Mulheres grávidas devem receber informações e apoio baseados em evidências científicas para que possam tomar uma decisão informada sobre seu parto.
Apesar de seus benefícios em situações de alto risco, a cesariana ainda está ligada à vários riscos cirúrgicos, como laceração do intestino ou da bexiga, eventos tromboembólicos, maior risco de distúrbios placentários na gravidez seguinte, além de repercussões para o recém-nascido como a prematuridade iatrogênica.
Material de 11 de janeiro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute condutas no pré, trans e pós parto, incluindo avaliação inicial, assistência ao primeiro período (pré-parto), assistência ao segundo período (sala de parto), assistência ao terceiro período (dequitação) e assistência ao quarto período. Aborda temas como exames pré-natais, dieta, higiene, posição da parturiente, uso de ocitocina, episiotomia, amniotomia, indução do trabalho de parto, cesárea e analgesia.
O documento discute a preparação para o parto, colocando questões sobre a essência do nascimento humano versus a ideologia do seu controle. Argumenta-se que o parto é um evento cultural, biológico e social mediado pelo ambiente social e família em relação à mulher e ao homem. A preparação para o parto inclui técnicas de relaxamento para reduzir a dor durante o trabalho de parto e parto.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto, definindo-o como um gráfico que registra a progressão do trabalho de parto e condições da mãe e feto. Ele explica como preencher corretamente o partograma, discute evidências que mostram seus benefícios e riscos de uso indevido, e sugere novas diretrizes para sua aplicação com base em pesquisas recentes.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
O parto é um processo complexo e, por isso, é essencial que esteja disponível tudo aquilo que é necessário para garantir que, tanto a mãe como o recém-nascido, recebam os cuidados mais seguros possíveis (OMS, 2017)
Material de 21 de janeiro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as boas práticas no cuidado à mulher durante o terceiro e quarto períodos do trabalho de parto, incluindo cuidados com o recém-nascido, prevenção de hemorragia pós-parto, momento de clampeamento do cordão umbilical e cuidados no pós-parto imediato.
O documento discute as controvérsias entre parto normal e cesárea, listando os pontos de vista e interesses de médicos, família, mãe, bebê e hospitais. Também fornece indicações médicas para cesárea e ressalta a importância da mulher estar bem informada para tomar a melhor decisão para seu caso.
O documento discute condutas no pré, trans e pós parto, incluindo avaliação inicial, assistência ao primeiro período (pré-parto), assistência ao segundo período (sala de parto), assistência ao terceiro período (dequitação) e assistência ao quarto período. Aborda temas como exames pré-natais, dieta, higiene, posição da parturiente, uso de ocitocina, episiotomia, amniotomia, indução do trabalho de parto, cesárea e analgesia.
O documento discute a preparação para o parto, colocando questões sobre a essência do nascimento humano versus a ideologia do seu controle. Argumenta-se que o parto é um evento cultural, biológico e social mediado pelo ambiente social e família em relação à mulher e ao homem. A preparação para o parto inclui técnicas de relaxamento para reduzir a dor durante o trabalho de parto e parto.
1) O documento discute boas práticas no cuidado à mulher durante o primeiro período do trabalho de parto, incluindo respeito à mulher, fornecimento de informações, envolvimento da mulher nas decisões, e atitude dos profissionais.
2) É recomendado que mulheres em trabalho de parto sejam admitidas no hospital apenas quando o trabalho de parto estiver estabelecido, e que mulheres na fase de latência recebam apoio e informações, sem necessariamente serem admitidas.
3) Recomenda-se que mulheres em trabalho de parto tenham
O documento discute o uso do partograma para monitorar o trabalho de parto, definindo-o como um gráfico que registra a progressão do trabalho de parto e condições da mãe e feto. Ele explica como preencher corretamente o partograma, discute evidências que mostram seus benefícios e riscos de uso indevido, e sugere novas diretrizes para sua aplicação com base em pesquisas recentes.
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
O parto é um processo complexo e, por isso, é essencial que esteja disponível tudo aquilo que é necessário para garantir que, tanto a mãe como o recém-nascido, recebam os cuidados mais seguros possíveis (OMS, 2017)
Material de 21 de janeiro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as boas práticas no cuidado à mulher durante o terceiro e quarto períodos do trabalho de parto, incluindo cuidados com o recém-nascido, prevenção de hemorragia pós-parto, momento de clampeamento do cordão umbilical e cuidados no pós-parto imediato.
O documento discute as controvérsias entre parto normal e cesárea, listando os pontos de vista e interesses de médicos, família, mãe, bebê e hospitais. Também fornece indicações médicas para cesárea e ressalta a importância da mulher estar bem informada para tomar a melhor decisão para seu caso.
A indução do trabalho de parto deve seguir indicações baseadas em evidências científicas.
Objetivos dessa apresentação:
- Conceituar indução e falha de indução do trabalho de parto;
- Compreender as indicações, os métodos, as condutas e contraindicações da indução do trabalho de parto;
- Compreender as indicações de cesárea eletiva, a pedido e de emergência.
Material de 12 de fevereiro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da livre movimentação da mulher durante o trabalho de parto e parto, comparando-a à posição litotômica. A livre movimentação pode melhorar o bem-estar materno e fetal, facilitar o processo de parto e reduzir complicações. Embora existam alguns riscos potenciais associados à livre movimentação, como perda de sangue maior, mais pesquisas são necessárias para avaliá-los.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute o pré-natal, definindo-o como o acompanhamento médico ou de enfermagem da gestante desde a concepção até o parto. Ele visa assegurar a saúde da mãe e do bebê, detectando possíveis problemas e orientando hábitos saudáveis. O pré-natal deve incluir no mínimo 6 consultas com exames e vacinas, monitorando o desenvolvimento da gravidez.
O que apontam as evidências sobre alguns aspectos da assistência ao segundo período do trabalho de parto, como duração, posições, puxos, proteção perineal, episiotomia e manobra de Kristeller.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 14 de setembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento descreve os conceitos de trajeto de parto, trabalho de parto, estática fetal e mecanismo de parto. O trajeto de parto é dividido em duro (ossos pélvicos) e mole (útero, vagina e região vulvoperineal). O trabalho de parto envolve contrações uterinas que dilatam o colo uterino e fazem o feto descer. A estática fetal descreve a posição do feto no útero. O mecanismo de parto envolve os movimentos passivos que o feto faz ao passar pelo canal de parto.
Existem várias formas de ajudar uma parturiente a lidar com a dor no parto. A eficácia de um ou outro método não farmacológico de alívio da dor depende da qualidade de presença e do estado de atenção - ativa e vigilante, dos profissionais do cuidado.
Material de 06 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para diagnóstico e conduta rápidos. Aborda a avaliação clínica, exames, condutas para hemorragia maciça e menor, critérios para interrupção da gestação ou conduta conservadora, de acordo com diretrizes do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists.
O documento apresenta a Classificação de Robson, um método para classificar partos de acordo com seis variáveis obstétricas. A classificação divide as gestantes em dez grupos mutuamente exclusivos e totalmente inclusivos para permitir comparações das taxas de cesárea ao longo do tempo e entre instituições. O documento explica como aplicar a classificação coletando dados sobre o número de partos e cesáreas em cada grupo.
O documento discute a importância da assistência pré-natal, com objetivos como diagnosticar problemas de saúde maternos e monitorar a evolução da gravidez. Ele descreve os passos do exame físico pré-natal, incluindo anamnese, exames do abdome e útero, e exames complementares como hemograma e ultrassom. Também aborda orientações sobre dieta, hábitos saudáveis e queixas comuns durante a gravidez.
Na abordagem a hemorragia pós-parto (HPP) tempo é vida. Não atrase o sequenciamento das ações, realize intervenções oportunas que podem evitar a morte de uma mulher.
Material de 18 de agosto de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os direitos das mulheres durante o parto, incluindo o direito à autonomia, integridade corporal e consentimento informado. Apresenta exemplos de violência obstétrica como procedimentos desnecessários sem consentimento e discriminação. Defende que os profissionais devem respeitar os desejos das mulheres e fornecer informações para empoderá-las durante o processo de parto.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento desmistifica vários mitos sobre a amamentação, destacando seus benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação exclusiva é recomendada nos primeiros 6 meses, sendo o leite materno um alimento completo, protetor e prático. A pega correta e a oferta frequente do peito são essenciais para um aleitamento de sucesso.
O documento descreve a anatomia e fisiologia das mamas, o processo de produção e armazenamento de leite materno, técnicas de amamentação e ordenha, tipos de leite e complicações comuns à amamentação.
1. O documento discute iniciativas para melhorar a qualidade do cuidado no parto no Brasil, incluindo programas como a Rede Cegonha e diretrizes para o parto normal.
2. Ele também aborda conceitos como centralidade do paciente, segurança do paciente e qualidade do cuidado em saúde no contexto do parto, e intervenções para promover mudanças como definir lideranças, analisar a situação e implementar intervenções efetivas.
3. Os desafios incluem promover mudanças incrementais, com bases sólidas
Os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), conhecendo as gestantes de sua área de atuação, acompanhando o pré-natal, sabendo de seus fatores de risco, podem organizar e oferecer as atividades da Primeira Semana de Saúde Integral, a visita domiciliar e a consulta de puerpério imediato, na primeira semana após o nascimento. Esse cuidado é fundamental para a prevenção de agravos à saúde do neonato e da puérpera, uma vez que a maioria dos eventos de morbimortalidade materna e infantil acontecem na primeira semana de vida.
Material de 28 de novembro 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A indução do trabalho de parto deve seguir indicações baseadas em evidências científicas.
Objetivos dessa apresentação:
- Conceituar indução e falha de indução do trabalho de parto;
- Compreender as indicações, os métodos, as condutas e contraindicações da indução do trabalho de parto;
- Compreender as indicações de cesárea eletiva, a pedido e de emergência.
Material de 12 de fevereiro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da livre movimentação da mulher durante o trabalho de parto e parto, comparando-a à posição litotômica. A livre movimentação pode melhorar o bem-estar materno e fetal, facilitar o processo de parto e reduzir complicações. Embora existam alguns riscos potenciais associados à livre movimentação, como perda de sangue maior, mais pesquisas são necessárias para avaliá-los.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute o pré-natal, definindo-o como o acompanhamento médico ou de enfermagem da gestante desde a concepção até o parto. Ele visa assegurar a saúde da mãe e do bebê, detectando possíveis problemas e orientando hábitos saudáveis. O pré-natal deve incluir no mínimo 6 consultas com exames e vacinas, monitorando o desenvolvimento da gravidez.
O que apontam as evidências sobre alguns aspectos da assistência ao segundo período do trabalho de parto, como duração, posições, puxos, proteção perineal, episiotomia e manobra de Kristeller.
Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os profissionais que as atendam deverão estabelecer uma relação de intimidade com estas, perguntando-lhes sobre seus desejos e expectativas. Os profissionais devem estar conscientes da importância de sua atitude, do tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a forma como os cuidados são prestados.
Material de 14 de setembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento descreve os conceitos de trajeto de parto, trabalho de parto, estática fetal e mecanismo de parto. O trajeto de parto é dividido em duro (ossos pélvicos) e mole (útero, vagina e região vulvoperineal). O trabalho de parto envolve contrações uterinas que dilatam o colo uterino e fazem o feto descer. A estática fetal descreve a posição do feto no útero. O mecanismo de parto envolve os movimentos passivos que o feto faz ao passar pelo canal de parto.
Existem várias formas de ajudar uma parturiente a lidar com a dor no parto. A eficácia de um ou outro método não farmacológico de alívio da dor depende da qualidade de presença e do estado de atenção - ativa e vigilante, dos profissionais do cuidado.
Material de 06 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para diagnóstico e conduta rápidos. Aborda a avaliação clínica, exames, condutas para hemorragia maciça e menor, critérios para interrupção da gestação ou conduta conservadora, de acordo com diretrizes do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists.
O documento apresenta a Classificação de Robson, um método para classificar partos de acordo com seis variáveis obstétricas. A classificação divide as gestantes em dez grupos mutuamente exclusivos e totalmente inclusivos para permitir comparações das taxas de cesárea ao longo do tempo e entre instituições. O documento explica como aplicar a classificação coletando dados sobre o número de partos e cesáreas em cada grupo.
O documento discute a importância da assistência pré-natal, com objetivos como diagnosticar problemas de saúde maternos e monitorar a evolução da gravidez. Ele descreve os passos do exame físico pré-natal, incluindo anamnese, exames do abdome e útero, e exames complementares como hemograma e ultrassom. Também aborda orientações sobre dieta, hábitos saudáveis e queixas comuns durante a gravidez.
Na abordagem a hemorragia pós-parto (HPP) tempo é vida. Não atrase o sequenciamento das ações, realize intervenções oportunas que podem evitar a morte de uma mulher.
Material de 18 de agosto de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento.
Material de 28 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os direitos das mulheres durante o parto, incluindo o direito à autonomia, integridade corporal e consentimento informado. Apresenta exemplos de violência obstétrica como procedimentos desnecessários sem consentimento e discriminação. Defende que os profissionais devem respeitar os desejos das mulheres e fornecer informações para empoderá-las durante o processo de parto.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento desmistifica vários mitos sobre a amamentação, destacando seus benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação exclusiva é recomendada nos primeiros 6 meses, sendo o leite materno um alimento completo, protetor e prático. A pega correta e a oferta frequente do peito são essenciais para um aleitamento de sucesso.
O documento descreve a anatomia e fisiologia das mamas, o processo de produção e armazenamento de leite materno, técnicas de amamentação e ordenha, tipos de leite e complicações comuns à amamentação.
1. O documento discute iniciativas para melhorar a qualidade do cuidado no parto no Brasil, incluindo programas como a Rede Cegonha e diretrizes para o parto normal.
2. Ele também aborda conceitos como centralidade do paciente, segurança do paciente e qualidade do cuidado em saúde no contexto do parto, e intervenções para promover mudanças como definir lideranças, analisar a situação e implementar intervenções efetivas.
3. Os desafios incluem promover mudanças incrementais, com bases sólidas
Os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), conhecendo as gestantes de sua área de atuação, acompanhando o pré-natal, sabendo de seus fatores de risco, podem organizar e oferecer as atividades da Primeira Semana de Saúde Integral, a visita domiciliar e a consulta de puerpério imediato, na primeira semana após o nascimento. Esse cuidado é fundamental para a prevenção de agravos à saúde do neonato e da puérpera, uma vez que a maioria dos eventos de morbimortalidade materna e infantil acontecem na primeira semana de vida.
Material de 28 de novembro 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute as práticas comuns utilizadas durante o parto normal e estabelece recomendações sobre sua utilização baseadas nas melhores evidências disponíveis.
2) As práticas são classificadas em quatro categorias: A) demonstradamente úteis, B) claramente prejudiciais, C) necessitam de mais pesquisa, D) frequentemente utilizadas de modo inadequado.
3) A avaliação inicial do risco é fundamental para identificar a necessidade de assistência e evitar complicações, porém sistemas de classificação
O documento discute as evidências científicas sobre a assistência ao parto normal. Recomenda-se permitir ingestão de alimentos e líquidos durante o trabalho de parto, ao invés de jejum. Também não há evidências que apoiem enemas ou tricotomia de rotina, que podem causar desconforto às mulheres. Episiotomias devem ser evitadas quando possível, sendo realizadas apenas em casos seletivos. O apoio contínuo de uma acompanhante é benéfico.
Aspectos relacionados à preferência pela via de partoadrianomedico
O estudo avaliou as preferências de 400 mulheres sobre a via de parto em um hospital universitário. A maioria (72,8%) preferia o parto vaginal. Ter companheiro, maior nível de educação, menor renda familiar e menor tempo de ruptura de membranas influenciaram na escolha pela via vaginal. Houve discordância entre as causas alegadas pelas mulheres e as indicações médicas para cesárea.
Aspectos relacionados à preferência pela via de partoadrianomedico
O estudo avaliou as preferências de 400 mulheres sobre a via de parto em um hospital universitário. A maioria (72,8%) preferia o parto vaginal. Ter companheiro, maior nível de educação, menor renda familiar e menor tempo de ruptura de membranas influenciaram na escolha pelo parto vaginal. Houve discordância entre as causas alegadas pelas mulheres e as indicações médicas para cesárea.
1) O documento estabelece as diretrizes da Rede Cegonha, que tem como objetivo organizar a atenção à saúde da gestante, parturiente e recém-nascido de forma a garantir o acesso a serviços de qualidade e reduzir a mortalidade materna e infantil.
2) A rede inclui componentes como pré-natal, parto e nascimento, puerpério e atenção à saúde da criança, além de um sistema logístico de transporte e regulação.
3) Entre as diretrizes estão
Após os 37 anos da mulher, independente de sua saúde, a queda da fertilidade é acelerada, por isso não é recomendável esperar para engravidar. Diante dessa situação e da microcefalia, muitos estão optando pela técnica de congelamento para a preservação da fertilidade.
Acesse o artigo e leia na íntegra!
Modelos de assistência ao parto e taxa de cesárea em diferentes paísesadrianomedico
1) O documento revisa modelos de assistência ao parto e taxas de cesárea em diferentes países.
2) Analisou-se 60 estudos publicados entre 1999-2010, categorizando modelos de acordo com grau de intervenções médicas e relação médico-paciente.
3) Concluiu-se que o modelo de assistência obstétrica praticado em cada país influencia fortemente a escolha pelo tipo de parto, considerando incentivos econômicos e uso de tecnologia.
O documento descreve as diretrizes e procedimentos para o pré-natal, parto e puerpério realizados por enfermeiros, incluindo: (1) O pré-natal de baixo risco pode ser acompanhado integralmente por enfermeiros; (2) As consultas de pré-natal devem avaliar riscos, realizar exames e fornecer orientações à gestante; (3) A assistência no pré-parto, parto e puerpério envolve monitoramento, alívio da dor e preparação para o nascimento.
O documento descreve as diretrizes e procedimentos para o pré-natal, parto e puerpério realizados por enfermeiros, incluindo: (1) O pré-natal de baixo risco pode ser acompanhado integralmente por enfermeiros; (2) As consultas de pré-natal devem avaliar riscos, realizar exames e orientar a gestante; (3) Os enfermeiros podem prescrever medicamentos, solicitar exames e acompanhar gestantes no pré-parto, parto e puerpério.
O documento discute a humanização da assistência obstétrica no Brasil. Em três pontos, aborda: 1) a conceituação de atenção humanizada no pré-natal, parto e pós-parto; 2) o papel dos profissionais de saúde em prover assistência de forma a minimizar a dor e respeitar a autonomia da mulher; 3) medidas educativas para preparar a mulher, como visitas às maternidades e informações sobre os procedimentos.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as diretrizes e procedimentos para a assistência de enfermagem no pré-natal, incluindo a realização de consultas individuais pelos enfermeiros, solicitação de exames, abordagem de temas nos grupos, prescrição de medicamentos, cronograma de consultas e critérios para identificar pré-natal de alto risco.
Cesariana versus parto vaginal como nasceradrianomedico
Este documento analisa os riscos associados ao parto cirúrgico (cesariana) em comparação com o parto vaginal, tanto a curto como a longo prazo para a mãe e recém-nascido. Discute também os custos mais elevados associados à cesariana e questiona o aumento das taxas deste procedimento cirúrgico. Pretende realizar uma revisão das complicações e fatores que influenciam a decisão de realizar cesariana ou parto vaginal.
O documento fornece diretrizes sobre a atenção à saúde da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto, incluindo a promoção do aleitamento materno. Ele descreve os procedimentos para o pré-natal de baixo risco, como a avaliação global da gestante, exames, imunização, suplementação, educação em saúde e detecção precoce de complicações.
Semelhante a Cesariana a pedido:desenvolvendo oferta de opções equivalentes (20)
Muitas ações podem ser realizadas na promoção da saúde e prevenção de agravos. Disbiose e infecções genitais podem interferir com a fertilidade, acometendo a vagina, o colo do útero, as trompas ou a cavidade abdominal.
Material de 15 de maio de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute medidas para prevenção de infecção de sítio cirúrgico em pediatria, incluindo protocolos pré, trans e pós-operatórios como banho antisséptico, antibióticos, higiene das mãos e curativos adequados. A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação comum que deve ser evitada através de cuidados específicos para crianças no centro cirúrgico e enfermaria.
O climatério é uma janela de vulnerabilidade para depressão e ansiedade, não uma causa. A avaliação de uma mulher deprimida ou ansiosa no climatério precisa levar em conta os fatores biopsicossociais.
Material de 28 de abril de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute estratégias para organizar e hierarquizar a rede de assistência à saúde para gestantes com diabetes, considerando a alta prevalência da doença no Brasil e a necessidade de garantir cuidados adequados.
2) É proposta uma rede com diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário) definindo os requisitos mínimos e especialidades de cada nível para melhor atender as necessidades das gestantes.
3) O objetivo é melhorar a qualidade da assistência desde o rastreamento até o tratamento, otimiz
É necessário ter um programa organizado de rastreio populacional e fluxo adequado de exames de diagnóstico, buscando o tratamento das lesões precursoras do câncer de colo conforme diretrizes nacionais vigentes.
Material de 03 de março de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a desospitalização de crianças com condições crônicas complexas de saúde e a atenção domiciliar no Brasil. Apresenta o programa Melhor em Casa, que promove a atenção domiciliar pelo SUS, e os principais desafios na desospitalização dessas crianças. Fornece dados sobre a implementação do programa no Brasil, com 1.854 equipes habilitadas até junho de 2022 atendendo a 42,5% da população. A maioria dos atendimentos pediátricos são para reabilitação, tratamento de ú
O excesso de cesarianas no Brasil é um problema de saúde pública, e impacta negativamente os principais indicadores de saúde materna e neonatal, incluindo a mortalidade materna.
Material de 03 de fevereiro de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Embora se observe avanços significativos no cuidado de recém-nascidos nas últimas décadas, a mortalidade neonatal precoce ainda se mantém como o principal componente na ocorrência dos óbitos infantis, sendo as malformações congênitas a segunda principal causa de morbimortalidade neonatal e uma das principais demandas de serviços especializados – ambulatoriais e hospitalares.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que as anomalias congênitas estão entre as principais causas de mortalidade infantil, condições crônicas e incapacidade no mundo. Estas constatações não são recentes e já levaram muitos países a unir esforços para a qualificação dos seus dados epidemiológicos, elaboração de diretrizes de diagnóstico/terapêuticas e definição de centros de referência para as anomalias congênitas.
Considerando que o manejo de recém-nascidos com malformações congênitas se torna complexo, principalmente, diante dos profissionais cujo manejo não é habitual, o desenvolvimento de um documento capaz de direcionar a equipe de saúde é fundamental. Sendo assim, o objetivo desta Diretriz de revisão foi traçar uma linha de cuidados para os recém-nascidos com Hérnia Diafragmática Congênita (HDC), baseado em evidências, na perspectiva do Sistema Único de Saúde, tentando definir estratégias factíveis que possam ser utilizadas por todos que tenham acesso a este documento.
Seu público-alvo são os profissionais de saúde, gestores, usuários, cuidadores e pesquisadores da área de saúde.
Este documento apresenta diretrizes clínicas brasileiras para o cuidado de pacientes com disrafismo espinhal aberto. As diretrizes abordam recomendações para pré-natal, parto, cuidados na UTI neonatal, abordagem neurocirúrgica e seguimento ambulatorial, com o objetivo de promover a organização dos serviços de saúde e qualificar o cuidado a esses pacientes de forma sistemática e humanizada.
O documento discute alterações metabólicas associadas ao diabetes mellitus na gestação, incluindo obesidade e dislipidemias. A obesidade está associada a maiores riscos para a mãe e feto, como diabetes gestacional. As dislipidemias também podem aumentar riscos se não tratadas. O documento fornece recomendações sobre monitoramento, ganho de peso, parto e pós-parto para gestantes com essas condições.
O pesar perante a perda gestacional/neonatal ainda é socialmente desconsiderado, um tema pouco debatido, mas que precisa ser adequadamente abordado dentro das equipes e com os familiares.
Material de 18 de janeiro de 2023
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
A identificação precoce dos sinais/sintomas de uma reação anafilática e o tratamento adequado são fundamentais para um bom desfecho desse evento agudo.
Material de 21 de dezembro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os cuidados no parto e puerpério para mulheres com diabetes mellitus na gestação, incluindo a importância do controle glicêmico, momentos recomendados para o parto de acordo com o tipo de diabetes e complicações, e considerações sobre a via de parto.
É necessário manter o controle de doenças imunopreveníveis como o sarampo, a poliomielite, a gripe, o câncer de colo do útero, meningites e todas as outras cujas vacinas são disponibilizadas gratuitamente para a população, nos postos de saúde.
Material de 25 de novembro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os cuidados com a saúde bucal durante a gestação. Ele ressalta que a falta de cuidados com a saúde bucal na gestação está associada a partos prematuros, bebês com baixo peso e outros riscos. O documento também explica que o tratamento odontológico durante a gestação é seguro e importante para a saúde da gestante e do bebê.
O documento discute como hábitos saudáveis como evitar o álcool, manter peso saudável, praticar exercícios físicos regularmente podem ajudar a prevenir o câncer de mama. Fatores como obesidade, consumo de álcool e inatividade física aumentam o risco da doença, enquanto uma dieta balanceada e exercícios podem reduzir o risco em até 30-50%. Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de mama, a adoção de estilo de vida saudável melhora
O documento discute como diagnosticar a fibrose cística em crianças, abordando os critérios diagnósticos, os exames necessários e a importância do diagnóstico precoce.
O documento discute a osteogênese imperfeita, uma doença caracterizada por fragilidade óssea causada por defeitos no colágeno. Ele descreve os sintomas, classificação, diagnóstico e tratamento da doença, incluindo medicamentos como alendronato e pamidronato. O tratamento é multidisciplinar e tem como objetivo reduzir fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute o tratamento e cuidados de diabetes mellitus na gestação, enfatizando a importância do tratamento não farmacológico incluindo terapia nutricional, atividade física e monitorização da glicemia. Também fornece recomendações sobre o tratamento farmacológico e o acompanhamento pré-natal para diferentes tipos de diabetes gestacional.
O acesso à alimentação é um direito básico. E quando se trata da alimentação das crianças, é imperativo associar o ato de alimentar-se com o processo de crescimento e desenvolvimento.
Material de 15 de outubro de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Objetivos dessa apresentação:
• Apresentar evidências científicas sobre cesariana a pedido;
• Discutir aspectos envolvidos na cesariana a pedido, de modo a
oferecer o suporte necessário aos profissionais de saúde
envolvidos.
4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Definição: parto cesáreo primário, a pedido materno, antes do trabalho de parto na ausência de
quaisquer indicações maternas ou fetais.
Vários podem ser os motivos para que uma mulher escolha uma cesariana como forma de dar à luz
ao seu bebê. Mas a mulher solicitar uma cesariana primária, sem que haja qualquer indicação
materna ou fetal, pode estar relacionada à tocofobia.
Prevalência: A incidência de parto cesárea por solicitação materna (CDMR*) e sua contribuição para
o aumento geral da taxa de cesárea não são bem conhecidos, mas estima-se que 2,5% de todos os
nascimentos nos Estados Unidos sejam de parto cesáreo à pedido materno.
Cesariana a pedido
*CDMR = Cesarean Delivery on Maternal Request
5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
A tocofobia é definida como um grave medo da gravidez e do parto.
• Há cada vez mais evidências de que a tocofobia pode ter efeitos adversos a curto e a longo
prazo, na mãe e no bebê.
• Mães pela primeira vez com medo do parto formam um grupo separado, porque não tem
experiência pessoal com o parto. É importante cuidar dessas mulheres porque o primeiro
parto é crucial para a saúde reprodutiva da mulher.
• Para as mulheres que querem uma cesárea devido ao medo do parto, tanto a natureza quanto
o grau de medo são fatores que influenciam a formulação do cuidado individual e constitui
uma base importante para decidir se o pedido da mulher deve ser atendido.
• O grau de medo do parto pode ser medido com o auxílio de diferentes instrumentos
psicométricos.
• Em países onde o sistema de saúde tem maiores fragilidades o desejo de uma cesariana pode
estar associado também à outras questões, em especial a possibilidade de ter maior controle
do processo.
Tocofobia
6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Possíveis razões para cesariana a pedido (CDMR)
• Desejo de evitar elementos de parto vaginal
- Dor
- Trauma perineal
• Desejo de planejar o parto
• Desejo de evitar parto cesárea não planejado
• Desejo de evitar mais tarde a morbidade materna
- Incontinência
- Prolapso de órgãos pélvicos
• Desejo de evitar resultados neonatais raros
- Decesso fetal intrauterino (incluindo intraparto)
- Encefalopatia hipóxico isquêmica
- Trauma do nascimento
- Infecção neonatal
• Medo de parto vaginal
JAMA, May 8, 2013—Vol 309, No. 18
7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Possíveis objeções à cesariana a pedido (CDMR)
• Potencial aumento da morbidade / mortalidade materna
- Complicações anestésicas
- Infecção
- Lesão corporal
- Dor
- Atraso no retorno à atividade sexual
• Morbidade neonatal de curto prazo
- Morbidade respiratória
- Potencial separação da mãe e do bebê durante o cuidado de tal morbidade
• Prematuridade iatrogênica / parto prematuro
• Potencial efeito na amamentação
- Iniciação diminuída
- Duração diminuída
• Efeito em futuras gravidezes (Placentação anormal; Acreta), Cesárea de repetição difícil
• Uso de recursos
- Tempo de permanência
- Custo
JAMA, May 8, 2013—Vol 309, No. 18
8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Porque nos últimos anos esta questão tem estado em evidência?
A cesariana é utilizada para preservar o bem-estar materno e fetal. Dependendo da gravidade
do sofrimento materno e/ou fetal, foram definidas as indicações absolutas (ex.: placenta prévia
total) e relativas (ex.: falta de progressão do parto) para a cesariana.
A taxa de cesariana está aumentando continuamente no mundo ocidental e cada vez mais
se torna foco do interesse científico. As razões para esse aumento parecem ser
multifatoriais, incluindo mudanças nos perfis de risco das parturientes, mudanças nas
atitudes culturais e sociais e um gerenciamento de risco obstétrico cada vez mais restritivo.
Apesar de seus benefícios em situações de alto risco, a cesariana ainda está ligada à vários
riscos cirúrgicos, como laceração do intestino ou da bexiga, eventos tromboembólicos, maior
risco de distúrbios placentários na gravidez seguinte, além de repercussões para o recém-
nascido como a prematuridade iatrogênica.
9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Cesariana a pedido e ética profissional
A ética é um aspecto essencial da oferta, recomendação a favor,
recomendação contra e realização de cesariana.
Podem existir conflitos de
interesse entre o desejo da
mulher e a visão do profissional
de saúde.
10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Considerações baseadas na BENEFICIÊNCIA
• A cirurgia cesariana tornou-se mais segura ao longo do tempo, com o avanço das
técnicas cirúrgicas, opções anestésicas, disponibilidade de antimicrobianos e
técnicas de banco de sangue.
• O julgamento clínico abrangente baseado em beneficência requer que os benefícios
potenciais do parto cesáreo sejam equilibrados com os benefícios do parto vaginal
planejado e os riscos de parto cesáreo.
F.A. Chervenak, L.B. McCullough / Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynecology 27 (2013) 153–164
Cesariana a pedido e ética profissional
Atualmente, o julgamento clínico
baseado na beneficência favorece o
PARTO VAGINAL.
11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Considerações baseadas em AUTONOMIA
• O respeito pela autonomia continua sendo a justificativa para promover a cesariana a pedido. Respeito pela
autonomia certamente é uma obrigação ética essencial.
• Somente no reducionismo baseado nos direitos maternos se cria uma obrigação absoluta de atender o pedido
materno que não admite exceções. O modelo de responsabilidade profissional rejeita esse princípio. As
obrigações baseadas na autonomia devem ser equilibradas com as obrigações baseadas na beneficência para as
pacientes grávidas e seus bebês.
• Um clínico não deve concluir que todo pedido de cesariana deve ser implementado rotineiramente.
• O respeito à autonomia é implementado pela adesão ao processo de consentimento informado. Espera-se que o
obstetra exerça julgamento clínico profissional baseado na beneficência ao fazer recomendações clínicas e
apresente as alternativas clinicamente razoáveis, bem como a alternativa de não intervenção. A mulher pode
então exercer seus direitos para aceitar ou recusar a intervenção.
Cesariana a pedido e ética profissional
F.A. Chervenak, L.B. McCullough / Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynecology 27 (2013) 153–164
O direito à autonomia não garante a oferta rotineira de cesariana, porque isso não é apoiado no
julgamento clínico baseado em beneficência.
12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
• Ao considerar as obrigações baseadas na beneficência e baseadas na autonomia em
conjunto, não há obrigação ética de oferecer uma cesariana não indicada em um
processo de consentimento informado adequado.
• O efeito de oferecer cesariana a todos os pacientes não promove seus interesses
relacionados à saúde.
• Obstetras devem aderir rigorosamente aos requisitos de integridade profissional,
para evitar que o viés potencial influencie a discussão do clínico com o paciente,
introduzida por ganho econômico ou outras formas de interesse próprio.
• As indicações do relatório NICE para oferecer parto cesáreo planejado não incluem a
oferta rotineira de parto cesáreo e, portanto, refletem essa posição ética.
F.A. Chervenak, L.B. McCullough / Best Practice & Research Clinical Obstetrics and Gynecology 27 (2013) 153–164
BENEFICÊNCIA e AUTONOMIA não podem caminhar separadas
13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
O que está por trás do pedido de cesariana?
O principal objetivo dos serviços de aconselhamento pré-natal é a promoção de uma
experiência positiva de parto, independentemente do modo de parto.
É muito provável, no entanto, que mesmo um pedido para cesariana não seja
suficiente para garantir uma experiência positiva de parto.
Portanto, um pedido materno para parto cesáreo deve primeiro ser interpretado como
um sinal de aumento da vulnerabilidade materna, em vez de uma necessidade que
deve ser satisfeita incondicionalmente.
Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica 94 (2015) 1153–1155
14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
As taxas de cesariana estão aumentando progressivamente em muitas partes do mundo. Uma razão sugerida
é o aumento dos pedidos de mulheres para cesariana na ausência de indicações médicas claras.
• Benefícios relatados: da cesariana planejada incluem maior segurança para o bebê, menos traumatismo
do assoalho pélvico para a mãe, evitar a dor do parto e a conveniência.
• Desvantagens potenciais: a partir de estudos observacionais, incluem risco aumentado de grande
morbidade ou mortalidade para a mãe, sequelas psicológicas adversas e problemas em gestações
subsequentes, incluindo ruptura da cicatriz uterina e um maior risco de morte fetal e neonatal.
Acredita-se que as diferenças na fisiologia neonatal após partos vaginais e cesarianas tenham implicações para
o bebê, com a cesárea aumentando potencialmente o risco de comprometimento da saúde tanto a curto
como a longo prazo.
Cochrane Database Syst Rev. 2012;3(3):CD004660. Published 2012 Mar 14.
Lavender T, Hofmeyr GJ, Neilson JP, Kingdon C, Gyte GM.
Cesariana a termo sem indicação médica (Caesarean section for non-medical reasons at term)
Uma avaliação imparcial de vantagens e desvantagens ajudaria a discutir o que se tornou uma questão
contenciosa na obstetrícia moderna.
15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Objetivos - Avaliar, a partir de ensaios clínicos randomizados, os efeitos sobre a morbidade e mortalidade perinatal e
materna, e sobre a morbidade psicológica materna, de parto cesárea planejado versus parto vaginal planejado em
mulheres sem indicação clínica clara para cesariana.
Métodos de pesquisa - Pesquisados os registos de Ensaios do Cochrane Pregnancy and Childbirth Group (31 de janeiro de
2012) e as listas de referência de estudos relevantes.
Critério de seleção - Todas as comparações de intenção de realizar a cesariana e a intenção de as mulheres darem à luz por
via vaginal; alocação aleatória para grupos de tratamento e controle; ocultação de alocação adequada; mulheres a termo
com fetos solteiros com apresentações cefálicas e sem indicação médica clara para cesariana.
Coleta e análise de dados - Não foram identificados estudos que atendessem aos critérios de inclusão.
Resultados principais - Não houveram ensaios incluídos.
Conclusões dos autores - Não há evidências de ensaios controlados randomizados, sobre os quais basear quaisquer
recomendações práticas sobre cesariana planejada por razões não médicas a termo. Na ausência de dados do estudo, há
uma necessidade urgente de uma revisão sistemática de estudos observacionais e uma síntese de dados qualitativos para
melhor avaliar os efeitos a curto e longo prazo da cesariana e do parto vaginal.
Cesariana a termo sem indicação médica (Caesarean section for non-medical reasons at term)
Cochrane Database Syst Rev. 2012;3(3):CD004660. Published 2012 Mar 14.
Lavender T, Hofmeyr GJ, Neilson JP, Kingdon C, Gyte GM.
16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
• Os riscos potenciais de parto cesáreo mediante solicitação materna incluem maior tempo de internação, maior risco
de problemas respiratórios para o bebê e maiores complicações em gestações subsequentes, incluindo ruptura
uterina, problemas de implantação da placenta e necessidade de histerectomia.
• Potenciais benefícios de curto prazo do parto cesáreo planejado em comparação com um parto vaginal planejado
(incluindo mulheres que dão à luz vaginal e aqueles que necessitam de parto cesariano) incluem uma diminuição do
risco de hemorragia e transfusão, menos complicações cirúrgicas e uma diminuição da incontinência urinária
durante o primeiro ano após o parto.
Dado o equilíbrio de riscos e benefícios, o Comitê de Prática Obstétrica acredita que, na ausência de indicações
maternas ou fetais para o parto cesáreo, um plano para o parto vaginal é seguro e apropriado e deve ser
recomendado aos pacientes.
The American College of Obstetricians and Gynecologists Women’s Health Care Physicians
COMMITTEE OPINION Number 559 • April 2013 (Reaffirmed 2017)
ACOG (The American College of Obstetricians and Gynecologists)
Nos casos em que o parto cesáreo a pedido materno é planejado, o parto não deve ser realizado antes de uma
idade gestacional de 39 semanas. O parto cesáreo a pedido materno não deve ser motivado pela indisponibilidade
do manejo efetivo da dor e não é recomendado para mulheres que desejam várias crianças, uma vez que os riscos
de placenta prévia, placenta acreta e histerectomia gravídica aumentam a cada cesárea.
17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Cesariana a pedido - NICE Guideline
• Quando uma mulher solicita uma cesariana , explore, discuta e registre as razões específicas do pedido.
• Se uma mulher solicitar uma cesariana quando não houver indicação, discuta os riscos e benefícios gerais
da cirurgia em comparação com o parto vaginal e registre que essa discussão ocorreu. Inclua uma discussão
com outros membros da equipe obstétrica (incluindo obstetra, parteira e anestesista), se necessário, para
explorar as razões da solicitação e garantir que a mulher tenha informações precisas.
• Quando uma mulher solicita uma cesariana porque tem ansiedade sobre o parto, ofereça encaminhamento
a um profissional de saúde com experiência no fornecimento de apoio à saúde mental perinatal para ajudá-
la a lidar com sua ansiedade de forma solidária.
• Garantir que o profissional de saúde que presta apoio à saúde mental perinatal tenha acesso ao local de
nascimento planejado durante o período pré-natal para prestar assistência.
• Para as mulheres que solicitam uma cesariana, se após a discussão e oferta de apoio (incluindo apoio de
saúde mental perinatal para mulheres com ansiedade sobre o parto), um parto vaginal ainda não é uma
opção aceitável, ofereça uma cesariana planejada.
https://www.nice.org.uk/guidance/cg132/chapter/1-Guidance
O obstetra que não deseja realizar uma cesariana a pedido deve encaminhar a mulher a um obstetra que irá realizar
o procedimento.
18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Cesariana planejada em comparação com o parto vaginal planejado para
mulheres com uma gravidez, sem complicações e sem cesariana anterior
https://www.nice.org.uk/guidance/cg132/chapter/1-Guidance
Nas Mulheres
REDUZIR O RISCO: dor perineal e abdominal durante o
parto e 3 dias pós parto, lesão na vagina, hemorragia
pós parto precoce, choque obstétrico
AUMENTAR O RISCO: Aumentar a internação
hospitalar, histerectomia causada por hemorragia pós
parto e parada cardíaca
Nos Bebês
AUMENTAR O RISCO:
internação em
Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal
A cesariana planejada pode:
19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Que opções equivalentes poderiam ser oferecidas?
A demanda por uma cesariana está associada a questões sociais, questões do
sistema de saúde ou está associada a tocofobia?
Como superar questões relacionadas à insegurança das mulheres com questões como a
garantia de vagas no momento do trabalho de parto ou o medo de sofrer violência
institucional que muitas vezes faz parte das histórias que circulam entre as gestantes que
utilizam os serviços públicos?
Como garantir apoio continuado e métodos farmacológicos ou não
farmacológicos na assistência ao trabalho de parto?
20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
O que já temos em termos de politicas publicas que, se implementadas, podem
ajudar as mulheres a superar algumas destas questões ?
Acompanhamento do pré-natal – A gestante tem direito à acompanhamento especializado durante a gravidez,
assegurado pela Lei n. 9.263, de 1996, que determina que as instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS) têm
obrigação de garantir , em toda a sua rede de serviços, programa de atenção integral à saúde, em todos os seus
ciclos vitais, que inclua, como atividades básicas, a assistência à concepção e contracepção, o atendimento pré-
natal e a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato. Conforme orientação do Ministério da Saúde e da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o parto normal é o mais aconselhado e seguro, devendo ser
disponibilizados todos os recursos para que ele aconteça.
A Lei n. 11.634, de 2007, determinando toda a gestação assistida pelo SUS tem o direito ao conhecimento e à
vinculação anterior à maternidade na qual a sua partícula e à maternidade na qual é aplicável nos casos de
intercorrência pré-natal.
21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
O que já temos em termos de politicas publicas que, se implementadas, podem
ajudar as mulheres a superar algumas destas questões ?
Portaria n. 569, de 1º de junho de 2000, do Ministério da Saúde, que instituiu o Programa de Humanização no
Pré-natal e Nascimento, no âmbito do SUS. A norma traz diversas determinações em relação aos direitos da
gestante, como por exemplo o direito ao acesso à atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação,
parto e puerpério, a realização de no mínimo seis consultas de acompanhamento pré-natal, sendo,
preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro trimestre da gestação. A
portaria determina também que receber com dignidade a mulher e o recém-nascido é uma obrigação das
unidades.
Lei do Acompanhante - A Lei n. 11.108, de 2005, garante que o parturiente tem o direito de indicar um
acompanhante em todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Essa lei foi regulamentada
pela Portaria n. 2.418, de 2 de dezembro de 2005, do Ministério da Saúde. Assim como qualquer situação de
urgência, nenhum hospital, maternidade ou casa de parto pode recusar um atendimento de parto.
22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
O que já temos em termos de politicas publicas que, se implementadas, podem
ajudar as mulheres a superar algumas destas questões ?
Lei n. 1459, de 24 de Junho de 2011 que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Rede Cegonha,
que consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à
atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e
ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. Dentre as diretrizes da Rede Cegonha, podemos citar a
garantia das Boas Práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento.
23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Apesar de seus benefícios em situações de alto risco, a
cesariana ainda está ligada à vários riscos cirúrgicos, como
laceração do intestino ou da bexiga, eventos tromboembólicos,
maior risco de distúrbios placentários na gravidez seguinte,
além de repercussões para o recém-nascido como a
prematuridade iatrogênica.
24. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES
Referências
• This Week in JAMA. JAMA. 2013;309(18):1857. doi:10.1001/jama.2013.4905
• Frank A. Chervenak, Laurence B. McCullough, The professional responsibility model of obstetric ethics and
caesarean delivery, Best Practice & Research Clinical Obstetrics & Gynaecology, Volume 27, Issue 2, 2013,
Pages 153-164,ISSN 1521-6934, https://doi.org/10.1016/j.bpobgyn.2012.09.001.
• Dweik D, Sluijs AM. What is underneath the cesarean request? Acta Obstet Gynecol Scand. 2015
Nov;94(11):1153-5. doi: 10.1111/aogs.12692. Epub 2015 Jul 18. PubMed PMID: 26073197.
• Lavender T, Hofmeyr GJ, Neilson JP, Kingdon C, Gyte GM. Caesarean section for non-medical reasons at term.
Cochrane Database Syst Rev. 2012 Mar 14;(3):CD004660. doi: 10.1002/14651858.CD004660.pub3. Review.
PubMed PMID: 22419296; PubMed Central PMCID: PMC4171389.
• The American College of Obstetricians and Gynecologists – ACOG – WOMEN’S HEALTH CARE PHYSICIANS
COMMITTEE OPINION Number 559. April 2013 (Reaffirmed 2017).
• National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Clinical guideline. Caesarean section. 2011.National
Institute for Health and Care Excellence (NICE). Clinical guideline. Caesarean section. Cesariana planejada em
comparação com o parto vaginal planejado para mulheres com uma gravidez sem complicações e sem
cesariana anterior. 2011.
25. ATENÇÃO ÀS
MULHERES
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 11 de janeiro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
CESARIANA A PEDIDO:
DESENVOLVENDO OFERTA DE OPÇÕES EQUIVALENTES