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Doenças de
pele: Rubéola
Professora: Débora
Escola/Turma: IEC, 157.
Aluna: Mikessia de Araujo Estevam.
Disciplina: Biossegurança nas ações da saúde
AVISO! Principal
Característica.
01
A característica mais marcante da rubéola são
as manchas vermelhas que aparecem primeiro
na face e atrás da orelha e depois se espalham
pelo corpo inteiro.
Como a rubéola surgiu?
Em 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de
"exantema confundível com a escarlatina". O nome rubella foi mencionado
pela primeira vez em 1866. Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem
origem virótica e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação
de uma vacina a partir de vírus atenuado. Em 1970, as vacinas começaram a
ser utilizadas em escala comercial em diversos países.
Definição
⧫ A Rubéola também conhecida como
sarampo
alemão é uma doença infecto-contagiosa
causada pelo Togavírus.
⧫ Sua característica mais marcante são as
manchas vermelhas que aparecem primeiro
na face e atrás da orelha e depois se espalham
pelo corpo inteiro.
— Ministério da Saúde
A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a
pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo
doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissibilidade é
de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma
erupção cutânea. A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes
e depois do início do exantema.
Transmissão Rubéola congênita
Observação sobre a transmissão
É pouco frequente a
transmissão através do
contato com objetos
recém- contaminados por
secreções de nariz, boca e
garganta, sangue, urina e
fezes dos doentes.
A rubéola congênita
acontece quando a mulher
grávida adquire rubéola e
infecta o feto porque o
Vírus atravessa a placenta.
Sintomas
For more info:
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O período de incubação do vírus é de cerca de 15
dias e os sintomas são parecidos com os da gripe:
⧫ Dor de cabeça;
⧫ Dor ao engolir;
⧫ Dores no corpo (articulações e músculos);
⧫ Coriza;
⧫ Aparecimento de gânglios (ínguas);
⧫ Febre;
⧫ Exantemas (manchas avermelhadas)
inicialmente no rosto que depois se espalham
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Como é feito o diagnóstico?
Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames
laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os
estados, para confirmação ou descarte de casos, como
titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.
Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar
precocemente um caso suspeito e realizar as ações de
vigilância de forma adequada com uma correta
investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico
diferencial é muito importante para classificar
adequadamente qualquer caso suspeito.
Como é feito o diagnóstico?
A leucopenia é um achado frequente. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia
para detecção de anticorpos IgM específicos para rubéola, desde o início até o 28º dia após o
exantema. A sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos IgG ocorre,
geralmente, após o desaparecimento do exantema, alcançando pico máximo entre 10 e 20 dias,
permanecendo detectáveis por toda a vida. São utilizadas as seguintes técnicas: inibição da
hemaglutinação, que apesar do baixo custo e simples execução, seu uso vem sendo substituído
por outras técnicas mais sensíveis, como aglutinação do látex, imunofluorescência,
hemaglutinação passiva, ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de referência para o
diagnóstico da rubéola, realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo método
ELISA, no caso de rubéola pós-natal. Coletar uma amostra de sangue no primeiro contato com o
caso suspeito. As amostras de sangue coletadas após 28 dias são consideradas tardias, mas
mesmo assim, devem ser aproveitadas e encaminhadas ao laboratório de referência estadual para
a realização da pesquisa de IgM. É importante ressaltar que resultados não reagentes para IgM não
descartam a possibilidade de infecção recente pelo vírus da rubéola.
Tratamento
e Prevenção
O tratamento é sintomático. Antitérmicos e analgésicos
ajudam a diminuir o desconforto, aliviar as dores de
cabeça e do corpo e baixar a febre.
Recomenda-se também que o paciente faça repouso
durante o período crítico da doença.
Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus
por até um ano. Por isso, devem ser mantidas afastadas
de outras crianças e de gestantes.
Crianças com Rubéola
⧫ Crianças que nasceram com rubéola congênita
devem ser acompanhadas por uma equipe de
médicos, pois pode aparecer diversas
complicações.
⧫ Além do pediatra as crianças devem ser vistas
por especialistas e por fisioterapeutas que
podem ajudar no seu desenvolvimento motor
e cerebral.
Vacina e prevenção
A vacina é a única medida preventiva e para ser segura é
importante que o esquema de vacina esteja completo. A
vacina existente hoje é a tríplice, feita da combinação contra a
rubéola, caxumba e sarampo.
Ainda existe a vacina tetra viral que também protege contra a
catapora.
Para as crianças acima de 2 anos de idade administrar a
segunda dose com a vacina tríplice viral observando o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Considerar “vacinada a criança que
comprovadamente tenha 2 (duas) doses de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola.
Vigilância
Epidemiológica
Objetivos: Identificar a circulação do vírus da Rubéola
com vistas a adotar medidas de contenção.
Detectar e investigar os casos suspeitos da SRC.
Doença de notificação compulsória e de investigação
obrigatória.
Referências Bibliográficas
- Igor Galdino. PREZI: Prezi, 2016. Disponível em: https://prezi.com/dmkqa4pntxgk/a-
historia-da-rubeola/ . Acesso em: 29 jan. 2023.
- GOV.BR: gov.br, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-
a-a-z/r/rubeola. Acesso em: 29 jan. 2023.
- Drauzio Varella. OUL: Oul, 2011. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-
e-sintomas/rubeola/. Acesso em: 29 jan. 2023.
- Drª Sylvia Hinrichsen. TUASAUDE: Tuasaude, 2022. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-rubeola/. Acesso em: 29 jan. 2023.

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  • 1. Doenças de pele: Rubéola Professora: Débora Escola/Turma: IEC, 157. Aluna: Mikessia de Araujo Estevam. Disciplina: Biossegurança nas ações da saúde
  • 2. AVISO! Principal Característica. 01 A característica mais marcante da rubéola são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro.
  • 3. Como a rubéola surgiu? Em 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de "exantema confundível com a escarlatina". O nome rubella foi mencionado pela primeira vez em 1866. Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem origem virótica e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação de uma vacina a partir de vírus atenuado. Em 1970, as vacinas começaram a ser utilizadas em escala comercial em diversos países.
  • 4. Definição ⧫ A Rubéola também conhecida como sarampo alemão é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Togavírus. ⧫ Sua característica mais marcante são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro.
  • 5. — Ministério da Saúde A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma erupção cutânea. A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do exantema.
  • 6. Transmissão Rubéola congênita Observação sobre a transmissão É pouco frequente a transmissão através do contato com objetos recém- contaminados por secreções de nariz, boca e garganta, sangue, urina e fezes dos doentes. A rubéola congênita acontece quando a mulher grávida adquire rubéola e infecta o feto porque o Vírus atravessa a placenta.
  • 7. Sintomas For more info: SLIDESGO | BLOG | FAQS O período de incubação do vírus é de cerca de 15 dias e os sintomas são parecidos com os da gripe: ⧫ Dor de cabeça; ⧫ Dor ao engolir; ⧫ Dores no corpo (articulações e músculos); ⧫ Coriza; ⧫ Aparecimento de gânglios (ínguas); ⧫ Febre; ⧫ Exantemas (manchas avermelhadas) inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo.
  • 8. Como é feito o diagnóstico? Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola. Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.
  • 9. Como é feito o diagnóstico? A leucopenia é um achado frequente. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos IgM específicos para rubéola, desde o início até o 28º dia após o exantema. A sua presença indica infecção recente. A detecção de anticorpos IgG ocorre, geralmente, após o desaparecimento do exantema, alcançando pico máximo entre 10 e 20 dias, permanecendo detectáveis por toda a vida. São utilizadas as seguintes técnicas: inibição da hemaglutinação, que apesar do baixo custo e simples execução, seu uso vem sendo substituído por outras técnicas mais sensíveis, como aglutinação do látex, imunofluorescência, hemaglutinação passiva, ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de referência para o diagnóstico da rubéola, realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo método ELISA, no caso de rubéola pós-natal. Coletar uma amostra de sangue no primeiro contato com o caso suspeito. As amostras de sangue coletadas após 28 dias são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser aproveitadas e encaminhadas ao laboratório de referência estadual para a realização da pesquisa de IgM. É importante ressaltar que resultados não reagentes para IgM não descartam a possibilidade de infecção recente pelo vírus da rubéola.
  • 10. Tratamento e Prevenção O tratamento é sintomático. Antitérmicos e analgésicos ajudam a diminuir o desconforto, aliviar as dores de cabeça e do corpo e baixar a febre. Recomenda-se também que o paciente faça repouso durante o período crítico da doença. Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus por até um ano. Por isso, devem ser mantidas afastadas de outras crianças e de gestantes.
  • 11. Crianças com Rubéola ⧫ Crianças que nasceram com rubéola congênita devem ser acompanhadas por uma equipe de médicos, pois pode aparecer diversas complicações. ⧫ Além do pediatra as crianças devem ser vistas por especialistas e por fisioterapeutas que podem ajudar no seu desenvolvimento motor e cerebral.
  • 12. Vacina e prevenção A vacina é a única medida preventiva e para ser segura é importante que o esquema de vacina esteja completo. A vacina existente hoje é a tríplice, feita da combinação contra a rubéola, caxumba e sarampo. Ainda existe a vacina tetra viral que também protege contra a catapora. Para as crianças acima de 2 anos de idade administrar a segunda dose com a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar “vacinada a criança que comprovadamente tenha 2 (duas) doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola.
  • 13. Vigilância Epidemiológica Objetivos: Identificar a circulação do vírus da Rubéola com vistas a adotar medidas de contenção. Detectar e investigar os casos suspeitos da SRC. Doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória.
  • 14. Referências Bibliográficas - Igor Galdino. PREZI: Prezi, 2016. Disponível em: https://prezi.com/dmkqa4pntxgk/a- historia-da-rubeola/ . Acesso em: 29 jan. 2023. - GOV.BR: gov.br, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de- a-a-z/r/rubeola. Acesso em: 29 jan. 2023. - Drauzio Varella. OUL: Oul, 2011. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas- e-sintomas/rubeola/. Acesso em: 29 jan. 2023. - Drª Sylvia Hinrichsen. TUASAUDE: Tuasaude, 2022. Disponível em: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-rubeola/. Acesso em: 29 jan. 2023.