SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE CALOR
ANO: 2012
CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E
GÁS
Assunto da aula:
Quantidade de Calor
Calor
Calor
É a energia TRANSFERIDA de um corpo para
outro, exclusivamente devido à diferença de
temperatura existente entre os corpos.
Corpo quente e corpo frio
características
Corpo Quente
• Cede calor
• Perde calor
• Libera calor
Corpo frio
• Recebe calor
• Ganha calor
• Absorve calor
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
• Estando os corpos isolados da influência de outros corpos, o
calor cedido pelo corpo quente é inteiramente absorvido pelo
corpo frio.
A TROCA DE CALOR NÃO É INFINITA
• Decorrido algum tempo, os corpos atingem o equilíbrio térmico,
isto é, suas temperaturas se igualam.
Quantidade de calor (Q)
Para avaliarmos a quantidade de calor cedida
entre dois corpos, utilizamos a grandeza
denominada quantidade de calor, simbolizada
por Q.
Unidades de Calor
• No Sistema Internacional de Unidades (SI), a
unidade utilizada para quantidade de calor é a
unidade Joules (J)
• Por razões históricas, no entanto, usamos até
hoje, outra unidade de quantidade de calor, a
Caloria (cal).
Quilocaloria (kcal)
Uma quilocaloria é a quantidade de calor necessária para elevar
a temperatura de 1 quilograma de água de 14,5ºC a 15,5ºC, sob
pressão norma.
Caloria (cal)
Uma caloria é a quantidade de calor necessária para elevar a
temperatura de um grama de água de 14,5ºC a 15,5º, sob
pressão normal.
Múltiplo da caloria é a quilocaloria.
1 kcal  1000 cal
Caloria e joule (J)
1 cal = 4,186 J
1 J = 0,2388 cal
1 BTU = 252 cal = 1055 J
CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE
Calor Sensível
Calor sensível
Calor sensível
É a quantidade de calor necessária para alterar a
temperatura de um corpo.
Capacidade Térmica de um Corpo
Vamos idealizar uma experiência
usando uma fonte de potência
constante e igual a 10 cal/s.
Vamos anotar:
• Tempo de aquecimento
• Quantidade de calor fornecida
• Variação de temperatura
Capacidade Térmica de um Corpo
Capacidade Térmica de um Corpo
Analisando, o gráfico ao lado,
observamos que para cada 100 cal
recebidas, a temperatura varia
8ºC. Portanto, essa relação
constante entre a Quantidade de
calor Q e a respectiva Variação de
temperatura T é uma grandeza
característica do corpo em
questão, denominada Capacidade
térmica.
Capacidade Térmica de um Corpo ou
Capacidade Calorífica
Logo, como existe uma relação constante entre a quantidade de calor Q e a
respectiva variação de temperatura ∆𝜃 é uma grandeza característica do
corpo ou em questão.
𝐶 =
𝑄
∆𝜃
Onde:
C – Capacidade Térmica e ∆𝜃 – Variação de Temperatura
Unidade:
• Caloria por grau Celsius (cal/ºC)
• Caloria por kelvin (cal/K)
Capacidade Térmica de um Corpo ou
Capacidade Calorífica
Para o exemplo, a capacidade térmica do corpo será:
𝐶 =
100 𝑐𝑎𝑙
8 º𝐶
∴ C = 12,5 cal/ºC
Significa dizer que serão necessários acrescentar 12,5 calorias ao
corpo para que sua temperatura varie 1ºC.
Conceito Final:
Capacidade Térmica – é a quantidade de calor necessária para
que ocorra a variação de 1ºC ou 1K na temperatura do corpo.
Calor específico
Calor específico
Problemas
Fornecendo a um corpo de massa 1,0 kg uma quantidade de
calor igual a 5,0 kcal, sua temperatura aumenta de 20ºC para
60º, sem, contudo, mudar o estado de agregação. Determina:]
a)Sua capacidade térmica
b)O calor específico da substancia de que é constituído o corpo
Resolução:
Capacidade Térmica: 𝑪 =
𝑸
∆∅
m = 1,0 kg Q = 5,0 kcal T1 = 50ºC  T2 = 60ºC
𝐶 =
5,0 𝐾𝑐𝑎𝑙
60−50
C = 0,5 kcal/ºC
Calor específico: c =
𝑪
𝒎
=
0,5 kcal/ºC
1,0 𝑘𝑔
= 0,5 kcal/ºC
Cálculo da Quantidade de Calor
Sensível (Q)
1º) Da definição da Capacidade Térmica de um Corpo
2º) Da definição de Calor específico
Equação do calor sensível
𝑄 = 𝑚. 𝑐. ∆∅
Onde
Q – quantidade de calor
c – Capacidade Térmica de um corpo
∆∅ - diferença ou variação de temperatura
Problemas
Calcule a quantidade de calor a ser fornecida a
200 g de uma substancia para que ela se aqueça
a 50ºC, sem mudança de estado. Seu calor
específico é 0,80 cal/gº C.
Resolução: Q = m. c. ∆∅
Sendo:
M = 200 g c = 0,80 cal/gºC ∆∅ = 50ºC
Q = 200 . 0,80 . 50  Q = 8.000 cal ou Q = 8,0 kcal
Agregação da matéria
Características das Formas de
Agregação da matéria
Leis das Mudanças de Estado de
Agregação
Leis
• As substancias possuem uma temperatura fixa
de fusão e uma temperatura fixa de
vaporização;
• Para uma mesma substancia a uma dada
pressão, a temperatura de solidificação
coincide com a de fusão, bem como a
temperatura de liquefação coincide com a de
vaporização.
Temperaturas de algumas substâncias
Calor Latente
• È a quantidade de calor necessária para que
uma substancia sofra uma mudança de
esatado físico.
Q = m. L
Onde
Q = quantidade de calor latente
L = calor latente (cal/g) ou (kcal/kg)
Problemas
Determine a quantidade de calor para fundir um bloco de gelo
de massa 500 g que se encontra a OºC. É dado o calor latente de
fusão do gelo 80 cal/g. A pressão é normal.
Resolução:
Q = m . L
Sendo m = 500 g; Lf = 80 cal/g
Q = 500 . 80
Q = 40. 000 cal ou Q = 40 kcal
Princípio Geral das Trocas de Calor
Quando dois ou mais corpos trocam calor entre
si até ser atingido o equilíbrio térmico, é nulo o
somatório das quantidade de calor trocadas.
Q1 = -100 cal
Q2 = +100 cal
Q1 + Q2 = 0
Problemas
Misturamos massa iguais de água fria a 10ºC e de água quente a
90ºC. Qual a temperatura de equilíbrio térmico?
Resolução:
T =
10+90
2
T = 50ºC
Diagrama de fases
• O estado de uma substancia depende dos
valores da sua temperatura e pressão.
• O diagrama de fases representa todas as
situações possíveis para uma substância.
Diagrama de fases
O estado de uma substancia depende dos valores da sua temperatura e
pressão.
O diagrama de fases representa todas as situações possíveis para uma
substância
Diagrama de fases
O ponto está situado na curva de vaporização (ou condensação). Isso significa que a
substância poderá coexistir nas fases líquida e gasosa. Mas, também a substância
pode existir somente na fase líquida ou somente na fase gasosa.
A temperatura de 10ºC e a pressão de 2 atmosferas correspondem ao ponto triplo
(Ponto T). Poderemos então ter a coexistência das fases sólida, líquida e gasosa.
Mas, isso não quer dizer que necessariamente haja as três fases. Poderemos ter
apenas uma das fases ou apenas duas fases.
Sob pressão de 3 atmosferas, a mudança de temperatura de 30ºC oara 50ºC
corresponde à passagem do ponto R para o ponto S da figura b, isto é, corresponde
a uma passagem do estado líquido para o estado de vapor. Portanto, houve uma
vaporização.
Propagação do calor
• Condução
• Convecção
• Irradiação
Condução Térmica
• É a forma de transferência de calor em que a
energia é transferida de partícula para
partícula, através da agitação atômico-
molecular.
• Essa forma de transferência de calor ocorre
nos sólidos
Bons e maus condutores de calor
Bons condutores
Materiais que tem facilidade em transferir os calor. Ex: metais
Maus Condutores
Materiais que tem dificuldade em transferir calor, chamados de
isolantes térmicos.
Ex: lâ de vidro, isopor, etc
Lei de Fourier
Calcula o fluxo de calor que atravessa um material sólido plano, uma parede
ou uma placa, de acordo com a capacidade de conduzir calor do material.
∅ = 𝐾.
𝐴. ∆𝜃
𝐿
Onde:
∅ é o fluxo de calor
K coeficiente de condutibilidade térmica do material
∆𝜃 = Variação de temperatura
L = comprimento da parede
Lei de Fourier
Calcula o fluxo de calor que atravessa um material sólido plano,
uma parede ou uma placa, de acordo com a capacidade de
conduzir calor do material.
Calcule o fluxo de calor que atravessa uma parede de 1,0 m de
comprimento e uma área de 20 𝑐𝑚2
, que tem em uma de suas
extremidades a temperatura de 0ºC e na outra extremidade a
temperatura de 100ºC. O coeficiente de condutibilidade térmica da
parede é de 0,50cal/s.cm.ºC.
DADOS: K = 0,50 cal/s. cm. ºC, L = 1,0 m = 100 cm, A = 20 𝑐𝑚2
∆𝜃 = 100 ºC – 0ºC = 100 ºC
∅ = 𝐾.
𝐴.∆𝜃
𝐿
= ∅ = 0,50.
20 𝑐𝑚2. 100 º𝐶
100
∴ ∅ = 10 cal/s
Convecção
É um processo de propagação de energia
térmica que ocorre apenas nos fluidos, isto é
nos líquidos, gases e vapores.
Correntes de convecção
É o movimento das partículas que acontece por diferença de
densidade entre as diversas partes do fluido, causada pela diferença de
temperatura.
Assim, quando um líquido é aquecido por sua parte inferior, as
partículas do fundo se tornam mais quentes, menos densas e sobem;
as da parte superior, relativamente mais fria e menos densas, descem.
Então, este sobe e desce de partículas formam as correntes de
convecção.
Aplicações da convecção
Aplicações da convecção
Aplicações da convecção
Convecção Forçada
Irradiação Térmica
As ondas eletromagnéticas podem se apresentar
sob diversas formas:
• Luz visível
• Raios X
• Raios ultravioletas
• Raios infravermelhos
• Etc.
Dessas, as ondas eletromagnéticas que apresentam
efeitos térmicos mais acentuados são os raios
infravermelhos.
Irradiação Térmica
É a emissão de raios infravermelhos por um corpo,
verificando-se que quanto maior a temperatura,
maior a intensidade de energia irradiada.
Poder Emissivo (E) de um corpo é a relação entre a
potência emitida e a área da superfície emitente
(A).
𝐸 =
𝑃
𝐴

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Ronaldo Santana
 

Mais procurados (20)

Calor sensivel e calor latente
Calor sensivel e calor latenteCalor sensivel e calor latente
Calor sensivel e calor latente
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Termometria slides
Termometria  slidesTermometria  slides
Termometria slides
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
Física (calorimetria)
Física (calorimetria)Física (calorimetria)
Física (calorimetria)
 
Termologia
TermologiaTermologia
Termologia
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
O que é a Física?
O que é a Física?O que é a Física?
O que é a Física?
 
Termologia - I-Termometria
Termologia - I-TermometriaTermologia - I-Termometria
Termologia - I-Termometria
 
9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico9 ano mudanças de estado físico
9 ano mudanças de estado físico
 
Escalas termométricas
Escalas termométricasEscalas termométricas
Escalas termométricas
 
Física energia
Física   energiaFísica   energia
Física energia
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Leis ponderais
Leis ponderais Leis ponderais
Leis ponderais
 
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
 
9 ano propriedades da matéria
9 ano propriedades da matéria9 ano propriedades da matéria
9 ano propriedades da matéria
 
CALORIMETRIA
CALORIMETRIACALORIMETRIA
CALORIMETRIA
 

Semelhante a Quantidade de calor

Termodinâmica (parte 1)
Termodinâmica (parte 1)Termodinâmica (parte 1)
Termodinâmica (parte 1)
Charlesguidotti
 
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
LviaMartins33
 
Trocas de calor 2
Trocas de calor 2Trocas de calor 2
Trocas de calor 2
ligia melo
 
Fisica 002 calorimetria
Fisica   002 calorimetriaFisica   002 calorimetria
Fisica 002 calorimetria
con_seguir
 
Calorimetria e termodinâmica
Calorimetria e termodinâmicaCalorimetria e termodinâmica
Calorimetria e termodinâmica
Ricardo Bonaldo
 

Semelhante a Quantidade de calor (20)

Calorimetria I
Calorimetria ICalorimetria I
Calorimetria I
 
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
 
Termometria apostila
Termometria apostilaTermometria apostila
Termometria apostila
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Termodinâmica (parte 1)
Termodinâmica (parte 1)Termodinâmica (parte 1)
Termodinâmica (parte 1)
 
Calorimetria Trabalho
Calorimetria TrabalhoCalorimetria Trabalho
Calorimetria Trabalho
 
www.videoaulagratisapoio.com.br - Física - Termologia
www.videoaulagratisapoio.com.br - Física -  Termologiawww.videoaulagratisapoio.com.br - Física -  Termologia
www.videoaulagratisapoio.com.br - Física - Termologia
 
Calorimetria (2017)
Calorimetria (2017)Calorimetria (2017)
Calorimetria (2017)
 
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
_Calorimetria_diagrama de fases_gas ideal_termodinamica.pdf
 
Termodinâmica joanesantana
Termodinâmica joanesantanaTermodinâmica joanesantana
Termodinâmica joanesantana
 
TRANSFERENCIA DE CALOR E CALORIMETRIA.pptx
TRANSFERENCIA DE CALOR E CALORIMETRIA.pptxTRANSFERENCIA DE CALOR E CALORIMETRIA.pptx
TRANSFERENCIA DE CALOR E CALORIMETRIA.pptx
 
02 calorimetria
02 calorimetria02 calorimetria
02 calorimetria
 
Trocas de calor 2
Trocas de calor 2Trocas de calor 2
Trocas de calor 2
 
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Fisica 002 calorimetria
Fisica   002 calorimetriaFisica   002 calorimetria
Fisica 002 calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria e termodinâmica
Calorimetria e termodinâmicaCalorimetria e termodinâmica
Calorimetria e termodinâmica
 
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.pptAula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 

Último

República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

Quantidade de calor

  • 1. DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE CALOR ANO: 2012 CURSO TÉCNICO DE PETRÓLEO E GÁS
  • 4. Calor É a energia TRANSFERIDA de um corpo para outro, exclusivamente devido à diferença de temperatura existente entre os corpos.
  • 5. Corpo quente e corpo frio características Corpo Quente • Cede calor • Perde calor • Libera calor Corpo frio • Recebe calor • Ganha calor • Absorve calor PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA • Estando os corpos isolados da influência de outros corpos, o calor cedido pelo corpo quente é inteiramente absorvido pelo corpo frio. A TROCA DE CALOR NÃO É INFINITA • Decorrido algum tempo, os corpos atingem o equilíbrio térmico, isto é, suas temperaturas se igualam.
  • 6. Quantidade de calor (Q) Para avaliarmos a quantidade de calor cedida entre dois corpos, utilizamos a grandeza denominada quantidade de calor, simbolizada por Q.
  • 7. Unidades de Calor • No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade utilizada para quantidade de calor é a unidade Joules (J) • Por razões históricas, no entanto, usamos até hoje, outra unidade de quantidade de calor, a Caloria (cal).
  • 8. Quilocaloria (kcal) Uma quilocaloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 quilograma de água de 14,5ºC a 15,5ºC, sob pressão norma. Caloria (cal) Uma caloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5ºC a 15,5º, sob pressão normal. Múltiplo da caloria é a quilocaloria. 1 kcal  1000 cal
  • 9. Caloria e joule (J) 1 cal = 4,186 J 1 J = 0,2388 cal 1 BTU = 252 cal = 1055 J
  • 10. CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE
  • 13. Calor sensível É a quantidade de calor necessária para alterar a temperatura de um corpo.
  • 14. Capacidade Térmica de um Corpo Vamos idealizar uma experiência usando uma fonte de potência constante e igual a 10 cal/s. Vamos anotar: • Tempo de aquecimento • Quantidade de calor fornecida • Variação de temperatura
  • 16. Capacidade Térmica de um Corpo Analisando, o gráfico ao lado, observamos que para cada 100 cal recebidas, a temperatura varia 8ºC. Portanto, essa relação constante entre a Quantidade de calor Q e a respectiva Variação de temperatura T é uma grandeza característica do corpo em questão, denominada Capacidade térmica.
  • 17. Capacidade Térmica de um Corpo ou Capacidade Calorífica Logo, como existe uma relação constante entre a quantidade de calor Q e a respectiva variação de temperatura ∆𝜃 é uma grandeza característica do corpo ou em questão. 𝐶 = 𝑄 ∆𝜃 Onde: C – Capacidade Térmica e ∆𝜃 – Variação de Temperatura Unidade: • Caloria por grau Celsius (cal/ºC) • Caloria por kelvin (cal/K)
  • 18. Capacidade Térmica de um Corpo ou Capacidade Calorífica Para o exemplo, a capacidade térmica do corpo será: 𝐶 = 100 𝑐𝑎𝑙 8 º𝐶 ∴ C = 12,5 cal/ºC Significa dizer que serão necessários acrescentar 12,5 calorias ao corpo para que sua temperatura varie 1ºC. Conceito Final: Capacidade Térmica – é a quantidade de calor necessária para que ocorra a variação de 1ºC ou 1K na temperatura do corpo.
  • 21. Problemas Fornecendo a um corpo de massa 1,0 kg uma quantidade de calor igual a 5,0 kcal, sua temperatura aumenta de 20ºC para 60º, sem, contudo, mudar o estado de agregação. Determina:] a)Sua capacidade térmica b)O calor específico da substancia de que é constituído o corpo Resolução: Capacidade Térmica: 𝑪 = 𝑸 ∆∅ m = 1,0 kg Q = 5,0 kcal T1 = 50ºC  T2 = 60ºC 𝐶 = 5,0 𝐾𝑐𝑎𝑙 60−50 C = 0,5 kcal/ºC Calor específico: c = 𝑪 𝒎 = 0,5 kcal/ºC 1,0 𝑘𝑔 = 0,5 kcal/ºC
  • 22. Cálculo da Quantidade de Calor Sensível (Q) 1º) Da definição da Capacidade Térmica de um Corpo 2º) Da definição de Calor específico
  • 23. Equação do calor sensível 𝑄 = 𝑚. 𝑐. ∆∅ Onde Q – quantidade de calor c – Capacidade Térmica de um corpo ∆∅ - diferença ou variação de temperatura
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Problemas Calcule a quantidade de calor a ser fornecida a 200 g de uma substancia para que ela se aqueça a 50ºC, sem mudança de estado. Seu calor específico é 0,80 cal/gº C. Resolução: Q = m. c. ∆∅ Sendo: M = 200 g c = 0,80 cal/gºC ∆∅ = 50ºC Q = 200 . 0,80 . 50  Q = 8.000 cal ou Q = 8,0 kcal
  • 29. Características das Formas de Agregação da matéria
  • 30. Leis das Mudanças de Estado de Agregação
  • 31. Leis • As substancias possuem uma temperatura fixa de fusão e uma temperatura fixa de vaporização; • Para uma mesma substancia a uma dada pressão, a temperatura de solidificação coincide com a de fusão, bem como a temperatura de liquefação coincide com a de vaporização.
  • 32. Temperaturas de algumas substâncias
  • 33.
  • 34. Calor Latente • È a quantidade de calor necessária para que uma substancia sofra uma mudança de esatado físico. Q = m. L Onde Q = quantidade de calor latente L = calor latente (cal/g) ou (kcal/kg)
  • 35. Problemas Determine a quantidade de calor para fundir um bloco de gelo de massa 500 g que se encontra a OºC. É dado o calor latente de fusão do gelo 80 cal/g. A pressão é normal. Resolução: Q = m . L Sendo m = 500 g; Lf = 80 cal/g Q = 500 . 80 Q = 40. 000 cal ou Q = 40 kcal
  • 36. Princípio Geral das Trocas de Calor Quando dois ou mais corpos trocam calor entre si até ser atingido o equilíbrio térmico, é nulo o somatório das quantidade de calor trocadas. Q1 = -100 cal Q2 = +100 cal Q1 + Q2 = 0
  • 37. Problemas Misturamos massa iguais de água fria a 10ºC e de água quente a 90ºC. Qual a temperatura de equilíbrio térmico? Resolução: T = 10+90 2 T = 50ºC
  • 38. Diagrama de fases • O estado de uma substancia depende dos valores da sua temperatura e pressão. • O diagrama de fases representa todas as situações possíveis para uma substância.
  • 39. Diagrama de fases O estado de uma substancia depende dos valores da sua temperatura e pressão. O diagrama de fases representa todas as situações possíveis para uma substância
  • 41.
  • 42. O ponto está situado na curva de vaporização (ou condensação). Isso significa que a substância poderá coexistir nas fases líquida e gasosa. Mas, também a substância pode existir somente na fase líquida ou somente na fase gasosa.
  • 43. A temperatura de 10ºC e a pressão de 2 atmosferas correspondem ao ponto triplo (Ponto T). Poderemos então ter a coexistência das fases sólida, líquida e gasosa. Mas, isso não quer dizer que necessariamente haja as três fases. Poderemos ter apenas uma das fases ou apenas duas fases.
  • 44. Sob pressão de 3 atmosferas, a mudança de temperatura de 30ºC oara 50ºC corresponde à passagem do ponto R para o ponto S da figura b, isto é, corresponde a uma passagem do estado líquido para o estado de vapor. Portanto, houve uma vaporização.
  • 45. Propagação do calor • Condução • Convecção • Irradiação
  • 46. Condução Térmica • É a forma de transferência de calor em que a energia é transferida de partícula para partícula, através da agitação atômico- molecular. • Essa forma de transferência de calor ocorre nos sólidos
  • 47. Bons e maus condutores de calor Bons condutores Materiais que tem facilidade em transferir os calor. Ex: metais Maus Condutores Materiais que tem dificuldade em transferir calor, chamados de isolantes térmicos. Ex: lâ de vidro, isopor, etc
  • 48. Lei de Fourier Calcula o fluxo de calor que atravessa um material sólido plano, uma parede ou uma placa, de acordo com a capacidade de conduzir calor do material. ∅ = 𝐾. 𝐴. ∆𝜃 𝐿 Onde: ∅ é o fluxo de calor K coeficiente de condutibilidade térmica do material ∆𝜃 = Variação de temperatura L = comprimento da parede
  • 49. Lei de Fourier Calcula o fluxo de calor que atravessa um material sólido plano, uma parede ou uma placa, de acordo com a capacidade de conduzir calor do material.
  • 50. Calcule o fluxo de calor que atravessa uma parede de 1,0 m de comprimento e uma área de 20 𝑐𝑚2 , que tem em uma de suas extremidades a temperatura de 0ºC e na outra extremidade a temperatura de 100ºC. O coeficiente de condutibilidade térmica da parede é de 0,50cal/s.cm.ºC. DADOS: K = 0,50 cal/s. cm. ºC, L = 1,0 m = 100 cm, A = 20 𝑐𝑚2 ∆𝜃 = 100 ºC – 0ºC = 100 ºC ∅ = 𝐾. 𝐴.∆𝜃 𝐿 = ∅ = 0,50. 20 𝑐𝑚2. 100 º𝐶 100 ∴ ∅ = 10 cal/s
  • 51. Convecção É um processo de propagação de energia térmica que ocorre apenas nos fluidos, isto é nos líquidos, gases e vapores.
  • 52. Correntes de convecção É o movimento das partículas que acontece por diferença de densidade entre as diversas partes do fluido, causada pela diferença de temperatura. Assim, quando um líquido é aquecido por sua parte inferior, as partículas do fundo se tornam mais quentes, menos densas e sobem; as da parte superior, relativamente mais fria e menos densas, descem. Então, este sobe e desce de partículas formam as correntes de convecção.
  • 56. Irradiação Térmica As ondas eletromagnéticas podem se apresentar sob diversas formas: • Luz visível • Raios X • Raios ultravioletas • Raios infravermelhos • Etc. Dessas, as ondas eletromagnéticas que apresentam efeitos térmicos mais acentuados são os raios infravermelhos.
  • 57. Irradiação Térmica É a emissão de raios infravermelhos por um corpo, verificando-se que quanto maior a temperatura, maior a intensidade de energia irradiada. Poder Emissivo (E) de um corpo é a relação entre a potência emitida e a área da superfície emitente (A). 𝐸 = 𝑃 𝐴