O documento descreve as características e reprodução do gênero Pinus. Discute a importância socioeconômica e ambiental das espécies de pinheiro cultivadas no Brasil para produção de madeira, celulose e resina. Também explica os processos de reprodução sexuada e assexual, como enxertia e estaquia, usadas para propagação das espécies.
2. Introdução
• Brasil - Plantados em escala comercial há mais
de 30 anos;
• Plantios mais extensos - Sul e Sudeste;
• Espécies cultivadas:
– P. taeda – matéria-prima celulose e papel;
– P. elliottii – madeira e resina.
• Década de 60 – expansão da cultura P.
caribaea, P. oocarpa, P. tecunumanii, P.
maximinoi e P. patula (espécies tropicais).
Embrapa, 2005.
3. Introdução
• Apresentam requisitos ecológicos muito
variados;
• Monóicos – cones masculinos e femininos
numa mesma árvore;
• São árvores perenifólias de ramificação
geralmente verticilada, copa piramidal ou
arredondada.
5. Importância socioeconômica e ambiental
• Produção de madeira;
• Matéria-prima para celulose;
• Extração de resina (P. elliottii);
• Uso das pinhas em artesanato;
• Decorações natalícias;
• Quebra-vento e recuperação de áreas
degradadas;
• Conservação dos solos, dos animais
e da água.
7. Gimnospermas
• Do grego Gymnos = nu; sperma = semente;
• Incluem as espermatófitas (com sementes)
sem frutos nem flores;
• Reprodução é feita por estruturas especiais, os
estróbilos;
• Possuem crescimento secundário;
• Na maioria são árvores, algumas de grande
porte.
Lazzari, 2009.
Foelkel, 2008.
9. Família Pinaceae
• Plantas arbóreas ou
arbustivas lenhosas,
com folhas
aciculares dispostas
em espiral;
• De características
xeromórficas;
sempre verdes, com
raras exceções;
10. Família Pinaceae
• Flores masculinas →
Microesporófilos
(estames) dispostos em
cachos sobre um eixo
central;
• Flores femininas →
eixo central com
ramificações curtas
escamiformes dispostas
aos pares;
11. Família Pinaceae
• Em certos gêneros
(Pinus, Cedrus, Larix)
estas apresentam-se
em fascículos (grupos);
• Pinus → maior gênero
com certa de 90
espécies.
12. Estruturas reprodutivas
• Estróbilo feminino
Escamas dispostas em hélice;
Numerosas escamas estéreis,
em cujas axilas se desenvolve uma
escama ovulífera que diferencia, na
base, dois primórdios seminais;
Encontram-se sempre orientadas para cima quando estão
prestes a serem polinizadas.
13. • Estróbilo masculino
Estruturas menores
e alongadas;
Parte inferior do eixo →
folhas escamiformes;
Parte superior → numerosos
estames dispostos em hélice
formados por um curto
pedículo e por uma ponta dilatada na qual se dispõem,
inferiormente dois sacos polínicos
Estruturas reprodutivas
14.
15. Reprodução – Pinus sp.
• SEMENTE polinização
(verdadeira) fecundação
formação do tegumento
• Apresenta duas fases:
– Esporofítica;
– Gametofítica.
Martins ,1996. In: Puignau, 1996.
19. Estaquia e Miniestaquia
• Mais utilizado em silvicultura clonal;
• Formação de plantios clonais de alta
produtividade e uniformidade;
• Transferência de geração para geração dos
componentes genéticos;
• Resulta em maiores ganhos dentro de uma
mesma geração de seleção
21. Propagação Vegetativa
ENXERTIA
• Fragmento de uma planta, desenvolvido em
um rebento ou broto, se solde a uma outra
planta, e o conjunto constitua um único
indivíduo vegetal em que ambas as partes que
o compõem, constituindo um único indivíduo.
César, 1975
23. Propagação Vegetativa
ENXERTIA
• Fragmento de uma planta, se desenvolva em
um rebento ou broto, se solde a uma outra
planta, e o conjunto constitua um único
indivíduo vegetal em que ambas as partes que
o compõem, constituindo um único indivíduo.
(CÉSAR, 1975).
24. Propagação Vegetativa
ENXERTIA
• Fragmento de uma planta, se desenvolva em
um rebento ou broto, se solde a uma outra
planta, e o conjunto constitua um único
indivíduo vegetal em que ambas as partes que
o compõem, constituindo um único indivíduo.
(CÉSAR, 1975).
25. Propagação Vegetativa
ENXERTIA
• Fragmento de uma planta, se desenvolva em
um rebento ou broto, se solde a uma outra
planta, e o conjunto constitua um único
indivíduo vegetal em que ambas as partes que
o compõem, constituindo um único indivíduo.
(CÉSAR, 1975).