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Seminário de Geriatria

                         Gabriel
                         Malheiros
                         Rodrigo Tavares
                         Sarita Crepaldi
                         Sérgio Rocha
                         Thaizza Correia
Introdução
 Quedas na idade avançada: problema
- Mais freqüentes
- Maior risco de lesão
- Impacto psicológico


 Causas
- Únicas
- Múltiplas
Introdução
 Distúrbios da marcha e do equilíbrio: fatores de
 risco para quedas e perda da independência em
 idosos.

 Deambular sem limitações:
- 65 – 69 anos: 85%
- 80 – 84 anos: 66%
- > 85 anos: 51%
Controle Postural e Quedas
 Corpo      humano:      pêndulo
 invertido com elos múltiplos.

 Centro   de massa (CdM):
 anteriormente    à segunda
 vértebra sacral.

 Base de Suporte (BdS): área
 contida entre os pés na posição
 ereta (5 – 10 cm).
Controle Postural e Quedas
 Equilíbrio: processo pelo qual o SNC gera o
  padrão de atividade muscular para regular a
  relação entre o CdM e a BdS.

 Esforço coordenado
- Mecanismos         aferentes:    visual,   vestibular,
  proprioceptivo, etc.
- Mecanismos          eferentes:    força    muscular,
  flexibilidade articular, etc.
Controle Postural e Quedas
 Instabilidade: CdM     se
 estende além da BdS.

 Resposta estabilizadora:
- Controle do CdM
- Alteração na BdS


- Proalimentação
- Retroalimentação
Controle Postural e Quedas
Condições para que a queda ocorra:

 Perturbação do equilíbrio
- Interna
- Externa: mecânica (imposta ou auto-induzida) ou
  informacional
 Falência do sistema de controle postural
Controle Postural e Quedas
 Envelhecimento:


- Distúrbios no controle motor e da marcha
- Distúrbios perceptivos e cognitivos


- Habilidade reduzida do sistema de controle
 postural em se recuperar de perturbações
Mecanismos do Sistema de Controle Pos
 O Sistema de Controle Postural envolve os
 componentes sensoriais, motores e músculo-
 esquelético, que são os grandes responsáveis
 pela orientação e pelo equilíbrio da postura.
                 SISTEMA SENSORIAL
            (visual, vestibular e somatossensorial)



                         SNC
                  (organiza e seleciona
                  estratégias apropriadas)



                    SISTEMA MOTOR
            (Força Muscular e Flexibilidade Articular)
Mecanismos Aferentes do
Controle Postural

 Sistema Visual
 Sistema Proprioceptivo
 Sistema Vestibular
Sistemas de Controle Postural
Sistema Visual




 Formação de   Controlo de
                                 Detecção      Processamento
   Imagem       Exposição

   •Córnea      •Íris/pupila     •Retina         •Cérebro
   •lente       •Photoreceptor   •Bastonetes
                sensitivity      •Cones
                                                   11
Espectro de absorção
     Para os 3 tipos de cones




12
Alterações visuais com o
envelhecimento
 ·   Diminuição da acuidade visual.
 ·   Diminuição do campo visual periférico.
 ·   Lentidão na adaptação ao claro-escuro
 (contraste).
 ·   Diminuição na acomodação.
 ·   Diminuição na noção de profundidade.
 ·   Diminuição na discriminação das cores.
 ·   Diminuição da captação das formas em
 movimento.
 ·   Diminuição da capacidade de se adaptar ao
 ofuscamento.
Consequências da visão alterada em
relação ao ambiente
 Detalhes podem passar despercebidos, como
    degraus, objetos no chão.
   Dificuldades com letras pequenas.
   É comum esbarrar em pessoas e quinas. Dificuldades
    com entroncamento de corredores.
   Dificuldade com excesso de luminosidade,
    instabilidade nas passagens para ambientes mais
    claros /escuros.
   Dificuldade em seguir pistas sensoriais mal
    sinalizadas, como letras e números nas portas e
    avisos com muitas informações.
   Dificuldade com pisos desenhados, degraus e
    escadas, assim como em ambientes com excesso de
    padronagens.
   Desorientação em ambientes com monotonia de
Sistemas de Controle Postural
Sistema Visual
 Receptores visuais
   Cones (três tipos)
   Bastonetes
 Informações fornecidas pelo Sistema Visual ao
 controle postural
   Localização
   Distância
   Tipo de superfície
 Componentes do Sistema Visual críticos para o
 equilibrio
     Acuidade estática e dinâmica
     Sensibilidade ao contraste
     Percepção de profundidade
     Visão Periférica
Sistemas de Controle Postural
Sistema Proprioceptivo
 • Propriocepção →       combinação de todas as aferências neurais que se
   originavam em articulações, tendões e receptores tissulares profundos”
         Aferências → projetadas no SNC → processadas → resulta →
          regulação de reflexos e do controle motor


 • Os proprioceptores suprem o corpo com informações sobre o ambiente
   imediato, permitindo ao organismo se orientar à medida que ele se
   movimente ou se mantenha ereto em relação as próprias partes do corpo,
   seu apoio e superfície do solo.
 • Sistema proprioceptivo divide-se em:

         Sentido de posição → percepção consciente da orientação das partes
          do corpo
         Sentido de velocidade do movimento → grau de angulação, velocidade
          do movimento articular, postura, sentido de posição, tônus muscular e
          direção do movimento → SNC através dos receptores sensoriais
          profundos e articulares.
Sistemas de Controle Postural
Sistema Proprioceptivo
  Tecidos Especializados:
    Mecanorreceptores → fascículos paralelos de     fibras colágenas
     orientados de forma regular → capacidade de transformar distorção
     mecânica dos tecidos → atividade elétrica → forças mecânicas →
     alongamento, relaxamento, compressão e alteração de pressão
     fluidica dos tecidos moles.
    Receptores Musculares → elaboração do senso de posição do
     membro → indica que a modificação do estado funcional dos
     músculos → precisão do sendo de posição
         Fuso muscular → determina a velocidade e comprimento de sua
          alteração, aprendizado motor → estabilizando a posição do corpo
          durante a ação motora tensa.
         Órgão Tendineo de Golgi → função de transmissão das
          informações de tensão → músculo controle a si próprio → resposta
          dinâmica (quando a tensão aumenta subitamente) e estática
          (acomodação proporcional à tensão do músculo)
Sistemas de Controle Postural
Sistema Proprioceptivo
 Consequências do envelhecimento
  ↓Densidade e sensibilidade dos mecanoceptores
   da derme
  ↑Rigidez e inelasticidade do tec.circunvizinho da
   derme
  Degeneração dos nervos periféricos
Sistemas de Controle Postural
Sistema Vestibular
 Componentes:
   Sensorial: Canais semicirculares e orgãos
    otolíticos(tuberculo e sáculo).
   Processador central: núcleo vestibular e cerebelo -
    >combina com informações visuais e
    proprioceptivas
   Motor: Músculos oculares e medula espinhal. -
    >RVO e RVE
 Reflexos:
   RVO: estabilidade ocular e orientação da cabeça
   RVE:influencia musc.esq. pescoço, tronco e
   membros para manter controle postural e cefálico
APARELHO VESTIBULAR



    Canais semi-circulares
                                               Vestíbulo


    Ductos semi-circulares               Utrículo          Sáculo
                                        Formados       pela     mácula:
                                        constitui-se por um conjunto de
                                        células ciliadas, acobertadas
    Possuem       células   ciliadas
                                        por uma substância gelatinosa
    (estereocílios e cinocílios), as
                                        composta        por     cristais
    quais estão mergulhadas em
                                        denominados otocônios.
    uma     membrana      gelatinosa
    denominada cúpula.



                                         Posição da cabeça em relação à
Velocidade de rotação da cabeça          gravidade
Consequências do envelhecimento
no sistema vestibular
 ↓Células ciliares dos canais semicirculares
 ↓ Células ganglionares vestibulares
 ↓ Fibras nervosas
 ↓ RVO
 RVE?
Mecanismos Centrais
 Alterações com o envelhecimento
   ↓ neuronal (ex.grande perda de cél. gigantes piramidais no
      córtex motor);
     ↓ dendrítica ( ex. arvore dendrítica dos neurônios motores da
      medula espinhal)
     ↓ Ramificações;
     ↓ Metabolismo cerebral;
     ↓Perfusão cerebral;
     Alteração de metabolismo de neurotransmissores
      (ex.↓dopamina nos gânglios da base);

 Consequências funcionais no envelhecimento
   Lentificação na velocidade de condução
   Lentificação na velocidade de processamento
   Lentificação na reação à alteração postural->quedas
Mecanismos eferentes
   Seleção das Estratégias Posturais: Para o ajuste do equilíbrio após uma
    perturbação o indivíduo conta com uma variedade de estratégias de
    movimentos, as quais variam de acordo com as condições ambientais correntes,
    passadas e esperadas e também com as limitações da tarefa.
   Estratégias de correção postural, a depender da extensão de modificação
    do equilibrio:
     Estratégia do calcanhar: Em resposta a um distúrbio pequeno e lento da
      BdS e realizada mantendo os pés no local de origem. A primeira,
      denominada estratégia do calcanhar, é utilizada como resposta a um distúrbio
      pequeno e lento da BdS e realizada mantendo os pés no local de origem.
      Caracteriza-se por um processo contínuo de movimentos ou balanços na
      articulação do tornozelo. Esses movimentos procuram alongar ou ativar os
      músculos do tornozelo e realinhar a BdS e o CdM (PAIXÃO e HECKMANN,
      2002).
     Estratégia da bacia: reposiciona o CdM ao fletir ou estender as articulações
      coxofemorais. Essa técnica é utilizada para reagir a distúrbios mais
      importantes da BdS, quando esta é reduzida (PAIXÃO e HECKMANN, 2002).
     Estratégia do sobrepasso: utilizado quando o CdM é deslocado além dos
      limites da BdS. O sobrepasso realinha o CdM à BdS quando as duas
      estratégias anteriores não funcionam (PAIXÃO e HECKMANN, 2002).
A Marcha
A Marcha
 Definição=> Forma ou estilo de caminhar.
 Divide-se em duas fases: apoio (60%) e
  balanço(40%).
 Apoio se divide em 4 fases: resposta de carga,
  apoio intermediário, apoio terminal e pré-balanço.
 Dedos-fora=> transição entre apoio e balanço.
 Balanço=>inicial, intermediário e terminal.
A Marcha
• Apoio=> contato inicial (batida de calcanhar),
  apoio intermediário (unipedal), apoio terminal
  (calcanhar fora).
• Balanço=> fase inicial (aceleração), fase
  intermediária e fase terminal (desaceleração).
• Curvatura sinusoidal fina=> movimentos pélvicos,
  aumento do comprimento da extremidade inferior,
  alongamento do passo e diminui o deslocamento
  vertical do tronco.
Alterações fisiológicas do
envelhecimento
• Débito cardíaco, acuidade visual e sensibilidade
    plantar.
•   Período de apoio unipedal diminuído.
•   Período de suporte bipedal aumentando.
•   Aumento de velocidade atípico.
•   Perda de balanço normal dos braços, passos
    curtos, menos tempo em apoio unipedal, bacia
    ligeiramente fletida e pés rodados para fora.
•   Cifose torácica e flexão plantar diminuída.
Distúrbios patológicos da
marcha
• Marcha do lobo frontal: base de suporte
  alargada, postura fletida e passos hesitantes.
  Também chamada de marcha magnética.
  Estágios avançados de
  Alzheimer, demências, síndromes
  multiinfartos, doença de Binswanger e
  hidrocefalia normobárica.
• Marcha sensorial atáxica: base de suporte
  alargada, arrastando os pés para frente e para
  fora. Falta propriocepção e com a ajuda visual a
  marcha fica quase normal. Sinal de Romberg
  positivo. Doenças que afetam a coluna posterior
  e nervos periféricos.
Distúrbios patológicos da
marcha
• Marcha cerebelar atáxica: Base alargada, passos
  pequenos, irregulares e instáveis. Passos
  cambaleantes, marcha ebriosa. Quando a doença é
  unilateral as guinadas se dão apenas do lado
  afetado. A ataxia se dá com os olhos abertos e
  fechados. Danos vestibulares agudos, AVC,
  alcoolismo crônico e doenças degenerativas.
• A marcha espástica é observada em pacientes com
  hemiplegia ou hemiparesias e paraparesias. O
  membro afetado é rígido, ligeiramente fletido na bacia
  e estendido no joelho. O pé permanece em flexão
  plantar. O braço afetado se mantém em flexão de
  cotovelo, estacionado em postura cruzada em
  relação ao abdome, freqüentemente apoiado pelo
  braço não-atingido. Equilíbrio afetado. Causas
  comuns incluem infarto cerebral contralateral, lesões
  expansivas intracranianas e trauma cerebral.
Distúrbios patológicos da
marcha
• Marcha anserina=> perda de força muscular
  envolvendo a cintura coxofemoral. Hipo e
  hipertireoidismo, polimialgia reumática,
  polimiosite, osteomalácia e neuropatias
  proximais.
• Marcha festinante=> movimentação bem rápida
  dos pés, simétrica e rápida. Relacionada com a
  doença de parkinson. Os pacientes
  ocasionalmente não conseguem interromper a
  marcha o que ocasiona em quedas.
Distúrbios patológicos da
marcha
 Marcha por déficits multissensoriais.
 Marcha vestibular.
 Marchas antálgicas ou gonálgicas.
QUEDAS
Definições e Critérios
    Diagnósticos
Definições e Critérios
   Diagnósticos
 Tipos diferentes de quedas – fatores de risco
  diferentes
- Avaliação clínica e pesquisa epidemiológica


 Quedas não- intencionais + Contato com o solo


 Fatores de risco e medidas preventivas
- Indivíduos: Ativos X Frágeis
Definições e Critérios
Diagnósticos
 Distinção das quedas
- Contribuição externa?
- Suficiente para derrubar alguém saudável e
  jovem?
- Investigar duas ou mais quedas
- Intensidade do movimento?




                                   Campbel, 1996
Epidemiologia
Epidemiologia

 28 a 35% de quedas em idosos com mais de
65 anos

 35% naqueles com mais de 70 anos


 32 a 42% em indivíduos com mais de 75 anos
Epidemiologia
 Idosos mais saudáveis
- 15% tiveram quedas em 01 ano (Gabell et al.,
1985)

 Idosos que já tiveram quedas
- Incidência de quedas com lesões levando a
hospitalizações ou morte
Epidemiologia
 Estudo em Washington em 1989:


- 149.504 pacientes com mais de 65 anos
- 5,3% hospitalizado por quedas
- Mulheres



                                  ( Alexander et al, 1992)
Complicações Decorrentes de
         Quedas
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Morte


 Lesões


 Medo de quedas
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Morte
- Indivíduos com mais de 65 anos
- Complicações da queda
                                        (Downton, 1998)
- Fratura de colo femoral
                                   (Campbell et al, 1985)
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Lesões
- 1/3 a ¾ das quedas
- Pequena gravidade
- Não procura atendimento
                              (Downton, 1998)
- Fraturas em menos de 10%
                             (Sattin et al, 1990)
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Lesões


- Maior risco de lesões – longe da residência
- Indivíduos institucionalizados
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Medo de quedas
 Medo de novas quedas
 Perda da confiança – restrição – casa de
repouso
 1/3 daqueles que tiveram uma queda –
limitação por medo
                               (Downton, 1998)
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Quedas     – sintomas de depressão e
ansiedade
 Fraturas de colo femoral
 Quedas que resultam em lesões , perdas
funcionais - medo de quedas
                           (Sudarsky & Tideiksaar,
                                            1997)
 Medo de cair ligado a atividade específica
 Ptofobia
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Medo de quedas – mortes por broncopneumonia,
infarto do miocárdio e TEP.

 Relacionamento com a família, ansiedade e
atritos – nível de cuidados - + dependência
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Decúbito de longa duração


- 50    % (incapaz de levantar-se sem
assistência)
- Desidratação,     pneumonia, úlceras e
rabdomiólise
- Risco de morte , declínio de independência
e institucionalização
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Redução nas atividades


- Dores persistentes, lesões
- Aconselhamento profissional
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Classificação dos pacientes que caem


- Menos que duas quedas ao ano
- Tipo interno e externo
Complicações Decorrentes de
Quedas
 Fatores associados a queda


- Multifatorial
- Idade
- Função cognitiva
- Mulheres
- Patologias múltiplas
- Dia x Noite
Fatores associados ao
envelhecimento
 Tendência à lentidão dos mecanismos de ação
  central
 Recuperação mais lenta de uma perturbação
  postural
 Doenças específicas
                       Epilepsia
                       Doença de Parkinson
                      Miopatias e neuropatias periféricas
                       Síncope cardiogênica
                       Espondilose cervical
                       Hidrocefalia de pressão normal ou
                      normobárica
                       Demências
                       Disfunção autonômica e hipotensão
                      postural
Causas de Quedas
Síndrome de quedas
• Déficits sensoriais múltiplos → relacionados a
 múltiplos distúrbios em vários sistemas sensoriais

• Doença cerebrovascular → afeta por déficit
 cognitivo, distúrbios posturais e da marcha

• Ataques de quedas (dropp attacks) → ataque
 súbito de queda sem perda de consciência.
 Provavelmente associada a anormalidades na
 função postural ou a uma disfunção transitória na
 formação reticular
Medicações
 Envelhecimento normal muda a farmacocinética
 e farmacodinâmica dos medicamentos
               Alteração no metabolismo renal
             Diminuição do metabolismo hepático


 Maior sensibilidade aos efeitos colaterais


 Classes específicas: drogas psicotrópicas
 (benzodiazepínicos e antidepressivos
 tricíclicos), cardiovasculares, corticosteróides e
 AINH
Condições de doença aguda
 Doença aguda se manifesta de uma forma não
 específica

 Perfusão cerebral comprometida
- ICC
- AVC
- Patologias pulmonares
Avaliação do Idoso que cai
• Estabelecer se a queda foi por evento neurológico ou
 cardiovascular

• Indagar síncope → perda de consciência

• Questionar tontura, palpitações ou sensação de
desmaio → hipotensão postural ou arritmia

• Após refeições → pensar em hipotensão
pós-prandial

• Doenças agudas

• Mudança na medicação
Avaliação
 Dentro ou fora da residência?


 Força de deslocamento grande ou giro de
 cabeça? Virada do corpo ao dobrar uma
 esquina?

 Medo de novas quedas? Restrições decorrentes
 desse medo?

 Houve lesões? Está plenamente recuperado das
 mesmas?
História Clínica e Exame Físico
História Clínica
 Atividades usuais

   Atividades cotidianas básicas

   Atividades cotidianas avançadas



 Nível funcional do paciente

   Barthel



 Quedas prévias e fraturas

   Osteoporose

   Osteomalácia
História Clínica
 Presença de doença
 crônica
   DM

   Parkinson

   AVC’s

   Osteoartrite

   Depressão* -
   Yesavage
   Demência
História Clínica
 Uso de instrumentos de auxílio

 Uso de medicações

 Atentar para as formas de descrição de

 história de instabilidade

 Atividade no momento que precedeu a queda

 Associação de dor e período de dia que

 ocorreu
Exame Físico
 Atentar para o exame    Musculoesquelético

 dos sistemas:              Busca de alterações

                            no pé
 Cardiovascular
                            Avaliação das
   Medidas de PA
                            articulações do joelho
   Mecanismos de
                            e quadril
   compensação
                            Mobilidade da coluna

                            vertebral e pescoço
                            Sinais de

                            osteoporose
Exame Físico
 Atentar para o exame dos
                              Exame
  sistemas:
                              oftalmológico
 Neurológico

   Avaliação do estado       Avaliação do IMC
    mental
   Presença de sintomas

    depressivos
   Verificar atrofias,

    assimetrias e
    movimentos
Tratamento
Tratamento
 Avaliação e tratamento das lesões e feridas



 Avaliação e controle das causas

   Cardiovascular, musculoesquelética, neurológica, metabólica

   Causas externas



 Avaliação da marcha e reabilitação



 Trabalhar educação da marcha, postura e atitude após a queda
Tratamento
 Controle dos fatores de risco intrínsecos
    Idade
    Quedas prévias : 1 ou + quedas em um ano =
     risco de quedas subseqüentes
    Sexo feminino > masculino
    Medicamentos:
      Drogas psicoativas,
      Cardiológicos, diuréticos, antiarrítmicos,
        vasodilatadores e glicosídeo cardíaco,
        polifarmácia (+ de 4 medicações)
Tratamento
 Controle dos fatores de risco intrínsecos:
   Condição clínica:
     HAS, DM, doenças neurológicas e osteoarticulares (afetam
      força, equilíbrio e marcha)
     Distúrbios de equilíbrio e marcha do envelhecimento
     Sedentarismo
     Estado psicológico: medo pós-trauma, depressão
     Deficiência nutricional
     Déficit cognitivo
     Deficiência visual
     Doenças ortopédicas
     Estado funcional
Tratamento
 Controle dos fatores de risco extrínsecos
   Iluminação inadequada
   Tapete solto
   Degraus altos ou estreitos
   Obstáculos
   Ausência de corrimãos em corredores e banheiros
   Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas
   Má conservação de vias públicas
Prevenção das Quedas
Prevenção das Quedas
 Prevenção primária      Identificação de fatores

                          de risco
                            Mulheres idosas
 Prevenção secundária
                            Fraturas osteoporóticas
   Identificação de
                            Mobilidade prejudicada
   fatores de risco
                            Incapacidade de levantar

                            Marcha instável

                            Distúrbios cognitivos
Prevenção das Quedas
 Adoção de conduta multidisciplinar

 Exercícios físicos

 Intervenção em múltiplos fatores

 Uso de protetores e superfícies de baixo impacto

 Ponderação entre diminuição do risco e diminuição da

  independência

 Uso de corrimão em escadas e banheiros

 Uso de calçados adequados
Prevenção
Prevenção
Fontes
 MINAKER, KL. Sequelas Clínicas Comuns do Envelhecimento.
  In: CECIL. Tratado de medicina interna. 23a ed. Rio de Janeiro:
  Elsevier;p.149-155,2009.

 COSTA, EFA; PORTO CC; ALMEIDA, JC; CIPULLO, JP;
  MARTIN, JFV. Semiologia do idoso. In: Porto CC. Semiologia
  Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.154-83.

 BICKLEY, LS. Bates, propedêutica médica essencial: Avaliação
  Clínica, Anamnese, Exame Físico. Rio de Janeiro: Guanabara
  Koogan, 2010.

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  • 1. Seminário de Geriatria Gabriel Malheiros Rodrigo Tavares Sarita Crepaldi Sérgio Rocha Thaizza Correia
  • 2. Introdução  Quedas na idade avançada: problema - Mais freqüentes - Maior risco de lesão - Impacto psicológico  Causas - Únicas - Múltiplas
  • 3. Introdução  Distúrbios da marcha e do equilíbrio: fatores de risco para quedas e perda da independência em idosos.  Deambular sem limitações: - 65 – 69 anos: 85% - 80 – 84 anos: 66% - > 85 anos: 51%
  • 4. Controle Postural e Quedas  Corpo humano: pêndulo invertido com elos múltiplos.  Centro de massa (CdM): anteriormente à segunda vértebra sacral.  Base de Suporte (BdS): área contida entre os pés na posição ereta (5 – 10 cm).
  • 5. Controle Postural e Quedas  Equilíbrio: processo pelo qual o SNC gera o padrão de atividade muscular para regular a relação entre o CdM e a BdS.  Esforço coordenado - Mecanismos aferentes: visual, vestibular, proprioceptivo, etc. - Mecanismos eferentes: força muscular, flexibilidade articular, etc.
  • 6. Controle Postural e Quedas  Instabilidade: CdM se estende além da BdS.  Resposta estabilizadora: - Controle do CdM - Alteração na BdS - Proalimentação - Retroalimentação
  • 7. Controle Postural e Quedas Condições para que a queda ocorra:  Perturbação do equilíbrio - Interna - Externa: mecânica (imposta ou auto-induzida) ou informacional  Falência do sistema de controle postural
  • 8. Controle Postural e Quedas  Envelhecimento: - Distúrbios no controle motor e da marcha - Distúrbios perceptivos e cognitivos - Habilidade reduzida do sistema de controle postural em se recuperar de perturbações
  • 9. Mecanismos do Sistema de Controle Pos O Sistema de Controle Postural envolve os componentes sensoriais, motores e músculo- esquelético, que são os grandes responsáveis pela orientação e pelo equilíbrio da postura. SISTEMA SENSORIAL (visual, vestibular e somatossensorial) SNC (organiza e seleciona estratégias apropriadas) SISTEMA MOTOR (Força Muscular e Flexibilidade Articular)
  • 10. Mecanismos Aferentes do Controle Postural  Sistema Visual  Sistema Proprioceptivo  Sistema Vestibular
  • 11. Sistemas de Controle Postural Sistema Visual Formação de Controlo de Detecção Processamento Imagem Exposição •Córnea •Íris/pupila •Retina •Cérebro •lente •Photoreceptor •Bastonetes sensitivity •Cones 11
  • 12. Espectro de absorção Para os 3 tipos de cones 12
  • 13. Alterações visuais com o envelhecimento · Diminuição da acuidade visual. · Diminuição do campo visual periférico. · Lentidão na adaptação ao claro-escuro (contraste). · Diminuição na acomodação. · Diminuição na noção de profundidade. · Diminuição na discriminação das cores. · Diminuição da captação das formas em movimento. · Diminuição da capacidade de se adaptar ao ofuscamento.
  • 14. Consequências da visão alterada em relação ao ambiente  Detalhes podem passar despercebidos, como degraus, objetos no chão.  Dificuldades com letras pequenas.  É comum esbarrar em pessoas e quinas. Dificuldades com entroncamento de corredores.  Dificuldade com excesso de luminosidade, instabilidade nas passagens para ambientes mais claros /escuros.  Dificuldade em seguir pistas sensoriais mal sinalizadas, como letras e números nas portas e avisos com muitas informações.  Dificuldade com pisos desenhados, degraus e escadas, assim como em ambientes com excesso de padronagens.  Desorientação em ambientes com monotonia de
  • 15. Sistemas de Controle Postural Sistema Visual  Receptores visuais  Cones (três tipos)  Bastonetes  Informações fornecidas pelo Sistema Visual ao controle postural  Localização  Distância  Tipo de superfície  Componentes do Sistema Visual críticos para o equilibrio  Acuidade estática e dinâmica  Sensibilidade ao contraste  Percepção de profundidade  Visão Periférica
  • 16. Sistemas de Controle Postural Sistema Proprioceptivo • Propriocepção → combinação de todas as aferências neurais que se originavam em articulações, tendões e receptores tissulares profundos”  Aferências → projetadas no SNC → processadas → resulta → regulação de reflexos e do controle motor • Os proprioceptores suprem o corpo com informações sobre o ambiente imediato, permitindo ao organismo se orientar à medida que ele se movimente ou se mantenha ereto em relação as próprias partes do corpo, seu apoio e superfície do solo. • Sistema proprioceptivo divide-se em:  Sentido de posição → percepção consciente da orientação das partes do corpo  Sentido de velocidade do movimento → grau de angulação, velocidade do movimento articular, postura, sentido de posição, tônus muscular e direção do movimento → SNC através dos receptores sensoriais profundos e articulares.
  • 17. Sistemas de Controle Postural Sistema Proprioceptivo  Tecidos Especializados:  Mecanorreceptores → fascículos paralelos de fibras colágenas orientados de forma regular → capacidade de transformar distorção mecânica dos tecidos → atividade elétrica → forças mecânicas → alongamento, relaxamento, compressão e alteração de pressão fluidica dos tecidos moles.  Receptores Musculares → elaboração do senso de posição do membro → indica que a modificação do estado funcional dos músculos → precisão do sendo de posição  Fuso muscular → determina a velocidade e comprimento de sua alteração, aprendizado motor → estabilizando a posição do corpo durante a ação motora tensa.  Órgão Tendineo de Golgi → função de transmissão das informações de tensão → músculo controle a si próprio → resposta dinâmica (quando a tensão aumenta subitamente) e estática (acomodação proporcional à tensão do músculo)
  • 18. Sistemas de Controle Postural Sistema Proprioceptivo  Consequências do envelhecimento  ↓Densidade e sensibilidade dos mecanoceptores da derme  ↑Rigidez e inelasticidade do tec.circunvizinho da derme  Degeneração dos nervos periféricos
  • 19. Sistemas de Controle Postural Sistema Vestibular  Componentes:  Sensorial: Canais semicirculares e orgãos otolíticos(tuberculo e sáculo).  Processador central: núcleo vestibular e cerebelo - >combina com informações visuais e proprioceptivas  Motor: Músculos oculares e medula espinhal. - >RVO e RVE  Reflexos:  RVO: estabilidade ocular e orientação da cabeça  RVE:influencia musc.esq. pescoço, tronco e membros para manter controle postural e cefálico
  • 20. APARELHO VESTIBULAR Canais semi-circulares Vestíbulo Ductos semi-circulares Utrículo Sáculo Formados pela mácula: constitui-se por um conjunto de células ciliadas, acobertadas Possuem células ciliadas por uma substância gelatinosa (estereocílios e cinocílios), as composta por cristais quais estão mergulhadas em denominados otocônios. uma membrana gelatinosa denominada cúpula. Posição da cabeça em relação à Velocidade de rotação da cabeça gravidade
  • 21.
  • 22. Consequências do envelhecimento no sistema vestibular  ↓Células ciliares dos canais semicirculares  ↓ Células ganglionares vestibulares  ↓ Fibras nervosas  ↓ RVO  RVE?
  • 23. Mecanismos Centrais  Alterações com o envelhecimento  ↓ neuronal (ex.grande perda de cél. gigantes piramidais no córtex motor);  ↓ dendrítica ( ex. arvore dendrítica dos neurônios motores da medula espinhal)  ↓ Ramificações;  ↓ Metabolismo cerebral;  ↓Perfusão cerebral;  Alteração de metabolismo de neurotransmissores (ex.↓dopamina nos gânglios da base);  Consequências funcionais no envelhecimento  Lentificação na velocidade de condução  Lentificação na velocidade de processamento  Lentificação na reação à alteração postural->quedas
  • 24. Mecanismos eferentes  Seleção das Estratégias Posturais: Para o ajuste do equilíbrio após uma perturbação o indivíduo conta com uma variedade de estratégias de movimentos, as quais variam de acordo com as condições ambientais correntes, passadas e esperadas e também com as limitações da tarefa.  Estratégias de correção postural, a depender da extensão de modificação do equilibrio:  Estratégia do calcanhar: Em resposta a um distúrbio pequeno e lento da BdS e realizada mantendo os pés no local de origem. A primeira, denominada estratégia do calcanhar, é utilizada como resposta a um distúrbio pequeno e lento da BdS e realizada mantendo os pés no local de origem. Caracteriza-se por um processo contínuo de movimentos ou balanços na articulação do tornozelo. Esses movimentos procuram alongar ou ativar os músculos do tornozelo e realinhar a BdS e o CdM (PAIXÃO e HECKMANN, 2002).  Estratégia da bacia: reposiciona o CdM ao fletir ou estender as articulações coxofemorais. Essa técnica é utilizada para reagir a distúrbios mais importantes da BdS, quando esta é reduzida (PAIXÃO e HECKMANN, 2002).  Estratégia do sobrepasso: utilizado quando o CdM é deslocado além dos limites da BdS. O sobrepasso realinha o CdM à BdS quando as duas estratégias anteriores não funcionam (PAIXÃO e HECKMANN, 2002).
  • 26. A Marcha  Definição=> Forma ou estilo de caminhar.  Divide-se em duas fases: apoio (60%) e balanço(40%).  Apoio se divide em 4 fases: resposta de carga, apoio intermediário, apoio terminal e pré-balanço.  Dedos-fora=> transição entre apoio e balanço.  Balanço=>inicial, intermediário e terminal.
  • 27. A Marcha • Apoio=> contato inicial (batida de calcanhar), apoio intermediário (unipedal), apoio terminal (calcanhar fora). • Balanço=> fase inicial (aceleração), fase intermediária e fase terminal (desaceleração). • Curvatura sinusoidal fina=> movimentos pélvicos, aumento do comprimento da extremidade inferior, alongamento do passo e diminui o deslocamento vertical do tronco.
  • 28. Alterações fisiológicas do envelhecimento • Débito cardíaco, acuidade visual e sensibilidade plantar. • Período de apoio unipedal diminuído. • Período de suporte bipedal aumentando. • Aumento de velocidade atípico. • Perda de balanço normal dos braços, passos curtos, menos tempo em apoio unipedal, bacia ligeiramente fletida e pés rodados para fora. • Cifose torácica e flexão plantar diminuída.
  • 29. Distúrbios patológicos da marcha • Marcha do lobo frontal: base de suporte alargada, postura fletida e passos hesitantes. Também chamada de marcha magnética. Estágios avançados de Alzheimer, demências, síndromes multiinfartos, doença de Binswanger e hidrocefalia normobárica. • Marcha sensorial atáxica: base de suporte alargada, arrastando os pés para frente e para fora. Falta propriocepção e com a ajuda visual a marcha fica quase normal. Sinal de Romberg positivo. Doenças que afetam a coluna posterior e nervos periféricos.
  • 30. Distúrbios patológicos da marcha • Marcha cerebelar atáxica: Base alargada, passos pequenos, irregulares e instáveis. Passos cambaleantes, marcha ebriosa. Quando a doença é unilateral as guinadas se dão apenas do lado afetado. A ataxia se dá com os olhos abertos e fechados. Danos vestibulares agudos, AVC, alcoolismo crônico e doenças degenerativas. • A marcha espástica é observada em pacientes com hemiplegia ou hemiparesias e paraparesias. O membro afetado é rígido, ligeiramente fletido na bacia e estendido no joelho. O pé permanece em flexão plantar. O braço afetado se mantém em flexão de cotovelo, estacionado em postura cruzada em relação ao abdome, freqüentemente apoiado pelo braço não-atingido. Equilíbrio afetado. Causas comuns incluem infarto cerebral contralateral, lesões expansivas intracranianas e trauma cerebral.
  • 31. Distúrbios patológicos da marcha • Marcha anserina=> perda de força muscular envolvendo a cintura coxofemoral. Hipo e hipertireoidismo, polimialgia reumática, polimiosite, osteomalácia e neuropatias proximais. • Marcha festinante=> movimentação bem rápida dos pés, simétrica e rápida. Relacionada com a doença de parkinson. Os pacientes ocasionalmente não conseguem interromper a marcha o que ocasiona em quedas.
  • 32. Distúrbios patológicos da marcha  Marcha por déficits multissensoriais.  Marcha vestibular.  Marchas antálgicas ou gonálgicas.
  • 34. Definições e Critérios Diagnósticos  Tipos diferentes de quedas – fatores de risco diferentes - Avaliação clínica e pesquisa epidemiológica  Quedas não- intencionais + Contato com o solo  Fatores de risco e medidas preventivas - Indivíduos: Ativos X Frágeis
  • 35. Definições e Critérios Diagnósticos  Distinção das quedas - Contribuição externa? - Suficiente para derrubar alguém saudável e jovem? - Investigar duas ou mais quedas - Intensidade do movimento? Campbel, 1996
  • 37. Epidemiologia  28 a 35% de quedas em idosos com mais de 65 anos  35% naqueles com mais de 70 anos  32 a 42% em indivíduos com mais de 75 anos
  • 38. Epidemiologia  Idosos mais saudáveis - 15% tiveram quedas em 01 ano (Gabell et al., 1985)  Idosos que já tiveram quedas - Incidência de quedas com lesões levando a hospitalizações ou morte
  • 39. Epidemiologia  Estudo em Washington em 1989: - 149.504 pacientes com mais de 65 anos - 5,3% hospitalizado por quedas - Mulheres ( Alexander et al, 1992)
  • 41. Complicações Decorrentes de Quedas  Morte  Lesões  Medo de quedas
  • 42. Complicações Decorrentes de Quedas  Morte - Indivíduos com mais de 65 anos - Complicações da queda (Downton, 1998) - Fratura de colo femoral (Campbell et al, 1985)
  • 43. Complicações Decorrentes de Quedas  Lesões - 1/3 a ¾ das quedas - Pequena gravidade - Não procura atendimento (Downton, 1998) - Fraturas em menos de 10% (Sattin et al, 1990)
  • 44. Complicações Decorrentes de Quedas  Lesões - Maior risco de lesões – longe da residência - Indivíduos institucionalizados
  • 45. Complicações Decorrentes de Quedas  Medo de quedas  Medo de novas quedas  Perda da confiança – restrição – casa de repouso  1/3 daqueles que tiveram uma queda – limitação por medo (Downton, 1998)
  • 46. Complicações Decorrentes de Quedas  Quedas – sintomas de depressão e ansiedade  Fraturas de colo femoral  Quedas que resultam em lesões , perdas funcionais - medo de quedas (Sudarsky & Tideiksaar, 1997)  Medo de cair ligado a atividade específica  Ptofobia
  • 47. Complicações Decorrentes de Quedas  Medo de quedas – mortes por broncopneumonia, infarto do miocárdio e TEP.  Relacionamento com a família, ansiedade e atritos – nível de cuidados - + dependência
  • 48. Complicações Decorrentes de Quedas  Decúbito de longa duração - 50 % (incapaz de levantar-se sem assistência) - Desidratação, pneumonia, úlceras e rabdomiólise - Risco de morte , declínio de independência e institucionalização
  • 49. Complicações Decorrentes de Quedas  Redução nas atividades - Dores persistentes, lesões - Aconselhamento profissional
  • 50. Complicações Decorrentes de Quedas  Classificação dos pacientes que caem - Menos que duas quedas ao ano - Tipo interno e externo
  • 51. Complicações Decorrentes de Quedas  Fatores associados a queda - Multifatorial - Idade - Função cognitiva - Mulheres - Patologias múltiplas - Dia x Noite
  • 52. Fatores associados ao envelhecimento  Tendência à lentidão dos mecanismos de ação central  Recuperação mais lenta de uma perturbação postural  Doenças específicas  Epilepsia  Doença de Parkinson Miopatias e neuropatias periféricas  Síncope cardiogênica  Espondilose cervical  Hidrocefalia de pressão normal ou normobárica  Demências  Disfunção autonômica e hipotensão postural
  • 54. Síndrome de quedas • Déficits sensoriais múltiplos → relacionados a múltiplos distúrbios em vários sistemas sensoriais • Doença cerebrovascular → afeta por déficit cognitivo, distúrbios posturais e da marcha • Ataques de quedas (dropp attacks) → ataque súbito de queda sem perda de consciência. Provavelmente associada a anormalidades na função postural ou a uma disfunção transitória na formação reticular
  • 55. Medicações  Envelhecimento normal muda a farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos Alteração no metabolismo renal Diminuição do metabolismo hepático  Maior sensibilidade aos efeitos colaterais  Classes específicas: drogas psicotrópicas (benzodiazepínicos e antidepressivos tricíclicos), cardiovasculares, corticosteróides e AINH
  • 56. Condições de doença aguda  Doença aguda se manifesta de uma forma não específica  Perfusão cerebral comprometida - ICC - AVC - Patologias pulmonares
  • 57. Avaliação do Idoso que cai • Estabelecer se a queda foi por evento neurológico ou cardiovascular • Indagar síncope → perda de consciência • Questionar tontura, palpitações ou sensação de desmaio → hipotensão postural ou arritmia • Após refeições → pensar em hipotensão pós-prandial • Doenças agudas • Mudança na medicação
  • 58. Avaliação  Dentro ou fora da residência?  Força de deslocamento grande ou giro de cabeça? Virada do corpo ao dobrar uma esquina?  Medo de novas quedas? Restrições decorrentes desse medo?  Houve lesões? Está plenamente recuperado das mesmas?
  • 59. História Clínica e Exame Físico
  • 60. História Clínica  Atividades usuais  Atividades cotidianas básicas  Atividades cotidianas avançadas  Nível funcional do paciente  Barthel  Quedas prévias e fraturas  Osteoporose  Osteomalácia
  • 61. História Clínica  Presença de doença crônica  DM  Parkinson  AVC’s  Osteoartrite  Depressão* - Yesavage  Demência
  • 62. História Clínica  Uso de instrumentos de auxílio  Uso de medicações  Atentar para as formas de descrição de história de instabilidade  Atividade no momento que precedeu a queda  Associação de dor e período de dia que ocorreu
  • 63.
  • 64.
  • 65. Exame Físico  Atentar para o exame  Musculoesquelético dos sistemas:  Busca de alterações no pé  Cardiovascular  Avaliação das  Medidas de PA articulações do joelho  Mecanismos de e quadril compensação  Mobilidade da coluna vertebral e pescoço  Sinais de osteoporose
  • 66. Exame Físico  Atentar para o exame dos  Exame sistemas: oftalmológico  Neurológico  Avaliação do estado  Avaliação do IMC mental  Presença de sintomas depressivos  Verificar atrofias, assimetrias e movimentos
  • 68. Tratamento  Avaliação e tratamento das lesões e feridas  Avaliação e controle das causas  Cardiovascular, musculoesquelética, neurológica, metabólica  Causas externas  Avaliação da marcha e reabilitação  Trabalhar educação da marcha, postura e atitude após a queda
  • 69. Tratamento  Controle dos fatores de risco intrínsecos Idade Quedas prévias : 1 ou + quedas em um ano = risco de quedas subseqüentes Sexo feminino > masculino Medicamentos:  Drogas psicoativas,  Cardiológicos, diuréticos, antiarrítmicos, vasodilatadores e glicosídeo cardíaco, polifarmácia (+ de 4 medicações)
  • 70. Tratamento  Controle dos fatores de risco intrínsecos:  Condição clínica:  HAS, DM, doenças neurológicas e osteoarticulares (afetam força, equilíbrio e marcha)  Distúrbios de equilíbrio e marcha do envelhecimento  Sedentarismo  Estado psicológico: medo pós-trauma, depressão  Deficiência nutricional  Déficit cognitivo  Deficiência visual  Doenças ortopédicas  Estado funcional
  • 71. Tratamento  Controle dos fatores de risco extrínsecos  Iluminação inadequada  Tapete solto  Degraus altos ou estreitos  Obstáculos  Ausência de corrimãos em corredores e banheiros  Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas  Má conservação de vias públicas
  • 73. Prevenção das Quedas  Prevenção primária  Identificação de fatores de risco  Mulheres idosas  Prevenção secundária  Fraturas osteoporóticas  Identificação de  Mobilidade prejudicada fatores de risco  Incapacidade de levantar  Marcha instável  Distúrbios cognitivos
  • 74. Prevenção das Quedas  Adoção de conduta multidisciplinar  Exercícios físicos  Intervenção em múltiplos fatores  Uso de protetores e superfícies de baixo impacto  Ponderação entre diminuição do risco e diminuição da independência  Uso de corrimão em escadas e banheiros  Uso de calçados adequados
  • 77.
  • 78.
  • 79. Fontes  MINAKER, KL. Sequelas Clínicas Comuns do Envelhecimento. In: CECIL. Tratado de medicina interna. 23a ed. Rio de Janeiro: Elsevier;p.149-155,2009.  COSTA, EFA; PORTO CC; ALMEIDA, JC; CIPULLO, JP; MARTIN, JFV. Semiologia do idoso. In: Porto CC. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p.154-83.  BICKLEY, LS. Bates, propedêutica médica essencial: Avaliação Clínica, Anamnese, Exame Físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.