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Ciclo do Açúcar no Brasil Colonial
Colégio Estadual de Edéia
Ernandez, Thaynara, Philipe, Vitória, *Ana Carolina*
Edéia, 2016
Introdução
O Ciclo do Açúcar foi um período da história do
Brasil Colonial compreendido entre meados do
século XVI(16) e meados do XVIII(18). Neste
período, a produção de açúcar, voltada para a
exportação, nos engenhos do Nordeste brasileiro
foi a principal atividade econômica.
Contexto
Em 1498, o navegador português Vasco da Gama descobriu uma rota marítima para as Índias,
que permitiria, aos portugueses, realizar o comércio de especiarias sem a intermediação dos
árabes e dos venezianos, que detinham o monopólio do comércio no Mar Mediterrâneo. Como
consequência imediata, houve uma queda nos preços das especiarias.
A descoberta de ouro na América espanhola despertou grande interesse de Portugal em suas
terras recém-descobertas no Brasil. Mas atraiu também o interesse de Holanda, França e
Inglaterra, que questionavam o Tratado de Tordesilhas, do qual não tomaram parte.
Declaravam que somente reconheciam a posse sobre as terras povoadas. Para não perder
suas terras, Portugal teria de ocupá-las, o que demandava muitos recursos. Sem encontrar
ouro, teria que desenvolver alguma atividade econômica para compensar os custos dessa
ocupação.
A produção agrícola se mostrava inviável. O trigo era cultivado na Europa e os fretes da
América eram muito caros. Somente especiarias e manufaturados eram opções viáveis.
Chegada de Vasco
da Gama a Calecute,
na Índia, em 20 de
Maio de 1498. A nova
rota provocou a
queda nos preços
das especiarias.
Engenhos no Brasil
Os primeiros engenhos foram criados no Brasil para atender à demanda europeia. Eram os locais
destinados à fabricação de açúcar, propriamente a moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar.
Todo o conjunto, chamado engenho banguê (ü), passou com o tempo a ser assim denominado, incluindo
as plantações, a casa de engenho ou moita (a fábrica), a casa-grande (casa do proprietário), a senzala
(lugar onde ficavam os escravos) e tudo quanto pertencia à propriedade.
Foi em 1518 que ocorreu a primeira instalação de um engenho no Brasil, época onde havia sido
registrada a entrada de açúcar brasileiro na alfândega de Lisboa. Contudo, muitos consideram que a
verdadeira indústria do açúcar foi implantada no Brasil a partir de 1530, com a vinda de Martim Afonso de
Sousa. Em 1570, já havia 60 engenhos no Brasil.
A necessidade de mão de obra levou os donos dos engenhos a tentar, sem sucesso, escravizar os
indígenas. Então, optaram por trazer escravos da África. Décadas depois, a cachaça, um destilado dos
subprodutos da produção do açúcar, melaço e espumas fermentados, serviu de troca no comércio de
escravos. Os senhores de engenho dominaram a economia e a política brasileira por séculos, desde a
época colonial, passando pelo império e chegando à república, embora, ao longo dessas épocas, tenham
tido fases de declínios e reerguimentos. Os primitivos engenhos implantados no início do século XVI
geraram, no século vinte, o setor sucroalcooleiro, que, no início do século XXI, se posicionou em segundo
lugar na matriz energética brasileira.
Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor holandês Frans
Post (século XVII).
Fatores de Êxito
Os portugueses possuíam experiência, já há algumas dezenas de anos, explorando açúcar nas ilhas do Atlântico (Ilha da Madeira,
Açores, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe). O país já dominava a indústria de equipamentos para engenhos de açúcar. O
oferecimento do produto ainda relativamente novo na Europa pelas cidades italianas formou consumidores, o que não evitou haver
uma crise de baixa de preços em 1496, reorientando uma grande parte da produção para os portos flamengos. Na metade do século
XVI, essa empresa agrícola já passava a ser um empreendimento comum português e flamengo. Essa associação foi vital para
absorver a grande produção brasileira que entrou no mercado a partir da segunda metade do século XVI. Há indícios de que
poderosos grupos holandeses financiaram também as instalações produtoras no Brasil e o transporte de mão de obra escrava.
Ressalte-se também que, por esta época, os portugueses já tinham conhecimento completo do funcionamento do mercado africano de
escravos, tendo iniciado operações de guerra para a captura de negros pagãos um século antes, nos tempos de dom Henrique.
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras inicialmente eram
Pernambuco, Bahia, São Paulo e parte do Rio de Janeiro, onde havia produtores secundários da região de Campos, no baixo vale do
Rio Paraíba do Sul. Posteriormente, com o fim da capitania de Itamaracá, que era das maiores produtoras no seu sudeste, a Paraíba
também adentrou nesse seleto grupo, e, na altura das Invasões Holandesas, teria quase duas dezenas engenhos.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo
concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole já produzisse. Desta forma foi
estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo
de garantir mercado aos comerciantes ingleses. A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos,
estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro
de Portugal em qualquer uma das transações.
A partir da segunda metade do século XVII, Portugal se separara da Espanha, mas buscou se aliar à Inglaterra para conseguir
manter as colônias que lhe restaram. Nunca chegou a ter uma indústria significativa e, desta forma, dependia das manufaturas
inglesas, principalmente com o acordo de 1703. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra
Formas de pão-de-açúcar em casa de purgar desativada, no engenho Santa Fé, em
Pernambuco, no Brasil
Esquema de produção do açúcar
Principais características do período
• A economia do açúcar foi responsável pela consolidação da colonização, através da
ocupação de parte da costa brasileira.
• O engenho foi a principal unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial.
• Uso de mão-de-obra escrava, de origem africana, no plantio e colheita da cana-de-
açúcar, assim como nas várias etapas de produção do açúcar. Os escravos,
principalmente mulheres, também foram usadas na execução de atividades
domésticas.
• Prevalência das grandes propriedades rurais (latifúndios) no Nordeste brasileiro, com
forte concentração de terra.
• Sociedade patriarcal, com poderes político, econômico e social concentrados nas
mãos dos senhores de engenho.
• Sociedade estática e estratificada dividida em: Aristocracia rural (senhores de
engenho); homens livres (comerciantes, artesãos, funcionários públicos, feitores,
etc.) e escravos (maioria da população do período).
• Tráfico negreiro como outra importante atividade lucrativa, principalmente para os
comerciantes e coroa portuguesa.
Crise do ciclo do açúcar
A economia açucareira começou a entrar em crise na segunda metade do
século XVII(17), com a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro.
Empreendedores holandeses foram para a região das Antilhas produzir açúcar.
Os holandeses se tornaram um forte concorrente, pois vendiam o açúcar mais
barato na Europa, além de controlarem o transporte e comércio do produto.
Desta forma, os holandeses conquistaram o mercado consumidor europeu,
iniciando uma forte crise na economia açucareira no Brasil.
A crise se acentuou ainda mais em meados do século XVIII(18), período em
que a economia brasileira passou a se voltar para o ouro da região das Minas
Gerais. A região Sudeste passou a atrair investimentos, a capital foi transferida
de Salvador para o Rio de Janeiro e o Ciclo do Açúcar chegou ao fim.
Fonte Principal
Realização:
Ernandez | Oliveira Philipe | Fernandes
Thaynara | Silveira Vitoria | Araújo

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Ciclo do Açúcar no Brasil Colonial

  • 1. Ciclo do Açúcar no Brasil Colonial Colégio Estadual de Edéia Ernandez, Thaynara, Philipe, Vitória, *Ana Carolina* Edéia, 2016
  • 2. Introdução O Ciclo do Açúcar foi um período da história do Brasil Colonial compreendido entre meados do século XVI(16) e meados do XVIII(18). Neste período, a produção de açúcar, voltada para a exportação, nos engenhos do Nordeste brasileiro foi a principal atividade econômica.
  • 3. Contexto Em 1498, o navegador português Vasco da Gama descobriu uma rota marítima para as Índias, que permitiria, aos portugueses, realizar o comércio de especiarias sem a intermediação dos árabes e dos venezianos, que detinham o monopólio do comércio no Mar Mediterrâneo. Como consequência imediata, houve uma queda nos preços das especiarias. A descoberta de ouro na América espanhola despertou grande interesse de Portugal em suas terras recém-descobertas no Brasil. Mas atraiu também o interesse de Holanda, França e Inglaterra, que questionavam o Tratado de Tordesilhas, do qual não tomaram parte. Declaravam que somente reconheciam a posse sobre as terras povoadas. Para não perder suas terras, Portugal teria de ocupá-las, o que demandava muitos recursos. Sem encontrar ouro, teria que desenvolver alguma atividade econômica para compensar os custos dessa ocupação. A produção agrícola se mostrava inviável. O trigo era cultivado na Europa e os fretes da América eram muito caros. Somente especiarias e manufaturados eram opções viáveis.
  • 4. Chegada de Vasco da Gama a Calecute, na Índia, em 20 de Maio de 1498. A nova rota provocou a queda nos preços das especiarias.
  • 5. Engenhos no Brasil Os primeiros engenhos foram criados no Brasil para atender à demanda europeia. Eram os locais destinados à fabricação de açúcar, propriamente a moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar. Todo o conjunto, chamado engenho banguê (ü), passou com o tempo a ser assim denominado, incluindo as plantações, a casa de engenho ou moita (a fábrica), a casa-grande (casa do proprietário), a senzala (lugar onde ficavam os escravos) e tudo quanto pertencia à propriedade. Foi em 1518 que ocorreu a primeira instalação de um engenho no Brasil, época onde havia sido registrada a entrada de açúcar brasileiro na alfândega de Lisboa. Contudo, muitos consideram que a verdadeira indústria do açúcar foi implantada no Brasil a partir de 1530, com a vinda de Martim Afonso de Sousa. Em 1570, já havia 60 engenhos no Brasil. A necessidade de mão de obra levou os donos dos engenhos a tentar, sem sucesso, escravizar os indígenas. Então, optaram por trazer escravos da África. Décadas depois, a cachaça, um destilado dos subprodutos da produção do açúcar, melaço e espumas fermentados, serviu de troca no comércio de escravos. Os senhores de engenho dominaram a economia e a política brasileira por séculos, desde a época colonial, passando pelo império e chegando à república, embora, ao longo dessas épocas, tenham tido fases de declínios e reerguimentos. Os primitivos engenhos implantados no início do século XVI geraram, no século vinte, o setor sucroalcooleiro, que, no início do século XXI, se posicionou em segundo lugar na matriz energética brasileira.
  • 6. Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor holandês Frans Post (século XVII).
  • 7. Fatores de Êxito Os portugueses possuíam experiência, já há algumas dezenas de anos, explorando açúcar nas ilhas do Atlântico (Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe). O país já dominava a indústria de equipamentos para engenhos de açúcar. O oferecimento do produto ainda relativamente novo na Europa pelas cidades italianas formou consumidores, o que não evitou haver uma crise de baixa de preços em 1496, reorientando uma grande parte da produção para os portos flamengos. Na metade do século XVI, essa empresa agrícola já passava a ser um empreendimento comum português e flamengo. Essa associação foi vital para absorver a grande produção brasileira que entrou no mercado a partir da segunda metade do século XVI. Há indícios de que poderosos grupos holandeses financiaram também as instalações produtoras no Brasil e o transporte de mão de obra escrava. Ressalte-se também que, por esta época, os portugueses já tinham conhecimento completo do funcionamento do mercado africano de escravos, tendo iniciado operações de guerra para a captura de negros pagãos um século antes, nos tempos de dom Henrique. O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras inicialmente eram Pernambuco, Bahia, São Paulo e parte do Rio de Janeiro, onde havia produtores secundários da região de Campos, no baixo vale do Rio Paraíba do Sul. Posteriormente, com o fim da capitania de Itamaracá, que era das maiores produtoras no seu sudeste, a Paraíba também adentrou nesse seleto grupo, e, na altura das Invasões Holandesas, teria quase duas dezenas engenhos. O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole já produzisse. Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer uma das transações. A partir da segunda metade do século XVII, Portugal se separara da Espanha, mas buscou se aliar à Inglaterra para conseguir manter as colônias que lhe restaram. Nunca chegou a ter uma indústria significativa e, desta forma, dependia das manufaturas inglesas, principalmente com o acordo de 1703. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra
  • 8. Formas de pão-de-açúcar em casa de purgar desativada, no engenho Santa Fé, em Pernambuco, no Brasil
  • 9. Esquema de produção do açúcar
  • 10. Principais características do período • A economia do açúcar foi responsável pela consolidação da colonização, através da ocupação de parte da costa brasileira. • O engenho foi a principal unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial. • Uso de mão-de-obra escrava, de origem africana, no plantio e colheita da cana-de- açúcar, assim como nas várias etapas de produção do açúcar. Os escravos, principalmente mulheres, também foram usadas na execução de atividades domésticas. • Prevalência das grandes propriedades rurais (latifúndios) no Nordeste brasileiro, com forte concentração de terra. • Sociedade patriarcal, com poderes político, econômico e social concentrados nas mãos dos senhores de engenho. • Sociedade estática e estratificada dividida em: Aristocracia rural (senhores de engenho); homens livres (comerciantes, artesãos, funcionários públicos, feitores, etc.) e escravos (maioria da população do período). • Tráfico negreiro como outra importante atividade lucrativa, principalmente para os comerciantes e coroa portuguesa.
  • 11. Crise do ciclo do açúcar A economia açucareira começou a entrar em crise na segunda metade do século XVII(17), com a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro. Empreendedores holandeses foram para a região das Antilhas produzir açúcar. Os holandeses se tornaram um forte concorrente, pois vendiam o açúcar mais barato na Europa, além de controlarem o transporte e comércio do produto. Desta forma, os holandeses conquistaram o mercado consumidor europeu, iniciando uma forte crise na economia açucareira no Brasil. A crise se acentuou ainda mais em meados do século XVIII(18), período em que a economia brasileira passou a se voltar para o ouro da região das Minas Gerais. A região Sudeste passou a atrair investimentos, a capital foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro e o Ciclo do Açúcar chegou ao fim.
  • 13. Realização: Ernandez | Oliveira Philipe | Fernandes Thaynara | Silveira Vitoria | Araújo