Com os avanços na medicina, melhoria nutricional e ênfase na prevenção de doenças, a expectativa de vida dos idosos aumentou. No entanto, é necessário assegurar sua dignidade e bem-estar, garantindo participação social e o direito de viver com qualidade.
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira IdadeGreicy Kapisch
Falar do Idoso é muito importante, mas precisamos conhecer quais as alterações fisiológicas. Esta aula possui também as teorias da terceira idade, de acordo com BRUNNER. Vale a pena conferir.
Slide feito para o curso técnico de enfermagem da Etec Alberto Feres em Araras.
links para os videos:
*https://www.youtube.com/watch?v=YfR779f7r8w&index=84&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ
*https://www.youtube.com/watch?v=EdfzzZdIQqA&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ&index=83
O Idoso, Suas Teorias e as Principais Modificações da Terceira IdadeGreicy Kapisch
Falar do Idoso é muito importante, mas precisamos conhecer quais as alterações fisiológicas. Esta aula possui também as teorias da terceira idade, de acordo com BRUNNER. Vale a pena conferir.
Slide feito para o curso técnico de enfermagem da Etec Alberto Feres em Araras.
links para os videos:
*https://www.youtube.com/watch?v=YfR779f7r8w&index=84&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ
*https://www.youtube.com/watch?v=EdfzzZdIQqA&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ&index=83
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.luzienne moraes
Apresentação aborda danos físicos e psicológicos exemplificando as principais patologias e causa às quais o idoso está exposto; osteoporose, queda no idoso, depressão no idoso, sexualidade na terceira idade, o preconceito da população em geral sobre a sexualidade do mesmo e o papel da enfermagem. Solicitado e orientado, pelas docentes: Enfª. Eurídice Miranda e Mirela Joca.
O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento populacional observado em todos os continentes. O aumento do número de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, está a impor mudanças profundas nos modos de pensar e viver a velhice na sociedade. Todas as dimensões da vida humana já estão sendo desafiadas nesse sentido. Afinal, qual o espaço da velhice em um mundo competitivo, veloz e altamente dependente de tecnologia? Seria o ostracismo? A simples retirada de cena daqueles que não mais produzem? Será que é isso que estamos assistindo nos primeiros raios do alvorecer do século XXI?
Slides preparados para o Curso Técnico de Enfermagem. As estudantes ficaram muito comovidas. Ideal para conscientização social também! Onde está (copiar) é a parte em que utilizei o quadro negro como segundo recurso didático.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.luzienne moraes
Apresentação aborda danos físicos e psicológicos exemplificando as principais patologias e causa às quais o idoso está exposto; osteoporose, queda no idoso, depressão no idoso, sexualidade na terceira idade, o preconceito da população em geral sobre a sexualidade do mesmo e o papel da enfermagem. Solicitado e orientado, pelas docentes: Enfª. Eurídice Miranda e Mirela Joca.
O fato mais marcante para as sociedades atuais é o processo de envelhecimento populacional observado em todos os continentes. O aumento do número de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, está a impor mudanças profundas nos modos de pensar e viver a velhice na sociedade. Todas as dimensões da vida humana já estão sendo desafiadas nesse sentido. Afinal, qual o espaço da velhice em um mundo competitivo, veloz e altamente dependente de tecnologia? Seria o ostracismo? A simples retirada de cena daqueles que não mais produzem? Será que é isso que estamos assistindo nos primeiros raios do alvorecer do século XXI?
Slides preparados para o Curso Técnico de Enfermagem. As estudantes ficaram muito comovidas. Ideal para conscientização social também! Onde está (copiar) é a parte em que utilizei o quadro negro como segundo recurso didático.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Aula sobre Introdução do Estudo das Cefaléias para os alunos de medicina do internato da Universidade Federal Fluminese. Aula ministrado por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista. www.estimulacaoneurologica.com.br
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...Pill Reminder
Viver com uma doença crônica não é apenas fisicamente exaustivo, mas também emocionalmente desafiador. Pode ser uma montanha-russa de emoções que variam desde frustração, ansiedade, desesperança e determinação. A doença crônica muitas vezes vem acompanhada de dor, limitações e imprevisibilidade, o que pode afetar a saúde mental de uma pessoa. Neste artigo, exploraremos o impacto emocional de viver com uma doença crônica e forneceremos estratégias para gerenciar essas emoções.
A frustração é uma emoção comum que as pessoas com doença crônica experimentam. Pode ser frustrante ter limitações e não conseguir fazer o que costumava fazer. Também pode ser frustrante quando os médicos não conseguem encontrar uma cura ou fornecer tratamento eficaz. Essa frustração pode muitas vezes levar à raiva, o que pode afetar negativamente a saúde mental de uma pessoa. Uma maneira de lidar com a frustração é focar no que você pode fazer em vez do que não pode fazer. Estabelecer metas realistas e celebrar pequenas vitórias também pode ajudar.
O e-book "Bem-estar emocional: um guia prático para melhorar sua saúde mental" é um recurso valioso para todas as pessoas que desejam compreender e aprimorar sua saúde emocional. Em um mundo cada vez mais acelerado e estressante, é essencial cuidar da nossa saúde mental e encontrar equilíbrio emocional.
Este guia prático aborda uma série de temas relacionados ao bem-estar emocional, fornecendo informações, dicas e exercícios que ajudam a gerenciar as emoções de maneira saudável e promover a estabilidade mental. O e-book abrange desde técnicas de autoconhecimento até estratégias para lidar com o estresse, a ansiedade e a pressão do cotidiano.
Com linguagem clara e acessível, o livro busca auxiliar o leitor na compreensão e identificação de suas emoções, além de oferecer diferentes abordagens para enfrentar desafios emocionais. Através de orientações práticas, é possível aprender a estabelecer rotinas benéficas, criar hábitos saudáveis e cultivar relacionamentos positivos.
Você está pronto para dar um passo corajoso em direção a uma vida sem as amarras da ansiedade? Se você já sentiu o peso constante do estresse, preocupação e medo, então você sabe como a ansiedade pode transformar até mesmo os momentos mais simples em desafios esmagadores.
Mas e se houvesse uma abordagem única, um guia que não apenas oferecesse alívio temporário, mas que transformasse fundamentalmente a maneira como você enfrenta a ansiedade? É exatamente isso que “Ansiedade S.A.” traz para você.
2. INTRODUÇÃO:
• REDUÇÃO DA MORTALIDADE;
•MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA;
•CONTROLE PARCIAL DAS DOENÇÃS
EVITÁVEIS, SOBRETUDO PELAS
VACINAS;
•DIMINUIÇÃO DA NATALIDADE.
3. •Com os avanços tecnológicos na
medicina,
•Melhoria nutricional e;
•A ênfase na prevenção de doença e
promoção de saúde, uma alta
crescente na qualidade da saúde e
uma ampliação no ciclo vital podem
ser atingidas.
4. Diz a constituição, no artigo 229:
“ os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os seus filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar a
família e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade”.
5. E o artigo 230 determina que:
“a família, a sociedade e o estado têm o
dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade e
bem-estar garantindo-lhes o direito á
vida”.
6. Expectativa de Vida
Com os avanços tecnológicos
na medicina, melhoria nutricional e
a ênfase na prevenção de doença e
promoção da saúde,
Uma alta crescente na qualidade da
saúde e uma ampliação no ciclo
vital podem ser atingidas.
7. O Envelhecimento da Mulher:
• Viuvez;
• Viver sozinha;
• Enfrentamento com as perdas do
companheiro;
• Dificuldade em encontrar outra
companhia na vida;
8. •Falta de um cuidador;
•Problemas financeiros.
•As mulheres idosas que ficam viúvas
têm mais probabilidade que os homens
de viver abaixo do nível da pobreza
9. O Envelhecimento do Homem:
Os homens têm um ciclo de vida mais
curto, as viúvas superam os viúvos em
número de 5 para 1.
Os homens que ficam viúvos enfrentam
problemas similares aos das mulheres
que perdem seus maridos.
10. Perfil dos Idosos Responsáveis Pelo
Domicílio
Em 1996, eram 16 idosos para cada
100 crianças; em 2000, eram quase 30
idosos para 100 crianças.
As mulheres brasileiras vivem, em
média, oito anos a mais que os homens.
Por isto muitas idosas responsáveis
pelos domicílios (93%) vivem sem o
cônjuge, mesmo que ainda morem com
filhos ou outros parentes.
11. Aspectos Psicossociais do envelhecimento:
Psicologicamente, o envelhecimento
bem sucedido reflete-se na capacidade da
pessoa idosa em adaptar-se às perdas
físicas, sociais e emocionais e de
conseguir contentamento, serenidade e
satisfação na vida.
12. Uma auto-imagem positiva estimula a
aceitação do risco e participação em novas
e desconhecidas funções.
O medo do envelhecimento e a
incapacidade de muitos de se confrontarem
com seu próprio processo de
envelhecimento podem deflagrar as crenças
“idosistas”.
13. .
Se os idosos forem tratados com
.
dignidade e encorajamento a manter a
autonomia, a qualidade de suas vidas irá
melhorar.
14. Aspectos Cognitivos do Envelhecimento:
Comprometimento sensorial, a saúde
psicológica, o ambiente e as influências
psicossociais.
Os idosos podem experimentar alterações
temporárias na função cognitiva quando
hospitalizado ou admitidos em instituições
asilares especializados.
15. COMO LIDAR COM A DOR DO IDOSO
O envelhecimento, por si só, não tem como
conseqüência processos dolorosos.
As queixas de dor, entre os idosos, são
decorrentes das doenças. A dor não é “normal”
na terceira idade, ela pode e deve ser aliviada.
A dor acarreta ao individuo sofrimento
considerável
Se for muito intensa e freqüente, aumenta a
dependência do idoso.
16. O QUE É DOR:
A dor é sensação desagradável que possui
aspectos físicos e emocionais e envolve o
organismo todo.
A sensação dolorosa deve-se a estimulação
das terminações nervosas, por substâncias
que provocam dor.
Ao ocorrer um corte, uma inflamação ou
pancada, as células lesadas liberam essas
substâncias.
17. TIPOS DE DOR:
A DOR AGUDA:
Que parece como resposta de defesa do
organismo a uma agressão (pancada,
corte), varia sua intensidade e costuma
ser mais bem tolerada, pois existe uma
expectativa de que com a resolução do
problema ela acabe, podendo ser
constante ou intermitente.
18. AS DORES CRONICAS, são aquelas
com mais de seis meses de duração, de
controle difícil, e acarreta grandes
desgastes físicos, psicológicos e
alterações sociais ao individuo.
19. FISIOLOGIA DA DOR
Resposta reflexiva. O SNC possui células
nervosas especializadas – nociceptores são
receptores sensoriais localizados na pele,
músculos e tecido conjuntivo. Elas
respondem ao estímulo provocado pela
lesões térmica, mecânica ou química.
20. FISIOLOGIA DA DOR
A resposta consiste na liberação de mediadores
químicos, como a prostaglandinas que estimula
os nociceptores , transportanto o impulso
doloroso até a medula espinhal, deslocando-os
o longo das fibras nervosas aferentes.
21. TIPOS DA DOR
• Superficial
• Viceral
• Somática
• Neroupática
• Fantasma
22. AVALIAÇÃO DA DOR
Para que o cuidador possa avaliar a dor no
idoso deve partir do principio de que o relato
de dor é verdadeiro, só quem a sente pode
descrevê-la.
Para o acompanhamento de como a dor está
evoluindo, o cuidador elabora uma escala,
para que o idoso possa assinalar como está a
sua dor naquele momento.
23. A informação de dor caminha pelos nervos
periféricos até chegar a medula e desta ao
cérebro
A dor decorrente de um mesmo tipo de lesão
pode ser expressão e tolerada de maneira
muito diferente por duas pessoas.
Por isso a dor é uma experiência individual e
subjetiva, só a pessoa que a sente pode
avaliá-la.
24. Pessoas muito ansiosas e com tendência a
depressão toleram menos a dor e está traz-
lhes maior sofrimento.
A dor, a ansiedade, a depressão e tensão
muscular andam junta e formam um circulo
vicioso.
O cuidador deve saber quebrar esta cadeia
ajuda a aliviar a dor
25. O isolamento social e a falta de
atividades produtivas podem fazer com
que o quadro doloroso se agrave.
O individuo que fica só, tende a ter a
atenção na dor
O envolvimento do individuo em tarefas
produtivas contribuem para afastar do
pensamento a atenção na dor.
26. INTERFERÊNCIA DA DOR NA VIDA DO IDOSO
A dor, principalmente a crônica, interfere na
vida do individuo.
A dor tira-lhes o prazer ou impossibilita suas
atividades sociais, dificultando ou impedindo o
caminhar.
A dor provoca distúrbios no sono, acarreta
depressão e ansiedade.
27. Provocam constipação intestinal, alterações no
apetite, na memória e incontinência.
A imobilidade física e os longos períodos de
repouso no leito podem favorecer o
aparecimento de problemas pulmonares e
propiciar a formação de trombos, além de
escaras.
Lembrando que, executar tarefas, ocupar-se,
distrair-se, sentir-se útil são muito importantes
para aumentar a tolerância à dor.
28.
29. É importante anotar dia, o horário e se o
idoso estava ou não sob afeito de algum
medicamento.
Uma outra escala bastante utilizada é a
numérica.
Construída com uma graduação que varia de
0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a dor
máxima suportável.
Conhecer a localização, a região do corpo
que dói, é importante é freqüente a presença
de dor em mais de um local.
30. Muitas dores podem ser agravadas na
presença de fatores como determinada
posição, exercício, nervosismo etc.
Também podem ser aliviadas na presença de
fatores como um ambiente tranqüilo, repouso,
distração.
Perguntas como “ o que piora?” ou “o que
melhora?” suas dores podem ajudar a preveni-
las e aliviá-las.
31. Continuando a AVALIAR A DOR
Para que o cuidador possa avaliar a dor
no idoso deve partir do principio de que o
relato de dor é verdadeiro, só quem a
sente pode descrevê-la.
32. Para o acompanhamento de como a
dor está evoluindo, o cuidador elabora
uma escala, para que o idoso possa
assinalar como está a sua dor naquele
momento ;
É importante anotar dia, o horário e se
o idoso estava ou não sob afeito de
algum medicamento.
33. Uma outra escala bastante utilizada é a
numérica.
Construída com uma graduação que varia
de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é
a dor máxima suportável.
34. Conhecer a localização, a região do
corpo que dói, é importante é freqüente a
presença de dor em mais de um local.
Muitas dores podem ser agravadas na
presença de fatores como determinada
posição, exercício, nervosismo
35. Também podem ser aliviadas na presença
de fatores como um ambiente tranqüilo,
repouso, distração.
Perguntas como “ o que piora?” ou “o que
melhora?” suas dores podem ajudar a
preveni-las e aliviá-las.
36. ALIVIO DA DOR COM MEDICAMENTOS
Muitas dores são adequadas controladas
com analgésicos.
No entanto, podem apresentar efeitos
colaterais, e conhecê-los pode ajudar a
prevenir complicações e auxiliar no
tratamento.
37. Analgésico que atuam sobre o sistema
nervoso:
- narcóticos: que são derivados da
morfina (Tulex, Dimorf, Tenegesic).
- não narcóticos: tais como Aspirina,
Tylenol, AAS
38. Impedem a produção de substâncias que
ocasionam dor.
Estes analgésicos possuem efeito
antiflamatório, e no tratamento da dor
também são utilizados medicamentos
antidepressivos e tranqüilizantes.
39. Nos analgésicos não-narcóticos os efeitos
colaterais mais freqüentes são a irritação
gástrica, e alteração na capacidade de
coagulação sanguinea,
40. Os efeitos de irritação gástrica podem ser
diminuídos tomando-se o remédio junto
com as refeições
Os analgésicos derivados da morfina
apresentam efeitos colaterais como
obstipação intestinal, náuseas e vômitos,
sonolência e depressão respiratória.
Uma dieta rica em fibras, ajuda a controlar
esse efeito.
41. Manter-se atento a sinais de sonolência
excessiva e alterações da respiração podem
prevenir complicações.
A dependência física e psicológica é possível
de ocorrer na utilização dos mesmos.
Outro conceito importante é o de respeitar a
dosagem prescrita.
42. Nas pessoas idosas, a diversidades de
doenças e sintomas apresentados faz
com que se tornem grandes
consumidores de medicamentos.
Existe uma dificuldade de memorizar ou
organizar corretamente os horários em
que os remédios devem ser ingeridos.
Uma lista por horário, dos remédios, com
letra grande e legível é uma medida
bastante simples, mas que prestam
grande ajuda.
43. ALIVIO DA DOR SEM A UTILIZAÇÃO DE
MEDICAMENTOS.
A utilização de técnicas de relaxamento pode
favorecer a diminuição de estresse físico e
mental, da contração muscular e
proporcionar alívio da dor.
44. Praticar respiração rítmica, ouvir música suave,
entre outras, também podem ajudar na
tolerância à dor.
As técnicas de distração como ler um livro,
rezar, assistir a um filme, contar uma história,
executar uma tarefa etc, por manterem a mente
ocupada, contribuem para diminuição da dor.
45. O uso de medidas físicas, incluindo calor, frio e
massagens, é muito útil para o tratamento da
dor.
Estas medidas promovem relaxamento
muscular, melhoram a circulação sanguínea na
região e aliviam a dor.
46.
47. O USO DOS MEDICAMENTOS – CAUTELAS
COM IDOSOS
Medicamentos é toda substância que,
introduzida no organismo, terá como
finalidade à prevenção e a cura de doenças, e
o alivio de alguns sintomas.
Os idosos freqüentemente apresentam
estados variados de doença crônica, que
exigem tratamento com medicamentos em
longo prazo.
48. Não são raros os erros que podem ocorrer na
auto-administração, podendo resultar em
quantidades erradas ou excesso de dosagem.
Idosos que são independentes necessitam
apenas de orientações nas dosagens e
horários
49. Idosos parcialmente dependentes necessitam
de intervenção para lembrá-los e/ou ajudá-los
no momento em que devam tomar o remédio.
Idosos dependentes necessitam de um
cuidador para que administre o remédio e
verifique possíveis reações.
50. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS A FIM
DE FACILITAR O TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO E EVITAR
COMPLICAÇÕES.
O idoso deve ser estimulado a assumir e
responsabilizar-se pelo tratamento, tomando
os medicamento sozinho ou sob orientação;
Caso haja mais de um cuidador, será
conveniente marcá-los em um papel
diariamente e riscá-los, conforme forem sendo
ministrados;
51. Os medicamentos destinados a mais de uma
pessoa no lar devem ser separados;
Caso o medicamento se apresente na forma
sólida, dissolvê-los, antes de administrá-los.
Deve-se observar o prazo de validade dos
remédios;
Caso haja dificuldade econômica para adquiri
os remédios, avisar no sentido de se
encontrarem alternativas;
52. Devem-se colocar rótulos com letras legíveis
para visualização do nome dos remédios;
O idoso deve manter consultas médicas
periódicas, informando o tratamento
utilizado;
Devem-se utilizar somente remédios
recomendados por médicos;
As doses recomendadas devem ser
seguidas rigorosamente;
53. É importante procurar saber e informar o idoso
sobre o que é e para o que serve cada remédio
utilizado;
Devem-se observar possíveis alterações ou
efeitos colaterais, e comunicar o médico;
Não se pode deixar o idoso esquecer de tomar
os remédios.
54. Programe o horário dos remédios com atividade
do dia (café da manhã, almoço e jantar).
Coloque-os em local visível.
Telefone para o idoso para lembrá-lo dos
remédios se necessário.
Ofereço o medicamento com líquidos facilitando
a deglutição do mesmo.
Respeite a dosagem.
55. CUIDADOS COM A PELE E AS MUCOSAS
Introdução
A pele é o órgão mais externo, recobre o
corpo e auto-renova.
Funções:
Receptor sensorial;
Regulador da temperatura corporal;
Barreira defensiva
56.
57. Três camadas: EPIDERME, DERME E
HIPODERME.
HIGIENE CORPORAL
Cuidados da pele, limpeza e hidratação
em idosos doentes são realizados na
cama.
58. CUIDADES COM A BOCA
Lavar a boca após cada refeição. Se estiver
incapacitado, o profissional realiza a limpeza, do
seguinte modo:
•Misturar em um copo o anti-séptico oral e água,
em partes iguais;
•Montar uma espátula com gaze, que será
embebida na solução;
59. Limpar a língua movendo a espátula de um
lado para o outro para não provocar náuseas.
Depois, limpar o palato, a parte inferior e as
laterais da boca e, finalmente, as gengivas;
Se o paciente tem prótese dentária, esta
deverá ser lavada com água, anti-séptico e
escova;
Hidratar os lábios com vaselina ou manteiga
de cacau.
60.
61. CUIDADOS COM OS OLHOS
Limpam-se com gazes esterilizadas
embebidas em soro fisiológico, do ângulo
externo do olho para o ângulo lacrimal (uma
gaze para cada olho).
Pacientes comatosos permanecer com os
olhos fechados.
Colocar, sobre as pálpebras, uma gaze
embebida em soro fisiológico
62.
63. CUIDADOS COM OS PÉS
Podem apresentar problemas devido a
alterações circulatórias, deformidades
ósseas e diabetes:
Levá-los com água e sabão;
Secar cuidadosamente, sobretudo
entre os dedos;
64. Hidratar com cremes ou óleos. Aplicar
óleo de girassol nos calcanhares e em
locais de calosidade;
Tratar as unhas;
Vigiar a sua coloração e o aparecimento
de lesões cutâneas.
65.
66. HIGIENE DO CABELO
→ Deve ser lavado, pelo menos, uma vez
por semana:
Decúbito dorsal, manter a cabeça livre, colocar
o travesseiro em baixo dos ombros;
Cobrir a cama para que não se molhe e colocar
uma bacia debaixo da cabeça;
67. Introduzir tampões de algodão nos ouvidos;
Molhar o cabelo. Ensaboar o cabelo,
enxaguando-o com água abundante;
Enxugar com uma toalha e, se possível, utilizar
um secador de cabelo (pentear ou escovar o
cabelo).
68. HIGIENE GENITOANAL
→ Depois de evacuar, depois de
fazer um enema, antes de colocar uma
sonda vesical, a cada vez que se muda
uma fralda em pacientes incontinentes.
Região Genital
→ Na mulher
Colocar a paciente em decúbito dorsal,
com as pernas flexionadas;
69. Lavar com água e sabão, e uma gaze, os
grandes e os pequenos lábios, e o meato
urinário, da frente para trás;
Enxaguar com água e irrigar com um anti-
séptico de mucosas;
Secar cuidadosamente, insistindo nas pregas.
70. → Nohomem
Colocar o paciente em decúbito dorsal;
Lavar com água e sabão o pênis e os testículos;
Lavar a glande com uma compressa;
71. Enxaguar com água, com anti-séptico e secar
suavemente;
Baixar o prepúcio, para evitar que se produza
edema da glande.
→ Região anal
Colocar o paciente em decúbito lateral;
Lavar a região com esponja e água com sabão
da frente para trás;
Enxaguar com água e secar.
72. ÚLCERAS DE DECÚBITOS
Definição:
Lesões produzidas na pele e em partes
moles, quando se mantêm comprimidas
durante tempo prolongado, entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura.
73. Importância
As úlceras podem ser causa de dor,
infecções e aumento da imobilidade.
Podem prolongar as estadias hospitalares
e, em muitos casos, contribuem para
apresentar a morte.
74.
75. Fatores de Risco
Imobilidade é o principal fator de risco devido a
tromboses, fraturas, demências;
Alteração da sensibilidade;
Deficiências do estado nutricional
(emagrecimento, desidratação, anemia,
hipoproteinemia, obesidade);
76. Alterações circulatórias;
Diminuição do nível de consciência;
Incontinência de esfíncteres.
Obs.: O aparecimento de úlceras de
decúbito é favorecido pela idade.
77. Causas
Pressão – é a mais importante.
Atua diretamente sobre as proeminências
ósseas, produzindo oclusão dos vasos
sanguíneos e linfáticos, provocando diminuição
da irrigação sangüínea (isquemia) e, finalmente,
morte dos tecidos (necrose).
78.
79. Pressões Leves – aplicadas durante longos
períodos são mais lesivas que pressões fortes
aplicadas em períodos curtos.
Fricção – é uma força repetida sobre
proeminências ósseas vulneráveis pode
produzir erosões, isquemias e lacerações.
80. Pinçamento – produzem-se quando duas
superfícies adjacentes se tocam, provocando
angulação dos vasos, favorecendo a isquemia.
Umidade – a umidade aumenta o grau de
fricção, produz maceração da pele,
predispondo-se a úlceras.
81. Classificação
GRAU I
Afeta, apenas, a derme, eritema,
intumescimento e dor. A integridade cutânea se
mantém.
82. GRAU II
Perda parcial da epiderme ou da derme.
Aparecem erosões ou flictenas.
83. GRAU III
Perda de todas as camadas da pele,
afetando o tecido subcutâneo. Apresenta-se
como uma escara.
84. GRAU IV
A lesão pode afetar o músculo, o osso e as
articulações.
85. Avaliação
A identificação dos pacientes com risco
de desenvolver úlceras de decúbito,
facilita as tarefas de prevenção.
Prevenção
Inicia-se plano de cuidados específicos,
orientados para a prevenção.
86. Reduzir a Pressão nos Pontos de risco
Mudanças Posturais
A posição do paciente é modificada a cada 2 ou
3 horas, seguindo uma rotatividade
programada:
Paciente acamado / Paciente sentado
87. Proteção de proeminências ósseas
Existe grande variedade de produtos que
ajudam a diminuir a pressão nos pontos de
apoio
Almofadas e coxins (espuma, algodão, silicone)
Pele artificial de ovelha: diminui a pressão, a
gricção e a umidade. É fácil de lavar;
88.
89. •Colchões de água: redistribuem o peso por
toda a superfície do corpo (são pesados, difíceis
de manejar, caro e deterioram-se com
facilidade);
90. •Colchões de ar com pressão alternada: são
compostos de uma série de câmeras
pneumáticas, que se enchem e esvaziam
alternadamente, motor, modificando assim os
pontos de pressão contra a cama (o motor
produz ruído e pequenos choques elétricos são
freqüentes);
91.
92. Colchões de espuma: aliviam a pressão e
proporcionam uma superfície de repouso
cômoda. Menos eficaz que as anteriores;
Rodas de espuma ou flutuadores: empregados
para evitar a pressão no sacro e no ísquio. Em
desuso pelo risco de isquemia na área que
apóiam;
93. Protetores locais: espuma de borracha,
ataduras de algodão, úteis na proteção de
calcanhares, cotovelos e joelhos.
Movimento Precoce
Inicia-se com movimentos passivos → depois
colocá-lo sentado, a mantê-lo em pé
finalmente
fazê-lo deambular.
94. → Cuidados com a Pele
A pele dos idosos é extremamente frágil.
Deve-se mantê-la limpa seca e hidratada.
A hora do banho um bom momento para
observar a sua integridade, cor, textura,
vascularização e hidratação.
95. A massagem produz vasodilatação, que
aumenta a afluência de sangue na área e
melhora o aporte de nutrientes e oxigênio.
Deve ser suave e realizada ao redor dos locais
de apoio, evitando as proeminências ósseas.
96. Nos pacientes incontinentes, utilizam-se os
métodos de controle.
A cama e a poltrona devem estar limpas, secas
e livres de objetos ou rugas que possam lesar
a pele do paciente.
97. PROCESSO DE GRANULAÇÃO E
EPITELIZAÇÃO
Tenta-se proteger a ulcera da infecção
mantendo-a quente e úmida, para favorecer o
processo de cicatrização.
.
98. COMPLICAÇÕES
Infecção local da úlcera
Mudança de aspecto do exsudato (cor, cheiro,
quantidade);
Ruborização das bordas;
Febre;
Atraso na granulação
104. Presença de descolamentos, lojas – medir a
profundidade e extensão e documentar a
localização usando a posição dos ponteiros do
relógio como referência.
108. A gaze pode ser usada seca, úmida ou colocada
úmida e removida quando seca porém esta
última forma não é recomendada pois fornece
um debridamento não seletivo, podendo lesar
também o tecido de granulação. Não deve ser
usada para proteção de úlceras no estágio I.
109.
110. Desvantagens – Pode deixar partículas ou
fibras na ferida; é difícil garantir uma aplicação
adequada; demanda mais tempo de
enfermagem no cuidado pois geralmente
necessita de 2 a 3 trocas diárias;
111. Filme Transparente – Consiste em uma
membrana de poliuretano com uma camada
adesiva que é permeável ao vapor. Pode ser
utilizado em úlceras nos estágios I e II e nas
úlceras em estágio III com pequena quantidade
de exsudato.
112. Hidrocolóides – são coberturas oclusivas para
feridas compostas de gelatina, pectina e
carboximeticelulose sódica em sua face interna
com uma base adesiva e com espuma de
poliuretano ou filme em espessura, forma e
desenho da borda. Podem ser utilizadas em
várias regiões corporais.
113.
114. Carvão ativado com prata – curativo consiste
em partículas de carvão impregnado com prata
que favorece os príncipios físicos de limpeza
da ferida. Pode ser usado em todas as feridas
crônicas com presença de exsudato e odor.
115.
116. DEBRIDAMENTO
É a remoção do tecido desvitalizado presente
na ferida. Atualmente os métodos utilizados na
prática clínica são o autolítico, enzimático,
mecânico e cirúrgico.