SlideShare uma empresa Scribd logo
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS SANTARÉM
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
DISCIPLINA
Fruticultura
Cultura da acerola
Professor: Ellen Pinon
Alunos: Jardson Rocha
Jafson Lima
Marlon Sousa
Santarém – PA
2017
1
2
(Malpighia emarginata D.C.)
Introdução
 Nome científico: Malphighia emarginata
 Nome popular: acerola, azerola, cerejeira-do-
pará, cerejeira-de-barbados ou cerejeira-das-antilhas
 Origem: Antilhas, América Central e norte
da América do Sul.
3
Introdução
 O cultivo da acerola teve
maior impulso a partir de
1946, quando foi descoberto
seu alto conteúdo de vitamina
C.
 Iniciou-se o plantio comercial
da aceroleira em Porto Rico,
expandindo-se a seguir para
Cuba, Flórida e Havaí.
4
Objetivo
 Esta atividade tem por finalidade explicar sobre a cultura da
acerola, com ênfase para os seu cultivo, beneficio, e
importância de sua produção. Além, de que, esta atividade
servirá para o aprofundamento do assunto referente a
matéria de fruticultura
5
Morfologia
 Frutos:
 Sua superfície é lisa ou dividida em
três gomos;
 Possui três sementes no seu
interior;
 O sabor do fruto é mais ou menos
doce e ácido;
 Cor que vai do alaranjado, vinho, e
vermelho
6
Morfologia
 Planta:
 Rústica e resistente;
 Raiz pivotante
 O seu tronco se ramifica desde a base;
 A sua copa é bastante densa com pequenas
folhas verde-escuras e brilhantes;
 Ciclo: Perene
7
Morfologia
 Flores:
 Suas flores são de cor branca ou
rosa-esbranquiçada;
 Flores hermafroditas (macho e
femia)
 Sua floração é ocorre durante o todo
o ano;
8
Morfologia
 Frutificação:
 Frutificação se dá com três ou
quatro semanas após o inicio da
florção;
9
Valor nutricional
 Possui 14 á 36 vezes,
respectivamente, mais teor de
ácido ascórbico ( substância que
forma a vitamina C) do que
a laranja e a goiaba.
10
Valor nutricional
 Cada 100g da fruta contém:
Calorias-----------------------------------------33kcal
Carboidrato------------------------------------------8g
Proteína--------------------------------------------0,9g
Fibra Alimentar-----------------------------------1,5g
Magnésio-----------------------------------------13mg
Fósforo---------------------------------------------9mg
Potássio------------------------------------------165mg
Cálcio----------------------------------------------13mg
Vitamina B3 ----------------------------------1,38mg
Vitamina C -----------------------------------3500mg
11
Variedades
 Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas
no Brasil. As principais são:
 Apodi
 Cabocla
 Cereja
 Frutacor
 Okinawa
 Olivier
 Roxinha
 Rubra
 Sertaneja
12
Clima
 Cilma: tropical e subtropical
 Temperatura: 22 e 32°C
 Luminosidade: Sol pleno e meia-
sombra
13
Solo
 Solo areno-argiloso.
 Solo: fértil, profundo, drenável,
enriquecido com matéria orgânica
 pH: 5 e 6
14
Plantio
 Mudas de tamanho pequeno
demoram até 4 anos para frutificar;
 Propagação: por sementes, alporquia,
estaquia e enxertia.
15
Mudas
 As mudas encontram-se prontas
para o plantio, quando estiverem
com altura de 25 a 40 cm.
 Nesta ocasião, é fundamental que
estejam devidamente aclimatadas,
para evitar danos causados pela
insolação.
 O plantio deve ser feito
preferencialmente no início ou
durante a estação chuvosa, para
facilitar o desenvolvimento da muda. 16
Viveiro
 As mudas devem se
mantidas em viveiros que
filtre 50% da radiação
solar;
 O viveiro deve estar
posicionado sentido leste
oeste;
 Quebra vento
17
Espaçamento e posição
18
4 à 5 m
4m
OU
4 à 5 m
4m
Seleção de mudas
 Mudas de boa procedência;
 Isentas de nematóides;
 25 à 30 cm de altura;
 Mudas propagadas assexuadamente;
19
Tratos culturais
 Irrigação: regularmente, pois não
tolera estiagem prolongada ou
encharcamento.
 Tutoramento: Em regiões sujeita a
ventos.
 Capina
20
Irrigação
 Irrigação por aspersão convencional do tipo sobrecopa
21
Irrigação
22
 Por gotejamento
Podas
 Poda: Podar durante o inverno para eliminar ramos secos,
doentes e mal situados.
 Podas de formação;
 Podas de limpeza;
 Podas de rejuvenescimento;
23
Colheita
 O principal critério utilizado para estimar
o grau de maturação do fruto é a
coloração externa.
 pode ser comercializado na forma de
produtos processados ou “in natura”.
 Colheita: 3 à 4 dias por semana, podendo
até se diária.
24
Pós-Colheita
 Seleção: Na etapa de seleção, são
excluídos ou descartados frutos
menores que 5 g, imaturos,
deformados ou com injurias.
 Classificação: de acordo com a
coloração.
25
Pós-Colheita
 Embalagem: bandejas
ou em sacos plásticos
 Armazenamento:
8ºC/14 dias
26
Produção Nacional
 O Brasil é considerado o
maior produtor, consumidor
e exportador mundial de
acerola.
27
Produção Nacional
 Principais estados
brasileiros produtores de
acerola,
 Pernambuco 23,11% da
produção nacional;
 Ceará 14,32%;
 São Paulo11,39%;
 Bahia10,48%.
28
Produção Regional
 A lavoura de Caliman está no
bairro Área Verde, em Santarém,
oeste do Pará, em uma área de
1,8 hectares, dividida entre a
plantação de acerolas e goiabas.
atualmente, em sua propriedade,
existem 510 pés de acerolas e 385
pés de goiabas.
 Colhe cerca da 120 toneladas de
acerola.
29
O técnico agrícola Jaime Caliman, 62 anos, distribui acerola
para mercado consumidor da região. (Foto: Luana Leão/G1
Pragas
 Pulgões - Ao sugarem a parte final dos ramos, provocam seu
murchamento e morte, o que força a planta a gerar brotos laterais.
 Controle - pulverizações de óleo mineral. Os pomares irrigados por
aspersão sobre a copa têm apresentado, em geral, menor índice de
infestação.
30
Doenças
 Podridão dos frutos (Rhizopus sp)
 Ocorre na época chuvosa
 Os frutos apresentam partes apodrecidas
31
Doenças
 O fungo Colletotrichum gloeosporioides é causador da doença
conhecida antracnose,
 A presença destes fungos está associada à manchas foliares, queda de
folhas e de frutos, com consequente redução na produtividade.
32
Agregação de valores
 Sucos Cosméticos In natura
33
Bibliografia
 http://www.cpt.com.br/cursos-fruticultura-agricultura/artigos/producao-de-
acerola-principais-pragas-e-doencas-da-aceroleira
 http://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/fruticultura/conheca-os-
tratos-culturais-para-o-cultivo-da-acerola/
 http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-
plantar/noticia/2015/08/como-plantar-acerola.html
 A cultura da acerola / [editores técnicos, Marcelo Calgaro, Marcos Brandão
Braga]. – 3. ed. rev. ampl. – Brasília, DF : Embrapa, 2012. 144 p. ; 11 cm x
15 cm. – (Coleção Plantar; 69).
 https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/acerola
34

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
gustavo_ruffeil
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Geagra UFG
 
CULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGOCULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGO
Rose vargas
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
Bruno Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
 
Citrus de mesa
Citrus de mesaCitrus de mesa
Citrus de mesa
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
 
Melhoramento genético e produção de semente para a cultura do Milho
Melhoramento genético e produção de semente para a cultura do MilhoMelhoramento genético e produção de semente para a cultura do Milho
Melhoramento genético e produção de semente para a cultura do Milho
 
Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol
 
Cultura da Soja
Cultura da SojaCultura da Soja
Cultura da Soja
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiro
 
Cultura da Cenoura
Cultura da CenouraCultura da Cenoura
Cultura da Cenoura
 
Mip- mandioca
Mip- mandiocaMip- mandioca
Mip- mandioca
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do Feijão
 
Pós-colheita e armazenamento de grãos
Pós-colheita e armazenamento de grãosPós-colheita e armazenamento de grãos
Pós-colheita e armazenamento de grãos
 
CULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGOCULTURA DO TRIGO
CULTURA DO TRIGO
 
Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
 
Plantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassolPlantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassol
 
Banana Doenças
Banana DoençasBanana Doenças
Banana Doenças
 
Sistemas de cultivo
Sistemas de cultivoSistemas de cultivo
Sistemas de cultivo
 
Aula cacau
Aula cacauAula cacau
Aula cacau
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
 

Semelhante a cultura da Acerola

P.s. vive melhor
P.s. vive melhorP.s. vive melhor
P.s. vive melhor
Blucas
 
Amoras: nutritivas e promotoras da saúde
Amoras: nutritivas e promotoras da saúdeAmoras: nutritivas e promotoras da saúde
Amoras: nutritivas e promotoras da saúde
Rural Pecuária
 
Como cultivar mirtilo
Como cultivar mirtiloComo cultivar mirtilo
Como cultivar mirtilo
Pedro Sampaio
 
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
Marcelo Forest
 

Semelhante a cultura da Acerola (20)

395819028-Cultura-Da-Bananeira.pdf
395819028-Cultura-Da-Bananeira.pdf395819028-Cultura-Da-Bananeira.pdf
395819028-Cultura-Da-Bananeira.pdf
 
A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)A cultura do mamão (carica papaya L.)
A cultura do mamão (carica papaya L.)
 
Acerola 09
Acerola 09Acerola 09
Acerola 09
 
a culturadabanana
a culturadabananaa culturadabanana
a culturadabanana
 
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto finalLaranja   beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
Laranja beterraba - cajá, da matéria-prima ao produto final
 
PANORAMA DA CULTURA DA ACEROLA NO ESTADO DE SÃO PAULO
PANORAMA DA CULTURA DA ACEROLA NO ESTADO DE SÃO PAULOPANORAMA DA CULTURA DA ACEROLA NO ESTADO DE SÃO PAULO
PANORAMA DA CULTURA DA ACEROLA NO ESTADO DE SÃO PAULO
 
Cultivo banana
Cultivo bananaCultivo banana
Cultivo banana
 
Boletim MarkEsalq ano 4 nº16/Abril 2016 Manga
Boletim MarkEsalq ano 4 nº16/Abril 2016 MangaBoletim MarkEsalq ano 4 nº16/Abril 2016 Manga
Boletim MarkEsalq ano 4 nº16/Abril 2016 Manga
 
P.s. vive melhor
P.s. vive melhorP.s. vive melhor
P.s. vive melhor
 
Litchia
LitchiaLitchia
Litchia
 
Amoras: nutritivas e promotoras da saúde
Amoras: nutritivas e promotoras da saúdeAmoras: nutritivas e promotoras da saúde
Amoras: nutritivas e promotoras da saúde
 
Aula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdfAula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdf
 
slide produção de berinjela apresentação
slide produção de berinjela apresentaçãoslide produção de berinjela apresentação
slide produção de berinjela apresentação
 
ABC Como produzir melancia
ABC Como produzir melanciaABC Como produzir melancia
ABC Como produzir melancia
 
Cultura da melancia
Cultura da melanciaCultura da melancia
Cultura da melancia
 
Como cultivar mirtilo
Como cultivar mirtiloComo cultivar mirtilo
Como cultivar mirtilo
 
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
Artigo cientifico gravitropismo da mangueira 01
 
Abacate
AbacateAbacate
Abacate
 
Pera.
Pera.Pera.
Pera.
 
Frutas De Caroço (1)
Frutas De Caroço (1)Frutas De Caroço (1)
Frutas De Caroço (1)
 

Último

OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 

Último (20)

O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco LeiteOs Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
Os Padres de Assaré - CE. Prof. Francisco Leite
 
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio VicentinoHistória do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
História do Brasil e Geral - Cláudio Vicentino
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 

cultura da Acerola

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CAMPUS SANTARÉM CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DISCIPLINA Fruticultura Cultura da acerola Professor: Ellen Pinon Alunos: Jardson Rocha Jafson Lima Marlon Sousa Santarém – PA 2017 1
  • 3. Introdução  Nome científico: Malphighia emarginata  Nome popular: acerola, azerola, cerejeira-do- pará, cerejeira-de-barbados ou cerejeira-das-antilhas  Origem: Antilhas, América Central e norte da América do Sul. 3
  • 4. Introdução  O cultivo da acerola teve maior impulso a partir de 1946, quando foi descoberto seu alto conteúdo de vitamina C.  Iniciou-se o plantio comercial da aceroleira em Porto Rico, expandindo-se a seguir para Cuba, Flórida e Havaí. 4
  • 5. Objetivo  Esta atividade tem por finalidade explicar sobre a cultura da acerola, com ênfase para os seu cultivo, beneficio, e importância de sua produção. Além, de que, esta atividade servirá para o aprofundamento do assunto referente a matéria de fruticultura 5
  • 6. Morfologia  Frutos:  Sua superfície é lisa ou dividida em três gomos;  Possui três sementes no seu interior;  O sabor do fruto é mais ou menos doce e ácido;  Cor que vai do alaranjado, vinho, e vermelho 6
  • 7. Morfologia  Planta:  Rústica e resistente;  Raiz pivotante  O seu tronco se ramifica desde a base;  A sua copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes;  Ciclo: Perene 7
  • 8. Morfologia  Flores:  Suas flores são de cor branca ou rosa-esbranquiçada;  Flores hermafroditas (macho e femia)  Sua floração é ocorre durante o todo o ano; 8
  • 9. Morfologia  Frutificação:  Frutificação se dá com três ou quatro semanas após o inicio da florção; 9
  • 10. Valor nutricional  Possui 14 á 36 vezes, respectivamente, mais teor de ácido ascórbico ( substância que forma a vitamina C) do que a laranja e a goiaba. 10
  • 11. Valor nutricional  Cada 100g da fruta contém: Calorias-----------------------------------------33kcal Carboidrato------------------------------------------8g Proteína--------------------------------------------0,9g Fibra Alimentar-----------------------------------1,5g Magnésio-----------------------------------------13mg Fósforo---------------------------------------------9mg Potássio------------------------------------------165mg Cálcio----------------------------------------------13mg Vitamina B3 ----------------------------------1,38mg Vitamina C -----------------------------------3500mg 11
  • 12. Variedades  Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil. As principais são:  Apodi  Cabocla  Cereja  Frutacor  Okinawa  Olivier  Roxinha  Rubra  Sertaneja 12
  • 13. Clima  Cilma: tropical e subtropical  Temperatura: 22 e 32°C  Luminosidade: Sol pleno e meia- sombra 13
  • 14. Solo  Solo areno-argiloso.  Solo: fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica  pH: 5 e 6 14
  • 15. Plantio  Mudas de tamanho pequeno demoram até 4 anos para frutificar;  Propagação: por sementes, alporquia, estaquia e enxertia. 15
  • 16. Mudas  As mudas encontram-se prontas para o plantio, quando estiverem com altura de 25 a 40 cm.  Nesta ocasião, é fundamental que estejam devidamente aclimatadas, para evitar danos causados pela insolação.  O plantio deve ser feito preferencialmente no início ou durante a estação chuvosa, para facilitar o desenvolvimento da muda. 16
  • 17. Viveiro  As mudas devem se mantidas em viveiros que filtre 50% da radiação solar;  O viveiro deve estar posicionado sentido leste oeste;  Quebra vento 17
  • 18. Espaçamento e posição 18 4 à 5 m 4m OU 4 à 5 m 4m
  • 19. Seleção de mudas  Mudas de boa procedência;  Isentas de nematóides;  25 à 30 cm de altura;  Mudas propagadas assexuadamente; 19
  • 20. Tratos culturais  Irrigação: regularmente, pois não tolera estiagem prolongada ou encharcamento.  Tutoramento: Em regiões sujeita a ventos.  Capina 20
  • 21. Irrigação  Irrigação por aspersão convencional do tipo sobrecopa 21
  • 23. Podas  Poda: Podar durante o inverno para eliminar ramos secos, doentes e mal situados.  Podas de formação;  Podas de limpeza;  Podas de rejuvenescimento; 23
  • 24. Colheita  O principal critério utilizado para estimar o grau de maturação do fruto é a coloração externa.  pode ser comercializado na forma de produtos processados ou “in natura”.  Colheita: 3 à 4 dias por semana, podendo até se diária. 24
  • 25. Pós-Colheita  Seleção: Na etapa de seleção, são excluídos ou descartados frutos menores que 5 g, imaturos, deformados ou com injurias.  Classificação: de acordo com a coloração. 25
  • 26. Pós-Colheita  Embalagem: bandejas ou em sacos plásticos  Armazenamento: 8ºC/14 dias 26
  • 27. Produção Nacional  O Brasil é considerado o maior produtor, consumidor e exportador mundial de acerola. 27
  • 28. Produção Nacional  Principais estados brasileiros produtores de acerola,  Pernambuco 23,11% da produção nacional;  Ceará 14,32%;  São Paulo11,39%;  Bahia10,48%. 28
  • 29. Produção Regional  A lavoura de Caliman está no bairro Área Verde, em Santarém, oeste do Pará, em uma área de 1,8 hectares, dividida entre a plantação de acerolas e goiabas. atualmente, em sua propriedade, existem 510 pés de acerolas e 385 pés de goiabas.  Colhe cerca da 120 toneladas de acerola. 29 O técnico agrícola Jaime Caliman, 62 anos, distribui acerola para mercado consumidor da região. (Foto: Luana Leão/G1
  • 30. Pragas  Pulgões - Ao sugarem a parte final dos ramos, provocam seu murchamento e morte, o que força a planta a gerar brotos laterais.  Controle - pulverizações de óleo mineral. Os pomares irrigados por aspersão sobre a copa têm apresentado, em geral, menor índice de infestação. 30
  • 31. Doenças  Podridão dos frutos (Rhizopus sp)  Ocorre na época chuvosa  Os frutos apresentam partes apodrecidas 31
  • 32. Doenças  O fungo Colletotrichum gloeosporioides é causador da doença conhecida antracnose,  A presença destes fungos está associada à manchas foliares, queda de folhas e de frutos, com consequente redução na produtividade. 32
  • 33. Agregação de valores  Sucos Cosméticos In natura 33
  • 34. Bibliografia  http://www.cpt.com.br/cursos-fruticultura-agricultura/artigos/producao-de- acerola-principais-pragas-e-doencas-da-aceroleira  http://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/fruticultura/conheca-os- tratos-culturais-para-o-cultivo-da-acerola/  http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como- plantar/noticia/2015/08/como-plantar-acerola.html  A cultura da acerola / [editores técnicos, Marcelo Calgaro, Marcos Brandão Braga]. – 3. ed. rev. ampl. – Brasília, DF : Embrapa, 2012. 144 p. ; 11 cm x 15 cm. – (Coleção Plantar; 69).  https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/acerola 34