SlideShare uma empresa Scribd logo
SAÚDE DO IDOSO
INTRODUÇÃO:
• REDUÇÃO DA MORTALIDADE;

•MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA;

•CONTROLE PARCIAL DAS DOENÇÃS
EVITÁVEIS, SOBRETUDO PELAS
VACINAS;

•DIMINUIÇÃO DA NATALIDADE.
•Com os avanços tecnológicos na
medicina,

•Melhoria nutricional e;

•A ênfase na prevenção de doença e
promoção de saúde, uma alta
crescente na qualidade da saúde e
uma ampliação no ciclo vital podem
ser atingidas.
Diz a constituição, no artigo 229:

“ os pais têm o dever de assistir, criar e

educar os seus filhos menores, e os

filhos maiores têm o dever de ajudar a

família e amparar os pais na velhice,

carência ou enfermidade”.
E o artigo 230 determina que:

“a família, a sociedade e o estado têm o

dever de amparar as pessoas idosas,

assegurando sua participação na

comunidade, defendendo sua dignidade e

bem-estar garantindo-lhes o direito á
vida”.
Expectativa de Vida
    Com os avanços tecnológicos
na medicina, melhoria nutricional e
a ênfase na prevenção de doença e
promoção da saúde,

Uma alta crescente na qualidade da
saúde e uma ampliação no ciclo
vital podem ser atingidas.
O Envelhecimento da Mulher:

• Viuvez;

• Viver sozinha;

• Enfrentamento com as perdas do
  companheiro;

• Dificuldade em encontrar outra
  companhia na vida;
•Falta de um cuidador;



       •Problemas financeiros.

 •As mulheres idosas que ficam viúvas
têm mais probabilidade que os homens
  de viver abaixo do nível da pobreza
O Envelhecimento do Homem:

Os homens têm um ciclo de vida mais
curto, as viúvas superam os viúvos em
número de 5 para 1.

Os homens que ficam viúvos enfrentam
problemas similares aos das mulheres
que perdem seus maridos.
Perfil dos Idosos Responsáveis Pelo
Domicílio
     Em 1996, eram 16 idosos para cada
100 crianças; em 2000, eram quase 30
idosos para 100 crianças.

As mulheres brasileiras vivem, em
média, oito anos a mais que os homens.
Por isto muitas idosas responsáveis
pelos domicílios (93%) vivem sem o
cônjuge, mesmo que ainda morem com
filhos ou outros parentes.
Aspectos Psicossociais do envelhecimento:
    Psicologicamente, o envelhecimento

bem sucedido reflete-se na capacidade da

pessoa idosa em adaptar-se às perdas

físicas, sociais e emocionais e de

conseguir contentamento, serenidade e
satisfação na vida.
Uma auto-imagem positiva estimula a
aceitação do risco e participação em novas
        e desconhecidas funções.


      O medo do envelhecimento e a
incapacidade de muitos de se confrontarem
       com seu próprio processo de
envelhecimento podem deflagrar as crenças
               “idosistas”.
.
Se os idosos forem tratados com
                    .
dignidade e encorajamento a manter a

autonomia, a qualidade de suas vidas irá
melhorar.
Aspectos Cognitivos do Envelhecimento:

Comprometimento sensorial, a saúde
psicológica, o ambiente e as influências
psicossociais.

Os idosos podem experimentar alterações
temporárias na função cognitiva quando
hospitalizado ou admitidos em instituições
asilares especializados.
COMO LIDAR COM A DOR DO IDOSO
O envelhecimento, por si só, não tem como
conseqüência processos dolorosos.

As queixas de dor, entre os idosos, são
decorrentes das doenças. A dor não é “normal”
na terceira idade, ela pode e deve ser aliviada.

A dor acarreta ao individuo sofrimento
considerável

Se for muito intensa e freqüente, aumenta a
dependência do idoso.
O QUE É DOR:

A dor é sensação desagradável que possui
aspectos físicos e emocionais e envolve o
organismo todo.

A sensação dolorosa deve-se a estimulação
das terminações nervosas, por substâncias
que provocam dor.

Ao ocorrer um corte, uma inflamação ou
pancada, as células lesadas liberam essas
substâncias.
TIPOS DE DOR:

A DOR AGUDA:

Que parece como resposta de defesa do
organismo a uma agressão (pancada,
corte), varia sua intensidade e costuma
ser mais bem tolerada, pois existe uma
expectativa de que com a resolução do
problema ela acabe, podendo ser
constante ou intermitente.
AS DORES CRONICAS, são aquelas

com mais de seis meses de duração, de

controle difícil, e acarreta grandes

desgastes físicos, psicológicos e

alterações sociais ao individuo.
FISIOLOGIA DA DOR




Resposta reflexiva. O SNC possui células
nervosas especializadas – nociceptores são
receptores sensoriais localizados na pele,
músculos e tecido conjuntivo. Elas
respondem ao estímulo provocado pela
lesões térmica, mecânica ou química.
FISIOLOGIA DA DOR



A resposta consiste na liberação de mediadores
químicos, como a prostaglandinas que estimula
os nociceptores , transportanto o impulso
doloroso até a medula espinhal, deslocando-os
o longo das fibras nervosas aferentes.
TIPOS DA DOR



  •   Superficial
  •   Viceral
  •   Somática
  •   Neroupática
  •   Fantasma
AVALIAÇÃO DA DOR

Para que o cuidador possa avaliar a dor no

idoso deve partir do principio de que o relato

de dor é verdadeiro, só quem a sente pode
descrevê-la.

Para o acompanhamento de como a dor está

evoluindo, o cuidador elabora uma escala,

para que o idoso possa assinalar como está a
sua dor naquele momento.
A informação de dor caminha pelos nervos

periféricos até chegar a medula e desta ao
cérebro

A dor decorrente de um mesmo tipo de lesão

pode ser expressão e tolerada de maneira
muito diferente por duas pessoas.

Por isso a dor é uma experiência individual e

subjetiva, só a pessoa que a sente pode
avaliá-la.
Pessoas muito ansiosas e com tendência a

depressão toleram menos a dor e está traz-

lhes maior sofrimento.

A dor, a ansiedade, a depressão e tensão

muscular andam junta e formam um circulo
vicioso.

O cuidador deve saber quebrar esta cadeia

ajuda a aliviar a dor
O isolamento social e a falta de

atividades produtivas podem fazer com

que o quadro doloroso se agrave.

O individuo que fica só, tende a ter a

atenção na dor

O envolvimento do individuo em tarefas

produtivas contribuem para afastar do
pensamento a atenção na dor.
INTERFERÊNCIA DA DOR NA VIDA DO IDOSO

A dor, principalmente a crônica, interfere na
vida do individuo.

A dor tira-lhes o prazer ou impossibilita suas
atividades sociais, dificultando ou impedindo o
caminhar.

A dor provoca distúrbios no sono, acarreta
depressão e ansiedade.
Provocam constipação intestinal, alterações no
apetite, na memória e incontinência.

A imobilidade física e os longos períodos de
repouso no leito podem favorecer o
aparecimento de problemas pulmonares e
propiciar a formação de trombos, além de
escaras.

Lembrando que, executar tarefas, ocupar-se,
distrair-se, sentir-se útil são muito importantes
para aumentar a tolerância à dor.
É importante anotar dia, o horário e se o
idoso estava ou não sob afeito de algum
medicamento.

Uma outra escala bastante utilizada é a
numérica.

Construída com uma graduação que varia de
0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a dor
máxima suportável.

Conhecer a localização, a região do corpo
que dói, é importante é freqüente a presença
de dor em mais de um local.
Muitas dores podem ser agravadas na
presença de fatores como determinada
posição, exercício, nervosismo etc.

Também podem ser aliviadas na presença de
fatores como um ambiente tranqüilo, repouso,
distração.

Perguntas como “ o que piora?” ou “o que
melhora?” suas dores podem ajudar a preveni-
las e aliviá-las.
Continuando a AVALIAR A DOR

Para que o cuidador possa avaliar a dor

no idoso deve partir do principio de que o

relato de dor é verdadeiro, só quem a

sente pode descrevê-la.
Para o acompanhamento de como a

dor está evoluindo, o cuidador elabora

uma escala, para que o idoso possa

assinalar como está a sua dor naquele
momento ;

É importante anotar dia, o horário e se

o idoso estava ou não sob afeito de
algum medicamento.
Uma outra escala bastante utilizada é a
numérica.

Construída com uma graduação que varia
de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é
a dor máxima suportável.
Conhecer a localização, a região do

corpo que dói, é importante é freqüente a

presença de dor em mais de um local.

Muitas dores podem ser agravadas na

presença de fatores como determinada

posição, exercício, nervosismo
Também podem ser aliviadas na presença

de fatores como um ambiente tranqüilo,
repouso, distração.

Perguntas como “ o que piora?” ou “o que
melhora?” suas dores podem ajudar a
preveni-las e aliviá-las.
ALIVIO DA DOR COM MEDICAMENTOS

Muitas dores são adequadas controladas
com analgésicos.

No entanto, podem apresentar efeitos

colaterais, e conhecê-los pode ajudar a

prevenir complicações e auxiliar no
tratamento.
Analgésico que atuam sobre o sistema
nervoso:
- narcóticos: que são derivados da
morfina (Tulex, Dimorf, Tenegesic).
- não narcóticos: tais como Aspirina,
Tylenol, AAS
Impedem a produção de substâncias que
ocasionam dor.

Estes analgésicos possuem efeito

antiflamatório, e no tratamento da dor

também são utilizados medicamentos

antidepressivos e tranqüilizantes.
Nos analgésicos não-narcóticos os efeitos

colaterais mais freqüentes são a irritação

gástrica, e alteração na capacidade de

coagulação sanguinea,
Os efeitos de irritação gástrica podem ser
diminuídos tomando-se o remédio junto
com as refeições

Os analgésicos derivados da morfina
apresentam efeitos colaterais como
obstipação intestinal, náuseas e vômitos,
sonolência e depressão respiratória.

Uma dieta rica em fibras, ajuda a controlar
esse efeito.
Manter-se atento a sinais de sonolência

excessiva e alterações da respiração podem

prevenir complicações.

A dependência física e psicológica é possível

de ocorrer na utilização dos mesmos.

Outro conceito importante é o de respeitar a

dosagem prescrita.
Nas pessoas idosas, a diversidades de
doenças e sintomas apresentados faz
com que se tornem grandes
consumidores de medicamentos.

Existe uma dificuldade de memorizar ou
organizar corretamente os horários em
que os remédios devem ser ingeridos.

Uma lista por horário, dos remédios, com
letra grande e legível é uma medida
bastante simples, mas que prestam
grande ajuda.
ALIVIO DA DOR SEM A UTILIZAÇÃO DE
MEDICAMENTOS.

A utilização de técnicas de relaxamento pode
favorecer a diminuição de estresse físico e
mental, da contração muscular e
proporcionar alívio da dor.
Praticar respiração rítmica, ouvir música suave,

entre outras, também podem ajudar na

tolerância à dor.

As técnicas de distração como ler um livro,

rezar, assistir a um filme, contar uma história,

executar uma tarefa etc, por manterem a mente

ocupada, contribuem para diminuição da dor.
O uso de medidas físicas, incluindo calor, frio e

massagens, é muito útil para o tratamento da
dor.

Estas medidas promovem relaxamento

muscular, melhoram a circulação sanguínea na

região e aliviam a dor.
O USO DOS MEDICAMENTOS – CAUTELAS
COM IDOSOS

Medicamentos é toda substância que,
introduzida no organismo, terá como
finalidade à prevenção e a cura de doenças, e
o alivio de alguns sintomas.

Os idosos freqüentemente apresentam
estados variados de doença crônica, que
exigem tratamento com medicamentos em
longo prazo.
Não são raros os erros que podem ocorrer na

auto-administração, podendo resultar em

quantidades erradas ou excesso de dosagem.

Idosos que são independentes necessitam

apenas de orientações nas dosagens e
horários
Idosos parcialmente dependentes necessitam

de intervenção para lembrá-los e/ou ajudá-los

no momento em que devam tomar o remédio.

Idosos dependentes necessitam de um

cuidador para que administre o remédio e

verifique possíveis reações.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS A FIM
DE FACILITAR O TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO E EVITAR
COMPLICAÇÕES.

O idoso deve ser estimulado a assumir e
responsabilizar-se pelo tratamento, tomando
os medicamento sozinho ou sob orientação;

Caso haja mais de um cuidador, será
conveniente marcá-los em um papel
diariamente e riscá-los, conforme forem sendo
ministrados;
Os medicamentos destinados a mais de uma

pessoa no lar devem ser separados;

Caso o medicamento se apresente na forma

sólida, dissolvê-los, antes de administrá-los.

Deve-se observar o prazo de validade dos
remédios;

Caso haja dificuldade econômica para adquiri

os remédios, avisar no sentido de se
encontrarem alternativas;
Devem-se colocar rótulos com letras legíveis
para visualização do nome dos remédios;

O idoso deve manter consultas médicas
periódicas, informando o tratamento
utilizado;

Devem-se utilizar somente remédios
recomendados por médicos;

As doses recomendadas devem ser
seguidas rigorosamente;
É importante procurar saber e informar o idoso

sobre o que é e para o que serve cada remédio
utilizado;

Devem-se observar possíveis alterações ou

efeitos colaterais, e comunicar o médico;

Não se pode deixar o idoso esquecer de tomar
os remédios.
Programe o horário dos remédios com atividade
do dia (café da manhã, almoço e jantar).

Coloque-os em local visível.

Telefone para o idoso para lembrá-lo dos
remédios se necessário.

Ofereço o medicamento com líquidos facilitando
a deglutição do mesmo.

Respeite a dosagem.
CUIDADOS COM A PELE E AS MUCOSAS

Introdução
    A pele é o órgão mais externo, recobre o
corpo e auto-renova.

Funções:
Receptor sensorial;
Regulador da temperatura corporal;
Barreira defensiva
Três camadas: EPIDERME, DERME E
HIPODERME.

HIGIENE CORPORAL

Cuidados da pele, limpeza e hidratação
em idosos doentes são realizados na
cama.
CUIDADES COM A BOCA
    Lavar a boca após cada refeição. Se estiver
incapacitado, o profissional realiza a limpeza, do
seguinte modo:

•Misturar em um copo o anti-séptico oral e água,
em partes iguais;

•Montar uma espátula com gaze, que será
embebida na solução;
Limpar a língua movendo a espátula de um
lado para o outro para não provocar náuseas.

Depois, limpar o palato, a parte inferior e as
laterais da boca e, finalmente, as gengivas;

Se o paciente tem prótese dentária, esta
deverá ser lavada com água, anti-séptico e
escova;

Hidratar os lábios com vaselina ou manteiga
de cacau.
CUIDADOS COM OS OLHOS

  Limpam-se com gazes esterilizadas
embebidas em soro fisiológico, do ângulo
externo do olho para o ângulo lacrimal (uma
gaze para cada olho).

   Pacientes comatosos permanecer com os
olhos fechados.

  Colocar, sobre as pálpebras, uma gaze
embebida em soro fisiológico
CUIDADOS COM OS PÉS

Podem apresentar problemas devido a
alterações circulatórias, deformidades
ósseas e diabetes:

Levá-los com água e sabão;
Secar cuidadosamente, sobretudo
entre os dedos;
Hidratar com cremes ou óleos. Aplicar
óleo de girassol nos calcanhares e em
locais de calosidade;

Tratar as unhas;

Vigiar a sua coloração e o aparecimento
de lesões cutâneas.
HIGIENE DO CABELO
    → Deve ser lavado, pelo menos, uma vez
por semana:

Decúbito dorsal, manter a cabeça livre, colocar
o travesseiro em baixo dos ombros;

Cobrir a cama para que não se molhe e colocar
uma bacia debaixo da cabeça;
Introduzir tampões de algodão nos ouvidos;

Molhar o cabelo. Ensaboar o cabelo,
enxaguando-o com água abundante;

Enxugar com uma toalha e, se possível, utilizar
um secador de cabelo (pentear ou escovar o
cabelo).
HIGIENE GENITOANAL
   → Depois de evacuar, depois de
fazer um enema, antes de colocar uma
sonda vesical, a cada vez que se muda
uma fralda em pacientes incontinentes.

Região Genital
   → Na mulher
Colocar a paciente em decúbito dorsal,
com as pernas flexionadas;
Lavar com água e sabão, e uma gaze, os
grandes e os pequenos lábios, e o meato
urinário, da frente para trás;

Enxaguar com água e irrigar com um anti-
séptico de mucosas;

Secar cuidadosamente, insistindo nas pregas.
→ Nohomem
Colocar o paciente em decúbito dorsal;
Lavar com água e sabão o pênis e os testículos;
Lavar a glande com uma compressa;
Enxaguar com água, com anti-séptico e secar
suavemente;

Baixar o prepúcio, para evitar que se produza
edema da glande.
→ Região anal
Colocar o paciente em decúbito lateral;

Lavar a região com esponja e água com sabão
da frente para trás;

Enxaguar com água e secar.
ÚLCERAS DE DECÚBITOS

Definição:
     Lesões produzidas na pele e em partes
moles, quando se mantêm comprimidas
durante tempo prolongado, entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura.
Importância
     As úlceras podem ser causa de dor,
infecções e aumento da imobilidade.

Podem prolongar as estadias hospitalares
e, em muitos casos, contribuem para
apresentar a morte.
Fatores de Risco

Imobilidade é o principal fator de risco devido a
tromboses, fraturas, demências;

Alteração da sensibilidade;

Deficiências do estado nutricional
(emagrecimento, desidratação, anemia,
hipoproteinemia, obesidade);
Alterações circulatórias;

Diminuição do nível de consciência;

Incontinência de esfíncteres.

Obs.: O aparecimento de úlceras de
decúbito é favorecido pela idade.
Causas

Pressão – é a mais importante.

Atua diretamente sobre as proeminências

ósseas, produzindo oclusão dos vasos

sanguíneos e linfáticos, provocando diminuição

da irrigação sangüínea (isquemia) e, finalmente,

morte dos tecidos (necrose).
Pressões Leves – aplicadas durante longos

períodos são mais lesivas que pressões fortes

aplicadas em períodos curtos.

Fricção – é uma força repetida sobre

proeminências ósseas vulneráveis pode

produzir erosões, isquemias e lacerações.
Pinçamento – produzem-se quando duas

superfícies adjacentes se tocam, provocando

angulação dos vasos, favorecendo a isquemia.

Umidade – a umidade aumenta o grau de

fricção, produz maceração da pele,

predispondo-se a úlceras.
Classificação

GRAU I
     Afeta, apenas, a derme, eritema,
intumescimento e dor. A integridade cutânea se
mantém.
GRAU II
     Perda parcial da epiderme ou da derme.
Aparecem erosões ou flictenas.
GRAU III
       Perda de todas as camadas da pele,
afetando o tecido subcutâneo. Apresenta-se
             como uma escara.
GRAU IV
A lesão pode afetar o músculo, o osso e as
           articulações.
Avaliação

A identificação dos pacientes com risco
de desenvolver úlceras de decúbito,
facilita as tarefas de prevenção.

Prevenção

Inicia-se plano de cuidados específicos,
orientados para a prevenção.
Reduzir a Pressão nos Pontos de risco

Mudanças Posturais
A posição do paciente é modificada a cada 2 ou
3 horas, seguindo uma rotatividade
programada:

Paciente acamado / Paciente sentado
Proteção de proeminências ósseas

Existe grande variedade de produtos que
ajudam a diminuir a pressão nos pontos de
apoio

Almofadas e coxins (espuma, algodão, silicone)

Pele artificial de ovelha: diminui a pressão, a
gricção e a umidade. É fácil de lavar;
•Colchões de água: redistribuem o peso por
toda a superfície do corpo (são pesados, difíceis
de manejar, caro e deterioram-se com
facilidade);
•Colchões de ar com pressão alternada: são

compostos de uma série de câmeras

pneumáticas, que se enchem e esvaziam

alternadamente, motor, modificando assim os

pontos de pressão contra a cama (o motor

produz ruído e pequenos choques elétricos são
freqüentes);
Colchões de espuma: aliviam a pressão e

proporcionam uma superfície de repouso

cômoda. Menos eficaz que as anteriores;

Rodas de espuma ou flutuadores: empregados

para evitar a pressão no sacro e no ísquio. Em

desuso pelo risco de isquemia na área que
apóiam;
Protetores locais: espuma de borracha,

 ataduras de algodão, úteis na proteção de

 calcanhares, cotovelos e joelhos.

 Movimento Precoce
 Inicia-se com movimentos passivos → depois

  colocá-lo sentado, a mantê-lo em pé
finalmente

 fazê-lo deambular.
→ Cuidados   com a Pele

A pele dos idosos é extremamente frágil.

Deve-se mantê-la limpa seca e hidratada.

A hora do banho um bom momento para

observar a sua integridade, cor, textura,

vascularização e hidratação.
A massagem produz vasodilatação, que

aumenta a afluência de sangue na área e

melhora o aporte de nutrientes e oxigênio.

Deve ser suave e realizada ao redor dos locais

de apoio, evitando as proeminências ósseas.
Nos pacientes incontinentes, utilizam-se os

métodos de controle.

A cama e a poltrona devem estar limpas, secas

e livres de objetos ou rugas que possam lesar

a pele do paciente.
PROCESSO DE GRANULAÇÃO E
EPITELIZAÇÃO
     Tenta-se proteger a ulcera da infecção
mantendo-a quente e úmida, para favorecer o
processo de cicatrização.

                       .
COMPLICAÇÕES

Infecção local da úlcera

Mudança de aspecto do exsudato (cor, cheiro,
quantidade);

Ruborização das bordas;

Febre;

Atraso na granulação
Infecção generalizada, osteomielite

Perda de proteínas, água e sangue através
das úlceras.
TRATAMENTO:

A avaliação da ferida deve incluir:
a)    Tamanho (largura e comprimento) em
   centímetros.
avaliação da ferida deve incluir:
a)     Tamanho (largura e comprimento) em
centímetros.
Profundidade em centímetros.
Presença de túneis, fístulas – medir em
centímetros.
Presença de descolamentos, lojas – medir a
profundidade e extensão e documentar a
localização usando a posição dos ponteiros do
relógio como referência.
Localização
Drenagem   (exsudato)   –   cor,   odor,
quantidade.
Presença de tecido necrótico.
A gaze pode ser usada seca, úmida ou colocada

úmida e removida quando seca porém esta

última forma não é recomendada pois fornece

um debridamento não seletivo, podendo lesar

também o tecido de granulação. Não deve ser

usada para proteção de úlceras no estágio I.
Desvantagens – Pode deixar partículas ou

fibras na ferida; é difícil garantir uma aplicação

adequada; demanda mais tempo de

enfermagem no cuidado pois geralmente

necessita de 2 a 3 trocas diárias;
Filme Transparente – Consiste em uma

membrana de poliuretano com uma camada

adesiva que é permeável ao vapor. Pode ser

utilizado em úlceras nos estágios I e II e nas

úlceras em estágio III com pequena quantidade

de exsudato.
Hidrocolóides – são coberturas oclusivas para

feridas compostas de gelatina, pectina e

carboximeticelulose sódica em sua face interna

com uma base adesiva e com espuma de

poliuretano ou filme em espessura, forma e

desenho da borda. Podem ser utilizadas em

várias regiões corporais.
Carvão ativado com prata – curativo consiste

em partículas de carvão impregnado com prata

que favorece os príncipios físicos de limpeza

da ferida. Pode ser usado em todas as feridas

crônicas com presença de exsudato e odor.
DEBRIDAMENTO
 É a remoção do tecido desvitalizado presente
na ferida. Atualmente os métodos utilizados na
  prática clínica são o autolítico, enzimático,
             mecânico e cirúrgico.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTOASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
Márcio Borges
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Ana Hollanders
 
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
luzienne moraes
 
Enfermagem atencao saude idoso
Enfermagem atencao saude idosoEnfermagem atencao saude idoso
Enfermagem atencao saude idoso
Cíntia Monique
 
Fisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimentoFisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimentoAndré Fidelis
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdenaiellyrodrigues
 
dietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.pptdietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.ppt
Heder13
 
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimentoAtençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
Centro Universitário Ages
 
Trabalho sobre Saúde do Idoso
Trabalho sobre Saúde do IdosoTrabalho sobre Saúde do Idoso
Trabalho sobre Saúde do Idoso
Faculdade União das Américas
 
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
Aroldo Gavioli
 
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
Aroldo Gavioli
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatrica
Jose Roberto
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Sanny Pereira
 
Enfermagem em Geriatria Saúde do Idoso
Enfermagem em Geriatria   Saúde do IdosoEnfermagem em Geriatria   Saúde do Idoso
Enfermagem em Geriatria Saúde do Idoso
Maria Dias
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
Centro Universitário Ages
 
1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem
Elter Alves
 

Mais procurados (20)

Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso
 
ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTOASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
ASPECTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)
 
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
 
Enfermagem atencao saude idoso
Enfermagem atencao saude idosoEnfermagem atencao saude idoso
Enfermagem atencao saude idoso
 
Fisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimentoFisiologia do envelhecimento
Fisiologia do envelhecimento
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
 
dietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.pptdietas hospitalares.ppt
dietas hospitalares.ppt
 
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimentoAtençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
Atençao a saude da pessoa idosa e envelhecimento
 
HistóRia Da Enfermagem No Brasil
HistóRia Da Enfermagem No BrasilHistóRia Da Enfermagem No Brasil
HistóRia Da Enfermagem No Brasil
 
Trabalho sobre Saúde do Idoso
Trabalho sobre Saúde do IdosoTrabalho sobre Saúde do Idoso
Trabalho sobre Saúde do Idoso
 
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
Politicas de saúde mental: organização da rede de assistência psicossocial no...
 
Assistencia domiciliar
Assistencia domiciliarAssistencia domiciliar
Assistencia domiciliar
 
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
A Política Nacional de Saúde Mental e a Organização da Rede de Atenção Psicos...
 
Enfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatricaEnfermagem psiquiatrica
Enfermagem psiquiatrica
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
 
Enfermagem em Geriatria Saúde do Idoso
Enfermagem em Geriatria   Saúde do IdosoEnfermagem em Geriatria   Saúde do Idoso
Enfermagem em Geriatria Saúde do Idoso
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
 
1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem
 

Destaque

Idosos adventistas
Idosos adventistasIdosos adventistas
Idosos adventistasJose Otihura
 
PNAD
PNADPNAD
PNAD
gad-spci
 
Bioquimica do envelhecimento.
Bioquimica do envelhecimento. Bioquimica do envelhecimento.
Bioquimica do envelhecimento.
Nathália Diório
 
Controlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosaControlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosauccarcozelo
 
Controlo da Dor no Idoso
Controlo da Dor no IdosoControlo da Dor no Idoso
Controlo da Dor no Idoso
Mariana Ferreira
 
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeça
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeçaTirando dúvidas sobre a dor de cabeça
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeça
Neurolife de Castro
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Dr. Rafael Higashi
 
Gigantes Da Geriatria
Gigantes Da GeriatriaGigantes Da Geriatria
Gigantes Da Geriatria
Márcio Borges
 
Trabalho sobre sífilis
Trabalho sobre sífilisTrabalho sobre sífilis
Trabalho sobre sífilis
Karolina Peixoto
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfjaddy xavier
 
Dor
DorDor
Dor
19611
 
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, TratamentoDor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
ElsaSoares
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
WAGNER OLIVEIRA
 
fisiologia da dor
fisiologia da dorfisiologia da dor
fisiologia da dor
Nay Ribeiro
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia Stefane Rayane
 

Destaque (16)

Idosos adventistas
Idosos adventistasIdosos adventistas
Idosos adventistas
 
PNAD
PNADPNAD
PNAD
 
Bioquimica do envelhecimento.
Bioquimica do envelhecimento. Bioquimica do envelhecimento.
Bioquimica do envelhecimento.
 
Controlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosaControlo dor na pessoa idosa
Controlo dor na pessoa idosa
 
Controlo da Dor no Idoso
Controlo da Dor no IdosoControlo da Dor no Idoso
Controlo da Dor no Idoso
 
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeça
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeçaTirando dúvidas sobre a dor de cabeça
Tirando dúvidas sobre a dor de cabeça
 
Dor no idoso
Dor no idosoDor no idoso
Dor no idoso
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da Cefaléias
 
Gigantes Da Geriatria
Gigantes Da GeriatriaGigantes Da Geriatria
Gigantes Da Geriatria
 
Trabalho sobre sífilis
Trabalho sobre sífilisTrabalho sobre sífilis
Trabalho sobre sífilis
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
 
Dor
DorDor
Dor
 
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, TratamentoDor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
 
fisiologia da dor
fisiologia da dorfisiologia da dor
fisiologia da dor
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 

Semelhante a Saude+do+idoso

Saude+do+idoso
Saude+do+idosoSaude+do+idoso
Saude+do+idoso
Telma Cacém E Juromenha
 
Mulher!!!palestra
Mulher!!!palestraMulher!!!palestra
Mulher!!!palestra
Regiane C Alves Vidal
 
anciedade 0000000000000000000.pdf
anciedade 0000000000000000000.pdfanciedade 0000000000000000000.pdf
anciedade 0000000000000000000.pdf
MarceloInacio18
 
Cartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados PaliativosCartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados Paliativos
PmelaMeloCavalcanti
 
Slide riscos psicológicos (1)
Slide riscos psicológicos (1)Slide riscos psicológicos (1)
Slide riscos psicológicos (1)
Sharlenne Turitcheva Oliveira Da Silva
 
Medicina e o espiritismo
Medicina e o espiritismoMedicina e o espiritismo
Medicina e o espiritismosiaromjo
 
Felicidade: uma armadilha psicológica?
Felicidade: uma armadilha psicológica?Felicidade: uma armadilha psicológica?
Felicidade: uma armadilha psicológica?
Taís Calheiros
 
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
Pill Reminder
 
Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor
Rithielly Rocha
 
M E D I C I N A E E S P I R I T I S M O
M E D I C I N A  E  E S P I R I T I S M OM E D I C I N A  E  E S P I R I T I S M O
M E D I C I N A E E S P I R I T I S M O
Grupo Espírita Cristão
 
Ansiedade e depressão.pdf
Ansiedade e depressão.pdfAnsiedade e depressão.pdf
Ansiedade e depressão.pdf
Pedro327336
 
E-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdfE-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdf
EmanuelleRocha16
 
0311 o adoecer - Daniela
0311 o adoecer - Daniela0311 o adoecer - Daniela
0311 o adoecer - Danielalaiscarlini
 
Gestão do stress e ansiedade
Gestão do stress e ansiedadeGestão do stress e ansiedade
Gestão do stress e ansiedadeJuliana Costa
 
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - DemonstraçãoAnsiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
Leonardo Tavares
 
doenças mentais
doenças mentaisdoenças mentais
doenças mentais
Renata Fernandes
 
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.pptA_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
lincolncvieira
 
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira). A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
Leonardo Pereira
 
Estresse e Doenças da Alma
Estresse e Doenças da AlmaEstresse e Doenças da Alma
Estresse e Doenças da Alma
Robson Roberto
 

Semelhante a Saude+do+idoso (20)

Saude+do+idoso
Saude+do+idosoSaude+do+idoso
Saude+do+idoso
 
Mulher!!!palestra
Mulher!!!palestraMulher!!!palestra
Mulher!!!palestra
 
anciedade 0000000000000000000.pdf
anciedade 0000000000000000000.pdfanciedade 0000000000000000000.pdf
anciedade 0000000000000000000.pdf
 
Cartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados PaliativosCartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados Paliativos
 
Slide riscos psicológicos (1)
Slide riscos psicológicos (1)Slide riscos psicológicos (1)
Slide riscos psicológicos (1)
 
Medicina e o espiritismo
Medicina e o espiritismoMedicina e o espiritismo
Medicina e o espiritismo
 
Felicidade: uma armadilha psicológica?
Felicidade: uma armadilha psicológica?Felicidade: uma armadilha psicológica?
Felicidade: uma armadilha psicológica?
 
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
Viver com uma Doença Crônica Navegando pelos Altos e Baixos da Vida Diária...
 
Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor
 
M E D I C I N A E E S P I R I T I S M O
M E D I C I N A  E  E S P I R I T I S M OM E D I C I N A  E  E S P I R I T I S M O
M E D I C I N A E E S P I R I T I S M O
 
Ansiedade e depressão.pdf
Ansiedade e depressão.pdfAnsiedade e depressão.pdf
Ansiedade e depressão.pdf
 
E-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdfE-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdf
 
0311 o adoecer - Daniela
0311 o adoecer - Daniela0311 o adoecer - Daniela
0311 o adoecer - Daniela
 
Gestão do stress e ansiedade
Gestão do stress e ansiedadeGestão do stress e ansiedade
Gestão do stress e ansiedade
 
Convivendo com ar
Convivendo com arConvivendo com ar
Convivendo com ar
 
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - DemonstraçãoAnsiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
Ansiedade S.A. - Leonardo Tavares - Demonstração
 
doenças mentais
doenças mentaisdoenças mentais
doenças mentais
 
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.pptA_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
A_MEDICINA_E_O_ESPIRITISMO.ppt
 
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira). A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
A arte de não adoecer" ( Leonardo Pereira).
 
Estresse e Doenças da Alma
Estresse e Doenças da AlmaEstresse e Doenças da Alma
Estresse e Doenças da Alma
 

Mais de Karolina Peixoto

Conjutivite
ConjutiviteConjutivite
Conjutivite
Karolina Peixoto
 
Zika vírus
Zika vírusZika vírus
Zika vírus
Karolina Peixoto
 
Febre chikungunya
Febre chikungunyaFebre chikungunya
Febre chikungunya
Karolina Peixoto
 
Slide gripe suína
Slide gripe suínaSlide gripe suína
Slide gripe suína
Karolina Peixoto
 
Slide violência contra o idoso
Slide violência contra o idosoSlide violência contra o idoso
Slide violência contra o idoso
Karolina Peixoto
 

Mais de Karolina Peixoto (6)

Conjutivite
ConjutiviteConjutivite
Conjutivite
 
Zika vírus
Zika vírusZika vírus
Zika vírus
 
Febre chikungunya
Febre chikungunyaFebre chikungunya
Febre chikungunya
 
Apresentação pessoal
Apresentação pessoalApresentação pessoal
Apresentação pessoal
 
Slide gripe suína
Slide gripe suínaSlide gripe suína
Slide gripe suína
 
Slide violência contra o idoso
Slide violência contra o idosoSlide violência contra o idoso
Slide violência contra o idoso
 

Saude+do+idoso

  • 2. INTRODUÇÃO: • REDUÇÃO DA MORTALIDADE; •MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA; •CONTROLE PARCIAL DAS DOENÇÃS EVITÁVEIS, SOBRETUDO PELAS VACINAS; •DIMINUIÇÃO DA NATALIDADE.
  • 3. •Com os avanços tecnológicos na medicina, •Melhoria nutricional e; •A ênfase na prevenção de doença e promoção de saúde, uma alta crescente na qualidade da saúde e uma ampliação no ciclo vital podem ser atingidas.
  • 4. Diz a constituição, no artigo 229: “ os pais têm o dever de assistir, criar e educar os seus filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar a família e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.
  • 5. E o artigo 230 determina que: “a família, a sociedade e o estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar garantindo-lhes o direito á vida”.
  • 6. Expectativa de Vida Com os avanços tecnológicos na medicina, melhoria nutricional e a ênfase na prevenção de doença e promoção da saúde, Uma alta crescente na qualidade da saúde e uma ampliação no ciclo vital podem ser atingidas.
  • 7. O Envelhecimento da Mulher: • Viuvez; • Viver sozinha; • Enfrentamento com as perdas do companheiro; • Dificuldade em encontrar outra companhia na vida;
  • 8. •Falta de um cuidador; •Problemas financeiros. •As mulheres idosas que ficam viúvas têm mais probabilidade que os homens de viver abaixo do nível da pobreza
  • 9. O Envelhecimento do Homem: Os homens têm um ciclo de vida mais curto, as viúvas superam os viúvos em número de 5 para 1. Os homens que ficam viúvos enfrentam problemas similares aos das mulheres que perdem seus maridos.
  • 10. Perfil dos Idosos Responsáveis Pelo Domicílio Em 1996, eram 16 idosos para cada 100 crianças; em 2000, eram quase 30 idosos para 100 crianças. As mulheres brasileiras vivem, em média, oito anos a mais que os homens. Por isto muitas idosas responsáveis pelos domicílios (93%) vivem sem o cônjuge, mesmo que ainda morem com filhos ou outros parentes.
  • 11. Aspectos Psicossociais do envelhecimento: Psicologicamente, o envelhecimento bem sucedido reflete-se na capacidade da pessoa idosa em adaptar-se às perdas físicas, sociais e emocionais e de conseguir contentamento, serenidade e satisfação na vida.
  • 12. Uma auto-imagem positiva estimula a aceitação do risco e participação em novas e desconhecidas funções. O medo do envelhecimento e a incapacidade de muitos de se confrontarem com seu próprio processo de envelhecimento podem deflagrar as crenças “idosistas”.
  • 13. . Se os idosos forem tratados com . dignidade e encorajamento a manter a autonomia, a qualidade de suas vidas irá melhorar.
  • 14. Aspectos Cognitivos do Envelhecimento: Comprometimento sensorial, a saúde psicológica, o ambiente e as influências psicossociais. Os idosos podem experimentar alterações temporárias na função cognitiva quando hospitalizado ou admitidos em instituições asilares especializados.
  • 15. COMO LIDAR COM A DOR DO IDOSO O envelhecimento, por si só, não tem como conseqüência processos dolorosos. As queixas de dor, entre os idosos, são decorrentes das doenças. A dor não é “normal” na terceira idade, ela pode e deve ser aliviada. A dor acarreta ao individuo sofrimento considerável Se for muito intensa e freqüente, aumenta a dependência do idoso.
  • 16. O QUE É DOR: A dor é sensação desagradável que possui aspectos físicos e emocionais e envolve o organismo todo. A sensação dolorosa deve-se a estimulação das terminações nervosas, por substâncias que provocam dor. Ao ocorrer um corte, uma inflamação ou pancada, as células lesadas liberam essas substâncias.
  • 17. TIPOS DE DOR: A DOR AGUDA: Que parece como resposta de defesa do organismo a uma agressão (pancada, corte), varia sua intensidade e costuma ser mais bem tolerada, pois existe uma expectativa de que com a resolução do problema ela acabe, podendo ser constante ou intermitente.
  • 18. AS DORES CRONICAS, são aquelas com mais de seis meses de duração, de controle difícil, e acarreta grandes desgastes físicos, psicológicos e alterações sociais ao individuo.
  • 19. FISIOLOGIA DA DOR Resposta reflexiva. O SNC possui células nervosas especializadas – nociceptores são receptores sensoriais localizados na pele, músculos e tecido conjuntivo. Elas respondem ao estímulo provocado pela lesões térmica, mecânica ou química.
  • 20. FISIOLOGIA DA DOR A resposta consiste na liberação de mediadores químicos, como a prostaglandinas que estimula os nociceptores , transportanto o impulso doloroso até a medula espinhal, deslocando-os o longo das fibras nervosas aferentes.
  • 21. TIPOS DA DOR • Superficial • Viceral • Somática • Neroupática • Fantasma
  • 22. AVALIAÇÃO DA DOR Para que o cuidador possa avaliar a dor no idoso deve partir do principio de que o relato de dor é verdadeiro, só quem a sente pode descrevê-la. Para o acompanhamento de como a dor está evoluindo, o cuidador elabora uma escala, para que o idoso possa assinalar como está a sua dor naquele momento.
  • 23. A informação de dor caminha pelos nervos periféricos até chegar a medula e desta ao cérebro A dor decorrente de um mesmo tipo de lesão pode ser expressão e tolerada de maneira muito diferente por duas pessoas. Por isso a dor é uma experiência individual e subjetiva, só a pessoa que a sente pode avaliá-la.
  • 24. Pessoas muito ansiosas e com tendência a depressão toleram menos a dor e está traz- lhes maior sofrimento. A dor, a ansiedade, a depressão e tensão muscular andam junta e formam um circulo vicioso. O cuidador deve saber quebrar esta cadeia ajuda a aliviar a dor
  • 25. O isolamento social e a falta de atividades produtivas podem fazer com que o quadro doloroso se agrave. O individuo que fica só, tende a ter a atenção na dor O envolvimento do individuo em tarefas produtivas contribuem para afastar do pensamento a atenção na dor.
  • 26. INTERFERÊNCIA DA DOR NA VIDA DO IDOSO A dor, principalmente a crônica, interfere na vida do individuo. A dor tira-lhes o prazer ou impossibilita suas atividades sociais, dificultando ou impedindo o caminhar. A dor provoca distúrbios no sono, acarreta depressão e ansiedade.
  • 27. Provocam constipação intestinal, alterações no apetite, na memória e incontinência. A imobilidade física e os longos períodos de repouso no leito podem favorecer o aparecimento de problemas pulmonares e propiciar a formação de trombos, além de escaras. Lembrando que, executar tarefas, ocupar-se, distrair-se, sentir-se útil são muito importantes para aumentar a tolerância à dor.
  • 28.
  • 29. É importante anotar dia, o horário e se o idoso estava ou não sob afeito de algum medicamento. Uma outra escala bastante utilizada é a numérica. Construída com uma graduação que varia de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a dor máxima suportável. Conhecer a localização, a região do corpo que dói, é importante é freqüente a presença de dor em mais de um local.
  • 30. Muitas dores podem ser agravadas na presença de fatores como determinada posição, exercício, nervosismo etc. Também podem ser aliviadas na presença de fatores como um ambiente tranqüilo, repouso, distração. Perguntas como “ o que piora?” ou “o que melhora?” suas dores podem ajudar a preveni- las e aliviá-las.
  • 31. Continuando a AVALIAR A DOR Para que o cuidador possa avaliar a dor no idoso deve partir do principio de que o relato de dor é verdadeiro, só quem a sente pode descrevê-la.
  • 32. Para o acompanhamento de como a dor está evoluindo, o cuidador elabora uma escala, para que o idoso possa assinalar como está a sua dor naquele momento ; É importante anotar dia, o horário e se o idoso estava ou não sob afeito de algum medicamento.
  • 33. Uma outra escala bastante utilizada é a numérica. Construída com uma graduação que varia de 0 a 10, onde 0 é ausência de dor e 10 é a dor máxima suportável.
  • 34. Conhecer a localização, a região do corpo que dói, é importante é freqüente a presença de dor em mais de um local. Muitas dores podem ser agravadas na presença de fatores como determinada posição, exercício, nervosismo
  • 35. Também podem ser aliviadas na presença de fatores como um ambiente tranqüilo, repouso, distração. Perguntas como “ o que piora?” ou “o que melhora?” suas dores podem ajudar a preveni-las e aliviá-las.
  • 36. ALIVIO DA DOR COM MEDICAMENTOS Muitas dores são adequadas controladas com analgésicos. No entanto, podem apresentar efeitos colaterais, e conhecê-los pode ajudar a prevenir complicações e auxiliar no tratamento.
  • 37. Analgésico que atuam sobre o sistema nervoso: - narcóticos: que são derivados da morfina (Tulex, Dimorf, Tenegesic). - não narcóticos: tais como Aspirina, Tylenol, AAS
  • 38. Impedem a produção de substâncias que ocasionam dor. Estes analgésicos possuem efeito antiflamatório, e no tratamento da dor também são utilizados medicamentos antidepressivos e tranqüilizantes.
  • 39. Nos analgésicos não-narcóticos os efeitos colaterais mais freqüentes são a irritação gástrica, e alteração na capacidade de coagulação sanguinea,
  • 40. Os efeitos de irritação gástrica podem ser diminuídos tomando-se o remédio junto com as refeições Os analgésicos derivados da morfina apresentam efeitos colaterais como obstipação intestinal, náuseas e vômitos, sonolência e depressão respiratória. Uma dieta rica em fibras, ajuda a controlar esse efeito.
  • 41. Manter-se atento a sinais de sonolência excessiva e alterações da respiração podem prevenir complicações. A dependência física e psicológica é possível de ocorrer na utilização dos mesmos. Outro conceito importante é o de respeitar a dosagem prescrita.
  • 42. Nas pessoas idosas, a diversidades de doenças e sintomas apresentados faz com que se tornem grandes consumidores de medicamentos. Existe uma dificuldade de memorizar ou organizar corretamente os horários em que os remédios devem ser ingeridos. Uma lista por horário, dos remédios, com letra grande e legível é uma medida bastante simples, mas que prestam grande ajuda.
  • 43. ALIVIO DA DOR SEM A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS. A utilização de técnicas de relaxamento pode favorecer a diminuição de estresse físico e mental, da contração muscular e proporcionar alívio da dor.
  • 44. Praticar respiração rítmica, ouvir música suave, entre outras, também podem ajudar na tolerância à dor. As técnicas de distração como ler um livro, rezar, assistir a um filme, contar uma história, executar uma tarefa etc, por manterem a mente ocupada, contribuem para diminuição da dor.
  • 45. O uso de medidas físicas, incluindo calor, frio e massagens, é muito útil para o tratamento da dor. Estas medidas promovem relaxamento muscular, melhoram a circulação sanguínea na região e aliviam a dor.
  • 46.
  • 47. O USO DOS MEDICAMENTOS – CAUTELAS COM IDOSOS Medicamentos é toda substância que, introduzida no organismo, terá como finalidade à prevenção e a cura de doenças, e o alivio de alguns sintomas. Os idosos freqüentemente apresentam estados variados de doença crônica, que exigem tratamento com medicamentos em longo prazo.
  • 48. Não são raros os erros que podem ocorrer na auto-administração, podendo resultar em quantidades erradas ou excesso de dosagem. Idosos que são independentes necessitam apenas de orientações nas dosagens e horários
  • 49. Idosos parcialmente dependentes necessitam de intervenção para lembrá-los e/ou ajudá-los no momento em que devam tomar o remédio. Idosos dependentes necessitam de um cuidador para que administre o remédio e verifique possíveis reações.
  • 50. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS A FIM DE FACILITAR O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E EVITAR COMPLICAÇÕES. O idoso deve ser estimulado a assumir e responsabilizar-se pelo tratamento, tomando os medicamento sozinho ou sob orientação; Caso haja mais de um cuidador, será conveniente marcá-los em um papel diariamente e riscá-los, conforme forem sendo ministrados;
  • 51. Os medicamentos destinados a mais de uma pessoa no lar devem ser separados; Caso o medicamento se apresente na forma sólida, dissolvê-los, antes de administrá-los. Deve-se observar o prazo de validade dos remédios; Caso haja dificuldade econômica para adquiri os remédios, avisar no sentido de se encontrarem alternativas;
  • 52. Devem-se colocar rótulos com letras legíveis para visualização do nome dos remédios; O idoso deve manter consultas médicas periódicas, informando o tratamento utilizado; Devem-se utilizar somente remédios recomendados por médicos; As doses recomendadas devem ser seguidas rigorosamente;
  • 53. É importante procurar saber e informar o idoso sobre o que é e para o que serve cada remédio utilizado; Devem-se observar possíveis alterações ou efeitos colaterais, e comunicar o médico; Não se pode deixar o idoso esquecer de tomar os remédios.
  • 54. Programe o horário dos remédios com atividade do dia (café da manhã, almoço e jantar). Coloque-os em local visível. Telefone para o idoso para lembrá-lo dos remédios se necessário. Ofereço o medicamento com líquidos facilitando a deglutição do mesmo. Respeite a dosagem.
  • 55. CUIDADOS COM A PELE E AS MUCOSAS Introdução A pele é o órgão mais externo, recobre o corpo e auto-renova. Funções: Receptor sensorial; Regulador da temperatura corporal; Barreira defensiva
  • 56.
  • 57. Três camadas: EPIDERME, DERME E HIPODERME. HIGIENE CORPORAL Cuidados da pele, limpeza e hidratação em idosos doentes são realizados na cama.
  • 58. CUIDADES COM A BOCA Lavar a boca após cada refeição. Se estiver incapacitado, o profissional realiza a limpeza, do seguinte modo: •Misturar em um copo o anti-séptico oral e água, em partes iguais; •Montar uma espátula com gaze, que será embebida na solução;
  • 59. Limpar a língua movendo a espátula de um lado para o outro para não provocar náuseas. Depois, limpar o palato, a parte inferior e as laterais da boca e, finalmente, as gengivas; Se o paciente tem prótese dentária, esta deverá ser lavada com água, anti-séptico e escova; Hidratar os lábios com vaselina ou manteiga de cacau.
  • 60.
  • 61. CUIDADOS COM OS OLHOS Limpam-se com gazes esterilizadas embebidas em soro fisiológico, do ângulo externo do olho para o ângulo lacrimal (uma gaze para cada olho). Pacientes comatosos permanecer com os olhos fechados. Colocar, sobre as pálpebras, uma gaze embebida em soro fisiológico
  • 62.
  • 63. CUIDADOS COM OS PÉS Podem apresentar problemas devido a alterações circulatórias, deformidades ósseas e diabetes: Levá-los com água e sabão; Secar cuidadosamente, sobretudo entre os dedos;
  • 64. Hidratar com cremes ou óleos. Aplicar óleo de girassol nos calcanhares e em locais de calosidade; Tratar as unhas; Vigiar a sua coloração e o aparecimento de lesões cutâneas.
  • 65.
  • 66. HIGIENE DO CABELO → Deve ser lavado, pelo menos, uma vez por semana: Decúbito dorsal, manter a cabeça livre, colocar o travesseiro em baixo dos ombros; Cobrir a cama para que não se molhe e colocar uma bacia debaixo da cabeça;
  • 67. Introduzir tampões de algodão nos ouvidos; Molhar o cabelo. Ensaboar o cabelo, enxaguando-o com água abundante; Enxugar com uma toalha e, se possível, utilizar um secador de cabelo (pentear ou escovar o cabelo).
  • 68. HIGIENE GENITOANAL → Depois de evacuar, depois de fazer um enema, antes de colocar uma sonda vesical, a cada vez que se muda uma fralda em pacientes incontinentes. Região Genital → Na mulher Colocar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas;
  • 69. Lavar com água e sabão, e uma gaze, os grandes e os pequenos lábios, e o meato urinário, da frente para trás; Enxaguar com água e irrigar com um anti- séptico de mucosas; Secar cuidadosamente, insistindo nas pregas.
  • 70. → Nohomem Colocar o paciente em decúbito dorsal; Lavar com água e sabão o pênis e os testículos; Lavar a glande com uma compressa;
  • 71. Enxaguar com água, com anti-séptico e secar suavemente; Baixar o prepúcio, para evitar que se produza edema da glande. → Região anal Colocar o paciente em decúbito lateral; Lavar a região com esponja e água com sabão da frente para trás; Enxaguar com água e secar.
  • 72. ÚLCERAS DE DECÚBITOS Definição: Lesões produzidas na pele e em partes moles, quando se mantêm comprimidas durante tempo prolongado, entre uma proeminência óssea e uma superfície dura.
  • 73. Importância As úlceras podem ser causa de dor, infecções e aumento da imobilidade. Podem prolongar as estadias hospitalares e, em muitos casos, contribuem para apresentar a morte.
  • 74.
  • 75. Fatores de Risco Imobilidade é o principal fator de risco devido a tromboses, fraturas, demências; Alteração da sensibilidade; Deficiências do estado nutricional (emagrecimento, desidratação, anemia, hipoproteinemia, obesidade);
  • 76. Alterações circulatórias; Diminuição do nível de consciência; Incontinência de esfíncteres. Obs.: O aparecimento de úlceras de decúbito é favorecido pela idade.
  • 77. Causas Pressão – é a mais importante. Atua diretamente sobre as proeminências ósseas, produzindo oclusão dos vasos sanguíneos e linfáticos, provocando diminuição da irrigação sangüínea (isquemia) e, finalmente, morte dos tecidos (necrose).
  • 78.
  • 79. Pressões Leves – aplicadas durante longos períodos são mais lesivas que pressões fortes aplicadas em períodos curtos. Fricção – é uma força repetida sobre proeminências ósseas vulneráveis pode produzir erosões, isquemias e lacerações.
  • 80. Pinçamento – produzem-se quando duas superfícies adjacentes se tocam, provocando angulação dos vasos, favorecendo a isquemia. Umidade – a umidade aumenta o grau de fricção, produz maceração da pele, predispondo-se a úlceras.
  • 81. Classificação GRAU I Afeta, apenas, a derme, eritema, intumescimento e dor. A integridade cutânea se mantém.
  • 82. GRAU II Perda parcial da epiderme ou da derme. Aparecem erosões ou flictenas.
  • 83. GRAU III Perda de todas as camadas da pele, afetando o tecido subcutâneo. Apresenta-se como uma escara.
  • 84. GRAU IV A lesão pode afetar o músculo, o osso e as articulações.
  • 85. Avaliação A identificação dos pacientes com risco de desenvolver úlceras de decúbito, facilita as tarefas de prevenção. Prevenção Inicia-se plano de cuidados específicos, orientados para a prevenção.
  • 86. Reduzir a Pressão nos Pontos de risco Mudanças Posturais A posição do paciente é modificada a cada 2 ou 3 horas, seguindo uma rotatividade programada: Paciente acamado / Paciente sentado
  • 87. Proteção de proeminências ósseas Existe grande variedade de produtos que ajudam a diminuir a pressão nos pontos de apoio Almofadas e coxins (espuma, algodão, silicone) Pele artificial de ovelha: diminui a pressão, a gricção e a umidade. É fácil de lavar;
  • 88.
  • 89. •Colchões de água: redistribuem o peso por toda a superfície do corpo (são pesados, difíceis de manejar, caro e deterioram-se com facilidade);
  • 90. •Colchões de ar com pressão alternada: são compostos de uma série de câmeras pneumáticas, que se enchem e esvaziam alternadamente, motor, modificando assim os pontos de pressão contra a cama (o motor produz ruído e pequenos choques elétricos são freqüentes);
  • 91.
  • 92. Colchões de espuma: aliviam a pressão e proporcionam uma superfície de repouso cômoda. Menos eficaz que as anteriores; Rodas de espuma ou flutuadores: empregados para evitar a pressão no sacro e no ísquio. Em desuso pelo risco de isquemia na área que apóiam;
  • 93. Protetores locais: espuma de borracha, ataduras de algodão, úteis na proteção de calcanhares, cotovelos e joelhos. Movimento Precoce Inicia-se com movimentos passivos → depois colocá-lo sentado, a mantê-lo em pé finalmente fazê-lo deambular.
  • 94. → Cuidados com a Pele A pele dos idosos é extremamente frágil. Deve-se mantê-la limpa seca e hidratada. A hora do banho um bom momento para observar a sua integridade, cor, textura, vascularização e hidratação.
  • 95. A massagem produz vasodilatação, que aumenta a afluência de sangue na área e melhora o aporte de nutrientes e oxigênio. Deve ser suave e realizada ao redor dos locais de apoio, evitando as proeminências ósseas.
  • 96. Nos pacientes incontinentes, utilizam-se os métodos de controle. A cama e a poltrona devem estar limpas, secas e livres de objetos ou rugas que possam lesar a pele do paciente.
  • 97. PROCESSO DE GRANULAÇÃO E EPITELIZAÇÃO Tenta-se proteger a ulcera da infecção mantendo-a quente e úmida, para favorecer o processo de cicatrização. .
  • 98. COMPLICAÇÕES Infecção local da úlcera Mudança de aspecto do exsudato (cor, cheiro, quantidade); Ruborização das bordas; Febre; Atraso na granulação
  • 99. Infecção generalizada, osteomielite Perda de proteínas, água e sangue através das úlceras.
  • 100. TRATAMENTO: A avaliação da ferida deve incluir: a) Tamanho (largura e comprimento) em centímetros.
  • 101. avaliação da ferida deve incluir: a) Tamanho (largura e comprimento) em centímetros.
  • 103. Presença de túneis, fístulas – medir em centímetros.
  • 104. Presença de descolamentos, lojas – medir a profundidade e extensão e documentar a localização usando a posição dos ponteiros do relógio como referência.
  • 106. Drenagem (exsudato) – cor, odor, quantidade.
  • 107. Presença de tecido necrótico.
  • 108. A gaze pode ser usada seca, úmida ou colocada úmida e removida quando seca porém esta última forma não é recomendada pois fornece um debridamento não seletivo, podendo lesar também o tecido de granulação. Não deve ser usada para proteção de úlceras no estágio I.
  • 109.
  • 110. Desvantagens – Pode deixar partículas ou fibras na ferida; é difícil garantir uma aplicação adequada; demanda mais tempo de enfermagem no cuidado pois geralmente necessita de 2 a 3 trocas diárias;
  • 111. Filme Transparente – Consiste em uma membrana de poliuretano com uma camada adesiva que é permeável ao vapor. Pode ser utilizado em úlceras nos estágios I e II e nas úlceras em estágio III com pequena quantidade de exsudato.
  • 112. Hidrocolóides – são coberturas oclusivas para feridas compostas de gelatina, pectina e carboximeticelulose sódica em sua face interna com uma base adesiva e com espuma de poliuretano ou filme em espessura, forma e desenho da borda. Podem ser utilizadas em várias regiões corporais.
  • 113.
  • 114. Carvão ativado com prata – curativo consiste em partículas de carvão impregnado com prata que favorece os príncipios físicos de limpeza da ferida. Pode ser usado em todas as feridas crônicas com presença de exsudato e odor.
  • 115.
  • 116. DEBRIDAMENTO É a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. Atualmente os métodos utilizados na prática clínica são o autolítico, enzimático, mecânico e cirúrgico.