O documento discute deficiência múltipla, que se refere a pessoas que têm mais de uma deficiência física, sensorial, mental ou comportamental. Ele explica como as deficiências múltiplas podem se manifestar de forma combinada e destaca a importância de avaliações e currículos adaptados para atender às necessidades desses alunos.
2. Deficiência Múltipla:
Deficiência Múltipla – DMU, como é
popularmente chamada, pois esta é a expressão
adotada para designar pessoas que tem mais
de uma deficiência. Este termo tem sido
utilizado, com frequência, para caracterizar o
conjunto de duas ou mais deficiências
associadas, de ordem física, sensorial, mental,
emocional ou de comportamento social.
3. MANIFESTAÇÕES DA DEFICIÊNCIA MÚTIPLAS
Física e psíquica necessidade física e mental.
necessidade física e transtorno mental
Sensorial e psíquica perda auditiva e necessidade mental
perda auditiva e transtorno mental
perda visual e mental
perda visual e transtorno mental
Física, psíquica e sensorial. necessidade física, mental e auditiva.
necessidade física, mental e visual.
necessidade física, transtorno mental e
perda auditiva.
necessidade física, transtorno mental e
perda visual.
4. O Currículo da Escola
Quando a escola recebe, pela primeira vez, um aluno com
discrepâncias significativas no processo de desenvolvimento e
aprendizagem em relação aos demais alunos da mesma faixa
etária é natural que muitas dúvidas surjam.
Será que alunos com tantas dificuldades podem se beneficiar do
sistema comum de ensino? Podem obter sucesso em classes
regulares com professores não especializados? Como são eles?
De que gostam? Como agem? Como podem se relacionar com os
demais alunos? Como podem aprender? Como professor, o que
posso fazer para ajudá-los nesse processo?
5. Avaliação
• Efetiva-se através do estudo de caso, que visa construir um perfil
do aluno que possibilite elaborar o plano de intervenção.
• O estudo de caso deve ser efetivado pelo professor do AEE em
colaboração com o professor do ensino comum e com outros
profissionais que trabalham com esse aluno no contexto da
escola.
• Essa avaliação deve ser feita preferencialmente através da
observação direta, quando não for possível deve se respaldar
nas informações do professor de sala de aula.
6. COISAS QUE NÃO DEVEM ACONTECER NO ENSINO
DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS
Exemplo, a classe está resolvendo problemas de matemática
e o aluno pintando as letras do alfabeto. Os conteúdos devem
ser passados, com a flexibilização, adaptação e estratégias.
Na disciplina de Português o professor está trabalhando a
produção escrita e grafia correta com sua turma, o aluno com
NEE, que na maioria das vezes não lê nem escreve, pode
realizar seu texto oralmente, sendo observada a
concordância verbal, conteúdo, sequência de pensamento e
outros, segundo sua capacidade.
7. Continuação dos exemplos
Uma aluna com Síndrome de Down no ensino médio: A professora falava
sobre a segunda guerra, especificamente com documentários sobre
Mussolini e Hitler e ao final da aula perguntou o que a aluna havia
entendido sobre o apresentado e ela respondeu: - Um era mau, mas o
outro era “muito mais mau” ainda! A professora considerou a resposta
certa,.
Em Ciências, Ser Humano e Saúde, o aluno aprendeu que não se pode
beber qualquer água, que ela deve ser filtrada ou fervida antes de beber
para não ficar doente e que a água é importante para todos e não se deve
desperdiça-la. Podemos dizer que, esse aluno atingiu os objetivos,
pois, ele absorveu o conhecimento que estava ao alcance de sua
compreensão, conhecimento esse que será utilizado em sua vida.
8. CARTÕES DE COMUNICAÇÃO, PRANCHA DE
COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA, PRANCHA DE
COMUNICAÇÃO COM SÍMBOLOS
AEE Atendimento Educacional
Especializado (2008)