2. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Em 1557, devido à morte do seu pai, D. Sebastião sucedeu ao avô,
D. João III, com apenas três anos de idade.
O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO
D. Sebastião (1554-1578).
5ºAno
3. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Por esse motivo, a regência do reino
ficou entregue a sua avó, D. Catarina.
O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO
E, a partir de 1562, ao seu tio-avô,
o Cardeal D. Henrique.
D. Catarina (1507-1578). Cardeal D. Henrique (1512-1580). 5ºAno
4. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Em 1568, aos 14 anos, D. Sebastião
começou a governar, apoiado por
vários conselheiros.
Influenciado por alguns nobres,
cedo mostrou interesse por feitos
guerreiros e pela conquista de
territórios no Norte de África.
O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO
5ºAno
5. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Em 4 de agosto de 1578, o exército português, mal preparado e mal
dirigido, foi derrotado em Alcácer Quibir, em Marrocos.
Entre os milhares de mortos encontrava-se D. Sebastião.
Portugal perdia, assim, o seu rei e muitos dos seus nobres…
O DESASTRE DE ALCÁCER QUIBIR
Reconstituição da Batalha de Alcácer Quibir.
5ºAno
6. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Como D. Sebastião não tinha filhos,
o Cardeal D. Henrique foi novamente
chamado a governar, mas acabou por
morrer cinco meses depois, igualmente
solteiro e sem filhos.
O PROBLEMA DA SUCESSÃO
Surgiram, então, uma série de
problemas de sucessão que
acabaram por provocar a perda da
independência…
5ºAno
7. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
QUEM TINHA DIREITO A RECLAMAR O TRONO DE PORTUGAL?
5ºAno
8. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
APOIOS
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
Filipe II de Espanha.
Clero e grande parte dos nobres
MOTIVOS: esperança de alcançar novos
cargos, riquezas e privilégios.
Burguesia
MOTIVOS: sobretudo os mercadores,
acreditavam poder beneficiar da riqueza
de Espanha.
5ºAno
9. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Acabou por desistir da sua
pretensão ao trono, pressionada
pela família que tinha chegado a
acordo com Filipe II.
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
D. Catarina, duquesa de Bragança.
5ºAno
10. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO
D. António, prior da Ordem dos Hospitalários
no Crato.
APOIOS
Povo
MOTIVOS: único grupo social que se
opunha à união de Portugal e Espanha.
5ºAno
11. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
O exército espanhol invadiu
Portugal em 1580 e derrotou as
forças comandadas por D. António
na Batalha de Alcântara.
D. António foi obrigado a fugir
para a ilha Terceira (Açores), onde
foi definitivamente derrotado em
1583.
INVASÃO DE PORTUGAL
Desembarque das tropas espanholas nos Açores.
5ºAno
12. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Nas Cortes de Tomar, Filipe II de Espanha foi aclamado rei de
Portugal, onde passou a ser Filipe I de Portugal.
CORTES DE TOMAR (1581)
Império de Filipe II de Espanha.
5ºAno
13. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Filipe I comprometeu-se a manter a autonomia dos dois reinos,
através das seguintes medidas:
• respeitar a língua e os costumes portugueses;
• manter a administração dos interesses de Portugal
nas mãos de portugueses;
• manter separadas as moedas e os impostos de Portugal
e de Espanha.
CORTES DE TOMAR (1581)
5ºAno
14. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Espanha tinha grandes conflitos com a Inglaterra, Holanda e França.
Portugal acabou por ser neles envolvido…
OS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES COM OUTROS ESTADOS
Batalha entre navios portugueses e holandeses, na Índia.
5ºAno
15. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Com Filipe II e Filipe III, a situação agravou-se.
• Os compromissos das Cortes de Tomar
foram desrespeitados e aumentaram
os impostos para financiar as guerras
em que Espanha estava envolvida.
• Várias colónias portuguesas
foram invadidas e as costas
portuguesas sofreram ataques.
• O comércio português passou
por dificuldades.
AGRAVOU-SE O DESCONTENTAMENTO…
Filipe II de Portugal
(1578-1621).
Filipe III de Portugal
(1578-1621).
5ºAno
16. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
O descontentamento provocou
revoltas populares em várias
regiões de Portugal.
REVOLTAS POPULARES
5ºAno
17. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
A mais importante verificou-se
em Évora e ficou conhecida como
“Revolta do Manuelinho”.
REVOLTAS POPULARES
Reconstituição do motim de Évora
(“Revolta do Manuelinho”, 1637).
5ºAno
18. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Aproveitando o ambiente de descontentamento e outros problemas que a
Espanha enfrentava, um grupo de nobres:
- invadiu o Paço da Ribeira;
- prendeu a duquesa de Mântua, representante do rei de Espanha;
- e matou o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.
O 1º DE DEZEMBRO DE 1640
Prisão da duquesa da Mântua.
5ºAno
19. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
D. João, duque de Bragança, neto de D. Catarina, foi aclamado rei. Dava-se
assim início à 4ª dinastia portuguesa, a dinastia de Bragança.
Portugal restaurava a independência, pondo fim aos 60 anos de domínio
espanhol (1580-1640).
O INÍCIO DA DINASTIA DE BRAGANÇA
Aclamação de D. João IV.
5ºAno
20. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Durante 28 anos os exércitos portugueses tiveram que travar ataques
espanhóis na chamada Guerra da Restauração.
Só em 1668 foi, finalmente, assinado um tratado de paz entre Portugal
e Espanha.
GUERRA DA RESTAURAÇÃO
5ºAno