1) O documento descreve várias doenças exantemáticas virais e bacterianas comuns na infância, incluindo o exantema súbito causado pelo HHV-6, o eritema infeccioso causado pelo parvovírus B19, e a dengue causada pelo vírus da dengue.
2) Também descreve outras doenças como a escarlatina causada por Streptococcus, a mononucleose infecciosa causada pelo vírus de Epstein-Barr, e o sarampo, a rubéola e as enter
É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus, é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.
Febre Chikungunya: Características gerais, sintomas ... (adaptação da apresentação do Dr. Cerbino. Disponível em http://www.riocontradengue.com.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=5BxhBgc5ons%3D)
IVAS na infância: breve revisão da literatura - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus, é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.
Febre Chikungunya: Características gerais, sintomas ... (adaptação da apresentação do Dr. Cerbino. Disponível em http://www.riocontradengue.com.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=5BxhBgc5ons%3D)
IVAS na infância: breve revisão da literatura - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. EXANTEMA SÚBITO
(roséola infantum, febre de três dias, pseudo-rubéola ou sexta moléstia)
- Agente etiológico: Herpes Vírus Humano (HHV-6 A ou B) – DNA vírus, infecta CD4
- Transmissão: Secreções orais ou vertical;
- Incubação: 7 a 17 dias (média 10);
- Doença febril;
- Evolução benigna;
- Comum dos 6 meses aos 3 anos (rara nos primeiros meses = anticorpos maternos);
- Quadro Clínico:
o Início súbito;
o Febre alta (39-40°C);
o Extrema irritabilidade;
o Bom estado geral;
o 3 a 5 dias declínio brusco da febre, em seguida aparece o rash eritematopapular,
e há melhora de humor.
o Adenomegalia cervical e retroauricular;
o Hiperemia de orofaringe;
o Edema palpebral.
- Exantema:
o Maculopapular;
o Lesões discretas de 2 a 3 cm, NÃO coalescem;
o Acomete inicialmente tronco, seguido de face, região cervical e raiz dos membros;
o Cura duração (24/72h);
o Não ocorre descamação;
o Não ocorre pigmentação residual.
- Laboratorial:
o Leucocitose e neutrofilia nos primeiros 2 dias;
o Após, leucopenia, linfocitose e monocitose.
o Diagnóstico por isolamento do vírus, PCR, ou imunoflorescência.
- Tratamento:
o Sintomático
o Atenção a convulsões.
FEBRE SOME = APARECE EXANTEMA MACULOPAPULAR
2. ERITEMA INFECCIOSO
(Quinta moléstia ou megaleritema epidêmico)
- Agente etiológico: Parvovírus Humano B19 – DNA vírus;
- Transmissão: Via respiratória (comunidades fechadas e família);
- Incubação: 5 a 10 dias;
- Doença infecciosa;
- Benigna;
- Comum em crianças de 2 a 12 anos;
- Surtos ocorrem no inverno e primavera;
- Doença de caráter recorrente;
- Quadro Clínico/exantema:
o Não há pródromo;
o 1: Mancha vermelha nas bochechas, com palidez perioral;
o 2: 24/48h – aparecimento de pápulas na região extensora dos membros e tronco,
duração de até 2 semanas, adquirem aspecto rendilhado (desaparecimento da
coloração central);
o 3: Reinício do exantema diante do trauma.
- Laboratorial:
o Leucopenia com eosinofilia;
o Diagnóstico com ELISA e imunoflorescência.
- Tratamento:
o Tratamento sintomático.
EXANTEMA DE TRÊS FASES
3. DENGUE
(Febre Hemorrágica)
- Agente etiológico: Vírus da Dengue – Arbovírus – RNA vírus, infecta as células fagocíticas-
mononucleares;
- Transmissão: Picada de mosquitos hematófagos Aedes aegypti; inicia-se um dia antes do
aparecimento da febre e vai até o sexto dia da doença (período de viremia);
- Incubação: 5 a 8 dias;
- Doença infecciosa, não contagiosa;
- Quadro Clínico:
o Febre súbita que dura de 3 a 7 dias;
o Cefaleia frontal;
o Dor retrorbital; mialgia; artralgia;
o Hiperemia conjuntival;
o Eritema facial;
o Sintomas digestórios a partir do 2 dia;
o Fenômenos hemorrágicos são e pequena intensidade – sangramento de pele e mucosas
(petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia, hematúria) – e ocorre me qualquer
momento do curso da doença.
- Exantema:
o Ocorre em 30% dos casos;
o Geralmente surge após a febre;
o Inicia-se no tronco e acomete a região palmar e plantar;
o Geralmente é morbiliforme, mas pode assumir aspecto escarlatiniforme em áreas de
confluência;
o Pode ou não haver prurido, que é comum na fase de convalescença.
- Diagnóstico/Laboratorial:
o Prova do laço positiva na maioria (manguito insuflado por 3 min – 10 ou mais
petéquias);
o Início: leucopenia e neutropenia;
o Evolui: linfocitose e plaquetopenia.
o Isolamento do vírus e teste sorológicos.
- Tratamento:
o Sintomático;
o NÃO usar AAS;
NUNCA PRESCREVER AAS
4. ENTEROVIROSES NÃO-PÓLIO
- Agente etiológico: Coxsackie A e B; Echovirus; Enterovirus – São RNA vírus;
- Transmissão: Fecal-oral, respiratória ou vertical, durante semanas após infecção;
- Incubação: 3 a 6 dias;
- Bastante comum na infância;
- Doença infecciosa;
- Febril aguda;
- Infecta criança de pouca idade; e baixo nível socioeconômico;
- Comum de locais e épocas quentes;
- Quadro Clínico:
o Infecções benignas;
o Assintomáticas ou com manifestações específicas:
Febre isolada;
Quadros exantemáticos;
Acometimento de órgãos e sistemas (TR e TGI);
o Podem causar síndromes:
Síndrome mão-pé-boca;
Faringite aguda linfonodular;
Conjuntivite aguda hemorrágica;
Meningites, encefalites, miocardites e sepsis neonatal.
- Exantema:
o Não é característico;
o Confunde com uma infinidade de outras doenças exantemáticas;
o Pode ser maculopapulares, vesiculares, petequiais, morbiliformes, urticariformes,
escarlatiniformes, rubeoliformes e pustulares.
- Laboratorial:
Cultura do vírus;
o Imunoflorescência;
o PCR;
o Hemaglutinação.
- Tratamento:
o Tratamento é sintomático;
o As principais medidas de controle incluem correta lavação de mãos e higiene pessoal,
devendo os pacientes hospitalizados ser manuseados com precauções de contato.
* Síndrome Mão-Pé-Boca
Causada pelo coxsackievírus Al6 e AS. Inicia-se com mal-estar
geral, irritabilidade, dor na cavidade oral e febre. As lesões aparecem
inicialmente na boca como máculas avermelhadas e dolorosas que
evoluem para vesículas, propagando-se por toda a cavidade oral, em
intensidade variável com comprometimento mais pronunciado da face
interna dos lábios e língua e, mais raramente, amígdalas e faringe. Podem
provocar diminuição pronunciada da aceitação alimentar.
Concomitantemente ou nas 48 horas seguintes, aparecem, em 75% dos
casos, lesões nas faces laterais e dorsais das extremidades (mãos e
falanges, pés e artelhos). Todas essas lesões evoluem desde
maculopápulas até vesículas e úlceras, com os elementos individuais
variando de 2 a 15 mm de diâmetro. A doença sofre resolução espontânea
habitualmente entre cinco a 10 dias após o início da sintomatologia.
DUZENTOS VIRUS DIFERENTES
5. ESCARALATINA
(Segunda moléstia)
- Agente etiológico: Streptococcus ß-hemolítico do grupo A de Lancefield.
- Transmissão: projeção direta de partículas grandes nos casos de faringite ou pela
transferência física de secreções contendo a bactéria.
- Incubação: 2 a 7 dias;
- Comum em crianças pré-escolares e escolares;
- Está associada à faringite streptocócica;
-
- Quadro Clínico:
o Pródromo de 24 a 48 horas:
Amigdalite purulenta (estreptocócica);
Língua saburrosa;
Vômitos;
Dor abdominal;
Febre súbita.
o Eritema em todo o corpo;
o Teste do laço positivo (Rumpel-Leed);
o Febre alta nos primeiros dias do exantema;
- Exantema:
o Exantema difuso, vermelho intenso;
o Clareia à digitopressão;
o É micropapular com pápulas muito próximas dando a sensação de lixa ao toque;
o Inicia-se na região torácica, dissemina-se para o tronco, pescoço e membro;
o Poupa palmas das mãos e plantas dos pés;
o Sinais característicos:
Sinal de Filatov: palidez perioral, contrastando com bochechas e testa
hiperemiadas.
Língua saburrosa: no primeiro e segundo dias da doença, a língua se
encontra recoberta com uma espessa camada esbranquiçada.
Língua em framboesa: a camada esbranquiçada se desprende após o terceiro
ou quarto dia, aparecendo uma hipertrofia e hiperemia das papilas linguais.
Sinais de Pastia: petéquias nas dobras articulares ou em outras áreas das
extremidades, formando linhas transversais, com pigmentação residual quando
o eritema petequial desaparece.
Descamação: geralmente ocorre após cinco a sete dias do princípio do quadro.
Inicia-se com o desprendimento de pequenas placas de pele em face, pescoço
e tórax, estendendo-se posteriormente para as extremidades, onde se torna
mais intensa; aí são liberados grandes pedaços de pele, ocorrendo a chamada
descamação em “dedos de luva”. Esse período pode se prolongar por até três a
oito semanas, na dependência da intensidade do exantema.
- Laboratorial:
o Leucocitose, neutrofilia, eosinofilia;
o Gram e cultura para Streptococo ß-hemolítico;
- Tratamento:
o Penicilina oral, benzatina ou macrolídeo;
o O contágio é interrompido após 24 horas de penicilinoterapia;
BACTERIANA - STREPTOCOCCUS
6. MONONUCLEOSE INFECCIOSA
- Agente etiológico: Vírus Epstein-Barr – grupo dos Herpes vírus;
- Transmissão: Contato direto com saliva; objetos contaminados com saliva de portadores do
vírus na fase de excreção; ocasionalmente transfusões de sangue;
- Incubação: 10, 30-50 dias;
- Doença infecciosa, de distribuição universal, até a idade adulta;
- Quadro Clínico:
o Pródromo de 5 a 10 dias;
Febre;
Mal-estar;
Linfoadenopatia;
o Faringite leve até amigdalite grave com exsudato branco (membranosa);
o Úvula e palato com aspecto gelatinoso;
o Enantema de palato com petéquias na junção do duro com o mole;
o Acometimento dos linfonodos cervicais;
o Hepatoesplenomegalia (50% dos casos);
o Edema periorbitário em um terço – Sinal de Hoagland;
o
- Exantema:
o Aparece em 3 a 8% dos casos;
o É maculopapular variável, com textura de lixa fina, podendo ser urticariforme,
escalartiniforme, morbiliforme, hemorrágico ou petequial;
o Exantema é frequente em pacientes em uso inadvertido de ampicilina;
- Laboratorial:
o Linfócitos atípicos > 10%;
o Transaminases e bilirrubina podem estar aumentadas;
o Testes sorológicos;
- Tratamento:
o Hidratação, antitérmicos e analgésicos;
DOENÇA DO BEIJO – LUCAS TEVE
7. SARAMPO
(Primeira moléstia)
- Agente etiológico: Mixovirus
- Transmissão: Pessoa à pessoa por meio de secreções (saliva); É transmissível do Pródromo
ao 5 dia do exantema;
- Incubação: 10 a 12 dias;
- Comum de lactentes até adultos;
- É uma doença de distribuição universal;
- Está praticamente erradicada em nosso meio;
- Quadro Clínico/Exantemático:
o Pródromo de 3-5 dias (sinais catarrais);
Febre de 40-40,3 graus no pico da erupção e cai rapidamente;
Conjuntivite;
Fotofobia;
Bronquite;
Irritabilidade;
Tosse produtiva;
Coriza intensa;
o Exantema surge no 2-4 dia e sintomas iniciais se acentuam;
Máculas e pápulas eritematosas;
Surgem atrás da orelha e na linha anterior do couro cabeludo;
Coalescem;
Espalham-se para o pescoço e tronco até afetar mãos e pés – 3 dias;
No 3-4 dia o exantema muda de cor – acastanhado;
Enantema;
Pode ocorrer descamação furfurácea a partir do 7 dia;
Pode persistir por até 2 semanas;
o Pontos de Herman nas tonsilas;
o Manchas de Koplick: mucosa bucal na altura dos segundo molares superiores (lesões
puntiformes branco-azuladas circundadas por anel eritematoso) – são
patognomônicas.
- Laboratorial:
o Leucopenia;
o Células sinciciais em secreções nasal e ocular;
o Convalescença: Leucopenia com linfomonocitose;
o Sorologia pelo teste de ELISA;
- Tratamento:
o Tratamento sintomático;
o Repouso, hidratação, nebulização e antitussígenos;
o OMS indica administração de vitamina A para crianças;
- Complicações:
o Otite e pneumonia;
o Hipovitaminoses A e C em desnutridos;
- Profilaxia:
o Vacinação ativa até 72h após contagio;
o Gamaglobulina comum até o 5 dia após contágio.
SINAL DE KOPLICK
8. RUBÉOLA
(Terceira Moléstia)
- Agente etiológico: Togavírus
- Transmissão: Pessoa à pessoa por meio de secreções (saliva); É transmissível de 5-7 dias
antes e depois do inicio do exantema;
- Incubação: 2-3 semanas;
- Surtos costumam acontecer na primavera;
- Comum de crianças até adultos;
- Quadro Clínico/Exantemático:
o Pródromo:
Febre-baixa;
Mal-estar;
Astenia;
Adenopatia retroauricular, cervical e occipital;
o Exantema maculopapular róseo;
Inicia-se na face, couro cabeludo e pescoço;
Espalha-se para membros e tronco em 24/48h;
3-4 dia começa a se extinguir na ordem em que surgiu;
Não muda de cor;
Não descama;
- Laboratorial:
o Leucopenia;
o Plasmocitose;
o Diagnóstico sorológico ELISA;
- Tratamento:
o Tratamento sintomático;
- Complicações:
o Artrite;
o Encefalites;
o Complicações hemorrágicas;
o Rubéola Congênita;
FEBRE BAIXA E EXANTEMA RÓSEO;
9. VARICELA
(Catapora)
- Agente etiológico: Varicela-Zóster – Herpes vírus
- Transmissão: por aerossol, contágio direto e pela transmissão vertical;
- Incubação: 14-17 dias; Transmite do 10 dia após o contato até a formação de crosta nas
lesões (isolamento respiratório e de contato);
- Comum de 1 a 14 anos;
- Geralmente é uma doença benigna;
- Quadro Clínico/Exantemático:
o Pródromo de 1-2 dias:
Febre e astenia;
o A erupção inicia-se na face, como máculas eritematosas que rapidamente se tornam
pápulas, vesículas (em gota de orvalho), pústulas e, finalmente, crostas.
o As lesões aparecem em surtos, geralmente por 3 a 5 dias, antecedidas por febre,
promovendo um aspecto polimórfico do exantema.
o O envolvimento do couro cabeludo, das mucosas orais e genitais é frequente.
o As crostas permanecem por 5 a 7 dias e depois caem, deixando uma mácula branca,
que não é permanente.
- Diagnóstico/Laboratorial:
o Análise do conteúdo da vesícula;
o Imunoflorescência indireta;
o
- Tratamento:
o Tratamento sintomático e alívio do prurido;
o A utilização de imunoglobulina é restrita à crianças imunodeprimidas e à recém
nascidos que a manha tenha tido a manifestação da doença de cinco dias antes do
parto até 48 horas após o parto;
- Complicações:
o Infecções de pele bacterianas;
o Pneumonia;
- Profilaxia:
o Vacina do vírus atenuado a partir dos 12 meses.
VESÍCULAS
10. SÍNDROMEDE KAWASAKI
- Agente etiológico: desconhecido
- Segunda vasculite pediátrica mais frequente;
- Causa comprometimento coronariano e, consequentemente, doenças cardíacas isquêmicas.
- Quadro Clínico/Exantemático:
o Febre por mais de 5 dias sem causa definida associada a 4 dos 5 critérios propostos:
Alteração nas extremidades (eritema palmar ou plantar e/ou edema de mãos na fase
aguda, descamação periungueal nos dedos das mãos ou dos pés ou de área perineal na
fase subaguda;
Exantema polimorfo, inespecífico;
Hiperemia conjuntival bilateral, não-purulenta;
Alterações de lábios e orofaringe: eritema e fissuras labiais, hiperemia de mucosa
orofaríngea, língua em framboesa;
Linfoadenomegalia cervical maior que 1,5 cm de diâmetro, geralmente unilateral.
o Exantema polimórfico: maculopapular, urticariforme, eritrodermia, escarlatiniforme;
- Laboratorial:
o Anemia aguda, leucocitose, plaquetose, aumento de VHS e PCR, além de leucocitúria
estéril.
- Tratamento:
o Gamaglobulina endovenosa (2 g/kg em infusão contínua de 10 horas);
o Ácido acetilsalicílico em dose antiinflamatória até que o paciente esteja afebril;
o A terapia precoce (nos primeiros 10 dias de doença, preferencialmente entre o 5° e o
7° dia) reduz a incidência dos aneurismas coronarianos de 20 a 30% para 4 a 5%.
CORONARIOPATIA
11. IMPETIGO
(Pereba)
- Agente etiológico: Streptococcus ou Staphilococcus
- É uma infecção superficial da pele;
- É mais comum em lactentes e crianças;
- Ocorre em partes expostas do corpo (face, mãos, pescoço, extremidades);
- É dividido em bolhoso e não bolhoso;
- Não bolhoso:
o 70% dos casos;
o Comum após os dois anos;
o A desnutrição e higiene precária são predisponentes;
o Cada lesão medede 1-2 cm de diâmentro;
o Predomínio na face, ao redor do nariz e boca;
o Infecção inicial de estrepto e secundária de estáfilo;
o Forma uma crosta melicérica espessa (ressecamento da secreção purulenta);
o Se causada pelo S. Pyogenes, pode resultar em glomerulonefrite aguda pós-
estreptocócica.
o Linfadenopatia regional é comum;
- Bolhoso:
o Surgimento rápido de vesículas e bolhas;
o Rompem-se com 2 dias e formam crosta fina amarelada com aspecto circinado;
o A face é o local mais afetado, embora qualquer região da pele possa ser atingida,
inclusive palmas e plantas;
o Ocorre usualmente após a segunda semana de vida, e é mais comum dos 2 aos 5 anos;
- Tratamento:
o Limpeza e remoção das bolhas com água e sabonete anti-séptico;
o Antibiótico tópico até cura; ou
o Tratamento sistêmico;
12. DOENÇA DE LYME
- Agente etiológico: Borrelia burgdorferi – Bactéria espiroqueta;
- Transmissão: Picada do carrapato Ixodes;
- Incubação:
- Doença frequente de climas temperados;
- Tem picos de incidência na idade escolar;
- É uma doença inflamatória que acomete múltiplos sistemas, incluindo manifestações
nervosas, cardiovasculares e musculoesqueléticas;
- Quadro Clínico:
o Precoce (3-4 semanas):
Eritema Migrans – 3 a 6 dias após a picada, comum na cabeça e pescoço; lesão
que se inicia com uma pápula ou mácula rósea com centro parcialmente mais
claro, expandindo-se perifericamente, podendo chegar a 60 cm de diâmetro;
Febre;
Mialgia;
Cefaléia;
Artralgia;
Fadiga;
Linfadenopatia;
Mal-estar.
Se não tratada, precocemente evolui para o desenvolvimento de lesão secun-
dária, resultante da disseminação hematogênica da batéria, chamada de
eritema anular secundário.
o Artralgia e mialgia ocorrem precocemente, dias a semanas após a infecção, enquanto
a artrite franca se desenvolve nas formas latentes, meses ou anos após.
- Tratamento:
o Antibioticoterapia precoce para evitar complicações tardias.
CARRAPATO