2. Os impérios Ibéricos no século XVI
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
3. REINADO DE
D. JOÃO III
CAUSAS DA CRISE
ECONÓMICA
Abandono das
atividades produtivas
e hábitos de luxo
Naufrágios e
Ataques de corsários
e piratas.
Despesas com a
administração e
defesa dos
territórios
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
4. A SITUAÇÃO ECONÓMICA
MEDIDAS DE D. JOÃO III
PARA RESOLVER A CRISE
Colonização do
Brasil.
Aumento da
produção de açúcar.
Abandono de cidades
No norte de África.
Diminuição das
Despesas.
A crise, no reino, mantém-se.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
5. Após a morte de D. João III…
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
6. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Em 1557, devido à morte
do seu pai, D. Sebastião
sucedeu ao avô,
D. João III, com apenas
três anos de idade.
A regência do reino
foi entregue à avó, D.
Catarina, e depois ao
seu tio-avô, o Cardeal D.
Henrique.
7. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA
D. Catarina (1507-1578). Cardeal D. Henrique (1512-1580).
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
8. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Em 1568, aos 14 anos, D.
Sebastião começou a
governar, apoiado por
vários conselheiros.
Influenciado por alguns
nobres, cedo mostrou
interesse por feitos
guerreiros e pela
conquista deterritórios
no Norte de África.
9. A DERROTA DE ALCÁCER-QUIBIR
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal
preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme:
mais de 9.000 soldados morreram, outros tantos foram feitos
prisioneiros. Um dos mortos foi D. Sebastião.
11. Cardeal D. Henrique
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Como D. Sebastião não
tinha filhos, o Cardeal
D. Henrique foi
novamente chamado a
governar, mas acabou
por morrer cinco meses
depois, igualmente
solteiro e sem filhos.
12. SUCESSÃO AO TRONO
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3
candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel I.
13. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Filipe II de Espanha.
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
CLERO e NOBREZA
MOTIVOS: esperança de
alcançar novos cargos,
riquezas e privilégios.
BURGUESIA
MOTIVOS: sobretudo os
mercadores, acreditavam
poder beneficiar da riqueza
de Espanha.
14. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Filipe II de Espanha.
Portugueses
a apoiar
Filipe II?
?
15. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Impérios ibéricos no século XVI
16. Acabou por desistir da sua
pretensão ao trono,
pressionada pela família que
tinha chegado a acordo com
Filipe II.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
17. POVO
MOTIVOS: único grupo social
que se opunha à união de
Portugal e Espanha.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
18. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
D. António foi derrotado pelas tropas de D. Filipe II de Espanha
que, nas Cortes de Tomar, em 1581, foi aclamado rei com o nome de
D. Filipe I.
Iniciam-se 60 anos de União Ibérica, isto é, Portugal perdeu a sua
independência.
D. António,
Prior do
Crato Filipe II
19. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
• Em 1580, D. António foi derrotado na Batalha de Alcântara.
• Em 1583, D. António foi definitivamente derrotado ilha Terceira.
21. FILIPE I, nas cortes de Tomar, prometeu:
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
manter a moeda, a
língua, os costumes, as
liberdades e os
privilégios dos
portugueses;
colocar portugueses em
todos os cargos da
administração e do
governo do reino e do
seu império;
22. FILIPE I, nas cortes de Tomar, prometeu:
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
manter nas mãos dos
portugueses o comércio
colonial;
defender e respeitar os
interesses de Portugal.
23. Caso Insólito!
Rei que morreu de Piolhos!
D. Filipe II de Espanha e I de Portugal, tinha a alcunha de El Rey de los Papeles,
tal era a obsessão pela organização. Era um burocrata que passava horas
fechado no gabinete: escrevia tudo, anotava cada detalhe dos negócios do
império, acumulava resmas de papel. Só a gota o impedia de tomar mais
apontamentos: a doença causava-lhe tantas dores que ficava com as mãos
imobilizadas. Também sofria de febres terçãs (picos de febre a cada três dias, típica
da malária) e um edema prendia-o à cama durante dias: diz-se que até foi preciso
abrir um buraco no colchão para que os seus fluidos corporais saíssem. O espanhol
não tinha uma saúde forte, mas não foi de nenhuma doença grave que acabou por
morrer; foi de piolhos. Na madrugada de 13 de Setembro de 1598, um ataque de
pitiríase causado por uma invasão de parasitas matou o rei mais poderoso do
planeta.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
24. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
OS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES COM OUTROS ESTADOS
Espanha tinha grandes conflitos com a Inglaterra, Holanda
e França. Portugal acabou por ser neles envolvido…
Batalha entre navios portugueses e holandeses, na Índia.
25. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
AGRAVOU-SE O DESCONTENTAMENTO…
Com Filipe II e Filipe III
Os compromissos das Cortes
de Tomar foram
desrespeitados e aumentaram
os impostos para financiar as
guerras em que Espanha
estava envolvida.
Várias colónias portuguesas
foram invadidas e as costas
portuguesas sofreram ataques.
O comércio português passou
por dificuldades.
Filipe II de Portugal
(1578-1621).
Filipe III de Portugal
(1578-1621).
Começaram a surgir, por
todo o país, manifestações e
motins (revoltas) populares.
28. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Motim de Évora, conhecido como a “Revolta do Manuelinho”, porque os que
conspiravam contra os castelhanos assinavam os panfletos com o nome de
Manuelinho, um tolo da cidade.
29. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
O DESCONTENTAMENTO DOS DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS
A BURGUESIA viu diminuir seus lucros comerciais com a concorrência dos
holandeses, franceses e ingleses e com os ataques às nossas colónias.
A NOBREZA não tinha acesso aos altos cargos e era obrigada a participar
na guerra sem qualquer recompensa.
O POVO estava descontente devido ao agravamento de impostos.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola.
Batalha entre navios portugueses e holandeses em Cochim, na Índia
30. Um grupo de nobres começou a organizar uma conspiração.
D. JOÃO, neto de D. Catarina de Bragança, é escolhido para
candidato ao trono de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, deu-se a revolta que
restabeleceu a independência de Portugal.
Um grupo de nobres invadiu o Paço da Ribeira, prendeu a Duquesa de
Mântua e matou o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos;
Das janelas do paço da ribeira, D. João, duque de Bragança, é
aclamado rei.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
O 1º DE DEZEMBRO DE 1640
Passados alguns dias, as cortes reuniram-se em Lisboa, legitimando
D. João, com o título de D. João IV, dando início a uma nova dinastia, a
Dinastia de Bragança.
31. Miguel de Vasconcelos foi capturado enquanto se escondia num armário no Paço
da Ribeira. Foi morto a tiro e o seu corpo atirado pela varanda.
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
33. Coroação e aclamação de D. João IV
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
34. A consolidação da independência
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Enviou embaixadores aos vários países da Europa para
obter o reconhecimento de Portugal como reino de novo
independente e obter auxílio financeiro e militar.
Tomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país
construindo ou recuperando fortalezas.
Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o
fabrico de armas e de artilharia.
Medidas tomadas por D. João IV
35. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Guerra da
Restauração
28 anos
(1640-1668)
A paz foi assinada
em Madrid, em
1668.
39. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Forte de São Francisco Xavier
Castelo do Queijo
40. D. Afonso VI
O Vitorioso
1656-1683
D. Pedro II
O Pacífico
1667-1683 – Regente
1683-1706 - Rei
D. Maria Francisca Isabel
Esposa de El-Rei Afonso VI
2ªEsposa de El-Rei D. Pedro II
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA