1) O documento é sobre um encontro de formação de orientadores de estudo para o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. 2) Aborda direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização, com foco na língua portuguesa e oralidade. 3) Inclui exemplos de atividades para estimular a oralidade em sala de aula, como dinâmicas em grupos e leitura de textos.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
Essa apresentação amplia a anterior "Desenvolvimento da oralidade", oferecendo uma abordagem sobre os direitos de aprendizagem do eixo oralidade e das competências e habilidades necessárias.
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
Essa apresentação amplia a anterior "Desenvolvimento da oralidade", oferecendo uma abordagem sobre os direitos de aprendizagem do eixo oralidade e das competências e habilidades necessárias.
Plano de Aula de Geografia para turma de 4º e 5º Ano - Ensino Fundamental | T...Alcicleide Alexandre
O Plano de aula contêm:
• Objetivos da aula;
• Tempo Estimado;
• Estratégias e recursos da aula;
• Desenvolvimento;
• Os Recursos Complementares;
• Avaliação;
Encontrei esse projeto na internet e achei muito interessante, fico feliz cada vez que encontro projetos é um incentivo para continuar acreditando que todo esforço vale a pena...
fonte: http://www.trnoticias.com.br/2012/256-projeto-marli-drancka-barzotto.pdf
Projeto de Leitura envolvendo os ambientes de aprendizagem Laboratório de Informática e Centro de Multimeios aplicados aos alunos dos 1º Anos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Waldemar Alcântara.
Plano de Aula de Geografia para turma de 4º e 5º Ano - Ensino Fundamental | T...Alcicleide Alexandre
O Plano de aula contêm:
• Objetivos da aula;
• Tempo Estimado;
• Estratégias e recursos da aula;
• Desenvolvimento;
• Os Recursos Complementares;
• Avaliação;
Encontrei esse projeto na internet e achei muito interessante, fico feliz cada vez que encontro projetos é um incentivo para continuar acreditando que todo esforço vale a pena...
fonte: http://www.trnoticias.com.br/2012/256-projeto-marli-drancka-barzotto.pdf
Projeto de Leitura envolvendo os ambientes de aprendizagem Laboratório de Informática e Centro de Multimeios aplicados aos alunos dos 1º Anos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Waldemar Alcântara.
1. PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
I ENCONTRO - FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
18 A 22 DE FEVEREIRO/2013 – UNIMONTES
Direitos de aprendizagem no ciclo de
alfabetização – Língua Portuguesa
Oralidade
2. Oralidade
- Competência lingüística;
- Fala e escrita: processos interdependentes;
- Priorização da escrita na escola;
- Contexto familiar e social como referencias;
- Papel da escola: respeitar, ampliar e refinar;
- Aprendizagens:
questionar, problematizar, argumentar, sintetizar, fundamentar, comu
nicar idéias, desejos, conflitos e frustrações;
- A criança deve sentir-se: segura, confiante e respeitada.
- Fala, uma herança social, é preciso respeitar os diversos modos de
falar propiciando que o aluno reconheça as diferenças existentes e
transite com segurança da linguagem coloquial à formal. (PCN L.P., 1998).
3. 1. Participar de interações orais em sala de
aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os
turnos de fala
Estimular os alunos a: Exemplo 1: Atividades com textos e
- Responderem as questões dinâmicas (duplas, grupos, círculos),
propostas, participar dos propondo diálogos para que os
debates, apresentar alunos exercitem a fala, a escuta,
trabalhos, defender suas dramatizem, criem personagens e os
idéias, respeitar a fala de colegas e descrevam, criem histórias e as
professores, participar da narrem para colegas e professor.
organização das rotinas em sala, da
construção das regras de
convivência, elaborar textos orais
individuais e coletivos, falar de si
mesmo e de sua família, a brincar, a
cantar, a dramatizar, a se expressar
de diferentes maneiras.
- Reforçar o respeito aos turnos de
fala, incluindo aí o turno silencioso.
Esses turnos compreendem as
intervenções dos interlocutores que
veiculam informações. É preciso
saber: falar, ouvir e ter atenção ao
que se fala e ao que se ouve.
4. Exemplo 2:
Dinâmicas para trabalhar oralidade, leitura e escrita
Meu personagem
Objetivo: criar, desenvolver e caracterizar uma
personagem.
Material: Argila, papel, lápis ou caneta, palito de
picolé ou de churrasco, tintas guaches.
Etapas das atividades:
1 – Peça aos alunos que fechem os olhos e imaginem uma
personagem. Você pode trazer algumas perguntas como:
- Ele é grande ou pequeno?
- Ele é do bem ou do mal?
- É humano, bicho, robô ou um monstrinho?
- O que ele faz?
Essa atividade pode ser também desenvolvida com os
alunos desenhando em cartolina, descrevendo, criando
histórias com a personagem, comunicando aos colegas e
se quiser registrando-as.
5. Exemplo 3:
Atividades com brincadeiras de faz de conta (em círculo, fileiras, sentados ou de pé):
a) Você está na África e não sabe falar o dialeto local. Como você se comunicaria para:
pedir comida, ir ao banheiro, usar o telefone?
b) Como você sairia de uma ilha deserta cercada de tubarões, sem nenhuma embarcação?
c) Como você faria para sair de uma estação do metrô, em dia de temporal, com as
galerias inundadas?
d) Você foi ao supermercado fazer compras. De repente, viu um embrulho jogado num
canto do chão. Observou e percebeu que ele se mexia. O que era? O que fez com ele?
e) Você e um grupo de amigos caminham para o cinema. De repente, você se distraiu e
perdeu de vista a turma. O que fez? Conseguiu encontrá-los? Como? Onde?
f) Você caminhava pela rua quando encontrou um gatinho perdido. O que fez? Como
estava o animal?
g) Você caminha pelo jardim quando encontrou uma cobra. O que fez? Ficou com medo?
h) Você estava sozinho em casa, à noite, quando bateram à porta. O que fez? Quem era?
i) Você foi a uma fazenda. Era noite de lua cheia.
Saiu para dar um passeio e viveu uma grande aventura.
Qual foi? Como foi? Com quem?
j) Você é um coelho de uma história infantil.
Qual é o nome da história? Como é o seu nome?
- Onde mora? Com quem? - Como vive? O que pretende?
6. 2. Escutar com atenção textos de diferentes gêneros, sobretudo
os mais formais, comuns em situações públicas, analisando-os
criticamente
• Apreciação de diferentes gêneros • O professor pode solicitar aos
textuais exige sistemático trabalho alunos a transmissão de
pedagógico. recados ou avisos a diferentes
• Situações sociais e adequação da fala setores da escola, a outras
às circunstâncias da interlocução. turmas, à família, aos colegas;
• Entendimento da função dos textos. • Brincar de telefone sem fio;
• São diferentes: Poema e bula; carta e organizar eleições onde devem
bilhete; recado e discurso; discursar e analisar os
apresentação de relatório e a discursos; simular e realizar
contação de um causo popular. compras no mercado local;
elaborar convites; organizar
• Para analisá-los é preciso saraus poéticos e musicais.
compreender o que
comunicam, como, quem, onde e a
quem se comunica.
8. Exemplo 2:
Atividade com projetos: Sarau infantil (adaptado)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/sarau-infantil-568064.shtml
Objetivos:
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.
Conteúdo: - Comunicação oral.
Público: Pré-escola (pode-se adaptar às séries iniciais).
Tempo estimado: dois meses.
Material necessário: - Filmadora - Caixa de papelão - Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil) e outros
Livros: - A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna) e outros
Desenvolvimento
1ª etapa: Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros,
mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de
organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer
vários poemas e aprender a declamá-los.
2ª etapa:Apresente faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3ª etapa: Leia todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve
declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for
dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que
apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.
4ª etapa: Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a
entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros
poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.
5ª etapa: Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar.
Ajude-as apontando o que estiver adequado também.
6ª etapa: É hora de selecionar o que será apresentado. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e
decidam como serão feitas as declamações (individual, duplas, trios, etc). Convide as famílias para o evento.
7ª etapa: Ensaie com a turma. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.
Produto final: Sarau infantil.
Avaliação: Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em
situações de comunicação formal.
9. 3. Planejar intervenções orais em situações públicas: exposição
oral, debate, contação de história.
• Vislumbrar a possibilidade de uma fala • Exemplo 1:
planejada considerando o objetivo de Atividade: Cineminha ou Sessão de
quem fala, as expectativas e disposições vídeo-debate
de quem ouve e o ambiente. • Filme Branca de Neve: Discussão
sobre os fatos e personagens,
levantamento dos conhecimentos
• As “rodinhas” são boas práticas, pode-se prévios sobre contos de fadas. Branca
fazer uso de diferentes de Neve é um conto de fada? Que
estratégias, brincadeiras e recursos. seres fantásticos aparecem no filme?
Há castelos? Bruxas? Fadas? Quem
• Realizar também debates a partir de salva Branca de Neve? Que outros
uma temática escolhida pela turma ou contos conhecem?
de algum fato que tenha ocorrido na • Problematizaçao: Sabemos que nem
cidade ou no bairro onde moram; todos os contos de fada têm fadas.
organizar festivais de contação de Por que são chamados assim?
histórias, de filmes, de piadas. Perguntar quais as suas histórias
preferidas. Falar sobre os autores dos
contos (o que estiver em foco).
• Pode-se discutir com os alunos
releituras da história, outras leituras,
atividades de escrita, interpretação e
discussões, propiciando maior
interação entre os alunos.
10. Exemplo 2:
Sugestão de recursos para contação de histórias
-Usar o próprio livro: com boas e fartas ilustrações, este poderá ser
apresentado, apontando-se as figuras correspondentes ao momento da
narrativa. Poderá ser utilizado com ajuda de um recurso. O cineminha que
é apresentado às crianças através da "tela" de uma caixa de madeira ou
papelão é um bom exemplo.
- Gravuras: fazer uma seqüência de quadros (cópias ampliadas do próprio livro ou fotografados,
sendo nesse caso projetados em slides), que serão expostos à medida que a narração evolua.
- Figuras sobre o cenário: o cenário será um quadro básico, e as figuras irão compondo as cenas
conforme o desenrolar da história. As figuras poderão ser presas com fita adesiva, velcômetro,
flanelógrafo, avental.
-Fantoches: São muito apreciados pelas crianças e podem ser usadas por mais de um narrador.
Outra vantagem é que se pode ter o roteiro escrito, o que facilitará a tarefa. Podem ser usados de
forma interativa com as crianças, elas manuseando-os, ou fazendo os bonecos de cartolina com
roupas de papel crepom.
- Teatro de sombras: Uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feita
com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente. Elas
são muito fáceis de fazer e a apresentação pode conter músicas e efeitos especiais.
- Dobraduras: pode representar centenas de figuras. Não é uma técnica acessível a todos, pode ser
usada com crianças maiores ou formas simples. Proporciona uma boa interação com as crianças
quando a narrativa acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.
- Maquete: Também alcança bons resultados. E é mais simples do que parece: uma floresta de papel
crepom, uma casinha de papelão e pequenos bonecos de feltro comandados por um contador
habilidoso operarão maravilhas.
11. Exemplo 2: Continuação
Sugestão de recursos para contação de histórias
- Bocões: (tipo ventríloquo): São bonecos grandes que ficam
sentadas no colo do narrador. Pode ser só um que contará
a história. As crianças esquecem-se do narrador.
- Marionetes: São bonecos comandados por fios presos
na cabeça, nas mãos e nos pés. A cena desenrola-se no chão
e os operadores ficam colocados atrás de um pequeno cenário
As histórias com bastante movimento, engraçadas, são as que melhor se ajustam a esta técnica. Como
os bonecos são esguios, eles se prestam às mais diversas caracterizações e podem, inclusive, trocar
de roupa conforme a cena.
- Interação com a narração: Canção, palavras chave ou expressões para serem usadas em momentos-
chaves da narrativa.
- Dedoches (ou palitoches): São pequenos fantoches utilizados nos dedo ou presos em palitos. É
material de baixo custo, o que permite ter uma grande variedade. A desvantagem e que não podem ser
usados para grandes platéias.
- Inclusão de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da história: em "Pandora", por
exemplo, o suspense aumenta se no interior do círculo o narrador colocar uma misteriosa caixa.
- - Um personagem que toma vida no desfecho da história: todos ficarão excitados se o cacique
aparecer com seu resplandecente cocar. Ou, se ao final da história, a Emília "em pessoa" surgir para ser
entrevistada pelas crianças.
- Pedir para que as crianças fechem os olhos e proporcionar sensações concretas, como por exemplo, de
vento com um ventilador, de odor com spray, de chuva com borrifos de água.
- Poderão também ser usados gestos, um para cada personagem (é claro que são gestos discretos, para não
tumultuar). Ao contrário do que parece, este recurso não desvia a atenção
12. 4. Produzir textos orais de diferentes gêneros, com diferentes
propósitos, sobretudo os mais formais comuns em instâncias
públicas
(debate, entrevista, exposição, notícia, propaganda, relato de
experiências orais, dentre outros).
• Por exemplo: simulação de jornais
• Há situações sociais em que, mais do falados, entrevistas e debates na TV e
que cuidar da linguagem falada, é no rádio; realização de entrevistas com
preciso se preparar para falar. São pessoas da comunidade;
situações públicas e formais, em que apresentações em eventos escolares:
é necessário ter controle sobre o festas, torneios
tempo de fala, fazendo exposições esportivos, desfiles, campanhas
concisas e bem organizadas. públicas a serem efetivadas pelos
alunos junto a outras turmas e nas
• O professor deverá orientar os alunos vizinhanças. (CEALE, Caderno 2, UFMG).
no planejamento da fala, oferecendo
e discutindo roteiros e critérios de
avaliação e auto-avaliação, sugerindo
o uso de recursos auxiliares que
podem facilitar como
cartazes, figuras, transparências, slide
s.
• As atividades devem
lúdicas, interessantes e envolventes.
14. 5. Analisar a pertinência e a consistência de textos orais,
considerando as finalidades e características dos gêneros.
• O desenvolvimento da oralidade inclui não Exemplo:
apenas a capacidade de falar mas também a
capacidade de ouvir com compreensão. • Atividade: Jornal falado
Capacidade crucial para a plena participação
do cidadão na sociedade. • Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTec
• É preciso saber ouvir e entender os jornais nicaAula.html?aula=37439
da TV e do rádio, as entrevistas e declarações
de políticos e governantes, as demandas e
explicações dos companheiros e superiores
no trabalho.
• Compreender o que o professor e os colegas
falam já é um exercício dessa capacidade.
• Pode-se aprimorá-la em sala de aula, por
exemplo, lendo em voz alta textos diversos,
de cuja compreensão dependerá a realização
de tarefas como fazer um resumo, responder
um questionário, jogar determinado jogo,
superar determinado obstáculo numa
gincana, montar ou fazer funcionar um
aparelho e outras (CEALE, Caderno 2, UFMG).
15. 6. Reconhecer a diversidade linguística, valorizando as
diferenças culturais entre variedades regionais, sociais, de faixa
etária, de gênero dentre outras.
• Como cidadão, o aluno • Exemplo:
precisa reconhecer a Atividade com projetos:
existência das diversas • A) Projeto “Recriando histórias
variedades da língua, exigir em quadrinhos”, visitem.
respeito à sua maneira de falar http://linguagemeafins.blogsp
e saber respeitar as ot.com.br/2012/08/recriando-
variedades diferentes da sua. historias-em-quadrinhos-
chico.html.
• Esse aprendizado envolve • Projeto “Turma da Mônica” -
atitudes e procedimentos http://proluzinha.blogspot.co
éticos. Dada a importância m.br/p/projetos.html
desse conhecimento sugere-se
que ele seja introduzido desde
os primeiros dias de aula e
seja mantido por todo o Ciclo
Inicial de Alfabetização.
(CEALE, Caderno 2, UFMG).
16.
17. 7. Relacionar fala e escrita, tendo em vista a apropriação do
sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes
gêneros textuais.
• Para aprender a ler e escrever com • Alguns exemplos de atividades:
autonomia, o requisito indispensável, é ser decomposição e composição silábica
capaz de operar racionalmente com de palavras, na fala e na escrita.
unidades sonoras e com as complexas
relações entre os fonemas e o modo de
representá-los graficamente. • Separar em sílabas palavras faladas e
observar de que maneira essa
• Para fortalecer a compreensão das relações separação se configura na escrita
entre fala e escrita ou fonema-grafema ajuda os alunos na identificação e
sugere-se focalizar as unidades fonológicas percepção da representação gráfica
com as quais os alunos já são capazes de dos fonemas.
lidar antes mesmo de entrar para a escola.
São segmentos sonoros como as
sílabas, começos ou finais de • Outras atividades são as que pedem
palavras, rimas, aliterações. a identificação e comparação da
quantidade, da variação e da posição
• Por exemplo, cantigas de roda, jogos de das letras na escrita: bingo, texto
salão como .Lá vai a barquinha carregadinha lacunado, colocação de palavras em
de. (palavras começadas com ordem alfabética,
[ca], terminadas com [ão], etc.), a língua do
pê, os trava-línguas, etc. confronto entre a escrita
produzida pelo aluno e a
escrita padrão.
(CEALE, Caderno 2, UFMG).
18. Exemplo 1:
Nessa brincadeira uma pessoa (pode ser o professor)
inicia como no exemplo:
Eu, Geisa, "Vou viajar para uma ilha e posso levar gelatina.
E você, o que vai levar?“ (a pessoa ao lado diz)
A próxima pessoa, se for Úrsula, usando a lógica de que eu levei comida (ou
sobremesa) diz que vai levar uma comida também, e diz "eu levarei sorvete".
Ai você diz, "sorvete você não pode levar, mas eu levarei gelo“. A brincadeira segue.
Eu, que a coordeno sempre digo se as pessoas podem levar a coisa que elas propõem,
e acrescento mais uma na minha lista. Ou seja, eu posso levar, gelatina, gelo,
geladeira, gesso, gema, etc., porque a chave da brincadeira é falar uma coisa que
começa com a mesma sílaba inicial do nome de quem está coordenando. As
pessoas precisam descobrir esse segredo, na medida que percebem o que digo e que
desautorizo as outras coisas que as pessoas querem levar.
A atividade propicia reflexões sobre a necessidade de desenvolver consciência
fonológica, relaciona fala e escrita, propõe pensar as palavras em sua pauta sonora e
não as suas características físicas.
19. 8. Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como
manifestações culturais.
• Possibilitam momentos de fruição
• Esses textos circulam livremente literária e de trabalho com a
através da fala, passada de geração alfabetização e o letramento.
em geração e estão geralmente
relacionados a movimentos corporais • São diversos: poesia oral, trava-
como expressões, gestões, danças. linguas, parlendas, provérbios, adivinha
s, quadrinhas, trovas, cordéis, cantigas
• São sonoros e favoráveis à reflexão de roda, frases
sobre a língua e o sistema de escrita feitas, contos, mitos, fábulas, causos e
alfabética. ditos populares e muitos outros que se
relacionam intimamente com a cultura
escrita e fazem parte da nossa cultura
• Dar visibilidade aos textos de literária.
tradição oral favorece a apreciação e
a valorização da cultura oral, do
imaginário popular, da tradição • ARAUJO, Liane Castro de;
poético-musical atemporal, de nossa ARAPIRACA, Mary. Quem os
tradição cultural, é uma maneira de desmafagafizar, bom desmafagafizador
valorizar as memórias será: textos de tradição oral na
alfabetização. Salvador: EDUFBA, 2011.
coletivas e/ou individuais. Disponível em:
http://www.slideshare.net/Licaraujo/te
xtos-da-tradio-oral-na-alfabetizao).
20. Observem o exemplo abaixo, nessa mesma
dinâmica, pode-se trabalhar com historias da cultura
regional.
21. Na mesma dinâmica abaixo, pode-se trabalhar com
diversos textos rimados .
22. Gostosas Brincadeiras
Criar novas parlendas a
partir de uma já existente.
-Os alunos em círculo, sob
orientação do professor, escolhem
um tema (dias da semana, meses,
comidas, etc), e vão fazendo as
rimas, como no exemplo ao lado.
- O professor diz uma palavra e a
turma vai fazendo rimas. Quando
não conseguirem mais muda-se a
palavra. Pode ser em grupo, cada
rima vale 1 ponto, ganha quem
fizer mais pontos.
23. Referencias:
BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na idade Certa. Currículo na
alfabetização: concepções e princípios. Ano 1, Unidade 1. Brasília:
MEC/SEB, 2012.
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Educação. Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita. Alfabetizando/Centro de Alfabetização, Leitura e
Escrita. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação de Minas
Gerais, 2003. (Coleção: Orientações para a Organização do Ciclo Inicial de
Alfabetização; Caderno 2).
ARAUJO, Liane Castro de; ARAPIRACA, Mary. Quem os desmafagafizar, bom
desmafagafizador será: textos de tradição oral na alfabetização. Salvador:
EDUFBA, 2011. Disponível em: http://www.slideshare.net/Licaraujo/textos-da-
tradio-oral-na-alfabetizao).
24. Atividade com as orientadoras
Exercitar os trava línguas abaixo para aquecer:
25. Atividade com as orientadoras
Direito: Valorizar os textos de tradição oral, reconhecendo-os como
manifestações culturais.
Substituir palavras por outras em trava línguas.
Exemplo:
“Quando digo digo, digo digo não digo Diogo.
Quando digo Diogo, digo Diogo, não digo digo”.
Substituir as palavras DIGO e DIOGO por palavras contrárias, exemplo,
claro/escuro, alto/baixo, bonito/feio, pobre/rico e tentar dizer o trava
língua.
(Fazer com toda a turma junto. Nas salas de aula o professor pode
trabalhar com essas palavras escritas).
26. Texto: Currículo no ciclo de alfabetização: princípios gerais
(Caderno: Ano 1 – Unidade 1 – Texto 1)
Questões:
01 – Ao falarem sobre currículo no ciclo de alfabetização os
autores referem-se a experiências escolares que se desdobram
em torno do conhecimento que podem ocorrer de diferentes
maneiras. Nessa perspectiva, que concepções de currículo são
discutidas no texto? Qual está mais presente na sua prática
pedagógica? Porque?
02 – De acordo com o texto, o que significa elaborar currículos
culturalmente orientados? De que forma essa visão contribui
com o processo de aprendizagem no ciclo de alfabetização?
03 – A que se referem os autores ao afirmarem que a discussão
sobre currículo envolve diferentes aspectos e demanda
mudanças imprescindíveis. Comente.