SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
BRASIL COLÔNIA
Açúcar
Professora: Rosimara Sá
PP
AÇÚCAR
 Séc. XVI e XVII (auge).
 Nordeste (PE e BA).
 Litoral.
Por que produzir açúcar?
 Solo e clima favoráveis ( solo de massapê e clima
quente e úmido)
 Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e
Madeira - África).
 Mercado consumidor
 Promessa de grandes lucros, considerado um artigo
de luxo
A PRODUÇÃO
 Os portugueses dominaram a etapa de
produção do açúcar;
 Os holandeses controlavam a sua
distribuição comercial (financiamento,
transporte, refino e venda na Europa)
A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA NO BRASIL
Organização da produção açucareira
1. Latifúndio – Grande propriedade rural que possui
uma área extremamente vasta. (Sesmarias = Lotes de
terras)
 Um dos maiores Latifúndios do Brasil pertenceu a
Garcia D’Ávila (1551 – BA) 800 mil KM quadrados = 1
vez e meia o tamanho do atual estado da BA
2.Monocultura – produção baseada num único produto
(Brasil – Cana-de-açúcar)
NEGROS: preferencialmente utilizados a partir de 1560, mão-
de-obra básica do Brasil durante todo o período colonial e
imperial.
Alguns fatores do predomínio:
Barreira cultural: os indígenas não estavam adaptados ao
trabalho na lavoura;
Epidemias: os indígenas não tinham resistência imunológicas
contra as doenças europeias
Domínio de certas técnicas pelos africanos:
Oposição à escravidão indígena: setores da igreja e da Coroa,
opuseram-se à escravidão indígena
Tráfico negreiro: negócio lucrativo
Trabalho escravo:
TRÁFICO DE ESCRAVOS: UM NEGÓCIO LUCRATIVO
ESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORES
Castigos aos escravos – para o escravo o trabalho era o caminho
mais curto para a sepultura
Organização da produção açucareira
ENGENHO – fábrica de açúcar (inferno doce)
Moenda
caldeira
Os tipos de engenho –
Trapiche – tração animal
Os tipos de engenho – Real –
força hidráulica
Curiosidades
 Para o funcionamento das caldeiras ocorreu
desmatamento da Mata Atlântica ( cada engenho
2.500 carros = 300 caminhões por ano)
 Produção de um único engenho grande lotava 09
navios
 O engenho poderia ser auto-suficiente, porém, o que
não vinha de Portugal era produzido na própria
fazenda.
A formação da sociedade colonial
Classe altaClasse alta
ClasseClasse intermediáriaintermediária
Classe baixaClasse baixa
Nem só de açúcar vivia o Brasil
 O algodão teve o Maranhão e o Grão-Pará como área de cultivo mais antiga.
Com ele eram feitos tecidos, apesar da proibição metropolitana, e em alguns
casos os seus novelos serviam como moedas. Ceará, Pernambuco, Rio de
Janeiro, São Vicente e Goiás foram outras áreas onde seu plantio ocorreu. A
partir da segunda metade do século XVIII houve uma grande expansão da
produção algodoeira, especialmente maranhense. Grande compradora de
algodão - matéria-prima importante da Revolução Industrial, a Inglaterra
deixou, a partir da Guerra de Independência dos Estados Unidos, de se
abastecer com produto das fazendas do Sul daquele país, passando a comprar
o gênero brasileiro para alimentar suas fábricas têxteis.
 O fumo, desenvolvido paralelamente à lavoura canavieira, servia como valor
de troca na África e era também exportado para a Europa. Seu principal centro
produtor foi a capitania da Bahia.
 AS DROGAS DO SERTÃO: gordura do peixe-boi, ovos de tartaruga,
araras e papagaios vivos, jacarés, lontras, peles de felinos,
castanhas, ervas com propriedades curativas, fibras, tinturas,
baunilha, poaia, urucum, guaraná, cravo, cacau e outros
condimentos.
 Exploradas na Amazônia, passaram a substituir as especiarias das
Índias
 Para a extração destes recursos, as missões de jesuítas utilizavam o
conhecimento e o trabalho dos nativos. Entre todas as drogas
encontradas na Amazônia, a mais importante foi o cacau, que
chegou, até mesmo, a ser utilizado como moeda.
 A PECUÁRIA: Em 1701, a Coroa proibiu a criação de gado em uma
faixa de 80 quilômetros a partir da costa. O objetivo era impedir as
invasões dos animais nas plantações de cana. Era usado como força
motriz e meio de transporte além de servir como alimento
A UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS
 UNIÃO IBÉRICA( 1580- 1640):
 Em 1578, Dom Sebastião desapareceu durante suas lutas contra os mouros no
Norte da África;
 Grave crise sucessória:
 Como Dom Sebastião não possuía herdeiros diretos, o cardeal Dom Henrique,
tio-avô de Dom Sebastião de 70 anos, foi aclamado novo rei português.
 Em 1580, Dom Henrique morreu e, assim como seu antecessor, não deixou
herdeiros diretos ao trono
 Observando a instabilidade política de Portugal, o rei espanhol Filipe II, tio de
Dom Sebastião, aproveitou da situação para unir as coroas dos dois países.
 União das Coroas;
Filipe II
Consequências da União Ibérica
 Acordo com a nobreza portuguesa determina a manutenção de órgãos
administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não
houve alterações no Brasil.
 O idioma continuou sendo o português, os costumes pouco mudaram
 O Meridiano de Tordesilhas passa a ser ultrapassado
 Filipe II determinou o Embargo Espanhol, os produtores e comerciantes
de suas colônias foram proibidos de negociar com os holandeses. Esse
embargo causou grandes prejuízos aos holandeses
 Em reação os holandeses decidiram investir militarmente contra algumas
regiões pertencentes à União Ibérica:
- Costa da África
- Salvador, na Bahia
- Criaram a Companhia das índias Orientais, empresa privada encarregada
de controlar o comércio com o Oriente
- Companhia das Índias Ocidentais, teria o monopólio das regiões da África
e América
AS INVASÕES HOLANDESAS
 1ª Invasão: 1624 – os holandeses, organizados em torno da Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais, tomaram a cidade de Salvador com 26
navios, centenas de canhões e mais de 3 mil homens.
 Os holandeses não conseguiram permanecer na cidade por muito tempo.
Utilizando táticas de guerrilha e contando com o reforço de tropas
espanholas e guerreiros indígenas, as forças luso-brasileiras impediram a
ocupação do território
 Prejuízo
 Ataque a uma frota de navios espanhóis carregados de metais preciosos e
artigos obtidos na Amárica
SEGUNDA INVASÃO – PE
1630 – 1654
1ª Fase – A resistência (1630 – 1637
- Matias de Albuquerque refugiou-se
no interior, onde fundou o Arraial do
Bom Jesus;
- Tática de guerrilha
- 5 anos de resistência;
- Traídos por Domingos Fernandes
Calabar
- Calabar acabou preso e enforcado,
sob a acusação de traição pela ajuda
prestada aos holandeses
2ª Fase- Brasil holandês
Governo de Maurício de Nassau 1637 – 1644
Características do seu governo:
- Reativação econômica: concessão de créditos,
reativar a produção açucareira;
- Tolerância religiosa:
- Reforma urbanística: ver imagem
- Estímulo à vida cultural
Em 1644 foi demitido
3ª Fase- Insurreição Pernambucana
Expulsão dos holandeses
 A CIA passaram a pressionar os senhores de engenho pra que aumentassem
a produção, pagassem mais impostos e liquidassem as dívidas atrasadas;
 Proibiram os católicos de praticar livremente sua religião;
 Senhores de engenho, grupos de indígenas e africanos uniram-se para
combater os holandeses;
 Tratado de Haia: Portugal, em troca do nordeste brasileiro e de possessões
na África, comprometeu-se a pagar uma indenização em dinheiro,
equivalente ao preço de 63 toneladas de ouro.
Consequências
Brasil colônia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015Rafael Noronha
 
Ocupação Territorial da Amazônia
Ocupação Territorial da AmazôniaOcupação Territorial da Amazônia
Ocupação Territorial da AmazôniaGuilherme Drumond
 
3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completoKerol Brombal
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonialmvmachado
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonialUFES
 
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaisameucci
 
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na Amazônia
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na AmazôniaGEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na Amazônia
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na AmazôniaDiego Lopes
 
Geografia- conteúdo
Geografia- conteúdo Geografia- conteúdo
Geografia- conteúdo Kamila Brito
 
2. a economia no brasil imperial
2. a economia no brasil imperial2. a economia no brasil imperial
2. a economia no brasil imperialdayvidprofessor
 
O início da colonização brasileira
O início da colonização brasileiraO início da colonização brasileira
O início da colonização brasileiraEefg Tj
 

Mais procurados (20)

Evolucão economia brasil
Evolucão economia brasilEvolucão economia brasil
Evolucão economia brasil
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Ocupação Territorial da Amazônia
Ocupação Territorial da AmazôniaOcupação Territorial da Amazônia
Ocupação Territorial da Amazônia
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
Extrativismo na amazonia
Extrativismo na amazoniaExtrativismo na amazonia
Extrativismo na amazonia
 
3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo3 brasil colônia completo
3 brasil colônia completo
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
Brasil colonial
Brasil colonialBrasil colonial
Brasil colonial
 
Brasil Colônia
Brasil ColôniaBrasil Colônia
Brasil Colônia
 
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
 
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na Amazônia
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na AmazôniaGEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na Amazônia
GEO PSC1 - Extrativismo da Borracha na Amazônia
 
Geografia- conteúdo
Geografia- conteúdo Geografia- conteúdo
Geografia- conteúdo
 
2. a economia no brasil imperial
2. a economia no brasil imperial2. a economia no brasil imperial
2. a economia no brasil imperial
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
Brasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economiaBrasil Colônia - economia
Brasil Colônia - economia
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
 
Capitulo 7
Capitulo 7Capitulo 7
Capitulo 7
 
O início da colonização brasileira
O início da colonização brasileiraO início da colonização brasileira
O início da colonização brasileira
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 

Destaque

Working to a brief pro forma-2-3
Working to a brief pro forma-2-3Working to a brief pro forma-2-3
Working to a brief pro forma-2-3Robyn Collinson
 
Tutorial para realizar un reporte1111
Tutorial para realizar un reporte1111Tutorial para realizar un reporte1111
Tutorial para realizar un reporte1111monserratricocruz
 
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswayl
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswaylNews portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswayl
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswaylTEN NEWS
 
Past and present fashion photographers
Past and present fashion photographersPast and present fashion photographers
Past and present fashion photographersRobyn Collinson
 
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, il
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, ilNate power point presentation for agl regional conference in chicago, il
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, ilSharpe_Smith
 
Atlantis the club - jisc
Atlantis  the club - jiscAtlantis  the club - jisc
Atlantis the club - jiscTEN NEWS
 
profile pandawa fm
profile pandawa fmprofile pandawa fm
profile pandawa fmEko Susilo
 
Graphic narrative evidence template(1)
Graphic narrative evidence template(1)Graphic narrative evidence template(1)
Graphic narrative evidence template(1)Robyn Collinson
 
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidah
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidahPsikologi kepribadian hierarchy of needs wahidah
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidahwahidatulislamiyah
 
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, Chicago
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, ChicagoJames Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, Chicago
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, ChicagoSharpe_Smith
 
(I)Migra/ción
(I)Migra/ción(I)Migra/ción
(I)Migra/ciónCPGC
 
Hip hop honeys ws
Hip hop honeys wsHip hop honeys ws
Hip hop honeys wscsepth
 
Pre production techniques pro-forma
Pre production techniques pro-formaPre production techniques pro-forma
Pre production techniques pro-formaRobyn Collinson
 

Destaque (20)

Working to a brief pro forma-2-3
Working to a brief pro forma-2-3Working to a brief pro forma-2-3
Working to a brief pro forma-2-3
 
Tutorial para realizar un reporte1111
Tutorial para realizar un reporte1111Tutorial para realizar un reporte1111
Tutorial para realizar un reporte1111
 
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswayl
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswaylNews portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswayl
News portal-new-delhi-noida-greater-noida-yamuna-expresswayl
 
Past and present fashion photographers
Past and present fashion photographersPast and present fashion photographers
Past and present fashion photographers
 
Treatment
TreatmentTreatment
Treatment
 
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, il
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, ilNate power point presentation for agl regional conference in chicago, il
Nate power point presentation for agl regional conference in chicago, il
 
Atlantis the club - jisc
Atlantis  the club - jiscAtlantis  the club - jisc
Atlantis the club - jisc
 
Kim
KimKim
Kim
 
Family day for the SOGAZ company
Family day for the SOGAZ companyFamily day for the SOGAZ company
Family day for the SOGAZ company
 
profile pandawa fm
profile pandawa fmprofile pandawa fm
profile pandawa fm
 
Models
ModelsModels
Models
 
Graphic narrative evidence template(1)
Graphic narrative evidence template(1)Graphic narrative evidence template(1)
Graphic narrative evidence template(1)
 
Representation
RepresentationRepresentation
Representation
 
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidah
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidahPsikologi kepribadian hierarchy of needs wahidah
Psikologi kepribadian hierarchy of needs wahidah
 
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, Chicago
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, ChicagoJames Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, Chicago
James Carlini Keynote Address, AGL Regional Conference, Chicago
 
Send
SendSend
Send
 
Tutorial hetas
Tutorial hetasTutorial hetas
Tutorial hetas
 
(I)Migra/ción
(I)Migra/ción(I)Migra/ción
(I)Migra/ción
 
Hip hop honeys ws
Hip hop honeys wsHip hop honeys ws
Hip hop honeys ws
 
Pre production techniques pro-forma
Pre production techniques pro-formaPre production techniques pro-forma
Pre production techniques pro-forma
 

Semelhante a Brasil colônia

Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraErnandez Oliveira
 
Brasil século xvi
Brasil   século xviBrasil   século xvi
Brasil século xviprojrp
 
A montagem da colonização cap.21
A montagem da colonização   cap.21A montagem da colonização   cap.21
A montagem da colonização cap.21Auxiliadora
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Gabriel Resende
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaDaniel IX
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaÓcio do Ofício
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxpaulosilva8100
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaAlexandre Protásio
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialhistoriando
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...Elizeu filho
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasilfelipewatz
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPéricles Penuel
 

Semelhante a Brasil colônia (20)

Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
 
Brasil século xvi
Brasil   século xviBrasil   século xvi
Brasil século xvi
 
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesaCapítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
 
A montagem da colonização cap.21
A montagem da colonização   cap.21A montagem da colonização   cap.21
A montagem da colonização cap.21
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
Brasil Colônia II
Brasil Colônia IIBrasil Colônia II
Brasil Colônia II
 
Brasil Colônia - História.
Brasil Colônia - História.Brasil Colônia - História.
Brasil Colônia - História.
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américa
 
América Portuguesa
América PortuguesaAmérica Portuguesa
América Portuguesa
 
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 012° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
2° ano E.M. - Brasil Colônia - parte 01
 
História do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesaHistória do brasil, invasões holandesas e francesa
História do brasil, invasões holandesas e francesa
 
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptxColonização Portuguesa no Brasil.pptx
Colonização Portuguesa no Brasil.pptx
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
 
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 12º ano - Brasil Colônia - parte 1
2º ano - Brasil Colônia - parte 1
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
aula_11_de_historia_-_7º_ano_8º_quinzena_-_conquista_e_colonizacao_da_america...
 
Colonia brasil
Colonia brasilColonia brasil
Colonia brasil
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmp
 

Mais de Rose Vital

Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República VelhaRose Vital
 
Revolução Russa
Revolução Russa Revolução Russa
Revolução Russa Rose Vital
 
Abertura da br 364
Abertura da br 364Abertura da br 364
Abertura da br 364Rose Vital
 
Era vargas estado novo
Era vargas   estado novoEra vargas   estado novo
Era vargas estado novoRose Vital
 
Era vargas governo constitucional
Era vargas   governo constitucionalEra vargas   governo constitucional
Era vargas governo constitucionalRose Vital
 
Era vargas governo provisório
Era vargas   governo provisórioEra vargas   governo provisório
Era vargas governo provisórioRose Vital
 
Ditadura parte 2 (1)
Ditadura parte 2 (1)Ditadura parte 2 (1)
Ditadura parte 2 (1)Rose Vital
 
Ditadura parte 1
Ditadura parte 1Ditadura parte 1
Ditadura parte 1Rose Vital
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialRose Vital
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrialRose Vital
 
Brasil pré colonial
Brasil pré colonialBrasil pré colonial
Brasil pré colonialRose Vital
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialRose Vital
 

Mais de Rose Vital (12)

Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República Velha
 
Revolução Russa
Revolução Russa Revolução Russa
Revolução Russa
 
Abertura da br 364
Abertura da br 364Abertura da br 364
Abertura da br 364
 
Era vargas estado novo
Era vargas   estado novoEra vargas   estado novo
Era vargas estado novo
 
Era vargas governo constitucional
Era vargas   governo constitucionalEra vargas   governo constitucional
Era vargas governo constitucional
 
Era vargas governo provisório
Era vargas   governo provisórioEra vargas   governo provisório
Era vargas governo provisório
 
Ditadura parte 2 (1)
Ditadura parte 2 (1)Ditadura parte 2 (1)
Ditadura parte 2 (1)
 
Ditadura parte 1
Ditadura parte 1Ditadura parte 1
Ditadura parte 1
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Brasil pré colonial
Brasil pré colonialBrasil pré colonial
Brasil pré colonial
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 

Brasil colônia

  • 2. AÇÚCAR  Séc. XVI e XVII (auge).  Nordeste (PE e BA).  Litoral. Por que produzir açúcar?  Solo e clima favoráveis ( solo de massapê e clima quente e úmido)  Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira - África).  Mercado consumidor  Promessa de grandes lucros, considerado um artigo de luxo
  • 3. A PRODUÇÃO  Os portugueses dominaram a etapa de produção do açúcar;  Os holandeses controlavam a sua distribuição comercial (financiamento, transporte, refino e venda na Europa)
  • 5. Organização da produção açucareira 1. Latifúndio – Grande propriedade rural que possui uma área extremamente vasta. (Sesmarias = Lotes de terras)  Um dos maiores Latifúndios do Brasil pertenceu a Garcia D’Ávila (1551 – BA) 800 mil KM quadrados = 1 vez e meia o tamanho do atual estado da BA 2.Monocultura – produção baseada num único produto (Brasil – Cana-de-açúcar)
  • 6. NEGROS: preferencialmente utilizados a partir de 1560, mão- de-obra básica do Brasil durante todo o período colonial e imperial. Alguns fatores do predomínio: Barreira cultural: os indígenas não estavam adaptados ao trabalho na lavoura; Epidemias: os indígenas não tinham resistência imunológicas contra as doenças europeias Domínio de certas técnicas pelos africanos: Oposição à escravidão indígena: setores da igreja e da Coroa, opuseram-se à escravidão indígena Tráfico negreiro: negócio lucrativo Trabalho escravo:
  • 7.
  • 8. TRÁFICO DE ESCRAVOS: UM NEGÓCIO LUCRATIVO
  • 9.
  • 10.
  • 11. ESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORES
  • 12.
  • 13. Castigos aos escravos – para o escravo o trabalho era o caminho mais curto para a sepultura
  • 15. ENGENHO – fábrica de açúcar (inferno doce) Moenda caldeira
  • 16.
  • 17. Os tipos de engenho – Trapiche – tração animal
  • 18. Os tipos de engenho – Real – força hidráulica
  • 19. Curiosidades  Para o funcionamento das caldeiras ocorreu desmatamento da Mata Atlântica ( cada engenho 2.500 carros = 300 caminhões por ano)  Produção de um único engenho grande lotava 09 navios  O engenho poderia ser auto-suficiente, porém, o que não vinha de Portugal era produzido na própria fazenda.
  • 20. A formação da sociedade colonial Classe altaClasse alta ClasseClasse intermediáriaintermediária Classe baixaClasse baixa
  • 21. Nem só de açúcar vivia o Brasil  O algodão teve o Maranhão e o Grão-Pará como área de cultivo mais antiga. Com ele eram feitos tecidos, apesar da proibição metropolitana, e em alguns casos os seus novelos serviam como moedas. Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Vicente e Goiás foram outras áreas onde seu plantio ocorreu. A partir da segunda metade do século XVIII houve uma grande expansão da produção algodoeira, especialmente maranhense. Grande compradora de algodão - matéria-prima importante da Revolução Industrial, a Inglaterra deixou, a partir da Guerra de Independência dos Estados Unidos, de se abastecer com produto das fazendas do Sul daquele país, passando a comprar o gênero brasileiro para alimentar suas fábricas têxteis.  O fumo, desenvolvido paralelamente à lavoura canavieira, servia como valor de troca na África e era também exportado para a Europa. Seu principal centro produtor foi a capitania da Bahia.
  • 22.  AS DROGAS DO SERTÃO: gordura do peixe-boi, ovos de tartaruga, araras e papagaios vivos, jacarés, lontras, peles de felinos, castanhas, ervas com propriedades curativas, fibras, tinturas, baunilha, poaia, urucum, guaraná, cravo, cacau e outros condimentos.  Exploradas na Amazônia, passaram a substituir as especiarias das Índias  Para a extração destes recursos, as missões de jesuítas utilizavam o conhecimento e o trabalho dos nativos. Entre todas as drogas encontradas na Amazônia, a mais importante foi o cacau, que chegou, até mesmo, a ser utilizado como moeda.  A PECUÁRIA: Em 1701, a Coroa proibiu a criação de gado em uma faixa de 80 quilômetros a partir da costa. O objetivo era impedir as invasões dos animais nas plantações de cana. Era usado como força motriz e meio de transporte além de servir como alimento
  • 23.
  • 24. A UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS  UNIÃO IBÉRICA( 1580- 1640):  Em 1578, Dom Sebastião desapareceu durante suas lutas contra os mouros no Norte da África;  Grave crise sucessória:  Como Dom Sebastião não possuía herdeiros diretos, o cardeal Dom Henrique, tio-avô de Dom Sebastião de 70 anos, foi aclamado novo rei português.  Em 1580, Dom Henrique morreu e, assim como seu antecessor, não deixou herdeiros diretos ao trono  Observando a instabilidade política de Portugal, o rei espanhol Filipe II, tio de Dom Sebastião, aproveitou da situação para unir as coroas dos dois países.  União das Coroas; Filipe II
  • 25.
  • 26. Consequências da União Ibérica  Acordo com a nobreza portuguesa determina a manutenção de órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não houve alterações no Brasil.  O idioma continuou sendo o português, os costumes pouco mudaram  O Meridiano de Tordesilhas passa a ser ultrapassado  Filipe II determinou o Embargo Espanhol, os produtores e comerciantes de suas colônias foram proibidos de negociar com os holandeses. Esse embargo causou grandes prejuízos aos holandeses  Em reação os holandeses decidiram investir militarmente contra algumas regiões pertencentes à União Ibérica: - Costa da África - Salvador, na Bahia - Criaram a Companhia das índias Orientais, empresa privada encarregada de controlar o comércio com o Oriente - Companhia das Índias Ocidentais, teria o monopólio das regiões da África e América
  • 27.
  • 28. AS INVASÕES HOLANDESAS  1ª Invasão: 1624 – os holandeses, organizados em torno da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, tomaram a cidade de Salvador com 26 navios, centenas de canhões e mais de 3 mil homens.  Os holandeses não conseguiram permanecer na cidade por muito tempo. Utilizando táticas de guerrilha e contando com o reforço de tropas espanholas e guerreiros indígenas, as forças luso-brasileiras impediram a ocupação do território  Prejuízo  Ataque a uma frota de navios espanhóis carregados de metais preciosos e artigos obtidos na Amárica
  • 29. SEGUNDA INVASÃO – PE 1630 – 1654 1ª Fase – A resistência (1630 – 1637 - Matias de Albuquerque refugiou-se no interior, onde fundou o Arraial do Bom Jesus; - Tática de guerrilha - 5 anos de resistência; - Traídos por Domingos Fernandes Calabar - Calabar acabou preso e enforcado, sob a acusação de traição pela ajuda prestada aos holandeses
  • 30. 2ª Fase- Brasil holandês Governo de Maurício de Nassau 1637 – 1644 Características do seu governo: - Reativação econômica: concessão de créditos, reativar a produção açucareira; - Tolerância religiosa: - Reforma urbanística: ver imagem - Estímulo à vida cultural Em 1644 foi demitido
  • 31. 3ª Fase- Insurreição Pernambucana Expulsão dos holandeses  A CIA passaram a pressionar os senhores de engenho pra que aumentassem a produção, pagassem mais impostos e liquidassem as dívidas atrasadas;  Proibiram os católicos de praticar livremente sua religião;  Senhores de engenho, grupos de indígenas e africanos uniram-se para combater os holandeses;  Tratado de Haia: Portugal, em troca do nordeste brasileiro e de possessões na África, comprometeu-se a pagar uma indenização em dinheiro, equivalente ao preço de 63 toneladas de ouro.