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Contra Reforma Companhia de Jesus  Brasão da  Companhia de Jesus . e
A Contra-Reforma, também denominada Reforma Católica é nome dado ao movimento criado no seio da Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517. Em 1543, a Igreja convocou o Concílio de Trento estabelecendo entre outras medidas, a retomada do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), a criação do "Index Librorum Prohibitorum", com uma relação de livros proibidos pela igreja e o incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação de novas ordens religiosas dedicadas a essa empreitada. Outras medidas incluíram a reafirmação da autoridade papal, a manutenção do celibato, a criação do catecismo e seminários e a proibição das indulgências. A partir da Contra-Reforma surgiram novas ordens religiosas, como a Companhia de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola em 1534. Os jesuítas organizaram-se em moldes quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus que permaneciam católicos. Criaram escolas, onde eram educados os filhos das famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais; fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica nas Américas e na Ásia.
Companhia de Jesus
Santo Inácio de Loyola Quadro de autor desconhecido, Escola Portuguesa, Séc. XVII – XVIII, existente na Capela do Centro Universitário P. António Vieira, Lisboa No dia 15 de Agosto de 1534, Inácio de Loyola, estudante da Universidade de Paris, juntamente com seis companheiros vindos de Espanha, Portugal e França (Francisco Xavier, Nicolau de Bobadilla, Diogo Laínez, Afonso Salmerón, Simão Rodrigues e Pedro Fabro, o único que era sacerdote), fizeram voto de pobreza, de castidade e de dedicação à causa da Igreja Católica.
Inácio nasceu em 1491 em Loyola, Espanha, proveniente de uma família nobre, ferido numa perna, durante uma batalha em Pamplona, durante a cura monótona e dolorosa, dedicou-se a ler as Vidas de Cristo e dos Santos. No decorrer dessa leitura, verificou que, ao relembrar o seu passado baseado em projectos de cavaleiro, sentia uma felicidade passageira. Por outro lado, quando pensava em imitar os santos e suas realizações, sentia um contentamento pleno.  Em 1522, restabelecido, Inácio resolveu mudar de vida. Como um cavaleiro medieval, numa capela dedicada a Nossa Senhora, fez a sua vigília de armas, depositando sobre o altar a sua espada como símbolo da consagração da sua vida nova. Em seguida, trocou as suas roupas de nobre com as de um mendigo e transformou-se em peregrino. Decidido a imitar Jesus Cristo, peregrinou até Jerusalém. Voltou à Europa, resolveu estudar para melhor exercer o seu apostolado. Fez o Mestrado em Filosofia e Teologia, na Sorbonne, em Paris (França).  Durante os anos de estudo, outros companheiros juntaram-se a Inácio, entusiasmados com o seu projecto de vida. Mais tarde, fundaram a Companhia de Jesus, que foi aprovada pelo Papa Paulo III, em 1540. A experiência religiosa de Inácio foi anotada vindo mais tarde a tomar forma de ensinamento nos  Exercícios Espirituais. Santo Inácio de Loyola
O processo de formação da Companhia de Jesus segue as directrizes canónicas das Ordens Religiosas, acrescido de algumas peculiaridades introduzidas no tempo de Santo Inácio e aprovadas pelo Papa.  Quando já formados, os jesuítas pertencem a uma das duas classes distintas: a dos  padres  e a dos  irmãos , com igual dever e os mesmos direitos no que se refere à vida religiosa e comunitária. Os  Padres  exercem o ministério sacerdotal e eles são preparados dentro das exigências da Igreja, com a Faculdade de Filosofia e Teologia. Os  Irmãos  exercem na Companhia de Jesus uma missão muito específica. Não se destinam ao Sacerdócio, mas através de sua formação religiosa, intelectual e profissional dão suporte e apoio à infra-estrutura e organização das comunidades, como leigos consagrados pelos mesmos votos e obrigações dos seus companheiros sacerdotes, numa mesma missão e vivência comunitária. Independente da classe a que pertence, cada jesuíta, ao terminar o Noviciado faz seus votos particulares de  pobreza ,  castidade  e  obediência , definitivos e perpétuos, que após a  Terceira Provação  são emitidos de forma oficial, pública e solene.  Formação da Companhia de Jesus
A Companhia de Jesus foi aprovada pelo Papa Paulo III em 27 de Setembro de 1540.  Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em Março de 1549 juntamente com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza. Eram comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, e edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, que tinha apenas 21 anos. O Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa. O mais conhecido e talvez o mais actuante foi o padre José de Anchieta que se tornou mestre-escola do Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente, onde escreveu na areia os "Poemas à Virgem Maria" (De beata virgine Dei matre Maria), missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do Espírito Santo. Além disso foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. Acção dos Jesuítas no Brasil
No Brasil os jesuítas dedicaram-se à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570 já era composta por cinco escolas de instrução elementar: Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga, e três colégios: Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia.  Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais vinham estudar para a Europa, na Universidade de Coimbra, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina. O Colégio dos Jesuítas foi à única instituição formal de ensino nos primeiros 250 anos da história do Brasil
Com o descobrimento do Brasil os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as cidades desejavam integrá-los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê-los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá-los como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também eram orientados nos trabalhos agrícolas, que garantiam aos jesuítas uma das suas fontes de renda. As Missões acabaram por transformar os índios nómadas em sedentários, o que contribuiu decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguiam, às vezes, capturar tribos inteiras nestas Missões.  Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colónias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus.
Um dos objectivos da formação cristã presente em todas as instituições jesuítas é não apenas ajudar jovens e adultos a praticar individualmente a sua fé, mas torná-los cada vez mais conscientes das exigências da sua vocação cristã que é essencialmente apostólica e missionária.  Todo o cristão, qualquer que seja o seu estado de vida ou profissão, é chamado a construir o Reino de Deus, a difundir os valores evangélicos mediante as suas palavras e, sobretudo, mediante o seu testemunho de vida, no tempo e no lugar em que vive.  Os Jesuítas e os Leigos
A educação Jesuíta Os jesuítas são famosos desde os primeiros tempos de fundação da ordem pela proposta pedagógica – Ratio Studiorum – no contexto da metodologia das principais universidades europeias no séc. XVI e XVII: Coimbra, Salamanca, Madrid e Paris.  A Ratio surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colégios confiados à Companhia, ainda no tempo de Santo Inácio, para a formação das elites nobres e expansão missionária.  A supressão da Companhia no séc. XVIII veio travar o processo dinâmico da sua evolução.  Com a restauração no séc. XIX, retornam os jesuítas ao campo educacional com a mesma metodologia que foi sucesso no passado. Voltam novamente os colégios, e reestruturam-se as universidades em todo o mundo.  Na gestão do Padre Geral, Pedro Arrupe, diante das incertezas das directrizes frente aos desafios da evangelização da classe burguesa, essa proposta é refeita e actualizada, ganhando uma nova dimensão e alcance para o final do milénio e as novas descobertas pedagógicas.
Etapas da formação de um Jesuíta Noviciado  – 2 anos (iniciação na vida religiosa e comunitária).  Juniorado  – 1 ou 2 anos (estudos e formação humanístico-cultural-religiosa).  Curso de Filosofia  – 3 anos (formação filosófica seminarística e oficial).  Estágio (Magistério)  – 1 ou mais anos (experiência ou estudos especiais).  Teologia  – 4 anos, com ordenação entre o 3. ° e o 4.° Ano (formação sacerdotal).  Terceira Provação  – um semestre  – curso conclusivo de formação (depois da ordenação ou, no caso dos Irmãos, após 15 anos de Companhia).
Trabalho proposto pela docente Sandra Alves, no âmbito da disciplina de História e  elaborado pelos alunos Daniel Almeida, Sandra Ferreira, Sónia Roxo e Henrique Oliveira

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Companhia De Jesus

  • 1. Contra Reforma Companhia de Jesus Brasão da Companhia de Jesus . e
  • 2. A Contra-Reforma, também denominada Reforma Católica é nome dado ao movimento criado no seio da Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517. Em 1543, a Igreja convocou o Concílio de Trento estabelecendo entre outras medidas, a retomada do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), a criação do "Index Librorum Prohibitorum", com uma relação de livros proibidos pela igreja e o incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação de novas ordens religiosas dedicadas a essa empreitada. Outras medidas incluíram a reafirmação da autoridade papal, a manutenção do celibato, a criação do catecismo e seminários e a proibição das indulgências. A partir da Contra-Reforma surgiram novas ordens religiosas, como a Companhia de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola em 1534. Os jesuítas organizaram-se em moldes quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus que permaneciam católicos. Criaram escolas, onde eram educados os filhos das famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais; fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica nas Américas e na Ásia.
  • 4. Santo Inácio de Loyola Quadro de autor desconhecido, Escola Portuguesa, Séc. XVII – XVIII, existente na Capela do Centro Universitário P. António Vieira, Lisboa No dia 15 de Agosto de 1534, Inácio de Loyola, estudante da Universidade de Paris, juntamente com seis companheiros vindos de Espanha, Portugal e França (Francisco Xavier, Nicolau de Bobadilla, Diogo Laínez, Afonso Salmerón, Simão Rodrigues e Pedro Fabro, o único que era sacerdote), fizeram voto de pobreza, de castidade e de dedicação à causa da Igreja Católica.
  • 5. Inácio nasceu em 1491 em Loyola, Espanha, proveniente de uma família nobre, ferido numa perna, durante uma batalha em Pamplona, durante a cura monótona e dolorosa, dedicou-se a ler as Vidas de Cristo e dos Santos. No decorrer dessa leitura, verificou que, ao relembrar o seu passado baseado em projectos de cavaleiro, sentia uma felicidade passageira. Por outro lado, quando pensava em imitar os santos e suas realizações, sentia um contentamento pleno. Em 1522, restabelecido, Inácio resolveu mudar de vida. Como um cavaleiro medieval, numa capela dedicada a Nossa Senhora, fez a sua vigília de armas, depositando sobre o altar a sua espada como símbolo da consagração da sua vida nova. Em seguida, trocou as suas roupas de nobre com as de um mendigo e transformou-se em peregrino. Decidido a imitar Jesus Cristo, peregrinou até Jerusalém. Voltou à Europa, resolveu estudar para melhor exercer o seu apostolado. Fez o Mestrado em Filosofia e Teologia, na Sorbonne, em Paris (França). Durante os anos de estudo, outros companheiros juntaram-se a Inácio, entusiasmados com o seu projecto de vida. Mais tarde, fundaram a Companhia de Jesus, que foi aprovada pelo Papa Paulo III, em 1540. A experiência religiosa de Inácio foi anotada vindo mais tarde a tomar forma de ensinamento nos Exercícios Espirituais. Santo Inácio de Loyola
  • 6. O processo de formação da Companhia de Jesus segue as directrizes canónicas das Ordens Religiosas, acrescido de algumas peculiaridades introduzidas no tempo de Santo Inácio e aprovadas pelo Papa. Quando já formados, os jesuítas pertencem a uma das duas classes distintas: a dos padres e a dos irmãos , com igual dever e os mesmos direitos no que se refere à vida religiosa e comunitária. Os Padres exercem o ministério sacerdotal e eles são preparados dentro das exigências da Igreja, com a Faculdade de Filosofia e Teologia. Os Irmãos exercem na Companhia de Jesus uma missão muito específica. Não se destinam ao Sacerdócio, mas através de sua formação religiosa, intelectual e profissional dão suporte e apoio à infra-estrutura e organização das comunidades, como leigos consagrados pelos mesmos votos e obrigações dos seus companheiros sacerdotes, numa mesma missão e vivência comunitária. Independente da classe a que pertence, cada jesuíta, ao terminar o Noviciado faz seus votos particulares de pobreza , castidade e obediência , definitivos e perpétuos, que após a Terceira Provação são emitidos de forma oficial, pública e solene. Formação da Companhia de Jesus
  • 7. A Companhia de Jesus foi aprovada pelo Papa Paulo III em 27 de Setembro de 1540. Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em Março de 1549 juntamente com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza. Eram comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, e edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, que tinha apenas 21 anos. O Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa. O mais conhecido e talvez o mais actuante foi o padre José de Anchieta que se tornou mestre-escola do Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente, onde escreveu na areia os "Poemas à Virgem Maria" (De beata virgine Dei matre Maria), missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do Espírito Santo. Além disso foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. Acção dos Jesuítas no Brasil
  • 8. No Brasil os jesuítas dedicaram-se à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570 já era composta por cinco escolas de instrução elementar: Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga, e três colégios: Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais vinham estudar para a Europa, na Universidade de Coimbra, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina. O Colégio dos Jesuítas foi à única instituição formal de ensino nos primeiros 250 anos da história do Brasil
  • 9. Com o descobrimento do Brasil os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as cidades desejavam integrá-los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê-los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá-los como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também eram orientados nos trabalhos agrícolas, que garantiam aos jesuítas uma das suas fontes de renda. As Missões acabaram por transformar os índios nómadas em sedentários, o que contribuiu decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguiam, às vezes, capturar tribos inteiras nestas Missões. Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colónias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus.
  • 10. Um dos objectivos da formação cristã presente em todas as instituições jesuítas é não apenas ajudar jovens e adultos a praticar individualmente a sua fé, mas torná-los cada vez mais conscientes das exigências da sua vocação cristã que é essencialmente apostólica e missionária. Todo o cristão, qualquer que seja o seu estado de vida ou profissão, é chamado a construir o Reino de Deus, a difundir os valores evangélicos mediante as suas palavras e, sobretudo, mediante o seu testemunho de vida, no tempo e no lugar em que vive. Os Jesuítas e os Leigos
  • 11. A educação Jesuíta Os jesuítas são famosos desde os primeiros tempos de fundação da ordem pela proposta pedagógica – Ratio Studiorum – no contexto da metodologia das principais universidades europeias no séc. XVI e XVII: Coimbra, Salamanca, Madrid e Paris. A Ratio surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colégios confiados à Companhia, ainda no tempo de Santo Inácio, para a formação das elites nobres e expansão missionária. A supressão da Companhia no séc. XVIII veio travar o processo dinâmico da sua evolução. Com a restauração no séc. XIX, retornam os jesuítas ao campo educacional com a mesma metodologia que foi sucesso no passado. Voltam novamente os colégios, e reestruturam-se as universidades em todo o mundo. Na gestão do Padre Geral, Pedro Arrupe, diante das incertezas das directrizes frente aos desafios da evangelização da classe burguesa, essa proposta é refeita e actualizada, ganhando uma nova dimensão e alcance para o final do milénio e as novas descobertas pedagógicas.
  • 12. Etapas da formação de um Jesuíta Noviciado – 2 anos (iniciação na vida religiosa e comunitária). Juniorado – 1 ou 2 anos (estudos e formação humanístico-cultural-religiosa). Curso de Filosofia – 3 anos (formação filosófica seminarística e oficial). Estágio (Magistério) – 1 ou mais anos (experiência ou estudos especiais). Teologia – 4 anos, com ordenação entre o 3. ° e o 4.° Ano (formação sacerdotal). Terceira Provação – um semestre  – curso conclusivo de formação (depois da ordenação ou, no caso dos Irmãos, após 15 anos de Companhia).
  • 13. Trabalho proposto pela docente Sandra Alves, no âmbito da disciplina de História e elaborado pelos alunos Daniel Almeida, Sandra Ferreira, Sónia Roxo e Henrique Oliveira