Este documento discute a criação de uma personalidade didática efetiva para professores, comparando os papéis de professor e educador. Ele também explora fatores que influenciam a aprendizagem de estudantes e cita Paulo Freire para criticar uma abordagem "bancária" de educação.
2. Criação da
Personalidade Didática
Personalidade didática:
Características, atitudes e estratégias - criação de
imagem atraente e significativa
Caracteres
Elementos de comunicação - expressão corporal,
voz, figurino, entonação vocal - poder de
percepção captação das necessidades e
características
7. Professor x Educador
Que programa devo seguir?
Que matéria devo dar?
Que critério devo utilizar para
aprovar ou reprovar?
8. Professor x Educador
Agente do processo educativo
Preocupa-se em ideficar aptidões,
necessidades e interesses …
9. Professor x Educador
Quando a ênfase é colocada na
aprendizagem, o papel
predominante de ‘ensinar’ é
substituido por ‘ajudar o aluno a
aprender’.
10. Professor x Educador
Quais são as expectativas dos alunos?
Em que medida determinado
aprendizado terá significado para eles?
Quais as estratégias mais adequadas
para determinado perfil?
11. Paulo Freire (2002 p. 26)
“… a narração, de que o educador é o
sujeito, conduz os educandos à
memorização mecânica do conteúdo
narrado. Mais ainda, a narração os
transforma em ‘vasilhas’, em
recipientes a serem ‘enchidos’ pelo
educador. Quanto mais vá enchendo
os recipientes com seus ‘depósitos’,
tanto melhor será. Quanto mais se
deixarem totalmente ‘encher’, tanto
melhores educandos serão.”
12. Paulo Freire (2002 p. 26)
“Educação
bancária”
Caracteriza-se pelo ato de transmitir,
depositar ou transferir valores e
conhecimentos…
13. O educador é o que educa;
Os educandos, os que são educados.
O educador é o que sabe;
Os educandos, os que não sabem.
O educador é o que pensa;
Os educandos, os que não pensam.
O Educador é o que diz a palavra;
Os educandos, os que escutam docilmente.
O Educador é o que disciplina;
Os educandos, os disciplinados.
14. O educador é o que opta e prescreve sua opção;
Os educandos, os que seguem a prescrição.
O educador é o que atua;
Os educandos, os que têm a ilusão de que atuam na
atuação do educador.
O educador escolhe o conteúdo programático;
Os educandos jamais são ouvidos nesta escolha,
acomodam-se a ele.
O educador identifica a autoridade do saber com sua
autoridade funcional, que se opõe, antagonicamente,
à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se
às determinações daquele.
O educador, finalmente, é o sujeito do processo;
Os educandos, meros objetos.
15. Fatores que influenciam o
processo de aprendizagem
Competências Concentração
intelectuais Reação
Idade e gênero (estímulo)
Emocionais Realimentação
(ansiedade, etc) (prova? nota?)
Sociais Memória
Motivação Hábito de estudo
16. Referências
CATELLANI, Gabriel. Didática para o Professor:
quando lecionar é uma arte. Apostila. São
Paulo: Projeto Mestre, 2007.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. 38. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino
Superior. São Paulo: Atlas, 2008.