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Disciplina: Silvicultura
Prof. Raphael Machado
machado.jau@gmail.com
São Carlos, 7 de Maio de 2016.
Centro Paulista de Estudos Agropecuários – CPEA São Carlos
Curso Técnico em Agropecuária
A cultura do Pinus
Aspectos botânicos
• O gênero Pinus pertence à ordem Coniferae,
do grupo das Gymnospermae.
• Sua área de ocorrência natural vai da região
polar até os trópicos, englobando os
continentes da Europa, Ásia, América do Norte
e Central, não ocorrendo naturalmente na
América do Sul.
Adaptações a condições de clima
• O gênero Pinus apresenta cerca de 105
espécies identificadas, que são
fisiologicamente resistente à seca, muito
exigentes com luz (suportando sombreamento
apenas na fase jovem), quanto à temperatura,
suportam temperaturas de -65°C até 50°C.
• Apresentam diferentes exigências quanto à
fertilidade, textura e profundidade do solo.
Devido à sua grande versatilidade possibilita o
plantio em diferentes condições de ambiente.
Introdução – Pinus no Brasil
• O gênero Pinus tem sido importante para a
silvicultura brasileira, por representar uma
parcela significativa dos plantios florestais
comerciais.
• Seu uso vai desde a utilização da madeira como
matéria-prima para fabricação, o de móveis,
chapas, placas e fonte de resina, como a
formação de quebra ventos, recuperação de
áreas degradadas e amenização de ambientes
em parques urbanos.
A cultura do Pinus no Brasil
• As atividades de reflorestamento com
espécies de Pinus foram intensificadas a partir
da segunda metade da década de sessenta,
após a promulgação de leis de incentivos
fiscais (Lei número 5.106, de 2 de setembro de
1966). Extensas áreas foram ocupadas por
diversos gêneros de Pinus, destacandoo
gêneros Taeda e Elliotti.
Pinus do gênero Elliotti
Pinus do gênero Taeda
Coleta da resina
Possível utilização em projetos de RAD
Importância da cultura
• Dada a importância do gênero, torna-se
necessário o monitoramento dos plantios para
melhor caracterizar as patologias existentes e
as medidas de controle. Por outro lado, o
surgimento de novos problemas deve ser
acompanhado.
Fonte: trabalho realizado em Santa Catarina
Fonte: trabalho realizado em Santa Catarina
Monitoramento
• Relevante, também, deve ser a discussão de
doenças importantes em Pinus, ainda não
registradas no Brasil. Tal atividade visa impedir a
entrada de patógenos quarentenários, que
possam comprometer a silvicultura nacional.
• Por outro lado, deve ser ressaltada a
preocupação do exportador de madeira de
Pinus, o que necessita de maiores informações
de como tratar a madeira a ser enviada ao
exterior, sem que cause impacto ambiental e
comercial.
Principais espécies no Brasil
• As espécies mais plantadas no Brasil são:
Pinus taeda, Pinus elliotti (que toleram
geadas), Pinus caribaea var. hondurensis,
Pinus oocarpa e Pinus tecunumanii (estes
toleram déficit hídrico), sendo a maior parte
do plantios nos Estados da região Sul do país.
Pinus taeda
Pinus elliotti
Pinus caribae
Pinus oocarpa
Pinus tecunumanii
Plantio
Manejo da cultura
Com o objetivo original dos reflorestamentos foi
suprir a indústria de papel e celulose, os
povoamentos foram estabelecidos com uma
densidade inicial de 2.000 a 2.500 árvores por
hectare (espaçamentos de 2,5 x 2,0 m e 2,0 m x 2,0
m, respectivamente), que resultam em elevada
produção de biomassa por unidade de área.
Atendimento da demanda-PR
• Para atingir o objetivo precípuo de fornecer
matéria-prima para processo, esse modelo de
manejo não previa originalmente a adoção de
podas e desbastes, dado que o interesse residia
em produzir grande quantidade de biomassa,
sem preocupação com a qualidade da mesma.
• No caso do Brasil, o crescimento rápido (das
plantas de Pinus), impunha a necessidade de
cortes intermediários, pois a perda de
incremento seria grande. Assim, o regime de
desbaste, com um, dois, três ou até mais cortes
intermediários passou a ser adotado quase que
universalmente.
Principais pragas e
doenças
Doenças sobre o Pinus
• Tombamento de mudas;
• Podridão-de-raiz;
• Mofo cinzento;
• Armilariose;
• Queima de acículas por Cylindrocladium;
• Ausência de micorrizas;
• Fumagina;
• Afogamento de coleto;
• Enovelamento de raízes;
• Seca dos ponteiros.
Podridão-de-raiz
Fumagina
Pragas que afligem o Pinus
• Formigas cortadeiras;
• Vespa da madeira;
• Pulgões de Pinus - Cinara pinivora e Cinara
atlantica ;
• Nematodo (nematóide) do pinheiro.
Ciclo de vida do nematóide do pinheiro
Colheita: Desgalhador florestal
• Equipamento que traz para a operação de
desgalha o nível de saúde e segurança
desejado, além de rendimento operacional,
otimização do equipamento, melhor
distribuição de resíduos no solo, maior
aproveitamento da madeira e 100% de
mecanização na Colheita Florestal.
Breve histórico da cultura
• Espécies de Pinus vêm sendo introduzidos no
Brasil há mais de um século para variadas
finalidades.
• Muitas delas foram trazidas pelos imigrantes
europeus como curiosidade, para fins
ornamentais e para produção de madeira. As
primeiras introduções de que se tem notícia
foram de Pinus canariensis, proveniente das Ilhas
Canárias, no Rio Grande do Sul, em torno de
1880.
• Por volta de 1936, foram iniciados os primeiros
ensaios de introdução de Pinus para fins
silviculturais, com espécies européias. No
entanto, não houve sucesso, em decorrência da
má adaptação ao nosso clima.
• Somente em 1948, através do Serviço Florestal
do Estado de São Paulo, foram introduzidas,
para ensaios, as espécies americanas
conhecidas nas origens como "pinheiros
amarelos" que incluem P. palustris, P. echinata,
P. elliottii e P. taeda.
“Pinheiros amarelos”
Destacaram pela facilidade nos tratos culturais, rápido
crescimento e reprodução intensa no Sul e Sudeste do Brasil.
• Um grande número de espécies continuou sendo
introduzido e estabelecido em experimentos no
campo por agências do governo e empresas
privadas, visando ao estabelecimento de plantios
comerciais.
• A diversidade de espécies e raças geográficas
testadas, provenientes não só dos Estados Unidos,
mas também do México, da América Central, das
ilhas caribenhas e da Ásia foi fundamental para
que se pudesse traçar um perfil das características
de desenvolvimento de cada espécie.
Trabalhadores numa área de reflorestamento
IMPLANTAÇÃO DE UM
PROJETO ARBÓREO COM
Pinus sp.
Proposta de procedimento para se
iniciar um projeto
FONTE: MAXIMIANO, 2002.
Limpeza do terreno
Plantio e replantio
Estado de Santa Catarina
FONTE: ESTADO DE SANTA CATARINA
Fonte: SANTA CATARINA
FONTE: SANTA CATARINA
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Linhas de desbastes
Atrativos do Pinus
• A resistência da madeira, baixo peso e baixo
consumo energético são propriedades essenciais.
Ela é capaz de suportar sobrecargas de curta
duração sem efeitos deletérios.
• Contrário à crença popular, grandes peças de
madeira têm boa resistência ao fogo e melhor que
outros materiais em condições severas de exposição
ao fogo. Do ponto de vista econômico, a madeira é
competitiva com outros materiais com base em
custos iniciais e apresenta vantagens quando
comparada ao custo a longo prazo.
Madeira durável
• A ideia equivocada de que a madeira possui
uma pequena vida útil tem negligenciado o uso
como material de construção. Embora a
madeira seja susceptível ao apodrecimento e
ataque de insetos sob algumas condições, é um
material muito durável quando utilizado com
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  • 2. A cultura do Pinus
  • 3.
  • 4. Aspectos botânicos • O gênero Pinus pertence à ordem Coniferae, do grupo das Gymnospermae. • Sua área de ocorrência natural vai da região polar até os trópicos, englobando os continentes da Europa, Ásia, América do Norte e Central, não ocorrendo naturalmente na América do Sul.
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  • 9. Adaptações a condições de clima • O gênero Pinus apresenta cerca de 105 espécies identificadas, que são fisiologicamente resistente à seca, muito exigentes com luz (suportando sombreamento apenas na fase jovem), quanto à temperatura, suportam temperaturas de -65°C até 50°C.
  • 10. • Apresentam diferentes exigências quanto à fertilidade, textura e profundidade do solo. Devido à sua grande versatilidade possibilita o plantio em diferentes condições de ambiente.
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  • 12. Introdução – Pinus no Brasil • O gênero Pinus tem sido importante para a silvicultura brasileira, por representar uma parcela significativa dos plantios florestais comerciais. • Seu uso vai desde a utilização da madeira como matéria-prima para fabricação, o de móveis, chapas, placas e fonte de resina, como a formação de quebra ventos, recuperação de áreas degradadas e amenização de ambientes em parques urbanos.
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  • 14. A cultura do Pinus no Brasil • As atividades de reflorestamento com espécies de Pinus foram intensificadas a partir da segunda metade da década de sessenta, após a promulgação de leis de incentivos fiscais (Lei número 5.106, de 2 de setembro de 1966). Extensas áreas foram ocupadas por diversos gêneros de Pinus, destacandoo gêneros Taeda e Elliotti.
  • 15. Pinus do gênero Elliotti Pinus do gênero Taeda
  • 16. Coleta da resina Possível utilização em projetos de RAD
  • 17. Importância da cultura • Dada a importância do gênero, torna-se necessário o monitoramento dos plantios para melhor caracterizar as patologias existentes e as medidas de controle. Por outro lado, o surgimento de novos problemas deve ser acompanhado.
  • 18. Fonte: trabalho realizado em Santa Catarina
  • 19. Fonte: trabalho realizado em Santa Catarina
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  • 21. Monitoramento • Relevante, também, deve ser a discussão de doenças importantes em Pinus, ainda não registradas no Brasil. Tal atividade visa impedir a entrada de patógenos quarentenários, que possam comprometer a silvicultura nacional. • Por outro lado, deve ser ressaltada a preocupação do exportador de madeira de Pinus, o que necessita de maiores informações de como tratar a madeira a ser enviada ao exterior, sem que cause impacto ambiental e comercial.
  • 22. Principais espécies no Brasil • As espécies mais plantadas no Brasil são: Pinus taeda, Pinus elliotti (que toleram geadas), Pinus caribaea var. hondurensis, Pinus oocarpa e Pinus tecunumanii (estes toleram déficit hídrico), sendo a maior parte do plantios nos Estados da região Sul do país.
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  • 32. Manejo da cultura Com o objetivo original dos reflorestamentos foi suprir a indústria de papel e celulose, os povoamentos foram estabelecidos com uma densidade inicial de 2.000 a 2.500 árvores por hectare (espaçamentos de 2,5 x 2,0 m e 2,0 m x 2,0 m, respectivamente), que resultam em elevada produção de biomassa por unidade de área.
  • 33. Atendimento da demanda-PR • Para atingir o objetivo precípuo de fornecer matéria-prima para processo, esse modelo de manejo não previa originalmente a adoção de podas e desbastes, dado que o interesse residia em produzir grande quantidade de biomassa, sem preocupação com a qualidade da mesma.
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  • 35. • No caso do Brasil, o crescimento rápido (das plantas de Pinus), impunha a necessidade de cortes intermediários, pois a perda de incremento seria grande. Assim, o regime de desbaste, com um, dois, três ou até mais cortes intermediários passou a ser adotado quase que universalmente.
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  • 38. Doenças sobre o Pinus • Tombamento de mudas; • Podridão-de-raiz; • Mofo cinzento; • Armilariose; • Queima de acículas por Cylindrocladium; • Ausência de micorrizas; • Fumagina; • Afogamento de coleto; • Enovelamento de raízes; • Seca dos ponteiros.
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  • 41. Pragas que afligem o Pinus • Formigas cortadeiras; • Vespa da madeira; • Pulgões de Pinus - Cinara pinivora e Cinara atlantica ; • Nematodo (nematóide) do pinheiro.
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  • 44. Ciclo de vida do nematóide do pinheiro
  • 45. Colheita: Desgalhador florestal • Equipamento que traz para a operação de desgalha o nível de saúde e segurança desejado, além de rendimento operacional, otimização do equipamento, melhor distribuição de resíduos no solo, maior aproveitamento da madeira e 100% de mecanização na Colheita Florestal.
  • 46. Breve histórico da cultura • Espécies de Pinus vêm sendo introduzidos no Brasil há mais de um século para variadas finalidades. • Muitas delas foram trazidas pelos imigrantes europeus como curiosidade, para fins ornamentais e para produção de madeira. As primeiras introduções de que se tem notícia foram de Pinus canariensis, proveniente das Ilhas Canárias, no Rio Grande do Sul, em torno de 1880.
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  • 48. • Por volta de 1936, foram iniciados os primeiros ensaios de introdução de Pinus para fins silviculturais, com espécies européias. No entanto, não houve sucesso, em decorrência da má adaptação ao nosso clima. • Somente em 1948, através do Serviço Florestal do Estado de São Paulo, foram introduzidas, para ensaios, as espécies americanas conhecidas nas origens como "pinheiros amarelos" que incluem P. palustris, P. echinata, P. elliottii e P. taeda.
  • 49. “Pinheiros amarelos” Destacaram pela facilidade nos tratos culturais, rápido crescimento e reprodução intensa no Sul e Sudeste do Brasil.
  • 50. • Um grande número de espécies continuou sendo introduzido e estabelecido em experimentos no campo por agências do governo e empresas privadas, visando ao estabelecimento de plantios comerciais. • A diversidade de espécies e raças geográficas testadas, provenientes não só dos Estados Unidos, mas também do México, da América Central, das ilhas caribenhas e da Ásia foi fundamental para que se pudesse traçar um perfil das características de desenvolvimento de cada espécie.
  • 51. Trabalhadores numa área de reflorestamento
  • 52. IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO ARBÓREO COM Pinus sp.
  • 53. Proposta de procedimento para se iniciar um projeto
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  • 61. Estado de Santa Catarina
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  • 63. FONTE: ESTADO DE SANTA CATARINA
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  • 79. Atrativos do Pinus • A resistência da madeira, baixo peso e baixo consumo energético são propriedades essenciais. Ela é capaz de suportar sobrecargas de curta duração sem efeitos deletérios. • Contrário à crença popular, grandes peças de madeira têm boa resistência ao fogo e melhor que outros materiais em condições severas de exposição ao fogo. Do ponto de vista econômico, a madeira é competitiva com outros materiais com base em custos iniciais e apresenta vantagens quando comparada ao custo a longo prazo.
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  • 81. Madeira durável • A ideia equivocada de que a madeira possui uma pequena vida útil tem negligenciado o uso como material de construção. Embora a madeira seja susceptível ao apodrecimento e ataque de insetos sob algumas condições, é um material muito durável quando utilizado com tecnologia e tratamento químico