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Termologia


 Quando dois corpos com temperaturas diferentes
 entram em contato um com o outro eles trocam
 temperatura ou calor?
 Definindo calor e temperatura

  - calor é, portanto, energia térmica em trânsito;
                                          trânsito

  - a energia térmica transita da região de maior temperatura
(maior agitação) para a região de menor temperatura
       (menor agitação) naturalmente ;

  - quando dois ou mais corpos estão à mesma temperatura, o
                                                   temperatura
somatório do trânsito local de calor é zero. Isso é ententido,
macroscopicamente, como equilíbrio térmico.

  - temperatura mede o nível de agitação térmica e indica
       o sentido do fluxo natural de calor.
 Formas de transmissão de calor
 Entendendo a brisa
 Resumindo
  Calor:

        Energia térmica que transita da região de maior
        temperatura para região de menor temperatura
        naturalmente.

  Temperatura:

      Determina o grau de agitação de um sistema e indica o
      sentido do fluxo de calor.

   Formas de transmissão de calor:

       convecção: gases e líquidos
       condução: sólidos
       radiação ou irradiação: espaço (ondas eletromagnéticas)
Vamos medir a temperatura dos corpos


 De forma qualitativa, podemos descrever a
temperatura de um objeto como aquela que
determina a sensação de quanto ele está
quente ou frio quando entramos em contato
com ele.

 No entanto, em alguns casos, é preciso
quantificar a temperatura, para isso foram
criados os termoscópios ou termômetros.
Termômetros

 Um termômetro é um instrumento que
mede quantitativamente a temperatura de
um sistema. A maneira mais fácil de se
fazer isso é achar uma substância que
possua uma propriedade que se
modifica de modo regular com a
temperatura.
 Escalas termométricas


      Escala Celsius
      No século XVIII, o físico e astrônomo sueco Anders
      Celsius(1701-1744) sugeriu que a temperatura de fusão
      do gelo, ao nível do mar, recebesse o valor arbitrário de 0
      grau (hoje 0o C), e que a temperatura de ebulição da
      água, também ao nível do mar, fosse fixada em 100 graus
      (100o C, valor igualmente arbitrário).
 Escalas termométricas


         Escala Fahrenheit
         Em 1713 Gabriel Fahrenheit (1686-1736), um
         um operário de uma fábrica de vidro, constrói
         um termômetro a álcool, que logo depois é
         substituido por um de mercúrio; ele usa como
         pontos fixos as temperaturas de uma mistura de
         cloreto de amônia com neve e do corpo
         humano, dividindo o espaço entre elas em 96
         partes. Em 1724, passa a trabalhar com o ponto
         de ebulição da água, a 212°F, como ponto fixo
         superior, e com o ponto de fusão do gelo a
         32°F; a escolha destes pontos define a escala
         conhecida hoje como Fahrenheit.
 Escalas termométricas


            Escala Kelvin
            Sabe-se que não há, teoricamente, um limite superior
            para a temperatura que um corpo pode alcançar.
            Observa-se, entretanto, que existe um limite inferior.
            Os cientistas verificaram que é impossível reduzir a
            temperatura de qualquer substância a um valor
            inferior a -273º C (o zero absoluto).O físico inglês
            lorde Kelvin( 1824-1907) propôs uma escala
            termométrica, que leva o seu nome. Tal escala tem
            origem no zero absoluto, usando como unidade de
            variação o grau Celsius. Na escala Kelvin, a
            temperatura de fusão do gelo corresponde a 273 K e
            a de ebulição da água, a 373 K.
 Trocando de escalas termométricas (pontos fixos)
 Trocando de escalas termométricas (variações)
1) U.E. Londrina-PR Quando Fahrenheit definiu a escala termométrica
que hoje leva o seu nome, o primeiro ponto fixo definido por ele, o 0ºF,
correspondia à temperatura obtida ao se misturar uma porção de cloreto de
amônia com três porções de neve, à pressão de 1 atm. Qual é esta
temperatura na escala Celsius?
a) 32ºC     b) –273ºC     c) 37,7ºC     d) 212ºC      e) –17,7ºC
2) UFR-RJ Um corpo de massa m tem temperatura t0. Este corpo é
aquecido até atingir uma temperatura t. Verifica-se, então, que a
variação de temperatura Dt = t – t0 = 15ºC. Neste caso, determine
quanto corresponde esta variação de temperatura, nas escalas:
a) Kelvin        b) Farrenheit




                       a)




     b)
3)(UNIMEP-SP) Mergulharam-se dois termômetros na água
no estado liquido a 1 atm: um graduado na escala Celsius e
o outro na escala Fahrenheit. Espera-se o equilíbrio térmico
e nota-se que a diferença entre as leituras nos dois
termômetros é igual a 92. A partir dessas informações,
determine a temperatura da água em Celsius

Tf – Tc = 92
1,8Tc = Tf – 32
1,8Tc = 92 + Tc – 32
0,8 Tc = 60
Tc = 75 °C
4) O gráfico a seguir apresenta a relação entre a temperatura
na escala Celsius e a temperatura numa escala termométrica
arbitrária X. Calcule a temperatura de ebulição da água
(100° C – 1atm) na escala X.

                                X = a.C + b (função do
                                primeiro grau)
                                30 = ((80-30)/(70-20)).20 + b
                                30 = (50/50).20 + b
                                30 – 20 = b
                                b = 10 °X

                                X = 1.C + 10
                                X = 1.100 + 10
                                X = 110 °X
Dilatação térmica.

     Linear




       ∆ L = L - Lo= Lo.α .∆ T
Dilatação térmica.

      Superficial




∆ A=A-Ao=Ao.β .∆ T   β = 2α
Dilatação térmica.

        Volumétrica



                                            V
         Vo                     Vo
temperatura inicial (To)   temperatura final (T)



∆ V=V-Vo=Vo.γ .∆ T                        γ = 3α
Calorimetria

  Calor sensível
   Calor latente
Capacidade térmica
  Trocas de calor
CALOR SENSÍVEL


Em 1747 o físico russo George Wilhelm Richmann (1711-1753)
Já havia observado que quantidades distintas de uma
mesma substância, num mesmo estado físico, precisam de
quantidades de calor diferentes para uma mesma elevação de
temperatura.

Em 1772, o físico alemão Johann Carl Wilcke (1732-1796)
observou que quantidades iguais de substâncias
distintas necessitavam de quantidades de calor diferentes
para uma mesma elevação de temperatura, levando assim ao
conceito que o químico sueco Johan Gadolin, em 1784,
denominou de calor específico.
 Quantidade de Calor sensível

      A quantidade de calor recebida ou cedida
      por um corpo, ao sofrer variação de
      temperatura sem que haja mudança de
      estado físico, é denominada calor sensível.


Q = m.c.∆θ
Q = quantidade de calor (cal)
m = massa (g)
c = calor específico (cal/g°C)
∆θ= variação da temperatura (°C ou K)
∆θ = tF – tI
Em 1754 o meteorologista suiço Jean
Andre Deluc (1727-1817) descobriu que a
temperatura do gelo durante a fusão não
muda.
Pegando carona na descoberta de Deluc, o
cientista britânico Joseph Black (1728-1799),
em 1761 estabelece o conceito de calor latente,
como sendo a quantidade de calor necessária a
um corpo para provocar uma mudança no seu
estado de agregação, neste caso, fundir o gelo.
 Quantidade de Calor latente

Quando uma substância está
mudando de estado, ela absorve
ou perde calor sem que sua
temperatura varie. A quantidade
de calor absorvida ou perdida é
chamada calor latente e serve
para rearranjar as partículas da
substância.

 Q = m.L
 Q = quantidade de calor
 m = massa
 L = calor latente da substância
Diagrama de mudança de estado
Temperatura (t)

                                                            Q = m.cv . ∆θ


                                               Q = m.Lv
                                 Q = m.c. ∆θ
                     Q = m.Ls




                                                          qde calor (Q)


                  Q = m.cs. ∆θ
 Resumindo
     Quantidade de calor sensível
     A quantidade de calor recebida ou cedida por um
     corpo, ao sofrer variação de temperatura sem que
     haja mudança de estado físico, é denominada calor
     sensível.
                       Q = m.c.∆θ
       Quantidade de Calor latente
      Quando uma substância está mudando de estado, ela
      absorve ou perde calor sem que sua temperatura
      varie. A quantidade de calor absorvida ou perdida é
      chamada calor latente e serve para rearranjar as
      partículas da substância.
                         Q = m.L
 Entendendo a unidade de medida de calor


          Inicialmente pensava-se que o calor fosse uma
          espécie de fluído (Teoria do Calórico) contido nos
          corpos, tal que um corpo quente teria maior
          quantidade de calor que outro frio. Esta teoria está
          totalmente errada, só sobrevivendo o termo caloria.
          Foi o Conde de Rumford (1753 - 1814), físico norte
          americano/inglês um dos primeiros a contestar esta
          teoria pela observação do intenso calor gerado na
          perfuração dos blocos de ferro fundido para a
          fabricação de canhões: se o calor fosse um fluído de
          onde viria aquele calor tão intenso se inicialmente a
          broca e o bloco de ferro estavam à mesma
          temperatura?
Mais tarde, foi J. P. Joule (1818 - 1889)
quem estabeleceu que o calor é
definitivamente uma forma de energia
(equivalente mecânico do calor => 1cal =
4,1868J). Assim, o que existe e é medido
são as quantidades de calor trocados
entre os corpos, sendo errado falar em
conteúdo de calor ou dizer que um corpo
tem mais calor que outro
 O experimento de Joule
                     Unidades de quantidade calor (Q):
                           CALORIA (cal): É a
                           quantidade de calor que
                           deve ser retirada de um
                           corpo ou fornecida a ele
                           para que 1g de sua massa
                           varie sua temperatura em
                           1oC, na pressão de 1atm e
                           sem ocorrer transformação
                           de estado.

                              Nota: 1 cal ≈ 4,2 J
 Calor específico de algumas substâncias (cal/goC)

    Água (liq)      1,000

   Alcool Etílico   0,580

       Gelo         0,550
                            Q = m.c.∆θ
     Alumínio       0,217
                            Q = Qde de calor (cal)
  Vidro Comum       0,199   m = massa (g)
       Ferro        0,114   ∆θ = variação de temperatura(oC)
                            c = calor específico (cal/goC)
      Cobre         0,092

       Prata        0,056

     Mercúrio       0,033

     Chumbo         0,030
 Calor latente de algumas substâncias (cal/g)
Substância   TFUSÃO(oC)   LF(cal/g)   TV(oC)   LV(cal/g)

Mercúrio     -39          2,8         357      65
Alcool
Etílico      -115         25          78       205
Chumbo       327          5,8         1750     208         Q = m.L
Alumínio                                                   Q = Qde de calor (cal)
             657          95          1750     208
                                                           m = massa (g)
Prata        961          22          2058     -           L = calor latente (cal/g)
Enxôfre      119          13,2        420      62
Oxigênio     -219         3,30        -183     51
Nitrogênio
             210          6,09        -196     48
Água         0            79,7        100      539,6
Cobre        1083         32          1187     1211
 Nota 1

   Capacidade Térmica ( C )
       A capacidade térmica é uma característica
       do corpo e não depende só da substância
       ou material, mas também de seu formato,
       tamanho, cor, massa, tensões internas.
       Praticamente representa a capacidade do
       corpo em absorver ou ceder calor para
       dada variação de temperatura sem
       considerar a sua massa.

                C = m.c = Q / ∆T (cal /oC)
 Nota 2
      Num sistema isolado, com dois ou mais
    corpos, a quantidade total de calor trocada
    entre os corpos é igual a zero, ou seja, o calor
    que um corpo perde (qde negativa) o outro
    recebe (qde positiva).
              T (OC)
                        A
     T. eq.
                        B2      B3
                                          Q (cal)
               B1

                       Qa + Qb1 + Qb2 + Qb3 = 0
Diagrama de fases
  Dilatam na fusão   Contraem na fusão
Curvas:
1 – Fusão    (sólido + Líquido)



2 – Vaporização (Líquido + Vapor)

3 – Sublimação (Sólido + Vapor)
Comportamento anômalo da água
Quando a temperatura de certa quantidade de água aumenta a partir de 0 ºC,
ocorre dois efeitos que se opõem quanto à sua manifestação macroscópica:

                                       A maior agitação térmica molecular
                                        produz um aumento na distância média
                                        entre as moléculas, o que se traduz por
                                        um aumento de volume (dilatação);

                                        As pontes de hidrogênio se rompem e,
                                         devido a esse rompimento, na nova
                                         situação de equilíbrio as moléculas se
                                         aproximam uma das outras, o que se
                                         traduz por uma diminuição de volume
                                         (contração).


                                   Conclusão
De 0 ºC a 4 ºC, predomina o segundo efeito (rompimento das pontes de
hidrogênio), acarretando contração da água. No aquecimento acima de 4 ºC, o
efeito predominante passa a ser o primeiro (aumento da distância) e , por isso,
ocorre dilatação.
Velocidade de evaporação (v)




A – Área da superfície livre (m2)
F – Pressão máxima de vapor (N/m2)
f – Pressão parcial de vapor (N/m2)
p – Pressão externa (N/m2)
K – constante característica do líquido (kg/s.m²)
1) Um corpo de massa 50 gramas recebe 300 calorias e
sua temperatura sobe de 10o C até 30o C. Determine o
calor específico da substância que o constitui.



 ∆θ = 30 – 10 = 200C        c = Q / m.∆θ
 m = 50 g                   c = 300 / 50.20
 Q = 300 cal                c = 0,3 cal / g0C
 c=?
 Q = m.c.∆θ
2) Qual a quantidade de calor que deve ser retirado de
100g de Prata que está a 961oC (T. Fusão) para que ela
solidifique completamente?
Dados:

         LS = -22cal/g


        m = 100 g
        L = -22 cal/g
        Q = m. L
        Q = 100 . (-22)
        Q = -2200cal = -2,2kcal
3) Qual a quantidade de calor que se deve fornecer a um
bloco de 200g de gelo que está a –20oC para derretê-lo
completamente?


Dados: ca = 1cal/goC...............cg = 0,5cal/goC
LF = 80cal/go C

m = 200 g
                      QT = Q S + Q L
θinicial = -20 C
               o

                      Q = m.c.∆θ + m.L
θfinal = 0 C
          0

                      Q =200.0,5.((0-(-20)) + 200.80
Q = m.c.∆θ
                      Q =2000 + 16000
Q = m.L
                      Q = 18000 cal
Q total = ?
4) Um bloco de chumbo (Pb) a 200 graus C foi colocado no
  interior de um vaso adiabático que continha 400g de água a
  20 graus C. Após algum tempo a temperatura de equilíbrio do
  conjunto foi de 25 graus C. Qual a massa do chumbo?


Dados:
c(Pb) = 0,03cal/g0C    Qpb + Qa = 0
c(água) = 1cal/g0C
                       mpb.cpb .∆θ + ma.ca.∆θ = 0
                       mpb.0,03.(25-200) + 400.1.(25-20) = 0
                       mpb.(-5,25) +2000 = 0
                       5,25.mpb = 2000
                       mpb = 2000 / 5,25 = 381 g
5) Considerando o calor de combustão da lenha igual
a 3500 kcal/kg, qual a massa de lenha necessária para
fornecer a mesma energia que 40 litros de gasolina?
Considere o valor da densidade da gasolina igual a
0,7kg/l, ou seja, cada litro de gasolina corresponde a
0,7 kg. Dado: calor de combustão da gasolina 11000
kcal/kg.
        Lenha: 3500 kcal__________1kg



        Gasolina: 11000 kcal_______1kg

                 1L_____________0,7kg


   G:                   G:                         L:
        Massa de lenha que libere a mesma quantidade de energia de 40 litros de gasolina?
   1L_______0,7kg        1kg______11000kcal          1kg_______3500kcal

   40L ______x           28kg______x                 X_________308000kcal



   X=40 . 0,7            X=28 . 11000                X= 308000 / 3500
Pág 116 – P119

                 a) I – Líquido
                     II – Vapor
                     III – Sólido

                 b) A temperatura de está associada
                 a um ponto da curva de ebulição.
                 Para 0,6 atm temos aproximadamente
                 225 graus Celsius.

                 j) Não, para essa subst. a sublimação
                 ocorre para pressões inferiores a
                 0,4 atm.

                 n) No ponto triplo temos as fases
                 sólida, líquida e gasosa em equilíbrio.
                 Pelo gráfico a pressão do ponto triplo
                 vale 0,4 atm para uma temperatura
                 de 90 graus Celsius aproximadamente.
Máquinas e Processos Térmicos
      Calor, Trabalho, Conservação e Degradação

Algumas máquinas térmicas:
Calor: Energia que se transfere por diferença de
temperatura
 Entendendo a brisa
Efeito Estufa
Noções de irradiação térmica
                     Notas:

                     Corpo negro: por
                     definição é um corpo
                     que absorve toda
                     energia radiante nele
                     incidente. Esse corpo é
                     um absorvedor ideal e,
                     também, um emissor ideal.
                     (a=1; r=0)


                     Espelho ideal : por
                     definição é um corpo
                     que reflete toda a
                     energia radiante que
                     nele incide. (a=0; r=1)

                     Equilíbrio térmico:
                     a potência irradiada é
                     igual a potência absorvida.
Lei de Stefan-Boltzmann e Potência irradiada
Trabalho: Energia que se transfere por ações mecânicas
ou elétricas.




 Em Resumo:

    Calor e Trabalho são formas de variar a energia
    de um sistema.
As máquinas térmicas transformam energia térmica
em energia mecânica, realizando trabalho a partir de
trocas de calor.
Conservação e degradação



           T1


     T1
Q1



                W       Conservação da energia
Q2
                        W = Q1 – Q2 (J)
     T2                 W – trabalho efetivo (J)
                        Q1 – energia total (J)
      T2                Q2 – energia degradada (J)
Primeira lei da termodinâmica:

      Princípio da conservação da energia, enunciado
      para substância de operação na máquina térmica.
∆U = Q – W (J)
∆U =(Uf – Ui) variação da energia interna
da substância.
Q – energia Trocada com o meio pela
substância.
W – trabalho realizado(+) ou sofrido(-)
pela substância.
U = Ec = 3nRT = 3PV (Energia interna)
          2       2
V² = 3RT (velocidade média das moléculas)
      M
e = Ec ; N = n.NA (Ec média por molécula)
    N
e = 3 kT; k = R; k – cte de Boltzmann
    2         NA
Nota1 : Mol

     Para a contagem do número de objetos microscópicos,
como átomos e moléculas, frequentemente usa-se o conceito
de mol.
        1 mol de moléculas ou átomos = 6,023.1023

Nota 2: Equação de Clapeyron
       A lei geral dos gases vale para uma quantidade de gás cuja massa
é constante.                     P.V = n.R.T
                 P – Pressão
                 V – Volume
                 n = m (número de mols)
                     M
                 R – Constante universal dos gases ideais.
                 M – Massa molar (massa de um mol)
                 m – massa da amostra
                 T – Temperatura em Kelvin
                 CNTP : 1 mol → 22,4 L → 273 K → 1 atm
Segunda lei da termodinâmica:

     1. Em operações contínuas, é impossível transformar
     toda energia térmica, por troca de calor, em energia
     mecânica, ou seja, em realização de trabaho. Não
     existe um moto-perpétuo.
     2. O calor não pode passar espontaneamente de um
     objeto frio para um objeto quente.


 Conservação da energia:
 W = Q1 – Q2 (J)

 Rendimento (máquina térmica):
 η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1
 0≤η<1
Exemplos
1) Uma máquina térmica opera recebendo 450 J de uma fonte de calor e
liberando 300 J no ambiente. Uma segunda máquina térmica opera
recebendo 600 J e liberando 450 J. Se dividirmos o rendimento da segunda
máquina pelo rendimento da primeira máquina, qual o valor que
obteremos?
                      Rendimento (máquina térmica):
                      η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1
 Máquina 1:           0≤η<1
 Q1 = 450J
 Q2 = 300J
                 máquina 1:                     η2 / η1 = 3/4 = 0,75
 Máquina 2:      η1 = (Q1 – Q2)/Q1
 Q1’ = 600J      η1 = (450 – 300)/450
 Q2’ = 450J      η1 = 15/45 = 1/3

 η2 / η1 = ?     máquina 2:
                 η2 = (Q1 – Q2)/Q1
                 η2 = (600 – 450)/600
                 η2 = 15/60 = 1/4
2) Uma máquina térmica tem 40% de rendimento. Em cada ciclo, o gás
dessa máquina rejeita 120 joules para a fonte fria. Determine: a) o
trabalho obtido por ciclo nessa máquina; b) a quantidade de calor que o
gás recebe em cada ciclo.

η = 0,4               Rendimento (máquina térmica):
Q2 = 120J             η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1
c) W =?               0≤η<1
d) Q1 =?

a) 0,6_____120
   1________Q1

Q1 = 120 / 0,6 = 200J

W = Q1 – Q2 = 200 – 120
W = 80J

b) Q1 = 200J
Transformações gasosas

     1. Isovolumétrica (volume constante)

     2. Isotérmica (temperatura constante)

     3. Adiabática (sem troca de calor)

     4. Isobárica (pressão constante)
Transformação isovolumétrica

     Nesse tipo de transformação não há trabalho realizado
     pelo gás ou sobre ele.
      P                                 P
P2                                 P1

             P1/T1 = P2/T2                    P1/T1 = P2/T2
                T2 > T1                          T2 < T1
P1                                 P2


                       V                                V
    V                                 V
∆U = Q - W                        ∆U = Q - W
W=0                               W=0
∆U = Q (Entrou calor)             ∆U = - Q (saiu calor)
Transformação isotérmica

      Nesse tipo de transformação a energia interna (U) do gás não
      varia.
       P                                P
 P1             P1.V1 = P2.V2      P2             P1.V1 = P2.V2
                   P2 < P1                           P2 > P1

 P2                                P1

           V1    V2      V                  V2    V1      V
       V1       V2                      V2       V1
∆U = Q - W                       ∆U = Q - W
∆U = 0                           ∆U = 0
Q = W (Realizou trabalho)        Q = - W (Recebeu trabalho)
Transformação adiabática

       Nesse tipo de transformação o gás não troca calor com o meio.

        P                                P
  P1                                P2
                 T2 < T1                          T2 >T1
  P2                                P1

            V1    V2       V                 V2    V1      V
        V1       V2                      V2       V1
∆U = Q - W                        ∆U = Q - W
Q=0                               Q=0
∆U = - W (Realizou trabalho)      ∆U = W (Recebeu trabalho)
Transformação isobárica.

   Nesse tipo de transformação o gás troca calor com o meio.

               V1/T1 = V2/T2
      P        T2 > T1                P   V1/T1 = V2/T2
 P1                                          T2 < T1
                                 P2


 P2                              P1

          V1    V2       V                V2    V1        V
      V1       V2                     V2       V1
∆U = Q - W                       ∆U = Q – W
∆U = Q - W                       ∆U = -Q +W
realiza trabalho                 recebe trabalho
ganha calor                      perde calor
Transformação cíclica


Após completar o ciclo, o gás volta ao estado termodinâmico
inicial.

. mesma temperatura;
. mesma pressão;
. mesmo volume.

Nesse tipo de transformação a variação da energia interna
do gás é nula.


              ∆U = Q – W
              ∆U = 0
              Q=W
Transformação cíclica
                            P
     P

          W                      W’


                    V                      V
                            Ciclo anti-horário:
Ciclo horário:              .refrigerador.
.máquina térmica.
                            W’ = - “área” (PxV)
W = “área” (PxV)            e = Qretirado/W’
η= W / Qrecebido            W’ – trabalho realizado
W – trabalho realizado      sobre o gás
pelo gás.
Ciclo de Carnot (rendimento máximo)


                             P



                                      isotérmica
                         adiabática
                                                   adiabática

                                      isotérmica



                                                                V
                               Rendimento Teórico:
                               η= 1 - (TF/ TQ)
                               0≤η<1
                               T - Kelvin
Transformações gasosas e Leis da termodinâmica
  Ciclo da turbina a vapor

                              Trabalho na caldeira

                                     P

                             P1=P2




                                         V1   V2     V
Transformações gasosas e Leis da termodinâmica
  Ciclo da turbina a vapor

                             Trabalho na turbina

                                     P

                             P1=P2




                                P3



                                         V1   V2   V3   V
Transformações gasosas e Leis da termodinâmica
  Ciclo da turbina a vapor

                             Trabalho no condensador

                                       P

                               P1=P2




                                  P3



                                           V1   V2   V3   V
Transformações gasosas e Leis da termodinâmica
  Ciclo da turbina a vapor

                             Ganho de pressão na bomba
                             d’água.
                                       P

                                P1=P2




                                   P3



                                             V1        V2      V3    V
                                    ciclo completo : quatro etapas
Transformações gasosas e Leis da termodinâmica
  Cálculo do Trabalho
                                    W = “área” (PxV)
                                    W = Qrecebido - Qrejeitado


                                     P

                            P1=P2


                                               área

                               P3



                                          V1         V2          V3   V
Exemplos
 1) Considere a transformação ABCA sofrida por certa quantidade de gás, que
 se comporta como um gás ideal, representada pelo gráfico de pressão versus
 volume. A transformação A,B é isotérmica. São conhecidos: a pressão Pa e o
 volume Va do gás no estado A e o volume 3Va do gás no estado B. Determine
 em função desses dados:
 f) a pressão Pb do gás no estado B.
 g) o trabalho realizado pelo gás na transformação B,C

                             a)                    b)
                             A-B (isotérmica)      W = “área”
       P                     Pa.Va = Pb.Vb         W = Pb . (Va - 3Va)
           A                 Pb = Pa.Va/Vb         W = -Pb.2Va
 Pa                          Pb = Pa.Va / 3Va      W =- (2/3)Pa.Va
                             Pb = Pa/3
Pb,c   C        B

       Va      3Va      V
2) O gráfico abaixo representa as transformações sofridas por um gás durante
o ciclo de um motor que recebe 420 J de calor durante a fase em que o gás
aumenta sua pressão e perde 180 J durante a fase em que sua pressão volta
a baixar sob volume constante. Sabe-se ainda que a expansão é feita
adiabaticamente.
f) Determine o valor do trabalho, do calor trocado pelo gás com a vizinhança
e da variação da energia interna para cada uma das quatro transformações
sofridas pelo gás durante o ciclo, bem como para transformação cíclica
completa. Para o cálculo do trabalho realizado na transformação adiabática,
aproxime a curva do gráfico para uma reta que unifique os dois pontos
extremos da transformação.
                                   Ciclo: (horário) (W,Q,∆U)
   P (10 N/m²)
         4
                                   W = “área” trapézio
15                                 W = (B+b).h/2
                                   W = (14+2).104.2. 10-3/2
 3                                 W = 160J
 1                                 ∆ U = 0 (Tfinal = Tinicial)
         1       3 V (10 m³)
                          -3       ∆U = Q – W
 0
                                   0 = Q – 160
                                   Q = 160J
P (104N/m²)                        Durante o resfriamento isovolumétrico
              2                          (W,Q,∆ U) (3-4)
 15

  3
                    3                    W=0
  1                     4                Q = - 180J (enunciado)
          1
                                         ∆U = Q – W
          1         3       V (10-3m³)
   0                                     ∆ U = -180J
Durante o aquecimento
isovolumétrico (W,Q,∆ U) (1-2)           Durante a contração isobárica (W,Q,∆ U)
Q = 420 J                                (4-1)
W=0
∆ U = 420J                               W = “área” retângulo
                                         W = B.h
Durante a expansão adibática:
                                         W = -2.1.104.10-3
(W,Q,∆ U) (2-3)
                                         W = -20J
W = “área” trapézio                      ∆U = 420 – 180 – 180 + ∆U4,1 = 0
W = (B+b).h/2
                                         ∆ U4,1 = -60J
W = (15+3).104.2. 10-3/2
W = 180J                                 ∆U = Q – W
Q=0                                      -60 = Q + 20
∆U = Q – W                               Q = -80J
∆U = 0 - 180
∆ U = -180 J
b) Determine o valor do rendimento dessa máquina.

   η = W / Qrecebido (ciclo)
   η = 160 / 420
   η≈ 0,38
   portanto a máquina teve um rendimento de aproxima-
   damente 38%.
3) Uma certa massa de gás hélio ocupa, a 27° C, o volume de 2 m³ sob
pressão de 3 atm. Se reduzirmos o volume à metade e triplicarmos a pressão,
qual será a nova temperatura do gás?

                            P1.V1/T1 = P2.V2/T2
T1 = 27°C = 300 K           T2 = P2.V2.T1 / P1.V1
V1 = 2 m³                   T2 = 9.1.300/3.2
P1 = 3 atm                  T2 = 450 K = 177 °C
V2 = V1/2 = 1 m³
P2 = 3.P1 = 9 atm
T2 =?

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Calor e Temperatura

  • 1. Termologia Quando dois corpos com temperaturas diferentes entram em contato um com o outro eles trocam temperatura ou calor?
  • 2.  Definindo calor e temperatura - calor é, portanto, energia térmica em trânsito; trânsito - a energia térmica transita da região de maior temperatura (maior agitação) para a região de menor temperatura (menor agitação) naturalmente ; - quando dois ou mais corpos estão à mesma temperatura, o temperatura somatório do trânsito local de calor é zero. Isso é ententido, macroscopicamente, como equilíbrio térmico. - temperatura mede o nível de agitação térmica e indica o sentido do fluxo natural de calor.
  • 3.  Formas de transmissão de calor
  • 5.  Resumindo  Calor: Energia térmica que transita da região de maior temperatura para região de menor temperatura naturalmente.  Temperatura: Determina o grau de agitação de um sistema e indica o sentido do fluxo de calor.  Formas de transmissão de calor: convecção: gases e líquidos condução: sólidos radiação ou irradiação: espaço (ondas eletromagnéticas)
  • 6. Vamos medir a temperatura dos corpos  De forma qualitativa, podemos descrever a temperatura de um objeto como aquela que determina a sensação de quanto ele está quente ou frio quando entramos em contato com ele.  No entanto, em alguns casos, é preciso quantificar a temperatura, para isso foram criados os termoscópios ou termômetros.
  • 7. Termômetros  Um termômetro é um instrumento que mede quantitativamente a temperatura de um sistema. A maneira mais fácil de se fazer isso é achar uma substância que possua uma propriedade que se modifica de modo regular com a temperatura.
  • 8.  Escalas termométricas Escala Celsius No século XVIII, o físico e astrônomo sueco Anders Celsius(1701-1744) sugeriu que a temperatura de fusão do gelo, ao nível do mar, recebesse o valor arbitrário de 0 grau (hoje 0o C), e que a temperatura de ebulição da água, também ao nível do mar, fosse fixada em 100 graus (100o C, valor igualmente arbitrário).
  • 9.  Escalas termométricas Escala Fahrenheit Em 1713 Gabriel Fahrenheit (1686-1736), um um operário de uma fábrica de vidro, constrói um termômetro a álcool, que logo depois é substituido por um de mercúrio; ele usa como pontos fixos as temperaturas de uma mistura de cloreto de amônia com neve e do corpo humano, dividindo o espaço entre elas em 96 partes. Em 1724, passa a trabalhar com o ponto de ebulição da água, a 212°F, como ponto fixo superior, e com o ponto de fusão do gelo a 32°F; a escolha destes pontos define a escala conhecida hoje como Fahrenheit.
  • 10.  Escalas termométricas Escala Kelvin Sabe-se que não há, teoricamente, um limite superior para a temperatura que um corpo pode alcançar. Observa-se, entretanto, que existe um limite inferior. Os cientistas verificaram que é impossível reduzir a temperatura de qualquer substância a um valor inferior a -273º C (o zero absoluto).O físico inglês lorde Kelvin( 1824-1907) propôs uma escala termométrica, que leva o seu nome. Tal escala tem origem no zero absoluto, usando como unidade de variação o grau Celsius. Na escala Kelvin, a temperatura de fusão do gelo corresponde a 273 K e a de ebulição da água, a 373 K.
  • 11.  Trocando de escalas termométricas (pontos fixos)
  • 12.  Trocando de escalas termométricas (variações)
  • 13. 1) U.E. Londrina-PR Quando Fahrenheit definiu a escala termométrica que hoje leva o seu nome, o primeiro ponto fixo definido por ele, o 0ºF, correspondia à temperatura obtida ao se misturar uma porção de cloreto de amônia com três porções de neve, à pressão de 1 atm. Qual é esta temperatura na escala Celsius? a) 32ºC b) –273ºC c) 37,7ºC d) 212ºC e) –17,7ºC
  • 14. 2) UFR-RJ Um corpo de massa m tem temperatura t0. Este corpo é aquecido até atingir uma temperatura t. Verifica-se, então, que a variação de temperatura Dt = t – t0 = 15ºC. Neste caso, determine quanto corresponde esta variação de temperatura, nas escalas: a) Kelvin b) Farrenheit a) b)
  • 15. 3)(UNIMEP-SP) Mergulharam-se dois termômetros na água no estado liquido a 1 atm: um graduado na escala Celsius e o outro na escala Fahrenheit. Espera-se o equilíbrio térmico e nota-se que a diferença entre as leituras nos dois termômetros é igual a 92. A partir dessas informações, determine a temperatura da água em Celsius Tf – Tc = 92 1,8Tc = Tf – 32 1,8Tc = 92 + Tc – 32 0,8 Tc = 60 Tc = 75 °C
  • 16. 4) O gráfico a seguir apresenta a relação entre a temperatura na escala Celsius e a temperatura numa escala termométrica arbitrária X. Calcule a temperatura de ebulição da água (100° C – 1atm) na escala X. X = a.C + b (função do primeiro grau) 30 = ((80-30)/(70-20)).20 + b 30 = (50/50).20 + b 30 – 20 = b b = 10 °X X = 1.C + 10 X = 1.100 + 10 X = 110 °X
  • 17. Dilatação térmica. Linear ∆ L = L - Lo= Lo.α .∆ T
  • 18. Dilatação térmica. Superficial ∆ A=A-Ao=Ao.β .∆ T β = 2α
  • 19. Dilatação térmica. Volumétrica V Vo Vo temperatura inicial (To) temperatura final (T) ∆ V=V-Vo=Vo.γ .∆ T γ = 3α
  • 20. Calorimetria Calor sensível Calor latente Capacidade térmica Trocas de calor
  • 21. CALOR SENSÍVEL Em 1747 o físico russo George Wilhelm Richmann (1711-1753) Já havia observado que quantidades distintas de uma mesma substância, num mesmo estado físico, precisam de quantidades de calor diferentes para uma mesma elevação de temperatura. Em 1772, o físico alemão Johann Carl Wilcke (1732-1796) observou que quantidades iguais de substâncias distintas necessitavam de quantidades de calor diferentes para uma mesma elevação de temperatura, levando assim ao conceito que o químico sueco Johan Gadolin, em 1784, denominou de calor específico.
  • 22.  Quantidade de Calor sensível A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo, ao sofrer variação de temperatura sem que haja mudança de estado físico, é denominada calor sensível. Q = m.c.∆θ Q = quantidade de calor (cal) m = massa (g) c = calor específico (cal/g°C) ∆θ= variação da temperatura (°C ou K) ∆θ = tF – tI
  • 23. Em 1754 o meteorologista suiço Jean Andre Deluc (1727-1817) descobriu que a temperatura do gelo durante a fusão não muda. Pegando carona na descoberta de Deluc, o cientista britânico Joseph Black (1728-1799), em 1761 estabelece o conceito de calor latente, como sendo a quantidade de calor necessária a um corpo para provocar uma mudança no seu estado de agregação, neste caso, fundir o gelo.
  • 24.  Quantidade de Calor latente Quando uma substância está mudando de estado, ela absorve ou perde calor sem que sua temperatura varie. A quantidade de calor absorvida ou perdida é chamada calor latente e serve para rearranjar as partículas da substância. Q = m.L Q = quantidade de calor m = massa L = calor latente da substância
  • 25.
  • 26. Diagrama de mudança de estado Temperatura (t) Q = m.cv . ∆θ Q = m.Lv Q = m.c. ∆θ Q = m.Ls qde calor (Q) Q = m.cs. ∆θ
  • 27.  Resumindo  Quantidade de calor sensível A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo, ao sofrer variação de temperatura sem que haja mudança de estado físico, é denominada calor sensível. Q = m.c.∆θ  Quantidade de Calor latente Quando uma substância está mudando de estado, ela absorve ou perde calor sem que sua temperatura varie. A quantidade de calor absorvida ou perdida é chamada calor latente e serve para rearranjar as partículas da substância. Q = m.L
  • 28.  Entendendo a unidade de medida de calor Inicialmente pensava-se que o calor fosse uma espécie de fluído (Teoria do Calórico) contido nos corpos, tal que um corpo quente teria maior quantidade de calor que outro frio. Esta teoria está totalmente errada, só sobrevivendo o termo caloria. Foi o Conde de Rumford (1753 - 1814), físico norte americano/inglês um dos primeiros a contestar esta teoria pela observação do intenso calor gerado na perfuração dos blocos de ferro fundido para a fabricação de canhões: se o calor fosse um fluído de onde viria aquele calor tão intenso se inicialmente a broca e o bloco de ferro estavam à mesma temperatura?
  • 29. Mais tarde, foi J. P. Joule (1818 - 1889) quem estabeleceu que o calor é definitivamente uma forma de energia (equivalente mecânico do calor => 1cal = 4,1868J). Assim, o que existe e é medido são as quantidades de calor trocados entre os corpos, sendo errado falar em conteúdo de calor ou dizer que um corpo tem mais calor que outro
  • 30.  O experimento de Joule Unidades de quantidade calor (Q): CALORIA (cal): É a quantidade de calor que deve ser retirada de um corpo ou fornecida a ele para que 1g de sua massa varie sua temperatura em 1oC, na pressão de 1atm e sem ocorrer transformação de estado. Nota: 1 cal ≈ 4,2 J
  • 31.  Calor específico de algumas substâncias (cal/goC) Água (liq) 1,000 Alcool Etílico 0,580 Gelo 0,550 Q = m.c.∆θ Alumínio 0,217 Q = Qde de calor (cal) Vidro Comum 0,199 m = massa (g) Ferro 0,114 ∆θ = variação de temperatura(oC) c = calor específico (cal/goC) Cobre 0,092 Prata 0,056 Mercúrio 0,033 Chumbo 0,030
  • 32.  Calor latente de algumas substâncias (cal/g) Substância TFUSÃO(oC) LF(cal/g) TV(oC) LV(cal/g) Mercúrio -39 2,8 357 65 Alcool Etílico -115 25 78 205 Chumbo 327 5,8 1750 208 Q = m.L Alumínio Q = Qde de calor (cal) 657 95 1750 208 m = massa (g) Prata 961 22 2058 - L = calor latente (cal/g) Enxôfre 119 13,2 420 62 Oxigênio -219 3,30 -183 51 Nitrogênio 210 6,09 -196 48 Água 0 79,7 100 539,6 Cobre 1083 32 1187 1211
  • 33.  Nota 1  Capacidade Térmica ( C ) A capacidade térmica é uma característica do corpo e não depende só da substância ou material, mas também de seu formato, tamanho, cor, massa, tensões internas. Praticamente representa a capacidade do corpo em absorver ou ceder calor para dada variação de temperatura sem considerar a sua massa. C = m.c = Q / ∆T (cal /oC)
  • 34.  Nota 2  Num sistema isolado, com dois ou mais corpos, a quantidade total de calor trocada entre os corpos é igual a zero, ou seja, o calor que um corpo perde (qde negativa) o outro recebe (qde positiva). T (OC) A T. eq. B2 B3 Q (cal) B1 Qa + Qb1 + Qb2 + Qb3 = 0
  • 35. Diagrama de fases Dilatam na fusão Contraem na fusão
  • 36. Curvas: 1 – Fusão (sólido + Líquido) 2 – Vaporização (Líquido + Vapor) 3 – Sublimação (Sólido + Vapor)
  • 37. Comportamento anômalo da água Quando a temperatura de certa quantidade de água aumenta a partir de 0 ºC, ocorre dois efeitos que se opõem quanto à sua manifestação macroscópica:  A maior agitação térmica molecular produz um aumento na distância média entre as moléculas, o que se traduz por um aumento de volume (dilatação);  As pontes de hidrogênio se rompem e, devido a esse rompimento, na nova situação de equilíbrio as moléculas se aproximam uma das outras, o que se traduz por uma diminuição de volume (contração). Conclusão De 0 ºC a 4 ºC, predomina o segundo efeito (rompimento das pontes de hidrogênio), acarretando contração da água. No aquecimento acima de 4 ºC, o efeito predominante passa a ser o primeiro (aumento da distância) e , por isso, ocorre dilatação.
  • 38. Velocidade de evaporação (v) A – Área da superfície livre (m2) F – Pressão máxima de vapor (N/m2) f – Pressão parcial de vapor (N/m2) p – Pressão externa (N/m2) K – constante característica do líquido (kg/s.m²)
  • 39. 1) Um corpo de massa 50 gramas recebe 300 calorias e sua temperatura sobe de 10o C até 30o C. Determine o calor específico da substância que o constitui. ∆θ = 30 – 10 = 200C c = Q / m.∆θ m = 50 g c = 300 / 50.20 Q = 300 cal c = 0,3 cal / g0C c=? Q = m.c.∆θ
  • 40. 2) Qual a quantidade de calor que deve ser retirado de 100g de Prata que está a 961oC (T. Fusão) para que ela solidifique completamente? Dados: LS = -22cal/g m = 100 g L = -22 cal/g Q = m. L Q = 100 . (-22) Q = -2200cal = -2,2kcal
  • 41. 3) Qual a quantidade de calor que se deve fornecer a um bloco de 200g de gelo que está a –20oC para derretê-lo completamente? Dados: ca = 1cal/goC...............cg = 0,5cal/goC LF = 80cal/go C m = 200 g QT = Q S + Q L θinicial = -20 C o Q = m.c.∆θ + m.L θfinal = 0 C 0 Q =200.0,5.((0-(-20)) + 200.80 Q = m.c.∆θ Q =2000 + 16000 Q = m.L Q = 18000 cal Q total = ?
  • 42. 4) Um bloco de chumbo (Pb) a 200 graus C foi colocado no interior de um vaso adiabático que continha 400g de água a 20 graus C. Após algum tempo a temperatura de equilíbrio do conjunto foi de 25 graus C. Qual a massa do chumbo? Dados: c(Pb) = 0,03cal/g0C Qpb + Qa = 0 c(água) = 1cal/g0C mpb.cpb .∆θ + ma.ca.∆θ = 0 mpb.0,03.(25-200) + 400.1.(25-20) = 0 mpb.(-5,25) +2000 = 0 5,25.mpb = 2000 mpb = 2000 / 5,25 = 381 g
  • 43. 5) Considerando o calor de combustão da lenha igual a 3500 kcal/kg, qual a massa de lenha necessária para fornecer a mesma energia que 40 litros de gasolina? Considere o valor da densidade da gasolina igual a 0,7kg/l, ou seja, cada litro de gasolina corresponde a 0,7 kg. Dado: calor de combustão da gasolina 11000 kcal/kg. Lenha: 3500 kcal__________1kg Gasolina: 11000 kcal_______1kg 1L_____________0,7kg G: G: L: Massa de lenha que libere a mesma quantidade de energia de 40 litros de gasolina? 1L_______0,7kg 1kg______11000kcal 1kg_______3500kcal 40L ______x 28kg______x X_________308000kcal X=40 . 0,7 X=28 . 11000 X= 308000 / 3500
  • 44. Pág 116 – P119 a) I – Líquido II – Vapor III – Sólido b) A temperatura de está associada a um ponto da curva de ebulição. Para 0,6 atm temos aproximadamente 225 graus Celsius. j) Não, para essa subst. a sublimação ocorre para pressões inferiores a 0,4 atm. n) No ponto triplo temos as fases sólida, líquida e gasosa em equilíbrio. Pelo gráfico a pressão do ponto triplo vale 0,4 atm para uma temperatura de 90 graus Celsius aproximadamente.
  • 45. Máquinas e Processos Térmicos Calor, Trabalho, Conservação e Degradação Algumas máquinas térmicas:
  • 46. Calor: Energia que se transfere por diferença de temperatura
  • 49. Noções de irradiação térmica Notas: Corpo negro: por definição é um corpo que absorve toda energia radiante nele incidente. Esse corpo é um absorvedor ideal e, também, um emissor ideal. (a=1; r=0) Espelho ideal : por definição é um corpo que reflete toda a energia radiante que nele incide. (a=0; r=1) Equilíbrio térmico: a potência irradiada é igual a potência absorvida.
  • 50. Lei de Stefan-Boltzmann e Potência irradiada
  • 51. Trabalho: Energia que se transfere por ações mecânicas ou elétricas. Em Resumo: Calor e Trabalho são formas de variar a energia de um sistema.
  • 52. As máquinas térmicas transformam energia térmica em energia mecânica, realizando trabalho a partir de trocas de calor.
  • 53. Conservação e degradação T1 T1 Q1 W Conservação da energia Q2 W = Q1 – Q2 (J) T2 W – trabalho efetivo (J) Q1 – energia total (J) T2 Q2 – energia degradada (J)
  • 54. Primeira lei da termodinâmica: Princípio da conservação da energia, enunciado para substância de operação na máquina térmica. ∆U = Q – W (J) ∆U =(Uf – Ui) variação da energia interna da substância. Q – energia Trocada com o meio pela substância. W – trabalho realizado(+) ou sofrido(-) pela substância. U = Ec = 3nRT = 3PV (Energia interna) 2 2 V² = 3RT (velocidade média das moléculas) M e = Ec ; N = n.NA (Ec média por molécula) N e = 3 kT; k = R; k – cte de Boltzmann 2 NA
  • 55. Nota1 : Mol Para a contagem do número de objetos microscópicos, como átomos e moléculas, frequentemente usa-se o conceito de mol. 1 mol de moléculas ou átomos = 6,023.1023 Nota 2: Equação de Clapeyron A lei geral dos gases vale para uma quantidade de gás cuja massa é constante. P.V = n.R.T P – Pressão V – Volume n = m (número de mols) M R – Constante universal dos gases ideais. M – Massa molar (massa de um mol) m – massa da amostra T – Temperatura em Kelvin CNTP : 1 mol → 22,4 L → 273 K → 1 atm
  • 56. Segunda lei da termodinâmica: 1. Em operações contínuas, é impossível transformar toda energia térmica, por troca de calor, em energia mecânica, ou seja, em realização de trabaho. Não existe um moto-perpétuo. 2. O calor não pode passar espontaneamente de um objeto frio para um objeto quente. Conservação da energia: W = Q1 – Q2 (J) Rendimento (máquina térmica): η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1 0≤η<1
  • 57. Exemplos 1) Uma máquina térmica opera recebendo 450 J de uma fonte de calor e liberando 300 J no ambiente. Uma segunda máquina térmica opera recebendo 600 J e liberando 450 J. Se dividirmos o rendimento da segunda máquina pelo rendimento da primeira máquina, qual o valor que obteremos? Rendimento (máquina térmica): η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1 Máquina 1: 0≤η<1 Q1 = 450J Q2 = 300J máquina 1: η2 / η1 = 3/4 = 0,75 Máquina 2: η1 = (Q1 – Q2)/Q1 Q1’ = 600J η1 = (450 – 300)/450 Q2’ = 450J η1 = 15/45 = 1/3 η2 / η1 = ? máquina 2: η2 = (Q1 – Q2)/Q1 η2 = (600 – 450)/600 η2 = 15/60 = 1/4
  • 58. 2) Uma máquina térmica tem 40% de rendimento. Em cada ciclo, o gás dessa máquina rejeita 120 joules para a fonte fria. Determine: a) o trabalho obtido por ciclo nessa máquina; b) a quantidade de calor que o gás recebe em cada ciclo. η = 0,4 Rendimento (máquina térmica): Q2 = 120J η= W / Q1 = (Q1 – Q2) / Q1 c) W =? 0≤η<1 d) Q1 =? a) 0,6_____120 1________Q1 Q1 = 120 / 0,6 = 200J W = Q1 – Q2 = 200 – 120 W = 80J b) Q1 = 200J
  • 59. Transformações gasosas 1. Isovolumétrica (volume constante) 2. Isotérmica (temperatura constante) 3. Adiabática (sem troca de calor) 4. Isobárica (pressão constante)
  • 60. Transformação isovolumétrica Nesse tipo de transformação não há trabalho realizado pelo gás ou sobre ele. P P P2 P1 P1/T1 = P2/T2 P1/T1 = P2/T2 T2 > T1 T2 < T1 P1 P2 V V V V ∆U = Q - W ∆U = Q - W W=0 W=0 ∆U = Q (Entrou calor) ∆U = - Q (saiu calor)
  • 61. Transformação isotérmica Nesse tipo de transformação a energia interna (U) do gás não varia. P P P1 P1.V1 = P2.V2 P2 P1.V1 = P2.V2 P2 < P1 P2 > P1 P2 P1 V1 V2 V V2 V1 V V1 V2 V2 V1 ∆U = Q - W ∆U = Q - W ∆U = 0 ∆U = 0 Q = W (Realizou trabalho) Q = - W (Recebeu trabalho)
  • 62. Transformação adiabática Nesse tipo de transformação o gás não troca calor com o meio. P P P1 P2 T2 < T1 T2 >T1 P2 P1 V1 V2 V V2 V1 V V1 V2 V2 V1 ∆U = Q - W ∆U = Q - W Q=0 Q=0 ∆U = - W (Realizou trabalho) ∆U = W (Recebeu trabalho)
  • 63. Transformação isobárica. Nesse tipo de transformação o gás troca calor com o meio. V1/T1 = V2/T2 P T2 > T1 P V1/T1 = V2/T2 P1 T2 < T1 P2 P2 P1 V1 V2 V V2 V1 V V1 V2 V2 V1 ∆U = Q - W ∆U = Q – W ∆U = Q - W ∆U = -Q +W realiza trabalho recebe trabalho ganha calor perde calor
  • 64. Transformação cíclica Após completar o ciclo, o gás volta ao estado termodinâmico inicial. . mesma temperatura; . mesma pressão; . mesmo volume. Nesse tipo de transformação a variação da energia interna do gás é nula. ∆U = Q – W ∆U = 0 Q=W
  • 65. Transformação cíclica P P W W’ V V Ciclo anti-horário: Ciclo horário: .refrigerador. .máquina térmica. W’ = - “área” (PxV) W = “área” (PxV) e = Qretirado/W’ η= W / Qrecebido W’ – trabalho realizado W – trabalho realizado sobre o gás pelo gás.
  • 66.
  • 67. Ciclo de Carnot (rendimento máximo) P isotérmica adiabática adiabática isotérmica V Rendimento Teórico: η= 1 - (TF/ TQ) 0≤η<1 T - Kelvin
  • 68. Transformações gasosas e Leis da termodinâmica Ciclo da turbina a vapor Trabalho na caldeira P P1=P2 V1 V2 V
  • 69. Transformações gasosas e Leis da termodinâmica Ciclo da turbina a vapor Trabalho na turbina P P1=P2 P3 V1 V2 V3 V
  • 70. Transformações gasosas e Leis da termodinâmica Ciclo da turbina a vapor Trabalho no condensador P P1=P2 P3 V1 V2 V3 V
  • 71. Transformações gasosas e Leis da termodinâmica Ciclo da turbina a vapor Ganho de pressão na bomba d’água. P P1=P2 P3 V1 V2 V3 V ciclo completo : quatro etapas
  • 72. Transformações gasosas e Leis da termodinâmica Cálculo do Trabalho W = “área” (PxV) W = Qrecebido - Qrejeitado P P1=P2 área P3 V1 V2 V3 V
  • 73. Exemplos 1) Considere a transformação ABCA sofrida por certa quantidade de gás, que se comporta como um gás ideal, representada pelo gráfico de pressão versus volume. A transformação A,B é isotérmica. São conhecidos: a pressão Pa e o volume Va do gás no estado A e o volume 3Va do gás no estado B. Determine em função desses dados: f) a pressão Pb do gás no estado B. g) o trabalho realizado pelo gás na transformação B,C a) b) A-B (isotérmica) W = “área” P Pa.Va = Pb.Vb W = Pb . (Va - 3Va) A Pb = Pa.Va/Vb W = -Pb.2Va Pa Pb = Pa.Va / 3Va W =- (2/3)Pa.Va Pb = Pa/3 Pb,c C B Va 3Va V
  • 74. 2) O gráfico abaixo representa as transformações sofridas por um gás durante o ciclo de um motor que recebe 420 J de calor durante a fase em que o gás aumenta sua pressão e perde 180 J durante a fase em que sua pressão volta a baixar sob volume constante. Sabe-se ainda que a expansão é feita adiabaticamente. f) Determine o valor do trabalho, do calor trocado pelo gás com a vizinhança e da variação da energia interna para cada uma das quatro transformações sofridas pelo gás durante o ciclo, bem como para transformação cíclica completa. Para o cálculo do trabalho realizado na transformação adiabática, aproxime a curva do gráfico para uma reta que unifique os dois pontos extremos da transformação. Ciclo: (horário) (W,Q,∆U) P (10 N/m²) 4 W = “área” trapézio 15 W = (B+b).h/2 W = (14+2).104.2. 10-3/2 3 W = 160J 1 ∆ U = 0 (Tfinal = Tinicial) 1 3 V (10 m³) -3 ∆U = Q – W 0 0 = Q – 160 Q = 160J
  • 75. P (104N/m²) Durante o resfriamento isovolumétrico 2 (W,Q,∆ U) (3-4) 15 3 3 W=0 1 4 Q = - 180J (enunciado) 1 ∆U = Q – W 1 3 V (10-3m³) 0 ∆ U = -180J Durante o aquecimento isovolumétrico (W,Q,∆ U) (1-2) Durante a contração isobárica (W,Q,∆ U) Q = 420 J (4-1) W=0 ∆ U = 420J W = “área” retângulo W = B.h Durante a expansão adibática: W = -2.1.104.10-3 (W,Q,∆ U) (2-3) W = -20J W = “área” trapézio ∆U = 420 – 180 – 180 + ∆U4,1 = 0 W = (B+b).h/2 ∆ U4,1 = -60J W = (15+3).104.2. 10-3/2 W = 180J ∆U = Q – W Q=0 -60 = Q + 20 ∆U = Q – W Q = -80J ∆U = 0 - 180 ∆ U = -180 J
  • 76. b) Determine o valor do rendimento dessa máquina. η = W / Qrecebido (ciclo) η = 160 / 420 η≈ 0,38 portanto a máquina teve um rendimento de aproxima- damente 38%. 3) Uma certa massa de gás hélio ocupa, a 27° C, o volume de 2 m³ sob pressão de 3 atm. Se reduzirmos o volume à metade e triplicarmos a pressão, qual será a nova temperatura do gás? P1.V1/T1 = P2.V2/T2 T1 = 27°C = 300 K T2 = P2.V2.T1 / P1.V1 V1 = 2 m³ T2 = 9.1.300/3.2 P1 = 3 atm T2 = 450 K = 177 °C V2 = V1/2 = 1 m³ P2 = 3.P1 = 9 atm T2 =?