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DEFICIÊNCIA VISUAL
Deficiência Visual
A expressão deficiência visual refere-se ao espectro
que vai da cegueira até a baixa visão.
 GIL, Marta (org). Cadernos da TV Escola, Brasília:MEC, n.1, 2000
Cegueira
Do ponto de vista educacional, consideramos
pessoas cegas aquelas que apresentam desde a
ausência total de visão até a perda da projeção de
luz
 SEESP/MEC, 2006
Baixa Visão
Trata-se de um comprometimento do funcionamento visual, em
ambos os olhos, que não pode ser sanado, por exemplo, com o uso
de óculos convencionais, lentes de contato ou cirurgias
oftalmológicas.
A baixa visão pode ser causada por enfermidades, traumatismos ou
disfunções do sistema visual que acarretam diminuição da acuidade
visual, dificuldade para enxergar de perto e/ou de longe, campo
visual reduzido, alterações na identificação de contraste, na
percepção de cores, entre outras alterações visuais.
Acuidade visual
Capacidade de distinguir detalhes e formas dos
objetos.
 Campo visual
É toda a área que abrange a visão, sem movimentar
os olhos.
Tipos de visão
Central
É aquela na qual a imagem cai no centro da retina,
em uma área chamada mácula, e essa visão é cheia
de detalhes. É importante na leitura para perto, para
longe e nas atividades que exigem perceção de
detalhes.
Periférica
Visão lateral. Capacidade de ver objetos e
movimentos fora da linha direta de visão.
Catarata
O que é importante para que use
melhor a visão?
Ter boa iluminação; sentar perto da janela, com a
luz vindo de lado ou, se necessário usar luminárias.
Aproximar mais do objeto para aumentar a sua
imagem. Usar porta-texto.
Maior contraste, por isso cores mais fortes ou
contornos mais reforçados com canetas de ponta
mais grossa.
Na escrita utilizar cadernos ampliados, canetas de
ponta porosa, lápis 6B ou 3B.
Coriorretinite
macular
O que é importante para que use
melhor a visão?
Deixar que se aproxime bastante do objeto, pois
precisa usar mais a visão para melhorar o seu
desempenho.
Conversar com ela sobre o que está a ver para que
interprete corretamente o que vê.
Quando necessário ampliar letras e figuras.
Usar porta-texto
Porta Texto
Glaucoma
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pigmentar
O que é importante para que use
melhor a visão?
Apesar de não ser criança cega, para andar em
ambientes novos ou no período da noite, pode
necessitar de bengala.
Deve desenvolver boa orientação e mobilidade.
Geralmente não precisa de ampliação em desenhos
ou letras. Quando a imagem é muito grande, não
consegue vê-la inteira.
Doenças
degenerativas
da retina
O que é importante para que use
melhor a visão?
Ampliação de textos; caderno de pauta ampliada;
lápis 3B ou 6B, e canetas de ponta porosa.
Ficar atento ao tipo de letra e sempre pular uma
linha para facilitar a leitura.
Utilizar guias de leitura e porta-texto.
Etiquetar lápis de cor e canetinhas escrevendo o
nome das cores.
Sinais mais comuns de alterações visuais
Irritação crônica nos olhos, indicada por olhos
lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou
remelosas;
Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a
leitura;
Hábito de esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto ao
olhar objetos distantes;
Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivos
depois de um prolongado e atento trabalho visual;
Sinais mais comuns de alterações visuais
Pestanejamento contínuo, sobretudo durante a leitura;
Capacidade de leitura por apenas um período curto;
Inclinação da cabeça para um lado ou outro durante a leitura;
Cautela excessiva no andar, correr raramente e tropeçar sem
motivo aparente;
Hábito de durante a leitura, segurar o livro muito perto, muito
distante, em outra posição incomum, ou ainda, fechar ou tapar
um olho.
Avaliação Funcional
É a observação do desempenho visual do aluno em todas as
atividades diárias incluindo a utilização da visão para as
tarefas escolares.
A avaliação funcional da visão revela dados qualitativos de
observação informal sobre:
O nível de desenvolvimento visual do aluno
O nível funcional da visão residual
A necessidade de adaptação à luz e aos contrastes
Adaptação de recursos ópticos e não ópticos
A deficiência visual compromete um dos canais
sensoriais mais importantes de aquisição de
informações.
O educador deve buscar alternativas e elaborar
meios para que essas informações cheguem de
uma outra maneira.
Como?
A utilização dos sentidos remanescentes e o uso
das mãos como instrumento de percepção
Cada um destes sentidos (tato, audição, olfato e
paladar) possui certas possibilidades informativas.
Isso faz com que os objetos do mundo tenham uma
percepção diferente da visual. Faz com que a
imagem que o cego percebe seja diferente - nem
melhor, nem pior - das que os videntes possuem.
Atividades da Vida Diária
Orientação e Mobilidade
orientação - habilidade do indivíduo para perceber o
ambiente que o cerca.
mobilidade - capacidade do indivíduo de se mover,
reagindo a estímulos internos e externos.
Acessibilidade - Espaço físico
organização do espaço
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desenvolvimento do trabalho com o aluno DV
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Globo terrestre adaptado: terra e água
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Auxílios ópticos
Óculos
Lupas
Telelupas
É impossível apoiar-se no que
falta a uma criança, naquilo que
ela não é. Torna-se necessário
ter uma idéia, ainda que seja
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Deficiência Visual: Recursos e Acessibilidade

  • 2. Deficiência Visual A expressão deficiência visual refere-se ao espectro que vai da cegueira até a baixa visão.  GIL, Marta (org). Cadernos da TV Escola, Brasília:MEC, n.1, 2000
  • 3. Cegueira Do ponto de vista educacional, consideramos pessoas cegas aquelas que apresentam desde a ausência total de visão até a perda da projeção de luz  SEESP/MEC, 2006
  • 4. Baixa Visão Trata-se de um comprometimento do funcionamento visual, em ambos os olhos, que não pode ser sanado, por exemplo, com o uso de óculos convencionais, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas. A baixa visão pode ser causada por enfermidades, traumatismos ou disfunções do sistema visual que acarretam diminuição da acuidade visual, dificuldade para enxergar de perto e/ou de longe, campo visual reduzido, alterações na identificação de contraste, na percepção de cores, entre outras alterações visuais.
  • 5. Acuidade visual Capacidade de distinguir detalhes e formas dos objetos.  Campo visual É toda a área que abrange a visão, sem movimentar os olhos.
  • 6. Tipos de visão Central É aquela na qual a imagem cai no centro da retina, em uma área chamada mácula, e essa visão é cheia de detalhes. É importante na leitura para perto, para longe e nas atividades que exigem perceção de detalhes. Periférica Visão lateral. Capacidade de ver objetos e movimentos fora da linha direta de visão.
  • 8. O que é importante para que use melhor a visão? Ter boa iluminação; sentar perto da janela, com a luz vindo de lado ou, se necessário usar luminárias. Aproximar mais do objeto para aumentar a sua imagem. Usar porta-texto. Maior contraste, por isso cores mais fortes ou contornos mais reforçados com canetas de ponta mais grossa. Na escrita utilizar cadernos ampliados, canetas de ponta porosa, lápis 6B ou 3B.
  • 10. O que é importante para que use melhor a visão? Deixar que se aproxime bastante do objeto, pois precisa usar mais a visão para melhorar o seu desempenho. Conversar com ela sobre o que está a ver para que interprete corretamente o que vê. Quando necessário ampliar letras e figuras. Usar porta-texto
  • 12.
  • 14. O que é importante para que use melhor a visão? Apesar de não ser criança cega, para andar em ambientes novos ou no período da noite, pode necessitar de bengala. Deve desenvolver boa orientação e mobilidade. Geralmente não precisa de ampliação em desenhos ou letras. Quando a imagem é muito grande, não consegue vê-la inteira.
  • 16. O que é importante para que use melhor a visão? Ampliação de textos; caderno de pauta ampliada; lápis 3B ou 6B, e canetas de ponta porosa. Ficar atento ao tipo de letra e sempre pular uma linha para facilitar a leitura. Utilizar guias de leitura e porta-texto. Etiquetar lápis de cor e canetinhas escrevendo o nome das cores.
  • 17. Sinais mais comuns de alterações visuais Irritação crônica nos olhos, indicada por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas; Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura; Hábito de esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto ao olhar objetos distantes; Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivos depois de um prolongado e atento trabalho visual;
  • 18. Sinais mais comuns de alterações visuais Pestanejamento contínuo, sobretudo durante a leitura; Capacidade de leitura por apenas um período curto; Inclinação da cabeça para um lado ou outro durante a leitura; Cautela excessiva no andar, correr raramente e tropeçar sem motivo aparente; Hábito de durante a leitura, segurar o livro muito perto, muito distante, em outra posição incomum, ou ainda, fechar ou tapar um olho.
  • 19. Avaliação Funcional É a observação do desempenho visual do aluno em todas as atividades diárias incluindo a utilização da visão para as tarefas escolares. A avaliação funcional da visão revela dados qualitativos de observação informal sobre: O nível de desenvolvimento visual do aluno O nível funcional da visão residual A necessidade de adaptação à luz e aos contrastes Adaptação de recursos ópticos e não ópticos
  • 20. A deficiência visual compromete um dos canais sensoriais mais importantes de aquisição de informações. O educador deve buscar alternativas e elaborar meios para que essas informações cheguem de uma outra maneira. Como?
  • 21. A utilização dos sentidos remanescentes e o uso das mãos como instrumento de percepção Cada um destes sentidos (tato, audição, olfato e paladar) possui certas possibilidades informativas. Isso faz com que os objetos do mundo tenham uma percepção diferente da visual. Faz com que a imagem que o cego percebe seja diferente - nem melhor, nem pior - das que os videntes possuem.
  • 22. Atividades da Vida Diária Orientação e Mobilidade orientação - habilidade do indivíduo para perceber o ambiente que o cerca. mobilidade - capacidade do indivíduo de se mover, reagindo a estímulos internos e externos.
  • 23. Acessibilidade - Espaço físico organização do espaço obstáculos ambiente interno e externo contrastes em escadas e corrimão sinalização dos ambientes usando o código braille
  • 24. Aplicabilidade do conhecimento para o desenvolvimento do trabalho com o aluno DV laudo oftalmológico observações do professor o que ele pode ver como ele vê a que distância tamanho das figuras e letras contraste e iluminação para visualização e discriminação do material
  • 25. Acessibilidade ao conhecimento e ao currículo braille livros e materiais adaptados softwares especializados como Dosvox, Virtual Vision, Jaws e Open Book com sintetizadores de voz e/ou magnificação de imagem acesso a internet através dos softwares máquina e impressora braille recursos ópticos e não-ópticos livros digitalizados
  • 26. Recursos Auxílios não-ópticos lápis 6B ou preto nº 1 caneta hidrocor preta ou pilot cadernos com pautas ampliadas suporte para leitura posicionamento em sala de aula contrastes controle da iluminação ampliação
  • 27. Caderno com pauta ampliada
  • 28.
  • 29.
  • 32. Livro transcrito a braille e tinta
  • 34.
  • 35.
  • 37. Globo terrestre adaptado: terra e água
  • 41.
  • 42. Régua e Fita métrica adaptados
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. É impossível apoiar-se no que falta a uma criança, naquilo que ela não é. Torna-se necessário ter uma idéia, ainda que seja vaga, sobre o que ela é. (Vygotsky, 1989)