O documento discute as principais causas de doenças cardiovasculares no Brasil. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, respondendo por 20% dos óbitos acima dos 30 anos. Fatores de risco como hipertensão, diabetes, obesidade e sedentarismo estão aumentando, enquanto tabagismo tem diminuído. A hipertensão é um dos principais fatores de risco, afetando entre 20-44% da população, mas apenas 30% destes pacientes estão adequadamente tratados.
Cardiopatias: Principais Causas de Morte no Brasil
1. 30/06/2020
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1
Alterações
Cardíacas
Cardiopatias
Profa. Dra. Tatiane Marega
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Epidemiologia
da Doença
Cardiovascular
As Doenças Cardiovasculares representam a
principal causa de morte no Brasil, sendo
responsáveis por 20% de todos os óbitos em
indivíduos acima dos 30 anos de idade.
Nas últimas décadas, apesar da redução
significativa da taxa de mortalidade por doenças
cardiovasculares observada no Brasil, nossos
números ainda estão entre os mais altos do
mundo, comparados com os níveis observados em
países do leste europeu e China e superior à
maioria dos países latino americanos.
3
Epidemiologia
da Doença
Cardiovascular
• Provavelmente as altas taxas de mortalidade pelas
doenças cardiovasculares no Brasil estão relacionadas à
alta prevalência e ao baixo controle dos fatores de risco.
Apesar de fatores de risco como o tabagismo terem
apresentado uma tendência de queda nos últimos anos,
principalmente entre os homens, outros fatores de risco
importantes como diabetes, dislipidemia, obesidade e
sedentarismo apresentaram uma tendência de aumento
na nossa população.
• A hipertensão arterial sistêmica, um dos fatores de risco
mais importantes em nosso país, tem sua prevalência
estimada entre 20 e 44%, estando somente 30% desses
pacientes hipertensos em tratamento para o adequado
controle da pressão arterial.
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Epidemiologia
Na última década, estudos realizados no
Brasil indicam uma prevalência de
hipertensão arterial acima de 30% na
população em geral, sendo essa prevalência
maior que 50% entre indivíduos entre 60 e
69 anos e 75% acima dos 70 anos de idade.
Antes dos 50 anos de idade a hipertensão é
menos comum em mulheres do que em
homens, sugerindo um efeito protetor do
estrógeno. Após a menopausa, a hipertensão
é mais comum em mulheres do que em
homens.
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Fatores de risco individuais
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Idade
A idade avançada é um fator de risco de doença
coronariana, AVC e insuficiência cardíaca.
Uma idade acima de 45 anos em homens e de 55 anos em
mulheres é considerada um fator de risco para a doença
coronariana, este risco é agravado se houver ainda a
presença concomitante de hipertensão e/ou diabetes.
Os fatores de risco tradicionais são mais fortemente
associados com o risco de doença cardiovascular nos jovens
em comparação aos mais idosos.
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Gênero
Os homens possuem um risco de 1,5 a 2 vezes maior
para a doença cardíaca coronária e acidente vascular
cerebral do que as mulheres antes dos 60 anos de
idade.
Após essa idade o risco para as mulheres aumenta em
um ritmo mais rápido do que em homens.
Essa diferença parece ocorrer, principalmente, em
função das diferenças nos níveis de estrogênio e de
outros hormônios sexuais endógenos. O risco se torna
equivalente em ambos os sexos aos 80 anos de idade.
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Raça e Etnia
Os asiáticos são menos propensos a desenvolver doença cardíaca coronária
do que os brancos e negros.
Estas diferenças na incidência da doença cardiovascular entre grupos
étnicos são comumente devido a diferenças em perfis de fatores de risco.
Estudos demonstram que migrantes assumem o risco da doença
cardiovascular do seu novo ambiente em duas gerações. Assim, o estilo de
vida e outros fatores ambientais parecem ser mais importantes do que a
etnia na influência do risco de doença cardiovascular.
A ancestralidade individual, estimada por marcadores genéticos, também
podem fornecer melhores informações para diferenciar as contribuições
genéticas e ambientais para as diferenças raciais.
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Hipertensão
A hipertensão é o fator de risco modificável mais prevalente da
doença coronariana, AVC e insuficiência cardíaca, é definida
como pressão arterial sistólica/diastólica a partir de 140/90
mm Hg.
A pressão arterial sistólica é um sinal de risco mais expressivo
que a pressão arterial diastólica, e a cada 20-mmHg de
aumento na pressão arterial sistólica está associado a um risco
duas vezes maior de doença coronariana em populações de
meia-idade.
Estudos demonstraram que o controle da pressão arterial pela
terapia com medicamentos anti-hipertensivos diminuiu o risco
de doenças cardiovasculares.
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Diabetes
Melito
O diabetes melito é definido como: a glicose plasmática
em jejum a partir de 126mg/dl ou glicose plasmática de
2h depois de um teste de tolerância à glicose oral ≥
200mg/dl, ou ainda um nível de hemoglobina A1c ≥
6,5%, estando estes escores associados a um risco duas
vezes maior de presença de doença cardiovascular.
A redução agressiva da pressão arterial em pessoas com
diabetes pode prevenir doenças microvasculares
(retinopatia e a nefropatia).
11
Dislipidemia
• O LDL-C elevado é um notório fator de
risco para a doença cardíaca
coronariana. Em cada 1 mg/dl de
aumento no nível de LDL-C há um
aumento de 1% no risco para a doença
cardíaca coronariana. As concentrações
reduzidas de HDL-C e os níveis
elevados de triglicerídeos também
estão associados ao aumento do risco
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Tabagismo
Os fumantes têm aproximadamente um risco duas vezes
maior para a doença cardiovascular coronariana em
comparação com os não fumantes.
O fumante passivo tem também o seu risco aumentado
em 30%.
Em pacientes com a doença cardíaca coronária já
estabelecida, o risco de eventos recorrentes da doença é
reduzido com a cessação do fumo, e o risco em ex-
fumantes volta para o nível de não fumantes em três anos
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Obesidade
A obesidade está associada a: hipertensão,
dislipidemia, diabetes, AVC, doença coronariana e
insuficiência cardíaca.
A cada 5 kg/m² de aumento do índice de massa
corporal (IMC) o risco de mortalidade
cardiovascular aumenta em 40% para pessoas de
meia-idade.
Em indivíduos com obesidade mórbida (IMC ≥
35kg/m²), a redução de peso por meio de cirurgia
bariátrica pode diminuir o risco de doença cardíaca
coronariana em mais de 50%
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Fatores
Psicológicos
• O estresse agudo ou crônico cotidiano pode
elevar a pressão arterial, alterar o metabolismo
da glicose e lipídico, aumentar a viscosidade do
sangue e assim elevar o risco de doença
cardiovascular
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Inflamação
Os altos níveis de
marcadores inflamatórios
estão associados a um risco
maior de doença
cardiovascular.
A proteína-C reativa é o
marcador inflamatório mais
estudado e pode estar
associado a um futuro risco
de doença cardiovascula
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Homocisteína
Os níveis aumentados de
homocisteína no sangue
estão associados ao
aumento do risco de
doença cardiovascular.
O uso oral da combinação
de ácido fólico e vitaminas
do complexo B estão sendo
estudadas com o objetivo
de diminuir os níveis de
homocisteína no sangue
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Álcool
O uso do álcool
também pode estar
associado a
hipertensão e
fibrilação atrial.
Assim as pessoas que
não bebem não devem
ser encorajadas a
iniciar o consumo de
álcool regularmente
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Histórico Familiar
A doença coronariana em um
parente de primeiro grau
(masculino com ≤ 55 anos e
feminino com ≤ 65 anos de
idade) está associada ao
aumento do risco de doença
arterial coronariana.
O histórico familiar da doença
integra a predisposição genética
para o risco cardiovascular
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Fatores Genéticos
Inúmeros polimorfismos de
um único nucleotídeo têm
sido associados aos fatores de
risco de doença
cardiovascular ou incidência.
Os polimorfismos de um
único nucleotídeo têm sido
associados a diferentes
respostas a medicamentos
anti-hipertensivos específicos
e antiplaquetários
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Fatores
Trombóticos
• Vários fatores trombóticos e fibrinolíticos, tais
como fibrinogênio e o inibidor do ativador de
plasminogênio, têm sido associados com a
incidência de doença cardiovascular
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CARDIOPATIAS
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Estrutura do Coração
A formação de um tubo cardíaco linear ocorre
entre 21 e 23 dias, de gestação e a formação
trabecular do ventrículo ocorre aos 26 dias. Na
sexta semana a comunicação interventricular
embrionária se fecha, seguida espessamento e
remodelagem das paredes ventriculares no
primeiro trimestre. No final da sétima semana, o
desenvolvimento do coração é essencialmente
finalizado, embora o órgão ainda continue a
aumentar durante toda a gestação.
Em uma frequência típica de 70 batimentos por
minuto, o coração bate cerca de 100.000 vezes
por dia, ou 37 milhões de batimentos em um ano,
correspondendo a 3 bilhões de batimentos por
um tempo de vida de 80 anos. A falha para
propagar o sinal pelo coração (por exemplo:
bloqueio cardíaco), ou ritmo anormal (arritmia)
que é muito lento (bradicardia) ou muito rápido
(taquicardia) pode resultar em morte4.
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Fisiologia do coração
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Controle de ansiedade
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Nomes
genéricos
Especialidades Doses usuais Latência
Duração
DIAZEPAM VALIUM 5 A 10 mg 45 a 60 min
20-50 h
LORAZEPAM LORAX 1 a 2 mg 2h 10-18 h
MIDAZOLAM DORMONID 7,5 e 15 mg 20 min 2-5 h
ALPRAZOLAM FRONTAL
0.5/ 0.75/ 1 e
2 mg
60 min 12-15 h
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Crianças
Diazepam: 0,1 - 0,3 mg/kg
: menores de 6 anos
(1/3 comp. até 2,5 anos e
1/2 comp. Até 5 anos)
Midazolam: 0,5 mg/kg:
acima de 6 anos
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ÓXIDO NITROSO /
OXIGÊNIO (N2O/O2) –
SEDAÇÃO INALATÓRIA
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Cardiopatias mais
frequentes
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Hipertensão
• A hipertensão foi definida como uma pressão arterial
normal ≥ 140/90 mmHg (Tabela 2). Para certos
pacientes de alto risco, tais como aqueles com doença
arterial coronariana (DAC), o limiar de recomendação
para o tratamento médico de estabilização tem sido
reduzido para 130/80 mm Hg. Acometendo um quarto
da população mundial (1 bilhão de pessoas em todo o
mundo), a hipertensão arterial é a principal causa de
morte no mundo, também é o fator tratável mais
reconhecido de AVC, infarto do miocárdio, insuficiência
cardíaca e doença renal em estado terminal.
• Devido ao aumento das taxas de obesidade e
envelhecimento da população, a hipertensão é
projetada para afetar 1,5 bilhão de pessoas (1/3 da
população mundial) até o ano de 2025.
• Atualmente, cerca de 54% dos acidentes vasculares
cerebrais e 47% das doenças isquêmicas do coração no
mundo são atribuíveis a pressão arterial elevada nos
estágios de hipertensão ou pré-hipertensão.
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Manifestações
clínicas
A hipertensão é uma doença silenciosa, crônica,
assintomática que lesiona os vasos sanguíneos,
coração, cérebro e rins se não for detectada e
tratada.
Embora as cefaleias sejam comuns em pacientes
com hipertensão, os episódios podem não se
correlacionar com as flutuações na pressão
arterial ambulatorial, a visão turva e o estado
mental alterado podem estar presentes.
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ESTADIAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
ESTADIAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
ESTÁGIO DA PRESSÃO
ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
SISTÓLICA (mm Hg)
PRESSÃO ARTERIAL
DIASTÓLICA (mm Hg)
Normal < 120 < 80
Pré-hipertensão 120 - 139 80 - 89
Estágio 1 da hipertensão 140 - 159 90 - 99
Estágio 2 da hipertensão ≥160 ≥100
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Coartação
de Aorta
A coartação é de maneira simplificada um estreitamento do
lúmen da artéria aorta; ocorre tipicamente na porção distal à
origem da artéria subclávia esquerda, de modo que a pressão
arterial é mais baixa nas pernas do que nos braços (o oposto
da situação normal).
O coração trabalha em regime forçado, elevando a pressão
arterial, provocando cansaço, cefaleia e dores nos membros
inferiores.
As coartações podem ser corrigidas com cirurgia ou
angioplastia. Lembrando que é necessária a realização de
profilaxia antibiótica para pacientes usuários de stents antes
do tratamento odontológico nos primeiros 6 meses de
implantação.
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Coartação de Aorta
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Alterações da
Tireoide e
Paratireoide
O hipertireoidismo tende a causar
hipertensão sistólica, enquanto o
hipotireoidismo tende a causar
principalmente hipertensão diastólica.
O hiperparatireoidismo também tem sido
associado a hipertensão.
No consultório odontológico não é
recomendado o uso de anestésicos com
vasoconstritores adrenérgicos para pacientes
com hipertireoidismo não controlado.
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Tratamento
odontológico
ambulatorial
do paciente
com
hipertensão
Esse é tópico é de extrema importância e relevância
clínica para o cirurgião dentista que atente em seu
consultório pacientes com hipertensão. Os
procedimentos clínicos ambulatoriais de rotina nos
pacientes hipertenso pode ser realizado “com
segurança” até os limites máximos de pressão arterial
150/90 mm Hg (Estágio 1).
Acima desses valores a consulta deveria ser
remarcada e executado um novo planejamento,
utilizando estratégias como por exemplo a associação
do controle de ansiedade com medicações
benzodiazepínicas ou com a sedação inalatória da
mistura de Óxido Nitroso e Oxigênio.
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Tratamento
odontológico
ambulatorial
do paciente
com
hipertensão
• O paciente deve estar sempre monitorado com
oxímetro de pulso e a sua saturação de Oxigênio
deve estar acima de 95 %.
• Para procedimentos cirúrgicos (exodontias,
implantes, paraendodônticas, retalhos periodontais
entre outros) o cirurgião dentista deveria ser mais
cauteloso obedecendo um limite máximo pressórico
inicial (antes do procedimento) de 140/80 mm Hg,
levando em consideração todo o estresse que o
procedimento cirúrgico proporciona, gerando uma
grande possibilidade de aumento pressórico ainda
durante o ato cirúrgico.
• O controle de ansiedade antes do procedimento
cirúrgico é essencial para a diminuição de
intercorrências durante o ato operatório.
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Bloqueadores
β-
Adrenérgicos
Mecanismo de ação: A interação de epinefrina
(adrenalina) ou norepinefrina (noradrenalina)
com β₁-adrenérgicos no coração provoca a
ativação ligada a proteína G de adenilato ciclase,
resultando em efeitos cronotrópicos positivos e
inotrópicos.
A interação com β₂-adrenérgicos relaxa o
musculo liso bronquiolar e arteriolar. O β-
bloqueador Propanolol, bloqueia de maneira
não seletiva os receptores β₁ e β₂. Outros β-
bloqueadores: metoprolol, atenolol, acebutolol e
bisoprolol) são relativamente cardiosseletivos.
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Bloqueadores
β-
Adrenérgicos
• No consultório odontológico a
administração de anestésicos com
epinefrina ou similares em pacientes
fazendo uso de β-bloqueadores não
seletivos pode provocar a elevação da
pressão arterial pela sua ação livre em
alfa receptores, já que os receptores β
encontram-se bloqueados pela ação da
medicação. Como compensação ocorre
uma diminuição significativa da
frequência cardíaca (bradicardia
reflexa).
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Hipertensão
Sistólica
Isolada em
Idosos
• Em idosos com hipertensão sistólica isolada,
demonstrou-se que a redução da pressão
sistólica ≥ 160 para < de 150 mm Hg diminui o
risco de AVC em 30% e o de infarto do
miocárdio em 23%. Ocorre a diminuição
também os episódios de internação por
insuficiência cardíaca e retarda a evolução de
demência
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Hipertensão
Resistente
Um em cada cinco pacientes um tem
hipertensão resistente aos medicamentos,
em que a pressão arterial permanece acima
dos valores de meta, apesar do tratamento
concomitante com três medicamentos anti-
hipertensivos de diferentes classes.
Esses pacientes devem ser encaminhados
para pesquisa de: doença renal, doença
crônica não reconhecida e apneia obstrutiva
do sono
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Doença Valvar
Cardíaca
• Doença Valvar Cardíaca
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Prolapso da
Valva Mitral
• O prolapso da valva mitral ocorre quando ambos ou um dos
folhetos da valva mitral fazem um prolapso (abaulamento)
para dentro do átrio esquerdo durante a sístole.
• Em alguns casos o prolapso é simplesmente uma
consequência da fisiologia normal do ventrículo esquerdo
(VE), sem nenhum impacto clínico significativo (prolapso
sem regurgitação), enquanto que em outros casos, há uma
intensa deformidade valvar (prolapso com regurgitação)
associada a um risco aumentado de acidente vascular
cerebral (AVC), arritmias, endocardite e evolução para uma
insuficiência mitral grave. O prolapso pode ser assintomático
ou estar associado à palpitações, sincope e dor toráxica.
• Por volta dos 50 anos de idade, apenas cerca de 1 a cada 200
pacientes necessita de cirurgia para corrigir a insuficiência
mitral causada pelo prolapso, em torno dos 70 anos de idade
o risco aumenta para 3%
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Prolapso da
Valva Mitral
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Estenose
Aórtica
A estenose aórtica é o estreitamento da valva aórtica
(Figura 3). A área valvar aórtica normal é de 3 a 4 cm²
e poucos distúrbios hemodinâmicos ocorrem até que
o orifício seja reduzido a aproximadamente um terço
do normal, momento em que o paciente passa a ter
os primeiros sintomas como: síncope, angina e
insuficiência cardíaca.
A progressão é variável e dependendo do grau de
sintomatologia a única terapia eficaz para a estenose
aórtica consiste na troca valvar aórtica.
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Estenose
Aórtica
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Estenose
Pulmonar
• A estenose pulmonar é o estreitamento da
valva pulmonar, é uma doença congênita
resultante da fusão das cúspides valvares
pulmonares. Geralmente é detectada e
corrigida durante a infância, mas
eventualmente pode ser corrigida somente na
idade adulta. Os sintomas podem incluir angina
e síncope, que se agravados poderá ser
necessária a colocação de valva protética.
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Estenose
Pulmonar
• No consultório odontológico os
pacientes em tratamento portadores
de valvas biológicas (bioprótese),
próteses mecânicas (metálica) e
homoenxerto (Tabela 3), a profilaxia
antibiótica para a prevenção da
endocardite bacteriana deve ser
instituída junto aos procedimentos
cruentos ou de indução bacteriana que
associem um risco elevado de
bacteremia ao paciente.
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS VALVAS CARDÍACAS SUBSTITUTAS
TIPO DE VALVA VANTAGENS DESVANTAGENS
Bioprótese Dispensa coagulação em pacientes com ritmo
sinusal
Durabilidade limitada a 10-15 anos
Valvas mecânicas Duráveis. Boas características de fluxo em
pequenos tamanhos
Exigem anticoagulação (varfarina + aspirina)
Homoenxertos e autoenxertos Anticoagulação não necessária, durabilidade
aumentada em relação as biopróteses
Implantação cirúrgica tecnicamente difícil.
Ta
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Doenças Cardíacas Congênitas
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Defeito do
Septo Atrial
(CIAs)
• A classificação das comunicações interatriais (CIAs)
baseiam-se em sua localização anatômica.
• Ocorre uma CIA tipo ostium primum na parte inferior do
septo atrial e ostium secundum na porção central do
septo atrial como resultado de um forame oval alargado.
• Nas duas situações o coração trabalha em regime forçado
por causa dessa mistura de sangue dos átrios direito e
esquerdo, por consequência o pulmão recebe uma oferta
muito maior de sangue podendo congestionar-se e o
paciente ter pneumonias frequentes.
• A combinação de uma CIA ostium secundum+estenose de
mitral adquirida é denominada de Sindrome de
Lutembacher.
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ANTIBIÓTICOS
SUGERIDOS PARA
A PROFILAXIA DA
ENDOCARDITE
EM
PROCEDIMENTOS
ODONTOLÓGICOS
ANTIBIÓTICOS SUGERIDOS PARA A PROFILAXIA DA ENDOCARDITE EM PROCEDIMENTOS
ODONTOLÓGICOS
CARACTERÍSTICAS DO
PACIENTE
ESQUEMA
Capaz de tomar medicações
orais
Amoxicilina 2g VO *
Incapaz de tomar medicações
orais
Ampicilina 2g IV ou IM **
Cefazolina ou Ceftriazona 1g IM ou IV**
Alérgico a penicilina ou
ampicilina e capaz de tomar
medicações orais
Clindamicina 600mg VO *
Azitromicina 500 mg VO *
Claritromicina 500 mg VO*
(Cefalosporinas não devem ser usadas em pacientes com
histórico de anafilaxia, angioedema ou urticaria com penicilina
ou ampicilina)
Alérgico a penicilina ou
ampicilina e capaz de tomar
medicações orais
Clindamicina 600 mg IM ou IV **
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A CIA se enquadra nas condições de alto risco para a
endocardite bacteriana enquanto for do tipo ostium primum: 1)
a CIA não estiver corrigida; 2) a CIA estiver corrigida com
material protético ou 3) a CIA foi corrigida, porém evoluiu para
um novo defeito residual que impediu uma nova epitelização.
Nessas situações é necessário fazer a profilaxia antibiótica antes
de procedimentos odontológicos cruentos ou que induzam
bactérias.
Entrar em contato com o cardiologista do paciente sempre é
recomendável para discutir as especificidades clínicas de cada
paciente e discutir a necessidade ou não da profilaxia antibiótica
no caso de pacientes com CIA do tipo ostium secundum.
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Lesão de
Septo
Ventricular
(CIV)
A Comunicação Interventricular (CIV) é uma abertura
(shunt) no septo ventricular que separa o ventrículo
direito e esquerdo. Diferentemente das CIAs, o tamanho
de uma comunicação interventricular (CIV) pode se
reduzir com o passar do tempo.
Quase a metade de todas as CIVs são pequenas e se
fecham espontaneamente em 50% dos casos; a CIVs
moderadas ou até mesmo as grandes, também se fecham
espontaneamente em 10% dos casos.
As maiores taxas de fechamento são observadas na
primeira década de vida pois o fechamento espontâneo
na vida adulta é atípico.
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A CIV se enquadra nas condições de alto risco para
a endocardite bacteriana enquanto:
1) a CIV estiver ativa sem correção espontânea ou
2) a CIV foi corrigida, porém evoluiu para um novo
defeito residual que impediu uma nova
epitelização.
Nessas situações é necessário fazer a profilaxia
antibiótica antes de procedimentos odontológicos
cruentos ou que induzam bactérias.
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Lesões Complexas Específicas
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Tetralogia
de Fallot
A tetralogia de Fallot é malformação cardíaca cianótica (pois o
distúrbio resulta em sangue insuficientemente oxigenado
bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose, coloração roxo-
azulada da pele e falta de ar) pela presença de:estenose pulmonar,
CIV, cavalgamento da aorta e hipertrofia ventricular direita.
Algumas complicações podem estar presentes como: crescimento e
desenvolvimento atrasados e convulsões em períodos de baixa
oxigenação. A expectativa de vida é diminuída, a não ser que se
realize uma cirurgia reconstrutora em etapas.
O prognóstico é bom com a realização da cirurgia
63 64
Tetralogia
de Fallot
A Tetralogia de Fallot se enquadra nas condições de risco
para a endocardite bacteriana enquanto: 1) a Tetralogia
de Fallot não estiver totalmente corrigida, pois as
correções são realizadas em etapas; 2) a Tetralogia de
Fallot estiver corrigida com algum material protético ou 3)
a Tetralogia de Fallot foi corrigida, porém evoluiu para um
novo defeito residual que impediu uma nova epitelização.
Nessas situações é necessário fazer a profilaxia antibiótica
antes de procedimentos odontológicos cruentos ou que
induzam bactérias.
65
Endocardite
Infecciosa
Endocardite infecciosa é uma infecção,
geralmente bacteriana, da superfície
endocárdica do coração.
A endocardite infecciosa acomete
principalmente as valvas cardíacas, embora os
septos possam ser comprometidos em alguns
casos.
A sobrevida prolongada dos pacientes com
doença cardíaca complexa resultou em uma
população sob maior risco de endocardite
infecciosa
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Endocardite
Infecciosa
• A profilaxia antibiótica é indicada antes de
procedimentos odontológicos que envolvam a
manipulação da gengiva, regiões periapicais
dos dentes ou mucosa é indicada também em
pacientes com histórico anterior de
endocardite, lesões cianóticas não reparadas,
prótese de valvas ou materiais protéticos
usados para o reparo da valva, dispositivo
percutâneo dentro de 6 meses de intervenção.
• A incidência de endocardite infecciosa em
usuários de drogas injetáveis pode ser 30 vezes
mais elevada do que na população em geral.
• O Staphylococcus aureus é o micro-organismo
predominante nesses casos comprometendo
as valvas tricúspide e mitral
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Endocardite
Infecciosa
Os micro-organismos mais comumente presentes em
endocardite infecciosa bacteriana são: Estreptococos
viridans, Staphylococcus aureus, Estafilococos coagulase-
negativos, Cepas Hacek, Bacilos Gram-Negativos não Hacek
(Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa) e os micro-
organismos causadores de endocardite com hemocultura
negativa: Coxiella burnetti, Brucella sp, Bartonella sp.
Chlamydia psittaci, Tropheryma whipplei, Legionella sp.
Os fungos mais comuns encontrados na endocardite
infecciosa são: Aspergillus e Candida.
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CONDIÇÕES CARDÍACAS DE ALTO RISCO COM INDICAÇAO DE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
Valva cardíaca protética ou material protético usado para reparação da valva cardíaca
Endocardite prévia
Doença cardíaca complexa envolvendo doença cardíaca congênita cianótica não reparada
(incluindo shunts e condutos paliativos), doença cardíaca congênita completamente reparada
com material protético dentro de 6 meses do procedimento, doença cardíaca congênita
reparada com defeitos residuais no local do material ou adjacente.
Receptores de transplante cardíaco que desenvolvem valvopatia cardíaca
70
RECOMENDAÇÕES PARA A PROFILAXIA DA ENDOCARDITE
A PROFILAXIA É RECOMENDADA*
Odontológicos: Todos os procedimentos odontológicos que envolvem a manipulação do tecido gengival ou
lesão periapical dos dentes ou perfuração da mucosa oral.
A PROFILAXIA NÃO É RECOMENDADA
Odontológicos: Injeções anestésicas de rotina por meio de tecido não infectado, radiografias dentárias,
colocação de aparelhos protéticos e ortodônticos removíveis, ajuste de aparelhos ortodônticos, colocação de
brackets ortodôntico, esfoliação de dentes decíduos, sangramento decorrente de trauma nos lábios ou
mucosa oral.
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Insuficiência
Cardíaca (IC)
A insuficiência cardíaca pode ser definida como a incapacidade
do coração em fornecer fluxo sanguíneo suficiente para
satisfazer as demandas metabólicas dos órgãos.
Pode ocorrer devido a disfunção sistólica com sobrecarga de
volume, mais frequentemente como consequência de doença
cardíaca isquêmica (infarto do miocárdio) ou como fase terminal
consequente a hipertensão, insuficiência valvar ou distúrbios de
frequência e ritmo, anemia, hiper ou hipotireoidismo.
Tem como sintomas: dispneia, edema, intolerância aos esforços,
fadiga e disfunção renal
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Fração de
ejeção
ANORMALIDADES DA FUNÇÃO CARDÍACA
Fração de ejeção normal (função cardíaca normal) > 50 a 55%
Ligeiramente deprimida 40 a 50 %
Moderadamente deprimida 30 a 40 %
Gravemente deprimida < 30%
73
Arritmias
A arritmia é um distúrbio do ritmo normal
do coração que pode ter origem nos átrios
(arritmia atrial) ou nos ventrículos (arritmia
ventricular).
Entre os sintomas mais comuns estão
palpitações, tontura, intolerância aos
exercícios, episódios de síncope, sensação de
desmaio e morte súbita. Com frequência
aumentam o risco de angina, infarto do
miocárdio, insuficiência cardíaca e AVC
74
Arritmias
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Frequência cardíaca normal 60 a 100
bpm*
Bradicardia Sinusal < 45 bpm**
Taquicardia Sinusal >120 bpm
75
Tratamento Odontológico do
paciente cardiopata:
76
Tratamento
Odontológico
do paciente
cardiopata:
Uma boa anamnese é um importante meio para avaliar o
comprometimento cardiovascular existente, detectar
problemas e avaliar o estado atual de saúde do paciente.
As consultas odontológicas não devem ser muito extensas e a
inclinação da cadeira odontológica deve ser adequada ao
paciente cardiopata se ele apresentar dificuldades
respiratórias.
Durante o atendimento odontológico o paciente deve ser
monitorado (aferição de pressão arterial e oximetria).
Uma boa interação entre o cirurgião dentista e o
cardiologista do paciente é benéfica para assegurar um
tratamento bem sucedido.
77
Soluções
anestésicas
• Soluções anestésicas: O anestésico de
primeira escolha para as cardiopatias é
a Prilocaína 3% (30 mg/ml) com
Felipressina 0,03UI/ml. O uso do
vasoconstritor é recomendado, pois
melhora e prolonga o efeito anestésico.
78
14. 30/06/2020
14
Não usar
vasoconstritor
Angina instável
Infarto recente (até 1
mês)
Fração de ejeção <
30%
79
Anti-
inflamatórios:
• Anti-inflamatórios: Níveis circulantes
elevados de prostaglandinas
vasodilatadoras podem melhorar a
hemodinâmica glomerular, os
inibidores da síntese de
prostaglandinas como os anti-
inflamatórios não esteroidais (AINES)
podem interferir nas ações
hemodinâmicas e renais dos inibidores
da ECA, portanto, o seu uso não é
indicado.
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Naproxeno : 500mg
Ibuprofeno : 400mg
Celebra: 100mg – receita
carbonada
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Anticoagulantes (warfarin )
Medicações que aumentam o INR:
nFluoxetina
nIbuprofeno
nItraconazol
nMetronidazol
nOmeprazol
nParoxetina
nPiroxam
nTetraciclina
nSulfa
nAcetominofeno
nAmpicilina
nAzitromicina
nCetoconazol
nCimetidina
nDiclofenaco
nEritromicina
nFluconazol
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Marca-passos
• A Academia Americana de Periodontia
(AAP) (1996) lembra que os marca-
passos antigos são unipolares e podem
ser interrompidos por equipamentos
eletroeletrônicos-como o ultrasom e o
bisturi elétrico. Já os aparelhos mais
novos são bipolares e possuem um
isolamento melhor, não sendo em geral
afetados pelos pequenos campos
eletro-magnéticos causados pelos
aparelhos de uso odontológico
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Analgésicos
• Analgésicos: Podem e devem ser
prescritos para o controle adequado da
dor.
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