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   O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou
    discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê
    várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou
    algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em
    distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente
    origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos
    responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
   O distúrbio, que era desconhecido desde o século XVIII, recebeu
    esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o
    primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era
    portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao
    cromossomo X, ocorre com maior freqüência entre os homens, que
    possuem apenas um cromossomo X, enquanto mulheres possuem
    dois.

   Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na
    percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o
    vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do
    espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor
    número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função
    parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de
    pigmento nos foto receptores que deixam de ser capazes de
    processar diferencialmente a informação luminosa de cor.
   O daltonismo pode ser herdado geneticamente. Ele é mais
    comumente herdado de mutações no cromossomo X, porém foi
    demonstrado que há muitas mutações em pelo menos 19
    cromossomos diferentes que podem causar daltonismo.
   Daltonismo herdado pode ser congênito (desde o nascimento), ou
    pode começar na infância ou vida adulta. Dependendo da mutação, o
    daltonismo pode ser estacionário (permanece o mesmo por toda a
    vida) ou progressivo. O daltonismo progressivo envolve a
    deterioração da retina e outras partes do olho, e pode progredir até a
    cegueira. Ou tambem pode ser causado pela falta de uma ou mais
    das substâncias sensíveis à luz encontradas na retina.
   A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu
    pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história
    evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato de os
    portadores desses genes possuirem uma melhor
    capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade
    de reconhecerem elementos semi-ocultos, como animais ou
    pessoas disfarçadas pela sua camuflagem.
   Como o daltonismo é provocado por genes recessivos
    localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o
    problema ocorre muito mais freqüentemente nos homens
    que nas mulheres. Estima-se que 8% da população
    masculina seja portadora do distúrbio, embora apenas 1 %
    das mulheres sejam atingidas.
No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo
para que ele manifeste daltonismo, o que não acontece com o sexo feminino pois, para manifestar a doença,
uma mulher necessita dos dois genes recessivos dd.
Se a mãe não for daltónica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes
será daltónico nem portador.
Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltónico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém
as filhas serão portadoras do gene (Dd).
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos
serem daltónicos e 50% das filhas serem portadoras do gene.
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltónico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltónicos.

Se a mãe for daltónica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltónicos (d) e todas as filhas
serão portadoras (Dd).
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.
A pessoa pode ser portadora de uma deficiência na identificação da cor ou pode
ter ausência completa de sensibilidade à ela.
O problema pode ser ligado às duas cores ou a apenas uma delas.
O Protan designa o distúrbio para reconhecer a cor vermelha
 A Protanopia é quando o indivíduo não tem o receptor para o vermelho
(ausência completa) e a protanomalia é quando o receptor é deficiente.

O Deutan designa o distúrbio para identificar a cor verde _ na deutanopia, o
indivíduo não tem o receptor para o verde (ausência completa) e na
deutanomalia, o receptor é deficiente.
Atualmente, já existem lentes com filtro que auxiliam o portador de deficiência em
relação à uma cor. Entretanto, o material é caro e precisa ser feito sob medida,
conforme o "índice" de identificação de cada cor confundida.
Existem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em
que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa:

Anomaloscópio de Nagel - Consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser
examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por
uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes
monocromáticas verdes e vermelhas. O examinado deve tentar igualar os dois campos,
alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a
intensidade da luz amarela.
Lãs de Holmgreen - Consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios
de lã em diversas cores.
Teste de cores de Ishihara - Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados
em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se
diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a
percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou
algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com
tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente
identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em
visualizá-la.
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Daltonismo

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  • 2. O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.  O distúrbio, que era desconhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre com maior freqüência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, enquanto mulheres possuem dois.  Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos foto receptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.
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  • 5. O daltonismo pode ser herdado geneticamente. Ele é mais comumente herdado de mutações no cromossomo X, porém foi demonstrado que há muitas mutações em pelo menos 19 cromossomos diferentes que podem causar daltonismo.  Daltonismo herdado pode ser congênito (desde o nascimento), ou pode começar na infância ou vida adulta. Dependendo da mutação, o daltonismo pode ser estacionário (permanece o mesmo por toda a vida) ou progressivo. O daltonismo progressivo envolve a deterioração da retina e outras partes do olho, e pode progredir até a cegueira. Ou tambem pode ser causado pela falta de uma ou mais das substâncias sensíveis à luz encontradas na retina.
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  • 7. A mutação genética que provoca o daltonismo sobreviveu pela vantagem dada aos daltônicos ao longo da história evolutiva. Essa vantagem advém, sobretudo, do fato de os portadores desses genes possuirem uma melhor capacidade de visão noturna, bem como maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos, como animais ou pessoas disfarçadas pela sua camuflagem.  Como o daltonismo é provocado por genes recessivos localizados no cromossomo X (sem alelos no Y), o problema ocorre muito mais freqüentemente nos homens que nas mulheres. Estima-se que 8% da população masculina seja portadora do distúrbio, embora apenas 1 % das mulheres sejam atingidas.
  • 8. No caso de um indivíduo do sexo masculino, como não aparece o alelo D, bastará um simples gene recessivo para que ele manifeste daltonismo, o que não acontece com o sexo feminino pois, para manifestar a doença, uma mulher necessita dos dois genes recessivos dd. Se a mãe não for daltónica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal (D), nenhum dos descendentes será daltónico nem portador. Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltónico (d), nenhum dos descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd). Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a probabilidade de 50% dos filhos serem daltónicos e 50% das filhas serem portadoras do gene. Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltónico (d), 50% dos filhos e das filhas serão daltónicos. Se a mãe for daltónica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos serão daltónicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd). Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também serão daltônicos.
  • 9. A pessoa pode ser portadora de uma deficiência na identificação da cor ou pode ter ausência completa de sensibilidade à ela. O problema pode ser ligado às duas cores ou a apenas uma delas. O Protan designa o distúrbio para reconhecer a cor vermelha A Protanopia é quando o indivíduo não tem o receptor para o vermelho (ausência completa) e a protanomalia é quando o receptor é deficiente. O Deutan designa o distúrbio para identificar a cor verde _ na deutanopia, o indivíduo não tem o receptor para o verde (ausência completa) e na deutanomalia, o receptor é deficiente. Atualmente, já existem lentes com filtro que auxiliam o portador de deficiência em relação à uma cor. Entretanto, o material é caro e precisa ser feito sob medida, conforme o "índice" de identificação de cada cor confundida.
  • 10. Existem três métodos para se diagnosticar a presença do daltonismo e determinar em que grau ele está afetando a percepção das cores de uma pessoa: Anomaloscópio de Nagel - Consiste em um aparelho onde o indivíduo que vai ser examinado tem seu campo de visão dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma diversas luzes monocromáticas verdes e vermelhas. O examinado deve tentar igualar os dois campos, alterando a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, e modificando a intensidade da luz amarela. Lãs de Holmgreen - Consiste na avaliação da capacidade de separar determinados fios de lã em diversas cores. Teste de cores de Ishihara - Consiste na exibição de uma série de cartões pontilhados em várias tonalidades diferentes. Esse é o método mais frequentemente utilizado para se diagnosticar a presença do daltonismo, sobretudo nas deficiências envolvendo a percepção das cores vermelho e verde. Uma figura (normalmente uma letra ou algarismo) é desenhada em um cartão contendo um grande número de pontos com tonalidades que variam ligeiramente entre si, de modo que possa ser perfeitamente identificada por uma pessoa com visão normal. Porém um daltônico terá dificuldades em visualizá-la.