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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
DISCIPLINA: ESTÁGIO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA,
TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL
LARISSA PROENÇA LUCAS
DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E
INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)
Goiânia
2013
2
LARISSA PROENÇA LUCAS
DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E
INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)
Diagnóstico da Gerência da Informação Digital e
Inovação (GIDI), da Biblioteca Central (BC), da
Universidade Federal de Goiás (UFG) – primeira
etapa do projeto de estágio supervisionado –
elaborado para obtenção parcial de nota parcial na
disciplina Estágio em Unidades de Informação
Científica, Tecnológica e Industrial, de
responsabilidade da professora Laura Vilela
Rodrigues Rezende, no 2º semestre letivo de 2013.
Goiânia
2013
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Campus Samambaia (Campus II), Caixa Postal 131
CEP: 74001-970 – Goiânia (GO)
Estágio supervisionado realizado na GIDI (Gerência de Informação Digital e Inovação),
situada na Biblioteca Central (BC), da Universidade Federal de Goiás, localizada no Campus
Samambaia, Caixa Postal 411 – CEP: 74001-970 – Goiânia (GO), sob orientação da Prof.ª.
Laura Vilela Rodrigues Rezende1
e supervisão da bibliotecária Carla Lopes Ferreira2
.
Estagiária: Larissa Proença Lucas3
.
1 Orientadora de Estágio: lauravil.rr@gmail.com
2 Supervisora de Estágio: carlaferreira66@gmail.com
3 Estagiária: larissalp13@hotmail.com
4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA 6
2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) 6
2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA 7
2.3 ESTRUTURAACADÊMICA E ADMINISTRATIVA 8
2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 10
3 UNIDADE DE ESTÁGIO 11
3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG (SIBI) 11
3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas 12
3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas 12
3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central (BC) 14
4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI) 18
4.1 HISTÓRICO 18
4.2 SOBRE O FUNCIONAMETO DA SEÇÃO 18
4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção 18
5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL 20
6 CONCLUSÃO........................................................................................................23
REFERÊNCIAS 24
ANEXO 26
5
1 INTRODUÇÃO
O presente diagnóstico apresenta a Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI),
situada na Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (BC/UFG), onde foi realizado o
Estágio Supervisionado, cuja modalidade é uma disciplina obrigatória do curso de
Biblioteconomia da universidade supracitada.
O objetivo desse diagnóstico é conhecer a BC e a UFG de maneira geral, elucidando seu
histórico, missão, metas, bem como estrutura organizacional. Será abordada também uma breve
descrição acerca da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção da biblioteca na
qual foi desenvolvido o estágio.
A partir desse diagnóstico será desenvolvido o projeto, que será realizado na GIDI,
visando contemplar e atender as necessidades da unidade de informação e da instituição
mantenedora. O projeto será a criação de um “Guia de Submissões” dos arquivos/produções
intelectuais que existem e que ainda serão produzidas, com uma tutorial que mostrará cada passo
da submissão, facilitando assim a vida do usuário que fará as suas próprias submissões.
6
2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
A instituição mantenedora da Biblioteca Central (BC) é a Universidade Federal de Goiás
(UFG). A biblioteca Central está localizada no Campus II no endereço: Rodovia GO-080 –
Goiânia/GO. E no seguinte endereço eletrônico: www.bc.ufg.br.
2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A Universidade Federal de Goiás foi criada no dia 14 de dezembro de 1960 com a reunião
de cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de
Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de
Medicina. A partir desta data, Goiás passou a formar seus próprios quadros profissionais e a não
depender de mão-de-obra qualificada vinda de outras regiões do país. Para os jovens goianos isso
significou oportunidade de formação profissional e intelectual em uma instituição pública,
gratuita e de qualidade. Foi um marco na história do Estado.
Em paralelo a mobilização dos professores, os estudantes goianos promoveram um
movimento vigoroso pela criação de uma universidade pública, a ser mantida pelo governo
federal. Eles criaram, em abril de 1959, a Frente Universitária Pró-Ensino Federal, que promoveu
reuniões, audiências e debates com autoridades em assembleias ou congressos estudantis, e
organizaram passeatas e comícios reivindicatórios.
O projeto dos professores foi elaborado e, acrescido de colaborações dos parlamentares
goianos, transformou-se em lei no Congresso Nacional. A assinatura do decreto foi feita pelo
então presidente Juscelino Kubitscheck, no dia de 18 de dezembro de 1961, em uma cerimônia
realizada na Praça Cívica que reuniu milhares de pessoas, demonstrando o anseio da população
de Goiás pela criação da universidade. A aula inaugural ocorreu no ano seguinte, no dia 07 de
março, em solenidade que lotou o Teatro Goiânia.
“A instituição deveria ser um centro de transformação pedagógica, cultural, social e
política, inspirada na cultura e sem concepção ideológica pré-concebida”, segundo palavras do
então Reitor Colemar Natal e Silva. A materialização dessa ideia foi a intensificação da vida
cultural da universidade e uma maior integração entre estudantes, professores e a comunidade.
7
2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA
A UFG hoje é dividida em Campus I – Colemar Natal e Silva e Campus II – Samambaia,
na cidade de Goiânia, e 3 Campi avançados no interior do estado: Campus Catalão (CAC),
Campus Cidade de Goiás e Campus Jataí (CAJ), dividido em Unidade Riachuelo e Unidade
Jatobá.
O Campus Colemar Natal e Silva, localizado no Setor Universitário, com área se 227.325
m², com as seguintes unidades acadêmicas: Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Nutrição,
Faculdade de Medicina, Faculdade de Educação, Faculdade de Direito, Faculdade de Farmácia,
Faculdade de Odontologia, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Escola de Engenharia
Elétrica e Escola de Engenharia Civil. E ainda o Museu Antropológico e o Hospital das clínicas,
que são órgãos suplementares. O Campus Samambaia, localizado na região norte da capital, com
área de aproximadamente 5.000 m², com as seguintes unidades acadêmicas: Escola de Agronomia
e Engenharia de Alimentos (EA), Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC), Escola de
Veterinária (EV), Faculdade de Artes Visuais (FAV), Faculdade de Administração, Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas (FACE), Faculdade de História (FH), Faculdade de Filosofia
(FAFIL) Faculdade de Ciências Sociais (FCS), Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia
(FACOMB), Faculdade de Educação Física (FEF), Faculdade de Letras (FL), Instituto de Estudos
Socioambientais (IESA), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Instituto de Física (IF), Instituto
de Informática (INF), Instituto de Informática e Estatística (IME), Instituto de Química (IQ). E
ainda o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE).
O Câmpus Catalão tornou-se um Campus Avançado em 07/12/1983, pela Portaria Nº 189.
Sua criação tinha como objetivo inicial, possibilitar à UFG uma participação efetiva no processo
de desenvolvimento cultural e sócio econômico local, regional e nacional. Pretendia-se, também,
oferecer bases físicas, administrativas e técnicas para a realização de programas de Extensão
Universitária, vinculando as atividades a serem ofertadas às necessidades básicas da região
sudeste do estado de Goiás. Em 2009 o Campus já contava vinte e um cursos de graduação.
O Câmpus de Jataí, com duas unidades, Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo. O Campi
conta com os seguintes cursos: Ciências da Computação, Física, Matemática, Química,
Biomedicina, Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado), Fisioterapia, Enfermagem,
Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal, Direito, Educação Física
8
(licenciatura e bacharelado), Geografia (licenciatura e bacharelado), História, Pedagogia,
Psicologia e Letras (inglês e português).
O Câmpus Cidade de Goiás, a UFG mantém os cursos de bacharelado em Direito, Serviço
Social e de licenciatura em Filosofia. Situado na Avenida Bom Pastor, nº 8, Setor Areião, Cidade
de Goiás.
A universidade oferece4
74 cursos de graduação em Goiânia, 22 cursos em Jataí, 21 em
Catalão e 3 em Goiás. Totalizou 16.233 alunos matriculados na graduação e 2.069 que colaram
grau. Nos programas de mestrado foram 662 ingressos, 1521 alunos matriculados e 425
concluintes. Nos programas de doutorado foram 171 Ingressos, 570 matriculados e 94
concluintes. Em porcentagem de alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu 73,4 %
estão no mestrado e 26,6% no doutorado. No quadro de docentes da universidade: 187 são
graduados, 246 especialistas, 765 mestres, 1.206 doutores, totalizando 2.404 docentes.
2.3 ESTUTURAACADÊMICA E ADMINISTRATIVA
Segundo o Estatuto da UFG, TÍTULO II - Da Estrutura Acadêmica e Administrativa, A
Universidade Federal de Goiás estrutura-se da seguinte forma: I - Assembléia Universitária (não-
deliberativa); II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo); III -
Administração Central; IV - Unidades Acadêmicas; V - Órgãos Suplementares; e VI - Campi do
Interior (Art. 7).
I - Assembléia Universitária (não-deliberativa)
A Assembléia Universitária é a reunião da comunidade universitária, constituída pelos
professores, estudantes e servidores técnico- administrativos da universidade (Art. 9).
II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo)
O Conselho de Integração Universidade-Sociedade é um órgão consultivo da
Administração Superior e se constitui em espaço privilegiado de interlocução com vários setores
da sociedade. Parágrafo único. O Conselho de Integração Universidade- Sociedade reunir-se-á
ordinariamente uma vez por ano, ou, extraordinariamente, quando convocado pelo Reitor ou por
requerimento da maioria do Conselho Universitário (Art. 11).
III - Administração Central
4
Informações sobre os cursos retirados da lista do Centro de Seleção da Pró-Reitoria de Graduação da UFG.
9
Constituirão a Administração Central da Universidade Federal de Goiás: I - Conselho
Universitário; II - Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura; III - Conselho de
Curadores; e IV - Reitoria.
O Conselho Universitário - CONSUNI é o organismo máximo de função normativa,
deliberativa e de planejamento da Universidade (Art. 15). O Conselho de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Cultura - CEPEC é um organismo de supervisão, com atribuições deliberativas,
normativas e consultivas sobre atividades didáticas, científicas, culturais, artísticas, de interação
com a sociedade e se estruturará em duas instâncias de deliberação: o Plenário e as Câmaras
Setoriais (Art. 18). O Conselho de Curadores é o organismo de fiscalização econômico-financeira
da Universidade, podendo se estruturar em câmaras, cujas composições e competências serão
definidas em seu Regimento (Art. 22). A Reitoria, órgão executivo central que administrará,
coordenará, fiscalizará e superintenderá todas as atividades universitárias, será exercida pelo
Reitor, nomeado na forma da lei, auxiliado pelo Vice- Reitor e assessorado pelas Pró-Reitorias,
Chefia de Gabinete, Procuradoria Jurídica, Coordenadorias, Assessorias Especiais e Órgãos
Suplementares e Administrativos (Art. 26).
IV - Unidades Acadêmicas
Para desenvolver as atividades indissociáveis de Ensino, Pesquisa e Extensão, a
universidade se estruturará em Unidades Acadêmicas (Art. 30).
Constituirão a unidade acadêmica: I - o Conselho Diretor; II - a Diretoria; III - a
Coordenadoria dos Cursos de Graduação; IV - a Coordenadoria dos programas de pós-graduação
stricto sensu; e V - os Departamentos, quando houver a subdivisão permitida no art. 32 e seus
parágrafos (Art. 34).
V - Órgãos Suplementares
Os Órgãos Suplementares, vinculados à Reitoria, com atribuições técnicas, culturais,
desportivas, recreativas, assistenciais e outras, fornecerão apoio às atividades de ensino, pesquisa
e extensão da Universidade (Art. 49). Segundo o Art. 53, parágrafo primeiro, os órgãos
suplementares, são: I - Rádio Universitária; II - Centro Editorial e Gráfico; III - Museu
Antropológico; IV - Biblioteca Central; V - Centro de Processamento de Dados; VI - Hospital
das Clínicas e V - Centro de Documentação e Memória.
VI - Campi do Interior
10
Os Campi do Interior desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, no sentido
de democratizar o acesso à Universidade e interiorizar a sua atuação (Art. 50). Os Órgãos
Suplementares e os Campi do Interior serão geridos por seus Diretores, que responderão
administrativamente pelos mesmos (Art. 51). Parágrafo Único. Os Diretores serão designados
pelo Reitor.
2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
A Universidade Federal de Goiás tem como missão gerar, sistematizar e socializar o
conhecimento e o saber, formando profissionais e indivíduos capazes de promover a
transformação e o desenvolvimento da sociedade.
11
3 UNIDADE DE ESTÁGIO
A unidade de estágio escolhida foi a Biblioteca Central (BC) da Universidade Federal de
Goiás, localizada no Campus Samambaia.
3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG
A Biblioteca Central foi criada em 24/08/1973 com a fusão de 13 bibliotecas
departamentais que funcionavam em unidades de ensino, passando a reunir os acervos no mesmo
prédio da Faculdade de Direito.
A mudança exigiu a divisão do acervo existente entre duas bibliotecas: Biblioteca Central
(BC), no Campus 2, e Biblioteca Campus 1 (BSCAMI), Praça Universitária. Com a criação dos
Campi no interior do Estado, foram surgindo novas bibliotecas setoriais.
Hoje o Sistema de Bibliotecas da UFG (Sibi/UFG), que é vinculado à Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), é composto por oito unidades, sendo uma central e sete
setoriais. Há ainda o projeto de construção de mais uma setorial, no Campus 2, entre as escolas
de Agronomia e Veterinária, onde ficarão concentrados os acervos da área de Agrárias.
As bibliotecas são informatizadas e participam do Portal Capes – que disponibiliza 15.475
de periódicos eletrônicos com textos completos (dado referente ao dia 05/09/2011) e mais 80
bases de dados com resumos de documentos científicos. Também mantém convênios com o
IBICT e com a Bireme para o serviço de Comutação Bibliográfica (Comut).
Oferecem diversos serviços, alguns deles restritos à comunidade da UFG – que
é composta por estudantes de graduação e de pós-graduação com matrícula atualizada na
instituição, servidores docentes e técnico-administrativos ativos e inativos.
O Sibi também é responsável pelo Portal de Periódicos da UFG5
, pela Biblioteca Digital
de Teses e Dissertações (BDTD) da instituição e pelo Repositório Institucional6
. Os três serviços
compõem a seção denominada Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), situado na
Biblioteca Central.
5
Site www.revistas.ufg.br
6
Site www.repositorio.bc.ufg.br
12
Consciente de seu importante papel de disseminador da informação, o Sistema de
Bibliotecas da UFG serve também de centro de pesquisa a todos os segmentos da sociedade que
necessitam do insumo informacional para seu desenvolvimento.
Neste sentido, seus acervos são abertos, a qualquer pessoa, para consulta e fotocópias
dentro do limite legal. Bem como seus espaços de estudo podem ser utilizados por quaisquer
interessados.
3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas
As bibliotecas do SIBI/UFG são de caráter universitário que atendem estudantes da
graduação e pós-graduação, docentes e funcionários da UFG. Porém vale ressaltar que a
Biblioteca do Centro de Ensino Aplicado à Educação é uma biblioteca de caráter escolar. O
acervo é aberto para utilização e consulta de toda a comunidade e o empréstimo é restrito a
comunidade acadêmica.
Sua missão é atender, com qualidade, rapidez e eficiência, as necessidades e expectativas
do ensino, pesquisa e extensão na UFG, oferecendo serviços e produtos em informação que
acompanhem as transformações tecnológicas e sociais.
Sua visão é ser um centro de referência em informação local, nacional e internacional para
colaborar no desenvolvimento intelectual e científico7.
Como princípios que regem o funcionamento das bibliotecas do Sibi/UFG: Atender
demanda informacional; Disseminar e facilitar o uso e o acesso à informação; Otimizar o tempo e
os recursos para os usuários; Ser um espaço democrático e imparcial; Priorizar o interesse
coletivo e o bem comum; Zelar pelo patrimônio público; Transparência e ética na prática das
ações e procedimentos; Como os princípios8
que norteiam o atendimento aos usuários; Atender
com qualidade as demandas informacionais; Oferecer confiabilidade e padrão nos serviços e
produtos oferecidos; Manter servidores treinados, capacitados e comprometidos;
Oferecer acervos atualizados e organizados; Oferecer ambientes limpos, adequados e organizados
para o estudo e pesquisa.
7 Fonte: Site do Sistema de Bibliotecas da UFG. Disponível em: www.bc.ufg.br. Acesso em: 23 de abr. 2011.
8
Ambos os princípios foram retirados do folder de divulgação “Conheça o Sibi/UFG: integração à serviço do
conhecimento”.
13
3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas
O SIBI/UFG é vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG). O
sistema de bibliotecas é composto dos seguintes setores:
Direção do Sistema, responsável pela administração e o planejamento do sistema de
bibliotecas, também acompanham e coordenam as tarefas a serem executadas pelas gerências e
seções.
Setor de Comunicação é diretamente subordinado à direção, é responsável pelo
planejamento, coordenação e execução das atividades de comunicação relativas aos públicos
internos e externos às bibliotecas do SIBI/UFG.
Conselho de Bibliotecas é um organismo deliberativo para questões administrativas,
técnicas e financeiras. É composto pelo diretor do Sistema de Bibliotecas, um representante de
cada unidade acadêmica, dois representantes dos alunos (graduação e pós-graduação), um
representante do Conselho de ensino, pesquisa, extensão e cultura e um representante dos
servidores técnico-administrativos do SIBI/UFG.
Comissão Técnica, sua função é assessorar a diretoria em assuntos de planejamento,
administração e aqueles de natureza técnica em geral. É constituída pela diretora e o assistente de
direção do sistema de bibliotecas, pelos gerentes juntamente com um coordenador administrativo
e um representante dos servidores técnico-administrativos.
Coordenação Administrativa é responsável pelo controle das atividades administrativas
do Sistema, como controle de freqüência do pessoal, organização e manutenção de arquivos,
coordenação dos serviços gerais de almoxarifado, comunicação, protocolo, recepção, segurança e
vigilância.
Gerência de Formação e Desenvolvimento de Coleções – planeja, coordena, organiza,
dirige e controla os serviços de seleção, aquisição e registro, intercâmbio, conservação e
preservação do acervo. É composta pela: 1. Seção de Processamento – encarregada de catalogar,
classificar, executar os serviços finais de preparo do material bibliográfico para que ele seja
colocado na estante. 2. Seção de Conservação e Preservação do Acervo – tem como finalidade
promover a conservação do material bibliográfico através da limpeza, desinfecção, restauração e
preservação. 3. Seção de Seleção, Aquisição e Intercâmbio – é responsável pela seleção,
14
recebimento, conferência e registro do material bibliográfico adquirido por compra, doação ou
permuta. Também organiza, controla e distribui as publicações periódicas da UFG destinadas à
doação e permuta, promovendo o intercâmbio de materiais informacionais com outras
instituições.
Gerência de Serviços aos Usuários - tem a função de coordenar e controlar a prestação
de serviços ao público, a difusão da informação e a circulação do material informacional. É
formada pela: 1. Seção de Referência – visa orientar os usuários na busca da informação, na
utilização dos serviços oferecidos pelo SIBI/UFG, auxiliando-os em suas necessidades de estudo
e pesquisa. 2. Seção de Circulação – compreende os setores de empréstimo, acervo geral,
vigilância e portaria. 3. Seção de Periódicos – é responsável pelo controle e divulgação da
coleção de periódicos e presta auxílio aos usuários em suas pesquisas. 4. Seção de Coleções
Especiais – sua função é registrar, processar, organizar e controlar o empréstimo do material
multimeio (como CD, DVD, VHS, LP, mapa, partitura, microficha, slide) e das obras históricas e
raras.
Gerência de Informação Digital e Inovação – responsável pelo Portal de Periódicos da
UFG, pelo repositório institucional (RI/UFG) e pela biblioteca digital de teses e dissertações
(BDTD/UFG). A Assessoria de Informática é subordinada à GIDI, sendo responsável pelo
planejamento, direção, coordenação e controle das atividades relacionadas a equipamentos e
programas destinados à informatização dos serviços bibliotecários.
Gerência de Bibliotecas Setoriais - responsável pela organização e funcionamento das
bibliotecas setoriais de modo a integrá-las nas atividades globais do Sistema. Também é
responsável pela coordenação e supervisão das instalações das mesmas. Atualmente o SIBI/UFG
possui 1 Biblioteca Central setoriais e 7 bibliotecas setoriais, 3 em Goiânia (Campus 1, Cepae e
Letras) e 3 no interior do Estado (Catalão, Goiás e Jataí – Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo).
3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central
O Sistema de Bibliotecas da UFG oferece os seguintes serviços:
a) Consulta Local: a consulta ao acervo geral e à coleção de referência é de livre acesso.
Na seção de coleções especiais, incluindo videoteca e a coleção de reserva, o usuário deve
15
solicitar atendimento ao funcionário da seção. Na seção de periódicos servidores docentes,
estudantes de pós-graduação e de iniciação científica têm livre acesso;
b) Empréstimo Domiciliar: o limite de volumes9 emprestados e os respectivos prazos de
devolução variam de acordo com a categoria do usuário e o tipo de material;
c) Balcão de Referência: é ponto de informação da biblioteca. Local onde o usuário tem,
à sua disposição, pessoas treinadas para orientá-lo no uso dos recursos informacionais
disponíveis;
d) Treinamento de novos usuários: visa orientar quanto ao uso da biblioteca e das
coleções, sobre os serviços prestados, normativas, direitos e deveres dos usuários. É obrigatório
para estudantes de graduação e de pós-graduação, modalidade presencial e/ou EAD. Pode ser
realizado na forma presencial ou on-line;
e) Treinamento para uso do Portal Capes: visando promover maior divulgação e uso do
Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES, a equipe de bibliotecários do SIBI/UFG) realiza
treinamentos no novo buscador do portal de periódicos para os estudantes dos programas de pós-
graduação da UFG;
f) Visitas orientadas: acompanhamento de visitas por uma equipe de funcionários da
biblioteca para divulgar os espaços e serviços prestados;
g) Videoteca: criada por meio de um convênio assinado entre a UFG e a Associação
Brasileira de Vídeo Popular (ABVP), funciona na Seção de Coleções Especiais, Biblioteca
Central. Atende a comunidade da UFG em geral. Conta com mais de 1.900 títulos entre VHS e
DVD;
h) Declaração de nada consta: Documento emitido pelas bibliotecas informando que o
usuário não deve material informacional nem multa para o Sistema de Bibliotecas da UFG. Deve
ser retirado pessoalmente em uma das bibliotecas do Sibi/UFG. Tem validade de 30 dias a partir
da emissão. Utilizado em processos de solicitação de emissão de: transferência de instituição de
ensino; diploma de graduação; certificados de especialização, mestrado e doutorado; processo de
aposentadoria, transferência de órgão e outros;
i) Reserva de espaço: na BC existe espaço disponível para a realização de exposições e
mostras diversas. Dispõem também de uma sala de projeção para áudio e vídeo, uma sala de aula
9Tabela em anexo.
16
e uma de reunião que podem ser usadas pela comunidade universitária e um auditório com 220
cadeiras (necessário fazer reserva com antecedência);
j) Catalogação na fonte: O serviço gera uma ficha catalográfica, que é impressa no verso
da página de rosto e deve ser feita quando o livro, tese ou dissertação estiver em fase de
impressão. A ficha é obrigatória para efeito de depósito legal. É um serviço prestado pela Seção
de Processamento Técnico da Biblioteca Central;
l) Comutação Bibliográfica (COMUT): Por meio de uma ampla rede de bibliotecas, o
Comut permite a obtenção de cópias dos artigos de periódicos especializados, nacionais ou
estrangeiros, e também de teses, dissertações e anais de congressos – independente do lugar em
que esteja o documento original. O pedido do artigo é feito via on-line e, em geral, o tempo de
espera é somente o do correio. O serviço é pago e tem valor tabelado pela Rede Comut;
m) Normalização bibliográfica: Orientação quanto à normalização de trabalhos
acadêmicos, artigos científicos e referências utilizando as normas da ABNT. As normas da ABNT
são compradas e estão disponíveis nas bibliotecas da UFG apenas para consulta;
n) O Portal da Informação reúne: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD),
tem o objetivo de divulgar a produção científica produzida pelos pesquisadores das instituições
de ensino superior. A Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Instituto Brasileiro de
Ciência e Tecnologia (IBICT), integra desde 2007 a BDTD e disponibiliza, gratuitamente e on
line, as teses e dissertações produzidas e aprovadas pelos programas de pós-graduação stricto
sensu da instituição. Portal de Periódicos da UFG: é um projeto criado no âmbito da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e que em 2007 passou a ser coordenado pela Biblioteca
Central. Tem como função o desenvolvimento, a democratização ao acesso a pesquisa científica e
a qualificação das revistas editadas pela UFG. O Portal utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração
de Revistas (SEER) que é um software desenvolvido para a construção e gestão de uma
publicação periódica eletrônica. Repositório Institucional da UFG (RI/UFG): tem como
objetivos a preservação e o acesso à produção científica da instituição. Utiliza a tecnologia de
arquivos abertos com acesso aberto à informação científica e o ambiente do DSPACE. Nele estão
sendo disponibilizados: artigos publicados em periódicos científicos, livros, capítulos de livros,
teses, dissertações, trabalhos publicados em anais de eventos, entre outras publicações científicas;
o) Salas Didáticas de Informática: criadas em parceria com a Pró-Reitoria de
planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodirh), possui acesso à internet a ao Portal
17
Capes, entre outras bases de dados. Atende a comunidade da UFG, estudantes, servidores,
docentes por ordem de chegada. Também é cedida para cursos e treinamentos; p) Serviços on-
line: para acesso aos serviços on-line é necessário ter uma senha específica. Esta senha é enviada
automaticamente pelo sistema da UFG para o e-mail cadastrado pelo usuário no Portal do Aluno
ou do Servidor;
q) Serviço de orientação aos editores científicos: serviço de orientação para criação de
revistas científicas.
A consulta local pode ser realizada de livre acesso no acervo geral e na Seção de
Referência tanto pelos estudantes e funcionários da UFG, quanto pela comunidade externa. Na
Seção de Coleções Especiais, conta com videoteca e o acervo de coleções especiais, com acesso
restrito. Na seção de periódicos o acesso é restrito para os alunos de graduação e livre para a pós-
graduação e de iniciação científica.
O empréstimo é realizado aos estudantes de graduação, pós-graduação, docentes,
funcionários da UFG. O prazo de empréstimo varia de acordo com a categoria do usuário.
18
4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI)
4.1 HISTÓRICO
A Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção inaugurada em meados do
ano de 2008, é responsável pelo Portal de Periódicos Eletrônicos, pelo Repositório Institucional e
pela Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da universidade, sendo a bibliotecária
Cláudia Moura Bueno quem coordena a seção.
4.2 SOBRE O FUNCIONAMENTO DA SEÇÃO
A missão da GIDI é armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da
Universidade Federal de Goiás em formato digital. Pretende reunir, em único local, a produção
científica da UFG através dos repositórios, do portal de periódicos e com a BDTD. O objetivo é
gerenciar a informação científica proveniente das atividades de ensino e pesquisa e oferecer
suporte para o seu desenvolvimento. E tem como público alvo a comunidade universitária da
UFG e também a comunidade em geral que procura por novos conhecimentos científicos.
4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção
Mediante análise do ambiente interno e externo da Gerência de Informação Digital e
Inovação, observaram-se as seguintes forças, fraquezas, ameaças e oportunidades:
AMBIENTE INTERNO
Forças Fraquezas
Dedicação por parte dos funcionários
para garantir que o Repositório
Institucional da UFG possa prestar os
serviços oferecidos pela BC
possibilitando assim a gestão e
disseminação da produção cientifica e
acadêmica da UFG.
Página do Repositório Institucional
ainda em desenvolvimento e
finalização.
Equipe capacitada, composta por: Quadro insuficiente da equipe, na
19
Bibliotecário, administrador de
informática, estagiário, assistente
administrativo.
medida em que alguns deles
acumulam funções e tarefas para
cumprir o planejamento. Faltam
bibliotecários e assistentes.
Equipe capacitada para desenvolver
suas atividades.
Alta rotatividade de bolsistas e
estagiários, que dificulta o fluxo de
trabalho na gerência.
AMBIENTE EXTERNO
Oportunidades Ameaças
Interesse por parte de algumas
Unidades Acadêmicas que alimentam
o Repositório Institucional, como
pilotos.
Repositório Institucional pouco
disseminado, devido à atualização do
sistema (DSpace) e à reestruturação
do site realizados recentemente.
Apoio do Instituto Brasileiro de
Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT) ao desenvolvimento do
Repositório Institucional, desde sua
implantação.
A GIDI trabalha diretamente com os editores responsáveis pelas revistas científicas,
auxiliando na capacitação e profissionalização dos mesmos, seja oferecendo cursos do Sistema
Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER/OJS), seja solucionando dificuldades e dúvidas
quanto às revistas.
20
5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL
O Repositório Institucional da Universidade Federal de Goiás (RI/UFG) é um serviço de
informação científica, que objetiva a preservação e disseminação da produção científica e
intelectual de uma instituição. Ele constitui uma inovação no sistema de comunicação da ciência
e no modo como a informação é produzida e gerenciada na universidade.
São bibliotecas digitais10
que tem como desenvolvimento reunir, organizar e tornar mais
acessível/disponível a produção científica dos pesquisadores. Os RIs contemplam a reunião,
armazenamento, organização, preservação, recuperação e a disseminação da informação
científica na instituição.
Os repositórios podem ser classificados em dois tipos: Repositório Institucional e
Repositório Temático. O repositório temático é o agrupamento de documentos digitais de uma
área do conhecimento específica. Já os repositórios institucionais são vários documentos digitais
provenientes de diversas áreas do conhecimento. Os repositórios institucionais podem ser
comparados a um agrupamento de repositórios temáticos sob a tutela de uma instituição.
Os repositórios institucionais de acesso aberto são fundamentais, aglomerando uma
diversificada otimização à comunicação científica, principalmente na preservação da produção e
da memória institucional, reunindo e garantindo o acesso sistematizado do conhecimento gerado.
De acordo com Marcondes e Sayão (2009), as iniciativas voltadas ao acesso aberto vêm tomando
força e conseguindo o apoio da comunidade científica que se beneficia com a relação
visibilidade-acessibilidade-livre acesso, uma vez que a facilidade de acesso à informação
científica aumenta substancialmente o alcance do trabalho dos pesquisadores e das instituições.
Para Crow (2002 apud Santos, 2012. p. 4), além de centralizar, preservar, tornar acessível
e disseminar a produção científica de uma instituição, os repositórios institucionais constituem
um sistema global de repositórios distribuídos e interoperáveis. Costa e Leite (2009) diz que os
repositórios também servem como indicadores tangíveis de qualidade de uma instituição,
mostrando a relevância científica, social e econômica de suas atividades.
10
No contexto dos Repositórios Institucionais, pode-se afirmar que estes constituem um tipo de biblioteca digital,
porém nem toda biblioteca digital pode ser considerada um RI.
21
Os RIs são essenciais para a preservação científica e também a sua sobrevivência no
mundo acadêmico, para ela não se torne obsoleta e defasada. De acordo com Crow (2002 apud
COSTA e LEITE, 2009), “os repositórios institucionais são um arquivo digital de produtos
intelectuais criados por uma comunidade de pesquisadores, estudantes e professores de uma
instituição”. Já para Lynch (2003 apud COSTA e LEITE, 2009), “é um conjunto de serviços que a
instituição oferece aos seus membros para o gerenciamento e disseminação de materiais digitais
criados na instituição”.
Como o presente trabalho está abordando o repositório institucional de uma instituição
acadêmica, vale também ressaltar que este pode ser dividido em hierarquias, equivalentes a
diversas áreas do conhecimento, organizados em comunidades e coleções de maneira a
demonstrar a organização da instituição, convertendo o repositório em multitemático. No
decorrer dos anos e com necessidade de cada vez mais do acesso aberto acesso à informação, a
necessidade de criação de repositórios institucionais vem crescendo junto com a inúmera
crescente onda de informação. A produção científica e intelectual necessita de bases de dados que
suportem e preservem esses conhecimentos produzidos constantemente.
No sentido de preservar a informação, foram criadas ferramentas que pudessem auxiliar
na construção de repositórios digitais e nas variadas formas de apresentação visual das
informações. Deste modo o DSpace é um dos softwares mais conhecidos para auxilio de
desenvolvimento de repositórios digitais.
Destacando as definições feitas por Café et al (2003, p. 2) dos repositórios temáticos e
institucionais, é dito quê:
“Um repositório temático se constitui em um conjunto de trabalhos de pesquisa de uma
determinada área do conhecimento, disponibilizados na Internet. Esses repositórios
utilizam tecnologias abertas e seguem a filosofia da Iniciativa dos Arquivos Abertos,
promovendo a maior acessibilidade à produção dos pesquisadores e à discussão entre
seus pares. [...] Um repositório institucional é a reunião de todos os repositórios
hospedados em uma organização. No caso de uma universidade, cada departamento trata
de uma área do conhecimento e, portanto, seu repositório temático será específico no
assunto deste departamento. A união de todos os repositórios das diversas unidades de
pesquisa comporá o repositório institucional, caracterizando-o em multidisciplinar.”
De acordo com Leite et al (2012), para a criação de RIs é preciso seguir algumas etapas,
sendo elas:
 PLANEJAMENTO: é importante elaborar e implementar uma política
institucional de funcionamento do repositório institucional. Deverá também ser
concebida a arquitetura de informação do repositório, entendendo como
22
arquitetura de informação, neste caso, organização do conteúdo. Portanto, neta
etapa deve-se definir as políticas e estruturado repositório institucional;
 IMPLANTAÇÃO: Os metadados têm por objetivo descrever e identificar um
documento a fim de facilitar o processo de recuperação da informação. Nos RIs é
recomendável que para cada tipo de documento seja utilizado um esquema de
metadados próprio. O controle de autoridade torna-se importante uma vez que
possibilita manter uma uniformidade bibliográfica e servirá como base para a
descrição de outros documentos. O URL é um fator importante para propiciar
visibilidade para os documentos armazenados. Todavia, essa é a fase de definição
dos metadados, controle de autoridades e definição da URL do RI;
 FUNCIONAMENTO: Aqui o mapeamento e seleção dos documentos da produção
científica, só devem ser armazenados os documentos referentes à publicação
científica dos membros da instituição que o mantém. Caso a instituição sinta a
necessidade de organizar/armazenar/difundir outro tipo de documentação que não
aquela relacionada com produção científica, sugere-se que crie uma nova
instalação do software para este fim, ou criar uma comunidade ou coleção
específica para esses documentos no próprio repositório. Para o armazenamento do
documento é recomendado a utilização das orientações para os tipos de
documentos indicados. Já a nomeação do arquivo do documento, os documentos
armazenados nos RIs são passíveis de coleta por buscadores na internet, a coleta é
importante para que o documento ganhe mais visibilidade. Permissões para o
armazenamento do documento, direitos autorais, avaliação e estatísticas do RI,
módulo de estatísticas, o ranking de repositórios, serviços dos RIs para a
comunidade acadêmica, estratégias de marketing para os RIs, divulgação das
estatísticas do repositório, divulgação de notícias do RI, assinatura de coleções,
RSS e redes sociais.
23
6 CONCLUSÃO
As informações aqui apresentadas foram baseadas em pesquisas bibliográficas sobre o
tema proposto. Pretendeu-se com elas observar como um repositório institucional é criado, quais
as etapas de gerenciamento e criação de um repositório, conhecer a instituição e a seção que
coordena e organiza o repositório institucional da Universidade Federal de Goiás. Este trabalho
visa mostrar um sistema de gerenciamento da produção científica produzida pela universidade,
para que as mesmas não sejam perdidas com o tempo, e para que essa informação produzida seja
tratada de forma que possam durar muitos anos.
24
REFERÊNCIAS
ACESSO ABERTO. Disponível em: <http://www.acessoaberto.org/>. Acesso em 29 set. 2013.
BUENO, Cláudia Oliveira de Moura; SILVA, Odete Jocomini da; FERREIRA, Liliane Juvência
Azevedo. Biblioteca digital de teses e dissertações e os programas de pós-graduação: uma
interação necessária. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS -
SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. n.p. Disponível em:
<http://www.bc.ufg.br/sophia/bc/publicacoes/bdtd.pdf>. Acesso em: 29 set. 2013.
BUENO, Cláudia Oliveira de Moura et al. O Portal de Periódicos da UFG. In: SEMINÁRIO
NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais
eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ,
2010. n.p. Disponível em: <http://www.gapcongressos.com.br/eventos/z 00
70/trabalhos_pesquisa.asp?pag=1>. Acesso em: 29 set. 2013
CAFÉ, Lígia et. al. Repositórios institucionais: nova estratégia para publicação científica na rede.
In: ENDOCOM, 13, 2003. Belo Horizonte. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação e XIII ENDOCOM. Belo Horizonte: 172 INTERCOM, 2003. Disponível em:
<http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_endocom_trabalho_cafe.pdf
>. Acessado em: 25 out. 2013
COSTA, S. M. S.; LEITE, F. C. L. Insumos conceituais e práticos para iniciativas de repositórios
institucionais de acesso aberto à informação científica em bibliotecas de pesquisa. In: SAYÃO, L.
F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas, memória, livre acesso
e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 163-202.
IBICT. DSPACE – Repositórios Institucionais. Disponível em: <http://dspace.ibict.br/>. Acesso
em: 29 set. 2013.
LEITE, Fernando César Lima. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação
científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília, DF: IBICT, 2009.
Disponível em:
<http://www.ibict.br/anexos_noticias/repositorios.institucionais.F.Leite_atualizado.pdf>. Acesso
em: 30 set. 2013.
MARCONDES, C.H.; SAYÃO, L.F. À guisa de introdução: repositórios institucionais e livre
acesso. In: SAYÃO, L. F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas,
memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 9-19.
25
PORTAL DE PERIÓDICOS DACAPES. Disponível em:
<http://www2.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp?urlorigem=true>. Acesso em: 05 set.
2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Disponível em: <http://www.ufg.br/page.php>.
Acesso em: 20 set. 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. [História]. Goiânia, GO, 2013. Disponível em:
<http://www.ufg.br/pages/63408>. Acesso em: 05 out.2013.
26
ANEXO
Organograma da estrutura organizacional da Universidade Federal de Goiás

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Diagnóstico da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (UFG)

  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DISCIPLINA: ESTÁGIO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL LARISSA PROENÇA LUCAS DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) Goiânia 2013
  • 2. 2 LARISSA PROENÇA LUCAS DIAGNÓSTICO DA GERÊNCIA DA INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI), DA BIBLIOTECA CENTRAL (BC), DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) Diagnóstico da Gerência da Informação Digital e Inovação (GIDI), da Biblioteca Central (BC), da Universidade Federal de Goiás (UFG) – primeira etapa do projeto de estágio supervisionado – elaborado para obtenção parcial de nota parcial na disciplina Estágio em Unidades de Informação Científica, Tecnológica e Industrial, de responsabilidade da professora Laura Vilela Rodrigues Rezende, no 2º semestre letivo de 2013. Goiânia 2013
  • 3. 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Campus Samambaia (Campus II), Caixa Postal 131 CEP: 74001-970 – Goiânia (GO) Estágio supervisionado realizado na GIDI (Gerência de Informação Digital e Inovação), situada na Biblioteca Central (BC), da Universidade Federal de Goiás, localizada no Campus Samambaia, Caixa Postal 411 – CEP: 74001-970 – Goiânia (GO), sob orientação da Prof.ª. Laura Vilela Rodrigues Rezende1 e supervisão da bibliotecária Carla Lopes Ferreira2 . Estagiária: Larissa Proença Lucas3 . 1 Orientadora de Estágio: lauravil.rr@gmail.com 2 Supervisora de Estágio: carlaferreira66@gmail.com 3 Estagiária: larissalp13@hotmail.com
  • 4. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA 6 2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG) 6 2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA 7 2.3 ESTRUTURAACADÊMICA E ADMINISTRATIVA 8 2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 10 3 UNIDADE DE ESTÁGIO 11 3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG (SIBI) 11 3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas 12 3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas 12 3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central (BC) 14 4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI) 18 4.1 HISTÓRICO 18 4.2 SOBRE O FUNCIONAMETO DA SEÇÃO 18 4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção 18 5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL 20 6 CONCLUSÃO........................................................................................................23 REFERÊNCIAS 24 ANEXO 26
  • 5. 5 1 INTRODUÇÃO O presente diagnóstico apresenta a Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), situada na Biblioteca Central, da Universidade Federal de Goiás (BC/UFG), onde foi realizado o Estágio Supervisionado, cuja modalidade é uma disciplina obrigatória do curso de Biblioteconomia da universidade supracitada. O objetivo desse diagnóstico é conhecer a BC e a UFG de maneira geral, elucidando seu histórico, missão, metas, bem como estrutura organizacional. Será abordada também uma breve descrição acerca da Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção da biblioteca na qual foi desenvolvido o estágio. A partir desse diagnóstico será desenvolvido o projeto, que será realizado na GIDI, visando contemplar e atender as necessidades da unidade de informação e da instituição mantenedora. O projeto será a criação de um “Guia de Submissões” dos arquivos/produções intelectuais que existem e que ainda serão produzidas, com uma tutorial que mostrará cada passo da submissão, facilitando assim a vida do usuário que fará as suas próprias submissões.
  • 6. 6 2 INSTITUIÇÃO MANTENEDORA A instituição mantenedora da Biblioteca Central (BC) é a Universidade Federal de Goiás (UFG). A biblioteca Central está localizada no Campus II no endereço: Rodovia GO-080 – Goiânia/GO. E no seguinte endereço eletrônico: www.bc.ufg.br. 2.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS A Universidade Federal de Goiás foi criada no dia 14 de dezembro de 1960 com a reunião de cinco escolas superiores que existiam em Goiânia: a Faculdade de Direito, a Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Escola de Engenharia, o Conservatório de Música e a Faculdade de Medicina. A partir desta data, Goiás passou a formar seus próprios quadros profissionais e a não depender de mão-de-obra qualificada vinda de outras regiões do país. Para os jovens goianos isso significou oportunidade de formação profissional e intelectual em uma instituição pública, gratuita e de qualidade. Foi um marco na história do Estado. Em paralelo a mobilização dos professores, os estudantes goianos promoveram um movimento vigoroso pela criação de uma universidade pública, a ser mantida pelo governo federal. Eles criaram, em abril de 1959, a Frente Universitária Pró-Ensino Federal, que promoveu reuniões, audiências e debates com autoridades em assembleias ou congressos estudantis, e organizaram passeatas e comícios reivindicatórios. O projeto dos professores foi elaborado e, acrescido de colaborações dos parlamentares goianos, transformou-se em lei no Congresso Nacional. A assinatura do decreto foi feita pelo então presidente Juscelino Kubitscheck, no dia de 18 de dezembro de 1961, em uma cerimônia realizada na Praça Cívica que reuniu milhares de pessoas, demonstrando o anseio da população de Goiás pela criação da universidade. A aula inaugural ocorreu no ano seguinte, no dia 07 de março, em solenidade que lotou o Teatro Goiânia. “A instituição deveria ser um centro de transformação pedagógica, cultural, social e política, inspirada na cultura e sem concepção ideológica pré-concebida”, segundo palavras do então Reitor Colemar Natal e Silva. A materialização dessa ideia foi a intensificação da vida cultural da universidade e uma maior integração entre estudantes, professores e a comunidade.
  • 7. 7 2.2 ÁREA FÍSICA E DISTRIBUIÇÃO ACADÊMICA A UFG hoje é dividida em Campus I – Colemar Natal e Silva e Campus II – Samambaia, na cidade de Goiânia, e 3 Campi avançados no interior do estado: Campus Catalão (CAC), Campus Cidade de Goiás e Campus Jataí (CAJ), dividido em Unidade Riachuelo e Unidade Jatobá. O Campus Colemar Natal e Silva, localizado no Setor Universitário, com área se 227.325 m², com as seguintes unidades acadêmicas: Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Nutrição, Faculdade de Medicina, Faculdade de Educação, Faculdade de Direito, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Escola de Engenharia Elétrica e Escola de Engenharia Civil. E ainda o Museu Antropológico e o Hospital das clínicas, que são órgãos suplementares. O Campus Samambaia, localizado na região norte da capital, com área de aproximadamente 5.000 m², com as seguintes unidades acadêmicas: Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos (EA), Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC), Escola de Veterinária (EV), Faculdade de Artes Visuais (FAV), Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE), Faculdade de História (FH), Faculdade de Filosofia (FAFIL) Faculdade de Ciências Sociais (FCS), Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (FACOMB), Faculdade de Educação Física (FEF), Faculdade de Letras (FL), Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Instituto de Física (IF), Instituto de Informática (INF), Instituto de Informática e Estatística (IME), Instituto de Química (IQ). E ainda o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE). O Câmpus Catalão tornou-se um Campus Avançado em 07/12/1983, pela Portaria Nº 189. Sua criação tinha como objetivo inicial, possibilitar à UFG uma participação efetiva no processo de desenvolvimento cultural e sócio econômico local, regional e nacional. Pretendia-se, também, oferecer bases físicas, administrativas e técnicas para a realização de programas de Extensão Universitária, vinculando as atividades a serem ofertadas às necessidades básicas da região sudeste do estado de Goiás. Em 2009 o Campus já contava vinte e um cursos de graduação. O Câmpus de Jataí, com duas unidades, Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo. O Campi conta com os seguintes cursos: Ciências da Computação, Física, Matemática, Química, Biomedicina, Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado), Fisioterapia, Enfermagem, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal, Direito, Educação Física
  • 8. 8 (licenciatura e bacharelado), Geografia (licenciatura e bacharelado), História, Pedagogia, Psicologia e Letras (inglês e português). O Câmpus Cidade de Goiás, a UFG mantém os cursos de bacharelado em Direito, Serviço Social e de licenciatura em Filosofia. Situado na Avenida Bom Pastor, nº 8, Setor Areião, Cidade de Goiás. A universidade oferece4 74 cursos de graduação em Goiânia, 22 cursos em Jataí, 21 em Catalão e 3 em Goiás. Totalizou 16.233 alunos matriculados na graduação e 2.069 que colaram grau. Nos programas de mestrado foram 662 ingressos, 1521 alunos matriculados e 425 concluintes. Nos programas de doutorado foram 171 Ingressos, 570 matriculados e 94 concluintes. Em porcentagem de alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu 73,4 % estão no mestrado e 26,6% no doutorado. No quadro de docentes da universidade: 187 são graduados, 246 especialistas, 765 mestres, 1.206 doutores, totalizando 2.404 docentes. 2.3 ESTUTURAACADÊMICA E ADMINISTRATIVA Segundo o Estatuto da UFG, TÍTULO II - Da Estrutura Acadêmica e Administrativa, A Universidade Federal de Goiás estrutura-se da seguinte forma: I - Assembléia Universitária (não- deliberativa); II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo); III - Administração Central; IV - Unidades Acadêmicas; V - Órgãos Suplementares; e VI - Campi do Interior (Art. 7). I - Assembléia Universitária (não-deliberativa) A Assembléia Universitária é a reunião da comunidade universitária, constituída pelos professores, estudantes e servidores técnico- administrativos da universidade (Art. 9). II - Conselho de Integração Universidade-Sociedade (não- deliberativo) O Conselho de Integração Universidade-Sociedade é um órgão consultivo da Administração Superior e se constitui em espaço privilegiado de interlocução com vários setores da sociedade. Parágrafo único. O Conselho de Integração Universidade- Sociedade reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, ou, extraordinariamente, quando convocado pelo Reitor ou por requerimento da maioria do Conselho Universitário (Art. 11). III - Administração Central 4 Informações sobre os cursos retirados da lista do Centro de Seleção da Pró-Reitoria de Graduação da UFG.
  • 9. 9 Constituirão a Administração Central da Universidade Federal de Goiás: I - Conselho Universitário; II - Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura; III - Conselho de Curadores; e IV - Reitoria. O Conselho Universitário - CONSUNI é o organismo máximo de função normativa, deliberativa e de planejamento da Universidade (Art. 15). O Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura - CEPEC é um organismo de supervisão, com atribuições deliberativas, normativas e consultivas sobre atividades didáticas, científicas, culturais, artísticas, de interação com a sociedade e se estruturará em duas instâncias de deliberação: o Plenário e as Câmaras Setoriais (Art. 18). O Conselho de Curadores é o organismo de fiscalização econômico-financeira da Universidade, podendo se estruturar em câmaras, cujas composições e competências serão definidas em seu Regimento (Art. 22). A Reitoria, órgão executivo central que administrará, coordenará, fiscalizará e superintenderá todas as atividades universitárias, será exercida pelo Reitor, nomeado na forma da lei, auxiliado pelo Vice- Reitor e assessorado pelas Pró-Reitorias, Chefia de Gabinete, Procuradoria Jurídica, Coordenadorias, Assessorias Especiais e Órgãos Suplementares e Administrativos (Art. 26). IV - Unidades Acadêmicas Para desenvolver as atividades indissociáveis de Ensino, Pesquisa e Extensão, a universidade se estruturará em Unidades Acadêmicas (Art. 30). Constituirão a unidade acadêmica: I - o Conselho Diretor; II - a Diretoria; III - a Coordenadoria dos Cursos de Graduação; IV - a Coordenadoria dos programas de pós-graduação stricto sensu; e V - os Departamentos, quando houver a subdivisão permitida no art. 32 e seus parágrafos (Art. 34). V - Órgãos Suplementares Os Órgãos Suplementares, vinculados à Reitoria, com atribuições técnicas, culturais, desportivas, recreativas, assistenciais e outras, fornecerão apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade (Art. 49). Segundo o Art. 53, parágrafo primeiro, os órgãos suplementares, são: I - Rádio Universitária; II - Centro Editorial e Gráfico; III - Museu Antropológico; IV - Biblioteca Central; V - Centro de Processamento de Dados; VI - Hospital das Clínicas e V - Centro de Documentação e Memória. VI - Campi do Interior
  • 10. 10 Os Campi do Interior desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, no sentido de democratizar o acesso à Universidade e interiorizar a sua atuação (Art. 50). Os Órgãos Suplementares e os Campi do Interior serão geridos por seus Diretores, que responderão administrativamente pelos mesmos (Art. 51). Parágrafo Único. Os Diretores serão designados pelo Reitor. 2.4 MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS A Universidade Federal de Goiás tem como missão gerar, sistematizar e socializar o conhecimento e o saber, formando profissionais e indivíduos capazes de promover a transformação e o desenvolvimento da sociedade.
  • 11. 11 3 UNIDADE DE ESTÁGIO A unidade de estágio escolhida foi a Biblioteca Central (BC) da Universidade Federal de Goiás, localizada no Campus Samambaia. 3.1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFG A Biblioteca Central foi criada em 24/08/1973 com a fusão de 13 bibliotecas departamentais que funcionavam em unidades de ensino, passando a reunir os acervos no mesmo prédio da Faculdade de Direito. A mudança exigiu a divisão do acervo existente entre duas bibliotecas: Biblioteca Central (BC), no Campus 2, e Biblioteca Campus 1 (BSCAMI), Praça Universitária. Com a criação dos Campi no interior do Estado, foram surgindo novas bibliotecas setoriais. Hoje o Sistema de Bibliotecas da UFG (Sibi/UFG), que é vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), é composto por oito unidades, sendo uma central e sete setoriais. Há ainda o projeto de construção de mais uma setorial, no Campus 2, entre as escolas de Agronomia e Veterinária, onde ficarão concentrados os acervos da área de Agrárias. As bibliotecas são informatizadas e participam do Portal Capes – que disponibiliza 15.475 de periódicos eletrônicos com textos completos (dado referente ao dia 05/09/2011) e mais 80 bases de dados com resumos de documentos científicos. Também mantém convênios com o IBICT e com a Bireme para o serviço de Comutação Bibliográfica (Comut). Oferecem diversos serviços, alguns deles restritos à comunidade da UFG – que é composta por estudantes de graduação e de pós-graduação com matrícula atualizada na instituição, servidores docentes e técnico-administrativos ativos e inativos. O Sibi também é responsável pelo Portal de Periódicos da UFG5 , pela Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da instituição e pelo Repositório Institucional6 . Os três serviços compõem a seção denominada Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), situado na Biblioteca Central. 5 Site www.revistas.ufg.br 6 Site www.repositorio.bc.ufg.br
  • 12. 12 Consciente de seu importante papel de disseminador da informação, o Sistema de Bibliotecas da UFG serve também de centro de pesquisa a todos os segmentos da sociedade que necessitam do insumo informacional para seu desenvolvimento. Neste sentido, seus acervos são abertos, a qualquer pessoa, para consulta e fotocópias dentro do limite legal. Bem como seus espaços de estudo podem ser utilizados por quaisquer interessados. 3.1.1 Público alvo, missão, visão e objetivo do sistema de bibliotecas As bibliotecas do SIBI/UFG são de caráter universitário que atendem estudantes da graduação e pós-graduação, docentes e funcionários da UFG. Porém vale ressaltar que a Biblioteca do Centro de Ensino Aplicado à Educação é uma biblioteca de caráter escolar. O acervo é aberto para utilização e consulta de toda a comunidade e o empréstimo é restrito a comunidade acadêmica. Sua missão é atender, com qualidade, rapidez e eficiência, as necessidades e expectativas do ensino, pesquisa e extensão na UFG, oferecendo serviços e produtos em informação que acompanhem as transformações tecnológicas e sociais. Sua visão é ser um centro de referência em informação local, nacional e internacional para colaborar no desenvolvimento intelectual e científico7. Como princípios que regem o funcionamento das bibliotecas do Sibi/UFG: Atender demanda informacional; Disseminar e facilitar o uso e o acesso à informação; Otimizar o tempo e os recursos para os usuários; Ser um espaço democrático e imparcial; Priorizar o interesse coletivo e o bem comum; Zelar pelo patrimônio público; Transparência e ética na prática das ações e procedimentos; Como os princípios8 que norteiam o atendimento aos usuários; Atender com qualidade as demandas informacionais; Oferecer confiabilidade e padrão nos serviços e produtos oferecidos; Manter servidores treinados, capacitados e comprometidos; Oferecer acervos atualizados e organizados; Oferecer ambientes limpos, adequados e organizados para o estudo e pesquisa. 7 Fonte: Site do Sistema de Bibliotecas da UFG. Disponível em: www.bc.ufg.br. Acesso em: 23 de abr. 2011. 8 Ambos os princípios foram retirados do folder de divulgação “Conheça o Sibi/UFG: integração à serviço do conhecimento”.
  • 13. 13 3.1.2 Estrutura física do Sistema de Bibliotecas O SIBI/UFG é vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG). O sistema de bibliotecas é composto dos seguintes setores: Direção do Sistema, responsável pela administração e o planejamento do sistema de bibliotecas, também acompanham e coordenam as tarefas a serem executadas pelas gerências e seções. Setor de Comunicação é diretamente subordinado à direção, é responsável pelo planejamento, coordenação e execução das atividades de comunicação relativas aos públicos internos e externos às bibliotecas do SIBI/UFG. Conselho de Bibliotecas é um organismo deliberativo para questões administrativas, técnicas e financeiras. É composto pelo diretor do Sistema de Bibliotecas, um representante de cada unidade acadêmica, dois representantes dos alunos (graduação e pós-graduação), um representante do Conselho de ensino, pesquisa, extensão e cultura e um representante dos servidores técnico-administrativos do SIBI/UFG. Comissão Técnica, sua função é assessorar a diretoria em assuntos de planejamento, administração e aqueles de natureza técnica em geral. É constituída pela diretora e o assistente de direção do sistema de bibliotecas, pelos gerentes juntamente com um coordenador administrativo e um representante dos servidores técnico-administrativos. Coordenação Administrativa é responsável pelo controle das atividades administrativas do Sistema, como controle de freqüência do pessoal, organização e manutenção de arquivos, coordenação dos serviços gerais de almoxarifado, comunicação, protocolo, recepção, segurança e vigilância. Gerência de Formação e Desenvolvimento de Coleções – planeja, coordena, organiza, dirige e controla os serviços de seleção, aquisição e registro, intercâmbio, conservação e preservação do acervo. É composta pela: 1. Seção de Processamento – encarregada de catalogar, classificar, executar os serviços finais de preparo do material bibliográfico para que ele seja colocado na estante. 2. Seção de Conservação e Preservação do Acervo – tem como finalidade promover a conservação do material bibliográfico através da limpeza, desinfecção, restauração e preservação. 3. Seção de Seleção, Aquisição e Intercâmbio – é responsável pela seleção,
  • 14. 14 recebimento, conferência e registro do material bibliográfico adquirido por compra, doação ou permuta. Também organiza, controla e distribui as publicações periódicas da UFG destinadas à doação e permuta, promovendo o intercâmbio de materiais informacionais com outras instituições. Gerência de Serviços aos Usuários - tem a função de coordenar e controlar a prestação de serviços ao público, a difusão da informação e a circulação do material informacional. É formada pela: 1. Seção de Referência – visa orientar os usuários na busca da informação, na utilização dos serviços oferecidos pelo SIBI/UFG, auxiliando-os em suas necessidades de estudo e pesquisa. 2. Seção de Circulação – compreende os setores de empréstimo, acervo geral, vigilância e portaria. 3. Seção de Periódicos – é responsável pelo controle e divulgação da coleção de periódicos e presta auxílio aos usuários em suas pesquisas. 4. Seção de Coleções Especiais – sua função é registrar, processar, organizar e controlar o empréstimo do material multimeio (como CD, DVD, VHS, LP, mapa, partitura, microficha, slide) e das obras históricas e raras. Gerência de Informação Digital e Inovação – responsável pelo Portal de Periódicos da UFG, pelo repositório institucional (RI/UFG) e pela biblioteca digital de teses e dissertações (BDTD/UFG). A Assessoria de Informática é subordinada à GIDI, sendo responsável pelo planejamento, direção, coordenação e controle das atividades relacionadas a equipamentos e programas destinados à informatização dos serviços bibliotecários. Gerência de Bibliotecas Setoriais - responsável pela organização e funcionamento das bibliotecas setoriais de modo a integrá-las nas atividades globais do Sistema. Também é responsável pela coordenação e supervisão das instalações das mesmas. Atualmente o SIBI/UFG possui 1 Biblioteca Central setoriais e 7 bibliotecas setoriais, 3 em Goiânia (Campus 1, Cepae e Letras) e 3 no interior do Estado (Catalão, Goiás e Jataí – Unidade Jatobá e Unidade Riachuelo). 3.1.3 Serviços oferecidos pela Biblioteca Central O Sistema de Bibliotecas da UFG oferece os seguintes serviços: a) Consulta Local: a consulta ao acervo geral e à coleção de referência é de livre acesso. Na seção de coleções especiais, incluindo videoteca e a coleção de reserva, o usuário deve
  • 15. 15 solicitar atendimento ao funcionário da seção. Na seção de periódicos servidores docentes, estudantes de pós-graduação e de iniciação científica têm livre acesso; b) Empréstimo Domiciliar: o limite de volumes9 emprestados e os respectivos prazos de devolução variam de acordo com a categoria do usuário e o tipo de material; c) Balcão de Referência: é ponto de informação da biblioteca. Local onde o usuário tem, à sua disposição, pessoas treinadas para orientá-lo no uso dos recursos informacionais disponíveis; d) Treinamento de novos usuários: visa orientar quanto ao uso da biblioteca e das coleções, sobre os serviços prestados, normativas, direitos e deveres dos usuários. É obrigatório para estudantes de graduação e de pós-graduação, modalidade presencial e/ou EAD. Pode ser realizado na forma presencial ou on-line; e) Treinamento para uso do Portal Capes: visando promover maior divulgação e uso do Portal de Periódicos Eletrônicos da CAPES, a equipe de bibliotecários do SIBI/UFG) realiza treinamentos no novo buscador do portal de periódicos para os estudantes dos programas de pós- graduação da UFG; f) Visitas orientadas: acompanhamento de visitas por uma equipe de funcionários da biblioteca para divulgar os espaços e serviços prestados; g) Videoteca: criada por meio de um convênio assinado entre a UFG e a Associação Brasileira de Vídeo Popular (ABVP), funciona na Seção de Coleções Especiais, Biblioteca Central. Atende a comunidade da UFG em geral. Conta com mais de 1.900 títulos entre VHS e DVD; h) Declaração de nada consta: Documento emitido pelas bibliotecas informando que o usuário não deve material informacional nem multa para o Sistema de Bibliotecas da UFG. Deve ser retirado pessoalmente em uma das bibliotecas do Sibi/UFG. Tem validade de 30 dias a partir da emissão. Utilizado em processos de solicitação de emissão de: transferência de instituição de ensino; diploma de graduação; certificados de especialização, mestrado e doutorado; processo de aposentadoria, transferência de órgão e outros; i) Reserva de espaço: na BC existe espaço disponível para a realização de exposições e mostras diversas. Dispõem também de uma sala de projeção para áudio e vídeo, uma sala de aula 9Tabela em anexo.
  • 16. 16 e uma de reunião que podem ser usadas pela comunidade universitária e um auditório com 220 cadeiras (necessário fazer reserva com antecedência); j) Catalogação na fonte: O serviço gera uma ficha catalográfica, que é impressa no verso da página de rosto e deve ser feita quando o livro, tese ou dissertação estiver em fase de impressão. A ficha é obrigatória para efeito de depósito legal. É um serviço prestado pela Seção de Processamento Técnico da Biblioteca Central; l) Comutação Bibliográfica (COMUT): Por meio de uma ampla rede de bibliotecas, o Comut permite a obtenção de cópias dos artigos de periódicos especializados, nacionais ou estrangeiros, e também de teses, dissertações e anais de congressos – independente do lugar em que esteja o documento original. O pedido do artigo é feito via on-line e, em geral, o tempo de espera é somente o do correio. O serviço é pago e tem valor tabelado pela Rede Comut; m) Normalização bibliográfica: Orientação quanto à normalização de trabalhos acadêmicos, artigos científicos e referências utilizando as normas da ABNT. As normas da ABNT são compradas e estão disponíveis nas bibliotecas da UFG apenas para consulta; n) O Portal da Informação reúne: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), tem o objetivo de divulgar a produção científica produzida pelos pesquisadores das instituições de ensino superior. A Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT), integra desde 2007 a BDTD e disponibiliza, gratuitamente e on line, as teses e dissertações produzidas e aprovadas pelos programas de pós-graduação stricto sensu da instituição. Portal de Periódicos da UFG: é um projeto criado no âmbito da Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e que em 2007 passou a ser coordenado pela Biblioteca Central. Tem como função o desenvolvimento, a democratização ao acesso a pesquisa científica e a qualificação das revistas editadas pela UFG. O Portal utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) que é um software desenvolvido para a construção e gestão de uma publicação periódica eletrônica. Repositório Institucional da UFG (RI/UFG): tem como objetivos a preservação e o acesso à produção científica da instituição. Utiliza a tecnologia de arquivos abertos com acesso aberto à informação científica e o ambiente do DSPACE. Nele estão sendo disponibilizados: artigos publicados em periódicos científicos, livros, capítulos de livros, teses, dissertações, trabalhos publicados em anais de eventos, entre outras publicações científicas; o) Salas Didáticas de Informática: criadas em parceria com a Pró-Reitoria de planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodirh), possui acesso à internet a ao Portal
  • 17. 17 Capes, entre outras bases de dados. Atende a comunidade da UFG, estudantes, servidores, docentes por ordem de chegada. Também é cedida para cursos e treinamentos; p) Serviços on- line: para acesso aos serviços on-line é necessário ter uma senha específica. Esta senha é enviada automaticamente pelo sistema da UFG para o e-mail cadastrado pelo usuário no Portal do Aluno ou do Servidor; q) Serviço de orientação aos editores científicos: serviço de orientação para criação de revistas científicas. A consulta local pode ser realizada de livre acesso no acervo geral e na Seção de Referência tanto pelos estudantes e funcionários da UFG, quanto pela comunidade externa. Na Seção de Coleções Especiais, conta com videoteca e o acervo de coleções especiais, com acesso restrito. Na seção de periódicos o acesso é restrito para os alunos de graduação e livre para a pós- graduação e de iniciação científica. O empréstimo é realizado aos estudantes de graduação, pós-graduação, docentes, funcionários da UFG. O prazo de empréstimo varia de acordo com a categoria do usuário.
  • 18. 18 4 GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO DIGITAL E INOVAÇÃO (GIDI) 4.1 HISTÓRICO A Gerência de Informação Digital e Inovação (GIDI), seção inaugurada em meados do ano de 2008, é responsável pelo Portal de Periódicos Eletrônicos, pelo Repositório Institucional e pela Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da universidade, sendo a bibliotecária Cláudia Moura Bueno quem coordena a seção. 4.2 SOBRE O FUNCIONAMENTO DA SEÇÃO A missão da GIDI é armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da Universidade Federal de Goiás em formato digital. Pretende reunir, em único local, a produção científica da UFG através dos repositórios, do portal de periódicos e com a BDTD. O objetivo é gerenciar a informação científica proveniente das atividades de ensino e pesquisa e oferecer suporte para o seu desenvolvimento. E tem como público alvo a comunidade universitária da UFG e também a comunidade em geral que procura por novos conhecimentos científicos. 4.2.1 Pontos fortes e pontos fracos da seção Mediante análise do ambiente interno e externo da Gerência de Informação Digital e Inovação, observaram-se as seguintes forças, fraquezas, ameaças e oportunidades: AMBIENTE INTERNO Forças Fraquezas Dedicação por parte dos funcionários para garantir que o Repositório Institucional da UFG possa prestar os serviços oferecidos pela BC possibilitando assim a gestão e disseminação da produção cientifica e acadêmica da UFG. Página do Repositório Institucional ainda em desenvolvimento e finalização. Equipe capacitada, composta por: Quadro insuficiente da equipe, na
  • 19. 19 Bibliotecário, administrador de informática, estagiário, assistente administrativo. medida em que alguns deles acumulam funções e tarefas para cumprir o planejamento. Faltam bibliotecários e assistentes. Equipe capacitada para desenvolver suas atividades. Alta rotatividade de bolsistas e estagiários, que dificulta o fluxo de trabalho na gerência. AMBIENTE EXTERNO Oportunidades Ameaças Interesse por parte de algumas Unidades Acadêmicas que alimentam o Repositório Institucional, como pilotos. Repositório Institucional pouco disseminado, devido à atualização do sistema (DSpace) e à reestruturação do site realizados recentemente. Apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) ao desenvolvimento do Repositório Institucional, desde sua implantação. A GIDI trabalha diretamente com os editores responsáveis pelas revistas científicas, auxiliando na capacitação e profissionalização dos mesmos, seja oferecendo cursos do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER/OJS), seja solucionando dificuldades e dúvidas quanto às revistas.
  • 20. 20 5 REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL O Repositório Institucional da Universidade Federal de Goiás (RI/UFG) é um serviço de informação científica, que objetiva a preservação e disseminação da produção científica e intelectual de uma instituição. Ele constitui uma inovação no sistema de comunicação da ciência e no modo como a informação é produzida e gerenciada na universidade. São bibliotecas digitais10 que tem como desenvolvimento reunir, organizar e tornar mais acessível/disponível a produção científica dos pesquisadores. Os RIs contemplam a reunião, armazenamento, organização, preservação, recuperação e a disseminação da informação científica na instituição. Os repositórios podem ser classificados em dois tipos: Repositório Institucional e Repositório Temático. O repositório temático é o agrupamento de documentos digitais de uma área do conhecimento específica. Já os repositórios institucionais são vários documentos digitais provenientes de diversas áreas do conhecimento. Os repositórios institucionais podem ser comparados a um agrupamento de repositórios temáticos sob a tutela de uma instituição. Os repositórios institucionais de acesso aberto são fundamentais, aglomerando uma diversificada otimização à comunicação científica, principalmente na preservação da produção e da memória institucional, reunindo e garantindo o acesso sistematizado do conhecimento gerado. De acordo com Marcondes e Sayão (2009), as iniciativas voltadas ao acesso aberto vêm tomando força e conseguindo o apoio da comunidade científica que se beneficia com a relação visibilidade-acessibilidade-livre acesso, uma vez que a facilidade de acesso à informação científica aumenta substancialmente o alcance do trabalho dos pesquisadores e das instituições. Para Crow (2002 apud Santos, 2012. p. 4), além de centralizar, preservar, tornar acessível e disseminar a produção científica de uma instituição, os repositórios institucionais constituem um sistema global de repositórios distribuídos e interoperáveis. Costa e Leite (2009) diz que os repositórios também servem como indicadores tangíveis de qualidade de uma instituição, mostrando a relevância científica, social e econômica de suas atividades. 10 No contexto dos Repositórios Institucionais, pode-se afirmar que estes constituem um tipo de biblioteca digital, porém nem toda biblioteca digital pode ser considerada um RI.
  • 21. 21 Os RIs são essenciais para a preservação científica e também a sua sobrevivência no mundo acadêmico, para ela não se torne obsoleta e defasada. De acordo com Crow (2002 apud COSTA e LEITE, 2009), “os repositórios institucionais são um arquivo digital de produtos intelectuais criados por uma comunidade de pesquisadores, estudantes e professores de uma instituição”. Já para Lynch (2003 apud COSTA e LEITE, 2009), “é um conjunto de serviços que a instituição oferece aos seus membros para o gerenciamento e disseminação de materiais digitais criados na instituição”. Como o presente trabalho está abordando o repositório institucional de uma instituição acadêmica, vale também ressaltar que este pode ser dividido em hierarquias, equivalentes a diversas áreas do conhecimento, organizados em comunidades e coleções de maneira a demonstrar a organização da instituição, convertendo o repositório em multitemático. No decorrer dos anos e com necessidade de cada vez mais do acesso aberto acesso à informação, a necessidade de criação de repositórios institucionais vem crescendo junto com a inúmera crescente onda de informação. A produção científica e intelectual necessita de bases de dados que suportem e preservem esses conhecimentos produzidos constantemente. No sentido de preservar a informação, foram criadas ferramentas que pudessem auxiliar na construção de repositórios digitais e nas variadas formas de apresentação visual das informações. Deste modo o DSpace é um dos softwares mais conhecidos para auxilio de desenvolvimento de repositórios digitais. Destacando as definições feitas por Café et al (2003, p. 2) dos repositórios temáticos e institucionais, é dito quê: “Um repositório temático se constitui em um conjunto de trabalhos de pesquisa de uma determinada área do conhecimento, disponibilizados na Internet. Esses repositórios utilizam tecnologias abertas e seguem a filosofia da Iniciativa dos Arquivos Abertos, promovendo a maior acessibilidade à produção dos pesquisadores e à discussão entre seus pares. [...] Um repositório institucional é a reunião de todos os repositórios hospedados em uma organização. No caso de uma universidade, cada departamento trata de uma área do conhecimento e, portanto, seu repositório temático será específico no assunto deste departamento. A união de todos os repositórios das diversas unidades de pesquisa comporá o repositório institucional, caracterizando-o em multidisciplinar.” De acordo com Leite et al (2012), para a criação de RIs é preciso seguir algumas etapas, sendo elas:  PLANEJAMENTO: é importante elaborar e implementar uma política institucional de funcionamento do repositório institucional. Deverá também ser concebida a arquitetura de informação do repositório, entendendo como
  • 22. 22 arquitetura de informação, neste caso, organização do conteúdo. Portanto, neta etapa deve-se definir as políticas e estruturado repositório institucional;  IMPLANTAÇÃO: Os metadados têm por objetivo descrever e identificar um documento a fim de facilitar o processo de recuperação da informação. Nos RIs é recomendável que para cada tipo de documento seja utilizado um esquema de metadados próprio. O controle de autoridade torna-se importante uma vez que possibilita manter uma uniformidade bibliográfica e servirá como base para a descrição de outros documentos. O URL é um fator importante para propiciar visibilidade para os documentos armazenados. Todavia, essa é a fase de definição dos metadados, controle de autoridades e definição da URL do RI;  FUNCIONAMENTO: Aqui o mapeamento e seleção dos documentos da produção científica, só devem ser armazenados os documentos referentes à publicação científica dos membros da instituição que o mantém. Caso a instituição sinta a necessidade de organizar/armazenar/difundir outro tipo de documentação que não aquela relacionada com produção científica, sugere-se que crie uma nova instalação do software para este fim, ou criar uma comunidade ou coleção específica para esses documentos no próprio repositório. Para o armazenamento do documento é recomendado a utilização das orientações para os tipos de documentos indicados. Já a nomeação do arquivo do documento, os documentos armazenados nos RIs são passíveis de coleta por buscadores na internet, a coleta é importante para que o documento ganhe mais visibilidade. Permissões para o armazenamento do documento, direitos autorais, avaliação e estatísticas do RI, módulo de estatísticas, o ranking de repositórios, serviços dos RIs para a comunidade acadêmica, estratégias de marketing para os RIs, divulgação das estatísticas do repositório, divulgação de notícias do RI, assinatura de coleções, RSS e redes sociais.
  • 23. 23 6 CONCLUSÃO As informações aqui apresentadas foram baseadas em pesquisas bibliográficas sobre o tema proposto. Pretendeu-se com elas observar como um repositório institucional é criado, quais as etapas de gerenciamento e criação de um repositório, conhecer a instituição e a seção que coordena e organiza o repositório institucional da Universidade Federal de Goiás. Este trabalho visa mostrar um sistema de gerenciamento da produção científica produzida pela universidade, para que as mesmas não sejam perdidas com o tempo, e para que essa informação produzida seja tratada de forma que possam durar muitos anos.
  • 24. 24 REFERÊNCIAS ACESSO ABERTO. Disponível em: <http://www.acessoaberto.org/>. Acesso em 29 set. 2013. BUENO, Cláudia Oliveira de Moura; SILVA, Odete Jocomini da; FERREIRA, Liliane Juvência Azevedo. Biblioteca digital de teses e dissertações e os programas de pós-graduação: uma interação necessária. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. n.p. Disponível em: <http://www.bc.ufg.br/sophia/bc/publicacoes/bdtd.pdf>. Acesso em: 29 set. 2013. BUENO, Cláudia Oliveira de Moura et al. O Portal de Periódicos da UFG. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - SNBU, 16., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos do XVI Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. n.p. Disponível em: <http://www.gapcongressos.com.br/eventos/z 00 70/trabalhos_pesquisa.asp?pag=1>. Acesso em: 29 set. 2013 CAFÉ, Lígia et. al. Repositórios institucionais: nova estratégia para publicação científica na rede. In: ENDOCOM, 13, 2003. Belo Horizonte. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação e XIII ENDOCOM. Belo Horizonte: 172 INTERCOM, 2003. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_endocom_trabalho_cafe.pdf >. Acessado em: 25 out. 2013 COSTA, S. M. S.; LEITE, F. C. L. Insumos conceituais e práticos para iniciativas de repositórios institucionais de acesso aberto à informação científica em bibliotecas de pesquisa. In: SAYÃO, L. F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 163-202. IBICT. DSPACE – Repositórios Institucionais. Disponível em: <http://dspace.ibict.br/>. Acesso em: 29 set. 2013. LEITE, Fernando César Lima. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília, DF: IBICT, 2009. Disponível em: <http://www.ibict.br/anexos_noticias/repositorios.institucionais.F.Leite_atualizado.pdf>. Acesso em: 30 set. 2013. MARCONDES, C.H.; SAYÃO, L.F. À guisa de introdução: repositórios institucionais e livre acesso. In: SAYÃO, L. F. et al. Implantação e gestão de repositórios institucionais : políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 9-19.
  • 25. 25 PORTAL DE PERIÓDICOS DACAPES. Disponível em: <http://www2.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp?urlorigem=true>. Acesso em: 05 set. 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Disponível em: <http://www.ufg.br/page.php>. Acesso em: 20 set. 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. [História]. Goiânia, GO, 2013. Disponível em: <http://www.ufg.br/pages/63408>. Acesso em: 05 out.2013.
  • 26. 26 ANEXO Organograma da estrutura organizacional da Universidade Federal de Goiás