1) O documento fornece orientações técnicas sobre a avaliação e tratamento da dor crônica em idosos, incluindo uma avaliação multimodal e o uso de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas.
2) A avaliação da dor deve considerar escalas de autoavaliação, histórico clínico, exame físico e avaliação bio-psico-social. Sinais comportamentais podem indicar dor em idosos com dificuldades de comunicação.
3
Este documento discute a avaliação e o tratamento da dor em idosos. Ele descreve várias escalas para medir a intensidade da dor, incluindo escalas numéricas, qualitativas e faciais. Além disso, discute terapias farmacológicas como analgésicos e não farmacológicas como exercícios e massagem para aliviar a dor nos idosos.
Este documento descreve um curso sobre prevenção e controle de infecção através da esterilização de material clínico. O curso abrange tópicos como tipos de material clínico, recolha e transporte de itens contaminados, processos de esterilização, preparação e embalagem de kits, e as tarefas de um técnico auxiliar de saúde nesta área.
1. A mecânica corporal é importante para reduzir o risco de lesões no enfermeiro e no paciente durante os cuidados de enfermagem. 2. É necessário ter um alinhamento, equilíbrio e movimentos corporais coordenados para realizar as atividades de forma eficiente e segura. 3. Conhecer os princípios da mecânica corporal é essencial para promover a saúde do enfermeiro e do paciente.
- Materiais utilizados em contexto clínico devem ser esterilizados para prevenir infecções;
- Existem materiais de uso único e reutilizáveis, sendo que estes últimos precisam passar por processo de reprocessamento válido para serem reutilizados com segurança;
- A esterilização é necessária para eliminar todos os microrganismos dos materiais e evitar a transmissão de infecções.
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Lucas Fontes
Slide sobre a teoria de Virginia Henderson, que trata das 14 necessidades fundamentais do paciente, apresentado por um grupo de graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade Aliança - Maurício de Nassau. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
Este documento resume os principais conceitos sobre posicionamentos e transferências para utentes acometidos por AVC. Ele define AVC e espasticidade, descreve os padrões espásticos e inibitórios de espasticidade, e detalha posicionamentos específicos em decúbito dorsal, lateral e estimulação sensorial do lado afetado. O documento enfatiza a importância de posicionamentos no padrão inibitório de espasticidade por 24 horas para prevenir complicações.
UFCD - 6569: NOÇÕES GERAIS SOBRE A PELE E SUA INTEGRIDADEManualis
Este documento fornece uma introdução às noções gerais sobre a pele e sua integridade. Discute a estrutura e funções da pele, o envelhecimento da pele, fatores que afetam a integridade da pele e cuidados necessários. Também aborda conceitos como feridas agudas e crônicas, úlceras de pressão e fatores que interferem na cicatrização, além de explicar o papel do técnico auxiliar de saúde nesses processos.
O documento discute conceitos gerais sobre antissépticos, seu uso, assepia, efeitos adversos, programas de controle de infecção, características desejáveis em antissépticos e classes de agentes antissépticos. É descrito que antissépticos são substâncias usadas externamente para limitar infecções e que variam de acordo com sua ação, toxicidade e outros fatores. Diferentes classes como álcool, compostos iodados e clorexidina são exemplos descritos.
Este documento discute a avaliação e o tratamento da dor em idosos. Ele descreve várias escalas para medir a intensidade da dor, incluindo escalas numéricas, qualitativas e faciais. Além disso, discute terapias farmacológicas como analgésicos e não farmacológicas como exercícios e massagem para aliviar a dor nos idosos.
Este documento descreve um curso sobre prevenção e controle de infecção através da esterilização de material clínico. O curso abrange tópicos como tipos de material clínico, recolha e transporte de itens contaminados, processos de esterilização, preparação e embalagem de kits, e as tarefas de um técnico auxiliar de saúde nesta área.
1. A mecânica corporal é importante para reduzir o risco de lesões no enfermeiro e no paciente durante os cuidados de enfermagem. 2. É necessário ter um alinhamento, equilíbrio e movimentos corporais coordenados para realizar as atividades de forma eficiente e segura. 3. Conhecer os princípios da mecânica corporal é essencial para promover a saúde do enfermeiro e do paciente.
- Materiais utilizados em contexto clínico devem ser esterilizados para prevenir infecções;
- Existem materiais de uso único e reutilizáveis, sendo que estes últimos precisam passar por processo de reprocessamento válido para serem reutilizados com segurança;
- A esterilização é necessária para eliminar todos os microrganismos dos materiais e evitar a transmissão de infecções.
Teoria das 14 necessidades fundamentais, de Virginia Henderson - No Caminho d...Lucas Fontes
Slide sobre a teoria de Virginia Henderson, que trata das 14 necessidades fundamentais do paciente, apresentado por um grupo de graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade Aliança - Maurício de Nassau. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
Este documento resume os principais conceitos sobre posicionamentos e transferências para utentes acometidos por AVC. Ele define AVC e espasticidade, descreve os padrões espásticos e inibitórios de espasticidade, e detalha posicionamentos específicos em decúbito dorsal, lateral e estimulação sensorial do lado afetado. O documento enfatiza a importância de posicionamentos no padrão inibitório de espasticidade por 24 horas para prevenir complicações.
UFCD - 6569: NOÇÕES GERAIS SOBRE A PELE E SUA INTEGRIDADEManualis
Este documento fornece uma introdução às noções gerais sobre a pele e sua integridade. Discute a estrutura e funções da pele, o envelhecimento da pele, fatores que afetam a integridade da pele e cuidados necessários. Também aborda conceitos como feridas agudas e crônicas, úlceras de pressão e fatores que interferem na cicatrização, além de explicar o papel do técnico auxiliar de saúde nesses processos.
O documento discute conceitos gerais sobre antissépticos, seu uso, assepia, efeitos adversos, programas de controle de infecção, características desejáveis em antissépticos e classes de agentes antissépticos. É descrito que antissépticos são substâncias usadas externamente para limitar infecções e que variam de acordo com sua ação, toxicidade e outros fatores. Diferentes classes como álcool, compostos iodados e clorexidina são exemplos descritos.
O documento discute conceitos de comunicação em enfermagem, incluindo comunicação verbal, não-verbal e terapêutica. Também lista várias técnicas de comunicação terapêutica e não terapêutica.
O documento discute os sinais vitais, incluindo pressão arterial, pulso, respiração e temperatura. Ele fornece diretrizes para a medição correta dos sinais vitais e valores de referência para o que é considerado normal.
Este documento apresenta o portfólio reflexivo de aprendizagem de Rogério da Costa Ribeiro para o módulo Modelos e Práticas da Formação de Professores. O portfólio descreve a trajetória acadêmica e profissional de Ribeiro, incluindo experiências como tutor de educação a distância e coordenador pedagógico. O módulo ajudou Ribeiro a refletir sobre formação docente de modo teórico e prático, relacionando o conteúdo a suas vivências. Leituras como a
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. Os legisladores da UE esperam que as novas regras criem confiança nos consumidores e promovam a inovação responsável na indústria de veículos autônomos.
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeLurdes Martins
O documento discute a importância da comunicação na interação entre profissionais de saúde e pacientes/famílias. A comunicação é fundamental para o tratamento e cuidado dos pacientes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, e requer empatia, respeito e confiança do profissional. Técnicas comunicacionais terapêuticas como escuta ativa, validação e orientação apoiam os pacientes, enquanto técnicas não terapêuticas como julgamento ou mudança de assunto podem ser prejudiciais.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptxNome Sobrenome
O documento discute os direitos e deveres dos pacientes e profissionais de saúde no Sistema Nacional de Saúde português. A dignidade humana é um valor fundamental consagrado na Constituição portuguesa que deve orientar todas as ações no sistema de saúde. Tanto pacientes quanto profissionais têm deveres de respeito mútuo para assegurar cuidados éticos e de qualidade.
O documento fornece diretrizes para a avaliação inicial e cuidados de feridas, incluindo investigar a causa, duração, histórico de infecção, tamanho, localização, profundidade e características da ferida. Ele também discute procedimentos como limpeza, desbridamento e curativos para promover a cicatrização.
Este documento discute os cuidados de saúde para idosos. Aborda 1) o envelhecimento demográfico e suas características; 2) os desafios dos cuidados informais por familiares e do isolamento; e 3) a tipologia de serviços emergentes de apoio à saúde do idoso.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
UFCD_6568_Noções gerais sobre o sistema neurológico, endócrino e órgãos dos s...Manuais Formação
O documento descreve os sistemas nervoso, endócrino e órgãos dos sentidos, incluindo suas estruturas, funções e principais alterações. Detalha os objetivos e conteúdos de um manual de formação para técnicos auxiliares de saúde, abordando suas tarefas sob supervisão direta ou indireta de profissionais de saúde no cuidado a usuários com problemas nesses sistemas.
O documento discute a avaliação multidimensional de idosos, abordando as diferenças na avaliação fisioterapêutica de idosos, síndromes geriátricas e a avaliação ampla de aspectos físicos, cognitivos, sociais e ambientais para orientar intervenções e prever desfechos.
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdeIsabel Henriques
O documento discute os objetivos, papéis e responsabilidades do Técnico Auxiliar de Saúde. Os principais pontos são: 1) O Técnico Auxiliar de Saúde desempenha tarefas sob a orientação de profissionais de saúde; 2) Deve respeitar os direitos dos pacientes à dignidade, privacidade, crenças culturais e receber cuidados adequados; 3) É responsável por fornecer informações aos pacientes sobre seus direitos e a estrutura dos serviços de saúde.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute vários tipos de lesões musculares e ósseas. Apresenta dois tipos de fibras musculares e explica como lesões podem ser evitadas através de condicionamento físico adequado. Também descreve fraturas ósseas, suas causas, sintomas e tipos.
A imobilidade causa efeitos adversos significativos nos sistemas orgânicos, incluindo atrofia muscular, fraqueza, contracturas e osteoporose. Os idosos são particularmente vulneráveis devido a múltiplas doenças crônicas e isolamento social. A prática regular de exercícios é essencial para um envelhecimento saudável e para prevenir as complicações da imobilidade.
O documento discute lesões traumáticas em ossos e articulações, incluindo fraturas, entorses, luxações. Fraturas são quebras nos ossos, enquanto entorses são lesões nos ligamentos articulares sem deslocamento ósseo. Luxações envolvem o deslocamento de ossos fora de sua posição normal na articulação.
O documento discute o conceito de enfermagem, saúde e doença. A enfermagem é definida como uma ciência e arte que assiste o ser humano em suas necessidades básicas e promove sua independência através do autocuidado. Saúde e doença são conceitos dinâmicos que decorrem da interação entre fatores do hospedeiro, agentes e meio ambiente. O hospital é definido como um estabelecimento que presta assistência médica completa de forma curativa e preventiva à população.
Este documento discute a dor em idosos, incluindo sua definição, prevalência, características e abordagens de avaliação e tratamento. A dor é comum em idosos devido a condições como artrite e outros problemas ortopédicos e neurológicos. A avaliação da dor em idosos requer métodos que considerem fatores físicos, psicológicos e sociais, e o tratamento envolve tanto medicamentos quanto terapias não farmacológicas.
Este manual fornece orientações sobre cuidados com idosos para familiares e cuidadores. Ele aborda tópicos como comunicação com o idoso, doenças comuns, alimentação, higiene, mobilidade e serviços disponíveis. O objetivo é auxiliar quem cuida de idosos a oferecer um tratamento personalizado e de qualidade.
O documento discute conceitos de comunicação em enfermagem, incluindo comunicação verbal, não-verbal e terapêutica. Também lista várias técnicas de comunicação terapêutica e não terapêutica.
O documento discute os sinais vitais, incluindo pressão arterial, pulso, respiração e temperatura. Ele fornece diretrizes para a medição correta dos sinais vitais e valores de referência para o que é considerado normal.
Este documento apresenta o portfólio reflexivo de aprendizagem de Rogério da Costa Ribeiro para o módulo Modelos e Práticas da Formação de Professores. O portfólio descreve a trajetória acadêmica e profissional de Ribeiro, incluindo experiências como tutor de educação a distância e coordenador pedagógico. O módulo ajudou Ribeiro a refletir sobre formação docente de modo teórico e prático, relacionando o conteúdo a suas vivências. Leituras como a
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. Os legisladores da UE esperam que as novas regras criem confiança nos consumidores e promovam a inovação responsável na indústria de veículos autônomos.
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeLurdes Martins
O documento discute a importância da comunicação na interação entre profissionais de saúde e pacientes/famílias. A comunicação é fundamental para o tratamento e cuidado dos pacientes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, e requer empatia, respeito e confiança do profissional. Técnicas comunicacionais terapêuticas como escuta ativa, validação e orientação apoiam os pacientes, enquanto técnicas não terapêuticas como julgamento ou mudança de assunto podem ser prejudiciais.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptxNome Sobrenome
O documento discute os direitos e deveres dos pacientes e profissionais de saúde no Sistema Nacional de Saúde português. A dignidade humana é um valor fundamental consagrado na Constituição portuguesa que deve orientar todas as ações no sistema de saúde. Tanto pacientes quanto profissionais têm deveres de respeito mútuo para assegurar cuidados éticos e de qualidade.
O documento fornece diretrizes para a avaliação inicial e cuidados de feridas, incluindo investigar a causa, duração, histórico de infecção, tamanho, localização, profundidade e características da ferida. Ele também discute procedimentos como limpeza, desbridamento e curativos para promover a cicatrização.
Este documento discute os cuidados de saúde para idosos. Aborda 1) o envelhecimento demográfico e suas características; 2) os desafios dos cuidados informais por familiares e do isolamento; e 3) a tipologia de serviços emergentes de apoio à saúde do idoso.
O documento discute os cuidados paliativos, definindo-o como a assistência a pacientes com doenças que ameacem a vida para melhorar sua qualidade de vida e aliviar o sofrimento. Apresenta os princípios dos cuidados paliativos, como promover o alívio da dor, integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado, e oferecer suporte aos familiares. Também discute a avaliação e o controle da dor nos pacientes.
UFCD_6568_Noções gerais sobre o sistema neurológico, endócrino e órgãos dos s...Manuais Formação
O documento descreve os sistemas nervoso, endócrino e órgãos dos sentidos, incluindo suas estruturas, funções e principais alterações. Detalha os objetivos e conteúdos de um manual de formação para técnicos auxiliares de saúde, abordando suas tarefas sob supervisão direta ou indireta de profissionais de saúde no cuidado a usuários com problemas nesses sistemas.
O documento discute a avaliação multidimensional de idosos, abordando as diferenças na avaliação fisioterapêutica de idosos, síndromes geriátricas e a avaliação ampla de aspectos físicos, cognitivos, sociais e ambientais para orientar intervenções e prever desfechos.
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdeIsabel Henriques
O documento discute os objetivos, papéis e responsabilidades do Técnico Auxiliar de Saúde. Os principais pontos são: 1) O Técnico Auxiliar de Saúde desempenha tarefas sob a orientação de profissionais de saúde; 2) Deve respeitar os direitos dos pacientes à dignidade, privacidade, crenças culturais e receber cuidados adequados; 3) É responsável por fornecer informações aos pacientes sobre seus direitos e a estrutura dos serviços de saúde.
1) O documento apresenta um manual sobre cuidados paliativos produzido pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Brasil.
2) O manual aborda diversos temas relacionados aos cuidados paliativos como controle de sintomas, modelos de atuação, organização de serviços e papel de diferentes profissionais na equipe multidisciplinar.
3) O documento é dividido em cinco partes que tratam de conceitos, indicações, avaliação do paciente, comunicação, controle de sintomas físicos e psíquicos e outros temas relevant
O documento discute vários tipos de lesões musculares e ósseas. Apresenta dois tipos de fibras musculares e explica como lesões podem ser evitadas através de condicionamento físico adequado. Também descreve fraturas ósseas, suas causas, sintomas e tipos.
A imobilidade causa efeitos adversos significativos nos sistemas orgânicos, incluindo atrofia muscular, fraqueza, contracturas e osteoporose. Os idosos são particularmente vulneráveis devido a múltiplas doenças crônicas e isolamento social. A prática regular de exercícios é essencial para um envelhecimento saudável e para prevenir as complicações da imobilidade.
O documento discute lesões traumáticas em ossos e articulações, incluindo fraturas, entorses, luxações. Fraturas são quebras nos ossos, enquanto entorses são lesões nos ligamentos articulares sem deslocamento ósseo. Luxações envolvem o deslocamento de ossos fora de sua posição normal na articulação.
O documento discute o conceito de enfermagem, saúde e doença. A enfermagem é definida como uma ciência e arte que assiste o ser humano em suas necessidades básicas e promove sua independência através do autocuidado. Saúde e doença são conceitos dinâmicos que decorrem da interação entre fatores do hospedeiro, agentes e meio ambiente. O hospital é definido como um estabelecimento que presta assistência médica completa de forma curativa e preventiva à população.
Este documento discute a dor em idosos, incluindo sua definição, prevalência, características e abordagens de avaliação e tratamento. A dor é comum em idosos devido a condições como artrite e outros problemas ortopédicos e neurológicos. A avaliação da dor em idosos requer métodos que considerem fatores físicos, psicológicos e sociais, e o tratamento envolve tanto medicamentos quanto terapias não farmacológicas.
Este manual fornece orientações sobre cuidados com idosos para familiares e cuidadores. Ele aborda tópicos como comunicação com o idoso, doenças comuns, alimentação, higiene, mobilidade e serviços disponíveis. O objetivo é auxiliar quem cuida de idosos a oferecer um tratamento personalizado e de qualidade.
O documento discute o tema da dor, incluindo por que sentimos dor, como medir e tratar a dor de acordo com a gravidade sentida, e o direito de todos os pacientes a não sofrerem dor. A Organização Mundial da Saúde propôs um esquema de tratamento farmacológico da dor de acordo com a gravidade percebida. A hipnose também é discutida como um tratamento para dor odontológica.
Este documento discute cuidados relacionados à higiene, conforto e eliminação de idosos. Ele descreve alterações na pele e tegumentos de idosos, cuidados de higiene corporal e de zonas específicas como genitais e pés. Também discute vestuário, dentes, próteses dentárias e normas para banhos que promovam conforto e prevenção de quedas.
Instrumentais tecnico operativos no servico socialAna santos
Este livro discute os principais instrumentais técnico-operativos utilizados pelos assistentes sociais em três frases:
1) Aborda instrumentais como relacionamento, observação, entrevista e visita domiciliar e como são usados no trabalho individual e em grupo.
2) Também examina instrumentais para trabalho comunitário e no espaço do Plantão Social, além de reflexões sobre perícia social.
3) Propõe uma discussão sobre esses instrumentais que relaciona suas dimensões técnica, ética e política, visando ao projeto
Com os avanços na medicina, melhoria nutricional e ênfase na prevenção de doenças, a expectativa de vida dos idosos aumentou. No entanto, é necessário assegurar sua dignidade e bem-estar, garantindo participação social e o direito de viver com qualidade.
A maioria dos idosos, sejam eles portadores de doenças ou disfunções orgânicas, não apresentam necessariamente limitação de suas atividades ou restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais. As ações de saúde têm uma estreita relação com a funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa pode ser considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças
O documento descreve as principais alterações fisiológicas e anatômicas associadas ao envelhecimento em diferentes sistemas do corpo humano, incluindo pele, músculos, ossos, sistema nervoso central, cardiovascular, respiratório e digestório. As alterações incluem atrofia e perda de elasticidade da pele, redução da massa muscular, osteoporose, atrofia cerebral, arteriosclerose, redução da função pulmonar e diminuição da motilidade gastrointestinal.
Medicamentos mais utilizados pelos idososTassia Lemos
O documento discute os riscos da polifarmácia na terceira idade, incluindo o uso de múltiplos medicamentos prescritos por diferentes médicos e automedicação. É importante que os idosos tomem doses menores, evitem medicações desnecessárias e informem todos os medicamentos aos médicos para reduzir interações. A enfermagem deve ficar atenta a esses riscos e supervisionar o tratamento farmacológico dos idosos.
O documento discute a demência senil e formas de comunicação com idosos com demência. Apresenta teorias sobre a doença de Alzheimer e estratégias de comunicação para enfermeiros, como falar devagar, dar tempo para resposta e personalizar cuidados para estabelecer confiança.
O documento discute o conceito de dor de diferentes perspectivas ao longo da história, definindo-a como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões teciduais. A dor envolve dimensões sensoriais, emocionais, interpretativas, reativas e afetivas e vai além da nocicepção, envolvendo sofrimento e comportamento. Fatores psicológicos, sociais e culturais influenciam a percepção da dor.
O documento descreve uma aula sobre enfermagem geriátrica. Apresenta conceitos como geriatria, gerontologia e enfermagem. Detalha as modificações físicas do envelhecimento nos sistemas nervoso, sensorial, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, musculoesquelético e outros. Também discute o papel do técnico e auxiliar de enfermagem no cuidado de idosos.
1) A dor é um fenômeno complexo que envolve componentes sensoriais e emocionais e é influenciada por diversos fatores individuais e contextuais.
2) Os enfermeiros devem realizar uma avaliação holística da dor utilizando escalas validadas e intervir com medidas farmacológicas e não farmacológicas como relaxamento e terapia cognitivo-comportamental.
3) O controle adequado da dor é um direito do paciente e um dever dos profissionais de saúde.
O documento descreve os tipos de dor e fornece diretrizes para a avaliação da dor. A avaliação da dor é essencial para o tratamento e envolve obter uma história detalhada do paciente, exame físico e exames adicionais. Deve-se avaliar fatores como a localização, intensidade e causas da dor para determinar o melhor plano de tratamento.
CURSO DE INTRODUÇÃO A GERIATIA E GERONTOLOGIA de Ourinhos (SP)
Gigantes da Geriatria
Dra. Nezilour Lobato Rodrigues
Presidente da Sociedadede Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Ajudas técnicas, uma mais valia no processo de cuidareccifafe
O documento discute ajudas técnicas e produtos de apoio para pessoas com deficiência ou incapacidade. Ele fornece detalhes sobre classificação, escolha, financiamento e deveres de utilizadores e técnicos em relação a essas ajudas. O documento também discute autocuidado em áreas como alimentação, higiene, vestuário e mobilidade.
O documento fornece instruções sobre a higiene pessoal de idosos, incluindo cuidados com o banho, cabelos, regiões genitais, pés e unhas. Recomenda estabelecer uma rotina de higiene, prestar atenção à integridade da pele durante o banho, usar roupas fáceis de vestir e calçados adequados.
1) A dor é um mecanismo de defesa que alerta o cérebro sobre possíveis danos aos tecidos, embora a dor possa ser iniciada sem lesão física. 2) Quando os nociceptores são estimulados, impulsos de dor são enviados ao cérebro como um aviso sobre riscos ao corpo. 3) A percepção da dor envolve componentes sensoriais, comportamentais, emocionais, culturais e sociais.
O documento discute os cuidados com a alimentação de idosos, incluindo auxiliar em refeições de acordo com a independência do idoso, cuidados com higiene na preparação de alimentos, e restrições dietéticas com base em condições médicas.
O documento discute os cuidados paliativos na atenção domiciliar realizados por enfermeiros. Aborda a história dos cuidados paliativos, sua definição pela OMS, princípios, avaliação de pacientes, plano de cuidados e terapêuticas não medicamentosas como massagens e relaxamento. Também descreve o papel do enfermeiro em identificar necessidades físicas, espirituais, sociais e culturais dos pacientes e fornecer assistência no luto antecipatório.
cuidados-paliativos-231018100036-5c002a7e.pdfRodrigo Lima
O documento discute os cuidados paliativos na atenção domiciliar realizados por enfermeiros. Aborda a história dos cuidados paliativos, sua definição pela OMS, princípios, avaliação de pacientes, plano de cuidados e terapêuticas não medicamentosas como massagens e relaxamento. O papel do enfermeiro é avaliar e atender às necessidades físicas, espirituais, sociais e culturais do paciente.
O documento discute cuidados paliativos e dor em pacientes oncológicos terminais. Aborda conceitos como dor total, classificações de dor, avaliação e tratamento da dor, incluindo tratamento farmacológico e não farmacológico. Também discute desnutrição, anorexia, diarreia e obstipação como sintomas comuns nesses pacientes e ações de enfermagem para lidar com esses problemas.
1) O documento discute a visão da equipe de enfermagem e da medicina tradicional chinesa sobre o enfrentamento da doença e do luto entre profissionais de saúde.
2) Historicamente, os hospitais ofereciam acolhimento e alívio do sofrimento, mais do que a busca pela cura. No século XX, com avanços científicos, passou-se a ignorar os aspectos psicológicos e espirituais dos pacientes.
3) A enfermagem tem um papel essenc
Savassi LCM. Cuidados Paliativos e Atenção Domiciliar (LACP e Ubuntu 2023)Leonardo Savassi
Savassi LCM. Cuidados Paliativos e Atenção Domiciliar (Aula Inaugural). UFOP: Liga Acadêmica de Cuidados Paliativos (LACP) e Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (Ubuntu), 2023.
1) O documento introduz conceitos fundamentais da semiologia como sinais, sintomas, síndromes e sua importância para o diagnóstico médico.
2) A semiologia estuda os sinais e sintomas das doenças humanas para diferenciar sinais, percebidos pelo profissional, de sintomas, relatados pelo paciente.
3) O processo de enfermagem inclui a avaliação do paciente por meio da anamnese e exame físico para identificar os sinais e sintomas e realizar o diagnóstico.
O documento discute hardiness e estratégias de coping em grupos e indivíduos em vulnerabilidade social. Apresenta definições de hardiness e coping, e discute a importância de desenvolver programas para lidar com o estresse entre profissionais. Também resume os métodos e resultados da pesquisa sobre artigos que abordam hardiness e coping em situações de vulnerabilidade e entre profissionais brasileiros.
O documento discute hardiness e estratégias de coping em grupos e indivíduos em vulnerabilidade social. Apresenta definições de hardiness e coping, e discute a importância de desenvolver programas para lidar com o estresse entre profissionais de saúde. Resume os métodos, resultados e conclusões da pesquisa, que identificou poucos estudos nacionais sobre os temas.
2008 ROA, OLIVEIRA, SAVASSI et al. Medicina Centrada nas PessoasLeonardo Savassi
ROA, R. ; Oliveira, ACD ; SAVASSI, L. C. M. ; SOUZA, A. L. C. ; Dias, R.B. . Abordagem Centrada nas Pessoas. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 5, p. 245-259, 2009.
1297367969sedacao em doentes_terminaisKaká Quadros
Este documento fornece diretrizes sobre sedação paliativa contínua em pacientes terminais. Ele discute a importância de aliviar o sofrimento dos pacientes terminais de forma compassiva e respeitosa, enquanto se evita a distanásia. As diretrizes enfatizam o princípio do duplo efeito e a necessidade de obter consentimento informado sempre que possível.
1) A dor durante a mudança de penso em feridas crónicas é um problema subestimado que afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
2) A dor relacionada a feridas é multidimensional e deve ser tratada de forma abrangente, considerando seus aspectos físicos, emocionais e sociais.
3) É essencial que os pacientes recebam uma combinação de técnicas para aliviar a dor durante os tratamentos, incluindo preparação adequada, escolha do material de penso e analgesia.
1) O objetivo do exame clínico é coletar sinais e sintomas para elaborar hipóteses de diagnóstico, seguindo uma sequência lógica e completa de anamnese e exame físico.
2) A anamnese envolve o relato espontâneo do paciente sobre sua queixa principal, história da doença atual e antecedentes pessoais e familiares, para compreender melhor o quadro clínico.
3) Fatores como hábitos de vida, incluindo vícios como tabagismo e al
1) A semiologia é o estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas, sendo importante para o diagnóstico.
2) Existe diferença entre sinais e sintomas, sendo que sinais são percebidos pelo profissional de saúde e sintomas são relatados pelo paciente.
3) O processo de enfermagem envolve a coleta de dados do paciente, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação dos cuidados.
Trabalho realizado no ano de 2011, na disciplina de estágio básico II do curso de Psicologia que teve como objeto de estudo a Psicologia no Hospital Geral.
As UBS são as portas de entrada para o sistema de saúde, assim como são pontos de
cuidados, nas contra referências do sistema quando se refere aos usuários que demandam a
atenção básica, oriundas das Unidades Ambulatoriais Especializadas e das Unidades de
Urgências e Emergências sejam Pronto-Socorro vinculado ou não a Serviços Hospitalares e
Unidades de Internações Hospitalares.
Este documento discute a importância da psicologia aplicada à odontologia. Aponta que o ser humano é biopsicossocial e que alterações emocionais podem afetar a saúde bucal e vice-versa. Defende que os dentistas precisam considerar aspectos psicológicos para diagnosticar e tratar pacientes de forma holística.
Terapia Cognitiva Comportamental para condições de saúdelucassoares41810
O documento discute o uso da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para condições de saúde. A TCC é uma abordagem efetiva para reduzir sintomas como estresse, ansiedade e depressão em pacientes com câncer e melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes. Além disso, a TCC pode diminuir a sensação de dor em pacientes com dor crônica e aumentar a adesão a tratamentos.
O documento discute os fundamentos e princípios dos cuidados paliativos, incluindo a definição da OMS, indicações e avaliação de pacientes, sinais e sintomas comuns, e abordagem da dor. Ele fornece detalhes sobre a hidratação subcutânea, escalas de avaliação da dor, e condutas recomendadas para diferentes níveis de dor.
1) O documento discute a importância da avaliação e controle da dor pós-operatória, especialmente considerando a dor como o quinto sinal vital na assistência ao paciente.
2) Ele explica que a avaliação da dor deve ser feita periodicamente usando escalas, com o objetivo de identificar, quantificar, tratar e reavaliar a dor do paciente de forma adequada.
3) A enfermagem desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo responsável pela mensuração da dor e pelo sucesso do manejo
Este documento descreve os direitos dos pais portugueses à licença parental e subsídios associados. Inclui detalhes sobre diferentes tipos de licença parental inicial exclusiva da mãe ou do pai, assim como subsídios por riscos clínicos, interrupção da gravidez ou riscos específicos. Explica também que a duração da licença parental inicial pode ser de 120, 150 ou 180 dias dependendo da opção dos pais e da partilha entre ambos.
Espaço ao cuidador decreto lei n 60 de 2003 de 1 de abriluccarcozelo
1) O documento discute as diretrizes para parques zoológicos em Portugal, incluindo o bem-estar dos animais, programas educacionais, e participação em pesquisas científicas.
2) É requerido que os parques forneçam informações precisas sobre as espécies nos alojamentos e promovam a conservação da vida selvagem.
3) Os parques devem manter registros anuais detalhados sobre os animais, incluindo nascimentos, mortes e transferências.
Ecci guia da rede nacional de cuidados continuados integradosuccarcozelo
Este documento fornece um guia sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) em Portugal. A RNCCI tem como objetivo principal fornecer cuidados de saúde e apoio social integrados às pessoas dependentes. O guia descreve a organização e funcionamento da RNCCI, incluindo os tipos de respostas que fornece, como unidades de internamento, equipas domiciliárias e ambulatórias.
Ecci decreto lei 101 de 2006 de 6 de junho de 2006uccarcozelo
1) O documento estabelece um regime excepcional e transitório para a contratação de empreitadas de obras públicas e aquisição de bens e serviços destinados a projetos de cuidados continuados integrados.
2) É criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados para fornecer cuidados de saúde e apoio social a pessoas dependentes.
3) A Rede é constituída por unidades que fornecem cuidados continuados, cuidados paliativos e apoio social em dois níveis territoriais.
Ecci decreto lei 28 de 2008 de 22 fevereiro 2008uccarcozelo
Este documento descreve a criação de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) em Portugal para melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários. Os ACES são serviços públicos de saúde com autonomia administrativa constituídos por unidades de saúde que fornecem cuidados primários a uma determinada área geográfica. O documento define a missão e atribuições dos ACES e estabelece regras sobre a jurisdição, funcionamento, utentes e organização dos centros de saúde que fazem parte dos ACES.
Cuidados continuados nos csp carteira de servicosuccarcozelo
Este documento discute a necessidade de cuidados continuados integrados nos cuidados de saúde primários em Portugal. Apresenta uma carteira de serviços que inclui equipas de saúde familiar, equipas de cuidados continuados integrados e equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos. Estas equipas trabalharão em conjunto para fornecer cuidados integrados e de qualidade aos pacientes dependentes e suas famílias.
1) A portaria estabelece um período especial de candidatura para a manutenção de raças autóctones em risco de extinção até 21 de dezembro de 2001.
2) Reconhece a designação "Palhete de Ourém" para vinhos tintos produzidos na região de Ourém segundo métodos tradicionais.
3) Adota novos modelos de certificado de óbito e certificado de óbito fetal e neonatal a partir de 1 de janeiro de 2002.
Este documento descreve duas portarias. A primeira aprova um modelo de boletim de informação clínica para comunicar mortes violentas ou de causa desconhecida às autoridades judiciais. A segunda estabelece as características de novos bilhetes postais simples para o serviço postal nacional.
1) A lei estabelece os princípios da verificação da morte, definindo-a como a cessação irreversível das funções do tronco cerebral.
2) Cabe aos médicos verificar a morte de acordo com critérios definidos pela Ordem dos Médicos.
3) A lei regulamenta o processo de verificação da morte e o registo da mesma nos processos clínicos ou em papel timbrado do médico.
1) Este documento estabelece o regime jurídico das perícias médico-legais e forenses em Portugal.
2) Define que as perícias devem ser realizadas preferencialmente nos gabinetes médico-legais do Instituto Nacional de Medicina Legal, mas podem ser realizadas por outras entidades públicas ou privadas em casos excepcionais.
3) Estabelece também as responsabilidades dos peritos e as obrigações de sujeição a exames por parte das pessoas envolvidas em processos judiciais.
1) O documento trata da dispensa do certificado médico de morte fetal nos casos de interrupção voluntária da gravidez ou até 24 semanas de gestação quando a interrupção for espontânea, para evitar sofrimento adicional aos pais.
2) O segundo decreto-lei regulamenta os limites de emissões de gases poluentes provenientes de motores agrícolas para proteger o meio ambiente.
3) Os decretos-leis visam transpor diretivas europeias para a lei portuguesa.
Este documento descreve as principais alterações legislativas à medicina legal em Portugal desde o final do século XIX, incluindo a criação do Conselho Superior de Medicina Legal e dos institutos de medicina legal. O objetivo é reorganizar a estrutura dos serviços médico-legais para melhorar a qualidade e rigor técnico-científico das perícias médicas.
Este documento estabelece o regime jurídico para a remoção, transporte, inumação, exumação, trasladação e cremação de cadáveres em Portugal. Define termos legais relevantes e estabelece as entidades competentes para requerer cada um desses atos, bem como as entidades responsáveis por autorizar os mesmos. Também regulamenta aspectos do transporte de cadáveres, ossadas e cinzas.
Este documento fornece orientações sobre a avaliação e tratamento da dor crônica em idosos. Ele recomenda uma avaliação multimodal da dor que inclui escalas de autoavaliação, histórico clínico, exame físico e avaliação psicossocial. Também recomenda o uso de terapias não farmacológicas como exercícios e farmacoterapia com analgésicos e opioides de baixa dose.
1) O documento fornece orientações técnicas sobre a avaliação e tratamento da dor crônica em idosos, incluindo uma avaliação multimodal e o uso de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas.
2) A avaliação da dor deve considerar escalas de autoavaliação, histórico clínico, exame físico e avaliação bio-psico-social. Sinais comportamentais podem indicar dor em idosos com dificuldades de comunicação.
3
1) O documento fornece orientações técnicas sobre a avaliação e tratamento da dor crônica em idosos, incluindo uma avaliação multimodal e o uso de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas.
2) A avaliação da dor deve considerar escalas de autoavaliação, histórico clínico, exame físico e histórico de tratamentos. Sinais comportamentais podem indicar dor em idosos com dificuldades de comunicação.
3) O
Este documento estabelece o regulamento para a organização e funcionamento da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC). A UCC tem como missão melhorar a saúde da população fornecendo cuidados de saúde e apoio social domiciliário. O regulamento define os princípios de cooperação, autonomia e articulação com outras unidades de saúde que orientam a UCC.
Este decreto-lei consolida e atualiza a legislação portuguesa sobre direito mortuário, definindo conceitos-chave e simplificando procedimentos como trasladações e exumações para aliviar a saturação dos cemitérios. Estabelece também a igualdade entre inumação e cremação e proíbe o uso de caixões de chumbo.
1. O documento aprova o Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares para 2011-2016 (PERH 2011-2016)
2. O PERH 2011-2016 tem como objetivo assegurar uma gestão adequada dos resíduos hospitalares considerando os riscos para a saúde e ambiente
3. É criada uma equipa técnica para acompanhar a implementação do plano e monitorizar o cumprimento dos objetivos e metas definidos.
Este manual fornece diretrizes sobre boas práticas de higiene oral para crianças e jovens com necessidades especiais de saúde. Ele discute técnicas de escovação dental adaptadas, uso de fio dental e flúor, e fornece orientações sobre como ajudar crianças com deficiências. O objetivo é promover a saúde bucal e a autonomia destes indivíduos.
1. Francisco Digitally signed by Francisco
Henrique Moura George
Henrique DN: c=PT, o=Ministério da
Saúde, ou=Direcção-Geral
Moura da Saúde, cn=Francisco
Henrique Moura George
George Date: 2010.12.14 18:50:09 Z
NÚMERO: 015/2010
DATA: 14/12/2010
ASSUNTO: Orientações técnicas sobre o controlo da dor crónica na pessoa idosa
PALAVRAS‐CHAVE: Dor crónica no idoso; avaliação; tratamento
PARA: Todos os profissionais de saúde que tratam pessoas idosas com dor crónica.
CONTACTOS: Direcção de Serviços de Prevenção e Controlo da Doença; Coordenador da
Comissão Nacional de Controlo da Dor: helenam@dgs.pt ; jmomao@netcabo.pt
Nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto Regulamentar n.º 66/2007, de 29 de
Maio, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 21/2008, de 2 de Dezembro, o
Director‐Geral da Saúde recomenda o cumprimento das orientações técnicas abaixo descritas
referentes à avaliação e tratamento da dor crónica na pessoa idosa.
I – PLANO DE AVALIAÇÃO DA DOR CRÓNICA NA PESSOA IDOSA
Atendendo a que, como experiência subjectiva, não há testes objectivos para medir a dor a sua
presença e a intensidade devem ser avaliadas e medidas pelo que o doente exprime.
A avaliação da dor no idoso pelas escalas de auto‐avaliação, se não forem detectadas
dificuldades de comunicação, é complementada por uma história clínica detalhada, um exame
objectivo rigoroso, uma história terapêutica correcta e uma avaliação bio‐psico‐social1.
Na observação dos doentes com dificuldade de comunicação nenhuma estratégia é, por si só,
suficiente, sejam os antecedentes pessoais, a observação de comportamentos, o diagnóstico da
patologia, ou a informação dos cuidadores, pelo que a conjugação de todas as informações é de
importância fundamental para a avaliação da dor.
Orientações específicas
1. Monitorizar, reavaliar e registar a dor por rotina, para facilitar o tratamento e a
comunicação entre os profissionais.
2. Inquirir obrigatoriamente a presença de dor em todos os idosos, tentando obter, em
primeiro lugar, a autoavaliação do idoso, mesmo que seja uma resposta sim/não à pergunta
“tem dor?”.
3. Valorizar na primeira observação do idoso as alterações comportamentais e cognitivas e as
possíveis manifestações de dor em repouso, em movimento e durante os cuidados e estar
atento a outros indicadores, nomeadamente:
1
Anexo I – Fluxograma de Avaliação da Dor no Idoso
DIRECÇÃO‐GERAL DA SAÚDE | Alameda D. Afonso Henriques, 45 ‐ 1049‐005 Lisboa | Tel: 218430500 | Fax: 218430530 | E‐mail: geral@dgs.pt | www.dgs.pt
1
2. a) A expressão facial;
b) Os movimentos corporais;
c) As verbalizações ou vocalizações;
d) A alteração das relações interpessoais;
e) As alterações do estado mental.
Observar o comportamento é, na ausência de autoavaliação, um método correcto para
avaliar a dor, em conjunto com outras situações, como alterações fisiológicas ou stress
emocional, através de Escalas Comportamentais2.
4. Procurar causas potenciais de dor, patologias ou procedimentos, ou alterações de
comportamento.
5. Inquirir das terapêuticas instituídas com analgésicos e a respectiva resposta.
6. Ter em atenção que nas pessoas idosas outros termos como mal‐estar, sofrimento,
magoado, etc. podem significar a presença de dor.
7. Solicitar a participação de familiares e/ou cuidadores para a avaliação multimodal da dor.
8. Ter em atenção que as alterações fisiológicas podem não significar dor e que a presença de
dor pode ocorrer sem alteração dos sinais vitais.
9. Efectuar periodicamente a reavaliação do idoso, bem como os registos dos métodos de
avaliação e dos indicadores de dor.
9. Ter em atenção que, no idoso com demência avançada, as lesões do sistema nervoso
central afectam a memória, a linguagem e o processamento cognitivo. Apesar disso, os
doentes com demência grave experimentam dor. Segundo a American Geriatric Society
(AGS) 2002:
a) A observação dos comportamentos, como indicadores de dor, é a melhor forma de
avaliação deste grupo de doentes;
b) A procura de causas potenciais de dor no idoso é da maior relevância dada a
prevalência de doenças músculo‐esqueléticas e neurológicas.
10. Assumir por norma a presença de dor e se houver apenas indicadores de dor efectuar uma
prova terapêutica, sempre que a patologia, os procedimentos ou as alterações
comportamentais o justifiquem:
a) Começar com fármacos não opióides se a dor é ligeira a moderada;
2
ANEXO II – Escala DOLOPLUS 2. Disponível também em: http://www.apcp.com.pt/index.php?sc=vis&id=299&cod=68
Está em curso a validação de outras escalas, entre as quais a escala Pain Assessment Checklist for Seniors with
Limited Ability to Communicate (PACSLAC)
2
3.
b) Recorrer a opióides em dose baixa se a dor é moderada a intensa ou se o esquema
anterior não é eficaz; é recomendado o aumento da dose de 25 a 50% até se obter
efeito terapêutico ou aparecerem efeitos secundários;
c) Explorar outras causas de alterações comportamentais se não é obtido efeito.
Tabela – Resumo da avaliação da dor crónica na pessoa idosa
1 Identificar a presença de dor no idoso qualquer que seja o contexto de observação, na consulta,
na urgência, no internamento ou no domicílio
2 Avaliar a dor por rotina considerando que os idosos podem não a manifestar
3 Considerar como dor outros termos usados pelos idosos para a expressar: mal‐estar, agonia,
moinha, queimor, formigueiro, etc.
4 Escolher a Escala Numérica ou a Escala Qualitativa como primeira alternativa
5 Recorrer a observação comportamental completa quando há dificuldade de comunicação
6 Usar diagramas ou, em alternativa, considerar os locais que o idoso apontar
7 Detectar as possíveis causas de dor através do exame físico cuidado
8 Completar sempre a avaliação da história da dor com as outras dimensões, psicológica, social,
cultural e espiritual
9 Solicitar a colaboração de familiares e/ou cuidadores para auxiliar na interpretação das
alterações comportamentais indicativas de dor
II – TRATAMENTO DA DOR CRÓNICA NA PESSOA IDOSA
O tratamento da dor crónica da pessoa idosa assume particular importância em qualquer
contexto, no domicílio, em internamento ou institucionalizado.
II.1. TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA
A terapêutica não farmacológica deve fazer parte de um plano global de tratamento do idoso,
em especial do idoso com dor crónica.
A terapêutica não farmacológica tem, em geral, poucos efeitos adversos e, quando utilizada
isoladamente, pode produzir alívio de curta duração no idoso com dor crónica. Em combinação
com fármacos tem a vantagem de melhorar a terapêutica da dor potenciando o efeito
terapêutico global e permitindo a redução das doses dos fármacos, com a consequente
diminuição de efeitos secundários, interacções medicamentosas e, por vezes, diminuição de
custos.
Muitos idosos com dor crónica utilizam, por autoiniciativa, e antes de procurarem o médico,
diversas estratégias terapêuticas não farmacológicas que no passado, em situações
semelhantes, lhes deram bons resultados.
3
4.
A crescente utilização de terapêuticas não farmacológicas pela população idosa pode ter, em
circunstâncias particulares, nomeadamente, no idoso com osteoporose ou polimedicado, riscos
acrescidos, como os de lesões osteoarticulares com o exercício e a manipulação ou de
interacções de ervas medicinais com terapêuticas farmacológicas, que não podem ser
descurados.
Tabela ‐ Terapêuticas não farmacológicas mais frequentemente utilizadas no
tratamento da dor crónica na pessoa idosa
1 Exercício
O exercício deve ser adaptado às necessidades e preferências de cada idoso, e realizado, no mínimo,
durante oito a doze semanas.
Os exercícios regulares de resistência e fortalecimento muscular, de intensidade moderada, podem
melhorar a capacidade funcional e diminuir a dor por patologia músculo‐esquelética e os exercícios de
estiramento ou de aumento de amplitude podem melhorar a dor provocada por espasmos musculares
2 Aplicação local de calor ou frio
É benéfica nos espasmos musculares ou na dor neuropática periférica. Ter especial cuidado em
presença de alterações cognitivas ou da sensibilidade, por exemplo nos diabéticos
3 Massagem
Está indicada nos espasmos musculares, devendo ser realizada por profissionais
4 Diatermia e ultra‐sons
Têm indicação no alívio da dor músculo‐esquelética profunda
5 Imobilização
Tem benefício no alívio da dor osteo‐articular, se realizada por curtos períodos (alguns dias)
Se prolongada aumenta o risco de capsulite adesiva e de diminuição permanente da amplitude articular
6 Cirurgia
A artroplastia está indicada em idosos com patologia dolorosa que a justifique. A neuroablação é benéfica
em idosos com dor refractária e esperança de vida curta
7 Estimulação Eléctrica Nervosa Transcutânea (TENS)
Pode ser benéfica em diversos tipos de dor, nomeadamente na neuropatia diabética, bursites e
fractura costal19. Na dor pós‐operatória pode diminuir o uso de analgésicos e melhorar a mobilidade
precoce
8 Educação do doente e do cuidador
Tem demonstrado bons resultados em programas individuais ou em grupo, desde que adaptados às
necessidades do idoso e à sua capacidade de compreensão. Deve incluir informação sobre a etiologia da
dor, utilização de instrumentos de avaliação e registo da dor, medicação e estratégias não farmacológicas
9 Estratégias cognitivas
Em programas individuais ou em grupo, têm como objectivo alterar as atitudes e crenças do idoso e
promover a modificação da experiência da dor e sofrimento. A presença de um familiar, cuidador ou
pessoa de confiança do idoso nestas sessões parece melhorar os resultados. São necessárias múltiplas
sessões e não estão indicadas em pacientes com alterações cognitivas
1O Distracção
A utilização de técnicas como a música, leitura, ou outra, tem demonstrado benefício no controlo da
dor crónica no idoso
4
5.
II.2. TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
Os objectivos principais da terapêutica farmacológica são o controlo da dor e a melhoria da
capacidade funcional e da qualidade de vida.
O modo habitual do tratamento da dor em idosos é farmacológico e deverá ser balanceado em
função dos riscos e dos benefícios. A efectividade do tratamento farmacológico é maior quando
combinada com formas de tratamento não farmacológico.
Devido à heterogeneidade dos idosos na resposta à terapêutica farmacológica a dose óptima e
os efeitos secundários dos medicamentos são difíceis de prever. As doses devem ser ajustadas
em avaliações frequentes, de modo a optimizar o controlo da dor e minimizar os efeitos
secundários.
O controlo da dor implica a utilização de associações medicamentosas que são potencialmente
geradoras de efeitos colaterais. Contudo, a polimedicação pode ser necessária para minimizar
os efeitos secundários específicos de cada fármaco. A combinação de pequenas doses de
diferentes grupos de fármacos, com os ajustes apropriados às alterações farmacocinéticas e
farmacodinâmicas induzidas pela idade, permite obter o controlo da dor com menor risco de
desencadear efeitos secundários.
Orientações específicas:
1. Os idosos com dor crónica moderada a intensa são candidatos a tratamento farmacológico
que segue os mesmos princípios e tipo de analgésicos que as pessoas mais jovens, mas com
os ajustes necessários às suas particularidades.
2. Nos idosos que se apresentam mais sensíveis às reacções adversas, a maioria dos
analgésicos são eficazes e relativamente bem tolerados quando usados com precaução, e o
efeito analgésico obtido será o melhor indicador da dose e do ritmo de administração, não
esquecendo que a via de administração deverá, sempre que possível, ser a menos invasiva,
portanto a via oral.
3. O tratamento da dor em idosos deve ser orientado de acordo com a escada analgésica da
OMS, tendo em consideração as particularidades dos idosos para os diferentes grupos de
fármacos (Figura 1).
4º Escalão Dor não Controlada
3º Escalão Dor Intensa
Técnicas invasivas
2º Escalão Dor Moderada Opióides fortes ou major (analgésicos por via espinhal,
1º Escalão Dor Ligeira
Opióides fracos ou minor +
+ analgésicos não bloqueios nervosos)
Analgésicos não opióides e/ ou
analgésicos não opióides e/
opióides e/ou adjuvantes
ou adjuvantes
adjuvantes
Figura 1 – Escada analgésica modificada para o tratamento da dor
5
6.
a) ANTIPIRÉTICOS E ANTI‐INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES
Paracetamol
É o analgésico de eleição para dor músculo‐esquelética ligeira e moderada. Possui
propriedades antipiréticas e anti‐inflamatórias fracas. Atinge o pico plasmático em 30 a 60
minutos, com uma semi‐vida plasmática de cerca de 120 minutos. A dose máxima não
poderá exceder 4000mg por dia. O efeito adverso mais importante é a hepatotoxidade, com
queixas de náuseas e vómitos nas 1ªs horas, dores abdominais e falência renal com oligúria
em 24 a 48 horas.
Anti‐inflamatórios não esteróides (AINEs)
O mecanismo de acção primário é a inibição da produção de prostaglandinas E. Inibem
também a produção de prostaciclina e tromboxano, o que provoca alguns dos seus efeitos
adversos.
Ter em conta que:
i) A maioria da dose administrada por via oral é completamente absorvida;
ii) Mais de 95% da dose absorvida liga‐se às proteínas plasmáticas;
iii)Apresentam metabolismo hepático pelo citocrómio P450 e são excretados pela
urina;
iv) Diferentes AINEs têm diferentes propriedades analgésicas, antipiréticas e anti‐
inflamatórias;
v) AINEs de longa duração de acção ou em doses altas devem ser evitados;
vi) Para uso crónico só deverão ser usados durante curtos períodos, durante uma
crise de dor;
vii) Devem utilizar‐se com maior cuidado quando exista insuficiência hepática ou renal
ou alterações da coagulação;
viii) Não deve ser utilizado mais que um AINEs em simultâneo;
ix) Os diferentes AINEs não apresentam todos a mesma toxicidade gastrointestinal,
por exemplo, a toxicidade do piroxicam é maior que a do naproxeno, que por sua
vez é superior à do meloxicam;
x) As alterações farmacocinéticas dos diferentes AINEs com a idade não são
claramente indicadores para mudar a dosagem, a não ser quando existam
alterações da função hepática e ou renal3.
b) OPIÓIDES
Ter em conta que:
3 Anexo III – Tabela dos AINEs
6
7.
i) Os idosos têm uma maior sensibilidade à acção dos opióides tanto na sua vertente
terapêutica‐analgesia, como na sua vertente iatrogénica‐sedação e outras
reacções secundárias. Esta maior sensibilidade é independente das alterações
farmacocinéticas relacionadas com a idade;
ii) A semi‐vida de eliminação da morfina, fentanilo e remifentanilo é reduzida no
idoso;
iii) A petidina converte‐se num metabolito activo excretado pelo rim. Devido à
insuficiência renal própria do idoso verifica‐se acumulação, pelo que não é
aconselhável a sua administração;
iv) O ajuste das doses deve ter em conta a persistência da dor e probabilidade de uma
exacerbação, a farmacocinética e farmacodinâmica de cada opióide nos idosos, a
sua propensão para ser acumulado e a necessidade de prever as reacções
adversas, para preveni‐las ou tratá‐las com rapidez;
v) A obstipação deve ser prevenida, com medidas profiláticas ou, se necessário, com
laxantes osmóticos ou estimulantes directos (se não houver obstrução intestinal),
em simultâneo com a prescrição inicial do opióide;
vi) O aparecimento de sedação ou de alterações cognitivas deve ser previsto. Quando
é necessário aumentar a dose rapidamente, existe o risco de depressão
respiratória;
vii) As náuseas e vómitos podem ocorrer com alguma frequência. Se ligeiros
desaparecem espontaneamente em poucos dias; se não desaparecerem deverão
ser prescritos antieméticos com poucos efeitos secundários. A metoclopramida
pode provocar efeitos extrapiramidais;
viii) O prurido e a mioclonia tratam‐se, respectivamente, com anti‐histamínicos e
clonazepam;
ix) Os efeitos secundários, na maioria das vezes, desencadeiam tolerância num curto
espaço de tempo, excepto a obstipação;
x) Em dor recorrente – uso ocasional de opióides de curta duração;
xi) Em dor contínua – uso de apresentações de libertação retardada.4
c) FÁRMACOS ADJUVANTES
São especialmente úteis em alguns casos de dor neuropática. São utilizados isoladamente
ou em associação com opióides e/ou AINEs.
Antidepressivos tricíclicos
Apresentam efeitos anticolinérgicos como principais efeitos colaterais (boca seca, confusão,
visão turva, taquicárdia, obstipação, retenção urinária, vertigens e hipotensão ortostática).
A nortriptilina é o menos propenso a desencadear hipotensão ortostática nos idosos.
4
Anexo IV – Tabela dos Opióides
7
8.
Anticonvulsivantes (gabapentina, pregabalina, carbamazepina, oxcarbamazepina)
Apresentam como efeitos secundários: vertigens, disforia e alterações cognitivas.
Corticóides
Apresentam como potenciais efeitos adversos alterações neuropsíquicas, hiperglicemia e
retenção de líquidos. Não devem ser administrados de uma forma crónica por poderem
desencadear hipertensão, osteoporose, miopatia, aumento do risco de infecção, toxicidade
gastrointestinal e efeito neuropsicológico tardio.
Relaxantes musculares
Quando usados em simultâneo com opióides potenciam os efeitos sedativos e depressores.
Associações de medicamentos
Existem anti‐inflamatórios e analgésicos associados a opióides (paracetamol + codeína;
paracetamol + tramadol). É recomendado não exceder as doses máximas.
Deve prever‐se o “efeito de tecto”, pela toxicidade que pode resultar do paracetamol e dos
AINEs.
II.3. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO
Quando se inicia ou se procede a ajustes das doses da medicação analgésica é necessário
avaliar com frequência a eficácia e os efeitos secundários.
1. Num doente medicado com um opióide há que alertar para não utilizar concomitantemente
um outro opóide, eventualmente receitado por outro médico.
2. Num doente medicado com um AINE há que vigiar periodicamente possíveis perdas de
sangue por via digestiva, insuficiência renal ou hepática, hipertensão e interacções
medicamentosas com outros fármacos ou patologias associadas.
III – FUNDAMENTAÇÃO
A dor é definida, segundo International Association for the Study of Pain (IASP), como uma
“experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com uma lesão real ou
potencial dos tecidos, ou descrita em termos que evocam essa lesão”.
Considera‐se dor crónica quando, de forma contínua ou recorrente, existe há 3 meses ou mais,
ou quando persiste para além do curso normal de uma doença aguda ou da cura da lesão que
lhe deu origem. A relação entre dor e lesão é variável e nem sempre é previsível.
8
9.
A dor crónica moderada a intensa é um sintoma comum entre as pessoas idosas, qualquer que
seja o contexto, no domicílio, em internamento ou institucionalizado, e pode ter um forte
impacto na sua qualidade de vida. Afecta cerca de 50% dos idosos que vivem na comunidade e
atinge cerca de 83% daqueles que estão institucionalizados em lares. Relaciona‐se
frequentemente com patologias de incidência elevada, como a osteoartrose, cancro, pós‐
acidente vascular cerebral, neuropatia periférica da diabetes, enxaqueca, fibromialgia, dor pós‐
herpética e traumatismo.
A dor crónica do idoso tende a ser multifocal, multifactorial, de intensidade moderada a intensa
e com duração de vários anos. Está associada a depressão5, diminuição da socialização e da
capacidade funcional, alterações do sono e da marcha, sindroma de imobilidade, maior
consumo de serviços e aumento dos custos em saúde, aumento do risco de polimedicação e de
interacções medicamentosas, constituindo um grave problema de saúde pública.
O Programa Nacional de Controlo da Dor (PNCDor), aprovado por Despacho da Ministra da
Saúde, de 8 de Maio de 2008, prevê, nas suas estratégias de intervenção, a criação e divulgação
junto dos profissionais de saúde de orientações técnicas, com o objectivo da melhoria efectiva
da qualidade de vida dos doentes com dor, e da implementação de programas eficientes de
avaliação e tratamento.
Assim, a emanação da presente Orientação teve em consideração que:
1. A investigação científica demonstrou que a dor crónica tem importantes consequências
físicas, psicológicas e sociais e pode inclusivamente influenciar o curso das doenças.
Segundo a OMS, “a dor pode matar”.
2. A dor é frequentemente subvalorizada nas pessoas idosas e, consequentemente,
subtratada e as diversas barreiras à sua manifestação colocam problemas específicos face a
um grupo vulnerável com problemas de comunicação, em que a presença de dor tem maior
probabilidade de ocorrer.
3. O direito humano à saúde é reconhecido na Constituição da República Portuguesa e,
também, em numerosos documentos internacionais.
4. A garantia deste direito obriga a que sejam tomadas medidas que promovam e garantam o
acesso a cuidados de saúde de qualidade, de acordo com as necessidades dos doentes
idosos, assegurando uma referenciação para o nível de cuidados mais adequados6,
protegendo‐os do sofrimento desnecessário resultante da dor associada às doenças.
Francisco George
Director‐Geral da Saúde
5
Há autores que sugerem a avaliação da depressão por rotina, podendo ser usadas as Escalas de Depressão já
validadas para português, como a Hospital Anxiety and Depression Scale /HADS).
6
Anexo V – Referenciação da pessoa idosa com dor crónica em ambulatório
9
11. ANEXO I
Fluxograma de avaliação da dor na pessoa idosa
Comunica?
Aparenta dor mas não
Refere e aparenta
colabora
dor
Avaliar dor
(escala qualitativa Avaliar: mal‐estar,
ou numérica) mágoa, sofrimento,
causa evidente de dor
(escala comportamental/
prova terapêutica)
Localizar dor em Diagrama
História da dor Tratar a dor ou considerar referenciação
Exame objectivo
Adaptado de: Royal College of Physicians, British Geriatrics Society, The British Pain Society; Concise Guidance to
Good Practice_Number8, the assessment of pain in older people, October 2007
12.
ESCALA DOLOPLUS
AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL DA DOR NA PESSOA IDOSA
APELIDO………………………………………NOME PRÓPRIO ……..………………………………………………………………………………… DATAS
SERVIÇO……………………………………………………………………………………………………...
Observação comportamental
REPERCUSSÃO SOMÁTICA
. ausência de queixas 0 0 0 0
1. Queixas . queixas apenas quando há solicitação 1 1 1 1
somáticas . queixas espontâneas ocasionais 2 2 2 2
. queixas espontâneas contínuas 3 3 3 3
. ausência de posição antálgica 0 0 0 0
2.Posições . o indivíduo evita certas posições de forma ocasional
antálgicas em
1 1 1 1
repouso . posição antálgica permanente e eficaz 2 2 2 2
. posição antálgica permanente e ineficaz 3 3 3 3
. ausência de protecção 0 0 0 0
3. Protecção de . protecção quando há solicitação, não impedindo o prosseguimento do exame ou dos cuidados 1 1 1 1
zonas dolorosas . protecção quando há solicitação, impedindo qualquer exame ou cuidados 2 2 2 2
. protecção em repouso, na ausência de qualquer solicitação 3 3 3 3
. mímica habitual 0 0 0 0
4. Expressão . mímica que parece exprimir dor quando há solicitação 1 1 1 1
facial . mímica que parece exprimir dor na ausência de qualquer solicitação 2 2 2 2
. mímica inexpressiva em permanência e de forma não habitual (átona, rígida, olhar vazio) 3 3 3 3
. sono habitual 0 0 0 0
. dificuldade em adormecer 1 1 1 1
5. Sono
. despertar frequente (agitação motora) 2 2 2 2
. insónia com repercussão nas fases de despertar 3 3 3 3
REPERCUSSÃO PSICOMOTORA
. capacidades habituais conservadas 0 0 0 0
6. Higiene . capacidades habituais pouco diminuídas (com precaução mas completas)
e/ou
1 1 1 1
vestir . capacidades habituais muito diminuídas, higiene e/ou vestir difíceis e parciais 2 2 2 2
. higiene e/ou vestir impossíveis; o doente exprime a sua oposição a qualquer tentativa 3 3 3 3
. capacidades habituais conservadas 0 0 0 0
. capacidades habituais activas limitadas (o doente evita certos movimentos, diminui o seu perímetro de marcha) 1 1 1 1
7. Movimento
. capacidades habituais activas e passivas limitadas (mesmo ajudado, o doente diminui os seus movimentos) 2 2 2 2
. movimento impossível; qualquer mobilização suscita oposição 3 3 3 3
REPERCUSSÃO PSICO‐SOCIAL
. sem alteração 0 0 0 0
. intensificada ( o indivíduo chama a atenção de modo não habitual) 1 1 1 1
8. Comunicação
. diminuída (o indivíduo isola-se) 2 2 2 2
. ausência ou recusa de qualquer comunicação 3 3 3 3
. participação habitual nas diferentes actividades (refeições, actividades recreativas, ateliers terapêuticos,...) 0 0 0 0
. participação nas diferentes actividades apenas quando há solicitação 1 1 1 1
9. Vida social
. recusa parcial de participação nas diferentes actividades 2 2 2 2
. Recusa de qualquer tipo de vida social 3 3 3 3
. comportamento habitual 0 0 0 0
10. Alterações . alterações do comportamento quando há solicitação e repetidas
do
1 1 1 1
comportamento . alterações do comportamento quando há solicitação e permanentes 2 2 2 2
. alterações do comportamento permanentes (sem qualquer solicitação) 3 3 3 3
COPYRIGHT
PONTUAÇÃO
Faculdade de Medicina de Lisboa, Tese de Mestrado em Cuidados Paliativos ‐ Fevereiro 2006 ‐ Hirondina Guarda
13. ESCALA DOLOPLUS
LÉXICO
Queixas somáticas
O paciente exprime a sua dor através da palavra, do gesto ou de gritos – choros – gemidos.
Posições antálgicas
Posição corporal não habitual, visando evitar ou aliviar a dor.
Protecção de zonas dolorosas
O paciente protege uma das zonas do seu corpo através de uma atitude ou determinados gestos de
defesa.
Mímica
O rosto parece exprimir a dor através da expressão (crispada, tensa, átona) e do olhar (olhar fixo,
vazio, ausente, lágrimas).
Solicitação
Toda e qualquer solicitação (aproximação de um cuidador, mobilização, cuidados, etc).
Higiene/Vestir
Avaliação da dor durante a higiene e/ou o vestir, sozinho ou com ajuda.
Movimentos
Avaliação da dor no movimento: mudança de posição – transferências – marcha, sozinho ou com
ajuda.
Comunicação
Verbal ou não verbal.
Vida Social
Refeições, animações, actividades, ateliers terapêuticos, acolhimento das visitas, etc.
Perturbações do comportamento
Agressividade, agitação, confusão, indiferença, deslize, regressão, pedido de eutanásia, etc.
14.
ESCALA DOLOPLUS
CONSELHOS DE UTILIZAÇÃO
1. A UTILIZAÇÃO NECESSITA DE UMA APRENDIZACEM
Como para qualquer novo instrumento, será sensato experimentá‐lo antes de o difundir. O tempo de cotação da
escala diminui igualmente com a experiencia (alguns minutos no máximo). Logo que possível, será útil designar uma
pessoa de referência numa determinada estrutura de cuidados de saúde.
2. COTAR EM EQUIPA PLURISCIPLINAR
Quer se trate de uma estrutura sanitária, social ou no domicílio, é preferível que a cotação seja efectuada por vários
cuidadores (médico, enfermeiro, auxiliar…). No domicílio, é possível integrar a família e os outros intervenientes, com
o apoio de um boletim de articulação de cuidados, do telefone, ou até mesmo de uma reunião em torno da cama do
doente. A escala deve ser integrada no processo clínico ou no “boletim de articulação de cuidados”.
3. NÃO COTAR NADA NO CASO DE EXISTIR UM ITEM DESADEQUADO
Não é necessário obter uma resposta para todos os itens da escala, em particular face a um paciente desconhecido,
relativamente ao qual não se possuem ainda todos os dados, nomeadamente no plano psico‐social. Do mesmo modo,
em caso de coma, a cotação será baseada essencialmente nos itens somáticos.
4. OS COMPORTAMENTOS PASSIVOS
São menos perceptíveis mas tão presentes e importantes como os comportamentos activos; por exemplo, as
perturbações do comportamento podem‐se exprimir de um modo hiperactivo, tal como a agressividade pouco
habitual, mas também como modo de afastamento.
5. A COTAÇÃO DE UM ITEM ISOLADO
Não tem significado; é a pontuação global que se tem que considerar. Se ela se concentra nos últimos itens, a
existência de dor é pouco provável.
6. ESTABELECER UMA ACTUALIZAÇÃO DAS PONTUAÇÕES
A reavaliação será efectuada duas vezes ao dia até à sedação das dores e posteriormente o seu espaçamento será
estabelecido em função das situações. Estabelecer uma actualização das pontuações, fazendo‐a aparecer na folha de
tratamento (ao mesmo nível que a temperatura ou a tensão arterial) será um argumento primordial na percepção do
sintoma e na implementação do tratamento.
7. NÃO COMPARAR AS PONTUAÇÕES DE PACIENTES DIFERENTES
A dor é uma sensação e uma emoção subjectiva e pessoal. A comparação das pontuações entre pacientes não faz,
portanto, qualquer sentido. Apenas a evolução das pontuações de um dado paciente nos interessa.
8. EM CASO DE DÚVIDA, NÃO HESITAR EM FAZER UM TESTE TERAPÊUTICO ANTÁLGICO ADAPTADO
Admite‐se, actualmente, que uma pontuação superior ou igual a 5/30 é sinal de dor. Contudo, para as pontuações
próximas deste limiar, é necessário dar o benefício da dúvida ao doente. Se o comportamento observado se modificar
com a toma de analgésicos, confirma‐se a existência de dor.
9. A ESCALA EFECTUA A COTAÇÃO DA DOR E NÃO DA DEPRESSÃO, DA DEPENDÊNCIA OU DAS FUNÇÕES COGNITIVAS
Existem numerosos instrumentos adaptados a cada situação, e é primordial compreender que se procura determinar
as alterações de comportamento ligadas a uma eventual dor. Assim, para os itens 6 e 7, não se procede à avaliação da
dependência ou da autonomia, mas sim da dor.
10. NÃO RECORRER SISTEMATICAMENTE À ESCALA DOLOPLUS‐2
Quando a pessoa idosa é comunicante e cooperante será mais lógico utilizar instrumentos de auto‐avaliação. Quando
a dor é evidente, será mais urgente acalmá‐la do que avaliá‐la… No entanto, à mínima dúvida, a hetero‐avaliação
evitará qualquer subavaliação.
15. ANEXO III
Tabela de AINEs
Pico conc. Semi‐vida
Fármaco Dose plasmática de Precauções
eliminação
Paracetamol q 4‐6 h 30‐60 min 120 min Na insuficiência hepática e insuficiência renal
(Acetoaminofeno) até 4000 mg/dia
Aspirina q 4‐6 h 30 min. 2‐3 h Alteração da função plaquetária e hemorragias
até 4000mg/dia gastrointestinais
Naproxeno 275‐500 mg 4‐6 h 12‐15 h Evitar doses altas por longos períodos de tempo
q 8‐12 h
Ibuprofeno 400‐800 mg 1‐2 h 2‐2.5 h Evitar doses altas por longos períodos de tempo.
q 6‐8 h Risco de hemorragia em doentes
ketoprofeno 25.75 mg ½‐2 h 1‐3 h hipocoagulados, devido ao efeito anti‐agregante
q 6‐8 h plaquetário
Flurbiprofeno 50‐100 mg 1‐2 h 2h
q 12‐24 h
Indometacina 25‐50 mg ½‐4 h 2‐11 h
q 8‐12 h Pode aumentar as concentrações plasmáticas
Etodolac 200‐400 mg 1‐2 h 6‐7 h de lítio, digoxina e metotrexato
q 6‐8 h
Sulindac 150‐200 mg 2 h 16‐18 h
q 12 h
Diclofenac 25‐75 mg 14‐50 min 1‐2 h Efeito anti‐agregante plaquetário. Pode
q 8‐12 h aumentar as concentrações plasmáticas de
lítio, digoxina e metotrexato
Ac. Mefenâmico 250‐500 mg 2‐4 h 3‐4 h Risco de toxicidade renal e hematológica
q 12‐24 h
Nabumetona 1000‐2000 mg 3‐6 h 24 h Pode aumentar as concentrações plasmáticas
q 24 h de lítio, digoxina e metotrexato, e interferir
com o efeito dos diuréticos e
anti‐hipertensores
Piroxicam 10‐20 mg 3‐5 h 45‐50 h
q 24 h Elevada incidência de reacções de
Meloxicam 7,5‐14 mg 4‐5 h 15‐20 h fotosensibilidade. Não exceder 20mg/dia
q 24 h
Valdecoxib 10‐20 mg 3 h 8‐11 h
q 12‐24 h Usar com precaução em doentes com
Rofecoxib 12,5‐50 mg 2‐3 h 17 h Insuficiência cardíaca, hipertensão ou edemas
q 24 h Contra indicados em doentes com doença
Celecoxib 100‐400 mg 3 h 11 h cérebro‐vascular, doença cardíaca isquémica
q 12 h e na insuficiência renal
Etoricoxib 60‐90‐120 mg 2‐ 4h 22 h
q 24 h
Metamizol 500‐1000 mg 1,5 h 4h Reacção adversa mais preocupante é a
q 6‐8 h agranulocitose com risco de 1,1 casos por milhão
Álamo, C. Guia Farmacológica dos Analgésicos: Analgésicos anti‐inflamatórios no esteroídicos. Madrid: Aran; 2006.
Goodman & Gilman's. The Pharmacological Basis of Therapeutics Analgesic .Pharmacotherapy of Gout: Antipyretic
Agents, 11ª ed. New York: McGraw‐Hill; 2006
16. ANEXO IV
Tabela dos Opióides
Farmaco Dose T. Conc. Efeitos Precauções
Inicial Máxima nos idosos
Codeína 30 – 60 mg 2 h Obstipação acentuada Iniciar precocemente uso de
q 4‐6 h laxantes
Tramadol 50 – 100 mg 2 h Sedação, depressão do Doentes com mais de 75 anos e ou
q 6‐8 h centro respiratório, insuficiência renal o tramadol
cardiotoxicidade apresenta semi‐vida aumentada, pelo
que deve iniciar com doses baixas e
aumentar gradualmente com doses baixas
Morfina 10 – 30 mg 20 – 120 Grande sensibilidade Iniciar com doses baixas,
q 4‐6 h min aos efeitos secundários. antecipar e prevenir efeitos
secundários.
Hidromorfona 8 –24 mg /24 h 6 – 8 h Dose inicial reduzida
Precaução com os efeitos
“Técnica Oros” Atenção aos insuficientes renais.
colaterais
Fentanilo >25mcg/h 8 – 12 h Formulação TD
de uso q 72 h
(3 dias) Não recomendado em doentes
não habituados a opióides
Iniciar precocemente uso de laxantes
Buprenorfina > 35 mcg/h 8 –12 h Formulação TD de uso
q 84 h (3,5 dias)
17. ANEXO V
Referenciação da pessoa idosa com dor crónica em ambulatório
Idoso com dor crónica
Dor persistente ou recidiva > 3 meses, com
compromisso funcional, psicológico, social
ou profissional
Avaliar Etiologia (s) AP/AF/ECD/EO/compromisso
funcional/expectativas/história da dor
(intensidade, localização, irradiação,
terapêutica instituída, factores de alívio/de
agravamento).
Terapêutica
Não Instituir terapêutica adequada
actual
Sim
Não Reajuste da
Reavaliar /optimizar
(Fármacos/doses/efeitos terapêutica
secundários/interacções/adesão)
Analgesia adequada
Referenciar a Unidade de Dor
Sim
(com informação clínica: AP/AF/terapêutica
instituída/outras terapêuticas/doses/resumo
Manter terapêutica de ECD)
Reavaliar
Não
Reencaminhar a MF Referenciação adequada
Continua na Unidade de Dor
Consultas multidisciplinares
Reavaliar Referenciar outras consultas
AP – Antecedentes pessoais; AF – Antecedentes familiares; ECD – Exames Complementares de Diagnóstico; EO –
Exame Objectivo; MF – Médico de Família