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CLIPPING – 05/08/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Julho de 2014
Assessoria Técnica CNC
05/08/2014
- Mercado climático e aperto na oferta brasileira de café impulsionam cotações.
* Silvia Pizzol
Durante a maior parte de julho, o mercado futuro do café arábica operou de forma retraída, com seus
movimentos direcionados predominantemente pelos indicadores técnicos. A ausência de novidades
do lado da oferta e as férias de verão no Hemisfério Norte, período em que a quantidade demandada
de café diminui, pressionaram as cotações nas primeiras semanas do mês.
Porém, no final de julho os preços reagiram de forma significativa, sob a influência do mercado
climático e do retorno da atenção dos investidores para a menor produção brasileira de café nas
safras 2014/15 e 2015/16.
Nos últimos dias do mês passado, as chuvas nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre
as cotações futuras do café arábica negociadas na ICE Futures US. Além de retardarem os trabalhos
de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram
especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros, o que
comprometeria ainda mais a disponibilidade de café na temporada 2015/16.
Paralelamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de café
estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas de 60 kg em 31 de março passado.
Essa informação chamou a atenção dos investidores para a tendência de encolhimento do volume de
café estocado no Brasil, diante da perspectiva de duas safras comprometidas pelo clima desfavorável
para atender o consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e exportações da ordem de 33
milhões de sacas.
O Conselho Nacional do Café prevê que a produção do País se aproxime dos 40 milhões de sacas
em 2014, volume que deverá ser repetido em 2015. Até o final de julho, os números das cooperativas
associadas indicavam que cerca de 60% da safra havia sido colhida, ficando evidente a necessidade
de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg.
O saldo líquido comprado dos fundos de investimento encerrou julho em nível inferior ao registrado
em junho. Porém, apresentou tendência de crescimento no final do mês, impulsionando as cotações
futuras do arábica. Em 29 de julho, a Commodity Futures Trading Comission (CTFC) informou que os
fundos de investimento mantinham no mercado futuro e de opções da ICE Futures US um saldo
líquido comprado de 37.845 contratos, ante os 39.054 contratos do final de junho.
Com isso, o vencimento setembro do Contrato C da bolsa nova-iorquina encerrou o mês a US$
1,9505 por libra-peso, com alta acumulada de 1.995 pontos. O ganho observado na última semana de
julho foi o maior dos últimos cinco meses e, no mês, a valorização atingiu 11,6%. A cotação média
mensal, de US$ 1,73, foi 40% superior à do mesmo período de 2013.
Os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York diminuíram 41,4 mil sacas, encerrando o
mês em 2,46 milhões de sacas. Esse volume é 11% inferior ao registrado em julho de 2013, de 2,75
milhões de sacas.
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O mercado futuro do café robusta seguiu a tendência dos preços do arábica negociados na ICE
Futures US, com significativa recuperação no final do mês. No acumulado de julho, as cotações do
contrato 409 da Liffe, com vencimento em setembro de 2014, apresentaram valorização de US$ 88,
alcançando US$ 2.104 por tonelada. O preço médio de julho, de US$ 2.029/t, foi 7,6% superior ao do
mesmo período do ano passado. No decorrer do mês, o spread setembro/novembro permaneceu
invertido, com o primeiro mais valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto
prazo.
Com o incremento mais acentuado das cotações do arábica, a arbitragem entre as Bolsas de Londres
e Nova York apresentou tendência de alargamento, aproximando-se de US$ 1 por libra-peso no final
do mês, em relação aos US$ 0,8 registrados no último dia de junho.
Os estoques certificados monitorados pela Liffe mantiveram a tendência de recomposição de
volumes, atingindo 1,28 milhão de sacas no final do mês, ante 1,12 milhão de sacas registradas nos
últimos dias de junho. Mesmo assim, os estoques se encontram em patamar 22% inferior ao apurado
no mesmo período do ano passado.
Acompanhando a tendência internacional, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram julho com valorização
de 7,9% e 6,1%, respectivamente, cotados a R$ 431,89/sc e R$ 251,90/sc. A instituição informou
que, mesmo com os preços mais altos, parte dos vendedores manteve-se retraída e os negócios não
apresentaram grande evolução.
No mercado cambial, o dólar valorizou-se em relação ao real. A moeda norte-americana encerrou
julho a R$ 2,2699, com alta acumulada de 2,7%. Essa ascensão reflete o clima de otimismo em
relação à recuperação da economia dos Estados Unidos, que cresceu 4% no segundo trimestre de
2014. Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um
corte de US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$
35 bilhões para US$ 25 bilhões. Tal decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares
no mercado. Outros fatores que contribuíram para a tendência de alta da moeda norte-americana
foram a crise da dívida da Argentina, cujas negociações com os fundos credores fracassaram, e
também a atuação diária do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio.
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Em relação à política cafeeira, em julho, o Governo Federal repassou R$ 2,392 bilhões do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira aos agentes que manifestaram interesse e firmaram contratos para
operar com recursos do Funcafé na safra 2014. Do montante transferido, R$ 969 milhões foram para
a linha de Estocagem, R$ 609 milhões para Custeio e R$ 529 milhões para Aquisição de Café (FAC).
O volume total que o Fundo disponibilizará neste ano é de R$ 3,825 bilhões. O percentual de cada
linha repassada aos agentes financeiros até o final do mês passado pode ser observada no gráfico
abaixo. (Obs: esses valores foram atualizados ontem, com o montante total autorizado para repasse
chegando a R$ 2,796 bilhões).
Também em julho, dois normativos de interesse para a cafeicultura brasileira foram publicados,
conforme se pode observar no quadro abaixo.
* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC.
Seca afeta plantações de café e mexe com os preços internacionais
Globo Rural
05/08/2014
Os produtores de café do centro-oeste de São Paulo estão desanimados com o resultado da safra.
Com pouca chuva e longos períodos de seca, os grãos não se desenvolveram como era esperado.
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A colheita do café já está no fim na propriedade de Laércio Bruno, em Pacaembu. Nos quatro
hectares de terra estão plantados cerca de 12 mil pés de café e mesmo com todo cuidado que a
lavoura exige, a falta de chuva no período certo trouxe prejuízos.
A seca foi a grande vilã dos agricultores este ano. Na última safra, a saca de 40 quilos de café em
coco rendia, em média, 21 quilos de café limpo. Já neste ano, a mesma saca rende, no máximo, 15
quilos de café. O problema é que a falta de chuva fez com que o grão ficasse menor e mais leve.
A quebra na safra do café está mexendo com os preços do mercado internacional. Em junho, a
cotação do arábica subiu 13% na Bolsa de Nova Iorque. Computado todo o primeiro semestre, a alta
é de 76%.
Em Varginha, Minas Gerais, na sexta-feira (01), a saca do café foi vendida por R$ 445, mas na
segunda (04) teve uma ligeira queda e foi negociada a R$ 436. Na região sul de Minas gerais, 76%
das lavouras já foram colhidas.
Consórcio de Pesquisa expõe tecnologias no 8°Encon tro Nacional do Café
Embrapa Café
05/08/2014
Instituições de pesquisa e ensino do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café,
participaram do 8° Encontro Nacional do Café, reali zado, de 22 a 24 de julho, pela primeira vez no
município de Barra do Choça (BA), na Fazenda Vidigal. O evento teve objetivo de repassar
conhecimentos e contribuir com a produção de um bom café na região, expondo tecnologias
inovadoras e eficazes. Contou com o apoio da Embrapa Café, Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia – Uesb e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura -
Seagri-BA. A realização foi da prefeitura de Barra da Choça, em parceria com a Associação dos
Produtores de Café da Bahia – Assocafé.
O tema foi "Usando tecnologias, vencemos desafios" e durante os três dias do Encontro foram
apresentadas palestras, dinâmicas de campo, minicursos, mesas-redondas, exposição de obras de
arte ligadas à cultura do café e de produtos, além de novidades tecnológicas instaladas no local para
apreciação do público.
Segundo o presidente da Assocafé, João Lopes Araújo, neste ano o Encontro Nacional do Café foi
realizado no ambiente de fazenda por ser mais atraente para mostrar aos produtores as tecnologias
cafeeiras. "A programação foi muito bem escolhida e os produtores saíram bastante satisfeitos. Para
a realização desse evento, o Consórcio Pesquisa Café é sempre fundamental, pois tem muito a
acrescentar em termos de conhecimento aos produtores".
Contribuição do Consórcio – Entre os temas trazidos por instituições participantes do Consórcio
Pesquisa Café pode-se citar "Tipos de irrigação da salvação", abordado de forma a enfatizar a
importância da irrigação suplementar em períodos críticos da lavoura para garantir a produtividade
quando as chuvas forem insuficientes; "Adubação racional do cafeeiro", palestra que expôs
tecnologias e/ou práticas mais adequadas para a manutenção da fertilidade do solo para nutrição das
plantas nas lavouras; e "Manejo do mato em cafezais, com ênfase nos herbicidas", que mostrou como
a concorrência das ervas daninhas se mostra prejudicial às lavouras de café, estabelecendo
competição por nutrientes e água e, também, como o mato pode reduzir a eficiência dos inseticidas e
fungicidas aplicados ao solo. Os três temas foram trazidos à discussão pelo pesquisador José Braz
Matiello, da Fundação Procafé. Da mesma instituição, o pesquisador Roberto Santinato falou sobre
"Tratos culturais no café" que se refere àquelas atividades de pós-plantio como coleta de amostras de
solo e folhas para avaliação e manutenção da fertilidade do solo, bem como da nutrição mineral das
plantas, controle de mato, pragas e doenças, podas, irrigação suplementar, entre outras.
O Encontro contou também com palestra do professor Juarez Souza e Silva, bolsista da Universidade
Federal de Viçosa – UFV, sobre a "Pós-colheita do café para o planalto da Bahia" e exposição do
protótipo do "Secador Rotativo Intermitente", que disponibilizou mais uma alternativa tecnológica para
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a secagem do café produzido pelo pequeno cafeicultor que irá contribuir com o aumento da renda da
propriedade por meio da oferta de um produto de melhor qualidade.
"Colheita mecanizada do café" e "Colheita mecânica para o planalto da Bahia" foram temas
abordados pelo professor Fábio Moreira da Silva, da Universidade Federal de Lavras – Ufla. Segundo
ele, a mecanização agrícola aumentou a capacidade produtiva da mão de obra, que atualmente é
escassa no setor cafeeiro e não há como retroagir nesse sentido, pois, embora o produtor tenha
perdas com o uso de máquinas, o custo da colheita mecanizada é muitas vezes menor que a manual.
Ele elencou ainda mais algumas vantagens da colheita mecanizada: reflexos diretos na qualidade da
bebida, uma vez que quanto mais rápido for a colheita mais se mantém a qualidade do produto; mais
eficiência no uso da mão de obra, e possibilidade da manutenção da qualidade do grão de café.
Também foram abordados os temas "Controle de pragas e doenças do cafeeiro" e "Estratégias para
mitigação dos efeitos da seca para o Estado da Bahia: arborização e reguladores vegetais". O
primeiro, pela professora Sandra Elizabeth Souza e Maria Aparecida Castellani e, o segundo, pela
professora Silvana Naomi Matsumoto, ambas da Uesb). Sandra Elizabeth destacou, em sua palestra,
trabalho de pesquisa realizado pelo Consórcio Pesquisa Café para o município de Barra do Choça -
maior produtor de café em viveiros da região - e demais regiões produtoras de café no País: "Para
plantar o café, os cafeicultores precisam de mudas sem doença e com vigor. Antes não existiam
ações para combater as pragas do café nos viveiros da região e evitar a introdução e disseminação
de nematoides. Hoje, graças às pesquisas e investimentos no setor, já dispomos dessas tecnologias",
explica.
Números – Na Bahia, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, a
área total de produção de café no Estado da Bahia é de cerca de 134 mil hectares. A produção anual
é de 1,9 milhão de sacas e a produtividade média de 14,77 sacas por hectare (Cerrado – 38,50;
Planalto – 7,73; e Atlântica – 31,83). O Censo Agropecuário de 2006, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, mostra que 84% dos estabelecimentos produtores de café do Estado
da Bahia são de agricultura familiar. Segundo essa fonte, a cafeicultura familiar emprega em torno de
64.180 pessoas por ano e é responsável por 22% do café produzido no Estado. De acordo ainda com
o IBGE, a área colhida por cafeicultores familiares corresponde a 35% da área colhida de café na
região.
Renda maior da população faz consumo de café crescer em países produtores
Agência Estado
05/08/2014
Os maiores produtores de café do mundo estão se transformando também em grandes consumidores
da bebida, à medida que a renda da população aumenta nesses países. Brasil, Vietnã e Colômbia,
que respondem por 60% da produção mundial, vêm registrando rápido crescimento do consumo
doméstico.
No Brasil, as vendas internas de café embalado devem somar 1,03 milhão de toneladas neste ano,
fazendo com que o País supere os Estados Unidos nesse quesito pela primeira desde 1999, segundo
a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International.
Globalmente, a demanda deve bater um recorde neste ano, de acordo com o Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA). A Organização Internacional do Café (OIC) diz que o consumo está
crescendo duas vezes mais rápido em países exportadores do que em importadores como EUA e
Itália.
Os cafeicultores vêm enfrentando dificuldades para acompanhar a crescente demanda interna e
externa, e isso contribuiu para a alta acumulada de aproximadamente 75% dos preços futuros em
2014, segundo analistas. Uma doença fúngica prejudicou a safra da América Central, e uma grave
seca está afetando a produção no Brasil. Por conta disso, grandes torrefadoras como Starbucks e
J.M. Smucker elevaram os preços.
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Qualidade – Países produtores "estão fornecendo café de melhor qualidade para sua população",
disse Steven C. Topik, um professor de História da Universidade da Califórnia, Irvine, que estuda a
história do café e de outras commodities. "Agora, a população desses países está ganhando o
suficiente para pagar por isso."
No Vietnã, maior produtor mundial de robusta, as vendas de cafés fresco e instantâneo mais do que
dobraram na última década, de acordo com a Euromonitor.
No Brasil, a demanda por melhores grãos aumentou junto com a renda, segundo produtores e donos
de cafeterias. "Meu negócio está crescendo muito rápido", disse Isabela Raposeiras, dona do Coffee
Lab, em São Paulo. "Isso mostra que a qualidade está se tornando um hábito, e as pessoas não vão
voltar a beber cafés ruins." As vendas da loja, aberta há cinco anos, quase triplicaram no ano
passado, disse Raposeiras.
Ao longo da última década, a produção de café do Brasil cresceu 61%, mas as exportações
aumentaram apenas 34%, com o restante indo para o mercado interno. Cinco anos atrás, a Minasul
vendia cerca de 20% de seu café para compradores brasileiros. Agora, vende entre 30% a 35% para
o mercado local, disse o diretor comercial da cooperativa, Marcos Mendes Reis.
Importadores de grãos brasileiros nos EUA dizem que estão pagando preços mais altos devido à
competição com compradores do Brasil. Toda vez que o mercado interno tem escassez de grãos de
qualidade, os grãos ficam mais caros, disse Christian Wolthers, presidente da importadora Wolthers
Douqué, de Fort Lauderdale, na Flórida, que compra grãos de produtores brasileiros.
Classe média – Empresas como Starbucks e Nestlé estão cortejando a classe média em ascensão
nesses países. No mês passado, a Starbucks abriu sua primeira loja na Colômbia, onde diz que vai
servir apenas grãos colombianos. A empresa planeja abrir 50 lojas no país nos próximos cinco anos.
Segundo a Euromonitor, colombianos vão comprar um recorde de 72.500 toneladas de café neste
ano.
Por enquanto, a maior parte da demanda de consumidores em países produtores ainda é por grãos
de qualidade inferior, o que limita o impacto sobre os preços em países desenvolvidos. Mas
empreendedores como Raposeiras pretendem mudar isso. Ela trabalhou junto a cafeicultores para
melhorar a qualidade dos grãos e, em sua loja, oferece workshops sobre a preparação e a mistura de
café.
Cafeterias também estão surgindo em algumas das cidades menores do Peru, onde cafeicultores
cultivam grãos para a Starbucks e outras grandes torrefadoras. No último ano, o consumo de grãos
na cafeteria Café Q'ulto, na cidade peruana de Tingo Maria, passou de 11 para 80 quilos por mês, de
acordo com seu gerente, Julian Aucca Echarre. A Café Q'ulto utiliza grãos de uma cooperativa local
que, segundo ele, fornece também para a Keurig Green Mountain.
Consumidores locais agora "entendem de boa qualidade", disse Aucca Echarre. "O poder de compra
aumentou no Peru. As pessoas estão ficando mais sofisticadas." Fonte: Dow Jones Newswires.
Café: colheita do Paraná chega a 80%, informa Deral
Agência Safras
05/08/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
80 por cento até o dia 04 de agosto, com avanço de quatro pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 28 de julho.
O Deral indica que serão colhidas apenas 30.865 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
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(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 911
quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 47 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 35 por cento delas, e as demais 18 por cento são consideradas ruins.
Já há um índice de 94 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto seis por
cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança 25 por cento até 04 de agosto, contra 21 por cento na semana anterior.
Café: valor das exportações de El Salvador cai 50,3% até junho
Agência Safras
05/08/2014
Cândida Schaedler
Durante os primeiros seis meses de 2014, o valor das exportações
de café de El Salvador foi de US$ 86,6 milhões, dado que representa
50,3% (US$ 87,8 milhões) a menos que o reportado no mesmo
período de 2013, disse o Banco Central de Reserva (BCR).
Se os resultados desse ano se comparam com as estatísticas históricas que a entidade
possui, as receitas pelas exportações de café no primeiro semestre estariam somando seu quarto
ano consecutivo de baixa desde 2011, quando o valor das exportações alcançou US$ 319,2 milhões,
de forma que a diferença entre esse ano e o primeiro semestre de 2014 é de US$ 232,6 milhões.
De acordo com os registros do BCR, o preço médio acumulado do quintal de café (saca de 46 quilos)
exportado nos primeiros meses desse ano foi de US$ 174,30, valor superior em US$ 2,53 por quintal
ao reportado no mesmo período do ano anterior.
O relatório considera que o baixo desempenho do setor cafeeiro se deve ao impacto do fungo da
ferrugem, um problema que "não somente tem afetado aos produtores, mas também aos cortadores
do grão", disse o BCR.
Em geral, as exportações totais salvadorenhas até junho de 2014 registraram diminuição, pois
acumularam US$ 2,667 bilhões, ou seja, US$ 154,4 milhões a menos que o exportado no mesmo
período de 2013. Esse dado revela uma taxa de queda de 5,5% durante os primeiros seis meses
desse ano.
Os dados do BCR apontam que, no total, os produtores tradicionais alcançaram exportações da
ordem de US$ 209,4 milhões, ou seja, US$ 103,4 milhões (33,1%) a menos que os reportados em
2013. A reportagem é do jornal salvadorenho El Mundo, divulgada pelo CaféPoint.
Cepal reduz estimativas para PIB da AL, mas aumenta para a Colômbia
Valor Econômico
05/08/2014
Fabio Murakawa
A Colômbia é uma exceção na deterioração do crescimento econômico da América Latina neste ano.
Dentre as grandes economias da região, a colombiana foi a única que teve revisada para cima a
projeção do PIB (Produto Interno Bruto) em relatório divulgado ontem pela Cepal (Comissão
Econômica para a América Latina e o Caribe).
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A entidade, ligada à ONU, reduziu de 2,7% para 2,2% sua projeção de crescimento do PIB da região
em 2014, no seu Estudo Econômico para a América Latina e o Caribe. Se isso for confirmado, a
economia latino-americana crescerá menos este ano que em 2013 (2,5%).
Assim como no estudo anterior, de abril, as três maiores
economias seguem puxando para baixo as expectativas. A
Cepal revisou para baixo a previsão para o PIB de Brasil (de
2,3% para 1,4%), México (de 3% para 2,5%) e Argentina (de
1% para 0,2%). Juntos, esses países detém mais de 80% do
PIB da região.
Para o secretário-geral-adjunto da Cepal, Antonio Prado, o
cenário para a Argentina pode ficar ainda pior, pois o estudo
não leva em conta os impactos, em suas palavras, do "default
forçado" devido ao imbróglio com fundos credores sobre a
dívida não renegociada.
A queda da expectativa no país se deveu principalmente à
desvalorização cambial promovida pelo governo no início do
ano. "Isso pode fazer com que o PIB argentino feche o ano no
campo negativo", disse, em entrevista ao Valor.
O México sofre com a volatilidade da recuperação dos EUA,
principal destino de suas exportações, diz Prado. Já o Brasil,
assim como vários outros países da região, vem sendo afetado pela queda nos preços de seus
produtos de exportação, principalmente as commodities, e um menor dinamismo no mercado interno.
Essa tendência é mais clara em países que exportam commodities metálicas e que vinham
crescendo nos últimos anos a taxas elevadas, como Chile e Peru. A Cepal cortou as projeções do
Chile, de 3,7% para 3%, e do Peru, de 5,5% para 4,8%. O menor apetite chinês por commodities
metálicas é a maior causa.
Já no caso colombiano, "o dinamismo geral do segundo semestre permaneceu nos primeiros meses
de 2014", diz a Cepal. Com uma economia mais diversificada que a dos vizinhos andinos e o
investimento em nível elevado, o país tem se destacado. Outro fator que favorece o crescimento
colombiano é a resiliência dos preços do café e do petróleo. E, diferentemente do que ocorre em
outros países, a Colômbia ainda mantém bons indicadores nos setores de construção civil, geração
de emprego e consumo.
No primeiro trimestre, a economia colombiana cresceu 6,4% em comparação ao mesmo período do
ano anterior. Em relação ao relatório de abril, a Cepal aumentou sua previsão para o crescimento do
PIB do país de 4,5% para 5%.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/internacional/3639452/cepal-reduz-estimativas-para-pib-da-al-
mas-aumenta-para-colombia#ixzz39X9Ibk20

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 05/08/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Julho de 2014 Assessoria Técnica CNC 05/08/2014 - Mercado climático e aperto na oferta brasileira de café impulsionam cotações. * Silvia Pizzol Durante a maior parte de julho, o mercado futuro do café arábica operou de forma retraída, com seus movimentos direcionados predominantemente pelos indicadores técnicos. A ausência de novidades do lado da oferta e as férias de verão no Hemisfério Norte, período em que a quantidade demandada de café diminui, pressionaram as cotações nas primeiras semanas do mês. Porém, no final de julho os preços reagiram de forma significativa, sob a influência do mercado climático e do retorno da atenção dos investidores para a menor produção brasileira de café nas safras 2014/15 e 2015/16. Nos últimos dias do mês passado, as chuvas nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre as cotações futuras do café arábica negociadas na ICE Futures US. Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros, o que comprometeria ainda mais a disponibilidade de café na temporada 2015/16. Paralelamente, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de café estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas de 60 kg em 31 de março passado. Essa informação chamou a atenção dos investidores para a tendência de encolhimento do volume de café estocado no Brasil, diante da perspectiva de duas safras comprometidas pelo clima desfavorável para atender o consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e exportações da ordem de 33 milhões de sacas. O Conselho Nacional do Café prevê que a produção do País se aproxime dos 40 milhões de sacas em 2014, volume que deverá ser repetido em 2015. Até o final de julho, os números das cooperativas associadas indicavam que cerca de 60% da safra havia sido colhida, ficando evidente a necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg. O saldo líquido comprado dos fundos de investimento encerrou julho em nível inferior ao registrado em junho. Porém, apresentou tendência de crescimento no final do mês, impulsionando as cotações futuras do arábica. Em 29 de julho, a Commodity Futures Trading Comission (CTFC) informou que os fundos de investimento mantinham no mercado futuro e de opções da ICE Futures US um saldo líquido comprado de 37.845 contratos, ante os 39.054 contratos do final de junho. Com isso, o vencimento setembro do Contrato C da bolsa nova-iorquina encerrou o mês a US$ 1,9505 por libra-peso, com alta acumulada de 1.995 pontos. O ganho observado na última semana de julho foi o maior dos últimos cinco meses e, no mês, a valorização atingiu 11,6%. A cotação média mensal, de US$ 1,73, foi 40% superior à do mesmo período de 2013. Os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York diminuíram 41,4 mil sacas, encerrando o mês em 2,46 milhões de sacas. Esse volume é 11% inferior ao registrado em julho de 2013, de 2,75 milhões de sacas.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O mercado futuro do café robusta seguiu a tendência dos preços do arábica negociados na ICE Futures US, com significativa recuperação no final do mês. No acumulado de julho, as cotações do contrato 409 da Liffe, com vencimento em setembro de 2014, apresentaram valorização de US$ 88, alcançando US$ 2.104 por tonelada. O preço médio de julho, de US$ 2.029/t, foi 7,6% superior ao do mesmo período do ano passado. No decorrer do mês, o spread setembro/novembro permaneceu invertido, com o primeiro mais valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto prazo. Com o incremento mais acentuado das cotações do arábica, a arbitragem entre as Bolsas de Londres e Nova York apresentou tendência de alargamento, aproximando-se de US$ 1 por libra-peso no final do mês, em relação aos US$ 0,8 registrados no último dia de junho. Os estoques certificados monitorados pela Liffe mantiveram a tendência de recomposição de volumes, atingindo 1,28 milhão de sacas no final do mês, ante 1,12 milhão de sacas registradas nos últimos dias de junho. Mesmo assim, os estoques se encontram em patamar 22% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. Acompanhando a tendência internacional, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram julho com valorização de 7,9% e 6,1%, respectivamente, cotados a R$ 431,89/sc e R$ 251,90/sc. A instituição informou que, mesmo com os preços mais altos, parte dos vendedores manteve-se retraída e os negócios não apresentaram grande evolução. No mercado cambial, o dólar valorizou-se em relação ao real. A moeda norte-americana encerrou julho a R$ 2,2699, com alta acumulada de 2,7%. Essa ascensão reflete o clima de otimismo em relação à recuperação da economia dos Estados Unidos, que cresceu 4% no segundo trimestre de 2014. Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$ 35 bilhões para US$ 25 bilhões. Tal decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares no mercado. Outros fatores que contribuíram para a tendência de alta da moeda norte-americana foram a crise da dívida da Argentina, cujas negociações com os fundos credores fracassaram, e também a atuação diária do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em relação à política cafeeira, em julho, o Governo Federal repassou R$ 2,392 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira aos agentes que manifestaram interesse e firmaram contratos para operar com recursos do Funcafé na safra 2014. Do montante transferido, R$ 969 milhões foram para a linha de Estocagem, R$ 609 milhões para Custeio e R$ 529 milhões para Aquisição de Café (FAC). O volume total que o Fundo disponibilizará neste ano é de R$ 3,825 bilhões. O percentual de cada linha repassada aos agentes financeiros até o final do mês passado pode ser observada no gráfico abaixo. (Obs: esses valores foram atualizados ontem, com o montante total autorizado para repasse chegando a R$ 2,796 bilhões). Também em julho, dois normativos de interesse para a cafeicultura brasileira foram publicados, conforme se pode observar no quadro abaixo. * Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Seca afeta plantações de café e mexe com os preços internacionais Globo Rural 05/08/2014 Os produtores de café do centro-oeste de São Paulo estão desanimados com o resultado da safra. Com pouca chuva e longos períodos de seca, os grãos não se desenvolveram como era esperado.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A colheita do café já está no fim na propriedade de Laércio Bruno, em Pacaembu. Nos quatro hectares de terra estão plantados cerca de 12 mil pés de café e mesmo com todo cuidado que a lavoura exige, a falta de chuva no período certo trouxe prejuízos. A seca foi a grande vilã dos agricultores este ano. Na última safra, a saca de 40 quilos de café em coco rendia, em média, 21 quilos de café limpo. Já neste ano, a mesma saca rende, no máximo, 15 quilos de café. O problema é que a falta de chuva fez com que o grão ficasse menor e mais leve. A quebra na safra do café está mexendo com os preços do mercado internacional. Em junho, a cotação do arábica subiu 13% na Bolsa de Nova Iorque. Computado todo o primeiro semestre, a alta é de 76%. Em Varginha, Minas Gerais, na sexta-feira (01), a saca do café foi vendida por R$ 445, mas na segunda (04) teve uma ligeira queda e foi negociada a R$ 436. Na região sul de Minas gerais, 76% das lavouras já foram colhidas. Consórcio de Pesquisa expõe tecnologias no 8°Encon tro Nacional do Café Embrapa Café 05/08/2014 Instituições de pesquisa e ensino do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, participaram do 8° Encontro Nacional do Café, reali zado, de 22 a 24 de julho, pela primeira vez no município de Barra do Choça (BA), na Fazenda Vidigal. O evento teve objetivo de repassar conhecimentos e contribuir com a produção de um bom café na região, expondo tecnologias inovadoras e eficazes. Contou com o apoio da Embrapa Café, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura - Seagri-BA. A realização foi da prefeitura de Barra da Choça, em parceria com a Associação dos Produtores de Café da Bahia – Assocafé. O tema foi "Usando tecnologias, vencemos desafios" e durante os três dias do Encontro foram apresentadas palestras, dinâmicas de campo, minicursos, mesas-redondas, exposição de obras de arte ligadas à cultura do café e de produtos, além de novidades tecnológicas instaladas no local para apreciação do público. Segundo o presidente da Assocafé, João Lopes Araújo, neste ano o Encontro Nacional do Café foi realizado no ambiente de fazenda por ser mais atraente para mostrar aos produtores as tecnologias cafeeiras. "A programação foi muito bem escolhida e os produtores saíram bastante satisfeitos. Para a realização desse evento, o Consórcio Pesquisa Café é sempre fundamental, pois tem muito a acrescentar em termos de conhecimento aos produtores". Contribuição do Consórcio – Entre os temas trazidos por instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café pode-se citar "Tipos de irrigação da salvação", abordado de forma a enfatizar a importância da irrigação suplementar em períodos críticos da lavoura para garantir a produtividade quando as chuvas forem insuficientes; "Adubação racional do cafeeiro", palestra que expôs tecnologias e/ou práticas mais adequadas para a manutenção da fertilidade do solo para nutrição das plantas nas lavouras; e "Manejo do mato em cafezais, com ênfase nos herbicidas", que mostrou como a concorrência das ervas daninhas se mostra prejudicial às lavouras de café, estabelecendo competição por nutrientes e água e, também, como o mato pode reduzir a eficiência dos inseticidas e fungicidas aplicados ao solo. Os três temas foram trazidos à discussão pelo pesquisador José Braz Matiello, da Fundação Procafé. Da mesma instituição, o pesquisador Roberto Santinato falou sobre "Tratos culturais no café" que se refere àquelas atividades de pós-plantio como coleta de amostras de solo e folhas para avaliação e manutenção da fertilidade do solo, bem como da nutrição mineral das plantas, controle de mato, pragas e doenças, podas, irrigação suplementar, entre outras. O Encontro contou também com palestra do professor Juarez Souza e Silva, bolsista da Universidade Federal de Viçosa – UFV, sobre a "Pós-colheita do café para o planalto da Bahia" e exposição do protótipo do "Secador Rotativo Intermitente", que disponibilizou mais uma alternativa tecnológica para
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck a secagem do café produzido pelo pequeno cafeicultor que irá contribuir com o aumento da renda da propriedade por meio da oferta de um produto de melhor qualidade. "Colheita mecanizada do café" e "Colheita mecânica para o planalto da Bahia" foram temas abordados pelo professor Fábio Moreira da Silva, da Universidade Federal de Lavras – Ufla. Segundo ele, a mecanização agrícola aumentou a capacidade produtiva da mão de obra, que atualmente é escassa no setor cafeeiro e não há como retroagir nesse sentido, pois, embora o produtor tenha perdas com o uso de máquinas, o custo da colheita mecanizada é muitas vezes menor que a manual. Ele elencou ainda mais algumas vantagens da colheita mecanizada: reflexos diretos na qualidade da bebida, uma vez que quanto mais rápido for a colheita mais se mantém a qualidade do produto; mais eficiência no uso da mão de obra, e possibilidade da manutenção da qualidade do grão de café. Também foram abordados os temas "Controle de pragas e doenças do cafeeiro" e "Estratégias para mitigação dos efeitos da seca para o Estado da Bahia: arborização e reguladores vegetais". O primeiro, pela professora Sandra Elizabeth Souza e Maria Aparecida Castellani e, o segundo, pela professora Silvana Naomi Matsumoto, ambas da Uesb). Sandra Elizabeth destacou, em sua palestra, trabalho de pesquisa realizado pelo Consórcio Pesquisa Café para o município de Barra do Choça - maior produtor de café em viveiros da região - e demais regiões produtoras de café no País: "Para plantar o café, os cafeicultores precisam de mudas sem doença e com vigor. Antes não existiam ações para combater as pragas do café nos viveiros da região e evitar a introdução e disseminação de nematoides. Hoje, graças às pesquisas e investimentos no setor, já dispomos dessas tecnologias", explica. Números – Na Bahia, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, a área total de produção de café no Estado da Bahia é de cerca de 134 mil hectares. A produção anual é de 1,9 milhão de sacas e a produtividade média de 14,77 sacas por hectare (Cerrado – 38,50; Planalto – 7,73; e Atlântica – 31,83). O Censo Agropecuário de 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, mostra que 84% dos estabelecimentos produtores de café do Estado da Bahia são de agricultura familiar. Segundo essa fonte, a cafeicultura familiar emprega em torno de 64.180 pessoas por ano e é responsável por 22% do café produzido no Estado. De acordo ainda com o IBGE, a área colhida por cafeicultores familiares corresponde a 35% da área colhida de café na região. Renda maior da população faz consumo de café crescer em países produtores Agência Estado 05/08/2014 Os maiores produtores de café do mundo estão se transformando também em grandes consumidores da bebida, à medida que a renda da população aumenta nesses países. Brasil, Vietnã e Colômbia, que respondem por 60% da produção mundial, vêm registrando rápido crescimento do consumo doméstico. No Brasil, as vendas internas de café embalado devem somar 1,03 milhão de toneladas neste ano, fazendo com que o País supere os Estados Unidos nesse quesito pela primeira desde 1999, segundo a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Globalmente, a demanda deve bater um recorde neste ano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A Organização Internacional do Café (OIC) diz que o consumo está crescendo duas vezes mais rápido em países exportadores do que em importadores como EUA e Itália. Os cafeicultores vêm enfrentando dificuldades para acompanhar a crescente demanda interna e externa, e isso contribuiu para a alta acumulada de aproximadamente 75% dos preços futuros em 2014, segundo analistas. Uma doença fúngica prejudicou a safra da América Central, e uma grave seca está afetando a produção no Brasil. Por conta disso, grandes torrefadoras como Starbucks e J.M. Smucker elevaram os preços.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Qualidade – Países produtores "estão fornecendo café de melhor qualidade para sua população", disse Steven C. Topik, um professor de História da Universidade da Califórnia, Irvine, que estuda a história do café e de outras commodities. "Agora, a população desses países está ganhando o suficiente para pagar por isso." No Vietnã, maior produtor mundial de robusta, as vendas de cafés fresco e instantâneo mais do que dobraram na última década, de acordo com a Euromonitor. No Brasil, a demanda por melhores grãos aumentou junto com a renda, segundo produtores e donos de cafeterias. "Meu negócio está crescendo muito rápido", disse Isabela Raposeiras, dona do Coffee Lab, em São Paulo. "Isso mostra que a qualidade está se tornando um hábito, e as pessoas não vão voltar a beber cafés ruins." As vendas da loja, aberta há cinco anos, quase triplicaram no ano passado, disse Raposeiras. Ao longo da última década, a produção de café do Brasil cresceu 61%, mas as exportações aumentaram apenas 34%, com o restante indo para o mercado interno. Cinco anos atrás, a Minasul vendia cerca de 20% de seu café para compradores brasileiros. Agora, vende entre 30% a 35% para o mercado local, disse o diretor comercial da cooperativa, Marcos Mendes Reis. Importadores de grãos brasileiros nos EUA dizem que estão pagando preços mais altos devido à competição com compradores do Brasil. Toda vez que o mercado interno tem escassez de grãos de qualidade, os grãos ficam mais caros, disse Christian Wolthers, presidente da importadora Wolthers Douqué, de Fort Lauderdale, na Flórida, que compra grãos de produtores brasileiros. Classe média – Empresas como Starbucks e Nestlé estão cortejando a classe média em ascensão nesses países. No mês passado, a Starbucks abriu sua primeira loja na Colômbia, onde diz que vai servir apenas grãos colombianos. A empresa planeja abrir 50 lojas no país nos próximos cinco anos. Segundo a Euromonitor, colombianos vão comprar um recorde de 72.500 toneladas de café neste ano. Por enquanto, a maior parte da demanda de consumidores em países produtores ainda é por grãos de qualidade inferior, o que limita o impacto sobre os preços em países desenvolvidos. Mas empreendedores como Raposeiras pretendem mudar isso. Ela trabalhou junto a cafeicultores para melhorar a qualidade dos grãos e, em sua loja, oferece workshops sobre a preparação e a mistura de café. Cafeterias também estão surgindo em algumas das cidades menores do Peru, onde cafeicultores cultivam grãos para a Starbucks e outras grandes torrefadoras. No último ano, o consumo de grãos na cafeteria Café Q'ulto, na cidade peruana de Tingo Maria, passou de 11 para 80 quilos por mês, de acordo com seu gerente, Julian Aucca Echarre. A Café Q'ulto utiliza grãos de uma cooperativa local que, segundo ele, fornece também para a Keurig Green Mountain. Consumidores locais agora "entendem de boa qualidade", disse Aucca Echarre. "O poder de compra aumentou no Peru. As pessoas estão ficando mais sofisticadas." Fonte: Dow Jones Newswires. Café: colheita do Paraná chega a 80%, informa Deral Agência Safras 05/08/2014 Fábio Rübenich Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge 80 por cento até o dia 04 de agosto, com avanço de quatro pontos porcentuais em relação à última atualização, de 28 de julho. O Deral indica que serão colhidas apenas 30.865 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em 2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck (recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 911 quilos de café por hectare cultivado, 40 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare). As condições são consideradas boas para 47 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é classificado como médio para 35 por cento delas, e as demais 18 por cento são consideradas ruins. Já há um índice de 94 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto seis por cento ainda está em frutificação. As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas. O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café já comercializada alcança 25 por cento até 04 de agosto, contra 21 por cento na semana anterior. Café: valor das exportações de El Salvador cai 50,3% até junho Agência Safras 05/08/2014 Cândida Schaedler Durante os primeiros seis meses de 2014, o valor das exportações de café de El Salvador foi de US$ 86,6 milhões, dado que representa 50,3% (US$ 87,8 milhões) a menos que o reportado no mesmo período de 2013, disse o Banco Central de Reserva (BCR). Se os resultados desse ano se comparam com as estatísticas históricas que a entidade possui, as receitas pelas exportações de café no primeiro semestre estariam somando seu quarto ano consecutivo de baixa desde 2011, quando o valor das exportações alcançou US$ 319,2 milhões, de forma que a diferença entre esse ano e o primeiro semestre de 2014 é de US$ 232,6 milhões. De acordo com os registros do BCR, o preço médio acumulado do quintal de café (saca de 46 quilos) exportado nos primeiros meses desse ano foi de US$ 174,30, valor superior em US$ 2,53 por quintal ao reportado no mesmo período do ano anterior. O relatório considera que o baixo desempenho do setor cafeeiro se deve ao impacto do fungo da ferrugem, um problema que "não somente tem afetado aos produtores, mas também aos cortadores do grão", disse o BCR. Em geral, as exportações totais salvadorenhas até junho de 2014 registraram diminuição, pois acumularam US$ 2,667 bilhões, ou seja, US$ 154,4 milhões a menos que o exportado no mesmo período de 2013. Esse dado revela uma taxa de queda de 5,5% durante os primeiros seis meses desse ano. Os dados do BCR apontam que, no total, os produtores tradicionais alcançaram exportações da ordem de US$ 209,4 milhões, ou seja, US$ 103,4 milhões (33,1%) a menos que os reportados em 2013. A reportagem é do jornal salvadorenho El Mundo, divulgada pelo CaféPoint. Cepal reduz estimativas para PIB da AL, mas aumenta para a Colômbia Valor Econômico 05/08/2014 Fabio Murakawa A Colômbia é uma exceção na deterioração do crescimento econômico da América Latina neste ano. Dentre as grandes economias da região, a colombiana foi a única que teve revisada para cima a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) em relatório divulgado ontem pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A entidade, ligada à ONU, reduziu de 2,7% para 2,2% sua projeção de crescimento do PIB da região em 2014, no seu Estudo Econômico para a América Latina e o Caribe. Se isso for confirmado, a economia latino-americana crescerá menos este ano que em 2013 (2,5%). Assim como no estudo anterior, de abril, as três maiores economias seguem puxando para baixo as expectativas. A Cepal revisou para baixo a previsão para o PIB de Brasil (de 2,3% para 1,4%), México (de 3% para 2,5%) e Argentina (de 1% para 0,2%). Juntos, esses países detém mais de 80% do PIB da região. Para o secretário-geral-adjunto da Cepal, Antonio Prado, o cenário para a Argentina pode ficar ainda pior, pois o estudo não leva em conta os impactos, em suas palavras, do "default forçado" devido ao imbróglio com fundos credores sobre a dívida não renegociada. A queda da expectativa no país se deveu principalmente à desvalorização cambial promovida pelo governo no início do ano. "Isso pode fazer com que o PIB argentino feche o ano no campo negativo", disse, em entrevista ao Valor. O México sofre com a volatilidade da recuperação dos EUA, principal destino de suas exportações, diz Prado. Já o Brasil, assim como vários outros países da região, vem sendo afetado pela queda nos preços de seus produtos de exportação, principalmente as commodities, e um menor dinamismo no mercado interno. Essa tendência é mais clara em países que exportam commodities metálicas e que vinham crescendo nos últimos anos a taxas elevadas, como Chile e Peru. A Cepal cortou as projeções do Chile, de 3,7% para 3%, e do Peru, de 5,5% para 4,8%. O menor apetite chinês por commodities metálicas é a maior causa. Já no caso colombiano, "o dinamismo geral do segundo semestre permaneceu nos primeiros meses de 2014", diz a Cepal. Com uma economia mais diversificada que a dos vizinhos andinos e o investimento em nível elevado, o país tem se destacado. Outro fator que favorece o crescimento colombiano é a resiliência dos preços do café e do petróleo. E, diferentemente do que ocorre em outros países, a Colômbia ainda mantém bons indicadores nos setores de construção civil, geração de emprego e consumo. No primeiro trimestre, a economia colombiana cresceu 6,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao relatório de abril, a Cepal aumentou sua previsão para o crescimento do PIB do país de 4,5% para 5%. Leia mais em: http://www.valor.com.br/internacional/3639452/cepal-reduz-estimativas-para-pib-da-al- mas-aumenta-para-colombia#ixzz39X9Ibk20