É uma doença degenerativa, de herança autossômica recessiva, muito raramente de herança autossômica dominante e recessiva ligada ao sexo, que acomete os motoneurônios dos cornos anteriores da medula espinal.
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Amiotrofia Muscular Espinhal - Revisão
1.
2. É uma doença degenerativa, de herança
autossômica recessiva, muito raramente de
herança autossômica dominante e recessiva
ligada ao sexo, que acomete os
motoneurônios dos cornos anteriores da
medula espinal.
3. O mecanismo genético da doença está
ligado à deleção ou à mutação no gene
SMN1 (survival motor neuron = a
sobrevivência do neurônio motor).
O que ocorre é a perda progressiva dos
motoneurônios das extremidades anteriores
da medula e do tronco cerebral. As células
remanescentes encontram-se em vários
estágios de degeneração.
4.
5. Infantil ou aguda (AME tipo 1)
Intermediária (AME tipo 2)
Juvenil (AME tipo 3).
Alguns trabalhos têm delineado uma 4a
forma, que seria a adulta (AME tipo 4), em
que os sintomas se iniciam após os 30 anos
de idade.
6. Doença de Werdnig-Hoffmann,
Tem início até os 6 meses de idade.
A maioria dos músculos são acometidos pelo
processo de atrofia neurogênica ou secundária,
sendo poupados apenas o diafragma, os
músculos das extremidades e os músculos
oculares.
Contraturas musculares instalam-se
rapidamente.
Não se sentam sem apoio
O óbito ocorre por volta dos 2 anos de idade
por infecção respiratória devido à paralisia dos
músculos intercostais ou bulbares.
8. Tem início até os 18 meses de idade
Conserva a habilidade para sentar, embora não chegue
a andar.
Apresenta grave quadro amiotrófico e deformidades
esqueléticas.
Podem ocorrer atrofia e fasciculação de língua.
Tremor irregular, que é mais facilmente evidenciado na
hiperextensão das mãos e dos dedos.
Na segunda década de vida a progressão se acelera e
o quadro torna-se altamente limitante, com risco letal.
10. Com início após os 18 meses de idade,
Apresenta acometimento proximal da cintura
pélvica e, posteriormente, da cintura
escapular.
Os pacientes adquirem a posição ortostática
e deambulam com limitação motora variável.
A doença pode progredir rapidamente na
adolescência, levando à invalidez na
segunda década de vida.
11. A AME é considerada a segunda doença
neuromuscular mais freqüente da infância e
apresenta incidência de 1 para 10.000
nascidos vivos.
12. Hipotonia grave: evidente nos primeiros meses de
vida (tipos I ou II).
Fraqueza e atrofia muscular simétrica
(predominante na musculatura proximal e nas
cinturas pélvica e escapular).
Tremor de dedos e mãos.
Fasciculação da musculatura da língua.
Reflexos tendíneos abolidos ou diminuídos.
Em estágios mais avançados, contraturas de
alguns grupos musculares.
O diafragma e os músculos extraoculares
permanecem íntegros antes de estágios
avançados da doença e não existe
comprometimento do sistema sensorial.
13.
14. Nesse tipo, o tratamento fisioterápico é de
manutenção, sendo realizadas mobilizações
passivas, estimulando o controle cervical, o
rolar, o sentar e dando ênfase
principalmente à parte respiratória. Utilizam-
se técnicas HB como drenagem postural,
vibração e aspiração.
15. Estimulação de atividades motoras: rolar, postura
de gato (sobre o rolo) e com o passar do tempo a
criança passará a realizar as atividades, mesmo
com dificuldade.
Alongamentos passivos.
A manutenção de força deve ser estimulada com
exercícios ativos, dentro das limitações de cada
paciente e sempre utilizando uma atividade lúdica.
Uso de incentivadores respiratórios de fluxo linear
para a manutenção da capacidade vital, a
eliminação de secreções brônquicas e a melhor
eficácia do mecanismo de tosse.
16. Manter a força muscular: por meio de exercícios ativos
resistidos, exercícios com peso de aproximadamente 500g
ou 1kg, dependendo da força muscular de cada paciente
Alongamentos ativos ou passivos; orientação de posturas
adequadas no leito, posição sentada e demais atividades
de vida diária previnido deformidades.
Manter ou aumentar a capacidade respiratória: correção da
postura do tronco, mantendo-o ereto e evitando posições
sentadas prolongadas; exercícios respiratórios associados
à cinesioterapia ou a aparelhos.
Estimular equilíbrio estático: utilizando a prancha de
equilíbrio nas posturas sentada, em pé e andando e
equilíbrio de tronco utilizando a bola suiça.
17. FILHO, MAIA, Heber Souza. Série Soperj -
Neurologia - Pediatria. Guanabara Koogan,
09/2014. VitalSource Bookshelf Online.
MELO-SOUZA, Sebastião de, PAGLIOLI NETO,
Eliseu, CENDES, Fernando. Tratamento das
Doenças Neurológicas, 3ª edição. Guanabara
Koogan, 03/2013. VitalSource Bookshelf Online.
CHAVES, Anna Carolina Xavier e et
(coord.). Doenças Neuromusculares - Atuação de
Fisioterapia - Guia Teórico e Prático. Roca,
09/2012. VitalSource Bookshelf Online.