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INTRODUÇÃO

                    FILÓSOFOS DA ANTIGUIDADE – QUEM INTRODUZUI A IDÉIA DE ÁTOMO?

Por volta de 2.450 anos atrás ( 450 anos a. C. ), o Homem já começava a tentar explicar a constituição da
matéria. Essa tentativa era realizada pelos filósofos da Antigüidade, que usavam apenas o pensamento
filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos experimentais para tentar explicá-
los.Leucipo afirmou, por volta de 450 a.C., que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores,
até chegar-se a um limite.Demócrito viveu por volta de 470 a. C. a 380 a. C. e era discípulo de Leucipo.
Utilizando-se também do pensamento filosófico, defendeu a idéia do mestre, a idéia de que a matéria era
descontínua, ou seja, a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis. Ele afirmava então que, a
menor partícula que compunha qualquer tipo de matéria era indivisível. A essa menor partícula, Demócrito
denominou átomo ( a palavra átomo significa, em grego, indivisível ). Demócrito postulou que qualquer
matéria é resultado da combinação de átomos de quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Segundo
Demócrito: "as únicas coisas que existem são os átomos e os espaços entre eles, tudo o mais é mera
opinião". Um dos filósofos que rejeitou o modelo de Demócrito foi Aristóteles, um dos maiores pensadores
filosóficos de todos os tempos. Aristóteles afirmava que a matéria era contínua, ou seja, a matéria vista
como um "todo inteiro", não sendo constituída por partículas indivisíveis. No século 17, experiências
demonstraram que o comportamento das substâncias era inconsistente com a idéia de matéria contínua e o
modelo de Aristóteles desmoronou. No final do século 18, Lavoisier e Proust iniciaram experiências
relacionando entre si as massas das substâncias participantes das reações químicas. Surgiram então as leis
ponderais das reações químicas( leis formuladas por Lavoisier, Proust, Dalton e Richter ). Para explicar
essas leis, em 1.808, Dalton propôs a sua teoria e o seu modelo atômico: o átomo é uma minúscula partícula
( esfera ) maciça, indestrutível, impenetrável e indivisível. Para ele todos os átomos de um mesmo elemento
químico são idênticos, mas esses são diferentes dos átomos dos outros elementos químicos. Seu modelo
atômico também é conhecido como modelo da bola de bilhar.A grande diferença entre o modelo atômico
de Dalton e o dos filósofos da Antigüidade ( Leucipo e Demócrito ) é que o modelo de Dalton foi criado com
base em resultados experimentais, sendo portanto, um modelo científico. Ao contrário, o modelo dos
filósofos da Antigüidade era fundamentado unicamente em pensamento filosófico, sem nenhuma base
experimental.



                                        ELÉTRONS E NEUTRONS

Todos os átomos são constituídos por umnúcleo central, e este é formado por dois tipos diferentes de
partícula: os prótons(p) e os neutrons (n). A eletrosfera, também conhecida por coroa, é constituída pelas
partículas que circundam o núcleo. Essas partículas recebem o nome de elétrons (e) e são menores que os
prótons e os nêutrons. Os elétrons giram em torno do núcleo do átomo e possuem carga elétrica negativa.
Sua carga é contrabalançada pela carga dos prótons, de modo que, em condições normais o átomo é neutro.
Desta forma, o número de elétrons é igual ao de prótons num átomo neutro. Este número depende do átomo,
sendo diferente para cada elemento. Os elétrons podem movimentar-se através de determinados meios,
sendo por isso, responsáveis pelo que se denomina corrente elétrica. Assim, nos metais, por exemplo, uma
corrente consiste no movimento ordenado de elétrons. A massa do elétron é muito menor do que a dos
prótons e nêutrons.Eletrosfera é a região externa do átomo.
ELETROSFERA

O conceito de eletrosfera, ou “esfera de elétrons”, surgiu com o neozelandês Ernest Rutherford, em 1911, ao refletir
sobre o fenômeno da radioatividade e, em uma de suas experiências, buscar uma explicação para o desvio de apenas
algumas partículas alfa, positivas, e a passagem praticamente livre das outras ao atravessarem uma fina lamina de
ouro. Aceito até então o modelo de Thomson, ou modelo de passas, Rutherford viu-se obrigado a justificar os
átomos não mais como justapostos como Dalton pensara anteriormente e tampouco constituído de partículas
negativas dispersas numa esfera positiva como Thomson propôs, mas como pequenos e densos núcleos positivos
dispersos em espaços vazios, nos quais partículas muito menores e negativas (contrabalançando a carga positiva do
núcleo), que foram denominadas elétrons, giravam em órbitas circulares em torno de cada um deles, semelhante ao
sistema solar, formando a chamada eletrosfera.Eletrosfera é a região externa do átomo onde se localizam os
elétrons. Ela é dividida em sete camadas que recebem as letras K, L, M, N, O, P e Q de acordo com a
distância que há entre ela e o núcleo, sendo a K a mais próxima e menos energética e a Q a mais afastada e
mais energética. Em 1913, o físicodinarmaquêsNiels Bohr, baseando-se em trabalhos anteriores, propôs que
os elétrons giravam ao redor do núcleo em camadas eletrônicas ou níveis de energia. Também afirmou que
estes não ganham nem perdem energia ao movimentar-se em sua camada. Porém, os elétrons podem ganhar
energia e saltar para uma camada mais externa, passando os seus respectivos átomos a serem classificados
como em estado excitado. Quando os elétrons voltam para sua camada original, liberam a energia adquirida
anteriormente na forma de fótons, que liberam energia luminosa.




                                                   RESUMÃO




                            A Evolução dos Modelos Atômicos
                                                    (Resumo)

                                            Leucipo (450 a. C.)
                                               (pensamento filosófico)
Leucipo viveu por volta de 450 a. C. (à 2.450 de anos atrás) e dizia que a matéria podia ser dividida em
partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite.

                                               Demócrito
                                              (pensamento filosófico)

Demócrito, discípulo de Leucipo, viveu por volta de 470 a 380 a. C. e afirmava que a matéria era
descontínua, isto é, a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis, as quais foram
denominadas de átomo (que em grego significa "indivisível"). Demócrito postulou que todos os tipos de
matéria era formada a partir da combinação de átomos de 4 elementos: água, ar , terra e fogo. O modelo da
matéria descontínua foi rejeitada por um dos grandes filósofos da época,Aristóteles, o qual afirmava que a
matéria era contínua, isto é, a matéria vista como um "todo inteiro" (contrastando com a idéia de que a
matéria era constituída por minúsculas partículas indivisíveis).

                                              Dalton (1.808)
                                             (métodos experimentais)

O químico inglês John Dalton, que viveu entre 1.766 a 1.825, afirmava que o átomo era a partícula
elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton apresentou seu modelo atômico: o
átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os
átomos de um mesmo elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um equívoco
pelo fato da existência dos isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento químico que possuem entre
si massas diferentes. Seu modelo atômico também é conhecido como "modelo da bola de bilhar".




                                 Modelo Atômico de Dalton: "bola de bilhar".
                            O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível.


                                            Thomson (1.897)
                                             (métodos experimentais)

Pesquisando os raios catódicos, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os mesmos podiam ser
interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa, as quais foram
chamadas de elétrons. Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thomson conseguiu determinar a relação
entre a carga e a massa do elétron. Ele conclui que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de
todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás que
fosse colocado na Ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas elétricas em campos
elétricos e magnéticos). Com base em suas conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo
indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas":
Modelo de Thomsom: "pudim com passas".

      O pudim é toda a esfera positiva (em azul) e as passas são os elétrons (em amarelo), de carga negativa.


                                           Rutherford (1911)
                                              (métodos experimentais)

O modelo atômico de Rutherford é baseado nos resultados da experiência que Rutherford e seus
colaboradores realizaram: bombardeamento de uma lâmina muito fina (delgada) de ouro (Au) com partículas
alfa (que eram positivas).




Rutherford e seus colaboradores verificaram que, para aproximadamente cada 10.000 partículas alfa que
incidiam na lâmina de ouro, apenas uma (1) era desviada ou refletida. Com isso, concluíram que o raio do
átomo era 10.000 vezes maior que o raio do núcleo. Comparando, se o núcleo de um átomo tivesse o
tamanho de uma azeitona, o átomo teria o tamanho do estádio do Morumbi. Surgiu então em 1.911, o
modelo do átomo nucleado, conhecido como o modelo planetário do átomo: o átomo é constituído por um
núcleo central positivo, muito pequeno em relação ao tamanho total do átomo porém com grande massa e ao
seu redor, localizam-se os elétrons com carga negativa (compondo a "enorme" eletrosfera) e com pequena
massa, que neutraliza o átomo.




                        Modelo atômico de Rutherford: modelo planetário do átomo.
 O átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga positiva, no qual se concentra
 praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva.


                                                Bohr (1.913)
                                              (métodos experimentais)
O físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu "solucionar" os equívocos cometidos por Rutherford baseando-
se na seguinte idéia:

                                           · um elétron num átomo adquire apenas certas energias, e cada
                                           energia é representada por uma órbita definida, particular. Se o
                                           elétron recebe energia ele pula para uma outra órbita mais
                                           afastada do núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de energia
                                           por irradiação, e sendo assim, o elétron cai para uma órbita mais
                                           próxima do núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas
                                           órbitas definidas, específicas, pois essa não seria uma órbita
estável ( órbita não específica ).
Conclui-se então que: quanto maior a energia do elétron, mais afastado ele está do núcleo.
Em outras palavras: um elétron só pode estar em movimento ao redor do núcleo se estiver em órbitas
específicas, definidas, e não se encontra em movimento ao redor do núcleo em quaisquer órbitas.

As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do átomo ( camadas K L M N ... ).




                                           Sommerfeld(1.916)
                                                   (postulou)

Após o modelo de Bohr postular a existência de órbitas circulares específicas, definidas, em 1.916
Sommerfeld postulou a existência de órbitas não só circulares, mas elípticas também. Para Sommerfeld, num
nível de energia n, havia uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas de diferentes excentricidades.
Por exemplo, no nivel de energia n = 4 (camada N), havia uma órbita circular e três órbitas elípticas. Cada
uma das órbitas elípticas constitui um subnível, cada um com sua energia.

                                   Qualquer dúvida, sugestão ou crítica:
                                       gustavomosca@bol.com.br
                                             Gustavo Mosquetti da Silva

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Trabalho de quimica

  • 1. INTRODUÇÃO FILÓSOFOS DA ANTIGUIDADE – QUEM INTRODUZUI A IDÉIA DE ÁTOMO? Por volta de 2.450 anos atrás ( 450 anos a. C. ), o Homem já começava a tentar explicar a constituição da matéria. Essa tentativa era realizada pelos filósofos da Antigüidade, que usavam apenas o pensamento filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos experimentais para tentar explicá- los.Leucipo afirmou, por volta de 450 a.C., que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite.Demócrito viveu por volta de 470 a. C. a 380 a. C. e era discípulo de Leucipo. Utilizando-se também do pensamento filosófico, defendeu a idéia do mestre, a idéia de que a matéria era descontínua, ou seja, a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis. Ele afirmava então que, a menor partícula que compunha qualquer tipo de matéria era indivisível. A essa menor partícula, Demócrito denominou átomo ( a palavra átomo significa, em grego, indivisível ). Demócrito postulou que qualquer matéria é resultado da combinação de átomos de quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Segundo Demócrito: "as únicas coisas que existem são os átomos e os espaços entre eles, tudo o mais é mera opinião". Um dos filósofos que rejeitou o modelo de Demócrito foi Aristóteles, um dos maiores pensadores filosóficos de todos os tempos. Aristóteles afirmava que a matéria era contínua, ou seja, a matéria vista como um "todo inteiro", não sendo constituída por partículas indivisíveis. No século 17, experiências demonstraram que o comportamento das substâncias era inconsistente com a idéia de matéria contínua e o modelo de Aristóteles desmoronou. No final do século 18, Lavoisier e Proust iniciaram experiências relacionando entre si as massas das substâncias participantes das reações químicas. Surgiram então as leis ponderais das reações químicas( leis formuladas por Lavoisier, Proust, Dalton e Richter ). Para explicar essas leis, em 1.808, Dalton propôs a sua teoria e o seu modelo atômico: o átomo é uma minúscula partícula ( esfera ) maciça, indestrutível, impenetrável e indivisível. Para ele todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos, mas esses são diferentes dos átomos dos outros elementos químicos. Seu modelo atômico também é conhecido como modelo da bola de bilhar.A grande diferença entre o modelo atômico de Dalton e o dos filósofos da Antigüidade ( Leucipo e Demócrito ) é que o modelo de Dalton foi criado com base em resultados experimentais, sendo portanto, um modelo científico. Ao contrário, o modelo dos filósofos da Antigüidade era fundamentado unicamente em pensamento filosófico, sem nenhuma base experimental. ELÉTRONS E NEUTRONS Todos os átomos são constituídos por umnúcleo central, e este é formado por dois tipos diferentes de partícula: os prótons(p) e os neutrons (n). A eletrosfera, também conhecida por coroa, é constituída pelas partículas que circundam o núcleo. Essas partículas recebem o nome de elétrons (e) e são menores que os prótons e os nêutrons. Os elétrons giram em torno do núcleo do átomo e possuem carga elétrica negativa. Sua carga é contrabalançada pela carga dos prótons, de modo que, em condições normais o átomo é neutro. Desta forma, o número de elétrons é igual ao de prótons num átomo neutro. Este número depende do átomo, sendo diferente para cada elemento. Os elétrons podem movimentar-se através de determinados meios, sendo por isso, responsáveis pelo que se denomina corrente elétrica. Assim, nos metais, por exemplo, uma corrente consiste no movimento ordenado de elétrons. A massa do elétron é muito menor do que a dos prótons e nêutrons.Eletrosfera é a região externa do átomo.
  • 2. ELETROSFERA O conceito de eletrosfera, ou “esfera de elétrons”, surgiu com o neozelandês Ernest Rutherford, em 1911, ao refletir sobre o fenômeno da radioatividade e, em uma de suas experiências, buscar uma explicação para o desvio de apenas algumas partículas alfa, positivas, e a passagem praticamente livre das outras ao atravessarem uma fina lamina de ouro. Aceito até então o modelo de Thomson, ou modelo de passas, Rutherford viu-se obrigado a justificar os átomos não mais como justapostos como Dalton pensara anteriormente e tampouco constituído de partículas negativas dispersas numa esfera positiva como Thomson propôs, mas como pequenos e densos núcleos positivos dispersos em espaços vazios, nos quais partículas muito menores e negativas (contrabalançando a carga positiva do núcleo), que foram denominadas elétrons, giravam em órbitas circulares em torno de cada um deles, semelhante ao sistema solar, formando a chamada eletrosfera.Eletrosfera é a região externa do átomo onde se localizam os elétrons. Ela é dividida em sete camadas que recebem as letras K, L, M, N, O, P e Q de acordo com a distância que há entre ela e o núcleo, sendo a K a mais próxima e menos energética e a Q a mais afastada e mais energética. Em 1913, o físicodinarmaquêsNiels Bohr, baseando-se em trabalhos anteriores, propôs que os elétrons giravam ao redor do núcleo em camadas eletrônicas ou níveis de energia. Também afirmou que estes não ganham nem perdem energia ao movimentar-se em sua camada. Porém, os elétrons podem ganhar energia e saltar para uma camada mais externa, passando os seus respectivos átomos a serem classificados como em estado excitado. Quando os elétrons voltam para sua camada original, liberam a energia adquirida anteriormente na forma de fótons, que liberam energia luminosa. RESUMÃO A Evolução dos Modelos Atômicos (Resumo) Leucipo (450 a. C.) (pensamento filosófico)
  • 3. Leucipo viveu por volta de 450 a. C. (à 2.450 de anos atrás) e dizia que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite. Demócrito (pensamento filosófico) Demócrito, discípulo de Leucipo, viveu por volta de 470 a 380 a. C. e afirmava que a matéria era descontínua, isto é, a matéria era formada por minúsculas partículas indivisíveis, as quais foram denominadas de átomo (que em grego significa "indivisível"). Demócrito postulou que todos os tipos de matéria era formada a partir da combinação de átomos de 4 elementos: água, ar , terra e fogo. O modelo da matéria descontínua foi rejeitada por um dos grandes filósofos da época,Aristóteles, o qual afirmava que a matéria era contínua, isto é, a matéria vista como um "todo inteiro" (contrastando com a idéia de que a matéria era constituída por minúsculas partículas indivisíveis). Dalton (1.808) (métodos experimentais) O químico inglês John Dalton, que viveu entre 1.766 a 1.825, afirmava que o átomo era a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton apresentou seu modelo atômico: o átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os átomos de um mesmo elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um equívoco pelo fato da existência dos isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento químico que possuem entre si massas diferentes. Seu modelo atômico também é conhecido como "modelo da bola de bilhar". Modelo Atômico de Dalton: "bola de bilhar". O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível. Thomson (1.897) (métodos experimentais) Pesquisando os raios catódicos, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa, as quais foram chamadas de elétrons. Utilizando campos magnéticos e elétricos, Thomson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa do elétron. Ele conclui que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no qual se faz descargas elétricas em campos elétricos e magnéticos). Com base em suas conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas":
  • 4. Modelo de Thomsom: "pudim com passas". O pudim é toda a esfera positiva (em azul) e as passas são os elétrons (em amarelo), de carga negativa. Rutherford (1911) (métodos experimentais) O modelo atômico de Rutherford é baseado nos resultados da experiência que Rutherford e seus colaboradores realizaram: bombardeamento de uma lâmina muito fina (delgada) de ouro (Au) com partículas alfa (que eram positivas). Rutherford e seus colaboradores verificaram que, para aproximadamente cada 10.000 partículas alfa que incidiam na lâmina de ouro, apenas uma (1) era desviada ou refletida. Com isso, concluíram que o raio do átomo era 10.000 vezes maior que o raio do núcleo. Comparando, se o núcleo de um átomo tivesse o tamanho de uma azeitona, o átomo teria o tamanho do estádio do Morumbi. Surgiu então em 1.911, o modelo do átomo nucleado, conhecido como o modelo planetário do átomo: o átomo é constituído por um núcleo central positivo, muito pequeno em relação ao tamanho total do átomo porém com grande massa e ao seu redor, localizam-se os elétrons com carga negativa (compondo a "enorme" eletrosfera) e com pequena massa, que neutraliza o átomo. Modelo atômico de Rutherford: modelo planetário do átomo. O átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga positiva, no qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva. Bohr (1.913) (métodos experimentais)
  • 5. O físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu "solucionar" os equívocos cometidos por Rutherford baseando- se na seguinte idéia: · um elétron num átomo adquire apenas certas energias, e cada energia é representada por uma órbita definida, particular. Se o elétron recebe energia ele pula para uma outra órbita mais afastada do núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de energia por irradiação, e sendo assim, o elétron cai para uma órbita mais próxima do núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas órbitas definidas, específicas, pois essa não seria uma órbita estável ( órbita não específica ). Conclui-se então que: quanto maior a energia do elétron, mais afastado ele está do núcleo. Em outras palavras: um elétron só pode estar em movimento ao redor do núcleo se estiver em órbitas específicas, definidas, e não se encontra em movimento ao redor do núcleo em quaisquer órbitas. As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do átomo ( camadas K L M N ... ). Sommerfeld(1.916) (postulou) Após o modelo de Bohr postular a existência de órbitas circulares específicas, definidas, em 1.916 Sommerfeld postulou a existência de órbitas não só circulares, mas elípticas também. Para Sommerfeld, num nível de energia n, havia uma órbita circular e (n-1) órbitas elípticas de diferentes excentricidades. Por exemplo, no nivel de energia n = 4 (camada N), havia uma órbita circular e três órbitas elípticas. Cada uma das órbitas elípticas constitui um subnível, cada um com sua energia. Qualquer dúvida, sugestão ou crítica: gustavomosca@bol.com.br Gustavo Mosquetti da Silva