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Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, explica sobre dor neuropática. Aula ministrada em 2003 para os médicos residêntes da Santa Casa do Rio de Janeiro. www.estimulacaoneurologica.com.br
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3. DOR
em ONCOLOGIA
A incidência do cancro está a aumentar
A Investigação em Oncologia é dirigida para o
desenvolvimento de novas estratégias
terapêuticas para o controlo do tumor
Têm sido feitos poucos esforços para a
melhoria dos cuidados paliativos e para o
controlo dos sintomas associados ao cancro
como a Dor
4. DOR
É um dos sintomas mais frequentes do
doente oncológico
1/3 dos doentes tem dor crónica
70-80% do doentes com doença
avançada têm quadros álgicos
O alívio da dor e o alívio da angústia do
doente e da família é de importância
primordial
5. DOR
tratamento
O alívio da dor ou a sua eliminação é
um dos objetivos no tratamento do
doente oncológico
6. DOR
Definição
A “International Ass. for Study of Pain”
define DOR como uma experiência
multidimensional desagradável que
envolve um componente sensorial e um
componente emocional
e que se associa a uma lesão tecidular
concreta ou potencial
7. DOR
Definição
A dor tem várias componentes com
uma sensação física integrada num
complexo bio-psico-social com múltiplos
componentes:
emocionais, afetivos, culturais,
religiosos que com ela convivem e
interferem
8. DOR
Resulta da perceção da nociceção
Nociceção - efeito produzido no SNC
pelos estímulos que lesam os tecidos
A perceção é influenciada por outros
fatores (fatores psicológicos)
11. DOR
tratamento
O tratamento da dor é um desafio da
atividade clínica
Tratar a dor implica:
• o diagnóstico diferencial de múltiplas
patologias
• a dor mal controlada provoca
desequilíbrios na patologia coexistente
12. Repercussões fisiológicas da dor
Função respiratória
volume corrente: ventilação alveolar:
atelectasias
Hipoxemia: risco infeção respiratória
Sistema cardiovascular
TA e FC Trabalho cardíaco,
consumo de O2
Imobilidade: Tromboembolismo
13. Repercussões fisiológicas da dor
Sistema digestivo
Secreções gastrintestinais
Tonus esfincteriano e da motilidade
intestinal
14. Repercussões fisiológicas da dor
Funções metabólicas e endócrinas
Retenção hidrossalina
Hipermetabolismo: catabolismo proteico
15. Repercussões fisiológicas da dor
Sistema musculo-esquelético
Fraqueza muscular, atrofia muscular,
imobilidade, descalcificação, caquexia
17. Aspetos a considerar na avaliação
da dor
Qualidade
Localização
Irradiação
Intensidade (0-10)
Impacto no sono, na função e na qualidade
da vida
Fatores de agravamento
Fatores temporais
18. Escalas de avaliação da dor
Escalas de auto-avaliação
escala verbal simples
escala numérica
escala visual analógica
escala de faces
Escalas de hetero-avaliação
escala ALGOPLUS
escala de observação comportamental
19. Escala de avaliação da dor
Escala verbal simples
Sem dor Dor ligeira Dor
moderada
Dor intensa Dor máxima
20. Escala de avaliação da dor
escala numérica
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
s/ dor pior dor possível
26. Dor aguda/ Dor crónica
Dor aguda
• Início recente
• geralmente com duração limitada
• há normalmente uma definição
temporal e ou causal
27. Dor aguda/ Dor crónica
Dor crónica
• Prolongada no tempo
• com difícil identificação temporal e ou
causal
• provoca sofrimento
• pode manifestar-se com várias
caraterísticas
• pode gerar diversos estados patológicos
28. Avaliação da dor aguda/dor crónica
Aguda Crónica
Categoria sintoma síndrome
Finalidade
biológica
útil, protetora
sinal de alarme
inútil,destruidora
doença
R.somato-
vegetativa
reativa habituação
manutenção
Origem monofatorial plurifatorial
Comp/ afetivo ansiedade depressão
Comportam/ reativo reforçado
Abordagem tradicional pluridimensional
31. DOR NOCICETIVA
DOR SOMÁTICA
• Constante ou intermitente
descrita como moedeira, latejante ou
como sensação de pressão
Ex: Osteoartrose
Fraturas
Metástases ósseas
Infiltração dos tecidos moles
32. DOR NOCICETIVA
DOR VISCERAL
• Dor constante, em aperto
descrita como cólica ou como dor profunda,
pode ser uma dor referida
Ex: Cancro do pâncreas
Metástases intra-abdominais
Metástases hepáticas
Oclusão intestinal
Cólica renal
33. DOR NEUROPÁTICA
Descrita como sensação de queimadura,
persistente, dor lancinante episódica, em
paroxismos tipo choque
Resultante de lesão ou compressão das vias
nervosas
Ex: radiculopatia por compressão discal,
neuropatia diabética, nevralgia pós-herpética,
neuropatia pós Radioterapia, neuropatia pós
Quimioterapia
invasão do plexo braquial ou do trigémio
40. DOR
Associada a Infeção
Fístulas infetadas nos tumores
ginecológicos
Áreas infetadas da cabeça e pescoço
nos tumores da cabeça e pescoço
41. DOR IRRUPTIVA
É uma exacerbação transitória da dor
Ocorre espontâneamente
Precipitada por um fator desencadeador
Surge apesar da dor basal estar estável e
adequadamente controlada
42. DOR IRRUPTIVA
Pode estar associada a:
presença de metástases
mau performance status
dor neuropática e somática
dores múltiplas
uso de analgésicos não opiáceos
43. DOR
TRATAMENTO
O subtratamento continua a ser um
problema sério:
• os médicos não valorizam
adequadamente as queixas do doente
• hipervalorizam os fatores psicológicos
44. DOR
TRATAMENTO
• Receio dos efeitos adversos dos
opiáceos
• Estigma dos opiáceos:
são considerados fármacos que se
utilizam nos estadios terminais da
doença oncológica
46. DOR
TRATAMENTO
Adaptado ao tipo de dor
(história clínica e observação)
Deve ter em conta os sintomas que
acompanham a dor e a exacerbam
47. Princípios gerais no tratamento da
dor
horário fixo e não apenas doses em SOS
• determinado pelas caraterísticas
farmacocinéticas de cada fármaco
Deve seguir a escada analgésica da OMS
• forma sequencial
Prescrever doses extra (SOS) para a dor
irruptiva
48. Princípios gerais no tratamento da
dor
Abordar outros problemas:
físicos, psicológicos, espirituais e sociais
50. ESCADA ANALGÉSICA DA OMS
A OMS propôs uma escada analgésica
constituída por 3 patamares que inclui
analgésicos com potência
progressivamente crescente:
de anti-inflamatórios não esteróides
(AINEs) a opiáceos fortes
51. ESCADA ANALGÉSICA DA OMS
Elaborada inicialmente para o controlo
da dor oncológica
Propõe a seleção de analgésicos
orientada pela intensidade da dor e
eficácia prévia dos analgésicos usados
52. ESCADA ANALGÉSICA DA OMS
Não propõe que se comece pelo 1º
degrau mas pelo degrau
correspondente à intensidade da dor
Aconselha a analgesia com múltiplas
modalidades:
combinação de analgésicos não opiáceos
com opiáceos, fármacos adjuvantes,
técnicas invasivas e não invasivas
53. Escada analgésica da OMS
Degrau 2 Degrau 3
Degrau 1 Dor moderada Dor intensa
Dor ligeira
N/ opiáceos
AINEs
Paracetamol
+/-
Adjuvantes
Opiáceo fraco
+/- n/ opiáceos
+/- Adjuvantes
Opiáceo forte
+/- n/ opiáceos
+/- Adjuvantes
54. Escada Analgésica da OMS
Degrau 1
Tratamento da dor ligeira
Não opiáceos:
AINES
Paracetamol
+/- Adjuvantes
55. Escada Analgésica da OMS
Degrau 2
TRATAMENTO DA DOR MODERADA
Opiáceo fraco:
Codeína
Dihidrocodeína
Tramadol
+/- não opiáceos
+/- adjuvantes
56. Escada Analgésica da OMS
Degrau 3
TRATAMENTO DA DOR INTENSA
Opiáceo forte:
Morfina
Buprenorfina
Fentanil
Hidromorfona
+/- não opiáceos
+/- adjuvantes
57. Escada Analgésica da OMS
Degrau 4
QUALIDADE DE VIDA
Tratamentos invasivos
Opiáceos
58. AINEs
Eficazes na dor nocicetiva somática
Não eficazes na dor nocicetiva visceral
Não eficazes na dor neuropática
59. Abordagem multidisciplinar da Dor
Imagiologia
Medicina Física e de Reabilitação
Psicologia clínica
Psiquiatria
63. ANALGÉSICOS Não OPIÁCEOS
PARACETAMOL / AINES
São úteis isoladamente e
representam a 1ª aproximação para o
tratamento da dor (se dor ligeira)
Como adjuvantes no tratamento da dor
nocicetiva somática e visceral
64. AINES
Constituem um grupo heterogéneo de
fármacos com propriedades
farmacológicas comuns:
• mecanismo de ação comum
• efeitos laterais comuns
65. AINES
Salicilados
D. ácido acético
D. ácido propiónico
D. indol e indeno
Oxicans
Outros
Coxibes
A. acetilsalicílico,Diflunisal
Diclofenac
Ibuprofeno,Naproxeno
Indometacina,Sulindac
Piroxicam,Meloxicam
Nimesulide
Celecoxibe, Paracoxibe
67. AINES
AÇÕES
Analgésica
eficazes em dores de tipo somático (músculo-
esqueléticas)
Anti-inflamatória
em doses superiores às do efeito analgésico
Antipirética
por ação a nível do centro termorregulador
quando há febre
68. AINES e PARACETAMOL
Mecanismo de ação
Inibem a síntese de Prostaglandinas
(PGs) por inibição da cicloxigenase
(COX)
71. AINES
Efeitos adversos
Efeitos G-I:
Resultantes da inibição da síntese de
Prostaglandinas pela mucosa gástrica que
têm um efeito citoprotetor:
• inibem a secreção ácida
• aumentam o fluxo sanguíneo da
mucosa
• promovem a formação de uma
barreira de muco
72. AINES
Efeitos laterais
Irritação digestiva
mal estar epigástrico, náuseas e vómitos
perdas de sangue:
• microscópicas
• hematemeses e melenas
úlcera péptica sob a forma de lesões tipo
erosivo no antro e na região pré-pilórica
A irritação é proporcional ao tamanho das
partículas que entram em contacto com a
mucosa
73. AINES
Efeitos adversos
Efeitos renais:
resultantes da inibição da síntese de
Prostaglandinas que:
• no córtex regulam a filtração glomerular, as
resistências vasculares e a secreção de renina
• a nível da medular regulam a excreção de
água e de sódio
74. AINES
Efeitos adversos
Os efeitos a nível renal assumem um
papel importante quando há:
• hipovolemia
• baixo débito cardíaco
75. Salicilados
São os AINES mais antigos e os mais
utilizados
Fármaco tipo: Ácido acetilsalicílico
77. Salicilados
Ácido acetilsalicílico
O ácido acetilsalicílico inibe
irreversivelmente a cicloxigenase das
plaquetas:
• inibição da síntese do tromboxano
(efeito prolongado porque as plaquetas
não têm a capacidade de sintetizar a
cicloxigenase)
79. AINES
D. ácido acético
Diclofenac
Inibe a libertação de ácido araquidónico
intracelular:
• inibe a síntese de Prostaglandinas e
leucotrienos
80. AINES
D. ácido propiónico
Ibuprofeno, Naproxeno, Flurbiprofeno,
Cetoprofeno, Fenoprofeno, Fenbufeno e
Oxaprosin
Bem tolerados
Diferem no tempo de semivida
81. AINES
INDOMETACINA E SULINDAC
efeitos adversos marcados
Sulindac:
• menor incidência de efeitos digestivos
• depressão medular
• hepatotoxicidade
• não interfere com a síntese de
Prostaglandinas renais pelo que pode ser
usado em doentes com edemas generalizados
82. AINES
Oxicans
PIROXICAM, MELOXICAM, TENOXICAM
Inibidores reversíveis da cicloxigenase
Grande incidência de hemorragias
digestivas sobretudo em Idosos
O Meloxicam inibe preferencialmente a
COX 2
84. AINES
Coxibes
Inibem preferencialmente a COX 2
Analgésicos e anti-inflamatórios melhor
tolerados
Não interferem com a agregação
plaquetária
Foram aprovados pela FDA para o
tratamento de doenças crónicas (Artrite
reumatoide e osteoartrite)
Semivida longa
85. AINES
Coxibes
Referida maior incidência de Enfarte
agudo do miocárdio e AVC (Rofecoxibe
e Valdecoxibe)
O Paracoxibe é útil para administração
parentérica (pós-operatório)
86. AINES
Outros efeitos adversos
Broncoespasmo
Reações cutâneas
Alterações hepáticas
Hepatotoxicidade (ácido acetilsalicílico):
• dependente da dose
• risco aumentado nos doentes com doença
hepática crónica
• não devem ser administrados em crianças e
adolescentes com S. virais: risco de Síndrome
de Reye (lesão hepática com encefalopatia)
96. PARACETAMOL
FARMACOCINÉTICA
Boa absorção oral
Semivida curta (2- 4 horas)
Metabolização hepática: formação de
um metabolito tóxico rapidamente
inativado pelo glutatião
Dose máxima: 4g/dia
97. PARACETAMOL
Efeitos adversos
• boa tolerância digestiva
• doses superiores às terapêuticas:
necrose hepática (acumulação do
metabolito tóxico por deficiência do
glutatião)
98. COXIBES
Celecoxibe; Etoricoxibe Parecoxibe;
Inibição seletiva da COX-2
Sem efeito sobre a COX-1
Menor incidência de efeitos adversos G-I
Interações medicamentosas não
significativas
Semivida longa: posologia cómoda
99. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
São a pedra fundamental no tratamento
da dor oncológica e da dor do pós-
operatório
São usados cada vez mais no
tratamento da dor crónica não
oncológica
100. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
A estimulação dos recetores opiáceos é
um dos mecanismos mais importantes
da antinociceção
Os opiáceos/opióides/narcóticos ativam
estes recetores
101. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
Mecanismo de ação
A Ligação aos recetores opiáceos do
SNC , ,
provoca Analgesia:
• São eficazes na dor aguda e crónica
associada a lesão tecidular, inflamação
e crescimento tumoral
• São menos eficazes na dor
neuropática e na dor talâmica
104. Morfina
Ações centrais
Ação antitússica (não partilhada por
outros opiáceos)
Náuseas e vómitos
Marcha atáxica (inibição da coordenação
motora e por ação sobre a medula
espinal)
Miose: pupilas punctiformes
Vasodilatação cerebral com aumento da
pressão intracraneana
105. Morfina
Ações periféricas
A nível cardiovascular
Hipotensão por vasodilatação periférica
Diminuição do trabalho cardíaco e
diminuição do consumo de oxigénio
106. Morfina
Ações periféricas
A nível gastrintestinal e urinário
Diminuição da motilidade gastrintestinal
Aumento do tonus do músculo liso:
obstipação
espasmo das vias biliares e das vias
urinárias
107. Interações medicamentosas
O uso concomitante de depressores do
SNC como hipnóticos, sedativos,
anestésicos gerais, antipsicóticos e
etanol pode causar efeitos depressivos
aditivos:
depressão respiratória, hipotensão,
sedação ou coma
108. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
Efeitos adversos
Naúseas e vómitos (desaparecem com a
administração repetida)
Diminuição da motilidade gastrintestinal
(obstipação, atraso no esvaziamento
gástrico)
Retenção urinária
Libertação de histamina (prurido,
bronconstrição e hipotensão)
109. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
Efeitos adversos
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
É o maior risco dos opiáceos
Este risco ocorre mais frequentemente
em:
situações de sobredosagem
Idosos
doentes debilitados
111. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
EFEITOS ADVERSOS
Tolerância: necessidade de aumentar a dose
para obter o mesmo efeito analgésico
Dependência psíquica
Dependência física: aparecimento de um
Sindrome de Abstinência/privação quando há
suspensão do opiáceo.
Surgem manifestações resultantes da
ativação simpática
112. Sobredosagem
Quadro clínico
Depressão respiratória, sonolência que
progride para o estupor e coma,
flacidez musculoesquelética, pele fria,
miose, taquicardia e hipotensão
Nos casos mais graves: apneia , colapso
circulatório, paragem cardiovascular e
morte
113. ANALGÉSICOS OPIÁCEOS
MORFINA
Eficaz na dor aguda e crónica
Semivida variável
Metabolização hepática por
glicuronoconjugação c/ formação de
metabolitos ativos excretados na urina:
• M6G - potente analgésico
• M3G - s/ atividade analgésica
efeitos neuroexcitatórios:
mioclonias, convulsões
116. OPIÁCEOS FRACOS
TRAMADOL
Mecanismo de ação:
• ligação aos recetores opiáceos
(recetores )
• inibição da recaptação de serotonina
• inibição da recaptação de NA
Metabolito ativo: O-desmetiltramadol (M1)
118. OPIÁCEOS FRACOS
CODEÍNA
Eficaz na dor ligeira:
• uso comum em associação o paracetamol
Eficaz na supressão da tosse:
• uso como anti-tússico
119. OPIÁCEOS FRACOS
CODEÍNA
Metabolização pela CYP2D6 (isoenzima
do citocromo P450).
Polimorfismos genéticos responsáveis
por :
• ineficácia
• aumento da toxicidade da codeína
121. OPIÁCEOS FORTES
METADONA
Eficaz na dor crónica
Semivida longa (> 24h)
Excreção pelas fezes: útil em doentes
com Insuficiência renal
Efeitos adversos semelhantes à
morfina, mas provoca menos euforia e
menos sedação
122. OPIÁCEOS FORTES
PETIDINA (MEPERIDINA)
Eficaz na dor aguda
Início de ação rápido:
• analgesia: 10 min após inj. SC/IM e
15 min após via oral
Semivida: 2- 4 h
Metabolização rápida
123. OPIÁCEOS FORTES
PETIDINA (MEPERIDINA)
• Efeitos adversos semelhantes à morfina
mas provoca:
menos obstipação
menos espasmo biliar
menos risco de toxicodependência
• efeitos anticolinérgicos:
hipotensão, taquicardia
124. OPIÁCEOS FORTES
PENTAZOCINA
Eficaz na dor aguda
Semivida: 2- 4h
Disforia
Pode precipitar um S. de abstinência
em morfinómanos (agonista parcial dos
receptores opiáceos µ)
125. OPIÁCEOS FORTES
FENTANILO
É um analgésico mais potente que a Morfina
É eficaz na dor aguda:
uso na neuroleptanalgesia (por via
intravenosa) em alguns tipos de cirurgia e em
alguns tratamentos (curetagens uterinas,
Radioterapia no carcinoma do colo do útero)
126. OPIÁCEOS FORTES
FENTANILO
É usado no tratamento da dor crónica:
• por via transdérmica:
provoca efeitos com duração prolongada
• por via transmucosa oral e por via
sublingual:
provoca efeitos de início rápido: útil no
controlo da dor irruptiva
127. OPIÁCEOS FORTES
BUPRENORFINA
Efeitos adversos semelhantes à
Morfina, mas menos acentuados
Liga-se c/ alta afinidade aos recetores
opiáceos: dificuldade em reverter a
depressão respiratória (quando surge)
128. BUPRENORFINA
Indicações clínicas
Na dor aguda, irruptiva:
• administração por via s-l
Na dor crónica
• administração por via transdérmica:
libertação gradual em 72 horas com obtenção
de níveis terapêuticos constantes e de longa
duração
132. Efeitos adversos
Prevenção
Obstipação
Laxante osmótico e /ou estimulante
diário:
Lactulose: 15-30ml 1-3 x dia
Bisacodil: 5-10mg 1-3 x dia
Sene: 2 comp ao deitar
Metilnaltrexona nos casos mais graves e
em doentes paliativos (via s-c)
133. Tratamento da dor
Prescrição c/ opiáceos
2º degrau da escada analgésica da OMS
Tramadol (libertação normal)
25 mg de 6/6 h ou 10 gotas de sol. oral
Tramadol (libertação prolongada)
50mg de 12/12 h
Dose em SOS:
25-50mg (c/ repetição em 1 h)
Dose máxima: 400 mg/dia
134. Tratamento da dor
Prescrição c/ opiáceos
2º degrau da escada analgésica da OMS
Codeína
Formulações: cápsulas, xarope,
Em associação ao Paracetamol
Doses: 30-60mg de 6/6 h ou de 4/4 h
Dose máxima: 240 mg
135. Prescrição c/ opiáceos
3º degrau da escada analgésica da OMS
Morfina de libertação normal
• Se n/medicação prévia c/ opiáceos fracos,
se Idoso, caquexia, DPOC:
5 mg oral 4/4 h (dose da noite duplicada)
• se I. renal: 5 mg oral 6-6 h
Em SOS: 5 mg 1 h/1h
136. Prescrição c/ opiáceos
3º degrau da escada analgésica da OMS
Se medicação prévia c/ opiáceos fracos
• Morfina de libertação normal
10 mg oral 4/4 h (dose da noite
duplicada)
Em SOS: 10 mg oral 1 h/1h
137. Prescrição c/ opiáceos
3º degrau da escada analgésica da OMS
Se dor n/ controlada:
• aumentar 50% cada 24 h (100% se dor
intensa n/ controlada)
• iniciar adjuvantes
138. Prescrição c/ opiáceos
3º degrau da escada analgésica da OMS
Se dor controlada:
Calcular a dose total diária (DTD)
Iniciar 1/2 dose como Morfina de
libertação retardada de 12/12 h
Iniciar 1/6 DTD em SOS como Morfina de
libertação normal
139. Prescrição c/ opiáceos
3º degrau da escada analgésica da OMS
Doentes c/ dificuldade na adesão à
terapêutica de múltiplas tomas ou
analgésico n/ opiáceo prévio:
Início c/ Morfina de libertação retardada
10 mg de 12/12h
141. Opiáceos
Via Transdérmica
Início de ação lento:
n/ indicado no controlo rápido da dor
Quando se inicia o sistema
transdérmico deve manter-se a
medicação prévia durante as 1ªs 12
horas
142. Regras gerais para a utilização de
opiáceos
Abordar alguns receios e mitos:
• habituação
• efeitos adversos
• perda de efeito
143. Regras gerais para a utilização de
opiáceos
O conhecimento dos efeitos adversos, a sua
prevenção e tratamento são essenciais para a
segurança na prescrição e para a adesão do
doente à terapêutica
É importante a titulação analgésica c/
aumentos lentos até à dose eficaz c/ o
mínimo de efeitos adversos
144. Regras gerais para a utilização de
opiáceos
Monitorização
reavaliação frequente da eficácia
analgésica
reavaliação frequente dos efeitos
adversos
145. Regras gerais para a utilização de
opiáceos
Elaborar guias de terapêutica c/:
nome dos fármacos, dose, frequência
das tomas
Explicar que as náuseas, sonolência e
confusão iniciais são transitórios
146. Redução/cessação da terapêutica c/
opiáceos
Se surgem sinais de toxicidade:
sedação, alucinações, delírio, mioclonias
● Se dor controlada:
reduzir a dose em 30-50% cada 2 dias
alterar a via de administração
● Se dor n/ controlada:
mudar para outro opiáceo
usar adjuvantes
147. Tratamento da dor
A dor é um fenómeno complexo de
dificil tratamento:
Dor neuropática
Dor nocicetiva
Ambos os tipos
148. TAPENTADOL
Mecanismo de ação
Agonista dos recetores opiáceos µ
Inibidor da recaptação de noradrenalina
Atua nas vias ascendente e
descendente da dor
149. TAPENTADOL
Permite controlar a dor neuropática e a
dor nocicetiva
Eficácia semelhante aos opiáceos mas
perfil de tolerabilidade e segurança
mais favorável: menos efeitos
gastrintestinais
150. TAPENTADOL
indicações clínicas
Dor associada à osteoartrose
Tratamento da lombalgia
Dor neuropática
● polineuropatia periférica diabética
Dor oncológica
151. FÁRMACOS ADJUVANTES
Úteis na dor oncológica e embora não
existam estudos que provem a sua
eficácia como co-analgésicos eles fazem
parte das orientações da OMS
Uso dependente das necessidades do
doente
164. Antidepressivos tricíclicos
Mecanismo de ação
bloqueio da recaptação neuronial dos
neurotransmissores ( serotonina /
noradrenalina):
aumento de NA e 5-HT nas sinapses
neuroniais no SNC
bloqueio dos recetores muscarínicos H1
da histamina e dos adrenoceptores
alfa1
167. INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO
DE 5-HT
Duloxetina, venlafaxina
São os mais utilizados
Eficácia semelhante aos anti-depressivos
tricíclicos na depressão moderada
Menos eficazes na depressão grave
Duração de ação longa
Toxicidade menor: naúseas, insónias,
disfunção sexual
168. INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO
DE 5-HT
Mecanismo de ação
Inibem a recaptação de noradrenalina e
serotonina
Efeitos adversos: ataxia, sedação,
boca seca, náuseas
169. INIBIDORES DA MAO
Duração de ação curta: Moclobemida
Efeitos laterais:
• hipotensão ortostática
• efeitos atropínicos
• estimulação do SNC
(insónia, nervosismo)
• interações farmacológicas
170. OUTROS ANTIDEPRESSIVOS
Menor toxicidade (menor sedação e
menos efeitos atropínicos)
Ação de instalação rápida
Eficazes nos doentes que não
responderam aos antidepressivos
anteriores
177. GABAPENTINA
Mecanismo de acção
Ligação à subunidade alfa-2-delta dos canais
de cálcio no córtex, hipocampo e medula
espinal
< o influxo de cálcio para dentro da célula
(mecanismo relevante para a eficácia na dor)
182. Emplastro medicamentodso co 5
Estabilização do potencial da membrana
neuronial das fibras A e C com redução
da atividade ectópica
Efeitoa adversos eupção e eritema
cutâneo
183. Adjuvantes
Corticosteroides
Úteis na dor por compressão nervosa ou
distensão da cápsula hepática
Dexametasona: 4-8 mg/dia
Úteis na Hipertensão intracraneana
dexametasona: 12-16 mg/dia
188. DOR
METASTIZAÇÃO ÓSSEA
40/50% dos doentes c/ tumores sólidos
desenvolvem metástases ósseas
As complicações esqueléticas são a
principal causa de morbilidade e
mortalidade
189. DOR
METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Os tumores que mais frequentemente
metastizam para o osso são:
Carcinoma da mama, Carcinoma da
próstata, Carcinoma do pulmão,
Carcinoma da tiroide, Carcinoma do rim
e mieloma múltiplo
190. DOR
METASTIZAÇÃO ÓSSEA
O carcinoma da mama, próstata e pulmão
contribuem com cerca de 80% de todos os
casos de metastização óssea (pela alta
prevalência)
A principal queixa é a dor
O mecanismo da dor não é bem claro:
componente biológico- libertação de
citoquinas e Prostaglandinas que estimulam
os receptores locais da dor
componente mecânico - compressão de
raízes nervosas e espasmos musculares
reflexos
191. DOR
METASTIZAÇÃO ÓSSEA
A distribuição das metástases ósseas é
sobretudo para a coluna, bacia e
costelas embora possa haver lesões nos
úmeros e fémures
192.
193. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Tipos de metástases
Osteolíticas
Osteoblásticas
Ca da próstata:
Osteoblásticas ou mistas
Ca da mama:
Osteolíticas ou mistas
199. Radioisótopos
Incorporam-se no osso e emitem partículas
beta que medeiam a eficácia da terapêutica:
acumulam-se nas metástases ósseas
A semivida dos fármacos e a energia das
partículas beta são diferentes
As partículas beta com c/ alta energia
poderiam ter maior interesse mas têm maior
toxicidade sobre a medula óssea
201. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Tratamento com 89Estrôncio
O Estrôncio liga-se aos locais de
metastização
Administração por via E-V (1 adm)
Útil na metastização do carcinoma da
próstata (lesões osteoblásticas e
esclerose)
202. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Tratamento com 89Estrôncio
Alívio prolongado da dor:
início: 7-20 dias c/ duração de 6 meses
Não indicado nos doentes com
expectativa de vida limitada
Melhoria da dor, melhoria da
mobilização - Melhoria da qualidade de
vida
203. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Tratamento com 153 Samario
Semivida curta
Administração fácil (1 adm I-V)
Alívio rápido da dor (7 dias) c/ duração
de 16 semanas
Útil no Ca mama e próstata
(taxas de resposta de 60/70%)
204. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
Tratamento com Radio 223
INDICAÇÕES
Tratamento da metastização óssea
sintomática do cancro da próstata
resistente à castração (demonstrado
aumento da sobrevivência global)
4 administrações com intervalo de 28
dias
Aprovado para tratamento de 2ª linha
em doentes que receberam docetaxel
205. Tratamento com Radioisótopos
Toxicidade
Mielossupressão:
monitorização com hemograma
nadir dependente da semivida do
fármaco
O 32Fósforo é pouco usado pela >
toxicidade
206. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
BISFOSFONATOS
São análogos sintéticos dos pirofosfatos
que se ligam c/ grande avidez ao osso
em locais de remodelação ativa
Inibem a reabsorção óssea osteoclástica
(osteólise) induzida pelo tumor
208. BISFOSFONATOS
Tratamento da metastização óssea
(lesões líticas)
Tratamento de lesões ósseas benignas:
Osteoporose, D. de Paget
Tratamento da Hipercalcemia maligna
209. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
BISFOSFONATOS
Diminuição das dores ósseas
Diminuição do risco de hipercalcemia
Diminuição do risco de fraturas
patológicas
Diminuição da necessidade de RT
paliativa
217. METASTIZAÇÃO ÓSSEA
DENOSUMAB
Inibidor do RANKL
As células tumorais exprimem o RANKL
(mediador da diferenciação e ativação
osteoclástica com reabsorção óssea)
A inibição deste ligando impede a
destruição óssea e o crescimento das
células tumorais no osso
220. VÓMITOS
As náuseas e os vómitos provocados
pela QT são considerados pelos doentes
os efeitos que mais interferem c/
qualidade de vida
221. ANTI-EMÉTICOS
As náuseas e os vómitos induzidos pela
QT continuam a constituir um problema
do tratamento com QT altamente
emetogénea (QT c/ cisplatina)
222. VÓMITOS
Emese aguda
• As náuseas e os vómitos surgem nas
1ªs 24 horas
Emese tardia
• as náuseas e os vómitos surgem após
as 24 horas e prolongam-se por vários
dias
223.
224. VÓMITOS
Regulação do vómito no S.N.C
Centro do vómito- controla a interacção
entre os movimentos do músculo liso e
do músculo estriado
Zona gatilho- sensível a estímulos
químicos. Local de acção de substâncias
emetogéneas libertadas por citostáticos.
Também está implicado no enjoo do
movimento
229. Emese induzida pela QT
Efeitos periféricos:
libertação de 5-HT das células do tubo
digestivo:
ativação de recetores (recetores 5-HT3 :
emese aguda
230. Emese induzida pela QT
Efeitos centrais:
libertação de sub. P c/ ativação dos
recetores da neuroquinina (NK1)
231.
232. Emese induzida pela QT
TRATAMENTO
Antagonistas recetores 5-HT3
Antagonistas dos recetores das
neuroquininas 1 (NK1)
Corticosteroides
234. Antagonistas receptores 5-HT3
Os antagonistas da 5-HT3 têm como
alvo o efeito periférico da QT que tem
um papel importante na fase aguda da
emese mas que n/ tem papel na fase
tardia da QT (altamente emetogénea)
Estes fármacos têm pouca eficácia na
emese tardia
236. Antagonistas dos receptores das
neuroquininas 1 (NK1)
As ações antiméticas dos antagonistas
dos recetores NK1 ocorrem a nível
central
237. Antagonistas dos receptores das
neuroquininas 1 (NK1)
APREPITANTE
Mecanismo de ação
Bloqueia a ação da sub P por antagonismo
dos recetores das neuroquininas 1 (NK1) no
SNC
Eficaz na prevenção da emese aguda e tardia
Administração c/ Dexametasona e antagonistas
da 5-HT3 antes da QT
246. OBSTIPAÇÃO
TRATAMENTO
Normas gerais
Dieta rica em resíduos, fruta, verduras,
cereais integrais, pão integral
Farelo adicionado ao leite, iogurte, sopa
Ingestão de água
Tentar defecar após as refeições
aproveitando o refluxo gastrocólico
> a atividade física
247. OBSTIPAÇÃO
TRATAMENTO
LAXANTES expansores do volume fecal
METILCELULOSE; AGAR; FARELO
Retêm água no lume intestinal
> peristaltismo intestinal
Efeito de instalação lenta
248. OBSTIPAÇÃO/TRATAMENTO
LAXANTES OSMÓTICOS
Hidróxido de magnésio,Lactulose,Sorbitol
Retenção de água no lume intestinal e
aceleração do trânsito intestinal com
distensão cólica
Efeitos laterais:
cólicas abdominais e flatulência
Pode desenvolver-se tolerância
253. DISPNEIA
Sintoma frequente no doente
oncológico afectando significativamente
a sua qualidade de vida
Muitas vezes não se relaciona com a
intensidade das alterações pulmonares
254. DISPNEIA
O STAS ( Support Team Assessment
Schedule) é uma escala que:
avalia a intensidade da dispneia
avalia a interferência deste sintoma na
actividade do doente
255. DISPNEIA
causas
Podem ser múltiplas
Só em 40% dos casos está relacionada
c/ a doença oncológica
Tratamento:QT, RT
Anemia, Ascite sob tensão
Doença cardíaca/respiratória:
Asma, DPOC, Pneumonia, I. cardíaca
256. DERRAME PLEURAL
É uma das principais causas de dispneia
no doente oncológico
Geralmente é unilateral
Pode haver outras causas como o
embolismo pulmonar bilateral,
insuficiência Cardíaca Linfangite
Carcinomatosa
259. LINFANGITE CARCINOMATOSA
Caracteriza-se por dispneia intensa,
constante, com tosse não produtiva
Geralmente é desproporcional em
relação aos achados clínicos e
radiológicos
(Rx normal ou apenas c/ infiltrado
reticulo-nodular)
260. LINFANGITE CARCINOMATOSA
Resulta do bloqueio da drenagem
linfática pulmonar por obstrução dos
gânglios hilares
Tratamento:
Oxigeneoterapia
Corticosteroides em altas doses
Opiáceos
Ansiolíticos
261. DERRAME PERICÁRDICO
É outra causa importante de dispneia
Muitas vezes não diagnosticado:
sinais e sintomas inespecíficos
Exame eleição - Ecocardiograma
ECG e Rx tórax - inespecíficos
Causas mais frequentes:
Ca Pulmão,Ca mama; Leucemia, Linfoma
262. EMBOLISMO PULMONAR
Diagnóstico difícil:
as manifestações clínicas são variadas
as mais frequentes: dispneia e dor
torácica
A doença oncológica constitui um
importante factor de risco para a
Embolia pulmonar
263. EMBOLISMO PULMONAR
A maioria dos êmbolos têm origem em
trombos das veias safenas
A clínica, o ECG, a gasometria e o Rx
tórax não são suficientemente sensíveis
nem específicos para estabelecer ou
concluir o diagnóstico
264. EMBOLISMO PULMONAR
Diagnóstico
O Cintilograma de ventilação/perfusão é
um meio de diagnóstico sensível mas
inespecífico
O diagnóstico faz-se (de certeza) pela
Angiografia pulmonar:
exame invasivo: raramente é de
considerar no cancro avançado
266. EMBOLISMO PULMONAR
TRATAMENTO
Alívio da dor pleural c/ opiáceos
Oxigeneoterapia
Hipocoagulação c/ Heparina de baixo
peso molecular
(não necessita de monitorização do seu
efeito anticoagulante)
267. DISPNEIA
NO CANCRO AVANÇADO
À medida que a doença oncológica
avança, o envolvimento pulmonar
progride
As causas (que são múltiplas) não têm
grande probabilidade de serem
revertidas
268. DISPNEIA
NO CANCRO AVANÇADO
TRATAMENTO
A deterioração do estado do doente não
permite tratamentos invasivos
O tratamento passa a ser sintomático e
tem como objectivo o alívio da dispneia
269. DISPNEIA
NO CANCRO AVANÇADO
TRATAMENTO
Morfina
Provoca alívio da dispneia por:
• sedação e diminuição da ansiedade
• diminuição da sensibilidade à hipercapnia
• diminuição da sensibilidade à hipoxemia
• melhoria da função cardíaca
270. DISPNEIA
NO CANCRO AVANÇADO
TRATAMENTO
Benzodiazepinas
Midazolam, Lorazepam, Diazepam
Oxigeneoterapia (contínua/intermitente)
o objectivo não é a melhoria da
hipoxemia, mas da dispneia
271. DISPNEIA
NO CANCRO AVANÇADO
Outras causas de dispneia:
Relacionada com o exercício
Bloqueio das vias aéreas com muco
Factores psicológicos
272. TOSSE
A tosse tem como função manter as
vias aéreas limpas
Mas pode provocar o aparecimento de
dispneia e provocar exaustão do doente
273. TOSSE
TRATAMENTO
Importante identificar a causa e tratar
Se Pneumonia:
Antibioticoterapia
Se nocturna (aspiração do contéudo
gástrico regurgitado durante o sono):
Omeprazol
275. TOSSE
TRATAMENTO
Codeína
Nebulização c/ soro fisiológico ou
broncodilatadores:
diminuem a viscosidade do muco
estimulam o movimento ciliar
Não é aconselhável fazer aspiração de
secreções: manobra invasiva e mal
tolerada