O documento discute a diabetes tipo 1, incluindo suas estimativas globais, causas, sintomas, mecanismos imunológicos e diagnóstico. A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune crônica caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas e dependência de insulina. Os principais mecanismos envolvem a ação de linfócitos T e B e a produção de autoanticorpos contra as células beta. O diagnóstico é realizado através de testes de glicemia e pesquisa de mar
O adequado tratamento da Diabetes Tipo I envolve alimentação, atividade física, insulinoterapia, monitoramento e, principalmente, educação em diabetes e autocuidado.
Material de 14 de agosto de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Segundo o Ministério da Saúde (2006), o diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos (olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos)... Aqui você encontrará conceitos, tipos, fatores de risco, epidemiologia, sinais e sintomas, diagnósticos, exames, tratamento e prevenção.
O adequado tratamento da Diabetes Tipo I envolve alimentação, atividade física, insulinoterapia, monitoramento e, principalmente, educação em diabetes e autocuidado.
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Segundo o Ministério da Saúde (2006), o diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos (olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos)... Aqui você encontrará conceitos, tipos, fatores de risco, epidemiologia, sinais e sintomas, diagnósticos, exames, tratamento e prevenção.
O que é o Diabetes Mellitus? O diabetes Mellitus é uma doença crônica decorrente da falta de insulina e/ou da sua incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicemia (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina é responsável pelo controle da glicemia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.
Tipos de Diabetes Mellitus Os tipos mais comuns são: Diabetes tipo 1: acontece quando o pâncreas perde totalmente a sua capacidade de produzir insulina. Sem a produção de insulina, o organismo não é capaz de utilizar a glicose dos alimentos e isso faz com que o nível de açúcar no sangue suba. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum ser diagnosticado em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Diabetes tipo 2: ocorre quando a insulina produzida pelas células do pâncreas não é suficiente ou não age adequadamente. Geralmente, a pessoa com diabetes tipo 2 está acima do peso, tem casos de diabetes na família, não apresenta sintomas e pode ser tratada com comprimidos. Contudo, com o passar do tempo, pode necessitar de insulina para o seu controle.
Pessoas com diabetes não devem praticar atividade física. MITO! É recomendada a prática de atividades físicas para pacientes com diabetes, com orientação adequada.
Pessoas com diabetes não podem comer doces. MITO! Existem doces próprios para pessoas com diabetes. Além disso, é permitido o consumo dos demais doces desde que em pequenas quantidades, esporadicamente, em determinadas situações e com monitoramento da taxa de açúcar no sangue. Sempre com orientação do médico e/ou nutricionista.
Pessoas com diabetes podem comer todos os tipos de fruta. VERDADE! Desde que de forma balanceada e sem exageros e uma de cada vez.
O diabetes é contagioso. MITO! O diabetes não passa de pessoa para pessoa como uma gripe, mas quem tem casos na família deve fazer atividade física e ter um peso saudável para prevenir o diabetes tipo 2.
Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas. MITO! O consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar à hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) ou dificulta a recuperação dela.
Newsletter Grupo Viva sem Glúten Portugal nr 3 edic 1 marc 2014Pimenta Ana
As reações à ingestão de glú-ten não se limi-tam à doença celíaca (DC). Alergia e sensibi-lidade ao glúten não celíaca (SG) são outras formas de sur-girem sintomas relacionados com aquele. Se “reage” aos cereais que contêm glúten, isto é, trigo, centeio, cevada, malte, triticale, espelta, Kamut e as suas variantes híbridas, procure obter um diagnóstico correto.
Saiba como em “O Estado da Arte”. Aquando do diagnóstico de doença celíaca é frequente surgir uma fase de negação. Neste número podemos ler mais sobre este assunto e sobre como a ultrapassar.
Cozinhar sem glúten é, de facto, um desafio. Entrevistámos Lipita sem glúten, blogger, enquanto Margaret Silva e Carlos Pereira partilham connosco duas das suas receitas favoritas. Conhecer os grãos e farinhas natural-mente isentos de glúten ajuda-nos a criar novos pratos e pala-dares: alfarroba é a rainha nesta edição.
A dieta isenta de glúten é o atual tratamento para todas as doenças relacionadas com o glúten. No caso da DC estão a ser investigadas novas abordagens terapêuticas. O acetato de larazotido da Alba Therapeutics entrará em fase III: nova esperança no horizonte!
Drª Ana Revês Pimenta
vivasemglutenportugal@outlook.pt
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Diabetes em Números
Estimativa de pessoas
afectadas em todo o
mundo, correspondendo a
8,3% da população
mundial.
Em mais de 50% destas
pessoas, a diabetes não
foi ainda diagnosticada,
prosseguindo a sua
evolução silenciosa
371
milhões
50%
6. Características da Doença e Sintomatologia
Ausência /Défice de
insulina:
Défice de captação
de glucose pelos
tecidos
(HIPERGLICEMIA)
Alteração do metabolismo:
- Proteico
- Lipídico
- Hidratos de carbono
8. Mecanismos imunológicos
Mecanismos
Celulares
Mecanismos
Humorais
- Citocinas pró-
inflamatórias
- Produção de Auto-
anticorpos (específicos
para os antigénios contra
as células Beta
pancreáticas dos ilhéus
de Langerhans)
- Linfócitos T (CD4+ e
CD8+)
- Células Apresentadores
de Antigénios (APCs):
Células dendríticas e
macrófagos
- Lifócitos B
9. Linfócitos T
reguladores são
suprimidos mas os
Linfócitos T CD4+
são resistentes à
supressão.
Linfócitos T CD4+
produzem
citocinas pró-
inflamatórias.
- Citoplasma
das células β
- Insulina
- GAD
- ICA512
As células β
produzem auto-
antigénios.
As APCs detetam os antigénios dos
ilhéus de Langerhans e apresentam-
nos aos Linfócitos T CD4+.
- IL-1β,
- IL-6,
- TNF-α
- INF-β
10. Os Linfócitos B
produzem auto-
anticorpos contra
as células β.
Após
reconhecimento do
auto-antígeno
pancreático ligado à
molécula HLA I,
realizam a destruição
das células β.
Células β
sofrem
apoptose
Macrófagos:
substâncias que
induzem migração e
estimulam vários
tipos celulares a
segregar radicais
livres, tóxicos para as
células β.
11. Mecanismos imunológicos
Mecanismos
Celulares
Mecanismos
Humorais
- Citocinas pró-
inflamatórias
- Produção de Auto-
anticorpos (específicos
para os antigénios contra
as células Beta
pancreáticas dos ilhéus
de Langerhans)
- Linfócitos T (CD4+ e
CD8+)
- Células Apresentadores
de Antigénios (APCs):
Células dendríticas e
macrófagos
- Lifócitos B
12. A libertação local de
citocinas pró-
inflamatórias,
decorrentes de infecção
viral.
Interferon-gama
(IFN-γ) citocina
Hiperexpressão
das moléculas HLA
de classe I
Expressão
aberrante das
moléculas HLA de
classe II na
superfície de
células β.
Apresentação de
auto-antígenios
pelas células beta
pancreáticas aos
linfócitos T auto-
reativos.
Anticélulas dos ilhéus, que
reconhecem receptores de
membrana do tipo PTP das
células β.
Anti ácido glutâmico
descarboxilase
(GAD)
Auto-anticorpos
anti-insulina (insulin
autoantibodies-IAA)
Auto-anticorpos
13. Diagnóstico
• Glicose no sangue (glicémia) em jejum ≥ 126 mg/dL
• Níveis de glicémia plasmática ocasional ≥ 200 mg/dL
• Prova de tolerância á glicose oral (PTGO): baixa
• Níveis de glicémia 2 horas após a PTGO ≥ 200 mg/dL
14. • Determinação da HbA1C ≥ 6,5%
• Níveis de frutosamina ≥ 285 micromol/L
• Níveis de peptídeo C ≤ 0,6 ng / mL
• Exames à urina
Diagnóstico
16. Imunofluorescência Indirecta
Incubação e lavagem da
placa
Adição de 2º anticorpo
marcado (Ac2) com
Placa com antigénios
incorporados e fixos
Soro do doente: pesquisa
dos auto-anticorpos
específicos (Ac1) com
afinidade para os
antigénios.
Incubação e lavagem da
placa
17. Incubação e lavagem da
placa
Adição de 2º anticorpo
marcado (Ac2) com enzima
Placa com antigénios
incorporados e fixos
Soro do doente: pesquisa
dos auto-anticorpos
específicos (Ac1) com
afinidade para os
antigénios.
Incubação e lavagem da
placa
Espectofotómetro
ELISA ( )
Adiciona-se um substracto
cromogénico
18. Imuno-fluorescência Indirecta ELISA
Resultados
Verifica-se fluorescência
O substracto muda de cor
após a reacção com a enzima
O teste é positivo, ou seja, o Ac2 ligou-se ao Ac1, o soro do doente
apresenta auto-anticorpos (Ac1) – Diabetes tipo 1
19. RIA (radioimunoanálise)
O binder tem acoplado uma molécula
radioactiva
Faz-se a leitura da
radiação emitida
num contador
gama
Teste positivo para
Diabetes Mellitus tipo 1
O soro do doente tem
auto-anticorpos
Emissão de radiação
Resultados
22. Bibliografia
Arosa F, Cardoso E. (2012). Fundamentos de Imunologia. 2ª edição.
Editora Lidel.
Observatório Nacional de Diabetes. Diabetes: Factos e Números 2013”.
(2013) Relatório Anual do Observatótio Nacional de Diabetes. Portugal
American Diabetes Association: http://www.diabetes.org/diabetes-
basics/type-1/(4/04/2014).
Khardori, Romesh. Type 1 Diabetes Mellitus.
http://emedicine.medscape.com/article/117739-overview.
(16/12/2013)
Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal: http://www.apdp.pt/
(3/04/2014)
Thomas J., Kindt; Barbara A., Osborne; Richard A., Goldsby.(2007). Kuby
Immunology. 6ª edição. WH Freeman and Company. New York.
Notas do Editor
Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
Imunofluorescência indirecta – utiliza como marcador um fluorocromo (substância que absorve energia num determinado comprimento de onda e emite noutro, apresentando uma coloração característica). P.e. fluoresceína
Imunofluorescência indirecta – utiliza como marcador um fluorocromo (substância que absorve energia num determinado comprimento de onda e emite noutro, apresentando uma coloração característica). P.e. fluoresceína