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 É uma doença degenerativa, de herança
autossômica recessiva, muito raramente de
herança autossômica dominante e recessiva
ligada ao sexo, que acomete os
motoneurônios dos cornos anteriores da
medula espinal.
 O mecanismo genético da doença está
ligado à deleção ou à mutação no gene
SMN1 (survival motor neuron = a
sobrevivência do neurônio motor).
 O que ocorre é a perda progressiva dos
motoneurônios das extremidades anteriores
da medula e do tronco cerebral. As células
remanescentes encontram-se em vários
estágios de degeneração.
 Infantil ou aguda (AME tipo 1)
 Intermediária (AME tipo 2)
 Juvenil (AME tipo 3).
 Alguns trabalhos têm delineado uma 4a
forma, que seria a adulta (AME tipo 4), em
que os sintomas se iniciam após os 30 anos
de idade.
 Doença de Werdnig-Hoffmann,
 Tem início até os 6 meses de idade.
 A maioria dos músculos são acometidos pelo
processo de atrofia neurogênica ou secundária,
sendo poupados apenas o diafragma, os
músculos das extremidades e os músculos
oculares.
 Contraturas musculares instalam-se
rapidamente.
 Não se sentam sem apoio
 O óbito ocorre por volta dos 2 anos de idade
por infecção respiratória devido à paralisia dos
músculos intercostais ou bulbares.
Hipotonia
Abaulamento das costelas
Sentar com apoio
 Tem início até os 18 meses de idade
 Conserva a habilidade para sentar, embora não chegue
a andar.
 Apresenta grave quadro amiotrófico e deformidades
esqueléticas.
 Podem ocorrer atrofia e fasciculação de língua.
 Tremor irregular, que é mais facilmente evidenciado na
hiperextensão das mãos e dos dedos.
 Na segunda década de vida a progressão se acelera e
o quadro torna-se altamente limitante, com risco letal.
Sentar sem apoio
 Com início após os 18 meses de idade,
 Apresenta acometimento proximal da cintura
pélvica e, posteriormente, da cintura
escapular.
 Os pacientes adquirem a posição ortostática
e deambulam com limitação motora variável.
 A doença pode progredir rapidamente na
adolescência, levando à invalidez na
segunda década de vida.
 A AME é considerada a segunda doença
neuromuscular mais freqüente da infância e
apresenta incidência de 1 para 10.000
nascidos vivos.
 Hipotonia grave: evidente nos primeiros meses de
vida (tipos I ou II).
 Fraqueza e atrofia muscular simétrica
(predominante na musculatura proximal e nas
cinturas pélvica e escapular).
 Tremor de dedos e mãos.
 Fasciculação da musculatura da língua.
 Reflexos tendíneos abolidos ou diminuídos.
 Em estágios mais avançados, contraturas de
alguns grupos musculares.
 O diafragma e os músculos extraoculares
permanecem íntegros antes de estágios
avançados da doença e não existe
comprometimento do sistema sensorial.
 Nesse tipo, o tratamento fisioterápico é de
manutenção, sendo realizadas mobilizações
passivas, estimulando o controle cervical, o
rolar, o sentar e dando ênfase
principalmente à parte respiratória. Utilizam-
se técnicas HB como drenagem postural,
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 Estimulação de atividades motoras: rolar, postura
de gato (sobre o rolo) e com o passar do tempo a
criança passará a realizar as atividades, mesmo
com dificuldade.
 Alongamentos passivos.
 A manutenção de força deve ser estimulada com
exercícios ativos, dentro das limitações de cada
paciente e sempre utilizando uma atividade lúdica.
 Uso de incentivadores respiratórios de fluxo linear
para a manutenção da capacidade vital, a
eliminação de secreções brônquicas e a melhor
eficácia do mecanismo de tosse.
 Manter a força muscular: por meio de exercícios ativos
resistidos, exercícios com peso de aproximadamente 500g
ou 1kg, dependendo da força muscular de cada paciente
 Alongamentos ativos ou passivos; orientação de posturas
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sentadas prolongadas; exercícios respiratórios associados
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 FILHO, MAIA, Heber Souza. Série Soperj -
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  • 1.
  • 2.  É uma doença degenerativa, de herança autossômica recessiva, muito raramente de herança autossômica dominante e recessiva ligada ao sexo, que acomete os motoneurônios dos cornos anteriores da medula espinal.
  • 3.  O mecanismo genético da doença está ligado à deleção ou à mutação no gene SMN1 (survival motor neuron = a sobrevivência do neurônio motor).  O que ocorre é a perda progressiva dos motoneurônios das extremidades anteriores da medula e do tronco cerebral. As células remanescentes encontram-se em vários estágios de degeneração.
  • 4.
  • 5.  Infantil ou aguda (AME tipo 1)  Intermediária (AME tipo 2)  Juvenil (AME tipo 3).  Alguns trabalhos têm delineado uma 4a forma, que seria a adulta (AME tipo 4), em que os sintomas se iniciam após os 30 anos de idade.
  • 6.  Doença de Werdnig-Hoffmann,  Tem início até os 6 meses de idade.  A maioria dos músculos são acometidos pelo processo de atrofia neurogênica ou secundária, sendo poupados apenas o diafragma, os músculos das extremidades e os músculos oculares.  Contraturas musculares instalam-se rapidamente.  Não se sentam sem apoio  O óbito ocorre por volta dos 2 anos de idade por infecção respiratória devido à paralisia dos músculos intercostais ou bulbares.
  • 8.  Tem início até os 18 meses de idade  Conserva a habilidade para sentar, embora não chegue a andar.  Apresenta grave quadro amiotrófico e deformidades esqueléticas.  Podem ocorrer atrofia e fasciculação de língua.  Tremor irregular, que é mais facilmente evidenciado na hiperextensão das mãos e dos dedos.  Na segunda década de vida a progressão se acelera e o quadro torna-se altamente limitante, com risco letal.
  • 10.  Com início após os 18 meses de idade,  Apresenta acometimento proximal da cintura pélvica e, posteriormente, da cintura escapular.  Os pacientes adquirem a posição ortostática e deambulam com limitação motora variável.  A doença pode progredir rapidamente na adolescência, levando à invalidez na segunda década de vida.
  • 11.  A AME é considerada a segunda doença neuromuscular mais freqüente da infância e apresenta incidência de 1 para 10.000 nascidos vivos.
  • 12.  Hipotonia grave: evidente nos primeiros meses de vida (tipos I ou II).  Fraqueza e atrofia muscular simétrica (predominante na musculatura proximal e nas cinturas pélvica e escapular).  Tremor de dedos e mãos.  Fasciculação da musculatura da língua.  Reflexos tendíneos abolidos ou diminuídos.  Em estágios mais avançados, contraturas de alguns grupos musculares.  O diafragma e os músculos extraoculares permanecem íntegros antes de estágios avançados da doença e não existe comprometimento do sistema sensorial.
  • 13.
  • 14.  Nesse tipo, o tratamento fisioterápico é de manutenção, sendo realizadas mobilizações passivas, estimulando o controle cervical, o rolar, o sentar e dando ênfase principalmente à parte respiratória. Utilizam- se técnicas HB como drenagem postural, vibração e aspiração.
  • 15.  Estimulação de atividades motoras: rolar, postura de gato (sobre o rolo) e com o passar do tempo a criança passará a realizar as atividades, mesmo com dificuldade.  Alongamentos passivos.  A manutenção de força deve ser estimulada com exercícios ativos, dentro das limitações de cada paciente e sempre utilizando uma atividade lúdica.  Uso de incentivadores respiratórios de fluxo linear para a manutenção da capacidade vital, a eliminação de secreções brônquicas e a melhor eficácia do mecanismo de tosse.
  • 16.  Manter a força muscular: por meio de exercícios ativos resistidos, exercícios com peso de aproximadamente 500g ou 1kg, dependendo da força muscular de cada paciente  Alongamentos ativos ou passivos; orientação de posturas adequadas no leito, posição sentada e demais atividades de vida diária previnido deformidades.  Manter ou aumentar a capacidade respiratória: correção da postura do tronco, mantendo-o ereto e evitando posições sentadas prolongadas; exercícios respiratórios associados à cinesioterapia ou a aparelhos.  Estimular equilíbrio estático: utilizando a prancha de equilíbrio nas posturas sentada, em pé e andando e equilíbrio de tronco utilizando a bola suiça.
  • 17.  FILHO, MAIA, Heber Souza. Série Soperj - Neurologia - Pediatria. Guanabara Koogan, 09/2014. VitalSource Bookshelf Online.  MELO-SOUZA, Sebastião de, PAGLIOLI NETO, Eliseu, CENDES, Fernando. Tratamento das Doenças Neurológicas, 3ª edição. Guanabara Koogan, 03/2013. VitalSource Bookshelf Online.  CHAVES, Anna Carolina Xavier e et (coord.). Doenças Neuromusculares - Atuação de Fisioterapia - Guia Teórico e Prático. Roca, 09/2012. VitalSource Bookshelf Online.