Ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio
1. ENSINO MÉDIO
PORTUGUÊS E LITERATURA
EMENTA:
O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar
comprometido, na oralidade, na leitura ou na escrita, com o processo de enunciação e do
discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.
A Língua Portuguesa é produto da linguagem e carrega dentro de si uma
história de acumulação/redução de significados sociais e culturais. O espaço da Língua
Portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal; fazer
compreender que pela e na linguagem é possível transformar e/ou reiterar o social, o
cultural, o pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas como parte das
vozes possíveis e necessárias para o desenvolvimento humano.
OBJETIVOS GERAIS:
São diversos os motivos para se ensinar Língua Portuguesa, entre eles estão:
Formar o aluno para a cidadania e para a participação social;
Desenvolver o uso da língua materna como geradora de significação e integradora
da organização do mundo e da própria identidade;
Atribuir significados que extrapolem o texto lido;
Utilizar a língua em situações reais de uso, reconhecendo o contexto de produção
que envolve a produção da atividade de linguagem;
Garantir que o aluno tenha contato com diferentes gêneros textuais.
METODOLOGIA:
Utilização de diferentes gêneros textuais com temática e estrutura compatíveis com
cada série e que circulam socialmente na literatura, no jornalismo, nas ciências, na
publicidade, no direito;
O procedimento de análise lingüística deve basear-se nas práticas sociais que
envolvem a oralidade, a leitura e a escrita tendo como conteúdo estruturante o
discurso, que é a língua abordada nas diversas situações de interação;
A oralidade, a leitura e a escrita como constituintes das diversas práticas sociais,
devem ser estudadas a partir dos gêneros textuais, que são os mediadores das
práticas de linguagem;
2. 1
Projeto Político Pedagógico 2010
A análise lingüística deve partir de uma reflexão sobre o uso da língua considerando
as regularidades aí presentes para que se proceda à estruturação da regra;
As aulas podem ser: expositivas, com a sala organizada em grupos e o professor
pode se utilizar dos seguintes recursos e métodos: lousa, aparelhos áudio-visuais,
livro didático, livros literários e científicos, seminários, pesquisas, leituras, debates,
produção e reestruturação de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser diária e contínua através de:
Atividades: oral e escrita;
Participação;
Assiduidade;
Avaliações orais e escritas (objetivas e subjetivas);
Trabalhos de pesquisa;
Produções de texto.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Análise lingüística:
Leitura e interpretação de textos;
Gêneros textuais;
Funções da linguagem;
Variação lingüística;
Ortografia;
Acentuação;
Pontuação;
Crase;
Estrutura das palavras;
Radicais, prefixos e sufixos.
A análise lingüística sempre deve ser estudada levando-se em consideração situações
reais de uso da língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e
denominação.
Literatura:
Gêneros literários;
Trovadorismo;
Humanismo;
3. 2
Projeto Político Pedagógico 2010
Classicismo;
Literatura de informação;
Barroco;
Arcadismo.
Produção de textos:
Gêneros textuais abordados na análise lingüística.
Prática da oralidade
2º ANO
Análise lingüística:
Leitura e interpretação de textos;
Gêneros textuais;
Substantivo;
Adjetivo;
Pronome;
Artigo;
Numeral;
Verbos;
Preposição;
Conjunção;
Advérbio.
As classes de palavras sempre devem ser estudadas levando-se em consideração
situações reais de uso da língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples
definição e denominação de seus componentes.
Literatura:
Gêneros literários;
Romantismo;
Realismo/Naturalismo;
Parnasianismo;
Simbolismo.
Produção de textos:
Gêneros textuais abordados na análise lingüística;
Coerência e coesão na produção textual.
4. 3
Projeto Político Pedagógico 2010
Prática da oralidade
3º ANO
Análise lingüística:
Leitura, compreensão e interpretação de textual;
Gêneros textuais;
Análise sintática;
Sujeito e predicado;
Concordância verbal e nominal;
Regência verbal e nominal;
Período simples e composto;
Coordenação e subordinação;
Coesão e coerência;
Simulados pré-Enem e pré-vestitubar.
A análise lingüística deve ser estudada levando-se em consideração situações reais
de uso da língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e
denominação de seus componentes.
Literatura:
Gêneros literários;
Pré-Modernismo;
Vanguarda européia;
Semana de Arte Moderna;
Modernismo;
Literatura contemporânea;
Análise literária.
Produção de textos:
Gêneros textuais abordados na análise lingüística.
Prática da oralidade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ensino Médio, 1999, p. 137-146.
PERFEITO. Alba Maria. Concepções de linguagem, teorias subjacentes e ensino de Língua Portuguesa. In:
Concepções de Linguagem e Ensino de Língua Portuguesa. Maringá: EDUEM, 2005, P. 27-79.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura – Ensino Médio. Base Editora: Curitiba, 2005.
5. 4
Projeto Político Pedagógico 2010
MATEMÁTICA
EMENTA:
A matemática como mais uma linguagem para a comunicação dos
conhecimentos científicos. Resolução de problemas. Números e álgebra enfocando os
conjuntos numéricos, sistemas lineares, matrizes e determinantes e polinômios. Geometria
plana, espacial e analítica. As diferentes funções. O tratamento da informação.
OBJETIVOS GERAIS:
Possibilitar aos estudantes realizar análise, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulações de idéias. Colaborar com o desenvolvimento do
raciocínio lógico-matemático, favorecendo o modo de pensar independente e contribuir para
que se aprenda a tomar decisões. Contribuir para a sistematização e ampliação do
conhecimento já adquirido pelo aluno e no estabelecimento de correções entre temas
matemáticos e outras áreas do conhecimento.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Os números na história da civilização;
Conjuntos Numéricos;
A Potenciação e a Radiação no conjunto dos números reais;
Teoria dos conjuntos;
Sistema de coordenadas cartesianas;
Introdução a funções;
Função Afim;
Função Quadrática;
Função modular;
Função Exponencial;
Função Logaritmo;
Função Composta e Inversa;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
2º ANO
Funções Trigonométricas;
Sistemas Lineares, Matrizes e Determinantes;
6. 5
Projeto Político Pedagógico 2010
Analise Combinatória;
Binômio de Newton;
Probabilidade;
Matemática financeira.
3º ANO
Geometria Espacial e Plana;
Geometria Analítica;
Polinômios;
Equações Polinomiais;
Estatística;
Números Complexos.
METODOLOGIA:
Para esta disciplina a metodologia a ser adotada será de acordo com o conteúdo a ser
abordado e os interesses da comunidade escolar. O encaminhamento metodológico poderá
seguir as seguintes tendências da educação matemática:
Resolução de problemas: nesta tendência metodológica o ponto de partida é um
problema que motive o aluno a desenvolver algum tipo de estratégia de modo que o
conhecimento matemático possa ser construído. Cabe ao o professor
institucionalizar o saber matemático a medida que faltar informações aos alunos.
Investigação: nesta tendência metodológica inicia-se o trabalho por meio de um
problema simples em que o aluno tem a oportunidade de: observar, formular e testar
conjecturas, justificando-as e até mesmo provando-as. Nesta metodologia a ação do
aluno aproxima-se do fazer dos matemáticos.
Modelagem Matemática: partindo de um tema, os alunos formulam um problema
real e significativo, após o levantamento de dados procura-se meios matemáticos
para obter a resolução, modelando a situação aplicando os modelos encontrados,
buscando a sua validação. Nesta metodologia os problemas devem ser extraídos da
realidade, pois ela consiste na arte de transformar situações da realidade em
problemas matemáticos.
Etnomatemática: por meio desta metodologia busca-se uma organização da
sociedade que permite o exercício da crítica e a análise da realidade valorizando a
história da comunidade pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): o uso das TIC favorecem as
experimentações matemáticas, potencializando a resolução de problemas. Com os
recursos disponíveis os alunos podem “fazer matemática” experimentando,
interpretando, visualizando e manipulando os “objetos matemáticos”.
AVALIAÇÃO:
7. 6
Projeto Político Pedagógico 2010
Avaliação tem como objetivo principal fornecer informações sobre o
processo ensino aprendizagem como um todo, colaborando com a construção dos saberes.
Ela é formativa, contínua e processual (acompanhamento metodológico), por meio de
diferentes instrumentos de avaliação utilizados nesta perspectiva como: observação;
participação; atividades desenvolvidas individuais e em grupos; provas individuais; provas
em duplas; relatórios; auto-avaliação; seminários; debates, manipulação de materiais
didáticos entre outros envolvendo resoluções de problemas, permitindo a descrição oral do
processo utilizado para suas afirmações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy, Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica,
2001. 104p.
BOYER, Carl Benjamin, História da matemática. tradução: Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard Blücher, 1974.
CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN Josep . Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a
aprendizagem; Trad. Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 336p
COLLETTE, Jean-Paul. Historia de las matemáticas, Madri: Siglo Veintiuno, 1985.
D'AMBRÓSIO, Ubiratan. “Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade”. Belo Horizonte: Autêntia, 2001.
D'AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática 4ed. Campinas: Papirus, 1998. 121p.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999. 167 p.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto e Aplicações:volume único. São Paulo: Ática, 2001.
EVES, Howardd. Geometria. trad.: Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual, 1992. (Tópicos de história da matemática para uso
em sala de aula; v.3)
EVES, Howardd. Introdução a história da matemática; trad.: Hygino H. Domingues. 2.ed. Campinas: UNICAMP, 1997.
FILHO, Benigno Barreto; SILVA, Cláudio Xavier. Matemática Aula por Aula. FTD, São Paulo, 2000.
GIOVANNI, José Ruy... et al. Matemática Fundamental – Uma Nova Abordagem. FTD, São Paulo, 2002.
GIOVANNI, José Ruy... et al. Matemática Fundamental. FTD, São Paulo, 1994.
GRAVINA, Maria Alice e SANTAROSA, Lucila. A Aprendizagem da Matemática Em Ambientes Informatizados.IV Congresso
Ribie, Brasília, 1998 Disponível em:<http://www.mat.ufrgs.br/~edumatec/artigos/artigos.htm>. Acesso em: 02 de jul. de 2002.
GRAVINA, Maria Alice, “Os ambientes de Geometria dinâmica e o pensamento hipotético-dedudivo”. 2001. 260 p. Tese
(Doutorado em Informática na Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
GRAVINA, Maria Alice, Geometria Dinâmica uma nova abordagem para o aprendizado da Geometria. Anais do VII Simpósio
Brasileiro de Informática na Educação, p.1-14, Belo Horizonte, 1996. Disponível
em:<http://www.mat.ufrgs.br/~edumatec/artigos/artigos.htm>. Acesso em 07 de abr. de 2002.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática; tradução de Carlos Irineu da Costa.
Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. 208 p.
LONGEN Adilson, Matemática Ensino Médio- Curitiba : Editora Positivo, 2004 .
MORAES, Maria Cândida. O paradigma Educacional Emergente. 6. ed. Campinas: Papirus, 2000. 240 p.
PAIVA, Manoel, Matemática:volume único. Moderna, São Paulo, 1999.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ensino Médio Secretaria de Educação Média e Tecnológica.Brasília:
MEC/SEMT, 1999.
PARANÁ, Secretaria de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para Ensino Médio . Paraná, julho /2006.
PARRA, C.; SAIZ, I. Didática da Matemática. Porto Alegre: Artmed, 1996. p. 258
PCN+Ensino Médio: Orientações Educacionais Complementares Aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias./Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. 144p.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático; tradução e adaptação Heitor Lisboa
de Araújo. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. 196 p.
PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
SILVA, Benedito Antonio da. Contrato Didático. In: MACHADO, Silvia Dias Alcântra...et al. Educação Matemática: uma
introdução. 2. ed. – São Paulo: EDUC, 2002. p. 43-64.
VALENTE, José Armando.O computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas: UNICAMP, 1999. 156 p.
8. 7
Projeto Político Pedagógico 2010
BIOLOGIA
EMENTA:
Estudo da biosfera e das relações existentes entre os seres que a compõe,
além do desenvolvimento de todos os seus componentes observando o ciclo característico
dos elementos mais importantes.
OBJETIVOS GERAIS:
Buscar o desenvolvimento, por parte dos alunos, de competências que
lhes permitam lidar com informações e conviver harmonicamente com elas no sentido de
adota-las ou refuta-las , posicionar-se diante dos fatos que exijam a sua participação social
e compreender o mundo em que vivem.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Introdução ao estudo da Biologia;
Ecologia;
Ciclos Biogeoquímicos;
Citologia;
Composição química dos organismos;
A célula, sua estrutura e funcionamento;
Componentes orgânicos e inorgânicos;
Síntese de DNA e RNA;
Origem da vida.
2º ANO
Propriedades dos seres vivos;
Classificação dos seres vivos;
Sistema natural e regras de nomenclaturas;
Os grandes reinos
Reino fungi;
Reino monera
Reino protista
Reino animal;
Reino vegetal;
Fisiologia animal comparada.
3º ANO
Reprodução e desenvolvimento
Embriologia;
Genética;
Evolução.
9. 8
Projeto Político Pedagógico 2010
METODOLOGIA:
Do ponto de vista da pedagogia histórico-crítica a disciplina de biologia irá
considerar a diversidade social, cultural e o conhecimento prévio do aluno. Para isso o
professor deverá promover o debate em sala de aula, com o objetivo de realizar uma
avaliação diagnóstica, levantando o conhecimento do aluno.
O aluno é dito como um sujeito inacabado, reflexivo, investigativo,
interessado que busca conhecer e compreender a sua realidade.
As ações pedagógicas proporcionadas pelo professor terão a intenção de
permitir que o aluno “supere” as concepções anteriores, compreendendo os conceitos
científicos superando assim o conhecimento empírico.
AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes curriculares de biologia para o ensino médio,
versão julho de 2006, deve ser compreendida como uma prática emancipadora. A proposta
sugere uma avaliação com caráter reflexivo, que permita tanto aos professores como aos
alunos observar os avanços e dificuldades para superá-los.
Nesta perspectiva poderão ser utilizados os seguintes instrumentos de
avaliação:
Observação
Participação
Atividades desenvolvidas individuais e em grupos
Provas individuais
Provas em duplas
Relatórios
Auto Avaliação
Seminários
Debates, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19
BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In: NARDI,R. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São
Paulo: Escrituras,1998.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília, 2004.
BERNARDES,J.A .& FERREIRA, F. P. de M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S.B. da & GUERRA,A.J.T. A Questão
Ambiental.Diferentes Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
CARRETRO, Mario. Construir y enseñar las ciencias experimentales. Aique Grupo Editor. Argentina.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e ampliado. – São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1987.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.
MORIN,E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In: GUIMARÃES,M. A formação de Educadores a Ambientais
Campinas, São Paulo: Papirus, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos
participantes do “I e II Encontro de Relações (In) pertinentes”. Pinhais (2003) e Pinhão (2004).
SIDEKUM,A. Bioética: como interlúdio interdisciplinar. Revista Centro de Educação. vol.27,n.º 01. Edição 2002, disponível em
www.ufsm.br/ce/revista/index.htm
10. 9
Projeto Político Pedagógico 2010
HISTÓRIA
EMENTA:
Estudo dos processos históricos relativos às ações e as relações humanas
praticadas no tempo. Reflexão a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram
produzidos e repercutiram na organização da sociedade comparando com a realidade
contemporânea. Investigação da História política, econômica, social e cultural, juntamente
com conceitos relativos a consciência histórica.
OBJETIVOS GERAIS:
Superar o desafio de desenvolver o senso crítico, rompendo com a
valorização do saber enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, passando
da reprodução dos conhecimentos à compreensão das formas de como se produz. Romper
com a linearidade espaço-tempo utilizando-se de temas com levantamento de problemas.
Selecionando os conteúdos estruturantes: Trabalho, Cultura, Poder e Espaço articulando as
categorias de análise tempo e espaço.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Introdução ao estudo da história
o conhecimento histórico
os fatos e o contexto
a historiografia e os preconceitos históricos
fontes históricas
o tempo histórico
modos de produção
A antiguidade
alguns aspectos da pré-história.
a pré-história na América.
o Egito antigo.
a mesopotâmia.
os hebreus
os fenícios.
o império persa.
as origens da civilização grega.
a Grécia clássica.
a cultura grega.
A Grécia antiga
a criação da polis e a luta social.
Esparta : a pólis militar.
Atenas: a polis política.
a guerra do peloponeso.
Alexandre magno e o helenismo.
Data significativa:
13 de maio
20 de novembro (consciência negra)
O mundo romano.
localização geográfica e ocupação humana.
da comunidade a república.
a mitologia na Grécia e Roma.
11. 10
Projeto Político Pedagógico 2010
o cristianismo no império romano suas causas e conseqüências.
Idade média.
formação do feudalismo.
a alta idade média.
o império bizantino.
o mundo árabe.
os francos e o império carolíngio.
a baixa idade média. - a evolução do feudalismo
A baixa idade média: crise e decadência do feudalismo.
cruzadas.
A transição para a idade moderna.
A formação das monarquias nacionais.
As primeiras civilizações da América
maias
astecas
incas
primitivos
O descobrimento da América.
O renascimento cultural, urbano e comercial.
Questões religiosas.
reforma religiosa.
contra-reforma.
O absolutismo
definição
características
teóricos
países que apresentaram esta teoria
Conquista da América.
conflito
a colonização sobre diversos pontos de vista.
dominação européia.
conseqüências da exploração e dominação.
penetração portuguesa no Paraná.
povoamento do litoral paranaense.
empresa agrícola colonial.
expansão territorial.
contradições e conflitos no Brasil colônia.
A formação da sociedade colonial Brasileira.
relações sociais na colônia.
os ameríndios no Paraná.
trabalho: livre e escravo no Brasil e Paraná.
o cotidiano escravo e a resistência à escravidão no Brasil e Paraná
2º ANO
Transição do feudalismo para o capitalismo
A questão do trabalho no feudalismo e no capitalismo
A Europa no século XVII – Poder do rei poder crescente da burguesia
A expansão e o ciclo minerador no Brasil
Cultura e o poder nas cidades mineiras
O iluminismo (filosofia e religião)
O liberalismo
O trabalho na economia liberal (trabalho / riqueza)
12. 11
Projeto Político Pedagógico 2010
A revolução industrial (trabalho / tecnologia)
Conflitos na América Ibérica (poder e cultura)
A revolução francesa (cultura / poder / trabalho)
A independência da América Ibérica
A independência do Brasil (poder / família)
A Europa no séc. XIX
A transição do Império a República
3º ANO
Brasil na 1ª República;
1ª Guerra Mundial;
Revolução Russa;
A crise de 1929
Nazismo, fascismo e Stalinismo.
Limites das democracias ocidentais.
A Gênese do Estado Novo no Brasil.
2ª Guerra Mundial
Afirmação dos Estados Unidos e da União Soviética
A formação do “blocos”; ONU, OTAN, Pacto de Varsóvia.
O processo de descolonização.
A Guerra fria e as “esferas de influências”.
A nova divisão internacional do trabalho.
As intervenções militares e Guerras localizadas.
Consolidação do capitalismo monopolista.
A industrialização Brasileira.
A relação cidade / campo e o caso paranaense.
O populismo na América Latina.
O desenvolvimento na América Latina e no Brasil.
As ditaduras militares.
Lutas sociais nos países desenvolvidos.
A organização dos trabalhadores do Terceiro mundo.
Revolução: chinesa, cubana e nicaragüense.
O socialismo contemporâneo.
Movimento da Terceira via.
Dívida externa e dependência.
O Brasil contemporâneo na ordem internacional.
Tecnologia e sociedade.
A produção do conhecimento técnico e a reprodução das desigualdades sociais.
Comunicação de massa e indústria cultural.
Os movimentos da contra-cultura.
Cultura e memória social.
Crescimento populacional e recursos naturais.
O homem e o mundo natural.
A ameaça nuclear e o movimento anti-armamentista.
METODOLOGIA:
O ensino na área de história propiciará aos alunos pensar historicamente,
desenvolvendo habilidades de interpretação de textos, de pesquisas, partindo de
problematizações, análise de documentos históricos, sempre desconstruindo o contexto,
para perceber não só as informações que proporciona, como também o sentido oculto, seu
contexto e seus silêncios, sua ligação maior com a sociedade e o tempo.
13. 12
Projeto Político Pedagógico 2010
Os educandos farão do conhecimento histórico uma ferramenta para
conhecer o mundo de modo crítico e autônomo.
A proposta terá um rompimento com a linearidade espaço-tempo
utilizando-se de temas com levantamento de problemas selecionando os conteúdos
estruturantes, Trabalho, Cultura, Poder e Espaço fazendo articulação com as categorias de
análise tempo e espaço.
A História possibilitará reflexões a respeito dos contextos históricos em que
os saberes foram produzidos e repercutiam na organização da sociedade não deixando de
fazer comparações com a realidade contemporânea.
Para construir uma narrativa histórica, serão utilizadas: a narração, a
descrição e a argumentação, incluindo a temática, “História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana”, de acordo com a Lei 1.639/2003.
A proposta será realizada com outras linguagens da história, partindo do
conhecimento do aluno, trabalhando com atividades significativas e fazendo relação com
conteúdos propostos, superando o tradicionalismo e a história linear colocado em outros
momentos históricos. Possibilitando assim aos educandos reflexões a respeito dos
contextos históricos em que os saberes foram produzidos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá como objetivo superar a classificação; será um processo
contínuo e diagnóstico de aprendizagem, no qual o aluno terá oportunidade de gerar novos
conhecimentos e estabelecer comparações com o início do processo, verificando a sua
aprendizagem.
No processo serão utilizados instrumentos da avaliação formativa e
processual, realizada durante o processo ensino-aprendizagem. O professor deverá
acompanhar como cada educando se desenvolveu na apropriação do conhecimento
histórico.
A recuperação de estudos será paralela, quando houver necessidade os
trabalhos e atividades os quais os educandos não apresentaram resultados satisfatórios,
poderão ser refeitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BOUTIN, Leônidas, 1925. Histórias paranaenses. 2ª ed. Curitiba: Editora do Chain, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. Educação Africanidades Brasil. Universidade de Brasília – UNB. 2006.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 1992.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora Unicamp, 2003.
PEDRO, Antonio. História da Civilização Ocidental: Geral e Brasil, integrada. São Paulo:FTD,1997.
PETTA, Nicolina Luiza de. OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: Uma Abordagem Integrada. Volume único. São Paulo:
Moderna, 2ª ed. 2003.
PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. História da cidadania. 3ª edição. São Paulo: Contexto, 2005.
RIBEIRO, Darcy, 1922. Os índios e a civilização: A integração das populações indígenas no Brasil moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
RIBEIRO, Darcy, 1922-1997. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
TREVISAN, Edilberto. O Centro Histórico de Curitiba: sua formação – tentativa de localização de seus moradores. 1668-1853 –
2ª ed. Curitiba: Ed. do Chain, 2006.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. São Paulo: Scipione, 2002 (ENSINO MÉDIO) .
WACHOWICZ, Ruy Christowam. História do Paraná: Curitiba: Editora Gráfica Vicentina Ltda, 1988.
Jornal mundo Jovem, Folha de Londrina.
Orientações Curriculares DEM 2.006.
14. 13
Projeto Político Pedagógico 2010
GEOGRAFIA
EMENTA:
Análise do espaço geográfico produzido, apropriado pela sociedade;
objetos naturais, culturais, técnicos e relações sociais, culturais, políticas e econômicas
inter-relacionadas. A sociedade e a natureza abordadas como um par dialético. A produção
do espaço pela sociedade por meio do trabalho.
OBJETIVO GERAL:
Permitir que o aluno desenvolva uma leitura crítica do mundo atual,
possibilitar a compreensão das relações sócio-espaciais deste período histórico do
capitalismo que quer a globalização econômica e, com ela, a fragmentação do espaço; dar
condições para a apreensão das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e
explícitos no Espaço Geográfico.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Conteúdos estruturantes:
Dimensão econômica d produção do espaço
Geopolítica
Dimensão socioambiental
Dimensão cultural e demográfica
Conteúdos Específicos:
Dimensão socioambiental;
A evolução do pensamento geográfico;
Cartografia (escala, coordenadas geográficas, fusos horários);
Os movimentos da Terra (translação e rotação);
Estrutura geológica (dinâmicas internas e externas do relevo);
Recursos naturais;
Fatores do clima;
As paisagens naturais e os Biomas;
Águas;
Questões ambientais (degradação ambiental, movimentos ambientalistas) e
desenvolvimento sustentável.
2º ANO
Conteúdos estruturantes:
Dimensão econômica d produção do espaço
Geopolítica
15. 14
Projeto Político Pedagógico 2010
Dimensão socioambiental
Dimensão cultural e demográfica
Conteúdos Específicos:
Dimensão geopolítica (geopolítica, dinâmicas culturais e demográficas);
Socialismo, Capitalismo e a Guerra Fria;
Globalização;
Internacionalização do Capital;
Blocos econômicos;
Conceito de subdesenvolvimento e desenvolvimento;
Agropecuária;
Indústria e recursos energéticos;
Nacionalismo e etnias (Grupos separatistas);
Regionalização do espaço.
3º ANO
Conteúdos estruturantes:
Dimensão econômica d produção do espaço
Geopolítica
Dimensão socioambiental
Dimensão cultural e demográfica
Conteúdos Específicos:
Dimensão Dinâmica Cultural, Economia da Produção;
Aspectos Físicos do Brasil;
Divisão Política e Administrativa do Brasil;
Regiões Geoeconômicas;
Aspectos populacionais do Brasil;
Agricultura brasileira;
Recursos naturais do Brasil;
Atividade Industrial do Brasil;
Meios de transporte do Brasil;
Geografia do Paraná;
Revisão dos conteúdos dos anos anteriores.
METODOLOGIA:
O estudo será por meio de livros textos e aulas explicativas, evoluindo para
os textos mais complexos, os conteúdos são enfocados de forma prática, facilitando sua
compreensão, conscientizando-os quanto aos elementos formadores da sociedade, a
atividade industrial e a integração do espaço nacional e mundial, países industrializados e
16. 15
Projeto Político Pedagógico 2010
subdesenvolvidos sociedades desiguais e espaços desiguais. Utilizando para alcançar este
fim materiais como:
Mapas;
Atlas;
Recursos áudio visuais;
Aulas de campo;
Pesquisas;
Tecnologias disponíveis na escola.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser diagnóstica e continuada, para que seja respeitadas
as diferenças de ensino/aprendizagem, responsabilidade e também o aprendizado pelo
educando.
A avaliação deve superar estas barreiras para melhor refletir a realidade do
educando e verificar sua aprendizagem.
A recuperação paralela deve também ser continuada para não haver
defasagem entre os educandos.
A avaliação deve ser tanto somativa quanto formativa, para isto deve-se ter
várias formas de avaliação como:
Leitura e interpretação de texto;
Produção de texto;
Participação em aula;
Tarefas individuais e coletivas (maquetes, relatórios e aulas de
campo);
Avaliação processual (escrita e oral);
Diária, contínua e somativa;
Pesquisas;
Seminários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDRADE, M. A. de; RIGOLIM, T. B. Geografia. São Paulo: Ed. Ática. 2005.
ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ARAÚJO, Regina. Construindo a Geografia. Org. GUIMARÃES, Raul Borges e Ribeiro, Wagner da Costa. São Paulo: Moderna,
1999.
BRASIL. LDB – 9394/96 de 20/12/1996. Brasília, 1997.
CASTELLAR, Sonia; MAESTRO, Valter. Geografia. 2ª ed. São Paulo: Quinteto, 2002.
MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ed. Ática. 2001.
________, Construindo o Espaço. Obra em 4 vol. de 5ª a 8ª séries. São Paulo: Ed. Ática. 2000.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia: para o ensino fundamental. Curitiba: SEED, 2006.
SENE, E. de; MOREIRA, J.C..Geografia Geral e Brasil. São Paulo: Scipione, 1998.
GARCIA, H.C., GARAVELO, T.M. GEOGRAFIA DE OLHO NO MUNDO DO TRABALHO. São Paulo: Scipione, 2005.
17. 16
Projeto Político Pedagógico 2010
ARTE
EMENTA:
As artes visuais como linguagem na educação em geral e escolar,
articulada às questões sociais em diferentes contextos educativos e na vida dos cidadãos.
Os recortes significativos das artes visuais.
OBJETIVOS GERAIS:
As disciplinas que trabalham os estudos relacionados a ARTE – Educação
Artística e Arte, tem como objetivo, possibilitar as experiências estéticas e compreender
como aproximar e proporcionar o olhar estético para as produções artísticas e para o
cotidiano. Tornar o educando sujeito na construção do conhecimento mediante a
compreensão dos processos de trabalho, de criação, de produção e de cultura.
Produzir uma educação pela arte que transmita significados que estão
próximos da vida concreta do educando. Este processo mobiliza tanto os significados e os
símbolos quanto os sentimentos e as experiências a que se propõe.
Educar para uma sociedade mais justa e igualitária; transformando assim,
sua realidade social.
CONTEÚDOS:
Cada linguagem artística possui uma história e elemento básico por meio
do qual ela se manifesta, ou seja: Música, Teatro, Dança e Artes Visuais. Destes elementos
básicos derivam-se os conceitos axiológicos e elementos de estética e metodológicos da
arte, contemplando assim o Ensino Fundamental e Médio com uma abordagem crítica e
completa da arte. No CEEP os conteúdos do Ensino Médio abordados em cada série são:
1º ANO
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DA ARTE:
* Obra de Arte: Conceitos, elementos essenciais e leituras diversas.
* Industria Cultural: Escola de Frankfurt; Subproduto e lixo pop.
HISTÓRIA DA ARTE:
* História Geral da Arte: Arte Pré-Histórica; Arte na Mesopotâmia e Egito;
Arte Greco-Romana; Arte na Idade Média (Arte Bizantina & Gótica); Arte Renascentista.
ARTES VISUAIS:
* Forma: Composição, experimentação; suportes; espacialidade; texturas e
movimento (dinâmicas, força, fluência e equilíbrio).
* Luz: Decomposição da luz branca; cor (pigmento e percepção da cor);
tons; valores e classificação das cores; sombras e luz; contraste.
MÚSICA:
18. 17
Projeto Político Pedagógico 2010
* Distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea; qualidades do
som e suas variações (intensidade, duração, altura e timbre); estruturas musicais.
TEATRO:
* Elementos dramáticos: Personagem, enredo, espaço cênico.
* Signos da Representação teatral: Da personagem; visuais; sonoros; do
espaço cênico.
* Gêneros Teatrais: Tragédia, Comédia, Drama e suas características.
DANÇA:* Elementos do Movimento: corpo, espaço, ações dinâmicas
e relacionamentos.
2º ANO
HISTÓRIA DA ARTE:
Renascentista, Maneirismo & Barroco; Rococó & Romantismo; Arte
Neoclássica & Realismo; Impressionismo e Pós-Impressionismo.
ARTES VISUAIS:
* Forma: Composição, experimentação; suportes; espacialidade; texturas e
movimento (dinâmicas, força, fluência e equilíbrio).
* Luz: Decomposição da luz branca; cor (pigmento e percepção da cor);
tons; valores e classificação das cores; sombras e luz; contraste.
MÚSICA:
* Distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea; qualidades do
som e suas variações (intensidade, duração, altura e timbre); estruturas musicais.
TEATRO:
* Elementos dramáticos: Personagem, enredo, espaço cênico.
* Signos da Representação teatral: Da personagem; visuais; sonoros; do
espaço cênico.
* Gêneros Teatrais: Tragédia, Comédia, Drama e suas características.
DANÇA:* Elementos do Movimento: corpo, espaço, ações dinâmicas
e relacionamentos.
3º ANO
HISTÓRIA DA ARTE:
19. 18
Projeto Político Pedagógico 2010
Vanguardas Européias; Op & Pop Arte; Arte Africana; História da Arte
Brasileira: Arte Colonial (Missão Artística Holandesa, Arte Barroca e Missão Artística
Francesa) Arte Moderna do Brasil (Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral e Di
Cavalcanti); Década de 30 a 70 (Portinari, Grupo Santa Helena, Grupo dos 19,
Abstracionismo no Brasil, Grupo Frente & Movimento Concretista; Grupo Neoconcreto); Arte
indígena; Arte paranaense.
ARTES VISUAIS:
* Forma: Composição, experimentação; suportes; espacialidade; texturas e
movimento (dinâmicas, força, fluência e equilíbrio).
* Luz: Decomposição da luz branca; cor (pigmento e percepção da cor);
tons; valores e classificação das cores; sombras e luz; contraste.
MÚSICA:
* Distribuição dos sons de maneira sucessiva e simultânea; qualidades do
som e suas variações (intensidade, duração, altura e timbre); estruturas musicais.
TEATRO:
* Elementos dramáticos: Personagem, enredo, espaço cênico.
* Signos da Representação teatral: Da personagem; visuais; sonoros; do
espaço cênico.
* Gêneros Teatrais: Tragédia, Comédia, Drama e suas características.
DANÇA:* Elementos do Movimento: corpo, espaço, ações dinâmicas
e relacionamentos.
É importante destacar que na disciplina de Arte estes conteúdos são
enfatizados na parte histórico-teórica, possibilitando ao educando maior capacidade
competitiva em exames como vestibulares e concursos.
Outro ponto a se destacar é que, nos conteúdos trabalhados serão
inseridos de forma temática as propostas governamentais de cultura afro-brasileira, cultura
da paz e outros.
METODOLOGIA:
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano
tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de
sentir e perceber as obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma
devemos contemplar na metodologia do ensino da arte estas três dimensões, ou seja,
devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que
são as formas de leitura e apropriação e o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao
aluno um sentir e perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do
conhecimento empírico.
AVALIAÇÃO:
20. 19
Projeto Político Pedagógico 2010
Praticar uma avaliação formativa: integra quase que “naturalmente” a gestão das
situações problemas.
Trabalhar a avaliação formativa contextualizada.
Trabalhar a avaliação contínua.
Envolver os alunos na avaliação de suas competência, explicitando e debatendo os
objetivos e critérios, valorizando a avaliação mútua.
Os balanços de conhecimento e auto-avaliação.
Avaliar: participação assiduidade, trabalhos, seminários, trabalhos em grupo,
pesquisas.
Avaliar todo o processo de participação.
Avaliação prática do fazer crítico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDRADE, Ana Luiza; ALMEIDA, Tereza Virgínia de; ANTELO, Raul e CAMARGO; Mª Lúcia de Barros (org.) –
“DECLÍNIO DA ARTE – ASCENÇÃO DA CULTURA”, Florianópolis – SC: Letras Contemporâneas e ABRALIC,
1998.
ARGAN, Giulio Carlo – “ARTE MODERNA (1909-1992)”, traduç. Dense Bottmann e Frederico Carotti. São Paulo
– SP: Companhia das Letras, 1992.
FISCHER, Ernst – “A NECESSIDADE DA ARTE”, traduç. Leandro Konder. 9ª ed. – Rio de Janeiro – RJ:
Guanabara Koogan, 2002.
GOMBRICH, Ernst Hans – “A HISTÓRIA DA ARTE – (1909-2001)”, traduç. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro – RJ:
LTC, 2006.
MARTINS, Mirian Celeste, PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Mª Terezinha Telles – “DIDÁTICA DO ENSINO DE
ARTE – A LINGUA DO MUNDO: POETIZAR, FRUIR E CONHECER ARTE”, São Paulo – SP: FTD, 1998.
NAVES, Rodrigo – “A FORMA DIFÍCIL”, 2ª ed., 3ª impress.São Paulo – SP: Editora Ática, 2001.
RICHTER, Ivone Mendes – “INTERCULTURALIDADE E ESTÉTICA DO COTIDIANO NO ENSINO DAS ARTES
VISUAIS”, Campinas – SP: Mercado de Letras, 2003.
21. 20
Projeto Político Pedagógico 2010
EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA:
Estudo do corpo e suas relações nas dimensões: histórica, política,
econômica, filosófica e social. Analise da cultura geral, cultura corporal, consciência corporal
e práticas corporais.
OBJETIVOS GERAIS:
Estudar a cultura corporal de movimento relacionando-o com a cultura por
ele produzida historicamente e a que ainda está por produzir. Além de buscar a formação de
um sujeito critico por meio da participação nas atividades desenvolvidas nas aulas de modo
consciente.
CONTEÚDOS:
Na disciplina de Educação Física os conteúdos relacionados abaixo são
abordados nas 3 séries.
GINÁSTICA
Alongamento;
Ginástica localizada;
A atividade física e a qualidade de vida;
A influência do movimentar e do não movimentar na
manutenção da qualidade de vida e a relação do mesmo com as
doenças crônico-degenerativas;
Capacidades físicas (força / resistência / potência muscular /
flexibilidade);
Sistemas energéticos;
Controle de peso corporal;
IMC;
Noções nutrição x atividade física;
Substratos energéticos (carboidratos, proteínas, etc.);
Suplementos alimentares;
Visão de corpo: modismos relacionados à estética corporal;
IMC;
Noções nutrição x atividade física;
Substratos energéticos (carboidratos, proteínas, etc.);
Suplementos alimentares;
Visão do corpo: modismos relacionados á estética corporal;
Influência da ditadura do corpo “perfeito” (anorexia, bulimia,
vigorexia e anobalizantes).
Programa de atividade física (condicionamento físico);
Orientação postural (ginástica corretiva);
22. 21
Projeto Político Pedagógico 2010
Qualidade de vida (saúde);
Noções de fisiologia.
JOGOS
Jogos Recreativos;
Jogos Intelectivos;
Jogos Cooperativos;
Jogos Competitivos;
Diferenças entre jogos e esportes;
Jogos de cunha tradicional ou popular.
DANÇA
Dança folclórica;
Danças regionais;
Dança de salão;
Danças populares.
ESPORTE
Esportes coletivos e individuais: basquetebol, voleibol, futsal,
atletismo, handebol, futebol;
Outras modalidades esportivas;
Diferença de esporte e educação física;
Esporte rendimento e mídia;
Relação do esporte com sistema financeiro;
O que dos esportes é possível se trabalhar na Educação Física;
História dos esportes específicos;
Regras, fundamentos, técnica e tática;
Saúde x esporte.
METODOLOGIA:
A metodologia a ser adotada é a proposta crítico-superadora, a qual
associa a dinâmica da sala de aula à intenção prática do aluno para uma maior
compreensão da realidade.
O professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, da dança e das
lutas.
Os esportes devem ser trabalhados partindo do levantamento de suas
raízes históricas, concepções e evolução social.
Os jogos e as brincadeiras serão tratados a partir da realidade regional por
meio das expressões e manifestações características da região por meio do levantamento
de dados, apresentações e exposições.
A consciência corporal irá abordar situações do dia-a-dia, iniciando das
noções que possui de corpo, destacando as características dos jovens e adolescentes,
explorando as possibilidades de movimentos, estimulando a criatividade, a crítica e a
superação de limites.
23. 22
Projeto Político Pedagógico 2010
A ginástica irá tratar do conhecimento histórico, suas origens e a sua
disseminação no Brasil, assim como atividades específicas de ginástica utilizando música.
Organização de eventos com a participação ativa dos alunos, no
desenvolvimento e na aplicação das atividades.
A diversidade cultural será abordada por meio do conhecimento de
manifestações culturais como a capoeira buscando o que ela representa na luta pelas
relações contrahegemônicas.
Utilizar a leitura e a produção de textos para auxiliar o aluno a formar
conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como a associação com
outras áreas do conhecimento.
AVALIAÇÃO:
Avaliar, segundo a concepção de Educação Física adotada pelas
Diretrizes, busca uma coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que
integram o processo de ensino aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação
devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema. A avaliação deve ser contínua,
permanente e cumulativa. Sendo assim, cabe ao professor a partir da avaliação diagnóstica,
planejar e propor encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABRAMOVAY, M. e CASTRO, M. G.. Ensino médio: múltiplas vozes. Brasília: MEC, UNESCO, 2003.
BARRETO, D.. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.
BRACHT, V. [...et al.]. Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.
BRACHT, V. e CRISÓRIO, R. (orgs.). A educação física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios e perspectivas,
Campinas/ SP. Autores Associados, 2003.
BRACHT, V. e ALMEIDA, F. Q.. A política do esporte escolar no Brasil: a pseudovalorização da educação física. Campinas/
SP. RBCE. Autores Associados, v. 24, p.87-101, 2003.
___________. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre/RS. Magister, 1992.
___________. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2005.
___________. Educação física: conhecimento e especifidade. São Paulo/SP. Revista Paulista de Educação Física.
Suplemento n. 2. 1996.
CIAVATTA, M e FRIGOTTO, G. (orgs.) Ensino médio: ciência, cultura e trabalho, Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo/SP. Cortez, 1992.
DAOLIO, J. . Educação física e o conceito de cultura. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.
DUARTE, N. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar, Campinas. SP.
Caderno CEDES, v. 19, n.44, 1998.
DUCKUR, L. C. B. . Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas de educação física. Campinas/SP. Autores
Associados, 2004.
FILHO, L. C. . Política educacional e educação física. Campinas/SP. Autores Associados, 2002.
KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 1. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.
KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 2. Ijuí/RS. Editora Unijuí
_______. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.
_______. Educação física: ensino & mudanças. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2004.
MORAES, A. C. . Orientações curriculares do ensino médio, Brasília: MEC, SEB, 2004.
NANNI, D. . Dança da pré-escola à universidade. NETO, A. F., GOELLNER, S e BRACHT, V. . As ciências do esporte no
Brasil. Campinas/SP. Autores Associados, 1995.
SOARES, C. L. . Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas/SP. Autores Associados, 2ª ed., 2001.
24. 23
Projeto Político Pedagógico 2010
INGLÊS
EMENTA:
A Língua Estrangeira (Língua Inglesa) como um meio que permite ao
estudante ler, compreender e produzir textos. O uso da linguagem oral para comunicação no
idioma inglês. Relação entre língua estrangeira e o processo de globalização.
OBJETIVOS GERAIS:
Compreender a interação da Língua Inglesa com o mundo globalizado
desenvolvendo maior consciência sobre sua importância. Promover a apreciação dos
costumes e valores de outras culturas, contribuindo para desenvolver a percepção da
própria cultura por meio da compreensão da cultura estrangeira. Proporcionar condições
para a percepção da função interdisciplinar desempenhada pela língua estrangeira no
currículo.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Apresentação de diversos textos para interpretação;
Técnicas de leitura – Inglês Instrumental: “skimming, scanning and guessing”,
cognatos e falsos cognatos (como auxiliar na compreensão);
Review on: Personal and object Pronouns, To Be (present and past – affirmative,
interrogative and negative forms);
Present and Past Continuous;
There to be – present and past;
WH questions;
Interrogative Pronouns;
Simple Present – affirmative, negative and interrogative forms;
Possessive Case;
Possessive adjectives;
Simple Past – regular verbs (affirmative, negative and interrogative forms);
Plural e “nouns”
Countable and uncountable nouns;
Imperativo;
Gêneros textuais (de acordo com o interesse e realidade da turma);
HQs.
2º ANO
Inglês instrumental: retomada do conteúdo do 1º ano, marcadores discursivos,
afixos.
Simple Past – regular and irregular verbs (affirmative, negative and interrogative
forms) (Review);
25. 24
Projeto Político Pedagógico 2010
Possessive adjectives and possessive pronouns;
“Going to” - future (affirmative, negative and interrogative forms);
“Simple Future” (affirmative, negative and interrogative forms);
Adverbs;
Adjectives (uses);
Conditional Would;
Modal Verbs;
Some propositions;
Gêneros textuais (de acordo com o interesse e realidade da turma);
Linguagem musical.
3º ANO
Retomada das estratégias de leitura (skimming, scamming and guessing);
Retomada: Simple Present, Simple Past, Going to, Simple Future, Modal Verbs;
Reflexive pronouns (uses);
Reflexive pronouns;
Present Perfect tense (affirmative, negative and interrogative forms);
Present Perfect Continuous (affirmative, negative and interrogative forms);
Question tag;
Vocabulário musical;
Phrasal verbs;
Passive voice;
Gêneros textuais (de acordo com o interesse e realidade da turma).
METODOLOGIA:
O conteúdo gramatical estabelecido será trabalhado de forma
contextualizada, utilizando e revisando freqüentemente as técnicas de leitura. Os textos
trabalhados serão de caráter “informativo”, “literário” e “atual”, proporcionando ao aluno o
redimensionamento de conhecimento de mundo, permitindo que este seja exposto a
insumos instrumentais e discursivos e terá, então, as chaves que abrirão as portas para um
mundo mais rico e certamente muito mais cosmopolita.
AVALIAÇÃO:
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que
também é construtor do conhecimento, seu esforço precisa ser reconhecido por meio de
ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu desempenho e o entendimento do
“erro” como parte integrante da aprendizagem.
É fundamental a coerência entre o ensino e a avaliação, partes
inseparáveis do processo, que é permeado por provas, trabalhos escritos, seminários e
apresentações entre outros.
26. 25
Projeto Político Pedagógico 2010
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. Cambridge, UK, Cambridge University Press (2003)
RICHARDS, Jack. New Interchange – vol. 1, 2 e 3. Cambridge University Press
NETO, Mitrano; LOUREIRO, Marise; ANTUNES, Mara Alice. Insight.
FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah. Inglês para o Ensino Médio. Ed. Scipione.
AMOS E PRESCHER. The New Simplified Grammar. Dichmond Publishing.
PARANÁ, Governo do Estado. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. 2006
PARANÁ, Governo do Estado – SEED. Língua Estrangeira Moderna - Espanhol e Inglês / vários autores. –
Curitiba: 2006. – p. 256
27. 26
Projeto Político Pedagógico 2010
QUÍMICA
EMENTA:
Compreensão da química como um campo estruturado de conhecimentos
que permite justificar fenômenos macroscópicos e microscópicos. Estudo das relações entre
os elementos do ecossistema por meio dos conteúdos estruturantes: matéria e sua
natureza, biogeoquímica e química sintética e também o desenvolvimento de
conhecimentos aplicáveis ao sistema produtivo, industrial e agrícola.
OBJETIVOS GERAIS:
Reconhecer o papel da química e suas aplicações no nosso cotidiano,
articulando o conhecimento científico tecnológico numa respectiva interdisciplinar.
Reconhecer os aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser
humano com o ambiente e desenvolver as capacidades de criação e de crítica, utilizando as
mais variadas linguagens para expressar o conhecimento científico construído.
CONTEÚDOS:
1º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Estrutura da Matéria, substância, mistura, métodos de separação, fenômenos físicos;
Estrutura atômica, distribuição eletrônica;
Tabela Periódica;
Ligações Químicas.
QUÍMICA SINTÉTICA
Química do Carbono;
Hidrocarbonetos;
2º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Funções Químicas;
Reações Químicas.
BIOGEOQUÍMICA
Soluções;
Estudo dos Gases.
3º ANO
MATÉRIA E SUA NATUREZA
Eletroquímica;
Radioatividade.
28. 27
Projeto Político Pedagógico 2010
BIOGEOQUÍMICA
Termoquímica;
Cinética Química;
Equilíbrio Químico.
METODOLOGIA:
Para abordar os conceitos de química serão considerados inicialmente às
pré-concepções dos alunos. As fórmulas matemáticas devem ser compreendidas como uma
linguagem e não como o objeto central da aprendizagem, visto que o objeto de estudo da
química é as relações do homem com a natureza.
O comportamento microscópico será explicado por meio de modelos.
A experimentação é um recurso didático apropriado para promover a
compreensão dos fenômenos químicos.
Atividades como debates, produção de textos, desenhos e cartazes
deverão ser utilizados para expressar os conhecimentos construídos.
AVALIAÇÃO:
Avaliação da disciplina de Química deverá ser formativa e processual, com
caráter diagnostico e contínuo. Os instrumentos de avaliação a serem utilizados serão:
leitura, interpretação de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisa
bibliográfica, apresentação de seminários, visitas, atividades de campo, pesquisas,
entrevistas, observações, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre. Rio Grande do Sul: Artmed, 2001.
BAUMLER, E. Um século de química. Melhoramentos. São Paulo.
BRADY, J. e HUMISTON, G. E. Química Geral. LIVROS TÉCNICOS CIENTÍFICOS,1981.
CHASSOT, A. I. Catalisando Transformações na Educação. Ijuí RS, Unijuí, 1993.
CHASSOT, A . A ciência através dos tempos. São Paulo: Editora Moderna, 1997.
CHASSOT, A. educação conSciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
CHASSOT, A . PARA QUE(M) é útil O ENSINO. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995.
HENRY, J. A revolução cientifica e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998.
KOSIK, K. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1969.
KUWABARA, I. Química. In: KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São
Paulo: CORTEZ, 2002. p. 152 - 161.
MORTIMER, E. F.e MACHAD0, A. H. Química para o ensino médio: volume único. 1.ed. São Paulo: SCIPIONE, 2002.
NANNIN, R.; Revista Eletrônica de Ciências: v.26, Mai 2004.
NOVAIS, V. Química. São Paulo: ATUAL, 1999. v. 1.
PINTO, A . Ciência e Existência. São Paulo: Paz e Terra, 1969.
QUAGLIANO, J.V.e VALLARINO, L.M .Química. 3 ed. GUANABARA DOIS, 1979.
RODRIGUES, C. M. Guia de los estudios universitarios – Química. EDICIONES
UNIVERSIDAD DE NAVARRA, 1977.
ROSSI, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru:EDUSC,2001.
SANTOS, W. L. P.e MÓL, G.S.; Química e Sociedade: cálculos, soluções e estética. São Paulo: Nova Geração, 2004.
SANTOS, W. L .P. e MORTIMER, E.F. ENSAIO - Pesquisa em Educação em Ciências. Uma análise de pressupostos teóricos
da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira, v.2, n.2, Dez.2002.
SARDELLA, A. ; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: ÁTICA, 2004.
SARDELLA, A. ; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.
VANIN, J. A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo : MODERNA, 2002.
29. 28
Projeto Político Pedagógico 2010
FÍSICA
EMENTA:
A Física como um campo estruturado de conhecimentos que permite a
compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e
microscópico. O Universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
O quadro conceitual de referência da Física em três campos de estudo:
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.
OBJETIVOS GERAIS:
Construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias
capazes de levas os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de
que esta ciência não é fruto apenas da pura racionalidade científica. Assim, busca-se
contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da
produção científica e compreender a necessidade deste conhecimento para entender o
universo de fenômenos que o cerca, percebendo a não neutralidade de sua produção, bem
como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu
comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
CONTEÚDOS:
1º ANO
Observamos que os conteúdos abaixo relacionados não precisam ser
trabalhados na ordem listada.
A Física como ciência experimental;
Evolução da Física;
Importância da Física;
Lei Física;
Métodos da Física;
Cinemática Escalar;
O que é cinemática;
Ponto material e corpo extenso;
Repouso, movimento e referencial;
Trajetória e posição escalar;
Deslocamento e caminho percorrido;
Velocidade escalar e instantânea;
Movimento uniforme;
Função horária;
30. 29
Projeto Político Pedagógico 2010
Gráficos da velocidade;
Equação de Torricelli;
Movimento Uniformemente Variado;
Aceleração;
Movimento acelerado;
Movimento retardado;
Composição de Movimentos;
Vetores;
Operações com vetores;
Força e movimento;
Força;
Leis de Newton;
Aplicação das Leis de Newton;
Plano inclinado;
Energia;
Trabalho de uma força;
Trabalho da força peso;
Energia potencial;
Impulso e quantidade de movimento;
Princípio da conservação da quantidade de movimento;
Algarismos significativos;
Gravitação Universal;
Hidrostática;
Conservação da energia;
Movimento relativo;
Introdução sobre Física Moderna.
2º ANO
Observamos que os conteúdos abaixo relacionados não precisam ser
trabalhados na ordem listada.
Termometria;
Escalas termométricas;
Dilatação térmica;
Calorimetria;
Calor latente, sensível e específico;
Termodinâmica;
Transmissão de calor;
31. 30
Projeto Político Pedagógico 2010
Óptica geométrica;
Leis de reflexão;
Estudo dos espelhos planos;
Estudo dos espelhos esféricos;
Prismas;
Lentes esféricas e delgadas;
Instrumentos ópticos;
Óptica de visão;
Radiação Térmica;
Espectro de energia;
Efeito foto elétrico;
Aplicações da Física Moderna.
3º ANO
Observamos que os conteúdos abaixo relacionados não precisam ser
trabalhados na ordem listada.
ELETROSTÁTICA
Primeiros conceitos
Carga elétrica
Processos de eletrização
FORÇA ELÉTRICA
Lei de Coulomb
CAMPO ELÉTRICO
Linhas de força;
Campo elétrico de uma carga;
Campo elétrico de várias cargas;
TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICO
Trabalho de uma força elétrica;
Energia potencial elétrica;
Potencial elétrico;
Diferença de potencial;
CAPACITORES
Energia armazenada em um capacitor;
Capacitor plano;
Associação de capacitores;
CORRENTE ELÉTRICA
Sentido da corrente elétrica;
32. 31
Projeto Político Pedagógico 2010
Tipos de corrente elétrica;
Efeitos de corrente elétrica;
Elementos de um circuito elétrico.
ESTUDO DE RESISTORES
Resistência elétrica;
Leis de Ohm;
Potência elétrica dissipada;
Associação de resistores: série, paralela e mista
ESTUDO DOS GERADORES
Gerador;
Rendimento de um gerador;
ESTUDO DOS RECEPTORES
O que é um receptor;
Balanço energético;
Física Moderna;
Teoria da Relatividade;
Teoria Quântica;
Partículas elementares.
METODOLOGIA:
Partir do conhecimento prévio dos estudantes a respeito do conteúdo científico,
levantado a partir de investigação feita pelo professor. A mediação entre o
estudante e o professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e
sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o cotidiano do
estudante.;
Considerar a História que mostra a evolução das idéias e conceitos físicos, assim
como a História Geral, de modo que destaque a neutralidade da produção
científica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas
produtivos, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência;
Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos
fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para
a construção do modelo, portanto não para todas as situações;
A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino de Física. Afastar-se
do mito cientificista sem negar o valor da Ciência;
A experimentação como uma metodologia de ensino;
No desenvolvimento teórico considerar a Física como um campo disciplinar de
conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser concebidos, independentes
da metodologia utilizada, a partir do referencial teórico. Lembrar que Física
clássica, Física Moderna e Contemporânea são nomes dados devido limitações
temporais;
O contemporâneo dever ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo.
Não se trata de aplicações tecnológicas de um conteúdo físico. Na opção por
33. 32
Projeto Político Pedagógico 2010
uma tecnologia, o conteúdo físico deve receber destaque;
Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas, portanto é
adequado realizar um trabalho multidisciplinar.
AVALIAÇÃO:
Ao avaliar o professor de física deve considerar a compreensão do aluno
da relação do homem com a natureza, assim como os conhecimentos construídos quanto
aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das idéias em Física e a não
neutralidade da ciência.
Deve-se buscar, sempre uma avaliação do processo de aprendizagem
como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo mas para, a partir dela, o
professor encontrar subsídios para intervir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARRON, W. Física: volume único. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. (coleção Base)
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1995.
EINSTEIN, Albet; INFELD, Leopoldo. A evolução da Física. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
GLEISER, Marcelo. A dança do Universo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
GREF (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física) Física. São Paulo: Edusp, 1993. 3 volumes.
HALLIDAY, David et al. Fundamentos da Física. 4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995. 4volumes.
HAZEN, Robert M.; TREFIL, James. Saber Ciência. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9.ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
TIPLER, Paul A. Física. 4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000. 3 volumes.
TOLEDO, Paulo A. Soares. O mundo das cores. São Paulo: Moderna, 1995. (Col. Desafios)
AMALDI, Ugo. Física: Imagens da Física. São Paulo, Editora Scipione, 1995.
BISCUOLA, Gualter José; Maiali, André Cury. Física. São Paulo, Editora Saraiva, 1997. Volume único, 2ª edição.
BONJORNO, Regina Azenha. Física Fundamental: 2º grau, São Paulo, Editora FTD, 1999.
CARROM, Wilson; GUIMARÃES,Osvaldo. As faces da Física. 2.ed. São Paulo: Moderna. 2002.
GASPAR, Alberto. Física 1: Mecânica. São Paulo, Editora Ática, 2000.
GASPAR, Alberto. Física 2: Ondas, Óptica e Termodinâmica. São Paulo, Editora Ática, 2000.
GASPAR, Alberto. Física 3: Eletromagnetismo, Física Moderna. São Paulo, Editora Ática, 2000.
GONÇALVES FILHO, Aurélio. Física e Realidade: Eletromagnetismo. São Paulo, Editora Scipione, 1997. Volume 3.
GONÇALVES FILHO, Aurélio. Física e Realidade: Física Térmica e Óptica. São Paulo, Editora Scipione, 1997. Volume 2.
GONÇALVES FILHO, Aurélio. Física e Realidade: Mecânica. São Paulo, Editora Scipione, 1997. Volume 1.
GREF (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física). Física 1: Mecânica. São Paulo, Edusp, 1999.
GREF (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física). Física 2: Termodinâmica e Óptica. São Paulo, Edusp, 1999.
GREF (Grupo de Reelaboração do Ensino de Física). Física 3: Eletromagnetismo. São Paulo, Edusp, 1999.
MÁXIMO, Antônio. Curso de física. 5.ed. São Paulo: Scipione. 2000. 3 volumes.
OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de. Física: Uma Proposta de Ensino. São Paulo, Editora FTD, 1997.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física. São Paulo: Ática, 1999.
RAMALHO JR, Francisco. Os fundamentos da física. 7.ed. São Paulo: Editora Moderna, 1999. 3 volumes.
Sites indicados para consulta:
http://www.adorofisica.com.br/index.html
http://www.amasci.com/miscon/miscon.html
Trata-se dos “mitos da ciência”, em especial sobre a Física, explicando equívocos sobre ciência encontrados em livros, na cultura popular e na
mídia (em inglês).
http://www.prossiga.br/prossigabrasil/
Site Prossiga Brasil, programa do CNPq que é um portal de informação brasileira em ciência e tecnologia. Contém links para diversas instituições
de pesquisa e tecnologia e universidades do Brasil e diversas informações sobre pesquisas, pesquisadores, cursos, etc.
http://www.feiradeciencias.com.br/
Site do prof. Luiz Ferraz Neto. Tudo sobre Feiras de Ciências, com inúmeras experiências, orientações e artigos.
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ Listas de discussão sobre Ciência.
http://fisica.ufpr.br/ntnujava/
Site do Prof. Fu-Kwun Hwang, do departamento de Física da Universidade Federal do Paraná. Contém dezenas de animações em Java
envolvendo as diversas áreas da Física.
34. 33
Projeto Político Pedagógico 2010
http://www.cdcc.sc.usp.br/
Site do CDCC (Centro de Divulgação Científica e Cultural). Visite, em especial, o Setor de Física e o Programa Educ@r.
http://www.sbf.if.usp.br
Sociedade Brasileira de Física (SBF).
http://www.colorado.edu/physics/2000/cover.html
Site Physics 2000, da University of Colorado. Contém várias aulas de Física recheadas de animações (em inglês).
http://www.planetafisica.net/
Neste site é possível encontrar um pouco de tudo sobre física (teoria, histórico, biografias de cientistas, exercícios, vestibulares, etc.
http://www.canal-1.com.br/personal/almino/fisica.htm
Site pessoal do professor Aldino Brasil de Souza. Contém resumos, dicas, fórmulas, história da Física, sistemas de unidades, curiosidades, etc.
http://www.eciencia.usp.br/
Centro de difusão científica, tecnológica e cultural da Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP.
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/GoPEF.html
Grupo de Pesquisa em Ensino de Física da PUC – SP.
http://www.sbf.if.usp.br/
Link da Sociedade Brasileira de Física.
http://tritium.fis.unb.br/cgrad/www/pqhp.htm
Aqui você pode encontrar uma infinidade de outros links de Física no mundo. Você pode escolher por país.
http://www.fisica.ufc.br
Página do departamento de Física da Universidade Federal do Ceará. Contém sugestões para feiras de ciências, textos diversos sobre ciências,
provas de olimpíadas de Física, programas, etc.
http://www.terra.com.br/fisicanet/
Site do professor Alberto Ricardo Pr¬ss. Contém várias sugestões para Feiras de Ciências, provas de vestibulares e simuladas, enciclopédia,
biografias, simulações, dicas e textos sobre Física Moderna, Biofísica, Astronomia, etc.
http://www.phys.ufl.edu/~phy3054/Welcome.html
Site Physics 2 do prof. Selman Hershfield da Universidade da Flórida (University of Florida). Contém várias simulações direcionadas às aulas
multimídia para um curso de introdução à Física. É possível, também, acessar textos digitalizados de aula (em inglês).
http://www.if.usp.br Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).
http://www.ifi.unicamp.br/~accosta/
Site do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas. Entre outros assuntos é possível encontrar fotografia, holografia, astronomia,
biografias e curiosidades.
http://educar.sc.usp.br/youcan/
Versão brasileira do site do Mundo de Beakman, cujo programa de TV é muito famoso, mantida pelo Centro de divulgação Científica e Cultural da
USP-São Carlos. Possui respostas a diversas perguntas e demonstrações interativas de ciências em geral.
http://home.onestop.net/ciencia/
Site Ciência em Resumo. Publicação bimestral, com traduções e adaptações de artigos científicos, de algumas das principais revistas do mundo.
Apesar da ênfase em Biologia, tem muito de Física também.
http://ludoteca.if.usp.br
A Experimentoteca-Ludoteca é um núcleo de trabalho e pesquisa do Instituto de Física da USP. Permite acesso ao Projeto Ripe (Rede de
Instrumentação para o Ensino), ao Scite (Central de recursos para professores e estudantes), e oferece download de programas interessantes.
http://www.conviteafisica.com.br/
Site Convite à Física, contém textos, biografias, experimentos, dicas, links, dúvidas, eventos, etc.
http://www.fisica.ufpb.br/~romero
Site do prof. Romero, da UFPB, com muitas indicações de animações e textos.
35. 34
Projeto Político Pedagógico 2010
FILOSOFIA
EMENTA:
Pretende-se desencadear nesta disciplina as provocações para a formação
do ser humano na sua totalidade, considerando que o aluno é o sujeito aprendizagem e está
inserido em um contexto social, político e econômico. Como a escola prepara os indivíduos
para o desempenho de papéis sociais, deve primar pela integração ao cotidiano da
comunidade onde atua e, neste sentido esta disciplina desempenha importante papel.
Assim, a partir dos conteúdos estruturantes apresentados nas Diretrizes
Curriculares, o educando tem possibilidade de perceber e identificar-se com o meio em que
vive e com o de sua escola, projetando suas possibilidades de integração social escudado
em conhecimentos diversificados. Destarte, ampliam-se as possibilidades para o surgimento
de cidadãos com uma postura mais crítica em relação a esses desafios educacionais
integradores.
OBJETIVOS GERAIS
Oportunizar o questionamento, a discussão e o debate, com a finalidade
de desenvolver o encadeamento do raciocínio lógico e a capacidade de análise crítica para
interpretar e encaminhar soluções de problemas que necessitem de investigação crítica e
racional, além de provocar indagações sobre os princípios fundamentais relacionados ao
mundo e ao homem.
A disciplina de Filosofia apresenta uma dualidade entre o ensino de
Filosofia e o Filosofar, com aspectos que abrangem valores éticos, políticos, estéticos,
históricos e epistemológicos. Com esta dualidade atuante, a Filosofia pode viabilizar
interações com as demais disciplinas e até provocar, no educando, preocupações
ambientais, no sentido de que é este Sujeito em formação, habitante do planeta, quem
deverá ser o agente transformador da forma de existir no futuro, uma vez que já se percebe
a exaustão planetária provocada pelo modus vivendi disseminado pelo capitalismo mundial.
A Escola deve ser o palco para o exercício da prática filosófica de pensar,
refletir e orientar-se dentro de um encadeamento do raciocínio lógico, no sentido de que é
necessário analisar a existência deste ser adolescente em formação e as implicações sócio-
políticas de sua existência dentro de um contexto que o molda e que é por ele moldado.
Para isso, urge a formação de cidadãos críticos com conhecimentos
radicais de um ideal político que busque a universalidade de uma sociedade ciosa de suas
leis e de seus valores morais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes de Filosofias são conhecimentos basilares desta
disciplina, que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas
que neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o
estudante de Ensino Médio.
As Diretrizes Curriculares propõem a organização do ensino de Filosofia
por meio dos seguintes conteúdos estruturantes:
36. 35
Projeto Político Pedagógico 2010
• Mito e Filosofia;
• Teoria do Conhecimento;
• Ética;
• Filosofia Política;
• Filosofia da Ciência;
• Estética.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS:
1º ANO
MITO E FILOSOFIA
- Saber mítico – a origem de todas as coisas.
- Saber filosófico - Nascimento da Filosofia.
- Passagem do Mito ao Logos – A razão filosófica.
- Filósofos da antiguidade.
- Do senso comum ao senso crítico ou filosófico.
- O que é filosofia?
- A questão do conhecimento.
- Razão filosófica e razão científica.
- A Filosofia como exercício da ironia.
- Declaração de Paris para a Filosofia.
- Preconceito e reflexão Filosófica.
- O que é esclarecimento?
TEORIA DO CONHECIMENTO.
- Possibilidades do conhecimento.
- O conhecimento como justificação teórica.
- As fontes do conhecimento.
- Platão e Protágoras: relativismo e racionalismo.
- O problema da verdade: conhecimento como justificação teórica.
- Filosofia e método.
- Filosofia e história.
- Filosofia e matemática.
- A lógica aristotélica.
- Descartes e as regras para bem conduzir a razão.
- Hume e a experiência no processo do Conhecimento.
- Kant e a crítica da razão.
- Conhecimento e Lógica.
37. 36
Projeto Político Pedagógico 2010
2º ANO
ÉTICA
- Pluralidade Ética.
- Ética e felicidade.
- Ética e moral.
- A amizade como questão para a ética.
- A amizade e a justiça.
- Amizade e sociedade.
- O homem: animal e racional.
- Liberdade como autonomia do Sujeito.
- Razão, desejo e vontade: os limites da liberdade.
- A necessidade das normas.
- Jean-Paul Sartre: A existência precede a essência.
- O homem é liberdade
- A necessidade das normas.
- Senso comum ético
FILOSOFIA POLÍTICA
- O preconceito contra apolítica e a política de fato.
- O Ideal político.
- Democracia: a esfera pública.
- Política e retórica.
- Maquiavel e o poder.
- Política e Ética.
- Política e poder.
- Política e violência – O estado como detentor do monopólio da
violência.
- Relação entre violência e poder.
- Desigualdade social e violência no Brasil.
- Política e ideologia.
- Direitos sociais e violência.
- A propriedade privada como fundamento da liberdade.
- A representação política.
- A crítica de Marx ao liberalismo.
- Marx e a liberdade.
- Republicanismo – Liberdade como não dominação.
- A lei como garantia da liberdade.
- Cidadania formal e/ou participativa.
38. 37
Projeto Político Pedagógico 2010
3º ANO
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
- O que é Ciência?
- Filosofia e Ciência.
- Senso comum e Ciência.
- A Filosofia da Ciência como estudo da metodologia científica.
- Diferença entre Ciência comum e Ciência revolucionária.
- Revoluções científicas.
- Progresso da Ciência.
- Ciência e Ética: Bioética.
- Bioética e aborto.
- Educação sexual.
- Ciência e ideologia.
ESTÉTICA
- Filosofia e Arte.
- Reflexões sobre a beleza na história da humanidade.
- Baumgarten e o belo.
- O mercado do gosto – Industria cultural.
- O gosto como um fato social.
- O juízo de gosto na filosofia.
- O juízo do gosto na arte.
- A universalização do gosto.
- Exigências para o bom gosto.
- Arte e sociedade.
- Necessidade da arte.
- O sentido da imagem.
- O cinema como expressão de visão do mundo.
- Estética e sociedade.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Adota-se nessa unidade escolar o Livro Didático Público de Filosofia,
como guia dos conteúdos, enriquecido com textos da atualidade e notícias da imprensa
escrita. Segundo as Diretrizes Curriculares de Filosofia, o trabalho com os conteúdos
estruturantes e seus correspondentes conteúdos específicos, tendem a acontecer em quatro
momentos distintos:
- mobilização para o conhecimento: provocação e motivação da
investigação filosófica;
39. 38
Projeto Político Pedagógico 2010
- problematização: desenvolvimento do questionamento ao identificar e
analisar os problemas
decorrentes da abordagem inicial.
- investigação: desenvolvimento da elaboração de análises e
aprofundamento da situação proposta, observada a superficialidade inicial. Este é um
grande passo na experiência filosófica: mergulhar no questionamento.
- criação de conceitos: análise de diferentes maneiras de enfrentar o
problema, ocasião em que o aluno tem condições de criar textos com suas considerações
sobre o conteúdo abordado. É o momento rico da criação de uma linguagem de
entendimento e esclarecimento da situação e do problema.
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E CRITÉRIOS
A avaliação deve servir tanto como instrumento para o processo
ensino/aprendizagem como para a prática pedagógica do educador, ocupando espaços de
fixação de conteúdos, com intervenções que façam ligações com a realidade econômica,
política e social da comunidade. Para tanto, deve-se procurar inovações no processo de
avaliação, com a diversificação dos instrumentos de avaliação e fazendo com que o aluno
tenha clareza de como está sendo avaliado. Após a avaliação o professor deverá fazer as
intervenções necessárias.
Deve-se utilizar vários instrumentos de avaliação e o aluno deve ter
clareza de como será avaliado. No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos
professores, inclusive para a fixação de conteúdos. No Plano de Trabalho Docente, o
planejamento será resultado desta análise, com a adoção das seguintes características:
▪ Solicitação de Atividades Complementares de acordo com o avanço
nos conteúdos
básicos, notadamente na exigência da produção de textos.
▪ Promoção de debates sobre os temas apresentados pelos conteúdos e
por acontecimentos
na sociedade regional e notícias de relevância no plano nacional e
internacional e
principalmente sobre o meio ambiente.
▪ Avaliação principal dividida em três partes: Trabalho de pesquisa,
Produção textual e
Prova escrita, com questões objetivas e dissertativas. Qualquer uma
das três modalidades
será aplicada como recuperação paralela de conteúdos,
independentemente dos valores de
nota alcançados.
▪ Se a avaliação resultar negativa, aplicar-se-á uma prova escrita com
consulta aos conteúdos
estudados e com análise pontual.
▪ A Avaliação através das Atividades Complementares tem o valor
máximo de 4,0 (quatro),
portanto representa até 40% do valor da nota.
40. 39
Projeto Político Pedagógico 2010
▪ Avaliação principal tem o valor máximo de 6,0 (seis), portanto vale até
60% da nota.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M. L. A. e MARTINS, M. H. P. FILOSOFANDO. SP: Ed. Globo, 1994.
________. Temas de Filosofia. SP: MOderna, 1994.
ARISTÓTELES. METAFÍSICA. Porto Alegre: Ed. Globo, 1969.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar. RJ: Vozes, 1999.
BLACKBURN, S. Dicionários Oxford de Filosofia. RJ: Jorge Zahar Editor, 1997.
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia. SP: Brasiliense, 1995.
DESCARTES. Discurso do Método. Os Pensadores. SP: Nova Cultural, 1996.
FERRATER MORA, José. Dicionário de Filosofia. SP: Martins Fontes, 2001.
GARDNER, Howard. A Nova Ciência da Mente. SP: EDUSP, 1995.
HEEMANN, Ademar. Natureza e Ética. Curitiba: UFPR, 1998.
HUISMAN, Denis. Dicionário de Obras Filosóficas. SP: Martins Fontes, 2000.
HUME, D. Investigação acerca do Entendimento Humano. SP: Nova Cultural, 1989.
JAPIASSU, H. e MARCONDES. Dicionário Básico de Filosofia. RJ: Jorge Zahar, 1993.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.
LOCKE, John. Ensaio acerca do Entendimento Humano. SP: Nova Cultural, 1997.
PLATÃO. A REPÚBLICA. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
PRÉ-SOCRÁTICOS. Vida e Obra in Os Pensadores. SP: Nova Cultural, 1996.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga, Vol. I. SP: Ed. Loyola, 1993.
________. História da Filosofia Antiga, Vol. II. SP: Loyola, 1994.
________. História da Filosofia Antiga, Vol. V. SP: Loyola, 1995.
ROSS, David. Aristóteles. Lisboa: Dom Quixote, 1987.
SADER, Emir. O desafio ambiental. RJ: Record, 2004.
SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos. SP: IEB, 2005.
VÁRIOS AUTORES. Livro Didático Público de Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VÁSQUEZ, Adolfo S.. (2007) FILOSOFIA DA PRÁXIS. SP: Expressão Popular.
41. 40
Projeto Político Pedagógico 2010
SOCIOLOGIA
EMENTA:
Estudo das relações sociais visando a conquista da cidadania promovendo
uma reflexão transformadora da realidade social em que se encontra inserido.
OBJETIVOS GERAIS:
A sociologia crítica pretende possibilitar o entendimento da totalidade
social como um fenômeno contraditório; possibilitar ao aluno compreender a dinâmica da
sociedade como resultado das relações sociais que se complementam e se conflitam de
modo que se perceba nelas um elemento ativo; proporcionar a concepção de cidadania
como uma prática transformadora.
CONTEÚDOS:
1ª SÉRIE
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
o A consolidação do capitalismo e a ciência da sociedade;
o Sociologia no cotidiano;
o Sociologia no Brasil;
o Teorias Sociológicas (positivista-funcionalista; compreensiva e dialética).
Processo de Socialização e Instituições Sociais
o sociabilidade e socialização;
o contatos sociais;
o processos sociais;
o aparelho de reprodução social ideológico (família, igreja e escola) e
repressora (exército, polícia, prisão, direito/tribunal).
o Sexualidade e Casamento;
o Sexualidade e individualidade: O amor romântico e a modernidade;
o Sexualidade e sociedade: Moral sexual e ordem social;
o Sexo, procriação e família;
o Sexo e Mercado;
o Sexo e Liberdade.
2ª SÉRIE
Cultura e Indústria Cultural
o Cultura e ideologia;
o valores culturais brasileiro;
o relações entre cultura erudita e popular;
42. 41
Projeto Político Pedagógico 2010
o indústria cultural no Brasil;
o relações entre educação e cultura;
o movimentos de contracultura
Trabalho, Produção e Classes Sociais
o Modos de produção ao longo da história;
o trabalho no Brasil;
o trabalho e as desigualdades sociais;
o trabalho e o lazer;
o trabalho e mobilidade social.
3ª SÉRIE
Poder, Política e Ideologia
o Relações de poder no cotidiano;
o importância das ações políticas;
o conceito de democracia;
o autoritarismo; totalitarismo;
o poder, ideologia, dominação e legitimidade;
o avanço global da democracia liberal;
o as diferentes formas de Estado;
o expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
o Conceito de direitos humanos;
o contexto histórico do surgimento dos direitos humanos;
o Declaração Universal dos Direitos Humanos;
o características dos direitos humanos;
o conceito de direitos humanos;
o cidadania e movimentos sociais;
o movimentos sociais no Brasil.
METODOLOGIA:
A disciplina de sociologia irá discutir a diversidade social e cultural. Para
isso o professor utilizará os seguintes procedimentos de ensino:
análise e discussão de documentários, filmes e entrevistas;
leitura e análise de textos;
debates;
aulas expositivas;