O documento descreve a economia açucareira no Brasil colonial, desde sua chegada em 1500 até o século XVII. A produção de açúcar exigiu grandes investimentos de capitais portugueses e holandeses para a construção de engenhos no Nordeste. Estes engenhos utilizavam mão de obra escrava africana para o cultivo e processamento da cana-de-açúcar. As vilas e cidades que surgiram em torno dos engenhos apoiavam a economia açucareira por meio do comé
2. O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO NO BRASIL
1500
Chegada
dos
portugueses
Ao Brasil
Abandono do Brasil por
Portugal
- Comprovação
da inexistência
de ouro no
litoral.
-Chegada de
piratas
franceses e
ingleses.
-Exploração do
pau-brasil.
- escambo,
feitorias e
degredados.
1530
Chegada de
Martim Afonso
de Souza,
inicio da
colonização
-Capitanias
hereditárias.
-Governo geral.
-Inicio dos
engenhos de
açúcar.
-Chegada dos
Primeiros
escravos africanos
1600
Auge da
produção
açucareira
no
nordeste.
3. A ECONOMIA AÇUCAREIRA:
A produção do açúcar
apresentava
características muito
diferentes da extração
dom pau-brasil,
exigindo grandes
investimentos daqueles
que se propunham a
investir nesta produção.
4. OS INVESTIMENTOS:
Portugal tinha experiência na
produção de cana de açúcar,
pois já havia produção nas
ilhas da madeira, Açores e
Cabo Verde. O nordeste
brasileiro se mostrou uma
região muito boa para esta
produção como clima quente e
úmido e o solo massapê bem
como a “proximidade” das
capitanias do nordeste com
Portugal.
5. Apesar de todas as
experiências anteriores e
condições favoráveis, era
necessário muito capital para
que a produção de açúcar
fosse, de fato, lucrativa.
Como o reino de Portugal não
dispunha ( ou não queria) dos
recursos necessários,
promoveu uma aliança com a
Holanda na concessão de
empréstimos aos donos de
engenho.
6. O ENGENHO DE AÇÚCAR:
Com o financiamento Holandês,
vários engenhos foram
construídos principalmente na
região do nordeste. A produção
açucareira era feita no sistema
de plantation, ou seja as
características de produção
eram:
Grandes latifúndios (grandes
fazendas)
Monocultura ( somente um
produto de exportação)
Mão de obra escrava.
7. A ESTRUTURA DE UM ENGENHO.
Apesar dos engenhos serem de
pessoas diferentes, as estruturas
de moradia e produção não se
modificavam, entre elas
podemos destacar:
Canavial
Casa grande
Senzala
Moenda
Caldeira
Casa de purgar
Casa do pão de açúcar.
19. A SOCIEDADE AÇUCAREIRA
No engenho, formou-se uma
sociedade estratificada e com
pouca mobilidade social.
O senhor de engenho e sua
família compunham o topo da
escala social. Ele era
proprietário das terras, das
plantações, das construções e
dos trabalhadores escravizados
e livres, todos que estavam no
engenho deviam obrigação e
obediencia.
20. Geralmente, o senhor
de engenho abrigava
uma família numerosa,
composta não apenas
pela esposa e pelos
filhos, mas também por
sobrinhos, tios e
primos. O prestigio do
senhor também era
medido pelo numero
de pessoas que ele
sustentava.
21. AS MÃOS E OS PÉS DO SENHOR DE ENGENHO
Nos engenhos, nas
vilas e nas cidades
do Brasil colônia,
todo o trabalho
braçal era realizado
pelos africanos e
seus descendentes.
22. O TRÁFICO NEGREIRO.
Os africanos eram trazidos ao Brasil e
vendidos em mercados localizados próximo
aos principais portos da colônia.
24. Segundo os
historiadores, os
escravizados que iam
direto para os engenhos
e iniciarem o trabalho
no canavial e produção
açucareira , viviam em
media mais 8 anos.
O trabalho era estafante
e as condições
climáticas propiciavam
o esgotamento físico
precoce.
25. Os escravos eram
as mãos e os pés
do senhor de
engenho porque
sem eles no Brasil
não é possível
fazer, conservar e
aumentar
fazendas ou fazer
açúcar.
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32. AS VILAS E CIDADES NO BRASIL COLÔNIA.
Os primeiros
povoamentos que
surgiram na Colônia
foram estabelecidos
na sua maioria no
litoral, o objetivo era
a proteção do
território de
invasores.
33. Os povoamentos
surgiram sem muito
planejamento,
seguindo as mesmas
estruturas das
cidades medievais
europeias. A capela
ou igreja era o centro
da vida urbana.
34. Não havia
saneamento básico,
portanto as cidades
eram construídas em
terrenos irregulares
para facilitar o
deslocamento de
dejetos.
35. A câmara municipal
(sede administrativa)
abrigava os vereadores
eleitos pelos “ homens
bons” ou os oficiais
designados por
Portugal para a
administração colonial.
O presidente da
camará administrava as
cidades.
36. O COMÉRCIO INTERNO
Portugal tinha como
principais objetivos a
produção e a
exportação de riquezas
para a metrópole,
entretanto, era preciso
estabelecer um
comércio interno que
possibilitasse a vida
dos colonos e
favorecesse a
produção açucareira.
37. As vilas e as cidades
concentravam, nas ruas
próximas à praça
central, um número
considerável de
pequenos comércios,
que vendiam os
produtos vindos da
Europa e pequenas
oficinas, nas quais
costureiras, sapateiros e
açougueiros ofereciam
serviços.
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39. A comercialização
de trabalhadores
escravizados era
mais uma das
facetas que
apresentava o
comercio interno da
colônia.
40. Os africanos eram
desembarcados nos
portos e deixados por
algum tempo nos
VALONGOS para
recuperarem o peso e
curassem as feridas e
outras sequelas, quando
estavam melhores
fisicamente eram levados
aos mercados para serem
vendidos, alguns ficavam
nas cidades mas a
maioria ia para os
trabalhos no canavial.