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Curso de Graduação em Engenharia Ambiental
Disciplina: BI62B - Biologia dos
Organismos
Profa. Patrícia C. Lobo Faria
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo
Polinização.
Tipos de frutos e dispersão.
Germinação das sementes e
morfologia das plântulas
POLINIZAÇÃO:
ESPERMATÓFITAS
Gimnospermas - Cycas
◦ Estróbilo masculino: conjunto de escamas portadoras de esporângios, que
produzem esporos que se desenvolvem nos grãos de pólen
◦ Estróbilo feminino: conjunto de escamas portadoras de óvulos, que abrigam o
esporângio feminino, cujo esporo germina formando o gametófito feminino,
local em que ocorre a fecundação. Óvulo se desenvolve na semente.
Escama ♀
óvulos
sementes
Gimnospermas - Pinus
◦ Estróbilo masculino: conjunto de escamas portadoras de esporângios, que
produzem esporos que se desenvolvem nos grãos de pólen
◦ Estróbilo feminino: conjunto de escamas portadoras de óvulos, que abrigam o
esporângio feminino, cujo esporo germina formando o gametófito feminino,
local em que ocorre a fecundação. Óvulo se desenvolve na semente.
Escama ♂ Escama ♀
Grão de pólen
semente
Formação do grão de pólen (gametófito masculino)
Esporófito – cone masc.
produz 2
Escama ♂
Formação do
gametófito
feminino
Após a polinização e fecundação,
1 óvulo se transforma em 1
semente
embrião
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endosperma
POLINIZAÇÃO NAS
ANGIOPERMAS
Formação do ovário portador de óvulos
Formação
dos estames
com anteras
Enorme variação morfológica das flores está associada às
adaptações para o sucesso reprodutivo.
Reprodução nas Angiospermas
Esporângio ♂:
Esporângio ♀
Quem transporta os
grãos de pólen?
Quem são os
visitantes
florais?
Flores são vistas como recurso alimentar:
néctar, pólen, óleo, resinas, partes florais
ANIMAIS COMO VETORES DO GRÃO DE PÓLEN: “coletam” o pólen nas
anteras e depositam nos estigmas – zoofilia – essencial para as espécies
vegetais
Vento também!
anemofilia
Que características atraem os animais?
Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento
• Beija flores (ornitofilia)
– Cores vivas
– Flores resistentes
– Néctar abundante (solução
“açucarada” ofertada em base
estreita - tubo)
– Sem fragrância
Que características atraem os animais?
Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento
• Morcegos (quiropterofilia)
– Flores de cor creme, verde ou
brancas, que se abrem à noite
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agrupadas
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– Muito néctar, forte odor
Que características atraem os animais?
Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento
• Abelhas (melitofilia)
– Área de pouso
– Guia de néctar
– Néctar escondido (pouco),
pólen (é o recurso)
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Que características atraem os animais?
Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento
• Borboletas (psicofilia)
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– Plataforma de pouso
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Anemofilia: vento é o agente transportador
dos grãos de pólen
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• Estigmas grandes (carpelo)
• Ausência de pétalas (ou pequenas)
• Predomina nas florestas temperadas
(dispersão no período de perda de
folhas)
A F O R M A Ç Ã O
D O F RU TO
D E P E N D E D O
S U C E S S O DA
P O L I N I Z A Ç Ã O
https://abelha.org.br/noticias/
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des%20rurais_8jun2016.pdf
Conservação de Florestas ao lado da Agricultura
Fruta ou Fruto?
• Frutos: pericarpo (envoltório) + sementes
• Pericarpo (formado a partir do desenvolvimento da
parede ovário): 3 camadas
– Epicarpo (mais externa)
– Mesocarpo: geralmente acumula substâncias
nutritivas (polpa)
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Como as sementes são dispersas?
• Polpa do fruto: é a parte comestível
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• Arilo (envolve a semente) – parte
comestível, quando presente
• A semente deve ser dispersa intacta, a
atividade do dispersor geralmente
aumenta a germinação.
Frutos que têm animais como dispersores: zoocóricos
Dispersão pelo vento: Anemocoria
• Frutos dispersos pelo vento
• Sementes dispersas pelo vento
• Presença de tufos de pelos, alas, ou
tamanho diminuto
Como as sementes são dispersas?
Dispersão pela própria planta -
autocoria:
• deiscência explosiva
Classificação dos frutos
• Natureza do pericarpo:
– Carnosos (com polpa)
– Secos
• Abertura do pericarpo
– Deiscentes: se abrem para liberar as sementes
– Indeiscentes: não liberam as sementes
• Número de ovários envolvidos
– Simples: 1 ovário, 1 flor
– Agregados: vários ovários, 1 flor
– Múltiplos: vários ovários de várias flores
(inflorescência)
– Pseudofruto: outras partes além do
ovário
A semente
Embrião
• Sua formação ocorre às
custas do endosperma
(total ou parcial).
• É uma estrutura
alongada: meristema
apical caulinar e radicular
• Folhas embrionárias –
cotilédones: fonte de
reserva para crescimento
inicial. Podem ser
fotossintetizantes
(algumas espécies) ou de
reserva.
Semente madura: relação
endosperma x cotilédones
Endosperma foi
totalmente absorvido,
cotilédones espessos, são a
reserva a ser consumida.
Endosperma permanece, é consumido na
germinação, plântulas com cotilédones
delgados, foliáceos
Gimnospermas:
vários cotilédones
Pericarpo
A Germinação
Semente
seca
Semente
embebida
radícula
• Processo de absorção de água
(embebição) que ativa o metabolismo do
embrião contido na semente e dispara
seu crescimento, às custas das reservas
(endosperma e/ou cotilédones) e promove
a ruptura da casca e protrusão da radícula.
• Condições ideais: água, temperatura e
oxigênio em “quantidades” favoráveis
• Algumas espécies exigem luz e
temperatura específica (ou ), outras não!
A Germinação
• Germinação no ambiente pode ser:
imediata, demorada ou atrasada.
• Dormência de sementes: ausência de
germinação em função da ausência de
um sinal específico do ambiente
(temperatura, luz) mesmo que ele pareça
favorável. Outras causas: inibidores,
barreira física (impermeabilidade) ou
imaturidade do embrião.
• Banco de sementes: conjunto de
sementes viáveis, armazenadas no solo
(dormentes), aguardando condições
favoráveis para a germinação.
• Escarificação: processo para
promover a ruptura ou o
amolecimento do envoltório da
semente (casca) para acelerar a
germinação. Pode ser mecânica
(lixa, bisturi, fervura, resfriamento)
ou química (ácidos), natural ou
artificial.
• Viabilidade: capacidade de
germinar quando todas as
condições favoráveis estão
disponíveis. Tempo de viabilidade
muito variável.
Morfologia da Plântula e Tipo de Germinação
Germinação hipógea:
cotilédones permanecem no solo
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cotilédones são elevados
acima do solo
Biologia Vegetal, Cap. 22
- Vida, Cap. 43
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Posição & Consistência/Função
GERMINAÇÃO HIPÓGEA
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GERMINAÇÃO EPÍGEA
FANEROCOTILEDONAR
FOLIÁCEO
FANEROCOTILEDONAR - RESERVA
Referências
• Polinizadores na Agricultura. Disponível em:
file:///C:/Users/NOT/Downloads/7_polinizadores%20na%20agricultura_8jun2016%20
6-7-8.pdf
• As abelhas polinizadoras nas propriedades rurais. Disponível em:
file:///C:/Users/NOT/Downloads/8_as%20abelhas%20polinizadoras%20nas%20propri
edades%20rurais_8jun2016.pdf
• Partes dos capítulos: 22 (germinação e morfologia plântula); 25 (caule e folha) do
livro Biologia Vegetal (Raven e colaboradores)
• https://youtu.be/iZMjBO6A7AE
• https://youtu.be/eKo5F87A8a0
• https://youtu.be/oDBX2gCXxYw

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  • 1. Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI62B - Biologia dos Organismos Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo
  • 2. Polinização. Tipos de frutos e dispersão. Germinação das sementes e morfologia das plântulas
  • 4. Gimnospermas - Cycas ◦ Estróbilo masculino: conjunto de escamas portadoras de esporângios, que produzem esporos que se desenvolvem nos grãos de pólen ◦ Estróbilo feminino: conjunto de escamas portadoras de óvulos, que abrigam o esporângio feminino, cujo esporo germina formando o gametófito feminino, local em que ocorre a fecundação. Óvulo se desenvolve na semente. Escama ♀ óvulos sementes
  • 5. Gimnospermas - Pinus ◦ Estróbilo masculino: conjunto de escamas portadoras de esporângios, que produzem esporos que se desenvolvem nos grãos de pólen ◦ Estróbilo feminino: conjunto de escamas portadoras de óvulos, que abrigam o esporângio feminino, cujo esporo germina formando o gametófito feminino, local em que ocorre a fecundação. Óvulo se desenvolve na semente. Escama ♂ Escama ♀ Grão de pólen semente
  • 6. Formação do grão de pólen (gametófito masculino) Esporófito – cone masc. produz 2 Escama ♂
  • 7. Formação do gametófito feminino Após a polinização e fecundação, 1 óvulo se transforma em 1 semente embrião tegumento endosperma
  • 9. Formação do ovário portador de óvulos Formação dos estames com anteras
  • 10. Enorme variação morfológica das flores está associada às adaptações para o sucesso reprodutivo.
  • 13. Quem transporta os grãos de pólen? Quem são os visitantes florais?
  • 14. Flores são vistas como recurso alimentar: néctar, pólen, óleo, resinas, partes florais ANIMAIS COMO VETORES DO GRÃO DE PÓLEN: “coletam” o pólen nas anteras e depositam nos estigmas – zoofilia – essencial para as espécies vegetais Vento também! anemofilia
  • 15. Que características atraem os animais? Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento • Beija flores (ornitofilia) – Cores vivas – Flores resistentes – Néctar abundante (solução “açucarada” ofertada em base estreita - tubo) – Sem fragrância
  • 16. Que características atraem os animais? Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento • Morcegos (quiropterofilia) – Flores de cor creme, verde ou brancas, que se abrem à noite – Grande flores ou pequenas agrupadas – Flores com muitos estames – Muito néctar, forte odor
  • 17. Que características atraem os animais? Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento • Abelhas (melitofilia) – Área de pouso – Guia de néctar – Néctar escondido (pouco), pólen (é o recurso) – Coloridas, perfumadas
  • 18. Que características atraem os animais? Cor, forma, tamanho, odor - buscam alimento • Borboletas (psicofilia) – Odor fraco – Colorido vivo – Plataforma de pouso – Néctar no fundo de tubo
  • 19. Anemofilia: vento é o agente transportador dos grãos de pólen • Grande produção de pólen • Filetes (estames) longos e flexíveis • Estigmas grandes (carpelo) • Ausência de pétalas (ou pequenas) • Predomina nas florestas temperadas (dispersão no período de perda de folhas)
  • 20. A F O R M A Ç Ã O D O F RU TO D E P E N D E D O S U C E S S O DA P O L I N I Z A Ç Ã O https://abelha.org.br/noticias/ https://abelha.org.br/noticias/
  • 22. Conservação de Florestas ao lado da Agricultura
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  • 24.
  • 25. Fruta ou Fruto? • Frutos: pericarpo (envoltório) + sementes • Pericarpo (formado a partir do desenvolvimento da parede ovário): 3 camadas – Epicarpo (mais externa) – Mesocarpo: geralmente acumula substâncias nutritivas (polpa) – Endocarpo
  • 26. Como as sementes são dispersas? • Polpa do fruto: é a parte comestível • Superfície colorida e carnosa • Arilo (envolve a semente) – parte comestível, quando presente • A semente deve ser dispersa intacta, a atividade do dispersor geralmente aumenta a germinação. Frutos que têm animais como dispersores: zoocóricos
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  • 28. Dispersão pelo vento: Anemocoria • Frutos dispersos pelo vento • Sementes dispersas pelo vento • Presença de tufos de pelos, alas, ou tamanho diminuto
  • 29. Como as sementes são dispersas? Dispersão pela própria planta - autocoria: • deiscência explosiva
  • 30. Classificação dos frutos • Natureza do pericarpo: – Carnosos (com polpa) – Secos • Abertura do pericarpo – Deiscentes: se abrem para liberar as sementes – Indeiscentes: não liberam as sementes • Número de ovários envolvidos – Simples: 1 ovário, 1 flor – Agregados: vários ovários, 1 flor – Múltiplos: vários ovários de várias flores (inflorescência) – Pseudofruto: outras partes além do ovário
  • 32. Embrião • Sua formação ocorre às custas do endosperma (total ou parcial). • É uma estrutura alongada: meristema apical caulinar e radicular • Folhas embrionárias – cotilédones: fonte de reserva para crescimento inicial. Podem ser fotossintetizantes (algumas espécies) ou de reserva.
  • 33. Semente madura: relação endosperma x cotilédones Endosperma foi totalmente absorvido, cotilédones espessos, são a reserva a ser consumida. Endosperma permanece, é consumido na germinação, plântulas com cotilédones delgados, foliáceos Gimnospermas: vários cotilédones Pericarpo
  • 34. A Germinação Semente seca Semente embebida radícula • Processo de absorção de água (embebição) que ativa o metabolismo do embrião contido na semente e dispara seu crescimento, às custas das reservas (endosperma e/ou cotilédones) e promove a ruptura da casca e protrusão da radícula. • Condições ideais: água, temperatura e oxigênio em “quantidades” favoráveis • Algumas espécies exigem luz e temperatura específica (ou ), outras não!
  • 35. A Germinação • Germinação no ambiente pode ser: imediata, demorada ou atrasada. • Dormência de sementes: ausência de germinação em função da ausência de um sinal específico do ambiente (temperatura, luz) mesmo que ele pareça favorável. Outras causas: inibidores, barreira física (impermeabilidade) ou imaturidade do embrião. • Banco de sementes: conjunto de sementes viáveis, armazenadas no solo (dormentes), aguardando condições favoráveis para a germinação.
  • 36. • Escarificação: processo para promover a ruptura ou o amolecimento do envoltório da semente (casca) para acelerar a germinação. Pode ser mecânica (lixa, bisturi, fervura, resfriamento) ou química (ácidos), natural ou artificial. • Viabilidade: capacidade de germinar quando todas as condições favoráveis estão disponíveis. Tempo de viabilidade muito variável.
  • 37. Morfologia da Plântula e Tipo de Germinação Germinação hipógea: cotilédones permanecem no solo Germinação epígea: cotilédones são elevados acima do solo Biologia Vegetal, Cap. 22 - Vida, Cap. 43 cotilédones
  • 38. Germinação: cotilédones Posição & Consistência/Função GERMINAÇÃO HIPÓGEA CRIPTOCOTILEDONAR GERMINAÇÃO EPÍGEA FANEROCOTILEDONAR FOLIÁCEO FANEROCOTILEDONAR - RESERVA
  • 39. Referências • Polinizadores na Agricultura. Disponível em: file:///C:/Users/NOT/Downloads/7_polinizadores%20na%20agricultura_8jun2016%20 6-7-8.pdf • As abelhas polinizadoras nas propriedades rurais. Disponível em: file:///C:/Users/NOT/Downloads/8_as%20abelhas%20polinizadoras%20nas%20propri edades%20rurais_8jun2016.pdf • Partes dos capítulos: 22 (germinação e morfologia plântula); 25 (caule e folha) do livro Biologia Vegetal (Raven e colaboradores) • https://youtu.be/iZMjBO6A7AE • https://youtu.be/eKo5F87A8a0 • https://youtu.be/oDBX2gCXxYw