Este documento resume as principais informações sobre o vírus da herpes simples (HSV). Discute a classificação, histórico, replicação e manifestações clínicas do HSV-1 e HSV-2, incluindo sua capacidade de latência nos gânglios nervosos. Fornece detalhes sobre a patogênese, transmissão, citotropismo e diagnóstico laboratorial dessas viroses comumente encontradas em humanos.
1. O documento descreve as características e mecanismos das respostas imunes a diferentes agentes infecciosos, incluindo bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos.
2. As respostas variam dependendo do agente infeccioso e sua localização no hospedeiro, envolvendo mecanismos da imunidade inata e adaptativa.
3. Muitos agentes desenvolveram estratégias de evasão como variação antigênica e imunossupressão para burlar a resposta im
1) O documento discute os processos de replicação viral, incluindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição, tradução e montagem.
2) São descritos quatro mecanismos de penetração viral: injeção do ácido nucléico, endocitose, fusão do envelope viral e viropexia.
3) A transcrição pode ocorrer no núcleo ou no citoplasma dependendo do tipo viral, e existem seis classes de vírus com base no tipo e polaridade de seu genoma
O documento descreve os principais processos envolvidos na ativação dos linfócitos T, incluindo: 1) reconhecimento do antígeno pelas células apresentadoras de antígeno e expressão de co-estimuladores; 2) proliferação e diferenciação dos linfócitos T em células de memória e efetoras; 3) polarização dos linfócitos T auxiliares em subtipos Th1, Th2 e Th17 dependendo do ambiente de citocinas.
ICSA17 - Citocinas da imunidade inata e adquiridaRicardo Portela
O documento descreve propriedades gerais das citocinas, substâncias secretadas pelo sistema imune que mediam suas funções. Detalha citocinas da resposta imune inata, como TNF, IL-1, IL-12 e interferons, e da adquirida, como IL-2, IL-4 e IFN-γ. Também aborda citocinas hematopoiéticas e compara respostas inata e adquirida.
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicosLABIMUNO UFBA
O documento discute critérios de validação de testes sorológicos, incluindo reprodutibilidade, validade, sensibilidade, especificidade e valor preditivo. Testes podem ser qualitativos, semi-quantitativos ou quantitativos. O ponto de corte é usado para definir resultados positivos e negativos, levando em conta a distribuição dos resultados e sensibilidade/especificidade requeridas. A utilização de testes depende do objetivo, com foco em especificidade para diagnóstico e sensibilidade para triagem.
O documento descreve os processos de ativação e diferenciação dos linfócitos T, incluindo o desenvolvimento no timo, reconhecimento de antígenos, receptores de células T, ativação por células apresentadoras de antígeno, e diferenciação em subpopulações efetoras e regulatórias. É discutida a descoberta das células Th17 e seu papel na mediação de respostas inflamatórias, assim como os mecanismos utilizados pelas células T regulatórias.
O documento descreve as características gerais de bactérias, incluindo sua biologia, nutrição, divisão e tipos principais. Ele também discute vários gêneros de bactérias gram-positivas e gram-negativas, mecanismos de patogenicidade, microbiota normal e transmissão de doenças.
O documento descreve o teste de fixação do complemento, um método usado para detectar anticorpos ou antígenos em amostras utilizando o sistema complemento. O teste baseia-se na ligação do complemento ao complexo antígeno-anticorpo, levando à lise de hemácias e liberação de hemoglobina em amostras positivas. Também é descrito o teste de inibição da fixação do complemento, que detecta antígenos ao inibir a ligação do anticorpo às hemácias.
1. O documento descreve as características e mecanismos das respostas imunes a diferentes agentes infecciosos, incluindo bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos.
2. As respostas variam dependendo do agente infeccioso e sua localização no hospedeiro, envolvendo mecanismos da imunidade inata e adaptativa.
3. Muitos agentes desenvolveram estratégias de evasão como variação antigênica e imunossupressão para burlar a resposta im
1) O documento discute os processos de replicação viral, incluindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição, tradução e montagem.
2) São descritos quatro mecanismos de penetração viral: injeção do ácido nucléico, endocitose, fusão do envelope viral e viropexia.
3) A transcrição pode ocorrer no núcleo ou no citoplasma dependendo do tipo viral, e existem seis classes de vírus com base no tipo e polaridade de seu genoma
O documento descreve os principais processos envolvidos na ativação dos linfócitos T, incluindo: 1) reconhecimento do antígeno pelas células apresentadoras de antígeno e expressão de co-estimuladores; 2) proliferação e diferenciação dos linfócitos T em células de memória e efetoras; 3) polarização dos linfócitos T auxiliares em subtipos Th1, Th2 e Th17 dependendo do ambiente de citocinas.
ICSA17 - Citocinas da imunidade inata e adquiridaRicardo Portela
O documento descreve propriedades gerais das citocinas, substâncias secretadas pelo sistema imune que mediam suas funções. Detalha citocinas da resposta imune inata, como TNF, IL-1, IL-12 e interferons, e da adquirida, como IL-2, IL-4 e IFN-γ. Também aborda citocinas hematopoiéticas e compara respostas inata e adquirida.
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicosLABIMUNO UFBA
O documento discute critérios de validação de testes sorológicos, incluindo reprodutibilidade, validade, sensibilidade, especificidade e valor preditivo. Testes podem ser qualitativos, semi-quantitativos ou quantitativos. O ponto de corte é usado para definir resultados positivos e negativos, levando em conta a distribuição dos resultados e sensibilidade/especificidade requeridas. A utilização de testes depende do objetivo, com foco em especificidade para diagnóstico e sensibilidade para triagem.
O documento descreve os processos de ativação e diferenciação dos linfócitos T, incluindo o desenvolvimento no timo, reconhecimento de antígenos, receptores de células T, ativação por células apresentadoras de antígeno, e diferenciação em subpopulações efetoras e regulatórias. É discutida a descoberta das células Th17 e seu papel na mediação de respostas inflamatórias, assim como os mecanismos utilizados pelas células T regulatórias.
O documento descreve as características gerais de bactérias, incluindo sua biologia, nutrição, divisão e tipos principais. Ele também discute vários gêneros de bactérias gram-positivas e gram-negativas, mecanismos de patogenicidade, microbiota normal e transmissão de doenças.
O documento descreve o teste de fixação do complemento, um método usado para detectar anticorpos ou antígenos em amostras utilizando o sistema complemento. O teste baseia-se na ligação do complemento ao complexo antígeno-anticorpo, levando à lise de hemácias e liberação de hemoglobina em amostras positivas. Também é descrito o teste de inibição da fixação do complemento, que detecta antígenos ao inibir a ligação do anticorpo às hemácias.
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralJaqueline Almeida
O documento discute a estrutura, classificação e replicação de vírus. Os vírus são organismos muito pequenos formados por material genético envolvido por uma cápsula proteica. Eles infectam diversos tipos de células e dependem delas para se replicar. Existem vários métodos de classificação de vírus, incluindo por estrutura, tipo de doença causada e local de isolamento. O ciclo de replicação viral envolve reconhecimento da célula hospedeira, penetração, liberação do material gen
Aula de Microbiologia Clínica sobre Patogenia das Viroses e RNAJaqueline Almeida
Os vírus causam doença quando transpõem barreiras naturais, escapam do controle imunológico e matam células importantes ou deflagram respostas imunes destrutivas. A evolução da infecção viral depende da interação vírus-hospedeiro e da resposta imune, podendo levar ou não à doença. A doença viral é determinada pelo tecido-alvo, fatores virais e resposta imune.
O documento descreve as principais funções dos fragmentos Fab e Fc dos anticorpos. O fragmento Fab se liga ao antígeno especificamente, enquanto o Fc promove a ação efetora do anticorpo ao interagir com outras células. As principais funções dos anticorpos incluem neutralização, opsonização, ADCC e ativação do complemento. Cada classe de anticorpo (IgG, IgA, IgM, etc) tem funções específicas nessas respostas imunes.
A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum que afeta principalmente os pulmões e linfonodos. Os sintomas variam desde assintomática até febre, tosse e dificuldade respiratória. O diagnóstico é feito por exames micológicos, histológicos e imunológicos. O tratamento depende da forma clínica e varia de observação para casos leves até anfotericina B para casos graves.
O documento discute a genética bacteriana, descrevendo que bactérias possuem DNA circular não envolto por uma membrana nuclear. Explica que o DNA bacteriano pode ser cromossômico ou extracromossômico, como plasmídeos. Também aborda mecanismos de variabilidade genética como mutação, conjugação, transdução e transformação.
O documento discute os fatores de virulência bacteriana, incluindo fatores de colonização como fimbrias e adesinas, mecanismos de invasão como macropinocitose e fagocitose, fatores nutricionais como sideróforos, fatores de lesão como enzimas hidrolíticas e toxinas, e como bactérias podem causar doenças autoimunes ao produzir antígenos semelhantes aos do hospedeiro. Também menciona que endotoxinas localizadas na membrana externa de b
Processo laboratorial de identificação de bactérias patogênicasgabrielleminacio
O documento descreve o processo de identificação de bactérias patogênicas em um laboratório clínico, incluindo a recepção de amostras, cultivo em meios seletivos, identificação bioquímica e antibiograma para direcionar o tratamento mais adequado. As bactérias mais comumente encontradas são Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae.
O documento descreve os mecanismos de resposta imune contra infecções, incluindo as respostas inata e adaptativa. A resposta inata atua imediatamente após a infecção por meio de fagócitos e complemento. A resposta adaptativa demora mais tempo para se desenvolver, mas fornece proteção de longo prazo por meio de memória imunológica e linfócitos T e B específicos. Alguns patógenos podem persistir ou evadir a resposta imune por meios como variação antigênica, latência ou im
Este documento descreve as reações de hipersensibilidade, classificando-as em quatro tipos e detalhando o tipo I. O tipo I envolve a ligação de IgE a mastócitos e basófilos, liberando mediadores que causam inflamação aguda. A reexposição ao alérgeno causa sintomas sistêmicos ou localizados como choque anafilático, rinite alérgica e asma.
O documento discute o sistema imunológico das mucosas, incluindo os tecidos linfóides associados à mucosa (MALT) que estão presentes nos tratos gastrointestinal, respiratório e urogenital. Também aborda os mecanismos de tolerância oral que impedem respostas imunes a antígenos ingeridos.
Microbiologia veterinaria (paramyxoviridae e orthomyxoviridae)wellison nascimento
O documento descreve as famílias Paramyxoviridae e Orthomyxoviridae, que incluem vírus importantes que causam doenças respiratórias em animais e humanos. Detalha as características, gêneros, espécies de vírus dessas famílias, além das doenças causadas, como cinomose canina, doença de Newcastle e gripe aviária.
- A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, caracterizada pela proteção imediata e alta reatividade com baixa especificidade. Inclui barreiras físicas, células fagocíticas e moléculas antimicrobianas.
- Os receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) e iniciam a resposta inflamatória. Exemplos importantes são os receptores do tipo Toll (TLRs).
- Células como macrófag
O documento discute Escherichia coli, incluindo sua descrição, habitat natural, transmissão, patogenia e causas de doenças como infecção do trato urinário, meningite e sepse. Também aborda diagnóstico e tratamento, notando a crescente resistência a antibióticos.
O documento discute as quatro principais formas de hipersensibilidade mediada por anticorpos: tipo II, III e IV. O tipo II é mediado por anticorpos IgG e IgM dirigidos a antígenos na superfície celular, podendo causar destruição celular. O tipo III é mediado por imunocomplexos, podendo causar danos em órgãos. O tipo IV é mediado por linfócitos T, causando reações atrasadas e a formação de granulomas.
O documento fornece uma visão geral da imunidade inata e adaptativa. Descreve que a resposta adaptativa é específica e apresenta uma resposta fraca inicial que se torna mais forte após exposição subsequente, devido à memória imunológica. Detalha as principais células do sistema imune, incluindo macrófagos, células dendríticas, linfócitos T, linfócitos B e células NK. Explora também os órgãos linfóides primários como medula óssea, timo e bursa de
O documento discute Staphylococcus aureus e intoxicação alimentar causada por esta bactéria. S. aureus é uma bactéria Gram-positiva frequentemente encontrada na pele humana que pode produzir enterotoxinas em alimentos, causando sintomas como náusea e vômito. A intoxicação ocorre quando alimentos contaminados são ingeridos, e pode ser prevenida mantendo os alimentos em temperaturas adequadas e praticando boa higiene.
O documento discute o lúpus eritematoso sistêmico (LES), incluindo sua definição como uma doença autoimune crônica, os diversos sintomas e manifestações que pode apresentar em diferentes órgãos, e os critérios para seu diagnóstico e classificação da gravidade da doença.
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosGildo Crispim
O documento descreve as estruturas e funções dos anticorpos. Apresenta as imunoglobulinas como proteínas que ligam antígenos. Descreve a estrutura dos anticorpos como moléculas compostas por cadeias leves e pesadas. Detalha as cinco classes principais de anticorpos (IgG, IgM, IgA, IgD e IgE) e suas propriedades e funções.
O documento discute bactérias anaeróbias, incluindo Clostridium tetani, Clostridium botulinum e Clostridium perfringens. Essas bactérias causam infecções graves e são resistentes a antibióticos. O diagnóstico e tratamento adequados são importantes para prevenir complicações e morte.
Virologia geral - Prof Jean Santos - Odontologia UENPJean Santos
Este documento discute a história, definição e classificação de vírus. Apresenta os principais conceitos sobre a morfologia, especificidade viral, ciclos de replicação e co-evolução entre vírus e hospedeiros. Também aborda o uso terapêutico de vírus e a presença de vírus endógenos no genoma humano.
Aula de Microbiologia Clínica sobre Estrutura, Replicação e Classificação ViralJaqueline Almeida
O documento discute a estrutura, classificação e replicação de vírus. Os vírus são organismos muito pequenos formados por material genético envolvido por uma cápsula proteica. Eles infectam diversos tipos de células e dependem delas para se replicar. Existem vários métodos de classificação de vírus, incluindo por estrutura, tipo de doença causada e local de isolamento. O ciclo de replicação viral envolve reconhecimento da célula hospedeira, penetração, liberação do material gen
Aula de Microbiologia Clínica sobre Patogenia das Viroses e RNAJaqueline Almeida
Os vírus causam doença quando transpõem barreiras naturais, escapam do controle imunológico e matam células importantes ou deflagram respostas imunes destrutivas. A evolução da infecção viral depende da interação vírus-hospedeiro e da resposta imune, podendo levar ou não à doença. A doença viral é determinada pelo tecido-alvo, fatores virais e resposta imune.
O documento descreve as principais funções dos fragmentos Fab e Fc dos anticorpos. O fragmento Fab se liga ao antígeno especificamente, enquanto o Fc promove a ação efetora do anticorpo ao interagir com outras células. As principais funções dos anticorpos incluem neutralização, opsonização, ADCC e ativação do complemento. Cada classe de anticorpo (IgG, IgA, IgM, etc) tem funções específicas nessas respostas imunes.
A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum que afeta principalmente os pulmões e linfonodos. Os sintomas variam desde assintomática até febre, tosse e dificuldade respiratória. O diagnóstico é feito por exames micológicos, histológicos e imunológicos. O tratamento depende da forma clínica e varia de observação para casos leves até anfotericina B para casos graves.
O documento discute a genética bacteriana, descrevendo que bactérias possuem DNA circular não envolto por uma membrana nuclear. Explica que o DNA bacteriano pode ser cromossômico ou extracromossômico, como plasmídeos. Também aborda mecanismos de variabilidade genética como mutação, conjugação, transdução e transformação.
O documento discute os fatores de virulência bacteriana, incluindo fatores de colonização como fimbrias e adesinas, mecanismos de invasão como macropinocitose e fagocitose, fatores nutricionais como sideróforos, fatores de lesão como enzimas hidrolíticas e toxinas, e como bactérias podem causar doenças autoimunes ao produzir antígenos semelhantes aos do hospedeiro. Também menciona que endotoxinas localizadas na membrana externa de b
Processo laboratorial de identificação de bactérias patogênicasgabrielleminacio
O documento descreve o processo de identificação de bactérias patogênicas em um laboratório clínico, incluindo a recepção de amostras, cultivo em meios seletivos, identificação bioquímica e antibiograma para direcionar o tratamento mais adequado. As bactérias mais comumente encontradas são Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae.
O documento descreve os mecanismos de resposta imune contra infecções, incluindo as respostas inata e adaptativa. A resposta inata atua imediatamente após a infecção por meio de fagócitos e complemento. A resposta adaptativa demora mais tempo para se desenvolver, mas fornece proteção de longo prazo por meio de memória imunológica e linfócitos T e B específicos. Alguns patógenos podem persistir ou evadir a resposta imune por meios como variação antigênica, latência ou im
Este documento descreve as reações de hipersensibilidade, classificando-as em quatro tipos e detalhando o tipo I. O tipo I envolve a ligação de IgE a mastócitos e basófilos, liberando mediadores que causam inflamação aguda. A reexposição ao alérgeno causa sintomas sistêmicos ou localizados como choque anafilático, rinite alérgica e asma.
O documento discute o sistema imunológico das mucosas, incluindo os tecidos linfóides associados à mucosa (MALT) que estão presentes nos tratos gastrointestinal, respiratório e urogenital. Também aborda os mecanismos de tolerância oral que impedem respostas imunes a antígenos ingeridos.
Microbiologia veterinaria (paramyxoviridae e orthomyxoviridae)wellison nascimento
O documento descreve as famílias Paramyxoviridae e Orthomyxoviridae, que incluem vírus importantes que causam doenças respiratórias em animais e humanos. Detalha as características, gêneros, espécies de vírus dessas famílias, além das doenças causadas, como cinomose canina, doença de Newcastle e gripe aviária.
- A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, caracterizada pela proteção imediata e alta reatividade com baixa especificidade. Inclui barreiras físicas, células fagocíticas e moléculas antimicrobianas.
- Os receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) e iniciam a resposta inflamatória. Exemplos importantes são os receptores do tipo Toll (TLRs).
- Células como macrófag
O documento discute Escherichia coli, incluindo sua descrição, habitat natural, transmissão, patogenia e causas de doenças como infecção do trato urinário, meningite e sepse. Também aborda diagnóstico e tratamento, notando a crescente resistência a antibióticos.
O documento discute as quatro principais formas de hipersensibilidade mediada por anticorpos: tipo II, III e IV. O tipo II é mediado por anticorpos IgG e IgM dirigidos a antígenos na superfície celular, podendo causar destruição celular. O tipo III é mediado por imunocomplexos, podendo causar danos em órgãos. O tipo IV é mediado por linfócitos T, causando reações atrasadas e a formação de granulomas.
O documento fornece uma visão geral da imunidade inata e adaptativa. Descreve que a resposta adaptativa é específica e apresenta uma resposta fraca inicial que se torna mais forte após exposição subsequente, devido à memória imunológica. Detalha as principais células do sistema imune, incluindo macrófagos, células dendríticas, linfócitos T, linfócitos B e células NK. Explora também os órgãos linfóides primários como medula óssea, timo e bursa de
O documento discute Staphylococcus aureus e intoxicação alimentar causada por esta bactéria. S. aureus é uma bactéria Gram-positiva frequentemente encontrada na pele humana que pode produzir enterotoxinas em alimentos, causando sintomas como náusea e vômito. A intoxicação ocorre quando alimentos contaminados são ingeridos, e pode ser prevenida mantendo os alimentos em temperaturas adequadas e praticando boa higiene.
O documento discute o lúpus eritematoso sistêmico (LES), incluindo sua definição como uma doença autoimune crônica, os diversos sintomas e manifestações que pode apresentar em diferentes órgãos, e os critérios para seu diagnóstico e classificação da gravidade da doença.
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosGildo Crispim
O documento descreve as estruturas e funções dos anticorpos. Apresenta as imunoglobulinas como proteínas que ligam antígenos. Descreve a estrutura dos anticorpos como moléculas compostas por cadeias leves e pesadas. Detalha as cinco classes principais de anticorpos (IgG, IgM, IgA, IgD e IgE) e suas propriedades e funções.
O documento discute bactérias anaeróbias, incluindo Clostridium tetani, Clostridium botulinum e Clostridium perfringens. Essas bactérias causam infecções graves e são resistentes a antibióticos. O diagnóstico e tratamento adequados são importantes para prevenir complicações e morte.
Virologia geral - Prof Jean Santos - Odontologia UENPJean Santos
Este documento discute a história, definição e classificação de vírus. Apresenta os principais conceitos sobre a morfologia, especificidade viral, ciclos de replicação e co-evolução entre vírus e hospedeiros. Também aborda o uso terapêutico de vírus e a presença de vírus endógenos no genoma humano.
O documento apresenta um resumo sobre um seminário sobre HIV/AIDS realizado por alunas do curso de Enfermagem. Aborda tópicos como a descoberta e caracterização do vírus HIV, formas de transmissão, replicação viral, patogênese, diagnóstico e tratamento. Destaca a importância do uso de preservativos e da profilaxia pós-exposição na prevenção da infecção.
Este documento fornece um resumo sobre virologia básica. Discute a história, classificação, estrutura e morfologia dos vírus, incluindo seus componentes genéticos e como se replicam dentro das células hospedeiras. Também lista vírus de DNA e RNA que são clinicamente relevantes e como são classificados de acordo com sua estrutura e estratégia de replicação.
[1] Vírus são parasitas obrigatórios acelulares que possuem alta capacidade de mutação e especificidade. [2] Os vírus possuem estruturas como envelope, nucleocapsídeo e ácido nucléico. [3] Exemplos de doenças virais incluem AIDS, dengue, febre amarela, varíola, catapora e gripe.
O documento descreve a história, transmissão, fisiopatologia e tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). A AIDS foi observada pela primeira vez em 1981 e é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV ataca e destrói células T CD4+, levando à falha do sistema imunológico e deixando o corpo vulnerável a infecções e alguns tipos de câncer. O tratamento envolve o uso de coquetéis de medicamentos antirretrovirais para sup
Vírus foram descobertos no final do século XIX através do estudo de doenças de plantas e animais. Desde então, a virologia avançou significativamente com o desenvolvimento de novas técnicas que permitiram elucidar a estrutura, replicação e classificação dos vírus. Vírus são agora amplamente utilizados em aplicações como vacinas e terapia génica.
O documento discute vírus de febre hemorrágica como Ebola, sua ecologia, sintomas e patofisiologia. Aborda também ameaças de bioterrorismo com esses vírus, em especial a varíola, e os riscos associados aos estoques desses agentes patogênicos.
Material preparado pelo Professor Marcelo Brilhante para seus alunos do 1o ano do ensino Médio do Colégio Espaço Aberto, sede Bezerra de Menezes - Março 2010
O documento discute a reprodução de vírus de RNA, incluindo o HIV e a AIDS. Descreve os mecanismos de ação do HIV e como ele destrói os linfócitos, levando à imunossupressão e sintomas da AIDS. Também discute a prevenção da transmissão do HIV e doenças como a dengue.
O documento resume a história, agente causador, modo de transmissão, classificação, diagnóstico e tratamento da hanseníase. A doença é causada pelo Mycobacterium leprae e pode ser transmitida através de contato próximo com pessoas infectadas. Existem diferentes classificações da hanseníase com base nos sintomas e carga bacteriana. O tratamento envolve esquemas de poliquimioterapia para prevenir incapacidades e interromper a transmissão.
O vírus do momento e a relação com os animaisMarília Gomes
O documento discute vírus em geral e o coronavírus especificamente. Explica que vírus são parasitas intracelulares obrigatórios menores que bactérias que infectam animais e humanos causando doenças. Detalha as características dos coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2 que causa a Covid-19, e discute a relação entre coronavírus e animais.
Arbovírus e arboviroses podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos. Os principais arbovírus pertencem às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae, causando doenças como Dengue, Chikungunya e Febre Amarela. Os ciclos de transmissão envolvem homem-artrópodo-homem ou animal-artrópodo-homem, e os principais vetores são mosquitos e carrapatos.
O documento discute a classificação biológica de seres vivos proposta por Carl Von Linné em 1735 em seu livro Systema Naturae, introduzindo um sistema de classificação mais elaborado baseado em critérios científicos. Também apresenta as principais categorias taxonômicas e exemplos de classificação do homem, cão e mosca dentro da taxonomia científica.
O documento descreve o sistema imunitário e seus componentes principais, incluindo organismos patogênicos como vírus e bactérias. Detalha as características e replicação de vírus, doenças virais humanas importantes e como os vírus causam doenças. Também descreve as características gerais de bactérias, sua diversidade, mecanismos de reprodução e doenças bacterianas humanas importantes.
As três principais doenças discutidas no documento são:
1) Hepatite B, uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite B que pode ser transmitida através de fluidos corporais e tem vacina disponível.
2) HPV, uma infecção comum transmitida principalmente por via sexual que pode causar verrugas genitais e, em alguns casos, câncer de colo do útero.
3) Toxoplasmose, uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que é transmitida por meio de contato
1) O documento discute bactérias e vírus, descrevendo suas estruturas, formas de reprodução e doenças causadas. 2) É detalhada a estrutura e reprodução de bactérias e vírus, incluindo HIV. 3) Doenças causadas por bactérias e vírus como cólera, meningite e AIDS são explicadas.
1) Arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e podem causar doenças como a dengue, zika e febre amarela. 2) Estes vírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae. 3) Os principais ciclos de transmissão envolvem humanos e vetores artrópodos ou animais, vetores artrópodos e depois humanos.
O documento descreve arbovírus, vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e carrapatos. Os arbovírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae e causam doenças como a febre amarela, dengue e chikungunya. Os ciclos de transmissão envolvem humanos, artrópodos e em alguns casos animais.
1) Arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos e podem causar doenças como a dengue, zika e febre amarela. 2) Estes vírus pertencem principalmente às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae. 3) Os principais ciclos de transmissão envolvem humanos e vetores artrópodos ou animais, vetores e humanos.
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3) Isso oferece novas oportunidades para estudos futuros sobre os compostos ativos destas plantas que podem melhorar tratamentos envolvendo aminoglic
O documento discute assepsia e antissepsia, métodos de higienização para evitar contaminação por agentes infecciosos. Também descreve diferentes classes de desinfetantes e anti-sépticos, incluindo seus efeitos sobre bactérias, fungos e vírus. Por fim, lista e explica os principais tipos de meios de cultura usados em microbiologia.
O documento descreve a história da microbiologia, começando com as primeiras observações de células de fungos e plantas por Robert Hooke em 1665. Avanços significativos ocorreram com as observações de Antonie van Leeuwenhoek usando lentes de aumento entre 300-500 vezes no século XVII. A microbiologia se desenvolveu como ciência no século XIX com o desenvolvimento de microscópios de alta qualidade e técnicas de esterilização e cultivo por Louis Pasteur e Robert Koch.
Slides utilizados em aula extra da disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia da Universidade Estadual da Paraíba.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
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O documento discute a relação parasito-hospedeiro, definindo-a como o estudo dos mecanismos imunológicos e processos patológicos desencadeados por parasitas e outros agentes nos seres vivos. Explora os conceitos de parasita, hospedeiro e fatores que determinam esta relação, como patogenicidade, invasibilidade e toxigenicidade das bactérias, fungos, vírus e outros, e a imunidade e inflamação do hospedeiro.
Slides utilizados na disciplina Imunologia Básica no curso de Farmácia e Biologia - Universidade Estadual da Paraíba.
Proposta: Apresentar os conceitos básicos da disciplina fazendo correlação com a história da ciência Imunologia.
E-mail para contato: zilkananeslima@gmail.com
O documento define e explica vários termos relacionados à vida acadêmica, como Currículo Lattes, graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e universidade. Ele fornece detalhes sobre o que são esses termos, suas diferenças e como eles se relacionam no contexto brasileiro.
Esta é uma das partes do preenchimento do Curriculo Lattes que o iniciante mais "peleja" para decidir o melhor caminho. Foi este motivo que me incentivou na elaboração deste material. Espero que contribua para elucidar dúvidas.
Contato: zilkananeslima@gmail.com
Diagnóstico Laboratorial nas infecções virais. Aula ministrada no módulo Virologia Clínica da especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. [Nos dias 28 e 29 de Maio de 2017]
Imunidade aos vírus Aula ministrada na Especialização em Microbiologia da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande. Contato: zilkananeslima@gmail.com
1) O documento introduz conceitos básicos de taxonomia e classificação de microrganismos, incluindo bactérias, fungos, protozoários e vírus.
2) São descritos os diferentes reinos dos microrganismos de acordo com diferentes sistemas de classificação, incluindo os sete níveis taxonômicos.
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Slides utilizados em seminário apresentado na Disciplina Seminários Integrados no curso de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - campus I). Esta disciplina tem como principal objetivo apresentar as competências do profissional farmacêutico.
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Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
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A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Virologia Clínica Parte 3 Viroses Humanas [Profa.Zilka]
1. VIROLOGIA CLÍNICA
Parte 3 –
VIROSES HUMANAS
Professora Zilka Nanes Lima
Especialização em Microbiologia
Gripe H1N1 ou Influenza A
2. Referências:
• Aula predominante retirada dos seguintes livros:
Santos, N.S.de O.; Romanos, M.T.V.; Wigg, M.D. Introdução à Virologia
Humana. 2ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro - RJ, 2008.
Playfair, J.H.L.; Chain, B.M. – Imunologia Básica: Guia ilustrado de conceitos
fundamentais. 9ª edição. Editora Manole, Barueri-SP. 2013.
Levinson, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 13a Edição. Ed. ArtMed.
Porto Alegre – RS, 2016.
Koneman et al. Diagnóstico Microbiológico. Texto e Atlas Colorido : 6ª Edição
São Paulo, SP. Panamericana, 2008.
Jawets, Melnick e Adelberg. Microbiologia Médica. 25ª Edição. Ed. ArtMed.
Porto Alegre – RS, 2012.
Declaro que não há conflito de interesses.
(Professora Zilka Nanes Lima)
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 2
3. Introdução
Não existe uma taxonomia apropriada para os vírus.
Eles podem ser classificados de acordo com tamanho, formato,
natureza do genoma, modo de disseminação e – de especial interesse –
se são eliminados ou meramente forçados, pelo sistema imune, a se
esconder.
Sendo assim selecionamos grupos importantes de vírus que
infectam células. Algumas espécies vamos estudar com mais detalhes.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 3
4. Taxonomia vernacular
(*Família – Taxonomia de Lineu)
Poxvírus (*Poxviridae) - varíola, vacínia
Herpes-vírus (*Herpesviridae) - herpes simples, catapora, vírus
Epstein Baar, citomegalovírus, herpes vírus associado ao Sarcoma
de Kaposi
Adenovírus (*Adenoviridae) – adenovírus
Hepadnavírus (*Hepadnaviridae) – vírus da hepatite B
Papilomavírus (*Papillomaviridae) - HPV
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 4
D
N
A
6. Poxviridae (varíola, vacínia)
Histórico da varíola – Jenner 1796
2000 a.C. –
primeiro
caso
relatado
1157 a.C.
– causa
da morte
de
Ramsés V
710 a.C. –
atingiu a
Europa
através
das
Cruzadas
1519 –
chegou
nas
Américas
Século XVIII
(1701-1800) –
Praga
epidêmica
1977 –
último caso
da doença
na Somália
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 6
7. Poxvírus (varíola)
Classificação
Família: Poxviridae Subfamília: Chordopoxviridae Gênero: Orthopoxvirus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 7
Estirpes: Duas [varíola maior – 5 subtipos (cowpox - varíola
bovina), e varíola menor (smallpox – varíola humana)]
Período de incubação: cerca de doze dias
Transmissão: contato direto prolongado
Características:
vírus com dois envelopes
– tamanho grande – 250-400 nm,
genoma de DNA dupla fita linear
Morfologia: simetria do capsídeo
complexa. Semelhante a um tijolo.
8. Vírus da varíola humana
(Vaccinia virus – varíola bovina)
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9. Poxvírus (varíola)
Gênero: Orthopoxvirus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 9
Entrada no organismo: via respiratória
Citotropismo: células epiteliais da orofaringe e mucosa
respiratória, sistema reticuloendotelial, leucócitos maduros.
Biossíntese viral: ocorre inteiramente no citoplasma da
célula infectada.
Patogênese e manifestações clínicas: pústulas na orofaringe
e pele por cerca de 8 dias, febre, calafrios, dores musculares,
cefaléia, dificuldade respiratória, vômitos violentos. Na
infecção sistêmica – CIVD, hipotensão e colapso
cardiovascular. Podendo haver ainda hemorragia.
11. Poxvírus (varíola)
Diagnóstico Laboratorial
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 11
Cultura de células vivas
Exame ao microscópio eletrônico
dos fluidos das vesículas, pústulas
ou crostas
Sorologia: estudos imunológicos
Biologia molecular: PCR – Reação de Polimerase em cadeia.
12. Poxvírus (varíola)
Gênero: Orthopoxvirus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 12
Epidemiologia:
A varíola foi erradicada pela vacinação em 1979.
Taxa de fatalidade ronda os 30%.
Dos 76 laboratórios identificados como possuidores da vacina em
1980, 74 cumpriram as recomendações da OMS. Correntemente apenas
dois laboratórios são conhecidos por reterem o vírus da varíola: os Centros
para o Controle e Prevenção das Doenças (CDC) em Atlanta, e no Centro de
Investigação Russo de Virologia e Biotecnologia no Koltsovo.
Prevenção e controle: vacinação. A vacina é feita do vírus atenuado
da varíola bovina (Vaccinia virus)
13. Poxvírus (varíola, vacínia)
Gênero: Orthopoxvirus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 13
Imunologia:
Disseminam-se localmente, evitando anticorpos; expressam antígenos na
célula infectada, induzido a imunidade mediada por células (Th1 – citotóxica).
A reação cruzada antigênica entre os dois vírus é a base para o uso do vírus da
varíola bovina conferir proteção contra a varíola humana.
Tratamento: Os casos suspeitos devem ser isolados num quarto de pressão
negativa, e serem vacinados. Suporte de hidratação e nutrição contínua.
Administrar cidofovir.
SUSPEITA DE CASO DE VARÍOLA HUMANA – INFORMAR A OMS
Atualidade: Em 2016, com o degelo dos permafrosts árticos das áreas subpolares ou semi-subpolares
mais continentais no Extremo Norte da Europa Setentrional como a Nenétsia, onde nesses permafrosts havia
cadáveres antigos (do final Século XIX e início do Século XX) com amostras antigas de vírus extremamente
perigosos datadas da mesma época dos cadáveres, acabam se tornando livres e passam a contaminar as
pessoas atuais, com isso aumentando as chances da varíola retornar e voltar a gerar surtos como gerava na
época da Idade Média, o temor surgiu após a morte de um menino de 12 anos em algum parte remota,
inóspita, pouco habitada e bem interiorana da Nenétsia morrer da doença e 20 pessoas ficarem infectadas
após 75 anos sem casos graves de carbúnculo. (UOL. 12 de setembro de 2016.)
15. Família Herpesviridae
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 15
As lesões muco-cutâneas causadas por herpesvírus:
Tipo 1- O vírus permanece no local da infecção, restrito a
superfície corpórea (vesículas causadas por HSV-1 e HSV-2)
Tipo 2 – O vírus se aloja no tecido epitelial após
disseminação sistêmica (varicela-zoster, HHV-6 e HHV-7,
HHV-8)
Biossíntese viral de HSV-1 e HSV-2:
Predomina replicação lítica. Vírus ficam em latência.
17. Gênero: Simplexvirus (HSV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesviridae Espécie: Herpesvirus Humano
Histórico: O HSV foi o primeiro herpesvírus
humano a ser reconhecido. Herpes (rastejar) - a
etiologia herpes labial foi estabelecida em 1919.
Estirpes: Dois tipos
(HSV-1/ predominantemente oral) (HSV-2/ predominatemente genital)
Período de incubação: 2 a 12 dias
Transmissão: contato direto, o vírus liga-se ao
receptor de fator de crescimento do fibroblasto
Características: vírus com envelope duplo, pode
ter até 200 nm (médio), genoma de DNA linear
dupla fita.
Morfologia: Simetria do capsídeo - icosaédrico,
apresenta uma camada amorfa denominada
tegumento.
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18. Gênero: Simplexvirus (HSV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesviridae Espécie: Herpesvirus Humano
Entrada no organismo: pele, mucosas oral e genital
Vias de eliminação: saliva, sêmen e secreções.
Citotropismo: Virose dermotrópica (epiderme), mucosa oral e genital.
Os vírus penetram pelas terminações nervosas axônio gânglio
sensorial
Latência: HSV-1 latência nos gânglios do nervo trigêmeo /
HSV-2 latência nos gânglios sacrais próxima a coluna.
Biossíntese viral: 1. Partículas virais adsorvem a superfície da célula e
2. posteriormente tem interação irreversível entre o envelope viral e a
membrana celular 3. fica só o nucleocapsídeo, 4. liberação do DNA
viral dentro do núcleo, 5. DNA viral circulariza, 6. replicação pela DNA
polimerase viral, 7. montagem do capsídeo, 8.adquire envelope da
carioteca, 9. adquire outro envelope da membrana plasmática, 10.
vírus liberado por exocitose no meio extracelular.
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19. Gênero: Simplexvirus (HSV) – REPLICAÇÃO HSV-1 E HSV-2
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 19
O vírus é liberado
por exocitose ou lise
celular.
Pode se disseminar
entre células através
de pontes
escapando de
anticorpos.
Formação de
sincícios também
dissemina a infecção
A infecção de
neurônios pode
resultar em
replicação viral ou
latência dependendo
dos genes virais que
o neurônio seja
capaz de transcrever.
Tendem a persistir e
causar diferentes
sintomas quando
reativados.
23. Gênero: Simplexvirus (HSV)
Epidemiologia / Prevenção e controle (Não há vacina)
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 23
Imunologia: o vírus evita os
anticorpos pela disseminação direta
célula a célula e formação de sincícios.
Alguns herpesvírus parecem ter
adquirido genes do hospedeiro
durante a evolução, modificando
assim a função imune normal. Já é que
é latente não há imunidade
permanente à doença.
24. Espécie: Vírus Epstein Barr (EBV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Gammaherpesviridae Gênero: Lymphocryptovirus
Sorotipo: Um (HHV-4)
Doenças: Mononuclose infecciosa, linfoma de Burkitt,
carcinoma naso-faríngeo, leucoplasia pilosa.
Período de incubação: 2 a 7 semanas
Transmissão: saliva (doença do beijo)
Características: vírus envelopado – tamanho médio,250-400 nm,
genoma de DNA linear dupla fita.
Morfologia: simetria do capsídeo- icosaédrico.
Entrada no organismo: via respiratória
Eliminação: saliva
Citotropismo: células da faringe, células linfóides (linfócito B) . O vírus
liga-se ao receptor do complemento.
Latência: permanece latente nos linfócitos B
Biossíntese viral e replicação: similar ao vírus da herpes simples.
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28. Espécie: Vírus Epstein Barr (EBV)
Manifestações clínicas:
A mononucleose infecciosa, originalmente descrita como
febre glandular, precisamente queixas somáticas sistêmicas
consistindo principalmente em fadiga, mal-estar, febre, dor de
garganta e linfadenopatia generalizada, é a síndrome clínica
mais bem conhecida causada pelo EBV.
Durante a infância a infecção primária em geral é
inaparente ou indistinguível.
Um terço dos casos ocorre durante a adolescência
manifestando-se, em mais de 50% dos casos, pela tríade
clássica - as principais manifestações clínicas da mononucleose
infecciosa: fadiga, faringite, linfadenopatia generalizada
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 28
30. Espécie: Vírus Epstein Barr (HHV-4)
Família: Herpesviridae
Patogênese e Imunologia:
A resposta imune adquirida é permanente, um dos anticorpos gerados é
IgM anti-VCA, posteriormente é produzido IgG anti-VCA.
Há também de anticorpos heterofilos que desaparecem seis meses após
a infecção (que são detectados no soro com anticorpos diferentes).
O EBV penetra no linfócito B no local do receptor para o componente C3
do complemento. Imunidade permanente a doença.
Os linfócito T citotóxicos são os “linfócitos atípicos” encontrados no hemograma.
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31. Espécie: Vírus Epstein Barr (HHV-4)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Gammaherpesviridae Gênero: Lymphocryptovirus
Diagnóstico Laboratorial:
1. Abordagem hematológica – linfocitose absoluta com cerca
de 30% dos linfócitos atípicos.
2. Abordagem imunológica:
2a. Sorologia para anticorpos heterofilos, reage em duas
semanas da infecção.
2b. Sorologia para anticorpos específicos para EBV (IgM e
IgG anti-VCA)
Epidemiologia: Mais de 90% dos adultos possuem
anticorpos. Frequência mais elevada em estudantes
universitários.
Prevenção: Não há vacina.
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33. Gênero: Cytomegalovirus humano (HHV-5 - HCMV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesviridae
Espécie: Herpesvirus Humano 5
Histórico: As inclusões citomegáligas foram descritas em 1908 por Ribbert. A etiologia
viral foi em 1921 por Lipschutz que nomeou de doença de inclusão citomegálica.
Somente em 1956 o isolamento viral foi descrito. É um vírus linfotrópico. Na infecção
se formam células gigantes multinucleadas, por isso o nome Citomegalo, que podem
ser vistos como corpúsculos de inclusão em forma de “olho de coruja” à
miscroscopia.
Estirpes: Um sorotipo humano
Período de incubação: 4 a 12 semanas
Transmissão: contato direto, fluídos biológicos – saliva, sangue, semen, secreção
vaginal, leite materno, urina – infectados. Transplantes de órgãos.
Características: vírus com envelope duplo, pode ter até 250 nm (médio), genoma de
DNA linear dupla fita não segmentado associado a proteínas
Morfologia: Simetria do capsídeo - icosaédrico, apresenta uma camada amorfa
denominada tegumento.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica
33
34. Gênero: Cytomegalovirus HUMANO (HHV-5 - HCMV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesviridae Espécie: Herpesvirus Humano 5
Latência: permanece latente e reativa-se em condições de imunossupressão.
Citotropismo: predileção por glândulas salivares e endócrinas. Linfócitos T. Podendo
também infectar pulmão, fígado, rins e cérebro. Em doença aguda - macrófagos, células
dendríticas, endoteliais e epiteliais.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 34
Células gigantes
multinucleadas.
35. Gênero: Cytomegalovirus HUMANO (HHV-5 - HCMV)
Classificação -Família: Herpesviridae Subfamília: Alphaherpesviridae Espécie: Herpesvirus Humano 5
Doença de inclusão citomegálica durante a gravidez
Atualmente esta é a causa mais comum de anormalidade congênita após infecção
primária da mãe. Os danos são mais comum ao feto infectado através da via placentária
durante o primeiro trimestre da gestação.
Danos ao feto: microcefalia, convulsões, surdez, retinopatia, icterícia, e púrpura
(lesões semelhantes a “bolinhos de arroz”) . Hepatoesplenomegalia. Deficiência intelectual.
Doença de inclusão citomegálica em humanos imunocompetentes.
Geralmente a infecção é assintomática.
Sintómatica: Mononucleose heterofíla negativa (febre, letargia e linfócitos atípicos)
Doença de inclusão citomegálica em adultos imunossuprimidos
Pneumonias, esofagite e hepatites.
Doença de inclusão citomegálica em soro-positivos com AIDS.
Retinite cegueira; trato intestinal colite diarréica intratável
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36. Família Adenoviridae
Classificação: Gênero: Mastadenovirus Espécie: Adenovírus Humano C
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 36
Sorotipos: 41, dos quais dois causam diarréia
Transmissão: saliva, perdigoto, espirro
Período de incubação: 5 a 10 dias
Características: Desnudo, 75 nm, genoma de DNA linear fita dupla.
Morfologia: Simetria – capsídeo icosaédrico
Citotropismo: líticas em mucosas da orofaringe, ocular e entérica,
latentes nos linfócitos e adenoides.
Latência viral: existe. A proteína E3 atua impedindo a eliminação de
linfócitos infectados.
Patogenia e manifestações clínicas: Virose respiratória. Faringite febril.
Febre faringo-conjuntival. Ceratoconjuntivite epidêmica. Pneumonia e
doença respiratória em recrutas. Cistite hemorrágica aguda em crianças
jovens. Meningoencefalite. Quadro geral: resfriado com congestão
nasal, coriza, dor de garganta, tosse e rouquidão.
37. Família Adenoviridae
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 37
Biossíntese viral e replicação: causa infecções líticas,
persistentes e latentes.
Prevenção e controle: Vacina atenuada disponível
(somente para militares nos EUA)
Imunologia: Não há imunidade permanente para estas doenças.
Nos vértices do capsídeo se encontram fibras que contém
as proteínas de fixação viral e agem como hemaglutinina sendo
tóxicas para as células.
A marca anatomopatológica é uma inclusão intranuclear densa
e central dentro da célula epitelial infectada. Infiltrados de células
mononucleadas e necrose de células epiteliais são observados.
38. Família Adenoviridae
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 38
Diagnóstico Laboratorial:
- Material para análise: swab de garganta ou conjuntival,
saliva, aspirado do trato respiratório coletados na fase
aguda da doença.
- Aglutinação pelo látex
- Imunofluorescência (direta ou indireta) - kits
- Ensaio imunoenzimático (EIA)
- Reação de polimerase em cadeia (PCR)
- Cultura de células após tratamento – evidenciação da
propagação observa-se células aglomeradas com
aparência de cachos de uva. Posteriormente emprega-se
reações sorológicas de fixação do complemento.
39. Hepatites
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 39
HAV – disseminação fecal-oral, não é
citolítico, liberado por exocitose.
41. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Classificação: Gênero: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B virus
Sorotipos: Existem 4 sorotipos com 9 subtipos do HBsAg,
são: ayw, ayr, adw e adr.
Transmissão: sexual, perinatal e parenteral.
Incubação: 45 a 160 dias
Características: Envelopado, 42 nm, genoma de DNA dupla
fita incompleto
Morfologia: simetria do capsídeo – icosaédrica
Latência: estado portador
Biossíntese viral e replicação: Replica-se o DNA no núcleo,
montagem no citoplasma, liberação por brotamento.
Citotropismo: hepatócitos
Prevenção e controle: existe vacina
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 41
42. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Imunologia:
* HBsAg - É o
chamado antígeno de
superfície do vírus,
um marcador que
indica infecção atual.
* Anti HBs - Indica se
existem anticorpos
contra a hepatite B,
os quais podem ser
por causa da vacina
ou de uma infecção
anterior curada
espontaneamente.
* Anti HBc total -
Chamado anticorpo
"core" da hepatite B
indicando uma
infecção prévia.
- Anti HBc IGM -
Anticorpo que indica
uma infecção que
aconteceu
recentemente.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 42
No envelope lipoproteíco está o HBsAg , que é
composto das proteínas L(large). M(medium) e
S (small). Nucleocapsídeo icosaédrico composto
pelo antígeno do core HBcAg.
43. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Imunologia:
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 43
Nas hepatites B e C, são encontrados imunocomplexos e
autoanticorpos, sendo que o vírus persiste nos indivíduos “portadores”,
particularmente em países tropicais e na China, onde está fortemente
associado ao desenvolvimento de cirrose e câncer hepático.
44. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Classificação: Gênero: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B virus
Replicação: O HBV permite a produção de três tipos de
partículas virais.
1. Completas infecciosas
2. Incompletas filamentosas
3. Incompletas esféricas
Genes importantes:
Gene S HBsAg
Gene X HBxAg
Gene C HBcAg e HBeAg
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 44
45. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Partículas virais na microscopia óptica.
As partículas incompletas esféricas e filamentosas são compostas
pelo HBsAg (predominantemente pela proteína S).
Partículas virais na microscopia óptica.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 45
46. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Classificação: Gênero: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B virus
Evolução da doença:
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 46
47. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Diagnóstico Laboratorial:
* MARCADORES DE INFECÇÃO AGUDA: HBsAg, Anti-HBc IgM
* MARCADORES DE EVOLUÇÃO: HBsAg, HBeAg, Anti-HBe
*MARCADORES PARA CONTROLE DE CURA: HBsAg, Anti-HBs
* MARCADORES EPIDEMIOLÓGICOS: HBsAg, Anti-HBc Total, Anti-HBs
*MARCADOR DE VACINAÇÃO: Anti-HBs
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 47
48. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Classificação: Gênero: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B virus
Patogênese e manifestações clínicas:
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 48
49. Família Hepadnaviridae (vírus da hepatite B)
Classificação: Gênero: Orthohepadnavirus Espécie: Hepatitis B virus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 49
50. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Gênero: Alphapapillomavirus
Espécie: Papilomavirus Humano 16
Sorotipos: 118 tipos descritos,
cerca de 100 tipos que acometem o humano.
Histórico: A associação do vírus HPV com o câncer de colo de útero
começou em 1949, quando o patologista George Papanicolaou
introduziu o exame mais difundido no mundo para detectar a doença: o
exame Papanicolaou.
Período de incubação: de 6 semanas a 2 anos.
Transmissão: contato genital e pele a pele.
Características: desnudo, 55 nm, genoma de DNA circular fita dupla
superenovelado.
Morfologia: simetria – capsídeo icosaédrico
Citotropismo: Células epitelias escamosas
Latência: Pode ficar latente durante anos.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 50
51. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Gênero: Alphapapillomavirus
Espécie: Papilomavirus Humano 16
Biossíntese viral e replicação: Não se multiplica em culturas de células. Pouco
se sabe sobre a replicação do HPV. Em humanos, as partículas virais
inicialmente infectam células basais e a proliferação ocorre em células
escamosas.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica
51
52. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Gênero: Alphapapillomavirus
Espécie: Papilomavirus Humano 16
Biossíntese viral e replicação:
Os genes precoces são transcritos primeiro,
posteriormente os genes tardios.
Em células não-malignas o DNA viral
é epissomal, E6 e E7 não são superexpressos.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica
52
53. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Espécie: Papilomavirus Humano 16
Carcinogênese:
Proto-oncogenes – E6 e E7-são genes que normalmente ajudam às células a crescer.
Genes supressores de tumor – p53, pRb - são genes normais que retardam a divisão
celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo
conhecido como apoptose ou morte celular programada).
53
55. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Espécie: Papilomavirus Humano 16
Patogênese e manifestações clínicas: Aparecimento de verrugas na boca, garganta e na
região genital (vulva, ânus, colo do útero). Alguns sorotipos tem relação com o
desenvolvimento de câncer do colo uterino.
Diagnóstico Laboratorial:
1. Papanicolau (citopatológico)
2. Colposcopia
3.Histopatológico
4.Imunocitoquímica
5. Testes para detecção do DNA viral
Epidemiologia:
Segundo a OMS, sugerem que a prevalência mundial da infecção pelo HPV
está em torno de 630 milhões de pessoas infectadas (em 2008).
A infecção está diretamente relacionada ao número de parceiros sexuais e
à idade
Profa. Zilka Nanes Lima/ Virologia Clínica
55
56. Família Papillomaviridae (HPV-16)
Classificação: Espécie: Papilomavirus Humano 16
Prevenção e controle: existe vacina (HPV-6, 11, 16 e 18).
Profa. Zilka Nanes Lima/ Virologia Clínica
56
A resposta imune celular é mais
importante para a regressão da infecção,
enquanto a imunidade humoral ajuda a impedir
o espalhamento e impede reinfecção.
58. Família Orthomixoviridae (Influenza)
Classificação: Gênero: Mixovirus Espécie: Influenzavirus A (subtipo H1N1)
H1N1 é somente um dos muitos sorotipos.
Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do
vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
Existem vários sorotipos.
Período de incubação: 3 a 5 dias.
Entrada no organismo: via respiratória
Características: Envelopado, 80 a 120 nm, genoma de RNA de fita
simples com oito segmentos e de polaridade negativa.
Morfologia: Simetria do capsídeo – helicoidal.
Latência viral: não existe
Prevenção e controle: vacina disponível
Citotropismo: Há um tropismo (atração) deste vírus H1N1
maior pelo pulmão em comparação com o vírus da gripe comum
(sazonal) que possui tropismo pelo nariz e pela garganta.
Imunologia: Não há imunidade permanente.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 58
59. Família Orthomixoviridae (Influenza)
Classificação: Gênero: Mixovirus Espécie: Influenzavirus A (subtipo H1N1)
Biossíntese e replicação viral:
Esquema simplificado do ciclo replicativo do virus de Influenza. . Adaptado de
www.micro.msb.le.ac.uk/335/orthomyxoviruses.html
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61. Família Orthomixoviridae (Influenza)
Classificação: Gênero: Mixovirus Espécie: Influenzavirus A (subtipo H1N1)
Diagnóstico laboratorial:
Infecção pelo H1N1- PCR em tempo real em laboratório de referência.
Prevenção e controle: existe vacina
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 61
63. Co-infecção por dois sorotipos de
Influenza na mesma célula
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 63
64. Família Togaviridae*
Classificação: Gênero: Rubivirus Espécie: Vírus da rubeóla
Sorotipos: Um
Histórico: doença conhecida como “sarampo alemão”
Período de incubação: 14 a 21 dias
Transmissão: Secreções do nariz e saliva
Características: Envelopado, 60 nm, genoma de RNA linear
fita simples não segmentado com polaridade negativa.
Morfologia: Simetria – capsídeo icosaédrico
* Nesta famíla também está o vírus da Chikunguya,
envelopado, RNA fita simples com polaridade positiva,
icosaédrico e que causas virose multissistêmica. O vetor
principal é o Aedes aegypti.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 64
65. Família Togaviridae*
Classificação: Gênero: Rubivirus Espécie: Vírus da rubeóla
Citotropismo: células da nasofarige
Biossíntese e replicação viral: Participação de
vesículas intracelulares na replicação deste vírus.
Latência: Não
Patogênese e manifestações clínicas: febre baixa e
mal estar, erupções na pele e aumento dos gânglios
cervicais. Só trás complicações em transmissão
vertical (retinopatia, surdez e cardiopatias no
recém-nascido)
Prevenção e controle: vacina disponível
Imunologia: Imunidade permanente a doença
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 65
66. Família Togaviridae*
Classificação: Gênero: Rubivirus Espécie: Vírus da rubeóla
Rubéola na gestação:
CAP – conduto arterial persistente
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 66
67. Ordem: Monomegavirales Família Rabdoviridae
Classificação: Gênero: Lysavirus Espécie: Vírus da raiva
Sorotipos: único tipo
Período de incubação: No homem - 2 a 10 semanas, em
média 45 dias. No cão – 21 dias a 2 meses.
Transmissão: mordida de animal (cachorro, gato, gambá,
guaxinin, morcego).
Características: Envelopado, 75x180 nm, genoma de RNA
linear fita simples não segmentado com polaridade negativa.
Morfologia: Simetria do capsídeo – helicoidal.
Citotropismo: neurônios
Biossíntese e replicação viral: Reconhecimento pelo
receptor de acetilcolina, sai da célula por brotamento.
Patogênese: encefalite com morte de neurônios
Prevenção e controle: vacina inativada
Imunologia: Não há informações, poucos indivíduos
sobreviveram à raiva
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 67
68. Ordem: Monomegavirales Família Rabdoviridae
Classificação: Gênero: Lysavirus Espécie: Vírus da raiva
HIDROFOBIA
SALIVAÇÃO
EXCESSIVA
AGRESSIVIDADE ALUCINAÇÕES
DIFICULDADE
DE DEGLUTIR
PARALISIA
MOTORA
ESPASMOS
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 68
MORTE
SINTOMAS DE RAIVA HUMANA
69. Ordem: Monomegavirales Família Rabdoviridae
Classificação: Gênero: Lysavirus Espécie: Vírus da raiva
Vacina anti-rábica (contra a raiva) :
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 69
Louis Pasteur (1822-1895):
Em 1880, o cientista francês
iniciou os seus estudos sobre a
raiva e em 1885 aplicou pela
primeira vez a vacina em um ser
humano. A descoberta da vacina
anti-rábica foi o primeiro resultado
de grande repercussão da
microbiologia aplicada à medicina.
70. Família Flaviviridae (Febre amarela, dengue, Zika)
Classificação: Gênero: Flavivirus Espécie: Vírus da febre amarela
FEBRE AMARELA
Sorotipos: Um só
Histórico: são arbovírus, assim como o vírus da dengue e
Zika vírus.
Período de incubação: 3 a 6 dias
Transmissão: picada de Aedes aegypti
Características: Envelopado, 45 nm, genoma de RNA
linear de fita simples não segmentado com polaridade
positiva
Morfologia: simetria do capsídeo – icosaédrico.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 70
71. Família Flaviviridae (Febre amarela, dengue, Zika)
Classificação: Gênero: Flavivirus Espécie: Vírus da febre amarela
Patogênese e manifestações clínicas da febre amarela: Doença de
aparecimento súbito - Icterícia, febre, hemorragia, cefaleia, mialgias
e fotofobia. Oferece risco à vida, doença grave. Prostração e choque.
Prevenção e controle:
existem vacinas
para febre amarela
e dengue.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 71
FEBRE AMARELA
73. Família Flaviviridae (Dengue, Zika)
Classificação: Gênero: Flavivirus
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 73
Zika vírus
Sorotipos: Dois
* Chikungunya é de outra família
(Togaviridae)
74. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação: Gênero: Enterovirus Espécie: Poliovírus
Sorotipos: Três
Histórico: Em 1908, o biólogo e médico
austríaco Karl Landsteiner descobriu que
a poliomielite era causada por um vírus.
Desde do Egito Antigo tem relatos da doença. Por volta de 1910
haviam epidemias nas cidades durante o verão. No Brasil há relato do
primeiro surto em 1933 no Sul-Sudeste. Em 1953 ocorre a maior epidemia
no Rio de Janeiro.
Período de incubação: 7 a 12 dias
Transmissão: via oral-oral (fonte orofaríngea) e fecal-oral
(fonte intestinal) Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 74
75. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação: Gênero: Enterovirus Espécie: Poliovírus
Características: Desnudo, 28 nm, genoma de RNA
linear de fita simples não segmentado com polaridade
positiva. Não é inativado o trato GI.
Morfologia: simetria do capsídeo – icosaédrico
Citotropismo: faringe e intestino delgado, neurônios
motores do corno anterior.
Biossíntese viral e replicação: O vírus interage com
receptores específicos da membrana e penetra na
célula. Ele então perde o capsídeo. Depois de replicar
o material genético, os novos vírus acumulam-se no
citoplasma e são liberados quando a célula infectada
lisa. Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 75
76. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação:
Gênero: Enterovirus
Espécie: Poliovírus
Biossíntese
viral e
replicação:
Professora Zilka Nanes /
Virologia Clínica 76
77. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação: Gênero: Enterovirus Espécie: Poliovírus
Patogênese e manifestações clínicas: É uma doença
infecciosa aguda, em sua forma grave afeta o SNC. A destruição
dos neurônios motores nos cornos anteriores da medula espinhal
resulta em paralisia flácida.
1. Poliomielite abortiva
2. Poliomielite não-paralitíca
(meningite viral)
1. Poliomielite paralítica
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 77
Localização e anatomia da região bulbar
(em laranja), abaixo da ponte.
78. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação: Gênero: Enterovirus Espécie: Poliovírus
Prevenção e controle:
A vacina foi desenvolvida na década de 1950, a vacina contra a pólio reduziu o
número global de casos da doença por ano de centenas de milhares para menos de mil.
Os esforços pela vacinação, apoiados pelo Rotary International, Organização
Mundial da Saúde e UNICEF devem resultar na erradicação global desta doença.
Epidemiologia no Brasil: Após a vacinação das crianças de zero a cinco
anos iniciada em 1980, a partir de 1990, não houve mais casos de poliomielite
(paralisia flácida aguda) confirmados.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 78
Jonas Salk
Albert
Sabin
A vacina Salk (1950) é eficaz, não
impede a infecção intestinal inicial e as pessoas
transmitiam o vírus.
A vacina oral de Sabin (1960) entra no
intestino e impede que o vírus entre na
circulação sanguínea. As pessoas não
transmitem o vírus.
79. Família Picornaviridae (vírus da poliemielite)
Classificação: Gênero: Enterovirus Espécie: Poliovírus
Imunologia: São vírus pequenos. “Vistos” pelo sistema
imune durante a entrada (via intestino) e, em seguida, quando as
células do hospedeiro são lisadas. Sendo assim, são susceptíveis
aos anticorpos (incluindo IgA) produzidos na resposta imune
humoral. Imunidade permanente a doença tipo-específica
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 79
80. Família Filoviridae
Classificação: Gênero: Ebolavirus Espécie: Vírus Ebola Zaire
Gênero: Marburgvirus Espécie: Vírus de Marburg
Sorotipos: quatro (ébola-Zaire, ébola-Sudão, ébola-
Bundibugyo e o ébola-Costa do Marfim)
Período de incubação: 5 a 12 dias
Transmissão: sangue ou fluidos corporais
Reservatório natural: morcegos
Características: Envelopado, 80 nm de largura com
milhares de nm de comprimento, genoma de RNA
linear de fita simples não segmentado com polaridade
negativa.
Morfologia: simetria do capsídeo – helicoidal
Citotropismo: predileção células endoteliais, fagócitos,
hepatócitos.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 80
82. Família Filoviridae
Classificação: Gênero: Ebolavirus Espécie: Vírus Ebola Zaire
Prevenção e controle: Não existe vacina.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 82
83. Família Retroviridae (HIV*, HTLV**)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
** Gênero: Deltaretrovírus Espécie: vírus linfotrópico da célula T humana
Sorotipos: HIV (Dois subtipos)
Período de incubação: Por tempo indeterminado
Transmissão: contato sexual, transfusão sanguínea,
perinatal.
Características: Envelopado, 100 nm, genoma de RNA
linear não segmentado com polaridade positiva,
carreador de transcriptase reversa.
Morfologia: simetria do capsídeo – icosaédrica
Citotropismo: Células dendríticas que revestem a
mucosa genital e anal, células T auxiliares (CD4-positivas,
sendo esta proteína o receptor para o vírus) e células
Th17. Monócitos e macrófagos do encéfalo.
Latência: existe
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 83
84. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus
Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Biossíntese viral e replicação:
Entrada na célula : ligação da proteína do envelope viral
gp120 à proteína CD4 da superfície celular Depois gp120
também interage com CCR5 (receptor de quimiocina no
linfócito T) ou CXCR4 (receptor de quimiocina no
macrófago).
No citoplasma a transcriptase reversa transcreve RNA
DNA. O DNA viral se integra no genoma humano e transcreve
cópias de mRNA viral e RNA genômico.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 84
85. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Biossíntese e replicação viral
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 85
86. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Biossíntese e replicação viral
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 86
87. Biossíntese viral e replicação - HIV
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 87
88. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Patogênese e manifestações clínicas:
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica
88
89. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Patogênese e manifestações clínicas:
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica
89
91. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Diagnóstico Laboratorial:
Detecção de
anticorpos
(ELISA para Ac contra p24)
Detecção de
antígenos
(Western blotting)
Cultura viral
(células mononucleares)
Amplificação do
genoma do vírus
(PCR em tempo real)
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 91
92. Formação de sincícios de linfócitos TCD4+
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 92
95. Família Retroviridae (HIV*)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
* Gênero: Lentivirus Espécie: Vírus da Imunodeficîência Humana 1
Prevenção e controle: Usar preservativo nas relações sexuais.
Não existe vacina.
Imunologia: (Imunidade humoral) Anticorpos contra as
proteínas p24, p41 e gp120. Alguns anticorpos contra gp120
são neutralizantes com alta especificidade para a estirpe
infectante. (Imunidade celular)Na fase assintomática persiste
uma forte resposta T CD8.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 95
96. Família Retroviridae (HTLV**)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
** Gênero: Deltaretrovírus Espécie: vírus linfotrópico da célula T humana 1
Sorotipos: HTLV (Quatro)
Período de incubação: O período de incubação do HTLV-1 é
longo e por esta razão, a sintomática é inexistente.
Transmissão: contato sexual, transfusão sanguínea, perinatal.
Características: Envelopado, 100-140 nm, genoma com duas
cópias RNA linear com polaridade positiva, carreador de
transcriptase reversa.
Morfologia: simetria do capsídeo – icosaédrica
Citotropismo: Predominantemente células T auxiliares (CD4-
positivas), células T (CD8-positivas). A infecção inicia-se pelas
células dendriticas.
Latência: existe
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 96
97. Família Retroviridae (HTLV**)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
** Gênero: Deltaretrovírus Espécie: vírus linfotrópico da célula T humana 1
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 97
98. Família Retroviridae (HTLV**)
Classificação: Subfamília: Orthoretroviridae
** Gênero: Deltaretrovírus Espécie: vírus linfotrópico da célula T humana 1
A Leucemia de célula T (LTA) ocorre em 1 a 5% de pessoas
infectadas com o HTLV-1 e é mais frequente em homens. São cerca
de 30 anos entre a infecção e o desenvolvimento da leucemia.
A LTA aguda é caracterizada por uma contagem elevada de
leucócitos com células multilobuladas, adenopatia periférica e
hepatoesplenomegalia.
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 98
101. Caso 1 - Analisado
Células de Downey
(Linfócitos atípicos) no
esfregaço sanguíneo.
Encontradas no Leucograma.
102. Caso clínico 2
Uma menina de três meses de idade
apresenta diarréia aquosa, não saguinolenta.
A coprocultura revela apenas a microbiota
entérica normal.
Resposta: Considera-se que o organismo
associado seja o rotavírus, a causa mais
comum da diarréia em crianças. O ensaio
imunoadsorvente ligado à enzima (ELISA),
para a detecção do antígeno do rotavírus nas
fezes, é positivo, o que conforma o
diagnóstico.
Teste rápido para
detecção de anticorpos contra
rotavírus. Imunocromatografia
de alta sensibilidade.
103. Caso clínico 3
Um neonato nasceu com cabeça pequena (microcefalia), icterícia e
hepatoesplenomegalia. A urina contêm células gigantes multinucleadas com
inclusões nucleares.
Resposta: Infecção por citomegalovírus adquirida no útero. Citomegalovírus é a
principal causa de anomalias congênitas. Para ocorrer infecção fetal, a mãe
deve ser infectada pela primeira vez durante a gestação. Desse modo, ela não
possuirá anticorpos preexistentes para neutralizar o vírus antes de infectar a
placenta e o feto.
Pré-natal (IgG e IgM para
citomegalovírus.
Não existe vacina contra
citomegalovírus aprovada pela
Organização Mundial da Saúde.
104. Caso clínico 4
Uma mulher de 65 anos relata ter sofrido
vários episódios de confusão e perda de
memória durante as últimas semanas. Ao
exame, ela mostra-se afebril, mas apresenta
marcha vacilante (sem equilíbrio) e há relato de
mioclonia (contração muscular súbita e
involuntária nas mão e pés). Nos meses
seguintes, sua condição piorou e ela faleceu. Na
autópsia, o exame microscópico do encéfalo
revelou diversos vacúolos, mas com ausência de
corpos de inclusão viral.
Resposta: Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD)
causada por príons. CJD é uma encefalopatia
espongiforme. Os vacúolos conferem ao
encéfalo aspecto similar a uma esponja.
Aspecto espongiforme do
cerebelo.
108. “Sonhos determinam o que você quer. Ação determina. Ação
determina o que você conquista.” Aldo Novak
“ Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você
quer que elas façam porque elas o querem fazer.”
Dwight Elsenhower
“ Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z.
O trabalho é X; Y é o lazer; E Z é manter a boca fechada.”
Albert Einstein
Quando mais aprendo sobre vírus, mais tenho certeza que este
amontoado de moléculas orgânicas são “malwares” celulares.
Zilka Nanes Lima
Professora Zilka Nanes / Virologia Clínica 108