SlideShare uma empresa Scribd logo
Hanseníase do conceito ao
tratamento
Aluna: Sara Moura Rodrigues
Orientadora: Yara Bandeira Azevedo
Curso: Farmácia
INTRODUÇÃO








A hanseníase (Lepra ) é uma doença histórica , com
evolução lenta e periodo de incubação demorado.
Em 1976 a terminologia “ Lepra” mudou para
Hanseníase.
A descoberta do bacilo : 1873, pelo médico norueguês
Amauer Hansen.
Formas: Indeterminada , tuberculoide, dimorfa e
Vichorwiana.
Contraída por via respiratória.
Diagnostico clinico
Tratamento poliquimioterapico .
OBJETIVO
Direcionar a população para maiores
informações a respeito da hanseníase.
 Agente etiológico
 Formas clinicas
 Diagnóstico
 Sintomas
 Tratamento

Método
Pesquisas bibliográficas
 Pesquisa qualitativa
 Coleta de dados :
 Faculdade Alfredo Nasser , Universidade
Federal de Goiás
 Revistas Científicas , dissertações e busca
em dados virtuais como:
BIREME,MEDLINE , SCIELO.
 Palavras chave : hanseníase, bacilo de
hansen, Mycobacterium leprae

CONCEITO
“Doença infectocontagiosa, sistêmica, provocada por um
bacilo . É de evolução lenta período de
incubação demorado.”
Agente etiológico
Mycobacterium leprae, ou bacilo de
hansen
 parasita intracelular com afinidade por
células cutâneas e por células do nervo
periférico.
 Formas de bastonetes: Alcool-ácido
resistente
 Reprodução lenta: 12 a 14 dias
 Diponível em até : 36 h em temperatura
de 36,7ºC

Agente etiológico
http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/bacterioses

- Não possui cílios
-Não forma esporos
-Imóvel
-Não contem capsula
-Dimensões: 0,2 a 0,4µm de largura
e 1 a 7µm de comprimento
Agente etiológico
-Taxonomia:
Classe: Shizomycetes
Ordem: Actinomycetalis
Família: Mycobacterioaceae
Gênero : Mycobacterium
Epidemiologia
regiões quentes e úmidas
 Afeta ambos os sexos
 O Brasil : 2 país em prevalência de casos
 Países mais pobres
 Difícil acesso a unidades de saúde
 Falta de informações
 Contagio fácil entre o grupo familiar

Formas Clínicas
Formas paucibacilares (não
contagiosa)
-hanseníase indeterminada e tuberculóide


Formas Multibacilares
(contagiosas)
-hanseníase dimorfa e vichorwiana

Hanseníase Indeterminada
São manchas de cor parda
 Ás vezes pouco visíveis
 Perda da sensibilidade térmica.
 Alopecia
 Ausência de transpiração
 O nervo não é lesado
 Algumas vezes : Autocurável

Hanseníase Indeterminada
Alterações da sensibilidade e da sudorese.
http://drauziovarella.com.br/letras/h/hanseniase-2/
Hanseníase Tuberculóide
Resistência grande ao bacilo
 Lesões com placa de rubor ou de cor
cobre
 Lesões solidas
 Nervos afetados mais intensamente
ou em troncos maiores
 Alteração da musculatura esquelética
 Dano neural

Hanseníase Tuberculóide
Lesões delimitadas- placa de rubor de cor
acobreada

http://hansen.bvs.ilsl.br/textoc/livros/OPROMOLLA_DILTOR_atlas/PDF/parte_1.pdf
Hanseníase Dimorfa (bordeline)
Lesões com limites nítidos na área central
e pouco nítido na periferia
 Lesões com aparência de um queijo cheio
de furos
 Lesões de aspecto elevado e rosado com
aspecto de anel
 Lesões neurais expressivas

Hanseníase Dimorfa
Lesões de aspecto elevado e rosado com aspecto
de anel
http://informacoesbiomedicas.blogspot.com.br/2012/06/hanseniase.html
Hanseníase Vichorwiana








Cargas altas de bacilos com passagem livre para
todos os tecidos
Lesoes multiplas de aspecto variado
Face leonina
obstrução nasal
lesões cutâneas são aproximadamente simétricas
os grandes troncos nervosos são afetados
Manchas ferruginosas
Hanseníase Vichorwiana
Nódulo nas articulações e face leonina.
http://www.docstoc.com/docs/124715546/Hansen%EF%BF%BDase---PowerPoint
Diagnóstico
Clinico e epidemiológico
 Anamnese
 Exame dermatoneurologico ( nervos)
 Baciloscopia
 Teste de sensibilidade nas lesões cutâneas
 Reação de Mitsuda (penas avalia a
resistência do indivíduo ao bacilo)

Diagnóstico Diferencial
Algumas dermatoses se assemelham com
algumas formas clinicas da hanseniase
como : Eczematides, Nevo acrômico,
Ptiríase Versicolor , vitiligo ,Eritrema solar,
escrerodermias.
Reações Hansênicas
Pode ocorrer em qualquer estagio da
doença
 Mais frequente na forma multibacilar
 Alterações do sistema imunológico


Manifestam-se
exteriormente
inflamações agudas e subagudas.
 Reação tipo 1 e tipo 2


com
Tratamento
Inicio imediato após o diagnóstico
 Associação Medicamentosa:
Poliquimioterapia:
dapsona, clofazimina, rifampicina).
 Reações hansênicas moderado:
 Aspirina 500mg
 Paracetamol 1g

Tratamento
http://www.ilep.org.uk/library-resources/ilep-publications/portuguese/
Tratamento com talidomida
Dispensação controlada com termo de
responsabilidade
 Casos de Reações hansênicas do tipo 2
 Teratogênicidade do fármaco




http://representanteprev.blogspot.com.br/2012/09/portadores-da-sindrome-da-talidomida.html
Vacina
Vacina bacilo Calmette-Guerin
 Estimula a defesa do organismo
 Aplicada nos contatos domiciliares
 Depende do histórico de vacina do
individuo




http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacillus_Calmette-Gu%C3%A9rin
Considerações Finais
A hanseníase durante muito tempo foi
considerada uma doença estigmatizante. A
terminologia foi alterada de lepra para
hanseníase , após a descoberta do bacilo pelo
medico alemão A. Hansen. Com o avanço
da ciência hoje a hanseníase tem cura , sem
deixar vestígios quando diagnosticada
precocemente. O tratamento dura em media
seis meses a um ano. As questões abordadas
neste estudo possibilitam compreender o
quadro geral da patologia com mais clareza
apartir de informações pesquisadas.
Referências


ARAÚJO,M.G.Hanseniase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina
Tropical,v.36,n.3,p.373-382,2003ª. Disponivel em : http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037868220003000300010&script=sci_arttext Acesso em : 12 de maio de 2013.



BRASIL, Ministerio da saúde. Serviço Nacional de Lepra. Manual de Leprologia. Rio de
Janeiro, 1960.



CALUX, Marli de Jesus Ferreira. Hanseniase. Segunda Ed. São Paulo: ROCA LTDA,2009.



FOSS, Norma Tiraboschi. Episodios reacionais na hanseniase. Disponivel em: <
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&scr=google&base=LILACS&lang=p&nextA
ction=lnk&xprSearch=400404&indexSearch=ID>. Acesso em : 15 de março de 2013.



FOSS, Norma Tirabochi. Hanseniase : aspectos clinicos e imunologicos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase mycobacteruim leprae
Hanseniase   mycobacteruim lepraeHanseniase   mycobacteruim leprae
Hanseniase mycobacteruim leprae
Evando Brito
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníaseIsmael Costa
 
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slides
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slidesHanseníase - Trabalho de microbiologia slides
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slides
Lilian Martins
 
Hanseníase janeiro roxo
Hanseníase janeiro roxoHanseníase janeiro roxo
Hanseníase janeiro roxo
ElysReginaArrudaMart
 
Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completo
Elismmelo55
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
Rita Jussara
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
Gustavo Andreis
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Você sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseVocê sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseHeloísa Ximenes
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Flávia Salame
 

Mais procurados (20)

Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
 
Hanseniase mycobacteruim leprae
Hanseniase   mycobacteruim lepraeHanseniase   mycobacteruim leprae
Hanseniase mycobacteruim leprae
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hanseniase slide
Hanseniase   slideHanseniase   slide
Hanseniase slide
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníase
 
Hanseníase resumo
Hanseníase resumoHanseníase resumo
Hanseníase resumo
 
Pse hanseniase
Pse hanseniasePse hanseniase
Pse hanseniase
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slides
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slidesHanseníase - Trabalho de microbiologia slides
Hanseníase - Trabalho de microbiologia slides
 
Hanseníase janeiro roxo
Hanseníase janeiro roxoHanseníase janeiro roxo
Hanseníase janeiro roxo
 
Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completo
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Você sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseVocê sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníase
 
Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01Módulo Tuberculose- Aula 01
Módulo Tuberculose- Aula 01
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 

Semelhante a Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS

Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
Dessa Reis
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Giza Carla Nitz
 
Lepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 bLepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 b
teresakashino
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
UFMS
 
Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
UFMS
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
UFMS
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Giza Carla Nitz
 
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsStrongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsDenise Selegato
 
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Ismael Costa
 
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
AdrianoCosta696471
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
L epra 8b michael
L epra 8b michaelL epra 8b michael
L epra 8b michael
teresakashino
 
Hanseniase.pdf
Hanseniase.pdfHanseniase.pdf
Hanseniase.pdf
EvertonMonteiro19
 
IMT-2005-Hanseniase.pptx
IMT-2005-Hanseniase.pptxIMT-2005-Hanseniase.pptx
IMT-2005-Hanseniase.pptx
ShirleyOliveira82
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
Mary Twi
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Virologia Clínica Parte 3 Viroses Humanas [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 3  Viroses Humanas [Profa.Zilka]Virologia Clínica Parte 3  Viroses Humanas [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 3 Viroses Humanas [Profa.Zilka]
Profª. Zilka Nanes Lima - UEPB - Microbiologia e Imunologia
 

Semelhante a Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS (20)

Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
 
Adrian e augusto hanse
Adrian e augusto hanseAdrian e augusto hanse
Adrian e augusto hanse
 
Lepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 bLepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 b
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsStrongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
 
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
 
Aula 2 virus
Aula 2   virusAula 2   virus
Aula 2 virus
 
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
L epra 8b michael
L epra 8b michaelL epra 8b michael
L epra 8b michael
 
Resumo da Dengue
Resumo da Dengue Resumo da Dengue
Resumo da Dengue
 
Hanseniase.pdf
Hanseniase.pdfHanseniase.pdf
Hanseniase.pdf
 
IMT-2005-Hanseniase.pptx
IMT-2005-Hanseniase.pptxIMT-2005-Hanseniase.pptx
IMT-2005-Hanseniase.pptx
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
 
Virologia Clínica Parte 3 Viroses Humanas [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 3  Viroses Humanas [Profa.Zilka]Virologia Clínica Parte 3  Viroses Humanas [Profa.Zilka]
Virologia Clínica Parte 3 Viroses Humanas [Profa.Zilka]
 

Último

APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Comando Resgatai
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
cleanelima11
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
Pereira801
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
rafaeloliveirafelici
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
Valéria Shoujofan
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 

Último (20)

APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 

Hanseníase do conceito ao tratamento SLIDS

  • 1. Hanseníase do conceito ao tratamento Aluna: Sara Moura Rodrigues Orientadora: Yara Bandeira Azevedo Curso: Farmácia
  • 2. INTRODUÇÃO        A hanseníase (Lepra ) é uma doença histórica , com evolução lenta e periodo de incubação demorado. Em 1976 a terminologia “ Lepra” mudou para Hanseníase. A descoberta do bacilo : 1873, pelo médico norueguês Amauer Hansen. Formas: Indeterminada , tuberculoide, dimorfa e Vichorwiana. Contraída por via respiratória. Diagnostico clinico Tratamento poliquimioterapico .
  • 3. OBJETIVO Direcionar a população para maiores informações a respeito da hanseníase.  Agente etiológico  Formas clinicas  Diagnóstico  Sintomas  Tratamento 
  • 4. Método Pesquisas bibliográficas  Pesquisa qualitativa  Coleta de dados :  Faculdade Alfredo Nasser , Universidade Federal de Goiás  Revistas Científicas , dissertações e busca em dados virtuais como: BIREME,MEDLINE , SCIELO.  Palavras chave : hanseníase, bacilo de hansen, Mycobacterium leprae 
  • 5. CONCEITO “Doença infectocontagiosa, sistêmica, provocada por um bacilo . É de evolução lenta período de incubação demorado.”
  • 6. Agente etiológico Mycobacterium leprae, ou bacilo de hansen  parasita intracelular com afinidade por células cutâneas e por células do nervo periférico.  Formas de bastonetes: Alcool-ácido resistente  Reprodução lenta: 12 a 14 dias  Diponível em até : 36 h em temperatura de 36,7ºC 
  • 7. Agente etiológico http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/bacterioses - Não possui cílios -Não forma esporos -Imóvel -Não contem capsula -Dimensões: 0,2 a 0,4µm de largura e 1 a 7µm de comprimento
  • 8. Agente etiológico -Taxonomia: Classe: Shizomycetes Ordem: Actinomycetalis Família: Mycobacterioaceae Gênero : Mycobacterium
  • 9. Epidemiologia regiões quentes e úmidas  Afeta ambos os sexos  O Brasil : 2 país em prevalência de casos  Países mais pobres  Difícil acesso a unidades de saúde  Falta de informações  Contagio fácil entre o grupo familiar 
  • 10. Formas Clínicas Formas paucibacilares (não contagiosa) -hanseníase indeterminada e tuberculóide  Formas Multibacilares (contagiosas) -hanseníase dimorfa e vichorwiana 
  • 11. Hanseníase Indeterminada São manchas de cor parda  Ás vezes pouco visíveis  Perda da sensibilidade térmica.  Alopecia  Ausência de transpiração  O nervo não é lesado  Algumas vezes : Autocurável 
  • 12. Hanseníase Indeterminada Alterações da sensibilidade e da sudorese. http://drauziovarella.com.br/letras/h/hanseniase-2/
  • 13. Hanseníase Tuberculóide Resistência grande ao bacilo  Lesões com placa de rubor ou de cor cobre  Lesões solidas  Nervos afetados mais intensamente ou em troncos maiores  Alteração da musculatura esquelética  Dano neural 
  • 14. Hanseníase Tuberculóide Lesões delimitadas- placa de rubor de cor acobreada http://hansen.bvs.ilsl.br/textoc/livros/OPROMOLLA_DILTOR_atlas/PDF/parte_1.pdf
  • 15. Hanseníase Dimorfa (bordeline) Lesões com limites nítidos na área central e pouco nítido na periferia  Lesões com aparência de um queijo cheio de furos  Lesões de aspecto elevado e rosado com aspecto de anel  Lesões neurais expressivas 
  • 16. Hanseníase Dimorfa Lesões de aspecto elevado e rosado com aspecto de anel http://informacoesbiomedicas.blogspot.com.br/2012/06/hanseniase.html
  • 17. Hanseníase Vichorwiana        Cargas altas de bacilos com passagem livre para todos os tecidos Lesoes multiplas de aspecto variado Face leonina obstrução nasal lesões cutâneas são aproximadamente simétricas os grandes troncos nervosos são afetados Manchas ferruginosas
  • 18. Hanseníase Vichorwiana Nódulo nas articulações e face leonina. http://www.docstoc.com/docs/124715546/Hansen%EF%BF%BDase---PowerPoint
  • 19. Diagnóstico Clinico e epidemiológico  Anamnese  Exame dermatoneurologico ( nervos)  Baciloscopia  Teste de sensibilidade nas lesões cutâneas  Reação de Mitsuda (penas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo) 
  • 20. Diagnóstico Diferencial Algumas dermatoses se assemelham com algumas formas clinicas da hanseniase como : Eczematides, Nevo acrômico, Ptiríase Versicolor , vitiligo ,Eritrema solar, escrerodermias.
  • 21. Reações Hansênicas Pode ocorrer em qualquer estagio da doença  Mais frequente na forma multibacilar  Alterações do sistema imunológico  Manifestam-se exteriormente inflamações agudas e subagudas.  Reação tipo 1 e tipo 2  com
  • 22. Tratamento Inicio imediato após o diagnóstico  Associação Medicamentosa: Poliquimioterapia: dapsona, clofazimina, rifampicina).  Reações hansênicas moderado:  Aspirina 500mg  Paracetamol 1g 
  • 24. Tratamento com talidomida Dispensação controlada com termo de responsabilidade  Casos de Reações hansênicas do tipo 2  Teratogênicidade do fármaco   http://representanteprev.blogspot.com.br/2012/09/portadores-da-sindrome-da-talidomida.html
  • 25. Vacina Vacina bacilo Calmette-Guerin  Estimula a defesa do organismo  Aplicada nos contatos domiciliares  Depende do histórico de vacina do individuo   http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacillus_Calmette-Gu%C3%A9rin
  • 26. Considerações Finais A hanseníase durante muito tempo foi considerada uma doença estigmatizante. A terminologia foi alterada de lepra para hanseníase , após a descoberta do bacilo pelo medico alemão A. Hansen. Com o avanço da ciência hoje a hanseníase tem cura , sem deixar vestígios quando diagnosticada precocemente. O tratamento dura em media seis meses a um ano. As questões abordadas neste estudo possibilitam compreender o quadro geral da patologia com mais clareza apartir de informações pesquisadas.
  • 27. Referências  ARAÚJO,M.G.Hanseniase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical,v.36,n.3,p.373-382,2003ª. Disponivel em : http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037868220003000300010&script=sci_arttext Acesso em : 12 de maio de 2013.  BRASIL, Ministerio da saúde. Serviço Nacional de Lepra. Manual de Leprologia. Rio de Janeiro, 1960.  CALUX, Marli de Jesus Ferreira. Hanseniase. Segunda Ed. São Paulo: ROCA LTDA,2009.  FOSS, Norma Tiraboschi. Episodios reacionais na hanseniase. Disponivel em: < http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&scr=google&base=LILACS&lang=p&nextA ction=lnk&xprSearch=400404&indexSearch=ID>. Acesso em : 15 de março de 2013.  FOSS, Norma Tirabochi. Hanseniase : aspectos clinicos e imunologicos