SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto -
Avaliação efectuada pela colega Maria José Abreu



A minha selecção vai para o seu trabalho por considerar que de forma
clara e objectiva abordou os aspectos fundamentais do Modelo de Auto-
Avaliação e porque me identifico com as suas ideias críticas, a sua análise
concisa, os pontos fortes e os possíveis constrangimentos que possam
surgir com a implementação do Modelo, não fosse a leitura das mesmas
fontes de informação e a realidade escolar semelhante, até pela
proximidade geográfica.

Gostaria de referir, no primeiro ponto que abordou que concordo consigo
quando refere o Modelo como” instrumento pedagógico e de melhoria
contínua da BE”, numa perspectiva de inovação, tendo como finalidade
essencial o seu contributo para as aprendizagens.
Daqui decorrem os seguintes conceitos ou ideias chave: a noção de valor;
o entendimento da auto-avaliação como um processo pedagógico e
regulador; a delimitação de áreas nucleares de trabalho no campo da
Biblioteca Escolar e a definição de um modelo /instrumento pedagógico
que permitirá orientar as escolas para o sucesso.

Excertos do seu texto como: “Este modelo não se apresenta numa
perspectiva rígida mas sim flexível…”;“recolha de evidências”;”…
interpretar evidências para depois alterar comportamentos, planeando
novas estratégias que conduzam a novos resultados…”;” aferir os níveis de
colaboração     entre    a    equipa   da    B.E.    e    os   restantes
professores/departamentos, a qualidade e variedade dos serviços
prestados, a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos… “ são
conceitos interiorizados que nos são muito familiares e que compartilho.
Mas perante a seguinte afirmação da colega

“Irá ser possível avaliar o impacto que as actividades realizadas pela B.E.
têm no processo de ensino e na aprendizagem” eu repito a frase mas
terminando-a não com um ponto final mas num ponto de interrogação… a
tarefa augura-se árdua.


                                                                          1
“É um facto que a avaliação permite identificar debilidades e sucessos e
permite reorientar processos e acções, com vista à melhoria.”

O professor bibliotecário tem neste processo de Avaliação um papel
fundamental, revelando-se figura central, indispensável na sua
implementação. Para isso, deve demonstrar competências …
competências e mais competências… para quando todas estas
competências?

Relativamente aos constrangimentos apontados concordo com eles e em
especial no que toca à recolha de evidências, ao tratamento de dados,
trabalho cooperativo… medir…avaliar…
A colega refere “…a minha formação parece-me insuficiente para
aplicação deste modelo, apesar de o achar bem conseguido e adequado”
comungo totalmente das suas preocupações e estou apreensiva quanto à
sua execução que não se vislumbra fácil, direi mesmo angustiada em
pensar se vamos ter tempo para dedicar a todo este processo complexo e
exaustivo. E tudo o resto? O resto se calhar é o essencial!



                                                 Maria Antónia do Carmo




                                                                          2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação dos slides de dissertação de mestrado
Apresentação dos slides de dissertação de mestradoApresentação dos slides de dissertação de mestrado
Apresentação dos slides de dissertação de mestradoMarco Aurélio Tomaz Jr
 
Ppoint.Planejamento.Revisado2006
Ppoint.Planejamento.Revisado2006Ppoint.Planejamento.Revisado2006
Ppoint.Planejamento.Revisado2006Albano Novaes
 
Teoria Contingencial
Teoria ContingencialTeoria Contingencial
Teoria Contingencialadmetz01
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaAntenor Casagrande
 
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no EstrangeiroQuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no EstrangeiroEnsinar Português Andaluzia
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraSérgio Lagoa
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoLxa Alx
 
Competências e Objetivos de Aprendizagem
Competências e Objetivos de AprendizagemCompetências e Objetivos de Aprendizagem
Competências e Objetivos de AprendizagemRafael Morais
 
Ensino de empreendedorismo
Ensino de empreendedorismoEnsino de empreendedorismo
Ensino de empreendedorismojosedornelas
 
Lista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisaLista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisamarildabacana
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e YResenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Yadmetz01
 
Estágio: diferentes concepções
Estágio: diferentes concepções Estágio: diferentes concepções
Estágio: diferentes concepções Lílian Reis
 
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
Como fazer um plano de negócios   slides módulo iComo fazer um plano de negócios   slides módulo i
Como fazer um plano de negócios slides módulo iFdtensino
 

Mais procurados (20)

FinançAs
FinançAsFinançAs
FinançAs
 
Apresentação dos slides de dissertação de mestrado
Apresentação dos slides de dissertação de mestradoApresentação dos slides de dissertação de mestrado
Apresentação dos slides de dissertação de mestrado
 
Ppoint.Planejamento.Revisado2006
Ppoint.Planejamento.Revisado2006Ppoint.Planejamento.Revisado2006
Ppoint.Planejamento.Revisado2006
 
Teoria Contingencial
Teoria ContingencialTeoria Contingencial
Teoria Contingencial
 
Projeto de tcc
Projeto de tccProjeto de tcc
Projeto de tcc
 
Como problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisaComo problematizar o tema da pesquisa
Como problematizar o tema da pesquisa
 
Tga 02 Curso
Tga 02 CursoTga 02 Curso
Tga 02 Curso
 
Administração científica 2012_01
Administração científica 2012_01Administração científica 2012_01
Administração científica 2012_01
 
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no EstrangeiroQuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
 
O curriculo
O curriculoO curriculo
O curriculo
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leitura
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
 
Competências e Objetivos de Aprendizagem
Competências e Objetivos de AprendizagemCompetências e Objetivos de Aprendizagem
Competências e Objetivos de Aprendizagem
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismo
 
Ensino de empreendedorismo
Ensino de empreendedorismoEnsino de empreendedorismo
Ensino de empreendedorismo
 
Lista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisaLista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisa
 
RESENHA PRONTA
RESENHA PRONTARESENHA PRONTA
RESENHA PRONTA
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e YResenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
 
Estágio: diferentes concepções
Estágio: diferentes concepções Estágio: diferentes concepções
Estágio: diferentes concepções
 
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
Como fazer um plano de negócios   slides módulo iComo fazer um plano de negócios   slides módulo i
Como fazer um plano de negócios slides módulo i
 

Destaque

AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Autocandidaribeiro
 
texto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculotexto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculoJorge Oscar Miranda
 
Analise critica do filme o contador de história
Analise critica do filme o contador de históriaAnalise critica do filme o contador de história
Analise critica do filme o contador de históriapretaaline
 
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário Crítico
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário CríticoO "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário Crítico
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário CríticoJorge Barbosa
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Beguest7716cf
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliaçãoguest1d174ffe
 
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikar
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas KashalikarGinipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikar
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikarabhishekka
 
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10A derrota política do lulo petismo fsp-05out10
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10Dagobah
 
Seminário Mariza
Seminário MarizaSeminário Mariza
Seminário MarizaAlunos PUC
 
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossos
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossosPorque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossos
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossosBruno Coelho
 
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo Tecnológico
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo TecnológicoTópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo Tecnológico
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo TecnológicoJacques Chicourel
 
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...Heitor Albernaz
 
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugal
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento ConjugalO Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugal
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugalguestf162c0
 
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...Rita Gago
 
Introducao Base Dados I
Introducao Base Dados IIntroducao Base Dados I
Introducao Base Dados Iguest3118b2
 
Unidade 7 - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2
Unidade 7  - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2Unidade 7  - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2
Unidade 7 - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2Rogerio P C do Nascimento
 

Destaque (20)

AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
 
texto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculotexto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculo
 
Analise critica do filme o contador de história
Analise critica do filme o contador de históriaAnalise critica do filme o contador de história
Analise critica do filme o contador de história
 
O recrutamento de_trabalhador_publico
O recrutamento de_trabalhador_publicoO recrutamento de_trabalhador_publico
O recrutamento de_trabalhador_publico
 
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário Crítico
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário CríticoO "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário Crítico
O "Relatório" do FMI sobre a Educação em Portugal - Comentário Crítico
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
 
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikar
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas KashalikarGinipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikar
Ginipig Marathi Bestseller Novel Londhe And Dr. Shriniwas Kashalikar
 
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10A derrota política do lulo petismo fsp-05out10
A derrota política do lulo petismo fsp-05out10
 
Vitoria ou derrota
Vitoria ou derrotaVitoria ou derrota
Vitoria ou derrota
 
Seminário Mariza
Seminário MarizaSeminário Mariza
Seminário Mariza
 
Vitória x derrota
Vitória x derrotaVitória x derrota
Vitória x derrota
 
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossos
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossosPorque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossos
Porque monavie - 19 inquestionáveis motivos para ser um dos nossos
 
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo Tecnológico
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo TecnológicoTópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo Tecnológico
Tópico 1 – Iniciando No Empreendedorismo Tecnológico
 
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...
Por onde vamos? O engajamento, a colaboração e o crowdsourcing no aplicativo ...
 
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugal
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento ConjugalO Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugal
O Poder Destrutivo Do Orgulho No Relacionamento Conjugal
 
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...
O Plano de Classificação de Informação Arquivística para a Administração Loca...
 
Grécia 2
Grécia 2Grécia 2
Grécia 2
 
Introducao Base Dados I
Introducao Base Dados IIntroducao Base Dados I
Introducao Base Dados I
 
Unidade 7 - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2
Unidade 7  - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2Unidade 7  - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2
Unidade 7 - Estruturando Banco de Dados com o BR Office Base - parte 2
 

Semelhante a Análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

Sintese sessao 3
Sintese sessao 3Sintese sessao 3
Sintese sessao 3Anaigreja
 
Reflectindo a Avaliação de Desempenho Docente
Reflectindo a Avaliação de Desempenho DocenteReflectindo a Avaliação de Desempenho Docente
Reflectindo a Avaliação de Desempenho DocenteMaria Leonor
 
Comentário à proposta da colega Ana Teresa Beja
Comentário à proposta da colega Ana Teresa BejaComentário à proposta da colega Ana Teresa Beja
Comentário à proposta da colega Ana Teresa BejaEB2 Mira
 
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoComentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliaçãomariaemilianovais
 
ComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladoc
ComentáRio Ao Trab De Francisca RolladocComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladoc
ComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladocbeloule
 
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
Comentário Ao Trab De  Francisca  RolladocComentário Ao Trab De  Francisca  Rolladoc
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladocbeloule
 
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
Comentário Ao Trab De  Francisca  RolladocComentário Ao Trab De  Francisca  Rolladoc
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladocbeloule
 
Metodologias De OperacionalizaçãO
Metodologias De OperacionalizaçãOMetodologias De OperacionalizaçãO
Metodologias De OperacionalizaçãObeloule
 
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...Karlla Costa
 
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...Ana Cristina Matias
 
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixAvaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixJosé Matias Alves
 
Sintese2 A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2
Sintese2  A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2Sintese2  A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2
Sintese2 A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2Ana Cristina Matias
 

Semelhante a Análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (20)

Reflexão Final
Reflexão Final Reflexão Final
Reflexão Final
 
Sintese sessao 3
Sintese sessao 3Sintese sessao 3
Sintese sessao 3
 
Reflectindo a Avaliação de Desempenho Docente
Reflectindo a Avaliação de Desempenho DocenteReflectindo a Avaliação de Desempenho Docente
Reflectindo a Avaliação de Desempenho Docente
 
Comentário à proposta da colega Ana Teresa Beja
Comentário à proposta da colega Ana Teresa BejaComentário à proposta da colega Ana Teresa Beja
Comentário à proposta da colega Ana Teresa Beja
 
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoComentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
 
2ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.22ªTarefa 2.2
2ªTarefa 2.2
 
Mediação Pedagógica e Avaliação online
Mediação Pedagógica e Avaliação onlineMediação Pedagógica e Avaliação online
Mediação Pedagógica e Avaliação online
 
ComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladoc
ComentáRio Ao Trab De Francisca RolladocComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladoc
ComentáRio Ao Trab De Francisca Rolladoc
 
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
Comentário Ao Trab De  Francisca  RolladocComentário Ao Trab De  Francisca  Rolladoc
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
 
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
Comentário Ao Trab De  Francisca  RolladocComentário Ao Trab De  Francisca  Rolladoc
Comentário Ao Trab De Francisca Rolladoc
 
Metodologias De OperacionalizaçãO
Metodologias De OperacionalizaçãOMetodologias De OperacionalizaçãO
Metodologias De OperacionalizaçãO
 
Comentário
ComentárioComentário
Comentário
 
Sintese6
Sintese6Sintese6
Sintese6
 
Sintese da sessao_3-_drelvt3
Sintese da sessao_3-_drelvt3Sintese da sessao_3-_drelvt3
Sintese da sessao_3-_drelvt3
 
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...
Aula 7. texto zanon e althaus (2008). instrumentos de avaliação na pratica pe...
 
3º MóDulo 1 Parte
3º MóDulo 1 Parte3º MóDulo 1 Parte
3º MóDulo 1 Parte
 
3º MóDulo 1ªParte
3º MóDulo 1ªParte3º MóDulo 1ªParte
3º MóDulo 1ªParte
 
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola  Agrupamen...
Sintese3 O Modelo De Auto Avaliacao Das B Es No Contexto Da Escola Agrupamen...
 
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénixAvaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
Avaliação formativa ou avaliar para a aprendizagem fénix
 
Sintese2 A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2
Sintese2  A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2Sintese2  A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2
Sintese2 A Be Desafios E Oportunidades No Contexto De Mudanca Drealg Turma 2
 

Mais de mariaantoniadocarmo

2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos
2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos
2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicosmariaantoniadocarmo
 
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação 1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação mariaantoniadocarmo
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...mariaantoniadocarmo
 
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...mariaantoniadocarmo
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...mariaantoniadocarmo
 
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...mariaantoniadocarmo
 
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...mariaantoniadocarmo
 
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/AgrupamentoModelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamentomariaantoniadocarmo
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolaresmariaantoniadocarmo
 

Mais de mariaantoniadocarmo (16)

Análise síntese final
Análise síntese finalAnálise síntese final
Análise síntese final
 
Tarefa 2 - 2ª parte
Tarefa 2 - 2ª parteTarefa 2 - 2ª parte
Tarefa 2 - 2ª parte
 
Comentario Tarefa 3 - 2ª parte
Comentario Tarefa 3 - 2ª parteComentario Tarefa 3 - 2ª parte
Comentario Tarefa 3 - 2ª parte
 
2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos
2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos
2ª ACTIVIDADE – distinguir enunciados gerais de específicos
 
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação 1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação
1ª ACTIVIDADE – distinguir descrição de avaliação
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
 
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃ...
 
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operaci...
 
Acções Futuras D1
Acções Futuras D1Acções Futuras D1
Acções Futuras D1
 
Tabela B1
Tabela B1Tabela B1
Tabela B1
 
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operaci...
 
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...
Comentário ao Trabalho em Power Point relativo ao Modelo de Auto Avaliação BE...
 
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/AgrupamentoModelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento
Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar no Contexto Escola/Agrupamento
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Crítica
CríticaCrítica
Crítica
 
Tabela
TabelaTabela
Tabela
 

Análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

  • 1. Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto - Avaliação efectuada pela colega Maria José Abreu A minha selecção vai para o seu trabalho por considerar que de forma clara e objectiva abordou os aspectos fundamentais do Modelo de Auto- Avaliação e porque me identifico com as suas ideias críticas, a sua análise concisa, os pontos fortes e os possíveis constrangimentos que possam surgir com a implementação do Modelo, não fosse a leitura das mesmas fontes de informação e a realidade escolar semelhante, até pela proximidade geográfica. Gostaria de referir, no primeiro ponto que abordou que concordo consigo quando refere o Modelo como” instrumento pedagógico e de melhoria contínua da BE”, numa perspectiva de inovação, tendo como finalidade essencial o seu contributo para as aprendizagens. Daqui decorrem os seguintes conceitos ou ideias chave: a noção de valor; o entendimento da auto-avaliação como um processo pedagógico e regulador; a delimitação de áreas nucleares de trabalho no campo da Biblioteca Escolar e a definição de um modelo /instrumento pedagógico que permitirá orientar as escolas para o sucesso. Excertos do seu texto como: “Este modelo não se apresenta numa perspectiva rígida mas sim flexível…”;“recolha de evidências”;”… interpretar evidências para depois alterar comportamentos, planeando novas estratégias que conduzam a novos resultados…”;” aferir os níveis de colaboração entre a equipa da B.E. e os restantes professores/departamentos, a qualidade e variedade dos serviços prestados, a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos… “ são conceitos interiorizados que nos são muito familiares e que compartilho. Mas perante a seguinte afirmação da colega “Irá ser possível avaliar o impacto que as actividades realizadas pela B.E. têm no processo de ensino e na aprendizagem” eu repito a frase mas terminando-a não com um ponto final mas num ponto de interrogação… a tarefa augura-se árdua. 1
  • 2. “É um facto que a avaliação permite identificar debilidades e sucessos e permite reorientar processos e acções, com vista à melhoria.” O professor bibliotecário tem neste processo de Avaliação um papel fundamental, revelando-se figura central, indispensável na sua implementação. Para isso, deve demonstrar competências … competências e mais competências… para quando todas estas competências? Relativamente aos constrangimentos apontados concordo com eles e em especial no que toca à recolha de evidências, ao tratamento de dados, trabalho cooperativo… medir…avaliar… A colega refere “…a minha formação parece-me insuficiente para aplicação deste modelo, apesar de o achar bem conseguido e adequado” comungo totalmente das suas preocupações e estou apreensiva quanto à sua execução que não se vislumbra fácil, direi mesmo angustiada em pensar se vamos ter tempo para dedicar a todo este processo complexo e exaustivo. E tudo o resto? O resto se calhar é o essencial! Maria Antónia do Carmo 2