O documento discute a demência senil e formas de comunicação com idosos com demência. Apresenta teorias sobre a doença de Alzheimer e estratégias de comunicação para enfermeiros, como falar devagar, dar tempo para resposta e personalizar cuidados para estabelecer confiança.
1. Discentes: Carlos Alberto, Edlaine Soares, Maisa Silva, Marlene Ângela,
Rita de Cássia, Thamirys Nogueira, Dayse Gouvêa e Carla Antonielli.
Docente: Rodrigo Abreu
FACULDADE DOS GUARARAPES
Abril, 2014
2. INTRODUÇÃO
A velhice não é doença, é um processo biológico universal e progressivo. A
qualidade de vida do idoso depende muito de sua interação com a família e
com a sociedade. Dentre os principais fatores de socialização, um dos mais
importantes é a comunicação.
A comunicação é um processo dinâmico que envolve um intercâmbio de
mensagens enviadas e recebidas que influenciam no comportamento das
pessoas a curto, médio e longo prazo. Salienta-se que a comunicação não
verbal transmita tanto ou mais que a verbal, sendo essencial que o enfermeiro
esteja atento as mensagens verbais e não verbais que o paciente idoso
hospitalizado tenta transmitir para que o entendimento seja eficaz.
3. Caracterizar a demência senil, compreendendo as formas de
comunicação com esses paciente e a atuação da enfermagem.
•Analisar o paciente idoso com demência, de maneira mais atenta;
•Descrever as formas de comunicação utilizadas com esses pacientes;
•Entender a atuação da enfermagem na comunicação com os idosos.
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. SENILIDADE X DEMÊNCIA ASSOCIADA A DOENÇA DE
ALZHEIMER
A demência "da idade", é geralmente da progressiva degradação
da circulação cerebral devia à aterosclerose e que leva ao
surgimento de alterações cognitivas, ou seja, alterações
relacionadas ao raciocínio, à memória, à percepção
etc.
A Doença de Alzheimer, é uma doença do sistema nervoso
central, bem mais incapacitante e geralmente de
degradação rápida até à dependência para atividades
normais.
5. Perda da memória, confusão e desorientação;
Dificuldade em compreender comunicação escrita ou verbal;
Dificuldade em tomar decisões, reconhecer familiares e amigos
Esquecimento de fatos comuns,
Alteração da personalidade e do senso crítico;
Depressão, ansiedade, insônia, desconfiança, delírios e alucinações;
Agitação e caminhadas durante a noite;
Falta de apetite, perda de peso, incontinência urinária e fecal;
Passa a ser comum se perder em ambientes conhecidos;
Movimentos e fala repetitiva;
Dificuldade em cozinhar, fazer compras, dirigir e nos cuidados
pessoais;
6. TEORIAS QUE EXPLICAM O MECANISMO FISIOPATOLÓGICO DA
DOENÇA DE ALZHEIMER:
1 ª Hipótese Colinérgica 2ª Hipótese Amilóide
3ª Hipótese da proteína tau
7. Falar de frente para o idoso com voz clara e devagar em baixo tom
Dar tempo para o idoso entender o que se fala e esperar sua resposta
pacientemente.
Se o idoso, a idosa não entendeu o que se falou, sem ficar chateado ou
mostrando pressa, repita o que se falou.
Não fazer perguntas muito complicadas, perguntas simples e resposta simples:
é isto ou aquilo.
Quando for orienta-lo, falar com calma e dar instruções passo a passo.
Valorizar a experiência do idoso;
Ser amável, paciente e atencioso;
Alegria e sorriso = confiança e empatia com os idosos
Não infantilizar o idoso
Nunca falar com outras pessoas, como se o idoso não estivesse presente.
Sempre que puder, faça-o participar das conversas em família!
10. Para cuidar de idosos, os enfermeiros não podem fazer do mesmo modo que cuidam os
mais jovens, é necessário ter conhecimentos na área da geriatria/ gerontologia. Devem
zelar para que recebam cuidados dignos independentemente da sua idade e grau de
dependência, valorizando a autonomia e a liberdade, Tendo habilidade, o que pressupõe
uma atitude de compreensão e ajuda ao seu semelhante para a satisfação das suas
necessidades. A comunicação tem um papel fundamental na interação com os idosos,
sendo importante quando se procura estabelecer uma relação de ajuda e confiança.
Segundo Berger(1995)"A comunicação encerra um conteúdo que veicula certos valores. A
enfermeira em geriatria deve desenvolver meios de comunicação com os idosos, porque o
não ser capaz de comunicar se torna uma atrofia ameaçadora para o equilíbrio psicológico
e representa um perigo grave em todas as idades, mas sobretudo na velhice“.
A enfermagem tem que sempre disposta a personalizar os cuidados, visto que o idoso se
sinta à vontade para estabelecer uma relação facilitadora da comunicação, e por isso
deverá demonstrar respeito e obter a sua confiança, isto é, saber observar e identificar as
dificuldades que demonstram em comunicar, no sentido de arranjarem estratégias que os
possam ajuda-lo.
12. ABREU, P. (1998): Comunicação e Medicina. Coimbra: Ed. Virtualidades.
ADLER, R. B. TOWNE, N. (2002): Comunicação Interpessoal. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A.
ALVES, A. M. C de A. ; Rodrigues , M. J. S. L . A importância da comunicação no cuidar do idoso.
PORTO — 2003 Disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt acesso: 12/04/2014
BERGER, L.MAILLOUX, P.(1995). Pessoas Idosas - uma abordagem global. Lisboa Lusodidacta.