herpes-zóster: observar a distribuição da lesão,
respeitando os limites do dermátomo acometido
Observar pleomorfismo das lesões