[1] As cotações internacionais do café caíram em março, não refletindo os fundamentos do mercado, devido principalmente à valorização do dólar.
[2] A safra brasileira de café 2015/16 deve ter queda entre 4,61% e 11,12% em relação ao ano anterior, devido ao déficit hídrico que afetou as lavouras.
[3] O aumento do dólar impacta negativamente a cafeicultura brasileira, elevando os custos de produção, já que muitos insumos como defensivos e
CNC, Café, MDIC, Brasil, colheita, safra 2015, Paraná, Deral, Associação 4C, Código de Conduta, Agronegócio, balança comercial, São Paulo, Simpósio de Pesquisa, Cafés do Brasil, Vietnã
CNC, Mercado de Café, investidores, café, Conselho Nacional do Café, Paulo André Colucci Kawasaki, Brasil, Colômbia, Conab, leilão, estoques de café, MDIC, exportação, mudança climática, produção de café, CEO da Illy, Andrea Illy, atletas, Índia
CNC, Procafé, chuvas, déficits hídricos, Minas Gerais, Silas Brasileiro, café, OIC, estoque, Judith Ganes, Carlos Brando, mudanças climáticas, disponibilidade de café arábica, Guia de Cafeterias do Brasil, África, El Salvador
CNC, mercado, café, Funcafé, chuva, cafeicultor, Paraná, exportação, OIC, ICO, São Paulo, Brasil, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Consórcio Pesquisa Café, Embrapa Café, Sistema Brasileiro de Informação do Café, SBICafé, UFV
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CNC, mercado, café, Funcafé, chuva, cafeicultor, Paraná, exportação, OIC, ICO, São Paulo, Brasil, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Consórcio Pesquisa Café, Embrapa Café, Sistema Brasileiro de Informação do Café, SBICafé, UFV
Café, CNC, Boletim Conjuntural do Mercado de Café, Casa do Cooperativismo, OCB, Sul de Minas, calamidade pública, OIC, MDIC, Brasil, degeneração da retina, estoques europeus, Camarões
Café, CNA, FAEMG, Minas Gerais, DCAF, MAPA, embarques de café, exportação, café verde, café solúvel, café torrado e moído, Cafés do Brasil, IX Simpósio de Pesquisas
Agroindústria familiar no NE: limites do financiamento no pronaf agroindústriaMARIA ODETE ALVES
This paper analyzes the barriers Pronaf-Agroindustry in relation to its range in the Brazilian northeast. Are utilized official data and background information, referential texts used during the designing and analysis of other documents / review after its formulation. The analysis assumes that the final format of any policy is a reflection of actors’ profile involved in its formulation and execution. Concludes that there is a bias in the design of the Program in favor the southern Brazilian agroindustries. Consequently, the program presents a series of limitations for operation in the Northeast, especially by disregarding two aspects: specificities of Northeastern family farming and family agroindustry, as well as political-institutional problems which limit the partnership and planned actions for the execution phase.
Café, CNC, Boletim Conjuntural do Mercado de Café, Casa do Cooperativismo, OCB, Sul de Minas, calamidade pública, OIC, MDIC, Brasil, degeneração da retina, estoques europeus, Camarões
Café, CNA, FAEMG, Minas Gerais, DCAF, MAPA, embarques de café, exportação, café verde, café solúvel, café torrado e moído, Cafés do Brasil, IX Simpósio de Pesquisas
Agroindústria familiar no NE: limites do financiamento no pronaf agroindústriaMARIA ODETE ALVES
This paper analyzes the barriers Pronaf-Agroindustry in relation to its range in the Brazilian northeast. Are utilized official data and background information, referential texts used during the designing and analysis of other documents / review after its formulation. The analysis assumes that the final format of any policy is a reflection of actors’ profile involved in its formulation and execution. Concludes that there is a bias in the design of the Program in favor the southern Brazilian agroindustries. Consequently, the program presents a series of limitations for operation in the Northeast, especially by disregarding two aspects: specificities of Northeastern family farming and family agroindustry, as well as political-institutional problems which limit the partnership and planned actions for the execution phase.
CNC, café, estoques de café no Brasil, CONAB, Cooxupé, conilon, CNA, Procafé, mato, cafezais jovens, ABIC, leilão, Brasil, valor bruto da produção agropecuária
café, Brasil, Carvalhaes, Araguari, CNC, Bureau de Inteligência Competitiva do Café, Andrea Illy, arábica, fundamentos, consumo, OIC, ICO, Mauricio Galindo, Breno Mesquita, Fenicafé, cafeicultura, Relatório Internacional de Tendências do Café,
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 06 e 07/04/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Março de 2015
Assessoria Técnica do CNC
07/04/2015
- Sem refletir fundamentos, cotações internacionais do café voltam a cair diante do dólar fortalecido.
O mercado futuro do café arábica manteve a tendência de desvalorização em março. Na primeira
quinzena do mês, o vencimento mais líquido do Contrato C, negociado na ICE Futures US, atingiu a
menor cotação de fechamento dos últimos 14 meses. Nesta época, os agentes de mercado ainda
desconheciam as consequências do longo prazo de veranico que então atingia as origens brasileiras
durante o primeiro bimestre de 2014, o que reforça o fato dos preços futuros se encontrarem em uma
trajetória descolada dos fundamentos do mercado do café.
Embora a região Sudeste do Brasil tenha recebido significativo acumulado de chuvas nos meses de
fevereiro e março, essas precipitações não foram bem distribuídas sobre todas as regiões produtoras
de café e não são suficientes para reverter as perdas no ano safra 2015/16 do País. Esse fato é
corroborado pela situação de desenvolvimento das lavouras explicada no relatório do levantamento
de safra elaborado pela Fundação Procafé para o CNC.
A estimativa da safra brasileira 2015/16 contratada pelo CNC junto à Procafé foi realizada com base
na avaliação do desenvolvimento das lavouras in loco em 2.700 propriedades do cinturão cafeeiro
nacional. Seus resultados indicam para uma colheita entre 40,3 milhões e 43,25 milhões de sacas de
60 kg, implicando recuo de 4,61% a 11,12%, na comparação com as 45,342 milhões de sacas
colhidas em 2014.
A principal causa da quebra de safra foi o severo déficit hídrico associado a elevadas temperaturas
nas principais origens nacionais, de janeiro de 2014 até o início de fevereiro de 2015, que impactou
negativamente o crescimento das plantas, florescimento, “pegamento” das floradas e
desenvolvimento dos grãos, os quais apresentarão menor tamanho e peso.
O relatório da Procafé também destaca os efeitos negativos desse clima adverso na redução do
potencial produtivo dos cafezais na temporada 2016, haja vista que o crescimento dos internódios
está atrasado de dois a quatro números em relação à normalidade, o que reduz a área para o
surgimento dos frutos a serem colhidos no próximo ano.
Devido principalmente ao encolhimento dos volumes colhidos no Brasil, a OIC prevê que, após duas
temporadas consecutivas de excedente na oferta global de café, em 2014/15 haverá déficit. Com
previsões de produção mundial de 142 milhões de sacas na atual temporada e de consumo da ordem
de 149 milhões de sacas em 2014, o mundo presenciará o maior déficit de oferta de café das últimas
temporadas. O quadro deficitário pode permanecer em 2016, já que o menor crescimento vegetativo
das lavouras brasileiras gera preocupação quanto à colheita do próximo ano, enquanto o consumo
mundial continuará crescendo em taxa próxima a 2% a.a.
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No atual cenário de aperto da oferta global de café, a pressão baixista nos preços vem principalmente
da valorização do dólar ante as moedas dos países exportadores de commodities. O ambiente
macroeconômico externo segue influenciado pela expectativa do início da alta dos juros da economia
norte-americana, com grandes especulações a cada pronunciamento e relatório gerado pelos
dirigentes do Banco Central dos Estados Unidos (Fed, em inglês).
O cenário doméstico brasileiro, de incertezas no ambiente político e econômico, acentua a tendência
de alta do dólar. Tanto que o real é a moeda que mais perdeu valor ante a divisa norte-americana em
2015. O dólar comercial encerrou março a R$ 3,1909, com alta de 11,4% no mês. Sendo o Brasil o
principal exportador de café do mundo, tal comportamento de sua taxa de câmbio contribui para
pressionar as cotações do contrato C, em Nova York.
Diante da firmeza do dólar, os fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da
ICE Futures US voltaram a apresentar saldo líquido de posições vendidas, situação que não se
observava desde o final de janeiro do ano passado. Tal fato consolidou a tendência baixista
observada desde fevereiro.
Com isso, o vencimento maio do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 760 pontos,
sendo cotado a US$ 1,329 por libra-peso no último dia de março. A cotação média mensal, de US$
1,37, foi 27,5% superior à do mesmo período de 2014.
Os estoques certificados de arábica da ICE Futures US aumentaram 35.162 sacas, encerrando o mês
em 2,31 milhões de sacas. Apesar do crescimento, os estoques ainda se encontram em patamar 11%
inferior ao observado no mesmo período do ano anterior, de 2,59 milhões de sacas.
O mercado futuro da variedade robusta também registrou perdas em março. O vencimento maio/2015
negociado na ICE Futures Europe acumulou queda de US$ 178, sendo cotado a US$ 1.729 por
tonelada no último dia do mês. A cotação média mensal, de US$ 1.817/t, foi 13,8% menor do que a
de março de 2014.
Apesar da tendência de restrição das vendas pelos produtores vietnamitas, os estoques certificados
de robusta monitorados pela ICE Futures Europe voltaram a crescer e atingiram aproximadamente
2,73 milhões de sacas em março, volume sete vezes superior ao contabilizado no mesmo período do
ano passado.
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Segundo o Escritório Geral de Estatísticas (GSO, em inglês) do Vietnã, as exportações de café do
país deverão reduzir-se em 41% no primeiro trimestre de 2015, para 354 mil toneladas, ante as 605
mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado. O volume exportado acumulado desde
o início deste ciclo, de outubro de 2014 a março de 2015, deverá atingir 649 mil toneladas, o menor
desde a safra 2009/10.
A arbitragem entre os terminais londrino e de Nova York encerrou março em US$ 0,54, sem variação
significativa em relação ao final de fevereiro. A desvalorização mais acentuada dos preços futuros do
café robusta permitiu certo alargamento da arbitragem, após os estreitos valores atingidos no início
do mês.
No mercado físico brasileiro, os preços do café encerraram março acumulando alta, em tendência
oposta à das cotações internacionais. Isso porque a acentuada desvalorização do real mais que
compensou a queda dos preços externos. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, no final de março, a
R$ 445,53/saca e a R$ 302,75/saca, registrando alta de 4% no mês.
O Cepea também alerta que as condições mercadológicas, caracterizadas por alta volatilidade de
preços, têm desestimulado os negócios de café de qualidade superior, mas aumentado a liquidez do
grão inferior. Segundo a instituição, a formação do preço do café arábica tipo 7, bebida rio, é menos
influenciada pelo mercado internacional e sua oferta está elevada, em função das condições
climáticas desfavoráveis que prevaleceram no ano de 2014. Devido a esses fatores, muitas
torrefadoras nacionais têm dado preferência a esses grãos de qualidade inferior.
Por fim e em relação ao aparato legal da cafeicultura brasileira, no dia 19 de março foi publicada a
Portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Nº 80, que renovou, por mais
um ano, o estado de emergência sanitária para a broca do café em Minas Gerais. Com esse
normativo, o MAPA pode continuar a permitir, em caráter emergencial, o uso de produtos substitutos
ao Endosulfan no combate à broca do café no território mineiro.
Artigo: A moeda norte-americana e a cafeicultura
CaféPoint
07/04/2015
Por Breno Mesquita (foto: Wenderson Araújo)
A cafeicultura começa a sentir o impacto da
alta do dólar refletido diretamente no custo de
produção. Os principais produtos, que voltam
a onerar os gastos do produtor são os
defensivos e os fertilizantes, pois cerca de
70% das substâncias que os compõem são importados e o
preço varia conforme a cotação do dólar. Se a moeda
continuar subindo, os insumos vão ficar mais caros,
aumentando as despesas do cafeicultor.
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Nas regiões mecanizadas (planas) a participação dos insumos no Custo Operacional Efetivo (COE) é
de cerca de 50%, sendo 65% desse percentual gasto com fertilizantes. Nas lavouras montanhosas,
os insumos têm participação menor no COE, de 20% em média, sendo que 75% desse valor são
direcionados apenas aos fertilizantes. Assim, a alta do dólar impacta principalmente nas lavouras
mecanizadas no país, diminuindo a margem de lucro do cafeicultor.
Na tentativa de amenizar o problema, o produtor deve se preparar com maior eficiência para reduzir
os riscos decorrentes das oscilações de preço mediante uso de ferramentas para venda futura do
café. Isso pode ser feito através do mercado futuro, mercado de opções ou junto às cooperativas,
além das operações de troca com as indústrias de insumos.
Outra opção é orientar o produtor para que ele utilize técnicas adequadas de manejo, gerenciamento
e monitoramento em todas as etapas dos processos de produção de café, visando à aplicação dos
insumos (fertilizantes e defensivos) apenas nos talhões, onde realmente é necessário. Adotando-se
medidas como estas, será possível otimizar o uso dos insumos e reduzir os custos de maneira
significativa.
Um ponto que vale a pena de ser avaliado é sobre a importação do produto destinado ao combate da
broca do café. Nos últimos dias também foi prorrogado o prazo de emergência fitossanitária em
Minas Gerais, assim como havia sido em outros estados produtores, devido ao risco iminente de surto
da praga. Porém, neste caso, a autorização é emergencial e temporária, destinada à importação do
produto por uma única empresa.
Em um mercado competitivo e com custos altos, o produtor de café não pode ficar refém de uma
empresa. É fundamental que o governo atente para as dificuldades que a cafeicultura enfrenta e
possa, com agilidade, propiciar ao produtor mais opções de compra do produto, com o princípio ativo
Ciantraniliprole para o combate da broca.
Esta praga não pode voltar às lavouras. Ela ataca os cafezais, impactando diretamente no grão que
será comercializado. Para cada 5% dos frutos atacados pela praga, até 1% apresenta defeito,
interferindo diretamente na qualidade da bebida e, consequentemente, no preço recebido pelos
cafeicultores. Além disso, a broca pode causar perdas quantitativas, em casos graves de infestação
máxima, atingindo 12 quilos em cada saca beneficiada de 60 quilos.
Para melhorar este cenário é necessária a articulação junto ao Mapa para que o Ciantraniliprole seja
registrado definitivamente no país e acompanhar junto ao Ministério o andamento do processo de
registro de outro produto, com o mesmo princípio ativo e adição de Abamectina. Neste caso, o
processo de registro deveria ser mais simples, pois o produto já é registrado para outras culturas
como abóbora, berinjela, meloeiro, melancia, pepino, pimenteiro, tomateiro, morangueiro, macieira e
pereira. Sendo assim, a solicitação de uso pode ser estendida para o café.
MG: agronegócio contribui com 32% das exportações no primeiro trimestre
Agência Minas
07/04/2015
O agronegócio contribuiu com 32% da pauta mineira de exportações, no
acumulado de janeiro a março deste ano, totalizando US$ 1,8 bilhão e
crescimento de 16,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O índice é considerado recorde, já que o percentual máximo atingido pelo
agronegócio nas exportações totais do estado foi de 29% em 2009. A
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informação é da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base em dados do
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O principal produto da pauta de exportações do agronegócio continua sendo o café, que alcançou
US$ 1 bilhão, indicando aumento de 40% no valor alcançado na comercialização externa em relação
ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo o Superintendente de Política e
Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, o motivo desse acréscimo é a valorização do
produto no mercado externo, uma vez que o volume exportado (1,7 milhão de sacas) foi o mesmo
registrado no mesmo período do ano anterior. “O café foi negociado ao preço médio de US$ 209,63 a
saca, enquanto que, no ano passado, a saca foi comercializada a US$ 149,76”, informa.
Café mantém cenário positivo – De acordo com o Superintendente, a atratividade dos preços do
café se mantém para os próximos meses devido à desvalorização do real. Outro motivo para o
cenário positivo é a perspectiva de valorização dos preços em função de redução da safra devido às
intempéries climáticas.
O café representou 57,7% das exportações do agronegócio mineiro; complexo carnes (9,7%),
alcançando US$ 176,5 milhões; complexo sucroalcooleiro (9,6%), somando US$ 174,9 milhões;
produtos florestais (8,6%), totalizando US$ 157,5 milhões e complexo soja (7,2%), somando US$
130,9 milhões. Esses cinco produtos respondem por 92,7% do total exportado.
Os principais países importadores do agronegócio mineiro, no primeiro trimestre, foram Alemanha
(13,9%), Estados Unidos (11,8%), China (8,8%), Itália (7,8%) e Japão (7,1%).
Pesquisadores filtram água a partir de resíduos do café
Jornal Nacional
07/04/2015
Pesquisadores do Timor Leste e da Universidade Federal
de Goiás (UFG) desenvolveram um filtro natural para água.
Eles fizeram isso de uma forma simples e barata.
Água quente e fumacinha saindo do coador. Quem não
gosta de um bom cafezinho? “Somos acostumados desde
criança a tomar café”, diz uma jovem.
Nas casas das pessoas, depois que o café passa pelo
coador, o destino do pó é o mesmo: vai tudo para o lixo.
Mas, na UFG, não. Os pesquisadores descobriram, depois
de seis anos de estudos, que a borra de café pode ter muitas outras utilidades.
Misturada a solventes, os cientistas conseguiram extrair da borra o óleo que depois vira biodiesel; o
aroma que é usado para fazer, por exemplo, balinha de café; fertilizante para adubar plantas; e a torta
de café, que, apesar do nome, não é de comer.
“Temos na torta de café um material que consegue garantir uma excelente qualidade para a água
fornecida para o consumidor”, explica o coordenador da pesquisa Nelson Antoniosi.
A pesquisa começou quando Julião chegou do Timor Leste, onde nasceu. No país devastado por
sucessivas guerras, menos de 20% da população tem acesso à água potável. A vinda do pesquisador
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para o Brasil tinha uma única finalidade: “Produzir um filtro barato e acessível gratuitamente para a
população”, conta Julião.
Nas mãos dos pesquisadores, a garrafa pet vira um filtro. Eles colocam uma membrana plástica, que
funciona com uma rede de proteção, depois vai algodão, um punhado de torta de café e mais uma
camada de algodão. Quando a água contaminada passa pela torta, os poluentes acabam retidos no
filtro.
O gosto é de água normal. Agora Julião já pode voltar ao Timor Leste, levando na bagagem a
invenção desenvolvida com os brasileiros.
A reportagem televisiva está disponível no site da Globo: http://g1.globo.com/jornal-
nacional/noticia/2015/04/pesquisadores-filtram-agua-partir-de-residuos-do-cafe.html.
Café: condições das lavouras devem piorar na semana com falta de chuvas
Agência SAFRAS
07/04/2015
Lessandro Carvalho
As principais regiões produtoras de café do Brasil não receberão chuvas nessa
semana, o que deve resultar provavelmente em piora nas condições das
lavouras no sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, onde as recentes
estiagens prejudicaram os cafezais. A avaliação é do MDA Weather Services,
noticiou a Agência Bloomberg. As projeções para o período de 6 a 10 dias
indicam chuvas acima da média no sudoeste de Minas Gerais e abaixo da média na Bahia, indica o
MDA.
Festival dedicado ao café começa dia 13 no Paraná
Gazeta do Povo
07/04/2015
Curitiba se tornará a Meca do café de 13 a 26 de abril.
Durante estas duas semanas será realizado o Festival
Drink Good Coffee que vai reunir 18 cafeterias da
cidade. Cada uma vai oferecer cafés e combos
especiais para os amantes da bebida com preços que
variam de R$ 10 a R$ 25.
Para participar, os estabelecimentos tiveram que
seguir alguns critérios, como trabalhar somente com
cafés especiais e ter profissionais qualificados e equipamentos que garantam a extração correta de
um bom café.
Edenilso Gavlak, organizador do evento, explica que a meta do festival é fazer com que o público
conheça novos lugares, métodos e “principalmente a qualidade dos cafés preparados nas casas
especializadas”, diz.
No Lucca Cafés Especiais, o menu do festival contempla um drinque quente. Essa foi a bebida que
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ganhou o campeonato brasileiro de Coffee in Good Spirits. A criação é do barista Eduardo Scorsin
(foto: divulgação).
Na segunda-feira (13), o Bom Gourmet vai trazer no site o cardápio completo com os preços. Não
perca!
Veja as cafeterias participantes
Allez Allez Café Bistrô
Arte e Letra
Artesanilo Café Bistrô
Bisa Basilio Café
Black Coffee
Brooklyn Coffee Shop
Café Cathedral
Degusto Café
Espresso 2222
Exprèx Caffè (Batel, PUC-PR e Rua XV de Novembro)
Le Mundi Livroteca
Lucca Cafés Especiais
New York Café
Rause Café + Vinho (duas unidades no Batel e uma no Cabral)
Produção e exportação de café da Colômbia recuam em março
Thomson Reuters
07/04/2015
Peter Murphy
Reuters - A Colômbia produziu 800 mil sacas de café arábica lavado em março, queda de 3 por cento
ante o mesmo mês de 2014, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Produtores de
Café, acrescentando que as exportações do produto caíram 17 por cento no mesmo período, para
772 mil sacas, devido a uma greve de caminhoneiros.
A produção em 12 meses até março deste ano totalizou 12,3 milhões de sacas, relatou a federação,
aumento de 8 por cento em relação ao período anterior de 12 meses, com árvores mais produtivas e
resistentes à ferrugem entrando em produção.