SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Como deves saber, o dia 1 de Dezembro
é feriado em Portugal.
Nesse dia comemora-se o
Dia da Restauração da Independência.
Queres saber porquê?
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Tudo começou em finais do séc. XVI:
o rei de Portugal era D. Sebastião.
Sebastião tinha menos de quatro anos quando
sucedeu ao avô.
Enquanto não atingiu os dezasseis anos
governou a rainha viúva D. Catarina e o tio-avô,
o cardeal D. Henrique.
O rei era um sonhador a quem os conselheiros
não conseguiam influenciar. A sua ideia de
reconquistar as praças deixadas pelo avô e
abater os inimigos da fé tornaram-se uma
obsessão. Era de uma temeridade só própria dos
cavaleiros da Idade Média.
D. Sebastião, o Desejado
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Em 1578, D. Sebastião
morreu na batalha de
Alcácer-Quibir, no norte
de África. Portugal ficou,
assim, sem rei, pois D.
Sebastião era muito
novo e ainda não tinha
filhos, não havia
herdeiros directos para
a coroa portuguesa.
Representação da Batalha de Alcácer-Quibir, onde desaparece D. Sebastião
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
A morte de D. Sebastião deu origem a uma grave
crise
política, porque o rei não tinha filhos nem irmãos.
A coroa foi entregue
ao seu tio-avô, o
Cardeal D. Henrique,
já velho e doente,
que não podia ter
descendentes.
Foi rei de Portugal
entre 1578-1580,
ano da sua morte. Cardeal D. Henrique, o Casto
Aclamado rei no dia 28 de Agosto de 1578
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Logo de seguida apresentaram-se novos
pretendentes ao trono, os principais netos do
rei D. Manuel I
D. Filipe II de Espanha Catarina, Duquesa de Bragança D. António. Prior do Crato
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
A população portuguesa divide-se no que respeita ao apoio dado
aos diferentes candidatos:
Filipe II de Espanha recebe o apoio da nobreza e da burguesia
pensando assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e
conseguir mais lucros, participando no comércio dominado pelo
Império espanhol;
D. António, Prior do Crato recebe o apoio do povo e da baixa
burguesia, tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal
logo após a morte do cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na
Batalha de Alcântara.
D. Catarina de Bragança recebe algum apoio dos vários grupos
sociais, no entanto, sendo mulher, era a candidata com menos
hipóteses.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Filipe II de Espanha
conseguiu assim ser
aclamado rei, com o título
de Filipe I de Portugal, nas
Cortes de Tomar em 1581.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
- a língua portuguesa;
- a cunhagem de moeda própria;
- a nomeação de portugueses para os cargos de
governadores;
- o respeito pelos usos, costumes e liberdades do país;
- a conservação de todos os foros (direitos e costumes);
- a colocação de soldados portugueses nas guarnições
de praças e fortalezas.
Filipe I de Portugal, o Prudente, em Abril de 1581, nas
Cortes de Tomar, jura manter no Reino:
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um
período que ficou conhecido na História como
"Domínio Filipino".
Depois do reinado de Filipe I (II de Espanha),
veio a governação de Filipe II (III de Espanha) e
Filipe III (IV de Espanha).
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Estes reis governavam Portugal e Espanha ao
mesmo tempo, como um só país.
Era uma Monarquia Dual – um Rei para dois
reinos…
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Filipe I de Portugal (II de Espanha), o Prudente
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Filipe II de Portugal (III de Espanha), o Pio
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Filipe III de Portugal (IV de Espanha), o Grande
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Durante as primeiras décadas de domínio filipino,
Portugal ainda beneficiou da administração espanhola,
todavia a partir do reinado de Filipe II a União Ibérica
revelou-se prejudicial:
• Os nossos direitos deixaram de ser respeitados;
• Os nossos territórios coloniais não eram defendidos dos
ataques de outros povos;
• O povo estava descontente com o aumento dos
impostos e mobilização para os exércitos de Espanha.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Os reinados de Filipe II e Filipe III ficaram
marcados pela violência e opressão sobre os
portugueses.
Em 1637, estalaram em Évora violentos motins, dos
quais se destacaram a chamada revolta do
Manuelinho.
Com estes acontecimentos, o nosso país entrou em
crise. Durante 60 anos o governo dos reis espanhóis
levou Portugal à ruína das finanças, do comércio, da
agricultura e da marinha, abandonando o nosso
império ultramarino às ambições de outros povos.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
O desejo de independência nunca morreu.
Algo se planeava...
Para conseguir a independência
um grupo de 40 portugueses –
os Conjurados – planeou, em
segredo, uma revolução,
marcada para 1 de Dezembro
de 1640.
Estes convidaram D. João,
Duque de Bragança, para
rei.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Assim, no sábado 1 de Dezembro de 1640, os
conjurados dirigiram-se pelas nove horas ao Paço da
Ribeira, onde venceram a resistência da guarda real e
reduziram a silêncio a Duquesa de Mântua, cuja
função era assegurar o cumprimento das ordens do rei
Filipe III.
D. Margarida, duquesa de Mântua, neta de
Filipe II, exerceu o governo de Portugal com
autoridade de vice-rei e capitão-general de
1634 a 1640
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Não tardou que Miguel de
Vasconcelos, secretário
do Estado e símbolo do
ódio que os portugueses
votavam a Castela, fosse
descoberto num armário
de papéis. Logo morto a
tiro, foi seu corpo lançado
pela varanda e sujeito às
iras da população, que,
entretanto acorrera em
apoio dos conjurados.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
No dia 15 de Dezembro
de 1640, D. João, duque
de Bragança, é aclamado
rei D. João IV de Portugal.
Termina a dinastia Filipina
e começa a dinastia de
Bragança
D. João IV, o Restaurador
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Reorganizou o exército e a defesa
para fazer frente às tentativas de
invasão dos espanhóis,
conseguindo vencê-los em
importantes batalhas, como as
Linhas de Elvas, Ameixial e
Montes Claros.
D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que
muito contribuiu para a efectiva restauração da
independência de Portugal.
No entanto, a paz só seria assinada
em 1668, pelo Tratado de Madrid.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Da actividade global do seu reinado, deveremos
destacar o esforço efectuado na reorganização do
aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas
defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições,
defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e
reforços no estrangeiro;
A intensa e inteligente actividade diplomática
junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio
militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de
tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração;
A acção desenvolvida para a reconquista do
império ultramarino, no Brasil e em Africa;
A alta visão na escolha dos colaboradores;
enfim, o trabalho feito no campo administrativo e
legislativo, procurando impor a presença da dinastia
nova.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição
Padroeira de Portugal, em 1646, oferecendo-lhe a coroa.
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
“vale mais ser rainha
por uma hora do que
duquesa toda a vida”
“é preferível morrer
reinando do que viver
servindo”.
D. João IV era casado com a rainha D. Luísa de
Gusmão, que sempre o apoiou na causa da Restauração,
sendo célebres as suas frases:
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Quando D. João IV
morreu, o reino não
estava ainda em
segurança absoluta.
A paz só seria
assinada em 1668,
já no reinado de seu
filho, D. Afonso VI,
pelo Tratado de
Madrid.
D. Afonso VI, o Vitorioso
Da União Ibérica à Restauração da
Independência em Portugal
Agora já não há desculpa para não
saber o que se comemora no feriado
nacional dia 1 de Dezembro …
FIM

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia1.ppt

Rafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De DezembroRafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De Dezembroguest9ca549
 
Rafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De DezembroRafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De Dezembroguest9ca549
 
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docx
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docxRestauração da Independência quem foi aclamado rei.docx
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docxsonia afonso
 
Uniao iberica
Uniao ibericaUniao iberica
Uniao ibericacattonia
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaJosPedroSilva11
 
A revolta do 1º de dezembro de 1640
A revolta do 1º de dezembro de 1640A revolta do 1º de dezembro de 1640
A revolta do 1º de dezembro de 1640Leonel Gomes
 
1º de dezembro
1º de dezembro1º de dezembro
1º de dezembroAna Paiva
 
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugal
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugalSaraiva, josé hermano. história consisa de portugal
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugalAllan Diego Souza
 
29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauraçãoCarla Freitas
 
A crise do Império no Oriente e União Dinástica
A crise do Império no Oriente e União DinásticaA crise do Império no Oriente e União Dinástica
A crise do Império no Oriente e União DinásticaZé Mário
 
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º impérioUnidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º impérioAnabela Sobral
 
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreirosmanuelahistoria
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaHist8
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaRui Neto
 
1261592972 uniao iberica
1261592972 uniao iberica1261592972 uniao iberica
1261592972 uniao ibericaPelo Siro
 
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesa
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia PortuguesaDa UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesa
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesaguest8d9c061
 
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.pptlenapinto
 

Semelhante a fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia1.ppt (20)

Rafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De DezembroRafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De Dezembro
 
Rafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De DezembroRafael 1 De Dezembro
Rafael 1 De Dezembro
 
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docx
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docxRestauração da Independência quem foi aclamado rei.docx
Restauração da Independência quem foi aclamado rei.docx
 
Uniao iberica
Uniao ibericaUniao iberica
Uniao iberica
 
A união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independênciaA união ibérica e a restauração da independência
A união ibérica e a restauração da independência
 
A revolta do 1º de dezembro de 1640
A revolta do 1º de dezembro de 1640A revolta do 1º de dezembro de 1640
A revolta do 1º de dezembro de 1640
 
Historia
HistoriaHistoria
Historia
 
1º de dezembro
1º de dezembro1º de dezembro
1º de dezembro
 
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugal
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugalSaraiva, josé hermano. história consisa de portugal
Saraiva, josé hermano. história consisa de portugal
 
29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauração
 
A crise do Império no Oriente e União Dinástica
A crise do Império no Oriente e União DinásticaA crise do Império no Oriente e União Dinástica
A crise do Império no Oriente e União Dinástica
 
Restauração
RestauraçãoRestauração
Restauração
 
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º impérioUnidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
 
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros
1 De Dezembro 1640 - EB 2,3, Cabreiros
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da Independência
 
1261592972 uniao iberica
1261592972 uniao iberica1261592972 uniao iberica
1261592972 uniao iberica
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesa
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia PortuguesaDa UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesa
Da UniãO IbéRica à RestauraçãO Da IndependêNcia Portuguesa
 
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt
1_UNIÃO IBÉRICA_RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA.ppt
 

Mais de Belmiramolar

fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.ppt
fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.pptfdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.ppt
fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.pptBelmiramolar
 
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...Belmiramolar
 
O ESTADO NOVO.docx
O ESTADO NOVO.docxO ESTADO NOVO.docx
O ESTADO NOVO.docxBelmiramolar
 
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docx
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docxO 25 de Abril e a Construção da Democracia.docx
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docxBelmiramolar
 
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptx
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptxfdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptx
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptxBelmiramolar
 
A_romanização.ppt
A_romanização.pptA_romanização.ppt
A_romanização.pptBelmiramolar
 
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docx
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docxFICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docx
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docxBelmiramolar
 
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.ppt
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.pptA_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.ppt
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.pptBelmiramolar
 
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptx
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptxae_nvt5_aula_revisoes1.pptx
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptxBelmiramolar
 
formaode-131217154915-phpapp02.pdf
formaode-131217154915-phpapp02.pdfformaode-131217154915-phpapp02.pdf
formaode-131217154915-phpapp02.pdfBelmiramolar
 
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfarevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfBelmiramolar
 
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdf
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdfportugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdf
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdfBelmiramolar
 
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdf
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdfosmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdf
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdfBelmiramolar
 
Elementos de um mapa.ppt
Elementos de um mapa.pptElementos de um mapa.ppt
Elementos de um mapa.pptBelmiramolar
 
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfarevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfBelmiramolar
 
Castelos-da-ReconquistaCH.pptx
Castelos-da-ReconquistaCH.pptxCastelos-da-ReconquistaCH.pptx
Castelos-da-ReconquistaCH.pptxBelmiramolar
 
A expansao maritima pt.ppt
A expansao maritima pt.pptA expansao maritima pt.ppt
A expansao maritima pt.pptBelmiramolar
 
romanos-131112180106-phpapp02.pdf
romanos-131112180106-phpapp02.pdfromanos-131112180106-phpapp02.pdf
romanos-131112180106-phpapp02.pdfBelmiramolar
 

Mais de Belmiramolar (19)

fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.ppt
fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.pptfdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.ppt
fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia.ppt
 
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...
fdocumentos.com_a-morte-de-d-sebastiao-e-a-crise-de-sucessao-a-uniao-iberica-...
 
O ESTADO NOVO.docx
O ESTADO NOVO.docxO ESTADO NOVO.docx
O ESTADO NOVO.docx
 
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docx
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docxO 25 de Abril e a Construção da Democracia.docx
O 25 de Abril e a Construção da Democracia.docx
 
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptx
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptxfdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptx
fdocumentos.tips_a-expansao-muculmana-os-muculmanos-na-peninsula-iberica.pptx
 
A_romanização.ppt
A_romanização.pptA_romanização.ppt
A_romanização.ppt
 
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docx
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docxFICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docx
FICHA DE HISTÓRIA - 5.º ano.docx
 
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.ppt
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.pptA_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.ppt
A_Peninsula_Iberica_na_Europa_e_no_mundo.ppt
 
agropastoris.ppt
agropastoris.pptagropastoris.ppt
agropastoris.ppt
 
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptx
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptxae_nvt5_aula_revisoes1.pptx
ae_nvt5_aula_revisoes1.pptx
 
formaode-131217154915-phpapp02.pdf
formaode-131217154915-phpapp02.pdfformaode-131217154915-phpapp02.pdf
formaode-131217154915-phpapp02.pdf
 
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfarevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
 
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdf
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdfportugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdf
portugalnosculoxiii-140130162829-phpapp02.pdf
 
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdf
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdfosmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdf
osmuulmanos-131204162749-phpapp01.pdf
 
Elementos de um mapa.ppt
Elementos de um mapa.pptElementos de um mapa.ppt
Elementos de um mapa.ppt
 
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdfarevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
arevoluode1383-85-140309075839-phpapp02.pdf
 
Castelos-da-ReconquistaCH.pptx
Castelos-da-ReconquistaCH.pptxCastelos-da-ReconquistaCH.pptx
Castelos-da-ReconquistaCH.pptx
 
A expansao maritima pt.ppt
A expansao maritima pt.pptA expansao maritima pt.ppt
A expansao maritima pt.ppt
 
romanos-131112180106-phpapp02.pdf
romanos-131112180106-phpapp02.pdfromanos-131112180106-phpapp02.pdf
romanos-131112180106-phpapp02.pdf
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 

fdocumentos.com_da-uniao-iberica-a-restauracao-da-independencia1.ppt

  • 1. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Como deves saber, o dia 1 de Dezembro é feriado em Portugal. Nesse dia comemora-se o Dia da Restauração da Independência. Queres saber porquê?
  • 2. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de Portugal era D. Sebastião. Sebastião tinha menos de quatro anos quando sucedeu ao avô. Enquanto não atingiu os dezasseis anos governou a rainha viúva D. Catarina e o tio-avô, o cardeal D. Henrique. O rei era um sonhador a quem os conselheiros não conseguiam influenciar. A sua ideia de reconquistar as praças deixadas pelo avô e abater os inimigos da fé tornaram-se uma obsessão. Era de uma temeridade só própria dos cavaleiros da Idade Média. D. Sebastião, o Desejado
  • 3. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa. Representação da Batalha de Alcácer-Quibir, onde desaparece D. Sebastião
  • 4. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A morte de D. Sebastião deu origem a uma grave crise política, porque o rei não tinha filhos nem irmãos. A coroa foi entregue ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, já velho e doente, que não podia ter descendentes. Foi rei de Portugal entre 1578-1580, ano da sua morte. Cardeal D. Henrique, o Casto Aclamado rei no dia 28 de Agosto de 1578
  • 5. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Logo de seguida apresentaram-se novos pretendentes ao trono, os principais netos do rei D. Manuel I D. Filipe II de Espanha Catarina, Duquesa de Bragança D. António. Prior do Crato
  • 6. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal A população portuguesa divide-se no que respeita ao apoio dado aos diferentes candidatos: Filipe II de Espanha recebe o apoio da nobreza e da burguesia pensando assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e conseguir mais lucros, participando no comércio dominado pelo Império espanhol; D. António, Prior do Crato recebe o apoio do povo e da baixa burguesia, tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal logo após a morte do cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na Batalha de Alcântara. D. Catarina de Bragança recebe algum apoio dos vários grupos sociais, no entanto, sendo mulher, era a candidata com menos hipóteses.
  • 7. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Espanha conseguiu assim ser aclamado rei, com o título de Filipe I de Portugal, nas Cortes de Tomar em 1581.
  • 8. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal - a língua portuguesa; - a cunhagem de moeda própria; - a nomeação de portugueses para os cargos de governadores; - o respeito pelos usos, costumes e liberdades do país; - a conservação de todos os foros (direitos e costumes); - a colocação de soldados portugueses nas guarnições de praças e fortalezas. Filipe I de Portugal, o Prudente, em Abril de 1581, nas Cortes de Tomar, jura manter no Reino:
  • 9. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe I (II de Espanha), veio a governação de Filipe II (III de Espanha) e Filipe III (IV de Espanha).
  • 10. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Era uma Monarquia Dual – um Rei para dois reinos…
  • 11. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe I de Portugal (II de Espanha), o Prudente
  • 12. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe II de Portugal (III de Espanha), o Pio
  • 13. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Filipe III de Portugal (IV de Espanha), o Grande
  • 14. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Durante as primeiras décadas de domínio filipino, Portugal ainda beneficiou da administração espanhola, todavia a partir do reinado de Filipe II a União Ibérica revelou-se prejudicial: • Os nossos direitos deixaram de ser respeitados; • Os nossos territórios coloniais não eram defendidos dos ataques de outros povos; • O povo estava descontente com o aumento dos impostos e mobilização para os exércitos de Espanha.
  • 15. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Os reinados de Filipe II e Filipe III ficaram marcados pela violência e opressão sobre os portugueses. Em 1637, estalaram em Évora violentos motins, dos quais se destacaram a chamada revolta do Manuelinho. Com estes acontecimentos, o nosso país entrou em crise. Durante 60 anos o governo dos reis espanhóis levou Portugal à ruína das finanças, do comércio, da agricultura e da marinha, abandonando o nosso império ultramarino às ambições de outros povos.
  • 16. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal O desejo de independência nunca morreu. Algo se planeava... Para conseguir a independência um grupo de 40 portugueses – os Conjurados – planeou, em segredo, uma revolução, marcada para 1 de Dezembro de 1640. Estes convidaram D. João, Duque de Bragança, para rei.
  • 17. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Assim, no sábado 1 de Dezembro de 1640, os conjurados dirigiram-se pelas nove horas ao Paço da Ribeira, onde venceram a resistência da guarda real e reduziram a silêncio a Duquesa de Mântua, cuja função era assegurar o cumprimento das ordens do rei Filipe III. D. Margarida, duquesa de Mântua, neta de Filipe II, exerceu o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640
  • 18. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Não tardou que Miguel de Vasconcelos, secretário do Estado e símbolo do ódio que os portugueses votavam a Castela, fosse descoberto num armário de papéis. Logo morto a tiro, foi seu corpo lançado pela varanda e sujeito às iras da população, que, entretanto acorrera em apoio dos conjurados.
  • 19. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal
  • 20. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal No dia 15 de Dezembro de 1640, D. João, duque de Bragança, é aclamado rei D. João IV de Portugal. Termina a dinastia Filipina e começa a dinastia de Bragança D. João IV, o Restaurador
  • 21. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Reorganizou o exército e a defesa para fazer frente às tentativas de invasão dos espanhóis, conseguindo vencê-los em importantes batalhas, como as Linhas de Elvas, Ameixial e Montes Claros. D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. No entanto, a paz só seria assinada em 1668, pelo Tratado de Madrid.
  • 22. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; A intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; A acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino, no Brasil e em Africa; A alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o trabalho feito no campo administrativo e legislativo, procurando impor a presença da dinastia nova.
  • 23. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal, em 1646, oferecendo-lhe a coroa.
  • 24. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal “vale mais ser rainha por uma hora do que duquesa toda a vida” “é preferível morrer reinando do que viver servindo”. D. João IV era casado com a rainha D. Luísa de Gusmão, que sempre o apoiou na causa da Restauração, sendo célebres as suas frases:
  • 25. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Quando D. João IV morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta. A paz só seria assinada em 1668, já no reinado de seu filho, D. Afonso VI, pelo Tratado de Madrid. D. Afonso VI, o Vitorioso
  • 26. Da União Ibérica à Restauração da Independência em Portugal Agora já não há desculpa para não saber o que se comemora no feriado nacional dia 1 de Dezembro … FIM