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Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação
                    efectuada pela colega Cristina Costa


A minha escolha vai para o trabalho da colega Cristina Costa, que, de uma
forma objectiva, procedeu a uma análise do modelo de auto-avaliação em que
conseguiu, face aos tópicos solicitados, sistematizar os aspectos mais
relevantes. Resta-me salientar alguns.


Também concordo que o modelo é um instrumento pedagógico e de melhoria
contínua da BE. Conceitos como melhoria contínua, valor, qualidade, mais
valia, conferem a análise da colega um tom optimista, que penso que era esse
o seu objectivo.


“Pretende-se efectivamente um instrumento pedagógico capaz de comprovar
que a biblioteca escolar é uma parte vital da estrutura de aprendizagem da
escola que é integrante e não periférica.” Concordo totalmente com esta
afirmação da Cristina e digo mais, quando uma escola atribui valor à BE,
significa que toda a escola está convicta que a biblioteca desempenha um
papel fulcral nas aprendizagens.


Subscrevo totalmente os constrangimentos que a colega aponta no ponto,
Organização estrutural e funcional, principalmente no ser refere “o maior
constrangimento coloca-se ao nível da distribuição da carga horária pelos
elementos da equipa que se prevê funcionar como um bom suporte a todas as
funções do professor bibliotecário porque a aplicação do modelo exige
libertação das tarefas de rotina e uma grande disponibilidade. A equipa não
deve ser encarada como um mero agrupamento de pessoas mas sim como um
apoio para o professor bibliotecário, mas para que isso aconteça é necessário
uma adequada distribuição da carga horária e acima de tudo a existência de
um horário comum. Enfim, tenho a esperança que com a auto-avaliação
possamos argumentar em torno da “ importância desta acção para a
melhoria”…
Corroboro totalmente com a colega, na análise que faz das competências do
professor bibliotecário. Acho que auto-avaliação exige mais do que a liderança
forte e tudo o que daí decorre; para além de uma equipa unida e motivada para
o trabalho, pressupõe um envolvimento da escola, uma articulação permanente
para obtermos bons resultados e provarmos a eficácia do trabalho
desenvolvido na BE.


Partilho da opinião da colega quando refere “Cabe-nos a nós professores
bibliotecários aceitar este desafio, socorrendo-nos deste instrumento que
mais    do    que     um    modelo     de    auto-avaliação,    apresenta-se
indiscutivelmente, como um guia de acção.”
Inegavelmente este modelo é, um instrumento pedagógico precioso quer para
as bibliotecas que estão a dar os primeiros passos, quer para aquelas que já
“vão muito a frente” na avaliação do seu desempenho e dos resultados obtidos
com o mesmo, aspirando à constante e continua melhoria e procura da
qualidade.




                                Emília Novais

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  • 1. Comentário fundamentado à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação efectuada pela colega Cristina Costa A minha escolha vai para o trabalho da colega Cristina Costa, que, de uma forma objectiva, procedeu a uma análise do modelo de auto-avaliação em que conseguiu, face aos tópicos solicitados, sistematizar os aspectos mais relevantes. Resta-me salientar alguns. Também concordo que o modelo é um instrumento pedagógico e de melhoria contínua da BE. Conceitos como melhoria contínua, valor, qualidade, mais valia, conferem a análise da colega um tom optimista, que penso que era esse o seu objectivo. “Pretende-se efectivamente um instrumento pedagógico capaz de comprovar que a biblioteca escolar é uma parte vital da estrutura de aprendizagem da escola que é integrante e não periférica.” Concordo totalmente com esta afirmação da Cristina e digo mais, quando uma escola atribui valor à BE, significa que toda a escola está convicta que a biblioteca desempenha um papel fulcral nas aprendizagens. Subscrevo totalmente os constrangimentos que a colega aponta no ponto, Organização estrutural e funcional, principalmente no ser refere “o maior constrangimento coloca-se ao nível da distribuição da carga horária pelos elementos da equipa que se prevê funcionar como um bom suporte a todas as funções do professor bibliotecário porque a aplicação do modelo exige libertação das tarefas de rotina e uma grande disponibilidade. A equipa não deve ser encarada como um mero agrupamento de pessoas mas sim como um apoio para o professor bibliotecário, mas para que isso aconteça é necessário uma adequada distribuição da carga horária e acima de tudo a existência de um horário comum. Enfim, tenho a esperança que com a auto-avaliação possamos argumentar em torno da “ importância desta acção para a melhoria”…
  • 2. Corroboro totalmente com a colega, na análise que faz das competências do professor bibliotecário. Acho que auto-avaliação exige mais do que a liderança forte e tudo o que daí decorre; para além de uma equipa unida e motivada para o trabalho, pressupõe um envolvimento da escola, uma articulação permanente para obtermos bons resultados e provarmos a eficácia do trabalho desenvolvido na BE. Partilho da opinião da colega quando refere “Cabe-nos a nós professores bibliotecários aceitar este desafio, socorrendo-nos deste instrumento que mais do que um modelo de auto-avaliação, apresenta-se indiscutivelmente, como um guia de acção.” Inegavelmente este modelo é, um instrumento pedagógico precioso quer para as bibliotecas que estão a dar os primeiros passos, quer para aquelas que já “vão muito a frente” na avaliação do seu desempenho e dos resultados obtidos com o mesmo, aspirando à constante e continua melhoria e procura da qualidade. Emília Novais